BR102016025227B1 - Máquina de desprendimento e tear de tecelagem que compreende uma tal máquina de desprendimento - Google Patents

Máquina de desprendimento e tear de tecelagem que compreende uma tal máquina de desprendimento Download PDF

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Abstract

MÁQUINA DE DESPRENDIMENTO E TEAR DE TECELAGEM QUE COMPREENDE UMA TAL MÁQUINA DE DESPRENDIMENTO Esta máquina de desprendimento (2) compreende um sistema de lubrificação que compreende um circuito de lubrificante (C2) e uma bomba (72) para fazer circular o lubrificante, que compreende um corpo de bomba (74) dotado de um canal de sucção (78) conectado a um conduto primário (178) do circuito de lubrificante, e com um canal de descarga de lubrificante (80) que está conectado a um conduto secundário (138) do circuito de lubrificante feito na estrutura (6). O canal de sucção (78) está face a face e se abre para o conduto primário (178) que é feito na estrutura, e o canal de descarga (80) está face a face e se abre para o conduto secundário (138).

Description

[0001] A presente invenção é relativa a uma máquina de desprendimento (shedding machine) para um tear de tecelagem (weaving loom), por exemplo, de came rotativo ou de tipo mecanismo de maquineta (dobby), bem como um tear de tecelagem que compreende uma tal máquina de desprendimento.
[0002] No campo da tecelagem, a utilização de máquinas de desprendimento é conhecida, as quais têm um grupo de alavancas de saída montadas de modo rotativo em torno de um eixo comum. Cada alavanca de saída está ligada a um quadro de liços (heddle) do tear de tecelagem por meio de um conjunto de alavancas e bielas, atualmente designado como um "sistema de desenhar". As oscilações alternadas de cada alavanca de saída em torno de um eixo geométrico longitudinal do eixo comum acionam um movimento de oscilações verticais do quadro de liços ao qual a alavanca de saída relevante está ligada. Estas oscilações conferem assim um movimento aos fios da teia de um tecido a ser feito, de modo que um padrão do tecido é definido de acordo com as oscilações dos quadros de liços e a posição relativa do fio suportado pelo liço de um quadro.
[0003] A transmissão do torque do motor do tear de tecelagem para os diferentes eixos da máquina e para as alavancas de saída, força as partes de metal em atrito e provoca perdas de calor significativas da máquina.
[0004] Levando em consideração as velocidades de operação cada vez mais elevados destas máquinas, a utilização de mancais de agulhas é conhecida a partir da EP-A-0 140 800 entre as alavancas de saída e o eixo comum, bem como pilares axiais, entre duas alavancas adjacentes. A lubrificação ativa destes elementos mecânicos, bem como o seu resfriamento, desempenham um papel determinante para manter operação correta da máquina ao longo do tempo. A lubrificação reduz o atrito dos membros mecânicos móveis, remove o calor gerado pelo atrito e captura as partículas de metal, bem como detritos possíveis, das zonas de contato geradas na máquina. A lubrificação diminui ainda mais o ruído de operação e protege o trajeto contra oxidação e corrosão.
[0005] O eixo comum que apoia as alavancas de saída é uma área crítica que deveria ser, em particular, dotada de lubrificantes ao iniciar e durante a operação da máquina. Certas máquinas conhecidas incluem sistemas de lubrificação, que incluem bombas hidráulicas e tubos para transportar o líquido lubrificante para o eixo. Esta solução tem, no entanto, o inconveniente de aplicar componentes adicionados sobre a estruturada máquina, notadamente tubos, cujo posicionamento nem sempre é garantido. Os tubos, que são flexíveis, estão sujeitos a vazamentos e problemas de montagem. A montagem do equipamento é ainda relativamente complicada devido às conexões de tubos a serem feitas.
[0006] Certas máquinas, tais como mecanismos com cames são alojados em um espaço reduzido sob o tear de tecelagem, o que interfere com as operações de manutenção, especialmente quando a máquina é abundantemente dotada de tubos flexíveis. Finalmente, a máquina não tem capacidade de adaptação quando a máquina deve ser configurada para um dado tear de tecelagem.
[0007] A IT-B-1251843 descreve uma maquineta rotativa que inclui uma bomba para trazer óleo de lubrificação contido no fundo de uma estrutura da maquineta. A bomba compreende uma guia curva fixa, com uma pluralidade de câmaras para capturar óleo para suprir com óleo um eixo de acionamento da máquina através de um orifício que atravessa uma primeira placa da estrutura sobre a qual o elemento fixo está montado. O óleo é trazido e colocado em movimento no interior da guia fixa por uma roda lisa que gira na proximidade. O circuito inclui um conduto de filtragem diretamente conectado a um orifício de descarga do corpo da bomba, bem como um conduto de distribuição de lubrificante feito em um eixo da maquineta e diretamente conectado a um orifício de sucção do corpo da bomba. O conduto de filtragem e o conduto de distribuição estão posicionados entre a primeira placa e uma segunda placa da estrutura da máquina. Esta maquineta tem a desvantagem que a roda lisa embebe em óleo a partir do fundo da estrutura, e assim ocupa espaço significativo. Além disso, o eixo das alavancas não é lubrificado. Além disso, a manutenção do filtro requer desmontagem de toda a máquina, na medida em que este último está montado entre duas placas da estrutura.
[0008] Consequentemente, a invenção tem por objetivo encontrar uma solução para os inconvenientes da técnica precedente mencionados aqui anteriormente, propondo uma nova máquina de desprendimento que é particularmente confiável, compacta e de fácil manutenção.
[0009] O objetivo da invenção é uma máquina de desprendimento, para um tear de tecelagem, a máquina de desprendimento compreendendo alavancas de saída oscilantes, que são montadas de modo a serem rotativamente móveis em torno de um eixo comum que pertence à máquina e que é montado em uma estrutura da máquina, a máquina de desprendimento compreendendo um sistema de lubrificação, que compreende um circuito de lubrificante, uma bomba para fazer circular o lubrificante dentro do circuito de lubrificante, esta bomba compreendendo um corpo de bomba e, pelo menos, um membro de bombeamento móvel no corpo da bomba, o corpo de bomba sendo dotado de um canal para sugar lubrificante, e um canal para descarregar lubrificante, o qual está conectado a um conduto secundário do circuito de lubrificante, o conduto secundário sendo feito na estrutura. O sistema de lubrificação, também compreende um elemento para distribuir o lubrificante para, pelo menos, um membro da máquina a ser lubrificado, o membro de distribuição sendo conectado ao conduto secundário do circuito de lubrificante. De acordo com a invenção, o canal para sugar lubrificante é conectado a um conduto primário do circuito de lubrificante, o conduto primário sendo feito na estrutura. De acordo com a invenção, o canal de sucção está face a face e se abre sobre o conduto primário e o canal de descarga está face a face e se abre para o conduto secundário.
[0010] Por meio da invenção, o corpo da bomba está diretamente conectado ao circuito de lubrificante através da estrutura, o que evita a implementação de tubos flexíveis, limita os riscos de vazamentos, facilita a manutenção e a fabricação da máquina. Além disso, na ausência de tais tubos flexíveis, a compacidade da máquina é melhorada.
