BR102015025224A2 - disposição construtiva introduzida em conector elétrico auto isolante - Google Patents

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Da Silva Barbosa Eduardo
Gonzaga Fumes Fabiano
Salgado Rennó Bizarria Felipe
Otávio Dos Santos Arantes Luiz
Da Silva Madureira Tiago
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disposição construtiva introduzida em conector elétrico auto isolante. a presente invenção pertence ao campo tecnológico dos acessórios para instalações elétricas em geral e refere-se a uma nova disposição construtiva aplicada em conectores destinados, mais especificamente, a auxiliar na execução de instalações energizadas nas quais as operações de ativação e/ou desligamento (temporário ou permanente) sujeitam os operadores a riscos de choques como é o caso, por exemplo, das instalações que envolvem aparelhos medidores de energia elétrica. o dito conector elétrico (100) compreende: pelo menos uma capa protetora (10) compreendendo ao menos uma superfície (11) transversal provida de ao menos um orifício (12); pelo menos um componente retrátil (20, 20’) cooperante com ao menos um cabo (3) e com a capa protetora (10), sendo que o dito componente retrátil (20, 20’) coopera de forma deslizante com a região interna da capa protetora (10); opcionalmente pelo menos um elemento resiliente (40) cooperante com a capa protetora (10) e com o componente retrátil (20, 20’), e pelo menos um corpo condutivo (30) cooperante simultaneamente com a extremidade do cabo (3), com o componente retrátil (20, 20’) e com a capa protetora (10), sendo que o dito corpo condutivo (30) coopera de forma deslizante com a região interna a capa protetora (10) e com o orifício (12) da superfície transversal (11).

Description

“DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM CONECTOR ELÉTRICO AUTO ISOLANTE” Campo da Invenção [001] Refere-se a presente invenção a uma nova disposição construtiva aplicada em conectores elétricos destinados, mais especificamente, a instalações energizadas nas quais as operações de ativação e/ou desligamento (temporário ou permanente) sujeitam os operadores a riscos de choques como é o caso, por exemplo, das instalações que envolvem aparelhos medidores de energia elétrica. Assim sendo, o objeto da presente invenção é capaz de proporcionar maior segurança e praticidade de manuseio quando comparado aos similares conhecidos no atual estado da técnica.
Fundamentos da Invenção [002] Conforme é de conhecimento da técnica, os equipamentos eletromecânicos e/ou eletrônicos em geral devem ser de alguma forma conectados às redes de energia elétrica para serem acionados e utilizados. Muitos desses equipamentos, no entanto, são comercializados com plugues que precisam simplesmente ser ligados a pontos específicos comumente chamados de “tomadas” existentes nas edificações em geral, enquanto outros equipamentos demandam ligações de certa forma “diretas”, ou seja, a conexão direta de seus cabos ou terminais constituintes aos cabos de alimentação novos ou pré-existentes localizados nas regiões interna ou externa da edificação.
[003] Em se tratando mais especificamente dos aparelhos medidores de energia elétrica - que compreendem o foco principal porém não exclusivo de uso do objeto da presente invenção - os mesmos são usualmente providos de um bloco de terminais nos quais ficam localizados bornes para conectar os cabos provenientes da distribuidora de energia elétrica, sendo que os ditos bornes compreendem cavidades cooperantes com um parafuso disposto transversalmente ao sentido de acoplamento dos cabos, sendo os ditos parafusos os componentes responsáveis por promover a conexão elétrica da instalação. Apesar da praticidade, essa forma de instalação apresenta um grande inconveniente: como a ligação da energia se dá através da pressão do parafuso contra a ponta desencapada dos cabos de transmissão, e tendo em vista que tais cabos são compostos por uma pluralidade de filamentos de bitola diminuta, a pressão dos parafusos conectores acaba causando a abertura (tipo leque) dos fios de modo que vários desses filamentos acabam por ficar desconectados causando, portanto, perda de eficiência, risco de ocorrência de curtos-circuitos e outros transtornos indesejados. Para solucionar tal problema, tal tipo de ligação passou a ser feita com uma etapa adicional: estanhar a extremidade do cabo, de modo a mantê-lo unido e coeso, de modo que a pressão do parafuso passou a não interferir na conexão de todos os filamentos constituintes. Porém, tal operação adicional torna o procedimento de instalação mais complexo e demorado.
