BR102017016983B1 - Trocater de acesso e kit compreendendo um trocater de acesso - Google Patents

Trocater de acesso e kit compreendendo um trocater de acesso Download PDF

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Abstract

a presente invenção refere-se a um trocater de acesso (1) compreendendo: uma cânula (20) dotada de uma porção oca (25) e dotada de duas extremidades (20', 20"), em que uma primeira extremi-dade da cânula (20) é uma extremidade livre (20') e a extremidade oposta é uma extremidade de associação (20") a uma porção de ma-nuseio (40) através de uma válvula de retenção (12) e de uma bainha (10). a porção de manuseio (40) compreende uma haste (31) associável à porção oca da cânula (20) através da extremidade de as-sociação (20'), a cânula (20) compreende ainda um balão inflável (22) e um anel trava (21) dotados de orifícios internos para transpasse da cânula (20), em que o balão inflável (22) é associado ainda à válvula de retenção (12) através de um duto (23) associado à cânula (20). descreve-se ainda um método de utilização de um trocater de acesso (1) e um kit compreendendo um trocater de acesso (1) e um fio guia (45).

Description

[0001] A presente invenção refere-se um trocater de acesso. Mais especificamente, a um trocater que faz uso de um fio guia para posi-cionamento do trocater. A presente invenção refere-se ainda a um método de utilização de um trocater de acesso, a um kit compreendendo um trocater de acesso e ao uso de um fio guia.
Descrição do Estado da Técnica
[0002] Os procedimentos de laparoscopia e de mielomeningocele demandam a operação do feto ainda em estado intrauterino, ou seja, dentro do útero da mãe. Por este motivo, tais processos são realizados com a ajuda de instrumental e aparelhagem adequada para que se obtenha uma visualização da cavidade abdominal sem que haja a necessidade de grandes incisões e, consequentemente, com um menor trauma cirúrgico.
[0003] Para tal, foi então desenvolvido o trocater, instrumento val- vulado que permite a realização de procedimentos cirúrgicos tais como os mencionados anteriormente.
[0004] Os trocaters podem apresentar diâmetros variáveis, de acordo com os diâmetros das pinças a serem utilizadas, sendo compostos basicamente de duas partes: uma porção externa que possui um canal para introdução das pinças com um sistema valvulado que impede o escape do fluido e uma porção interna dotada de elemento cortante para facilitar a introdução do trocater.
[0005] Adicionalmente, para a realização de processos intrauterinos tal como a cirurgia de mielomeningocele, é necessária a utilização de um trocater de acesso dotado de características especiais que facilitem sua colocação e retirada do corpo do paciente, sem que o feto seja afetado.
[006] Para isso, o estado da técnica apresenta diversas propostas que contemplam disposições construtivas aplicadas em trocaters, onde podem ser destacados os seguintes documentos:
[007] O documento US 6.524.283 descreve uma âncora de balão que proporciona a fixação de um instrumento cirúrgico, tal como uma bainha de trocater convencional, no interior de uma abertura formada por uma punção de trocater. Quando usado em uma bainha de troca- ter, a âncora é fixada à superfície exterior lisa da bainha para extensão através da abertura de punção, onde meios adesivos ou mecânicos são fornecidos para fixar o balão ao instrumento. Nenhuma modificação à estrutura do instrumento é necessária.
[008] Já o documento CA 2.845.401 descreve um aparelho de suporte para um trocater que se estende através de uma parede do corpo de um paciente, incluindo ainda um colar inflável que se estende em torno do referido trocater, dito colar podendo ser inflado para um tamanho predeterminado através de uma fonte de fluido localizada sobre o suporte de trocater.
[009] Esta fonte constitui um mecanismo de bomba para fornecer um volume fixo de fluido que permite inflação apenas de determinado tamanho de balão. É mencionado ainda um elemento de encosto configurado para ser posicionado sobre uma superfície exterior da manga de trocater e ajustável longitudinalmente de modo a ser localizado em uma determinada posição.
[0010] O documento CA 2.904.686 descreve uma cânula com um elemento de retenção e um método de fabricação do conjunto de cânula. Em algumas formas de realização, o corpo de cânula pode incluir um ou mais canais de fluido ou ranhuras que se estendem longitudinalmente, geralmente desde a porta de entrada de fluido até a extremidade distal da cânula.