[0011] De acordo com outras características vantajosas da invenção, consideradas individualmente ou como uma combinação: - o membro de distribuição é formado pelo eixo comum, que compreende um conduto de distribuição, que é feito no interior do eixo comum enquanto sendo delimitado por uma parede tubular do eixo comum sobre o qual são montadas as alavancas oscilantes, e orifícios de distribuição que atravessam a parede tubular de modo a ter o conduto de distribuição se comunicando com o exterior do eixo comum; - a estrutura compreende uma primeira placa em que o eixo comum é suportado, o circuito de lubrificante que compreende um conduto de suprimento, que é feito na primeira placa, o conduto de suprimento sendo suprido com um lubrificante, através do conduto secundário, o circuito de lubrificante compreendendo um orifício fornecido pelo conduto de suprimento e colocado face a face com um conduto para suprir o eixo comum, que supre o conduto de distribuição de lubrificante; - a estrutura compreende uma segunda placa em que o eixo comum é suportado, o sistema de lubrificação, compreendendo uma sonda para detectar a presença de lubrificante no circuito de lubrificante, a sonda de detecção sendo montada sobre a segunda placa, o circuito de lubrificante compreendendo um conduto de sonda, que é feito no interior da segunda placa e fluidicamente conectado à sonda de detecção, o conduto de sonda compreendendo um orifício capaz de ser colocado face a face com um conduto de saída do eixo comum suprido pelo conduto de distribuição de lubrificante e que supre o lubrificante para o conduto de sonda; - o eixo comum é montado de modo a ser móvel em relação à estrutura entre uma posição de tecelagem, na qual o conduto de saída e o conduto de sonda são voltados um para o outro, em contato e fluidicamente conectados, e uma posição de nivelamento, em que o conduto de saída e o conduto de sonda são movidos para longe um do outro; - a máquina compreende ainda um sistema para filtrar o lubrificante do circuito de lubrificante, o sistema de filtragem compreendendo um membro de filtragem de montante, que filtra o lubrificante do circuito de lubrificante antes de sua passagem para dentro do canal de sucção, e/ou um membro de filtragem de jusante que filtra o lubrificante do circuito de lubrificante após sua passagem para o canal de descarga; - a máquina compreende um eixo de entrada que aciona as alavancas oscilantes em movimento e a bomba em operação para ter o lubrificante circulando no circuito de lubrificante e através da bomba entre o conduto primário e o conduto secundário; - o eixo de entrada cruza para a direita através do corpo da bomba; - a bomba compreende meios de inversão que podem ser fixados ao corpo da bomba de acordo com duas orientações distintas, incluindo uma primeira orientação em que a bomba aciona o lubrificante a partir do canal de sucção, tão longe quanto o canal de descarga quando o eixo de entrada está girando em uma primeira direção de rotação, e uma segunda orientação em que a bomba aciona o lubrificante a partir do canal de sucção, tão longe quanto o canal de descarga, quando o eixo de entrada está girando em uma segunda direção de rotação oposta à primeira direção de rotação; - a bomba é do tipo trocóide e compreende membros de bombeamento complementares que acionam o lubrificante através da bomba; - os meios de inversão compreendem uma tampa adicionada sobre o corpo da bomba, os membros de bomba complementares incluindo um rotor interno e um rotor externo, o rotor externo sendo montado de modo rotativo na tampa, e o rotor interno montado de modo a ser preso ao eixo da máquina, a tampa sendo projetada de modo a ser montada sobre o corpo de bomba de acordo com pelo menos duas orientações distintas em torno do rotor interno, definindo duas posições distintas do rotor externo em relação ao rotor interno, em que o rotor externo está fora de eixo em relação ao rotor interno; - o circuito de lubrificante compreende um primeiro conjunto contínuo de condutos que são feitos na estrutura para transportar o lubrificante a partir do canal de descarga, tão longe quanto um conduto de suprimento de lubrificante do membro de distribuição; - o circuito de lubrificante compreende um segundo conjunto contínuo de condutos que são feitos na estrutura para transportar o lubrificante a partir de um sistema para filtrar o lubrificante que circula no circuito de lubrificante, tão longe quanto o canal de sucção; e - o canal de sucção e o conduto primário coincidem, o canal de descarga e o conduto secundário coincidem, o corpo de bomba sendo em uma só peça com a estrutura.
[0012] O objetivo da invenção é também um tear de tecelagem que compreende uma máquina de desprendimento, tal como definida aqui antes, que forma uma maquineta rotativa ou um mecanismo de came.
[0013] A invenção será melhor compreendida após a leitura da descrição que segue, fornecida apenas como exemplo não limitativo e não exaustivo, e feita com referência aos desenhos nos quais:
[0014] As Figs. 1 e 2 são vistas em perspectiva, cortadas de acordo com várias linhas de corte e de acordo com dois ângulos diferentes, de uma máquina de desprendimento de acordo com a invenção;
[0015] A Fig. 3 é uma vista de cima da máquina das Figs. 1 e 2, em que os planos de corte das Figs. 1 e 2 estão ilustrados pela linha I-I;
[0016] A Fig. 4 é um corte ao longo da linha de corte IV-IV da Fig. 3;
[0017] A Fig. 5 é uma vista detalhada em uma escala maior do quadro V da Fig. 4;
[0018] A Fig. 6 é uma seção ao longo da linha VI-VI da Fig. 3;
[0019] A Fig. 7 é uma vista em perspectiva parcial de uma placa pertencente à máquina das Figs. 1 a 6;
[0020] As Figs. 8 e 9 são seções ao longo da linha VIII-VIII da Fig. 3, sendo a máquina ilustrada de acordo com as duas configurações diferentes; e
[0021] A Fig. 10 é uma vista explodida de uma bomba pertencente à máquina das Figs. 1 a 9 e de uma parte da estrutura desta máquina.
[0022] A máquina de desprendimento 2 das Figs. 1 e 2 é fornecida de modo a ser integrada em um tear de tecelagem e é do tipo de mecanismo de came. O aparelho 2 compreende um eixo de entrada 4 que define um eixo geométrico X4, projetado para ser acionado em rotação em torno do eixo geométrico X4 por meios de acionamento de um tear de tecelagem, não mostrado. O eixo de entrada 4 é suportado por uma estrutura 6 da máquina 2. Esta última também compreende um eixo de acionamento 8, o qual só é visível na Fig. 3. O eixo 8 também é suportado pela estrutura 6 e é acionado em rotação em torno do seu próprio eixo geométrico X8 e relativamente à estrutura 6, por meio do eixo de entrada 4. Os eixos 4 e 8 são perpendiculares um ao outro, o eixo 4, compreendendo uma roda de acionamento 10, do tipo de pinhão cônico engrenando uma roda receptora 11, do tipo roda dentada cônica, do eixo 8.
[0023] O aparelho 2 também compreende um eixo 12, cujo eixo geométrico específico X12 é paralelo ao eixo geométrico X8.
[0024] Por conveniência, a presente descrição é orientada de acordo com a Fig. 4, os termos de «alto» e «superior» designando uma direção axial orientada para cima da Fig. 4, os termos «baixo» e «inferior» designando uma direção oposta.
[0025] A estrutura 6 forma um suporte inferior com uma forma de tanque e compreende, neste caso, um fundo 14 e uma parede periférica 56 que se salienta para cima a partir do contorno do fundo 14. O aparelho 2 também compreende uma cobertura, não mostrada, que é montada de modo removível sobre a parede periférica 56 da estrutura 6 de modo a fechar esta última a partir do topo. Deste modo, os eixos 4, 8 e 12 são incluídos entre o fundo 14 e a tampa não mostrada, que define um espaço interior da máquina 2. Lubrificante, do tipo óleo, é posto em movimento dentro desse espaço interior, por um sistema de lubrificação da máquina 2 descrito a seguir. A estrutura 6 recebe, assim, uma certa quantidade de lubrificante que enche pelo menos uma fração do espaço interior da máquina 2.
[0026] A máquina 2 também compreende alavancas oscilantes 16, também chamadas «alavancas de saída» que são montadas de modo rotativo no eixo 12, de forma independente uma da outra, em torno do eixo geométrico X12. Assim, o eixo 12 forma um eixo que suporta as alavancas 16, comum a estas alavancas 16. Para simplificar os desenhos, uma única alavanca 16 está ilustrada, as outras tendo sido omitidas. A máquina 2 compreende, por exemplo, oito alavancas 16 montadas sobre o eixo 12 e dispostas lado a lado ao longo deste último. Na prática, o número de alavancas 16 montadas sobre o eixo 12 pode ser adaptado dependendo do tipo de tear de tecelagem ao qual a máquina 2 é integrada, e quanto ao padrão do tecido a ser tecido neste tear. As alavancas 16 se estendem, cada uma, em um plano ortogonal ao eixo geométrico X12 e estão separadas por pilares axiais 18, com elementos de rolamento. Cada um dos pilares 18 é interposto entre duas alavancas, exceto para dois deles que fazem fronteira com ambas as alavancas laterais 16 do grupo de alavancas 16. Além disso, cada alavanca 16 compreende uma extensão 24 que atravessa a cobertura não mostrada e se estende para fora da máquina 2. As extensões 24 estão conectadas a elementos mecânicos do sistema de desenho, não representado, para formar o galpão no tear.