[004] Além da questão relacionada à total capacidade de transmissão de energia e/ou dados resultante desse tipo de instalação, começou-se a observar que o fator segurança dos operadores começou a demandar, também, atenção dos fabricantes, em função dos relatos de acidentes causados por curtos-circuitos e contato acidental com as fases do sistema enquanto os operadores estão executando a instalação dos clientes - o que geralmente ocorre quando os cabos estão sendo removidos dos equipamentos para fins de manutenção e/ou substituição. Tal inconveniente levou ao desenvolvimento de conectores específicos que estão ilustrados na Figura 1 anexa e são comumente denominados “conectores ilhós” Cl, constituídos por um corpo tubular 1 geralmente fabricado em cobre e revestido com uma camada de estanho, e isolado por uma luva 2 de material não condutor - como, por exemplo, polipropileno ou nylon - destinado a facilitar o manuseio por parte do usuário. Com o uso desse conector Cl, após a inserção do corpo tubular 1 no interior do borne (não mostrado), a pressão do parafuso (não mostrado) acaba por comprimir o mesmo contra o cabo 3 sem, no entanto, permitir que o mesmo se abra a ponto de alguns filamentos ficarem soltos. Assim, a utilização do conector tipo ilhós Cl solucionou o problema de falhas na transmissão de energia e/ou dados desse tipo de instalação.
[005] No que diz respeito às condições de segurança, no entanto, a existência da luva 2 atenuou porém não foi capaz de resolver adequadamente o problema posto que quando o cabo de alimentação está instalado e energizado, mesmo o operador manuseando o conector pela luva 2 a extremidade condutiva permanece aparente e energizada, de modo que qualquer contato eventual pode causar sérios transtornos como descargas de energia e curtos circuitos, em especial no momento da reconexão do dito cabo.
[006] Tais fatos levaram os inventores à constatação de que a forma mais adequada para evitar o risco de choques e transtornos diversos seria através da ocultação da extremidade energizada dos cabos de ligação, o que podería ser feito mediante a retração do mesmo quando em condição desconectada. Uma solução semelhante a essa foi descrita no documento JP2012220268, que descreve o uso em sondas providas de capas protetoras elásticas as quais podem ser avançadas ou retraídas para expor a extremidade da sonda. Tal característica é observada, também, em osciloscópios, no entanto ambas as soluções objetivam-se apenas a proteger as extremidades funcionais desses dispositivos, sem agregar funções adicionais. O mesmo ocorre com o documento US2013194769 que também descreve o uso exclusivo de conectores retráteis, no entanto para uso militar e com a finalidade de promover múltiplas conexões para acessórios de armamentos.
[007] Paralelamente a isso, sabe-se que alguns conectores de fios utilizam geometrias internas tronco-cônicas ou molas com esse mesmo formato para promover a conexão entre dois ou mais fios ou cabos ao mesmo tempo em que reveste a emenda para evitar acidentes, como foi revelado, por exemplo, nos documentos US1874825, US2040383, US4451695 e US6784370; no entanto tais soluções, de modo geral, não permitem a ligação de cabos com equipamentos, constituindo meros auxiliares para facilitar a realização de emendas de fios e/ou cabos.
[008] Em função de todo o acima relatado, observou-se que o atual estado da técnica carece de soluções práticas e eficientes para promover a conexão de equipamentos eletroeletrônicos diversos de forma totalmente segura aos operadores, em especial para procedimentos de instalação e ou manutenção de medidores de energia elétrica prediais e outros equipamentos afins.
Objetivos da invenção [009] Em função das circunstâncias e dificuldades relatadas acima, é um dos principais objetivos da presente invenção revelar um conector destinado, mais precisamente, ao uso com medidores elétricos e outros aparelhos providos de blocos de terminais para viabilizar a ligação dos mesmos à rede do local de instalação.
[010] Outro dentre os principais objetivos da presente invenção é prover um conector elétrico auto isolante que proporcione grande segurança ao operador mediante o encapsulamento automático ou manual da extremidade condutiva do cabo energizado de modo a ocultar e impedir o acesso ao cabo durante todo o tempo em que o mesmo não estiver acoplado ao equipamento a ser instalado.