[0011] O canal de fluido pode ser formado na superfície exterior do corpo da cânula e se estender a uma determinada profundidade para dentro do corpo. Assim, o canal de fluido permite a passagem de fluido para o balão de inflação e deflação. De um modo vantajoso, com o canal de fluido embutido no corpo da cânula, o conjunto da manga pode ter um diâmetro exterior relativamente menor.
[0012] Os trocaters existentes no estado da técnica possuem a desvantagem de que seu posicionamento e fixação no corpo do pacientesão trabalhosos e em muitos casos acabam por gerar lesões. Assim,há uma lacuna no estado da técnica referente a um trocater de acesso e consequente metodologia que permita um fácil e correto posicionamento do trocater no corpo do paciente.
Objetivos da Invenção
[0013] Um primeiro objetivo da presente invenção é prover um tro- cater de acesso apto a receber um fio guia e que direcione o trocater até seu ponto de acesso no tecido da pele do paciente.
[0014] Um segundo objetivo da presente invenção é eliminar a utilização de tubos externos no sistema de inflação e deflação.
[0015] Um terceiro objetivo da presente invenção é melhorar o tra- vamento e facilitar o posicionamento do trocater junto ao corpo do paciente.
[0016] Um objetivo adicional da presente invenção consiste em um trocater de acesso apto a ser posicionado na pele de um paciente através da utilização de um fio guia.
[0017] A presente invenção também tem como objetivo a provisão de um método de utilização de um trocater de acesso e de um kit compreendendo um trocater de acesso e um fio guia.
[0018] Um objetivo adicional da presente invenção é a provisão do uso de um fio guia para posicionamento de um trocater de acesso.
Breve Descrição da Invenção
[0019] Os objetivos da presente invenção são alcançados por meio de um trocater de acesso, o trocater de acesso compreendendo: uma cânula dotada de uma porção oca e dotada de duas extremidades, em que uma primeira extremidade da cânula é uma extremidade livre e a extremidade oposta é uma extremidade de associação a uma porção de manuseio através de uma bainha.
[0020] A porção de manuseio compreende uma haste associável à porção oca da cânula através da extremidade de associação, a cânula compreende ainda um balão inflável e um anel trava dotados de orifícios internos para transpasse da cânula, em que o balão inflável é associado ainda à válvula de retenção através de um duto associado à cânula.
[0021] A presente invenção descreve ainda um método de utilização de um trocater de acesso e um kit compreendendo um trocater de acesso.
Descrição Resumida das Figuras
[0022] A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descrita com base em um exemplo de execução representado nos desenhos. As figuras mostram:
[0023] Figura 1 - é a vista em perspectiva do trocater de acesso proposto na presente invenção;
[0024] Figura 2 - é a vista superior do trocater de acesso proposto na presente invenção;
[0025] Figura 3 - é a vista lateral da cânula do trocater de acesso proposto na presente invenção;
[0026] Figura 4 - é a vista lateral da cânula e da bainha que integram o trocater de acesso proposto na presente invenção;
[0027] Figura 5 - é uma representação do trocater de acesso e do fio guia utilizado para posicionar o trocater no tecido epitelial de um paciente;
[0028] Figura 6 - é uma representação em corte do trocater de acesso proposto na presente invenção; e
[0029] Figura 7 - é uma vista superior adicional do trocater de acesso proposto na presente invenção.
Descrição Detalhada das Figuras
[0030] A presente invenção refere-se um trocater de acesso 1 (tro- cater 1). Mais especificamente, a um trocater 1 que faz uso de um fio guia 45 para seu devido posicionamento.
[0031] A referência a um trocater de acesso 1 deve ser entendida como um trocater 1 apto a ser posicionado em uma região do corpo de um paciente por meio de um fio guia 45, tal como será descrito adiante.
[0032] Em referência às figuras 1 a 7, nota-se que o trocater 1 proposto na presente invenção compreende basicamente uma cânula 20 associada a uma porção de manuseio 40.
