BR102015017614A2 - processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana purificada - Google Patents

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Abstract

“processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana purificada”, que descreve um processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana de estrutura mista, micro fibrilar e nano fibrilar e a produção isolada de filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e de filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar para aplicações especificas, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria; a celulose bacteriana utilizada para o processo de produção dos filmes é obtida a partir de fontes renováveis de açúcares derivados da cana de açúcar e de outras fontes também renováveis como derivados lácteos e água de coco por via biotecnológica por meio de bactérias produtoras de celulose e principalmente pelo gluconoacetobacter hansenii lmspe isolado da biodiversidade regional e propagado em unidades seladas de esterilização e propagação, garantindo estado de pureza ao produto final, celulose bacteriana.

Description

(54) Título: PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA (51) Int. Cl.: C08L 1/02; C12R 1/01 (73) Titular(es): POLISA BIOPOLÍMEROS PARA SAÚDE LTDA - EPP (72) Inventor(es): FRANCISCO DE ASSIS DUTRA MELO; LARA MOURA AGUIAR (85) Data do Início da Fase Nacional:
23/07/2015 (57) Resumo: PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, que descreve um processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana de estrutura mista, micro fibrilar e nano fibrilar e a produção isolada de filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e de filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar para aplicações especificas, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria; a celulose bacteriana utilizada para o processo de produção dos filmes é obtida a partir de fontes renováveis de açúcares derivados da cana de açúcar e de outras fontes também renováveis como derivados lácteos e água de coco por via biotecnológica por meio de bactérias produtoras de celulose e principalmente pelo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional e propagado em unidades seladas de esterilização e propagação, garantindo estado de pureza ao produto final, celulose bacteriana.
Figure BR102015017614A2_D0001
1/16 “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA
CAMPO DE APLICAÇÃO [01] O presente pedido de patente tem como foco a produção, em escala, de filmes de celulose bacteriana que são destinados a aplicações biológicas particularmente nas áreas da medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
PREÂMBULO [02] O presente relatório descritivo trata de um pedido de patente que propõe um processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana mista, estruturada nos complexos nano fibrilar e micro fibrilar e de filmes de celulose bacteriana micro fibrilar e de celulose bacteriana nano fibrilar isoladamente, utilizando-se, para esses processos, hidrogeis tal como os que estão tratados no documento de patente BR 10 2015 003197 1, de 12/02/2015 do mesmo titular e que trata de “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE HIDROGEL DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA OBTIDA PELA POLIMERIZAÇÃO DA GLICOSE A PARTIR DE AÇÚCARES DE FONTES RENOVÁVEIS VIA BIOTECNOLÓGICA POR MEIO DA PROPAGAÇÃO DE BACTERIAS PRODUTORAS DE CELULOSE PARTICULARMENTE GLUCONOACETOBACTER HANSENII LMSPE, EM REATORES PARA
APLICAÇÃO NAS ÁREAS DE SAÚDE, FARMACOTÉCNICA E COSMIATRIA, sendo que os filmes obtidos a partir do gel de celulose bacteriana mista, estruturada nos complexos nano fibrilar e micro fibrilar, assim como ao do gel de celulose bacteriana micro fibrilar e ao de celulose bacteriana nano fibrilar isoladamente permanecem com a mesma estrutura do gel da celulose bacteriana misto, complexo micro e nano fibrilar e os do gel nano e micro fibrilar isoladamente, sendo que tal
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2/16 processo permite que os filmes resultantes do mesmo tenham particular utilização nos campos da saúde (medicina), da farmacotécnica e da cosmiatria.
ESTADO DA TÉCNICA [03] São conhecidos do estado da técnica processos desenvolvidos para a produção de filmes de polímeros e copolímeros de fontes naturais e sintéticas destinados para aplicações aos ramos da saúde (medicina), da farmacotécnica e da cosmiatria. No que trata os produtos para aplicação nas áreas da medicina, da farmacotécnica e da cosmiatria é fundamental que, os processos para produção de filmes de celuloses bacterianas devam atender no que tange às características do produto obtido, a critérios rígidos em relação ao seu estado de pureza, características química de micro cristalinidade, estrutura micro fibrilar e nano fibrilar da celulose, padrões físicos de resistência a ruptura e de deformação elástica, índices de retenção de água e de evaporação (umidade) ser transparente e atender à escala de produção.