[011] Adicionalmente é um objetivo da presente invenção revelar um conector elétrico auto isolante no qual toda e qualquer região passível de ser tocada pelos usuários seja produzida em material não condutivo produzido, preferencialmente, em materiais poliméricos, eliminando assim os riscos de ocorrência de choques elétricos durante seu livre manuseio.
[012] É também um objetivo da presente invenção descrever um conector auto isolante que compreenda uma melhor e mais segura fixação do cabo de ligação, a fim de evitar riscos de desconexão de cabos energizados que poderíam causar sérios transtornos, sendo que outra forma de fixação possível é através do aperto do corpo condutivo sobre o condutor utilizando um alicate, por meio de processo conhecido como crimpagem.
Sumário da Invenção [013] Os objetivos acima elencados são alcançados através de uma nova disposição construtiva introduzida em conector elétrico auto isolante destinado, mais especificamente, ao uso em medidores de energia e outros equipamentos contendo blocos de terminais para a ligação de cabos (3), caracterizado pelo fato de que o dito conector elétrico (100) compreende: pelo menos uma capa protetora (10) compreendendo ao menos uma superfície (11) transversal provida de ao menos um orifício (12); pelo menos um componente retrátil (20, 20’) cooperante com ao menos um cabo (3) e com a capa protetora (10), sendo que o dito componente retrátil (20, 20’) coopera de forma deslizante com a região interna da capa protetora (10), e pelo menos um corpo condutivo (30) cooperante simultaneamente com a extremidade do cabo (3), com o componente retrátil (20, 20’) e com a capa protetora (10), sendo que o dito corpo condutivo (30) coopera de forma deslizante com a região interna a capa protetora (10) e com o orifício (12) da superfície transversal (11), sendo que o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) alojado no interior da capa protetora (10) quando em condição de repouso, e sendo que o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) exposto e transpassando o orifício (12) da capa protetora (10) em condição de conexão a um bloco de terminais de um equipamento.
[014] Segundo uma concretização referencial da invenção, o dito conector elétrico (100) compreende, adicionalmente, pelo menos um elemento resiliente (40) cooperante com a capa protetora (10) e com o componente retrátil (20, 20’), e quando o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) alojado no interior da capa protetora (10), o elemento resiliente (40) permanece distendido, sendo que quando o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) exposto e transpassando o orifício (12) da capa protetora (10), o elemento resiliente (40) permanece comprimido.
[015] Preferencialmente a capa protetora (10) compreende uma estrutura substancialmente tubular, sendo que o pelo menos um orifício (12) da superfície (11) compreende ao menos uma saia perimetral (13), sendo que alternativamente a capa protetora (10) pode compreendeu uma ou mais hastes (101) que se estendem inferiormente a partir da sua borda inferior, sendo que ao menos uma dessas hastes (101) compreende, internamente, pelo menos um carne (102) ou compreender, adicionalmente, pelo menos um ressalto (10’) em sua superfície interna.
[016] Também em caráter preferencial a parede perimetral do dito componente retrátil (20, 20’) compreende pelo menos uma fenda (21, 24’) com abertura e acesso superior, sendo que a pelo menos uma fenda (21, 24’) coopera com o ao menos um elemento resiliente (40).
[017] A parede perimetral do dito componente retrátil (20’) ainda pode compreender, alternativamente, ressaltos perimetrais (2T) cooperantes com os ressaltos (10’) da superfície interna da capa protetora (10), ou ressaltos perimetrais (21 ’) cooperantes com o carne (102) das hastes (101) da capa protetora (10).
[018] Opcionalmente o dito componente retrátil (20’) pode compreender, adicionalmente, recortes laterais (22’), e o elemento resiliente (40) pode compreender uma mola.
[019] Preferencialmente a disposição da presente invenção caracteriza-se pelo fato de que o componente retrátil (20) compreende, uma parede (25) cooperante com o corpo condutivo (30) e pelo menos uma parede perimetral interna (22) a qual compreende pelo menos um ombro (23) a partir do qual se projeta, superiormente, uma ao menos uma parede mediai (24), sendo que o ombro (23) configura um batente que coopera com a extremidade inferior da saia perimetral (13) da capa protetora (10).
[020] A extremidade livre do elemento resiliente (40) que coopera com a fenda (21, 24’) do componente retrátil (20, 20’) coopera, também, com a porção superior interna da capa protetora (10) e/ou com a região ao redor da saia perimetral (13).