[0033] A cânula 20 consiste em uma estrutura rígida de geometria preferencialmente cilíndrica e dotada de uma porção oca 25. Mais es-pecificamente, a cânula 20 tem como função/objetivo prover suporte para outros componentes do trocater 1, tal como será descrito adiante. A figura 3 é uma representação da cânula 20 utilizada no trocater 1 da presente invenção.
[0034] Nesta configuração preferencial do trocater 1, nota-se que a cânula 20 compreende duas extremidades 20' e 20", sendo uma primeira extremidade livre 20' e uma segunda extremidade 20"referenciada como extremidade de associação 20''.
[0035] De modo ainda preferencial, a extremidade livre 20' possui geometria de cone seccionado por um plano paralelo à base, tal como ilustrado na figura 1.
[0036] Em outras palavras, o referido formato de cone seccionado da extremidade livre 20' compreende um cone desprovido de ponta, de tal forma que possua uma base circunferencial menor paralela à base circunferencial maior, unidas por uma superfície curva e caracterizando, assim, um cone seccionado.
[0037] Das figuras 1 a 7, nota-se ainda que a extremidade de associação 20" promove a conexão da cânula 20 a uma porção de manuseio 40 do trocater 1.
[0038] Mais especificamente, a porção de manuseio 40 compreende basicamente uma haste 31, uma estrutura dilatadora 30 e uma estrutura circular 32. A porção de manuseio 40 é configurada para que o diâmetro interno do trocater 1 seja compatível com o diâmetro de um fio guia 45, de tal forma que o fio guia 45 possa ser inserido no trocater 1 com o auxílio da referida porção de manuseio 40.
[0039] Assim, e em referência às figuras 5 e 6, deve-se entender por "compatível"a característica do trocater 1 de compreender um fio guia 45 que possa ser transpassado (inserido) através de seu interior, por meio da haste 31 e de um duto de orientação 33, ou seja, o diâmetro do fio guia 45 deve ser ligeiramente menor que o diâmetro do duto de orientação 33, conforme será melhor detalhado posteriormente. Obviamente, entende-se ainda que o fio guia 45 é apto a ser transpas- sado também pela porção oca 25 da cânula 20.
[0040] Em referência à haste 31, esta deve ser entendida como um duto cilíndrico e de diâmetro inferior ao diâmetro da cânula 20. Assim, entende-se que, devido aos diâmetros da cânula 20 e da haste 31, a haste 31 pode ser introduzida na porção oca 25 da cânula 20, conforme representação das figuras 5 e 6.
[0041] Ainda, destaca-se que a configuração cilíndrica da haste 31 deve ser entendida apenas como uma característica preferencial da presente invenção, não devendo ser considerada como uma característica limitativa desta.
[0042] Em relação à estrutura dilatadora 30, esta deve ser enten- dida como a porção de pega do trocater 1, ou seja, uma porção do tro- cater 1 apta a ser manuseada pelo profissional médico que opera o objeto da presente invenção.
[0043] Assim, entende-se que o manuseio da estrutura dilatadora 30 pelo profissional médico permite a introdução e consequente deslocamento da haste 31 no interior da cânula 20.
[0044] Em relação à estrutura circular 32, este elemento tem a função de travar a porção de manuseio 40 ao corpo do trocater 1 quando da associação da estrutura 32 à bainha 10, assim, entende-se que a estrutura circular 32 envolve a bainha 10 quando da introdução da haste 31 na porção oca 25 da cânula 20.
[0045] Em referência às figuras 1 a 7, nota-se que a associação da cânula 20 à porção de manuseio 40 ocorre através da referida bainha 10. Nesse sentido, a bainha 10 deve ser entendida como uma estruturarígida dotada de orifícios que permitam sua associação com a haste 31 da porção de manuseio 40, com uma válvula de retenção 12 e também com a cânula 20. Em uma configuração, a disposição da cânula 20 e da bainha 10 em uma peça única é plenamente aceitável.
[0046] Em referência à válvula de retenção 12, esta é configurada de modo a permitir a insuflação/desinsuflação do balão inflável 22 através do uso de um fluido.
[0047] Dita válvula de retenção 12 é configurada de modo a direcionar o fluxo de fluido, ou seja, a função da válvula 12 é garantir que o sentido de deslocamento do fluido utilizado no posicionamento do tro- cater 1 seja somente no sentido da fonte externa para o trocater 1 quando da insuflação do balão 22, e do balão inflável para o meio externo, quando de sua desinsuflaçao (esvaziamento do balão 22).