PROBLEMAS DO ESTADO DA TÉCNICA [04] Os filmes de origem biológica para aplicação nas áreas de medicina disponíveis e pertencentes ao estado da técnica, como o ácido hialurônico, quitosana, colágeno e de celulose bacteriana [1-5] com exceção ao colágeno não têm produção em escala. Em exceção a celulose bacterina, todos esses copolímeros, encerram em sua estrutura grupamentos aminados que lhes confere potencial risco de rejeição. Os derivados de componentes de origem animal como o colágeno e a quitosana apresentam risco de contaminação, como também os transplantes de tecidos [6]. Os filmes
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3/16 produzidos por Cross link entre diferentes moléculas orgânicas como o ácido hialurônico e o ácido itacônico são de alto custo, baixa escala de produção e ainda se encontram em fase experimental [1].
[05] A celulose bacteriana é um biopolímero, obtido por síntese microbiana, constituído de um complexo de filamentos celulósico de estrutura nano e micro fibrilar, com alto grau de pureza [7]. A sua estrutura química é constituída de 98.7% de glicose polimerizada proveniente de açúcares de fontes renováveis como a cana de açúcar que pode garantir a sua produção em escala com sustentabilidade e com controle de qualidade. A composição química da celulose bacteriana, constituída essencialmente de glicose permite a sua aplicação em medicina sem o risco de desenvolver rejeição. A utilização da celulose bacteriana na sua forma original de síntese constituída de um complexo de nano e micro fibrilas de celulose é biocompatível e atóxica e atende com muita eficiência a demanda de curativos na forma de membranas como barreira mecânica de proteção em lesões epiteliais, particularmente para as aplicações externas. A produção de membranas obtidas por flotação diretamente dos biodigestores para produção de curativos não atinge padrão de qualidade em escala para atender demanda de mercado. Os filmes produzidos a partir da massa polimérica de celulose bacteriana purificada e padronizada, celulose nano fibrilar, micro fibrilar ou mista pode atingir padrão de qualidade e características físicas, químicas e farmacotécnicas especificas para múltiplas aplicações. Os produtos elaborados com a celulose bacteriana com o componente micro fibrilar quando implantados são integrados ao organismo, mas não são bio transformados,
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4/16 limitando o processo de remodelação, diferindo da nano celulose, que facilmente é bio transformada, promovendo remodelação no sitio de implantação.
[06] O processo da produção de filmes a partir de hidrogel de celulose bacteriana purificada e padronizada supre a produção de filmes de celulose nano fibrilar e de celulose micro fibrilar em escala para a produção de diferentes curativos para atender em demanda de escala às áreas da medicina, farmacotécnica e cosmiatria. O processo de separação e produção em escala de hidrogel de celulose nano fibrilar e micro fibrilar permite a produção diversificada de produtos, entre os quais filmes para aplicação nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria o que representa uma inovação tecnológica de baixo custo na linha de produção de impacto técnico econômico que ainda não foi consolidado até o presente.
OBJETIVOS [07] Diante do estado da técnica atual é que está sendo proposto o presente pedido de patente de invenção o qual objetiva a obtenção de um processo de produção em escala de filmes de celulose bacteriana de estrutura mista, micro fibrilar e nano fibrilar e a produção isolada de filmes de celulose bacteriana micro fibrilar e de filmes de celulose bacteriana nano fibrilar para aplicações especificas, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria. A celulose bacteriana utilizada para o processo de produção dos filmes é obtida a partir de fontes renováveis de açúcares derivados da cana de açúcar e de outras fontes também renováveis como derivados lácteos e água de coco por via biotecnológica por meio de bactérias produtoras de
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5/16 celulose e principalmente pelo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional e propagado em unidades seladas de esterilização e propagação, garantindo estado de pureza ao produto final, celulose bacteriana.