[021] O corpo condutivo (30) compreende, em uma concretização preferencial da invenção, pelo menos uma nervura (31) cooperante com a parede (25) do corpo retrátil (20) para configurar um batente delimitador do posicionamento do corpo condutivo (30).
[022] Também preferencialmente a superfície interna (26) do componente retrátil (20, 20’) compreende ao menos um dentre nervuras, ressaltos ou carnes para determinar o posicionamento do corpo condutivo (30) no interior do componente retrátil (20, 20’).
[023] A capa protetora (10) e o componente retrátil (20, 20’) são produzidos em materiais não condutivos, e o corpo condutivo (30’) compreende um corpo de conformação substancialmente tronco-cônico ou helicoidal, sendo que o dito corpo condutivo (30) pode compreender um primeiro trecho de corpo solidário, em sua extremidade inferior, a um segundo trecho de corpo condutivo (30’) cooperante com o cabo (3).
[024] Também o dito componente retrátil (20, 20’) pode compreender uma conformação helicoidal.
Descrição Resumida dos Desenhos [025] A presente invenção será pormenorizadamente descrita com base nas figuras abaixo indicadas, nas quais: [026] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um conector tipo ilhós utilizado no atual estado da técnica;
[027] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva da disposição construtiva introduzida em conector elétrico auto isolante de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção;
[028] A Figura 3 mostra uma seção longitudinal do conector ilustrado na Figura 2, permitindo visualizar seus componentes internos constituintes;
[029] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva do conector representado na Figura 2 em condição de instalação, ou seja, com seu corpo condutivo distendido;
[030] A Figura 5 mostra uma vista em corte longitudinal do conector representado na Figura 4;
[031] A Figura 6 mostra uma vista em detalhe ampliado da configuração interna do conector da presente invenção quando o corpo condutivo encontra-se distendido;
[032] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva explodida - ou seja, com os elementos constituintes tomados em separado - do conector elétrico auto isolado objeto da presente invenção;
[033] A Figura 8 mostra a perspectiva da Figura 7 em corte longitudinal, permitindo observar em detalhes a conformação interna dos elementos constituintes do conector em questão, e [034] A Figura 9 mostra um vista em perspectiva de um componente adicional alternativo de fixação do cabo no conector da presente invenção;
[035] A Figura 10 mostra uma vista em corte longitudinal esquemático do conector elétrico da presente invenção provido do componente adicional ilustrado na Figura 9;
[036] A Figura 11 mostra uma vista em corte longitudinal esquemático de um componente retrátil provido de região interna em conformação helicoidal para promover uma melhor fixação do cabo ao condutor;
[037] A Figura 12 mostra uma vista em corte longitudinal de outra concretização preferencial para o conector da presente invenção, na qual o elemento retrátil apresenta uma configuração diferenciada e ainda cooperante com o elemento resiliente interno;
[038] A Figura 13 mostra uma vista em perspectiva do conector ilustrado na Figura 12;
[039] A Figura 14 mostra, isoladamente, uma vista em perspectiva do elemento retrátil representado na Figura 12, devidamente associado ao corpo condutivo do condutor;
[040] A Figura 15 mostra uma vista em perspectiva seccionada de outra concretização possível para a presente invenção, na qual o conector não utiliza elemento resiliente, em conformação “fechada”; e [041] A Figura 16 mostra o corte representado na Figura 15 porém em conformação “aberta”, ou em conexão.
Descrição Detalhada da Invenção [042] O objeto da presente invenção passará a ser mais detalhadamente descrito e explicado com base nos desenhos apensos, que possuem caráter meramente exemplificativo e não limitativo, posto que adaptações e modificações podem ser feitas sem que, com isso, se fuja do escopo da proteção reivindicada.
[043] Conforme previamente mencionado, a invenção em questão se refere a um conector 100 especialmente projetado para uso em medidores de energia e outros equipamentos contendo blocos de terminais para a ligação de cabos 3, o qual visa proporcionar maior facilidade de instalação e melhores condições de segurança para o operador responsável pela ligação do equipamento.
[044] Inicialmente, cabe ressaltar que o desenvolvimento do conector aqui apresentado surgiu de uma necessidade observada durante a prática profissional de operadores de várias empresas prestadoras de serviços, principalmente durante a execução de serviços de instalação e manutenção de medidores de energia.