[0027] O eixo 8, quanto a ele, é equipado com uma pluralidade de cames 20, visível na fig. 3, para acionar as alavancas 16 para oscilação em torno do eixo geométrico X12, por meio de rolos 22 montados de modo rotativo sobre as alavancas 16. Na prática, cada alavanca 16 inclui dois rolos 22, que são, cada um, rotativos em torno de um eixo geométrico X22 e com relação à alavanca relevante 16. Os eixos geométricos X22 são paralelos entre si e paralelos ao eixo geométrico X12. O eixo rotativo 4 aciona, portanto, em movimento, as alavancas 16.
[0028] A estrutura 6 compreende uma primeira placa 26 e uma segunda placa 28 através da qual o eixo comum 12 é suportado na estrutura 6. As placas 26 e 28 se salientam da parte inferior 14 da estrutura 6 e se afastam uma da outra em respectivos planos P26 e P28 paralelos entre si e perpendiculares ao eixo geométrico X12, como ilustrado na Fig. 3. Preferivelmente, as placas 26 e 28 são montadas no fundo 14 por meio de parafusos. Alternativamente, pelo menos uma das placas 26 e 28, ou mesmo ambas, são feitas com o fundo 14 no mesmo material.
[0029] Uma primeira porção 30 do eixo 12 se estende desde a primeira placa 26 tão longe quanto a segunda placa 28 e uma segunda porção 32 do eixo 12 visível na Fig. 3 se estende a partir da segunda placa 28, em uma direção oposta à primeira placa 26.
[0030] Uma primeira extremidade 34 do eixo 12 é recebida apoiando contra a placa 26, a primeira porção 30 do eixo 12, começando a partir desta primeira extremidade 34. A placa 26 compreende um recesso 38 para receber o eixo 12, visível nas Figs. 4, 6 e 7, dentro do qual o eixo 12 é suportado por meio de sua primeira extremidade 34. O recesso 38 tem uma forma de U, e compreende um fundo 40 e duas bordas paralelas 42 que se estendem a partir do fundo 40. As bordas 42 são posicionadas uma em relação à outra a uma distância que é maior do que e é próxima do diâmetro da seção do eixo 12 definida na extremidade 34 deste último. O fundo 40 quanto a si, tem uma forma circular cujos bordos 42 se prolongam para se ajustar à periferia da extremidade 34. O recesso 38 se estende para o plano P26 e define um eixo geométrico mediano equidistante X38 a partir das bordas 42 e paralelo a este último, que é obliquamente orientado em relação a um plano definido pelo fundo 14. O recesso 38 é aberto em uma direção paralela ao eixo geométrico mediano X38, dirigido para cima e oposto ao fundo 40. Deste modo, o eixo 12 pode deslizar no recesso 38 desde uma posição baixa, uma assim chamada "posição de tecelagem", em que se apoia contra o fundo 40, até uma posição elevada, uma assim chamada posição de "nivelamento" em que ele é afastado do fundo 40 e do eixo 8, e se apoia contra uma das bordas 42.
[0031] Uma seção intermediária 36 do eixo 12 se apoia sobre a placa 28. Esta seção intermédia 36 está localizada entre a primeira porção 30 e a segunda porção 32. De modo semelhante à placa 26, a placa 28 compreende um recesso 44 com um fundo 46 e bordas paralelas entre si 48 que se prolongam a partir do fundo 46 para receber a seção intermédia 36 do eixo 12 que se apoia contra a placa 28, como visível nas Figs. 8 e 9. O recesso 44 também tem, ele mesmo, uma forma de U. As bordas 48 são posicionadas uma em relação à outra, a uma distância que é maior do que, ou próxima do diâmetro da seção do eixo 12 definida na seção intermediária 36 desse último. O fundo 44, por si, tem uma forma circular cujas bordas 48 se prolongam para se ajustarem à periferia da seção intermediária 36. O recesso 44 se estende para o plano P28 e define um eixo geométrico mediano X44 equidistante das bordas 48, paralelo a este último e ao eixo geométrico X38. O recesso 44 é aberto em uma direção paralela ao eixo geométrico mediano X44, dirigido para cima e oposto ao fundo 46 e ao eixo 8. Deste modo, o eixo 12 pode deslizar no recesso 44 a partir da posição de tecelagem, na qual ele topa contra o fundo 46, tão longe quanto a posição de nivelamento em que é ajustado afastado do fundo 46 e apóia contra uma das bordas 48.
[0032] Em resumo, o eixo comum 12 está montado de modo a ser móvel em relação à estrutura 6 entre a posição de tecelagem e a posição de nivelamento, enquanto mantendo o seu eixo geométrico X12 paralelo ao eixo geométrico X8. Durante a mudança de posição correspondente a passar de uma destas posições para a outra, a orientação do eixo 12 em torno do seu eixo geométrico X12, em relação à estrutura 6 é também modificada, como detalhado a seguir. A máquina 2 e assim projetada para se mover entre uma configuração de tecelagem ilustrada na Fig. 8, na qual o eixo 12 está na posição de tecelagem, e uma configuração de nivelamento ilustrada na Fig. 9, na qual o eixo 12 está em uma posição de nivelamento, o deslocamento do eixo 12 entre estas duas posições distintas sendo realizado por um sistema de nivelamento não mostrado, que está engatado com a segunda porção 32 do eixo 12. Na configuração de nivelamento, os rolos 22 de cada uma das alavancas 16 estão longe dos cames 20, de modo que o eixo de acionamento 8 e as alavancas 16 estão desacoplados. Na configuração de nivelamento, portanto, as alavancas 16 não estão mais acionadas pelo eixo 8, diferentemente da configuração de tecelagem, na qual os rolos 22 se apoiam sobre e são acionados com os cames 20 do eixo 8.
[0033] A placa 26 compreende um mancal 50 e a placa 28 um mancal 52, através dos quais o eixo 8 está montado de modo rotativo em torno do seu eixo geométrico X8 na estrutura 6. A roda dentada 11 é montada sobre uma extremidade 51 do eixo 8, que se estende após o mancal 50 oposta ao mancal 52, na direção do eixo geométrico X4.
[0034] O eixo de entrada 4 é montado de modo rotativo em torno do seu eixo geométrico X4 na estrutura 6 através de uma terceira placa 54 e de um lado 60 da parede periférica 56. A terceira placa 54 se estende em um plano P54 que é perpendicular aos planos P26 e P28. A terceira placa 54 se salienta a partir do fundo 14 e é atravessada pelo eixo 4, este último sendo montado sobre a placa 54 por meio de um mancal 58. A placa 54 é, por exemplo, montada com parafusos no fundo 14, ou, alternativamente, é feita com este último no mesmo material. O lado 60 da parede periférica 56 se estende em um plano paralelo ao plano P54 e localizado a uma distância a partir deste último. A placa 54 está posicionada entre o lado 60 e um lado 62 da parede 56, que é oposto ao lado 60, enquanto sendo paralelo a esta última. O eixo 4 é montado de modo rotativo através do lado 60 por meio de um mancal 64 dotado de meios de vedação para evitar vazamentos de lubrificante a partir do espaço interior da máquina 2. O eixo 4 compreende, assim, uma primeira porção 66 que se estende para fora da máquina 2 tão longe quanto a parede 60, uma segunda porção 68 que se estende entre o lado 60 e a placa 54 e uma terceira porção 70, a qual é uma porção terminal e se estende a partir da placa 54 e sobre a qual o pinhão de acionamento 10 está montado e preso.