[0048] O trocater 1 proposto compreende ainda uma válvula de insuflação de fluido 11, doravante também nomeada apenas de válvula 11, esta compreende uma estrutura acionada seletivamente por um operador, tal como um profissional médico que manuseia o trocater 1 objeto da presente invenção. Dependendo da aplicação do trocater 1, a válvula 11 pode ser utilizada para introduzir um determinado fluido na cânula 20, por exemplo, a válvula 11 pode ser habilitada (utilizada) para inserir e direcionar um determinado gás no útero de um paciente através da cânula 20.
[0049] Em referência preferencial às figuras 1 e 7, observa-se que a cânula 20 que integra o trocater 1 da presente invenção compreende ainda um balão inflável 22 e um anel de trava 21.
[0050] O balão inflável 22 e o anel de trava 21 envolvem toda a circunferência da cânula 20, no entanto, e tal como se observa das figuras 1 e 2, tanto o balão inflável 22 (balão 22) como o anel de trava 21 envolvem apenas parte do comprimento da cânula 20.
[0051] Assim, e tal como se visualiza principalmente a partir das figuras 1 e 2, grande parte do comprimento da cânula 20 não é envolvida pelo balão 22 e anel de trava 21.
[0052] Adicionalmente, observa-se que o balão 22 está disposto próximo à extremidade livre 20' da cânula 20, já o anel de trava 21 é disposto em uma porção intermediária entre o referido balão 22 e a válvula de retenção 12.
[0053] Mais especificamente, o anel de trava 21 compreende uma estrutura com geometria substancialmente circunferencial e plana, possuindo um orifício interno em seu centro, dito orifício de diâmetro compatível ao diâmetro externo da cânula 20, para que assim esta possa ser envolvida pelo anel de trava 21 e consequentemente o anel de trava 21 possa ser devidamente posicionado e fixado na cânula 20, conforme ilustrado nas figuras.
[0054] Em uma configuração alternativa, o anel de trava 21 pode possuir outros formatos, tal como triangular, retangular, hexagonal, trapezoidal, esférico, dentre outros, desde que provenham adequada sustentação e fixação do trocater 1 quando de sua utilização em pro-cedimentoscirúrgicos.
[0055] Assim, salienta-se que a representação da forma do anel de trava 21 tal como exposta nas figuras deve ser entendida como uma representação apenas preferencial da presente invenção.
[0056] Em relação ao balão inflável 22, este preferencialmente compreende um orifício interno em sua porção central permitindo assim o transpasse da cânula 20.
[0057] Adicionalmente, o balão inflável 22 deve preferencialmente ser fabricado em um material expansível, permitindo assim que o referidobalão 22 infle/desinfle através da respectiva introdução/retirada de fluido proveniente da válvula de retenção 12.
[0058] Nesse sentido, e tal como melhor observado a partir das figuras 3 e 6, destaca-se que a associação entre o balão inflável 22 e a válvula de retenção 12 ocorre através de um duto 23 associado à cânula 20. Em uma configuração, dito duto 23 pode ser disposto na porção oca 25 ou ainda na superfície superior da cânula 20. Mais especificamente, qualquer disposição do duto 23 é aceitável, desde que permita a conexão entre a válvula de retenção 12 e o balão inflável 22.
[0059] O duto 23 consiste em um canal de geometria preferencialmentecilíndrica, tal como a cânula 20. Porém, uma configuração preferencial demanda que o duto 23 tenha um diâmetro externo menor que o diâmetro interno da cânula 20. De forma alternativa, o duto 23 é confeccionado com outras geometrias, tal como retangular ou triangular, por exemplo.
[0060] Visando uma correta associação entre o duto 23 e o balão inflável 22, observa-se da figura 3 que a cânula 20 compreende em sua extremidade de associação 20" uma ranhura 24 que permite que o fluido seja conduzido de sua fonte externa de emissão de fluido, passando pela válvula de retenção 12 e chegando até o balão inflável 22, percorrendo assim a área interna do duto 23.