Conforme é do conhecimento da técnica, os ditos medidores servem para indicar o consumo mensal em cada uma das edificações abastecidas pelas concessionárias de fornecimento de energia elétrica e, para tanto, cabos elétricos devem ser conectados tanto na entrada quanto na saída dos mesmos. De modo geral, tais equipamentos são instalados dentro das propriedades a serem abastecidas, no entanto considera-se que os cabos que interligam a rede pública de energia local e esses equipamentos são de propriedade da empresa concessionária, de modo que nenhum usuário tem permissão para manipula-los - nem mesmo para a instalação de botões do tipo liga/desliga para cortar o fornecimento durante a ligação dos medidores.
[045] Comumente eventuais necessidades de manipulação de tais medidores são feitas após o desligamento de disjuntores da edificação à qual ele pertence, o que diminui a demanda por energia que sai do equipamento; no entanto anda assim o cabo de alimentação proveniente da rede pública não pode ser desligado. Por essa razão, os profissionais que manipulam tais cabos normalmente utilizam fitas de PVC para proteção, no entanto tal procedimento é arriscado e ainda não existem “boas práticas” para o mesmo. Em função disso, esse perigo potencial já resultou em inúmeros acidentes oriundos ou do contato acidental entre as fases ou entre o cabo e a caixa metálica na qual o medidor fica instalado.
[046] Portanto foi visando a solução desses inconvenientes que os inventores desenvolveram a disposição construtiva introduzida em conector elétrico 100 auto isolante da presente invenção que, conforme pode ser visto em mais detalhes através das Figuras 2 a 16 anexas, compreende basicamente uma capa protetora 10 provida, internamente, de um componente retrátil 20, um corpo condutivo 30 e, opcionalmente, um elemento resiliente 40. Vale ressaltar que, embora o desenvolvimento do dito conector 100 tenha sido inspirado por problemas relacionados a medidores de energia elétrica, é possível que o objeto da presente invenção seja utilizado com outros equipamentos quaisquer sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado.
[047] A Figura 3 revela que a capa protetora 10 compreende, basicamente, uma estrutura substancialmente tubular de seção transversal circular, hexagonal ou apresentando qualquer conformação geométrica adequada que possui uma das extremidades parcialmente fechada por uma superfície 11 ao centro da qual existe um orifício 12 delimitado por uma saia perimetral 13. A extremidade oposta da capa protetora 10 compreende uma ou mais hastes 101 que se estendem inferiormente a partir da sua borda inferior, sendo que ao menos uma dessas hastes 101 compreende, internamente, pelo menos um batente ou carne 102. É importante ressaltar que as ditas hastes 101 constituem elementos minimamente flexíveis para possibilitar a montagem do adaptador mediante a introdução e manutenção, em seu interior, das demais peças constituintes.
[048] Uma dessas peças é um componente retrátil 20 que, em uma das concretizações preferenciais da invenção ilustrada nas Figuras 2 a 8 anexas, também apresenta conformação substancialmente cilíndrica e fica deslizantemente alojado no interior da capa protetora 10, sendo que o dito componente retrátil 20 possui parede perimetral espessa provida de uma fenda 21 com abertura e acesso superior, a qual pode-se destinar a acomodar a extremidade inferior de um elemento resiliente 40 que, na concretização preferencial ilustrada nas Figuras indicadas, compreende uma mola, porém podería ser um cilindro de material emborrachado ou outro meio resiliente adequado sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado.
[049] Nessa concretização a fenda 21 do componente retrátil 20 origina uma parede perimetral interna 22 que em um determinado ponto de sua altura, define um ombro 23 e a partir do qual se projeta, superiormente, uma parede cilíndrica mediai 24. Cabe destacar que o ombro 23 configura um batente que, quando coopera com a extremidade inferior da saia perimetral 13 da capa protetora 10, delimita o deslizamento do componente retrátil no interior da mesma.
[050] Pelas Figuras 3, 5 e 6 é possível observar que a extremidade livre do elemento resiliente 40 que coopera com a fenda 21 do componente retrátil 20 coopera, também, com a porção superior interna da capa protetora, mais especificamente ao redor da saia perimetral 13 que auxilia a mantê-lo na posição e alinhamento adequados ao bom funcionamento do conector 100.