[0035] O sistema de lubrificação da máquina 2 inclui uma bomba 72 que circula o lubrificante em um circuito de lubrificante C2 da máquina 2, tão longe quanto um membro para distribuir lubrificante no sentido de um ou vários membros da máquina 2a serem lubrificados, por exemplo, alavancas oscilantes 16. O lubrificante é então derramado para dentro do espaço interior da máquina 2 de modo a ser novamente bombeado pela bomba 72.
[0036] A bomba 72, que está ilustrada isolada na Fig. 10, é uma bomba hidráulica do tipo trocóide. A bomba 72 é acionada pelo eixo de entrada 4 para circular o lubrificante no circuito C2 e na máquina 2. A bomba 72 é cruzada para a direita pela segunda porção 68 do eixo 4 e é posicionada entre a placa 54 e o lado 60 da parede periférica 56.
[0037] A bomba 72 compreende, neste caso, um corpo de bomba 74, notadamente visível na fig. 10, que é preso ao fundo 14 da estrutura 6, por exemplo sendo ligado com parafusos a esta última. O corpo da bomba 74 se salienta a partir do fundo 14 e é de uma forma geral plana, de modo a definir um plano P74 paralelo ao plano P54 e ortogonal ao eixo geométrico X4. O eixo 4 atravessa o corpo 74 através de um orifício circular 76 deste último, o orifício circular sendo centralizado em um eixo geométrico ortogonal ao plano P74.
[0038] O corpo de bomba 74 é ainda dotado de um canal 78 para sugar o lubrificante e um canal de descarga 80 para o lubrificante. Os canais 78 e 80, respectivamente, abrem através de um respiradouro de sucção 84 e um respiradouro de descarga 86 em uma face interior 82 do corpo de bomba 74. A própria face interior 82 se estende em um plano paralelo ao plano P74, o orifício 76 abrindo no centro da face interior 82. Os respiradouros 84 e 86 têm, cada um, a forma de um arco circular centralizado no eixo geométrico X4 e são posicionados opostos um ao outro, de cada lado do orifício 76. O canal de descarga 80 é assim posicionado no lado das placas 26 e 28, enquanto o canal de sucção 78 é posicionado em oposição.
[0039] O canal de sucção 78 e o canal de descarga 80 também compreendem, respectivamente, um conduto de sucção 88 e um conduto de descarga 90. Os condutos 88 e 90 se estendem paralelos um ao outro e em um plano que é paralelo ao plano P74. O conduto 88 conecta o respiradouro 84 a uma abertura de sucção inferior 92 do corpo de bomba 74. Do mesmo modo, o conduto de descarga 90 conecta o respiradouro 86 a uma abertura de descarga inferior 94 do corpo de bomba 74. Em resumo, o canal 78 é formado com porções 84, 88 e 92, enquanto o canal 80 é formado com porções 86, 90 e 94. As aberturas 92 e 94 abrem para uma face inferior 96 do corpo de bomba 74, que está em contato com o fundo 14 da estrutura 6, quando o corpo da bomba 74 é ligado com parafusos ao fundo 14.
[0040] De acordo com uma outra alternativa não ilustrada, uma parte intermediária, do tipo espaçador, é interposta entre a bomba 74 e o fundo 14, esta parte intermediária sendo atravessada por dois condutos que se estendem das aberturas 92 e 94 no sentido do fundo 14.
[0041] A bomba 72 também compreende um rotor interno 98 e um rotor externo 100 que formam membros de bombeamento móveis no corpo de bomba 74. O rotor interno 98 é ligado ao eixo 4 e atravessado por este último através de um orifício central 102 do rotor interno 98. O orifício central 102 compreende uma superfície plana 104 que coopera com uma superfície plana 106 do eixo 4, de modo a fixar em rotação o rotor interno 98 em relação ao outro eixo 4, em torno do eixo geométrico X4. O rotor 98 é montado contra a face interna 82 do corpo de bomba 74. O rotor interno 98 é dotado de uma pluralidade de dentes exteriores 108, neste exemplo dez dentes 108, os quais são distribuídos sobre a circunferência externa do rotor interno 98, em torno do eixo geométrico X4. Os dentes externos 108 têm um perfil arredondado. O rotor externo 100 forma uma coroa que é montada contra a face interna 82 em torno do rotor interno 98. O rotor externo 100 compreende um orifício central 112 para o centro do qual se salientam dentes internos 110 do rotor 100, os dentes internos 110 sendo distribuídos em torno de um eixo geométrico de rotação X100 do rotor 100. Neste exemplo, o rotor 100 compreende onze dentes 110, que têm um perfil arredondado aproximadamente correspondente àquele dos dentes externos 108. Na prática, o rotor externo 100 compreende, pelo menos, um dente a mais do que o rotor interno 98, de modo que os dentes externos 108 engrenam com os dentes internos 110. O eixo 4 assim aciona em rotação, em torno do eixo geométrico X100, o rotor externo 100, por meio do rotor interno 98. O rotor externo 100 compreende uma superfície periférica circular 114, centralizada sobre seu eixo geométrico X100 através do qual é montado de modo a ser rotativo em torno de seu eixo geométrico X100, sobre uma tampa 116 da bomba 72. A tampa 116 é ela própria presa ao corpo de bomba 74, enquanto sendo preferencialmente presa com parafusos contra a face interna 82 do corpo da bomba 74. A tampa 116 compreende uma câmara interna 117, com a forma de um disco com uma seção circular, centralizada sobre um eixo geométrico X117 paralelo e fora de eixo para cima em relação ao eixo geométrico X4. A câmara interna 117, ilustrada na Fig. 10, compreende uma parede periférica 119 para guiar em rotação o rotor externo 100 em torno do eixo geométrico X117, de modo que os eixos geométricos X100 e X117 são coaxiais e fora de eixo em relação a um eixo geométrico X76 definido pelo orifício 76. Os eixos geométricos X76, X100 e X117 estão incluídos em um mesmo plano, o qual é ortogonal em relação ao plano do fundo 14, ortogonal ao plano P74 e paralelo aos planos P26 e P28 quando a bomba 72 é montada na máquina 2. Nesta configuração de montagem, o eixo geométrico X4 é então interposto em altura, entre o eixo geométrico X117 e a face inferior 96. A câmara interior 117 é fechada pela face 82, quando a tampa 116 é montada sobre o corpo da bomba 74, de modo que os rotores 98 e 100 são alojados entre a face 82 e a tampa 116, na câmara interna 117.
[0042] A tampa 116 compreende ainda um orifício circular 118 que é coaxial com o orifício 76 do corpo da bomba 74, quando a tampa 116 é montada sobre este último, e por meio do qual a tampa 116 é atravessada pelo eixo 4. Uma gaxeta de vedação 120 é fornecida entre o orifício 118 e o eixo 4 para isolar substancialmente em vedação a câmara interna 117 a partir da bomba 72. Uma gaxeta de vedação do mesmo tipo é opcionalmente fornecida dentro do orifício 76.
[0043] O rotor interno 98 e o rotor externo 100 formam membros de bombeamento da bomba 72. Os dentes 108 e 110 em conjunto formam um interstício em forma de anel que define as câmaras de sucção-descarga do lubrificante, cujo volume varia de acordo com a rotação dos rotores 98 e 100 controlada pelo eixo 4, estas mudanças em volume gerando uma sucção no respiradouro de sucção 84, que se abre para algumas destas câmaras, cujo volume aumenta com a rotação do eixo 4, e uma descarga no respiradouro de descarga 86, que se abre dentro de algumas destas câmaras, cujo volume diminui com a rotação do eixo 4. As câmaras de sucção-descarga são feitas no lado do eixo geométrico X4 oposto ao fundo 14 e conectam o respiradouro 84 ao respiradouro 86. Assim, a rotação do eixo 4 de acordo com uma primeira direção de rotação, uma assim chamada rotação "direta", em torno do seu eixo geométrico X4, provoca bombeamento do óleo lubrificante a partir do canal de sucção 78 tão longe quanto o canal de descarga 80. Os dentes 108 e 110 em rotação participam no acionamento do lubrificante entre o canal de sucção 78 e o canal de descarga 80.