[0061] Em sequência às características que integram o trocater 1 proposto na presente invenção, tem-se que o acoplamento mecânico da bainha 10 à válvula de insuflação 11 se dá por meio de um sistema de encaixe. Similarmente, a bainha 10 é também acoplada por encaixe à válvula 12.
[0062] Uma configuração preferencial inclui utilizar encaixe por interferência, tal como um encaixe por pressão, para acoplar as válvulas de insuflação 11 e de retenção 12 à referida bainha 10.
[0063] Para melhor fixar o acoplamento das válvulas, é aplicada ainda uma camada de uma substância aderente, tal como uma cola. Preferencialmente, é utilizada cola UV Loctite 3311, específica para instrumentos médicos. Todavia, destaca-se que a utilização da referida cola UV deve ser entendida apenas como uma característica preferencial da presente invenção, não devendo ser considerada como uma característica limitativa desta.
[0064] Assim, os encaixes mencionados são realizados de tal forma que permitem um fechamento (selamento) hermético que proporciona uma vedação dos encaixes para que não haja vazamento de fluido do trocater para o meio externo e tampouco entrada de fluidos e outras substâncias provenientes do meio externo para o interior do tro- cater.
[0065] É possível também que este encaixe seja feito através de outros meios como, por exemplo, a disposição de roscas nas partes a serem acopladas, bem como soldagem ou colagem. Porém, é imprescindível que os encaixes proporcionem vedação adequada para impedir a contaminação do fluido em seu interior, bem como o vazamento de fluido para o meio externo.
[0066] Tal como já comentado anteriormente, o fornecimento de fluido se dá de forma contínua quando da abertura da válvula de re- tenção 12, que permite que o fluido flua da fonte externa para o balão 22, percorrendo o duto 23 disposto na cânula 20.
[0067] Esta disposição abordada para o trocater 1 proposto na presente invenção permite que vantagens relacionadas à utilização deste elemento sejam atingidas.
[0068] Mais especificamente, e por possuir a extremidade livre 20' da cânula 20 bem como o duto 23, a haste 31 e o duto de orientação 33, o trocater 1 proposto na presente invenção permite a utilização do fio guia 45 para proporcionar sua correta fixação e posicionamento no corpo do paciente, tal como será melhor descrito adiante. Uma representação apenas preferencial do fio guia 45 é ilustrada na figura 5.
[0069] Nesta configuração da invenção, o fio guia 45 utilizado possui preferencialmente um diâmetro na faixa de 0,70mm a 1,0mm (milímetros) e, mais preferencialmente na faixa de 0,85mm a 1,0 mm. Em relação ao seu comprimento, este preferencialmente situa-se em 450mm, mas obviamente tal valor pode variar de acordo com a utilização desejada para o trocater 1.
[0070] Tais dimensões permitem que o fio guia 45 seja devidamente utilizado para prover o correto posicionamento do trocater 1, permitindo assim que o fio guia 45 seja transpassado através do interior da cânula 20, da haste 31 e de seu duto de orientação 33.
[0071] Nesse sentido, destaca-se que o diâmetro do duto de orientação 33 situa-se preferencialmente na faixa de 1,0mm a 2,0 mm e mais preferencialmente na faixa de 1,0 mm a 1,5 mm. Tal como já comentado anteriormente, entende-se que o diâmetro do duto de orientação 33 deve ser ligeiramente superior ao diâmetro do fio guia 45, permitindo assim que o fio guia possa percorrer o interior do duto 33. Em linhas gerais, destaca-se que o diâmetro do duto de orientação 33 é no máximo o dobro do diâmetro do fio guia 45.
[0072] Em relação ao diâmetro da cânula 20, este deve obviamen- te ser superior ao diâmetro do fio guia 45 e do duto de orientação 33. Desta maneira, durante o transpasse do fio guia 45 pelo trocater 1, uma espécie de "funil"será configurada entre a cânula 20 e o duto de orientação 33, garantindo assim que o fio guia 45 seja direcionado ao interior do duto 33 e que consequentemente o trocater 1 possa ser devidamente posicionado ao paciente, conforme será descrito em detalhes adiante. Em linhas gerais, propõe-se que o diâmetro da cânula 20 é no máximo sete vezes maior que o diâmetro do duto de orientação 33.