[051] Em uma segunda concretização preferencial da invenção ilustrada nas Figuras 12 a 16 anexas, o conector 100 compreende uma componente retrátil 20’ também apresenta conformação substancialmente cilíndrica sendo, no entanto, provido de ressaltos perimetrais 21’ que irão cooperar com ressaltos 10’ e com o carne 102 das hastes 101 existentes na superfície interna da capa protetora 10, sendo que o componente retrátil 20’ compreende, adicionalmente, recortes laterais 22’ para conferir leve elasticidade ao componente e, com isso, possibilitar o acoplamento de seus ressaltos perimetrais 21’ nos ressaltos 10’ e com o carne 102 das hastes 101 da capa protetora 10. Cabe ressaltar que esta modalidade da invenção não demanda a existência do elemento resiliente 40 posto que o movimento de deslizamento do componente retrátil 20’ e a cooperação entre os ressaltos 10’ e 21’ o mantem na posição desejada de uso e a cooperação entre o carne (102) das hastes (101) e o ressalto 21’ o mantem na posição desejada de repouso. No entanto, tal concretização pode, opcionalmente, cooperar com um elemento resiliente 40 conforme ilustrado mais especificamente na Figura 12 e, para tanto, o componente retrátil 20’ compreende em sua porção superior uma parede perimetral adicional 23’ que conforma um alojamento 24’ para acomodação da extremidade inferior do elemento resiliente 40.
[052] O conector elétrico 100 compreende, ainda, um corpo condutivo 30 de formato substancialmente tubular e provido inferiormente de uma nervura 31 tronco- cônica que coopera com uma parede 25 de formato equivalente ao da borda 31 para configurar um batente delimitador do posicionamento do corpo condutivo 30. Adicional e opcionalmente a superfície interna 26 do componente retrátil 20 pode ser provida de nervuras, ressaltos ou carnes para determinar o posicionamento do corpo condutivo 30 em seu interior e mantê-lo fixo em seu interior, podendo também ter conformação cônica para fixar-se às mais variadas bitolas de cabos existentes.
[053] Um técnico no assunto certamente irá verificar que alguns componentes da presente invenção podem apresentar conformação e posicionamento diferenciado sem que, com isso, se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado, dentre os quais é possível citar a posição e formato da nervura tronco-cônica 31 e da parede 25. No que diz respeito a materiais constituintes, vale ressaltar que o coro condutivo deverá ser produzido em material ou liga metálica qualquer, desde que seja boa condutora de eletricidade, sendo que a capa protetora 10 e o componente retrátil 20 deverão ser produzido em material não condutivo qualquer a fim de promover grande segurança de manipulação ao operador do conector 100. O elemento resiliente 40 pode ser produzido em qualquer material que apresente módulo de elasticidade adequado à função ao qual se destina na peça, podendo ser produzido em material metálico ou não metálico conforme a necessidade ou conveniência.
[054] A montagem do conector 100 é feita da seguinte forma: [055] - introduzir o corpo condutivo 30 no orifício central do componente retrátil 20;
[056] - introduzir a extremidade superior do elemento resiliente 40, se aplicável, na cavidade interna da capa protetora 10;
[057] - acoplar a extremidade inferior do elemento resiliente 40, se aplicável, na fenda 21 ou 24’ do componente retrátil 20 ou 20’ no qual já está acoplado o corpo condutivo 30;
[058] - introduzir o componente retrátil 20 ou 20’ na cavidade interna da capa protetora 10, tomando-se o cuidado necessário para posicionar a borda superior do corpo condutivo no orifício 12 da capa protetora 10, e a borda superior do elemento resiliente 40 entre a saia perimetral 13 e a superfície interna da capa protetora 10;
[059] - pressionar o componente retrátil 20 ou 20’ em direção ao interior da capa protetora 10 até que sua extremidade inferior ultrapasse o carne 102 das hastes 101, quando então o conector estará devidamente montado.
[060] Na modalidade que utiliza elemento resiliente 40, quando em condição de repouso conforme ilustrado na Figura 3 o elemento resiliente 40 permanece distendido e o corpo condutivo 30 fica completamente alojado no interior da capa protetora 10 - ou seja, nenhum componente condutivo fica exposto e passível de ser tocado, nem mesmo acidentalmente, pelo operador. Já na condição de conexão (ilustrada nas Figuras 5 e 6), o elemento resiliente 40 é comprimido, o que faz com que o corpo condutivo 30 saia pelo orifício 12 e fique com a maior parte de sua extensão projetada para fora da capa protetora 10, de modo a viabilizar a instalação no borne do equipamento a ser ligado e o posterior acionamento do meio de conexão que, de modo geral, constitui um parafuso que efetivamente promoverá o contato entre os terminais do equipamento a ser ligado, e o conjunto constituído por corpo condutivo e cabo 3.