[0044] Preferivelmente, a tampa 116 é projetada de modo a ser montada no corpo de bomba 74 de acordo com pelo menos uma segunda orientação em torno do rotor interno, não representado, que é distinta daquela descrita aqui anteriormente. Em sua segunda orientação, a tampa 116 é, preferencialmente, girada de 180° (graus) em torno do eixo geométrico X4 em relação à primeira orientação ilustrada nas figuras, de modo que o eixo geométrico X117 é interposto em altura, entre X4 e o fundo 14. As câmaras de sucção-descarga são, neste caso, feitas entre o eixo geométrico X4 e o fundo 14, enquanto conectando o respiradouro 84 ao respiradouro 86. A rotação do eixo 4 de acordo com uma segunda direção de rotação, uma assim chamada rotação "indireta" oposta à primeira direção de rotação direta, em torno do seu eixo geométrico X4, provoca bombeamento do lubrificante a partir do canal de sucção 78 tão longe quanto o canal de descarga 80. A bomba 72 pode, assim, ser facilmente adaptada para a direção de rotação do eixo 4, dependendo da orientação da tampa 116 sobre o corpo 74. Ambas as orientações da tampa 116 definem assim duas posições distintas do rotor externo 100 em relação ao rotor interno 98. A tampa 116 e sua câmara 117 formam um meio de inversão que pode ser facilmente configurado para adaptar a bomba 72 para o circuito C2 entre os canais 78 e 80 da bomba 72, permitir ajustamento da bomba 72 de modo a impor uma orientação adequada de circulação à distribuição do lubrificante, isto é, para os membros a serem lubrificados, independentemente da direção de rotação do eixo 4 que aciona a bomba 72.
[0045] Alternativamente, outros meios de inversão da bomba podem ser adaptados para dar a possibilidade de selecionar a direção de circulação do lubrificante dentro do circuito C2, tais como separadores interpostos entre a bomba 74 e o fundo 14, que dão a possibilidade de inverter a conexão dos canais de sucção 78 e descarga 80 com o circuito C2.
[0046] Alternativamente, em alternativa a uma bomba trocóide, a máquina 2 pode ser equipada com qualquer bomba que possa ser atravessada pelo eixo de entrada 4 e que gera uma sucção-descarga para uma câmara em forma de anel em torno do eixo 4. Por exemplo, uma bomba de uma única palheta excêntrica ou uma bomba de engrenagem pode ser aplicada como uma substituição da bomba trocóide mencionada acima.
[0047] Também alternativamente, a bomba 72 pode ser atravessada e acionada pelo eixo 8 alternadamente com o eixo 4, ou qualquer outro eixo que pertença aos meios para acionar as alavancas 16 em oscilação.
[0048] Como um exemplo não limitativo, a bomba 72 é projetada para colocar o lubrificante em circulação no circuito C2 da máquina 2 com uma vazão de 6 litros/m (litros por minuto), no caso em que a velocidade de rotação do eixo 4 é de 900 rpm (rotações por minuto).
[0049] Além disso, um conduto de distribuição de lubrificante 122 é feito dentro do eixo comum 12, e se estende coaxialmente com o eixo geométrico X12, como isso é visível notadamente nas Figs. 1 e 2. A parede tubular 124, para que a seção tenha uma forma de anel com uma seção circular, que pertence ao eixo comum 12, perifericamente delimita o conduto de distribuição 122 e é coaxial com o eixo geométrico X12. A parede tubular 124, assim, vantajosamente, forma a parede do conduto 122, e delimita um espaço interior no qual o lubrificante é projetado circular. O eixo 12 é, portanto, um eixo oco e tubular, dentro do qual circula o lubrificante. As alavancas oscilantes 16 são, na prática, montadas na parede tubular 124, em torno desta última, por exemplo, por meio de mancais de rolos com rolos que não estão ilustrados. Orifícios de distribuição de lubrificante 126 são feitos através da parede tubular 124 ao longo da primeira porção 30 do eixo 12 sobre o qual as alavancas 16 estão montadas. O conduto de distribuição 122 é assim posto em comunicação com o exterior do eixo comum 12, de modo que as alavancas 16 enquanto oscilando são lubrificadas com o lubrificante que escapa a partir do conduto de distribuição 122 através de orifícios de distribuição 126. Na prática, os orifícios 126 distribuem lubrificante para as partes em atrito sobre o exterior do eixo comum, para os pilares axiais 18, bem como para os mancais de rolos, não mostrados, através dos quais as alavancas 16 são montadas sobre o eixo 12. Deste modo, este último acumula as funções de um eixo comum para suportar as alavancas 16 e de um membro de distribuição do sistema de lubrificação.
[0050] O conduto de distribuição 122 se estende entre uma primeira extremidade de montante 128, que está localizada na vizinhança do plano P26 da primeira placa 26, e uma segunda extremidade de jusante 132, que está localizada na vizinhança do plano P28 da segunda placa 28. A partir da primeira extremidade 128, o eixo 12 compreende um conduto de suprimento 130 que se estende radialmente em relação ao eixo geométrico X12, enquanto estendendo o conduto 122, o conduto 130 apenas abrindo para a superfície radial externa da primeira extremidade 34 do eixo 12, tal como visível nas Figs. 1 e 6. O suprimento de lubrificante para o conduto de distribuição 122 é assim efetuado radialmente em relação ao eixo geométrico X12, através do conduto 130. Um conduto de saída se prolonga radialmente 134 do conduto 122, em relação ao eixo geométrico X12, na segunda extremidade 132. O conduto de saída 134 se estende ao longo de uma direção paralela à do conduto de suprimento 130 e se abre sobre a superfície radial externa da seção intermediária 36 do eixo 12, como visível nas Figs. 8 e 9. O lubrificante é assim projetado para circular no conduto de distribuição 122 a partir do conduto de suprimento 130 tão longe quanto os orifícios de distribuição 126 e o conduto de saída 134.
[0051] Quando o eixo 12 está na posição de tecelagem, o conduto de suprimento 130 é colocado face a face e em contato, preferencialmente um contato à prova de vazamento, com um conduto de transferência 136 feito na primeira placa 26. Neste caso, o conduto 136 abre para a superfície do fundo 40 do recesso 38 e é coaxial com o eixo geométrico X38. Um orifício 136A que forma a abertura do conduto 136 é visível na Fig. 7 sobre o fundo 40. Deste modo, na posição de tecelagem, o conduto de transferência 136, que pertence ao circuito de lubrificante C2, fornece lubrificante para o conduto de distribuição 122 através do conduto 130. Na posição de nivelamento, o contato entre o conduto de transferência 136 e o conduto de suprimento 130 é interrompido, na medida em que o eixo 12 é afastado do fundo 40. De modo vantajoso, na posição de nivelamento, a rotação dos eixos 4 e 8 é interrompida, de modo que a bomba 72 é parada.
[0052] Além disso, a bomba 72, e em particular o conduto de descarga 90 do canal de descarga 80, é conectada a um conduto secundário 138 do circuito de lubrificante C2. Este conduto secundário 138 é feito no fundo 14 da estrutura 6 e conecta uma primeira porção 142 do conduto 138 a um conduto de suprimento 140 feito na primeira placa 26, o conduto de suprimento 140 sendo ele próprio conectado ao conduto 130 para suprir o eixo 12 através do conduto de transferência 136 da primeira placa. O conduto secundário 138, o conduto de suprimento 140 e o conduto de transferência 136 formam assim um primeiro conjunto contínuo de condutos, os quais são feitos na estrutura 6 para transportar o lubrificante a partir do canal de descarga 80 da bomba 72 na medida do conduto de suprimento 130 do membro de distribuição.