[0073] Ainda em relação ao fio guia 45, este é confeccionado em material maleável, preferencialmente metálico, tal como Nitinol. Ainda, sua fabricação em plástico, silicone, polímeros em geral ou qualquer outro material maleável que não seja prejudicial a um paciente e que atinja os mesmos efeitos técnico-funcionais do fio guia 45 proposto é perfeitamente aceitável.
[0074] Em adição ao trocater de acesso 1 anteriormente descrito, a presente invenção aborda também um método de utilização de um trocater de acesso 1. Em referência às figuras 1 a 7, o referido método compreende a etapa de associar uma primeira extremidade de um fio guia 45 a um ponto de acesso 50 na pele do paciente.
[0075] Nesse sentido, destaca-se que o ponto de acesso 50 deve ser entendido como o local (ponto) da pele (também referenciado como tecido epitelial) do paciente em que o trocater 1 deve ser posicionado.
[0076] Para localização e obtenção do ponto de acesso 50, um elemento de auxílio poderia ser utilizado, tal como uma agulha de calibre 18G, este procedimento sendo realizado preferencialmente, mas não exclusivamente, com o auxílio de uma visão ultrassonográfica.
[0077] Estabelecido o ponto de acesso 50, uma primeira extremidade do fio guia 45 é associada ao referido ponto de acesso 50 en- quanto que uma segunda extremidade do fio guia 45 deve ser introduzida na extremidade livre 20' do trocater 1, tal como melhor visualizado a partir da figura 5.
[0078] Assim, mantém-se a associação da primeira extremidade do fio guia 45 ao ponto de acesso 50 e a segunda extremidade do fio 45 é introduzida no trocater através de sua extremidade livre 20'.
[0079] Posteriormente, o método proposto na presente invenção compreende ainda a etapa de diretamente associar o anel de trava 21 do trocater 1 ao tecido epitelial do paciente através do transpasse do fio guia 45 pela porção oca 25 da cânula e também pela haste 31 e seu duto de orientação 33.
[0080] Assim, o fio guia 45 deve ser introduzido na extremidade livre 20' do trocater 1 e posteriormente transpassado pela porção oca 25 da cânula 20.
[0081] Paralelamente, deve-se associar o anel de trava 21 do tro- cater 1 ao tecido epitelial do paciente. Nesse caso, deve-se posicionar o anel de trava 21 na pele do paciente, mas sem que o referido anel de trava ultrapasse os limites da pele e seja introduzido no corpo do paciente.
[0082] Assim, e através da primeira extremidade do fio guia 45 que encontra-se associada ao ponto de acesso 50, o profissional médico poderá corretamente posicionar o trocater 1 na pele de paciente. Neste sentido, o fio guia 45 tem a função de orientar o profissional médico para o correto posicionamento do trocater 1 e consequentemente utilizar o anel de trava 21 para ancorar o trocater 1 na pele do paciente (mas sem ultrapassá-la). Destaca-se que as etapas descritas acima devem ser preferencialmente realizadas com o balão 22 em estado desinflado (vazio).
[0083] Posteriormente, deve-se insuflar o balão inflável 22 com um fluido, evitando que o correto posicionamento do trocater seja afetado, ou seja, evitando que o contato do anel de trava 21 com a pele do paciente seja afetado.
[0084] De modo mais específico, e para que o anel de trava 21 seja corretamente associado à pele do paciente, deve-se transpassar a segunda extremidade do fio guia 45 através da cânula 20, da haste 31 e do duto de orientação 33 do trocater 1.
[0085] Assim, destaca-se que a etapa de transpassar o fio guia 45 através da haste 31 ocorre através do duto de orientação 33 disposto internamente à haste 31, tal como melhor visualizado a partir da figura 5. Desta maneira, o fio guia 45 será totalmente transpassado no interior do trocater 1, permitindo assim que sua segunda extremidade seja visualizada pelo profissional médico ao sair pela estrutura dilatadora 30.
[0086] Adicionalmente, e com o balão 22 já insuflado, deve-se de- sassociar a primeira extremidade do fio guia 45 do ponto de acesso 50 e consequentemente retirá-lo do trocater 1 através da porção de manuseio 40, e mais especificamente através da estrutura dilatadora 30. Basicamente deve-se puxar o fio guia 45 e consequentemente retirá-lo do interior do trocater 1.