[061] Vale ressaltar que a instalação do conector 100 no cabo 3 com o qual o mesmo irá cooperar requer a introdução do dito cabo 3 na cavidade interna do componente retrátil, uma posterior pressão do mesmo contra o dito conector 100 e a compressão, com o auxílio de ferramentas adequadas, do corpo condutivo 30 contra os filamentos do cabo 3 localizados em seu interior, a fim de promover o adequado contato entre esses elementos e a posterior conexão adequada do mesmo com o borne (não mostrado) do equipamento a ser ligado.
[062] Neste aspecto, é importante esclarecer que geralmente o cabo 3 proveniente da rede pública encontra-se constantemente energizado e, em função disso, a operação descrita acima de instalação do cabo 3 no conector pode implicar em riscos de acidentes. Pensando nisso, os inventores idealizaram uma modalidade construtiva alternativa segundo a qual o corpo condutivo 30’ pode compreender um corpo de conformação substancialmente tronco-cônico ou helicoidal como, por exemplo, aquele representado na Figura 9 anexa. Assim, a instalação do cabo 3 ao conector 100 demandaria apenas a remoção de parte de sua isolação e a introdução no interior do componente retrátil 20, e a posterior torção mútua entre o cabo 3 e o conector 100. Vale observar que o movimento de giro adicionado a pressão da extremidade do cabo 3 contra o conector 100 forçará a compressão do cabo 3 contra a porção tronco-cônica do corpo condutivo 30’ e sua consequente fixação ao mesmo. Com esta construção torna-se desnecessário o uso de ferramentas adicionais para fixar esses componentes, o que acaba por reduzir os riscos inerentes dessa ação.
[063] Em outra concretização possível, o corpo condutivo 30 pode compreender um corpo de conformação tubular solidário, em sua extremidade inferior, a um corpo condutivo 30’ passível de promover a adequada fixação do cabo e, simultaneamente, permitir o adequado deslizamento do corpo condutivo tubular 30 através do orifício 12 para promover a ligação do equipamento, conforme desenho esquemático representado na Figura 10 anexa.
[064] Em ainda outra concretização possível (vide Figura 11) a conformação helicoidal ilustrada na Figura 9 pode ser utilizada no componente retrátil 20 a fim de promover a adequada fixação do cabo 3 ao condutor 100. Neste caso, o componente retrátil 20 irá promover a fixação da camada de revestimento isolante do cabo 3, promovendo ainda maior segurança à instalação como um todo.
[065] Dentre as grandes vantagens da invenção em questão em relação aos similares conhecidos no atual estado da técnica, pode-se citar: [066] - proporciona total condição de segurança aos operadores, especialmente em casos de manutenção em que o desligamento e desacoplamento do cabo de alimentação do equipamento a ser manipulado fará com que automática e imediatamente a região condutiva do mesmo se retraia para o interior do conector e, portanto, não sujeitará o usuário a um eventual choque mediante contato acidental;
[067] - permite uma simples, fácil e rápida conexão do cabo 3 ao conector 100;
[068] - é de fácil fabricação e montagem, tanto em nível de produção quanto de utilização.
[069] Nota-se, portanto, que a invenção aqui revelada soluciona os problemas de do atual estado da técnica, de forma prática, eficiente, econômica e segura.
REIVINDICAÇÕES

Claims (23)

1. Disposição construtiva introduzida em conector elétrico auto isolante destinado, mais especificamente, ao uso em medidores de energia e outros equipamentos contendo blocos de terminais para a ligação de cabos (3), CARACTERIZADO pelo fato de que o dito conector elétrico (100) compreende: - pelo menos uma capa protetora (10) compreendendo ao menos uma superfície (11) transversal provida de ao menos um orifício (12); - pelo menos um componente retrátil (20, 20’) cooperante com ao menos um cabo (3) e com a capa protetora (10), sendo que o dito componente retrátil (20, 20’) coopera de forma deslizante com a região interna da capa protetora (10), e - pelo menos um corpo condutivo (30) cooperante simultaneamente com a extremidade do cabo (3), com o componente retrátil (20, 20’) e com a capa protetora (10) , sendo que o dito corpo condutivo (30) coopera de forma deslizante com a região interna a capa protetora (10) e com o orifício (12) da superfície transversal (11) , sendo que o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) alojado no interior da capa protetora (10) quando em condição de repouso, e sendo que o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) exposto e transpassando o orifício (12) da capa protetora (10) em condição de conexão a um bloco de terminais de um equipamento.
2. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito conector elétrico (100) compreende, adicionalmente, pelo menos um elemento resiliente (40) cooperante com a capa protetora (10) e com o componente retrátil (20, 20’).
3. Disposição de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que quando o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) alojado no interior da capa protetora (10), o elemento resiliente (40) permanece distendido,
4. Disposição de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que quando o dito conector elétrico (100) permanece com o corpo condutivo (30) exposto e transpassando o orifício (12) da capa protetora (10), o elemento resiliente (40) permanece comprimido.
5. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a capa protetora (10) compreende uma estrutura substancialmente tubular, sendo que o pelo menos um orifício (12) da superfície (11) compreende ao menos uma saia perimetral (13).
6. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a capa protetora (10) compreende uma ou mais hastes (101) que se estendem inferiormente a partir da sua borda inferior, sendo que ao menos uma dessas hastes (101) compreende, internamente, pelo menos um carne (102).
7. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a capa protetora (10) compreende adicionalmente pelo menos um ressalto (10’) em sua superfície interna.
8. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a parede perimetral do dito componente retrátil (20, 20’) compreende pelo menos uma fenda (21,24’) com abertura e acesso superior.
9. Disposição de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que a pelo menos uma fenda (21, 24’) coopera com o ao menos um elemento resiliente (40).
10. Disposição de acordo com as reivindicações 1 e 7, CARACTERIZADA pelo fato de que a parede perimetral do dito componente retrátil (20’) compreende ressaltos perimetrais (21’) cooperantes com os ressaltos (10’) da superfície interna da capa protetora (10).
11. Disposição de acordo com as reivindicações 1 e 7, CARACTERIZADA pelo fato de que a parede perimetral do dito componente retrátil (20’) compreende ressaltos perimetrais (21’) cooperantes com o carne (102) das hastes (101) da capa protetora (10),
12. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito componente retrátil (20’) compreende, adicionalmente, recortes laterais (22’)
13. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento resiliente (40) compreende uma mola.
14. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o componente retrátil (20) compreende uma parede (25) cooperante com o corpo condutivo (30) e pelo menos uma parede perimetral interna (22) a qual compreende pelo menos um ombro (23) a partir do qual se projeta, superiormente, uma ao menos uma parede mediai (24).
15. Disposição de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que o ombro (23) configura um batente que coopera com a extremidade inferior da saia perimetral (13) da capa protetora (10).
16. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a extremidade livre do elemento resiliente (40) que coopera com a fenda (21, 24’) do componente retrátil (20, 20’) coopera, também, com a porção superior interna da capa protetora (10).
17. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a extremidade livre do elemento resiliente (40) que coopera com a fenda (21,24’) do componente retrátil (20, 20’) coopera, também, com a região ao redor da saia perimetral (13).
18. Disposição de acordo com as reivindicações 1 e 14, CARACTERIZADA pelo fato de que o corpo condutivo (30) compreende pelo menos uma nervura (31) cooperante com a parede (25) do corpo retrátil (20) para configurar um batente delimitador do posicionamento do corpo condutivo (30).
19. Disposição de acordo com as reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a superfície interna (26) do componente retrátil (20, 20’) compreende ao menos um dentre nervuras, ressaltos ou carnes para determinar o posicionamento do corpo condutivo (30) no interior do componente retrátil (20, 20’).
20. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a capa protetora (10) e o componente retrátil (20, 20’) são produzidos em materiais não condutivos.
21. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o corpo condutivo (30’) compreende um corpo de conformação substancialmente tronco-cônico ou helicoidal.
22. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o corpo condutivo (30) compreende um primeiro trecho de corpo solidário, em sua extremidade inferior, a um segundo trecho de corpo condutivo (30’) cooperante com o cabo (3).
23. Disposição de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito componente retrátil (20, 20’) compreende uma conformação helicoidal.
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