[0053] Neste caso, o conduto 138 inclui a primeira porção 142 que se abre para a superfície do fundo 14 de modo a estar face a face e em contato, preferencialmente um contato à prova de vazamento, com a abertura de descarga inferior 94 do conduto de descarga 90, quando a bomba 72 é montada sobre a estrutura 6. É entendido que a abertura 94 se abre diretamente para a primeira porção 142 do conduto 138, sem quaisquer meios de conexão intermediários. Esta primeira porção 142 é coaxial com o conduto 90, de modo a que o lubrificante circule a partir do conduto 90, tão longe quanto a primeira porção 142 do conduto 138. O conduto secundário 138 compreende uma segunda porção 144, que é intermediária e que prolonga a primeira porção 142 para dentro do plano do fundo 14, de forma perpendicular à primeira porção 142. A segunda porção 144 se estende desde a parte inferior da bomba 72 tão longe quanto abaixo da primeira placa 26. O conduto secundário 138 compreende, finalmente, uma terceira parte 146 que prolonga a segunda porção 144, perpendicularmente a esta última e paralela à primeira porção 142, na direção da tampa da máquina 2. A terceira porção 146 se estende no interior do fundo 14 de modo que, quando a placa 26 é montada no fundo 14, a terceira porção 146 se abre para a superfície do fundo 14 frente a frente e em contato, de preferência à prova de vazamento, com o orifício de entrada do conduto de suprimento 140 da placa 26. O conduto secundário 138 forma, assim, um U, tal como está visível nas Figs. 1 e 2.
[0054] O conduto de suprimento 140 é substancialmente retilíneo e se prolonga no plano P26 perpendicularmente ao conduto de transferência 136. Na Fig. 2, considerando o ângulo de perspectiva, a parte de corte da placa 26, onde os condutos 136 e 140 estão localizados não é visível.
[0055] É entendido que a montagem da bomba 72 na estrutura 6 e da placa 26 no fundo 14 têm o canal de descarga 80 da bomba 72 comunicando com o conduto de suprimento 140. A bomba 72 descarrega, assim, lubrificante, tão longe quanto os condutos 130 e 122 e a partir daí para os orifícios de distribuição 126, para as alavancas oscilantes 16.
[0056] Uma sonda de detecção 148, notadamente visível nas Figs. 8 e 9, é fornecida para detectar a presença de lubrificante no circuito C2. A sonda 148 é montada sobre a segunda placa 28, na parte superior desta última, de modo a ser colocada no circuito C2 à jusante dos orifícios de distribuição 126 do membro de distribuição. O circuito de lubrificante C2 compreende um tubo de sonda 150, que é feito no interior da segunda placa 28 no plano P28 e que está conectado à sonda 148. O conduto 150 forma um conjunto de condutos, por exemplo, retilíneo ou curvo, fluidicamente conectado ao circuito C2. De preferência, o tubo de sonda 150 forma uma sucessão de condutos retilíneos, entre os quais um conduto auxiliar 152 do circuito C2, o conduto auxiliar 152 sendo colocados face a face e em contato com o conduto de saída 134 quando o eixo 12 está na posição de tecelagem. O conduto de saída 134 do eixo 12 está conectado ao conduto de sonda 150 através do conduto auxiliar 152. O conduto de saída 134 é, de preferência, coaxial com o eixo geométrico X44 quando o eixo 12 está na posição de tecelagem e se abre para a superfície do fundo 46 do recesso 44. Um orifício 152A forma a abertura do tubo de sonda 150 no conduto auxiliar 152. Assim, na posição de tecelagem, o conduto de saída 134, que pertence ao circuito de lubrificante C2 e suprido pelo conduto de distribuição 122 do eixo comum 12, supre lubrificante para o tubo de sonda 150 através do conduto auxiliar 152. Ajustar a posição de nivelamento do eixo 12 move para longe um do outro o conduto de saída 134 e o conduto auxiliar 150, como visível na Fig. 9. Como se vê na fig. 9, na posição de nivelamento, o conduto de saída 134, e, por conseguinte, o conduto de suprimento 130, são obliquamente orientados para cima. Com efeito, entre a posição de tecelagem e a posição de nivelamento, o eixo 12 não só é deslocado ao longo do eixo geométrico X38 e X44, mas é também girado por um ângulo compreendido entre 0 e 90° em torno do seu eixo geométrico X12, em relação à estrutura 6. Na posição de nivelamento, a bomba 72 é parada.
[0057] A sonda de detecção 148 compreende um flutuador 154, que está imerso em um tanque 156 de lubrificante feito na placa 28. O flutuador 154 é montado de modo a ser móvel em translação vertical em um sensor 158, que é em forma de bastão da sonda 148. Este sensor 158 é capaz de enviar um sinal de alerta para uma unidade de controle da máquina 2 no caso quando o nível de óleo no reservatório está abaixo de um limiar pré-determinado, uma situação na qual o flutuador 154 está em uma posição predeterminada situada no sentido do fundo do tanque 156. O conduto de sonda 150 conecta o tanque 156 da sonda 148 ao conduto auxiliar 152.
[0058] O sistema de lubrificação também compreende um bolso 160 para a coleta de lubrificante localizado na estrutura 6. A entrada de lubrificante no interior do bolso de coleta 160 é levado a cabo sob a ação de sucção da bomba 72, de modo que o lubrificante é sugado para dentro do bolso 160. Este último é feito no fundo 14, de um modo preferido, no ponto mais baixo da máquina 2, para que todo o lubrificante contido na estrutura 6 possa ser recolhido.
[0059] A máquina 2 compreende um sistema para filtrar o lubrificante do circuito, que inclui, pelo menos, um membro de filtragem de montante 162, que é adicionado sobre a estrutura 6 de modo a ser capaz de ser mantido ou substituído facilmente. Neste caso, o membro de filtragem de montante 162 é de uma forma geral alongada ao longo de um eixo geométrico X162 e está alojado em uma bainha 164 da estrutura 6 que se eleva a partir do fundo 14 de acordo com um eixo geométrico coaxial oblíquo com o eixo geométrico X162. De um modo preferido, o elemento de filtragem 162 é aparafusado na bainha 164 através da sua extremidade inferior 171, de modo que uma extremidade superior 170 do membro 162 é acessível a partir do lado de fora da estrutura 6, enquanto cruza o lado 62 da parede periférica 56 da estrutura 6. A extremidade inferior 171 é orientada na direção do fundo 14 e a extremidade superior 170 em uma direção oposta ao longo do eixo geométrico X162. Um bujão 172 para proteger o elemento de filtragem 162 é rosqueado sobre a bainha 164 na extremidade superior 170, coaxialmente com o eixo geométrico X162.
[0060] O elemento de filtragem 162 define um conduto 166, coaxial com o eixo geométrico X162, que se estende a partir do bolso de coleta 160 tão longe quanto uma extremidade elevada vizinha de um ímã permanente 168 do elemento de filtragem 162, ela própria localizada na extremidade superior 170, sob o bujão 172. O ímã 168 coleta os possíveis detritos de metal e os depósitos contidos no lubrificante. O elemento de filtragem 162 compreende ainda um filtro tubular 174 ou peneira, que está posicionado em volta do conduto 166 e através do qual o lubrificante é projetado ser filtrado circulando em uma direção axial orientada para baixo, em relação ao eixo geométrico X162, tão longe quanto um compartimento interno 176 do circuito posicionado acima do bolso de coleta 160. O compartimento interno 176 se estende sobre uma porção da circunferência e da altura do filtro tubular 174, de modo a que o lubrificante seja radialmente extraído deste filtro tubular 174, para ser derramado para dentro do compartimento interno 176. De um modo preferido, o bolso de coleta 160 e o compartimento interno 176 são feitos com o fundo 14 do mesmo material. Alternativamente, eles podem formar elementos adicionados ao fundo 14. O compartimento 176 recebe assim o lubrificante após a sua filtragem no elemento de filtragem 162, sob a ação de sucção da bomba 72. O elemento de filtragem 162 filtra o lubrificante do circuito C2 antes que passe para dentro do canal de sucção 78 da bomba.