[0087] Realizada tais etapas, e utilizando o fio guia 45 como orientador conforme descrito anteriormente, o trocater 1 estará devidamente posicionado no corpo do paciente. Assim, pode-se remover a porção de manuseio 40 do trocater 1 e consequente manter a cânula 20 associada ao corpo do paciente.
[0088] Desta maneira, o trocater 1 estará apto a receber, através da porção oca da cânula 20, os instrumentos necessários para a realização dos procedimentos desejados.
[0089] Em harmonia com a descrição anteriormente realizada, o fio guia 45 utilizado possui preferencialmente um diâmetro na faixa de 0,70mm a 1,0mm (milímetros) e, mais preferencialmente na faixa de 0,85mm a 1,0 mm. Em relação ao seu comprimento, este preferencialmente situa-se em 450mm, mas obviamente tal valor pode variar de acordo com a utilização desejada para o trocater 1.
[0090] Tais dimensões permitem que o fio guia 45 seja devidamente utilizado para prover o correto posicionamento do trocater 1, permitindo assim que o fio guia 45 seja transpassado através do interior da cânula 20, da haste 31 e de seu duto de orientação 33.
[0091] Nesse sentido, destaca-se que o diâmetro do duto de orientação 33 situa-se preferencialmente na faixa de 1,0mm a 2,0mm e mais preferencialmente na faixa de 1,0 mm a 1,5 mm. Tal como já comentado anteriormente, entende-se que o diâmetro do duto de orientação 33 deve ser ligeiramente superior ao diâmetro do fio guia 45, permitindo assim que o fio guia possa percorrer o interior do duto 33. Em linhas gerais, destaca-se que o diâmetro do duto de orientação 33 é no máximo o dobro do diâmetro do fio guia 45.
[0092] Em relação ao diâmetro da cânula 20, este deve obviamente ser superior ao diâmetro do fio guia 45 e do duto de orientação 33. Desta maneira, durante o transpasse do fio guia 45 pelo trocater 1, uma espécie de "funil"será configurada entre a cânula 20 e o duto de orientação 33, garantindo assim que o fio guia 45 seja direcionado ao interior do duto 33 e que consequentemente o trocater 1 possa ser devidamente posicionado, conforme a metodologia previamente descrita. Em linhas gerais, propõe-se que o diâmetro da cânula 20 é no máximo sete vezes maior que o diâmetro do duto de orientação 33.
[0093] Ainda em relação ao fio guia 45, este é confeccionado em material maleável, preferencialmente metálico, tal como Nitinol. Ainda, sua fabricação em plástico, silicone, polímeros em geral ou qualquer outro material maleável que não seja prejudicial a um paciente e que atinja os mesmos efeitos técnico-funcionais do fio guia 45 proposto é plenamente aceitável.
[0094] Assim, e através da utilização do fio guia 45, pode-se corretamente associar o trocater 1 ao corpo do paciente, permitindo que o trocater 1 seja corretamente utilizado para realização dos procedimentos desejados.
[0095] Em harmonia com o trocater 1 e metodologia anteriormente descritas, a presente invenção aborda ainda o uso de um fio guia 45 para trocater de acesso, o fio guia 45 compreendendo uma primeira extremidade oposta a uma segunda extremidade.
[0096] Em referência à figura 5, tem-se que a primeira extremidade do fio guia 45 é associada a um ponto de acesso 50 de um tecido epitelial de um paciente, já a segunda extremidade é introduzida em uma extremidade livre do trocater 1.
[0097] Adicionalmente, o fio guia 45 proposto transpassa uma cânula 20 e um duto de orientação 33 do trocater, em que o fio guia 45 é configurado como uma haste maleável, preferencialmente metálica (Nitinol) e compreende um diâmetro preferencial na faixa de 0,70mm a 1,0mm e mais preferencialmente um diâmetro na faixa de 0,85mm a 1,0 mm.