[08] O microrganismo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional utilizado no processo de produção de celulose bacteriana se caracteriza como uma cepa de alta produtividade de nano celulose.
[09] O processo de produção em escala de celulose bacteriana para a produção de filmes é obtido em uma unidade selada de esterilização e propagação, reatores, biodigestores, que tem como objetivo, maior controle na produção, adequando o produto às aplicações especificas como nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria com maior segurança.
[010] Os filmes são produzidos em escala a partir do hidrogel obtido pela hidratação e homogeneização da celulose bacteriana purificada constituída de micro e nano fibrilas e, com um percentual de cristalinidade de 89,8%, e que atende as especificidades e exigências de pureza e micro cristalinidade adequadas à produção de filmes com diferentes espessuras, texturas e estruturas como telas “mesh” para aplicações particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria em demanda de escala. O processo é uma inovação de impacto técnico cientifico e econômico.
DA NOVIDADE E DO EFEITO TÉCNICO ALCANÇADO [011] A presente descrição se refere ao processo de produção controlado em escala de filmes de celulose bacteriana purificada com três características
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6/16 estruturais, nano fibrilar e micro fibrilar isoladamente ou misto de estrutura micro e nano fibrilar com diferentes espessuras e textura, micro perfurados, contínuos ou em telas com diferentes mesh. A massa de celulose bacteriana purificada para a produção dos filmes é obtida a partir de fontes renováveis de açúcares, particularmente derivados da cana de açúcar, além de outas fontes também renováveis como derivados lácteos e água de coco, por via biotecnológica por meio da propagação de bactérias produtoras de celulose, em reatores, biodigestores, particularmente o Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional tal como a que está tratada no documento de patente BR 10 2014 027203 8, do mesmo titular que trata de PROCESSO DE PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO EM ESCALA DE CELULOSE BACTERIANA OBTIDA PELA POLIMERIZAÇÃO DA GLICOSE A PARTIR DE AÇÚCARES DE FONTES RENOVÁVEIS VIA BIOTECNOLOGIA POR MEIO DA PROPAGAÇÃO DE GLUCONOACETOBACTER HANSENII LMSPE EM REATORES E OBTENÇÃO DA CELULOSE PURIFICADA PARA APLICAÇÃO NAS ÁREAS DE SAÚDE, FARMACOTÉCNICA E COSMIATRIA, A massa celulósica obtida é purificada, hidratada e homogeneizada, o gel obtido é separado em frações nano fibrilar e micro fibrilar por filtração mecânica, permitindo a produção em escala com padrão de segurança de filmes de celulose bacteriana nano fibrilar, micro fibrilar ou misto com estrutura micro e nano fibrilar para atender a demanda de produção de produtos com diferentes estruturas e texturas para múltiplas aplicações, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria. O processo é uma inovação com impacto no âmbito técnico, científico, industrial e econômico.
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7/16 [012] A obtenção final e o controle de produção dos filmes de celulose bacteriana, produzidos a partir da massa polimérica purificada é obtido pela hidratação e homogeneização controlada da massa polimérica purificada constituída de nano fibrilas e micro fibrilas é ajustada à diferentes concentrações, entre 0,3% a 0,8% para determinar a densidade dos filmes e proporcionar uma viscosidade que permita escoamento adequado do gel durante o processo de produção. A pasta gelificada é distribuída uniformemente de forma laminar com espessura controlada sobre a superfície micro porosa da unidade de vácuo extração de água. Com a ação do vácuo e, consequente compressão da pressão atmosférica a água é extraída e o filme é formado. A completa desidratação é feita por evaporação térmica em calandra aquecida ou em estufa. Durante o processo de produção à pasta gelificada pode ser adicionados fármacos para a produção de filmes para aplicações clínicas especificas. No caso de fármacos termo sensíveis a desidratação é feita por vácuo extração a frio, liofilização [2]. A produção de filmes em escala a partir de celulose bacteriana obtida de açúcares de fontes renováveis via biotecnológica por bactérias produtoras de celulose, particularmente pelo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional em uma unidade selada de esterilização e propagação é um processo de produção controlado, seguro que permite a produção de filmes estruturados em micro e nano fibrilas ou de nano e micro fibrilas isoladamente, com diferentes características físicas e químicas. O processo de produção descrito é uma inovação de impacto técnico científico e de interesse de mercado pela multiplicidade e amplitude de suas aplicações na área
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8/16 biológica, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria [2-5].