[0061] Alternativamente, a máquina 2 compreende um membro de filtragem de jusante que filtra o lubrificante do circuito depois de sua passagem para o canal de descarga 80. Tal membro de filtragem de jusante é então conectado ao circuito C2 entre a bomba 72 e o conduto de distribuição 122, ou seja, por exemplo, em série no conduto secundária 138. Neste caso, o elemento de filtragem de montante 162 é opcional.
[0062] O circuito C2 finalmente compreende um conduto primário 178 que conecta o compartimento 176 ao canal de sucção 78 da bomba 72. O conduto primário 178 é feito no fundo 14 da estrutura 6 e compreende uma primeira parte substancialmente horizontal 180 que se estende a partir do compartimento 176 ao longo de um eixo paralelo ao eixo geométrico X4. O conduto primário 178 compreende uma segunda porção 182 que se abre para a superfície do fundo 14 de modo a estar face a face e em contato, de preferência, à prova de vazamento, com a abertura de sucção inferior 92 do conduto de sucção 88 da bomba 72 quando a bomba está montada no fundo 14. Deve ser entendido que a abertura 92 se abre diretamente para a segunda porção 182 do conduto 178, sem qualquer ligação intermediária significativa. Neste caso, a segunda porção 182 é, então, coaxial com o conduto de sucção 88, de modo a que o lubrificante circule a partir da segunda porção 182, tão longe quanto o conduto 88. As porções 180 e 182 do conduto primário 178 são perpendiculares.
[0063] O circuito de lubrificante C2 compreende, portanto, um segundo conjunto de condutos contínuos que são feitos na estrutura 6 para transportar o lubrificante a partir de um sistema de filtragem para o lubrificante, tão longe quanto o canal de sucção 78 da bomba 72. Este segundo conjunto, em particular, compreende o compartimento interno 176 e o conduto primário 178.
[0064] Os vários condutos acima mencionados do circuito C2 da máquina 2, por exemplo, têm um diâmetro de cerca de 6 mm (milímetros).
[0065] Em resumo, o circuito de lubrificante C2 compreende na ordem de fluxo de lubrificante: o bolso de coleta 160, a bainha 164, o compartimento interno 176, o conduto primário 178, o canal de sucção 78, as câmaras de sucção-descarga de lubrificante da bomba 72, o canal de descarga 80, o conduto secundário 138, o conduto de suprimento 140, o conduto de transferência 136, o conduto de suprimento 130, o conduto de distribuição 122, o conduto de saída 134, o conduto auxiliar 152, o tubo de sonda 150 e o tanque 156 O circuito C2 é assim feito na estrutura 6, no eixo comum 12 e na bomba 72, de modo que os vários elementos da estrutura 6 tal como o fundo 14 e as placas 26 e 28, do membro de filtragem 162, da bomba 72 e do eixo 12 conectam juntas todas as porções do circuito C2. De um modo vantajoso, não é necessário aplicar um elemento adicional para formar o circuito, do tipo conduto flexível, o que simplifica a montagem e a manutenção da máquina 2. Um método para fabricar a máquina 2 é com isto definido, onde o fundo 14, as placas 26 e 28 e o corpo da bomba 74 são feitos por moldagem e então por usinagem. O método de fabricação da máquina 2 compreende etapas para ligar o corpo da bomba 74, bem como as placas 26 e 28 no fundo 14, por exemplo, por meio de parafusos, o que forma o circuito C2.
[0066] No presente documento, por "conexão" ou "ligação fluídica" ou "conexão fluídica", entende-se que existe em uma configuração de circuito conectado, uma passagem, um canal ou um conduto feito em uma ou várias partes da máquina, permitindo circulação de fluido entre dois membros ou dois espaços desta máquina.
[0067] Certos condutos da estrutura 6 e da bomba 72 são, por exemplo, feitos por usinagem, em particular, por perfuração, notadamente para os condutos formados com porções retilíneas, tais como o conduto primário 178, o conduto de suprimento 140, o conduto de transferência 136, o conduto auxiliar 152, o tubo de sonda 150, o conduto de sucção 88, ou o conduto de descarga 90. O respiradouro de sucção 84 e o respiradouro de descarga 90 são, por exemplo, feitos por fresagem do corpo de bomba 74, a peça em bruto é produzida antecipadamente por moldagem. Os outros condutos, tal como o conduto secundário 138, podem ser feitos durante uma etapa de moldagem da parte relevante da estrutura 6, por meio de núcleos de metal rebaixados, ou insertos introduzidos no molde da parte relevante, em particular, o molde para formar o fundo 14.
[0068] Opcionalmente, o circuito C2 compreende condutos de lubrificante, não mostrados, para lubrificar o engrenamento da roda de acionamento 10 com a roda receptora 11.
[0069] Opcionalmente, gaxetas de vedação são fornecidas para tornar a conexão à prova de vazamento, por contato entre dois elementos do circuito C2 da máquina 2. Por exemplo, cada uma das aberturas 90 e 92 é dotada de um furo rebaixado de acomodação feito na superfície da face inferior 96, para uma gaxeta de vedação, do tipo gaxeta anel-O ou uma junta plana, não ilustrada.
[0070] A máquina 2 aqui descrita anteriormente é do tipo de mecanismo de came. Como uma alternativa, o sistema de lubrificação pode ser integrado em uma máquina de desprendimento do tipo maquineta rotativa, em que, substancialmente, o eixo 8, com cames 20 é substituído por um eixo principal dotado de elementos de atuação descentralizados pertencentes às unidades de acionamento, para acionar alavancas oscilantes 16 montadas sobre um eixo comum paralelo ao eixo principal, os elementos de atuação sendo conectados às alavancas 16 com bielas.
[0071] Nesta maquineta rotativa, o membro para distribuir lubrificante é feito com, ou é adicionado à estrutura no mesmo material. O componente de distribuição é fluidicamente conectado ao canal de descarga da bomba, e é capaz de suprir pelo menos um conduto de lubrificante feito na estrutura e placas adicionadas, e que se abrem para membros da máquina a serem lubrificados, os quais são projetados de modo a estarem em movimento. Estes membros a serem lubrificadas são, por exemplo, membros de acionamento de engrenamento cônico, um modulador do eixo principal, o eixo comum sobre o qual estão montadas as alavancas de saída, áreas de atrito das alavancas de saída, ou qualquer outra ligação mecânica que requeira um suprimento de lubrificante.
[0072] De acordo com uma outra alternativa, o sistema de lubrificação pode ser integrado a uma máquina de desprendimento do tipo mecânico com cames, o eixo comum dos quais é nivelado por elementos descentralizados, como no exemplo descrito no documento FR-A-2 868 090.
[0073] De acordo com uma outra alternativa não representada, a primeira placa 26 está fluidicamente conectada ao conduto de distribuição 122 do eixo comum 12 na extremidade do eixo, e axialmente em relação ao eixo geométrico X12, de modo que na posição de tecelagem da máquina, o conduto de transferência 136 supre o conduto de distribuição 122 do eixo comum 12 coaxialmente através de um orifício colocado de frente para o conduto de distribuição 122.
[0074] De acordo com uma outra alternativa, a segunda placa 28 é fluidicamente conectada ao conduto de distribuição 122 do eixo comum 12 na extremidade de um eixo, e axialmente em relação ao eixo geométrico X12, de modo que na posição de tecelagem da máquina, o conduto de distribuição 122 supre o conduto acessório 152 coaxialmente através de um orifício no eixo do conduto de distribuição.