[0098] O uso do fio guia 45 proposto permite o correto posicionamento do trocater 1 no tecido epitelial do paciente, uma vez que sua primeira extremidade associada ao ponto de acesso 50 garante o correto posicionamento do trocater 1, permitindo ainda que sua segunda extremidade seja transpassada pelo interior do trocater e visualizada pelo profissional médico na estrutura dilatadora 32.
[0099] Ainda, e através do uso proposto, o fio guia 45 é apto a ser totalmente retirado do trocater 1, através da remoção de sua primeira extremidade do ponto de acesso 50 e permitindo assim que a primeira extremidade do fio guia 45 seja puxada pelo profissional médico pelo interior do trocater 1.
[00100] Por fim, a presente invenção refere-se ainda a um kit com- preendendo um trocater de acesso 1 e um fio guia 45 tendo o uso tal como descrito anteriormente, permitindo assim que o profissional médico tenha em mãos todos os elementos necessários para o correto posicionamento e utilização do trocater 1.
[00101] A partir dos ensinamentos da presente invenção, aborda-se assim um trocater de acesso 1 e sua devida metodologia para o correto posicionamento do trocater 1 na pele de um paciente, em que um fio guia 45 é utilizado como orientador para o posicionamento do troca- ter 1.
[00102] Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims (12)

1. Trocater de acesso (1) compreendendo uma cânula (20) dotada de uma porção oca (25) e dotada de duas extremidades (20', 20"), em que uma primeira extremidade da cânula (20) é uma extremidade livre (20') e a extremidade oposta é uma extremidade de associação (20") conectável a uma porção de manuseio (40) através de uma bainha (10), em que a porção de manuseio (40) compreende uma haste (31) associável à porção oca da cânula (20) através da extremidade de associação (20'), e a cânula (20) compreende ainda um balão inflável (22) e um anel de trava (21) dotados de orifícios internos para transpasse da cânula (20), em que o balão inflável (22) é associado ainda a uma válvula de retenção (12) através de um duto (23) associado à cânula (20); caracterizado pelo fato de compreender ainda um fio guia (45) que transpassa a cânula (20) e a porção de manuseio (40) através da porção oca (25) e da haste (31), respectivamente; e em que a haste (31) compreende ainda um duto de orientação (33), em que o duto de orientação (33) é configurado para permitir que o fio guia (45) seja transpassado em seu interior.
2. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fio guia (45) é configurado como uma haste maleável que conduz e direciona o trocater (1) até sua associação a um ponto de acesso (50) do tecido epitelial do paciente.
3. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o balão inflável (22) é disposto próximo à extremidade livre (20') da cânula (20) e o anel de trava (21) é disposto entre o balão inflável (22) e a válvula de retenção (12).
4. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a porção de manuseio (40) compreende ainda uma estrutura dilatadora (30) e uma estrutura circular (32), em que quando da introdução da haste (31) na porção oca (25) da cânula (20), a estrutura circular (32) envolve a bainha (10).
5. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o duto (23) é associado à válvula de retenção (12) através de uma ranhura (24), dita ranhura (24) disposta na extremidade de associação (20") da cânula (20).
6. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o trocater (1) é apto a ser associado a um ponto de acesso (50) através de uma primeira extremidade do fio guia (45), de modo que uma segunda extremidade do fio guia (45) é apta a transpassar a cânula (20) e a haste (31).
7. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a porção de manuseio (40) é removível em relação à cânula (20).
8. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a porção de manuseio (40) compreende um diâmetro interno compatível com o diâmetro do fio guia (45).
9. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o diâmetro do fio guia (45) situa-se preferencialmente na faixa de 0,70mm a 1,0 mm e mais preferencialmente ainda na faixa de 0,85mm a 1,0 mm.
10. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o duto de orientação (33) compreende um diâmetro preferencial na faixa de 1,0mm a 2,0mm e mais preferencialmente na faixa de 1,0 mm a 1,5 mm.
11. Trocater (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o diâmetro do duto de orientação (33) é no máximo o dobro do diâmetro do fio guia (45) e o diâmetro da cânula (20) é no máximo sete vezes maior que o diâmetro do duto de orientação (33).
12. Kit compreendendo um trocater de acesso (1) e um fio guia (45), em que o kit é caracterizado pelo fato de compreender um trocater de acesso (1) como definido na reivindicação 1 e um fio guia (45).
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