[0075] Em alternativa, partes intermediárias adicionadas sobre a primeira 26 e segunda 28 placas podem ligar fluidicamente o tubo de transferência 136 e o conduto auxiliar 152, respectivamente, ao conduto de distribuição 122 do eixo 12.
[0076] Em alternativa, o corpo de bomba 74 é feito com o fundo 14 no mesmo material, de modo que o corpo de bomba 74 é integrado à estrutura 6. De acordo com esta alternativa, o canal de sucção 78 do corpo de bomba coincide com a segunda porção 182 do conduto primário 178. Além disso, o canal de descarga 80 coincide com a primeira porção 142 do conduto secundário 138.
[0077] Se a máquina 2 da presente invenção é uma maquineta, ou um mecanismo de came, ou qualquer outro tipo de máquina de desprendimento, condutos de sucção e de descarga não mostrados são vantajosamente feitos no quadro 6, para conectar o circuito de lubrificante C2 a um sistema de resfriamento do lubrificante adicionado à máquina.
[0078] As várias modalidades e alternativas descritas no que precede podem ser combinadas para gerar novas modalidades.

Claims (15)

1. Máquina de desprendimento (2) para um tear de tecelagem, a máquina de desprendimento compreendendo alavancas oscilantes de saída (16), que são montadas de modo a serem móveis em rotação em torno de um eixo comum (12) que pertence à máquina, e que é montado em uma estrutura (6) da máquina, a máquina de desprendimento compreendendo um sistema de lubrificação que compreende: - um circuito de lubrificante (C2), - uma bomba (72) para fazer circular o lubrificante dentro do circuito de lubrificante, esta bomba que compreende um corpo de bomba (74) e, pelo menos, um membro de bombeamento (98, 100) móvel no corpo da bomba, o corpo da bomba dotado de um canal (78) para sucção de lubrificante, e um canal de descarga de lubrificante (80), que está ligado a uma conduto secundário (138) do circuito de lubrificante, o conduto secundário sendo feito na estrutura, - um membro (12) para distribuir o lubrificante para pelo menos um membro (16) da máquina (2) a ser lubrificado, o membro de distribuição sendo conectado ao conduto secundário do circuito de lubrificante, a máquina (2) sendo caracterizada pelo fato de que o canal de sucção de lubrificante (78) é conectado a um conduto primário (178) do circuito de lubrificante, o conduto primário sendo feito na estrutura (6), e pelo fato de o canal de sucção (78) ser face a face e se abrir para o conduto primário (178) e o canal de descarga (80) ser face a face e se abrir para o conduto secundário (138).
2. Máquina de desprendimento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o membro de distribuição é formado pelo eixo comum (12) que compreende: - um conduto de distribuição (122), que é feito no interior do eixo comum (12) enquanto sendo delimitado por uma parede tubular (124) do eixo comum, no qual as alavancas oscilantes (16) são montadas, e - orifícios de distribuição (126) que atravessam a parede tubular, de modo a ter o conduto de distribuição comunicando com o exterior do eixo comum.
3. Máquina de desprendimento (2), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a estrutura (6) compreende uma primeira placa (26) sobre a qual o eixo comum (12) se apoia, o circuito de lubrificante (C2), que compreende um conduto de suprimento (140) que é feito na primeira placa, o conduto de suprimento ser suprido com um lubrificante através do conduto secundário (138), o circuito de lubrificante que compreende um orifício (136A) suprido pelo conduto de suprimento e colocado face a face com um conduto de suprimento (130) do eixo comum, o qual supre o conduto de distribuição (122) com o lubrificante.
4. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer das reivindicações 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a estrutura (6) compreende uma segunda placa (28) sobre a qual o eixo comum (12) se apoia, o sistema de lubrificação que compreende uma sonda (148) para detectar a presença de lubrificante no circuito de lubrificante (C2), a sonda de detecção ser montada sobre a segunda placa (28), o circuito de lubrificante compreendendo um conduto de sonda (150) que é feito no interior da segunda placa e fluidicamente conectado à sonda de detecção, o conduto de sonda que compreende um orifício (152A), capaz de ser colocado face a face com um conduto de saída (134) do eixo comum suprido pelo conduto de distribuição de lubrificante e com o qual supre o tubo de sonda com lubrificante.
5. Máquina de desprendimento (2), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o eixo comum (12) é montado de modo a ser móvel em relação à estrutura (6) entre: - uma posição de tecelagem, na qual o conduto de saída (134) e o conduto de sonda (150) ficam voltados um para outro, em contato e fluidicamente conectados, e - uma posição de nivelamento, na qual o conduto de saída e o conduto de sonda (150) estão afastados um do outro.
6. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um sistema de filtragem para o lubrificante do circuito de lubrificante (C2), o sistema de filtragem compreendendo: - um membro de filtragem à montante (162), que filtra o lubrificante do circuito de lubrificante antes de sua passagem para o canal de sucção (78), e/ou - um membro de filtragem à jusante que filtra o lubrificante do circuito de lubrificante depois de sua passagem para o canal de descarga (80).
7. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que compreende um eixo de entrada (4) que aciona as alavancas oscilantes (16) em movimento e a bomba (72) em operação, para fazer circular o lubrificante no circuito de lubrificante (C2) e através da bomba entre o conduto primário (178) e o conduto secundário (138).
8. Máquina de desprendimento (2), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o eixo de entrada (4) atravessa para a direita através do corpo de bomba (74).
9. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que a bomba (72) compreende meio de inversão (116) que pode ser fixado ao corpo de bomba (74) de acordo com duas orientações distintas, incluindo uma primeira orientação em que a bomba (72) impulsiona o lubrificante a partir do canal de sucção (78) tão longe quanto o canal de descarga (80) quando o eixo de entrada (4) está em rotação de acordo com um primeiro sentido de rotação, e uma segunda orientação em que a bomba (72) impulsiona o lubrificante a partir do canal de sucção (78) tão longe quanto o canal de descarga (80) quando o eixo de entrada está em rotação de acordo com uma segunda direção de rotação oposta à primeira direção de rotação.
10. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a bomba (72) é do tipo trocóide e compreende elementos de bombeamento complementares que acionam o lubrificante através da bomba.
11. Máquina de desprendimento (2), de acordo com as reivindicações 9 e 10, consideradas em conjunto, caracterizada pelo fato de que os meios de inversão (116) compreendem uma tampa adicionada ao corpo de bomba (74), em que os membros de bombeamento complementares incluem um rotor interno (98) e um rotor externo (100) e em que o rotor externo (100) está rotativamente montado na tampa e o rotor interno (98) está montado e fixado no eixo (4) da máquina (2), a tampa sendo projetada de modo a ser montada sobre o corpo de bomba (74) de acordo com pelo menos duas orientações diferentes em torno do rotor interno, definindo duas posições distintas do rotor externo com relação ao rotor interno, em que o rotor externo está fora de eixo em relação ao rotor interno.
12. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o circuito de lubrificante (C2) compreende um primeiro conjunto contínuo de condutos (136, 138, 140) que são feitos na estrutura (6) para transportar o lubrificante a partir do canal de descarga (80) tão longe quanto um conduto de suprimento (130), enquanto lubrificando o membro de distribuição (12).
13. Máquina de desprendimento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de o circuito de lubrificante (C2) compreende um segundo conjunto contínuo de condutos (176, 178) que são feitos no quadro (6) para transportar o lubrificante a partir de um sistema (162) para filtrar o lubrificante que circula no circuito de lubrificante, tão longe quanto o canal de sucção (78).
14. Máquina de desprendimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o canal de sucção (78) e conduto primário (178) coincidem, e o canal de descarga (80) e o conduto secundário (138) coincidem, o corpo de bomba (74) sendo em uma só peça com a estrutura (6).
15. Tear de tecelagem, caracterizado pelo fato de que compreende uma máquina de desprendimento (2), tal como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, que forma uma maquineta rotativa ou um mecanismo de came.
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