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO [013] O processo proposto neste pedido de patente de invenção consiste na produção em escala de filmes de celulose bacteriana produzida a partir de açúcares de fontes renováveis via biotecnológica por bactérias produtoras de celulose e particularmente pelo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional em uma unidade selada de esterilização e propagação. A produção dos filmes é obtida pela hidratação e homogeneização mecânica da massa celulósica purificada constituída de estrutura micro e nano fibrilar. A pasta homogeneizada é distribuída uniformemente de forma laminar com espessura controlada sobre a superfície micro porosa da unidade de vácuo extração de água. Os filmes são formados da lamina do homogeneizado gelificado de celulose bacteriana desidratada por vácuo extração da água. A produção dos filmes em escala a partir de celulose bacteriana purificada constituída de estrutura micro e nano fibrilar é uma inovação de impacto de interesse de mercado pela multiplicidade e amplitude de suas aplicações na área biológica, particularmente nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [014] A presente patente de invenção será descrita em referência às figuras abaixo relacionadas, nas quais:
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9/16 [015] A figura 1 retrata um desenho esquemático da unidade fixa de vácuo extração de água que pode ser utilizada no presente processo.
[016] A figura 2 ilustra uma vista esquemática de uma unidade móvel de vácuo extração de água que também pode ser utilizada no presente processo.
[017] A figura 3 ilustra um fluxograma do presente processo.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO [018] No presente processo, a celulose bacteriana é obtida por via biotecnológica pela propagação de bactérias produtoras de celulose e particularmente pelo Gluconoacetobacter hansenii LMSPE isolado da biodiversidade regional e propagado em biodigestores em uma unidade selada de esterilização e propagação em mosto preparado a partir de derivados da cana de açúcar como melaço, xarope de cana de açúcar concentrado, caldo natural obtido pelo esmagamento da cana de açúcar, preferencialmente pela facilidade de oferta entre outros derivados de frutos como água de coco ou soro derivado do leite obtido no processo de produtos lácteos. A celulose é purificada tal como a que está tratada no documento de patente BR 10 2014 027203 8, do mesmo titular que trata de “PROCESSO DE PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO EM ESCALA DE CELULOSE BACTERIANA OBTIDA PELA POLIMERIZAÇÃO DA GLICOSE A PARTIR DE AÇÚCARES DE FONTES RENOVÁVEIS VIA BIOTECNOLOGIA POR MEIO DA PROPAGAÇÃO DE GLUCONOACETOBACTER HANSENII LMSPE EM REATORES E OBTENÇÃO DA CELULOSE PURIFICADA PARA APLICAÇÃO NAS ÁREAS DE SAÚDE, FARMACOTÉCNICA E COSMIATRIA.
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10/16 clarificada e homogeneização [019] A massa de celulose bacteriana obtida pelo referido processo é estruturada em um complexo de celulose micro fibrilar e de celulose nano fibrilar que é purificada, hidratada e gelificada por mecânica. A referida massa de celulose bacteriana gelificada é constituída de celulose bacteriana mista, nano fibrilar e micro fibrilar. O referido gel pode ser separado por meio de filtração centrífuga para a produção de duas frações: a) com maior concentração de nano celulose e, b) com maior concentração de micro celulose. Os filmes podem ser produzidos a partir do gel de celulose bacteriana misto, celulose micro fibrilar e celulose nano fibrilar; gel de celulose bacterina nano fibrilar e gel de celulose bacteriana micro fibrilar.
[020] O processo permite a produção de filmes de celulose bacteriana mista, nano fibrilar e micro fibrilar; filmes de celulose bacteriana micro fibrilar e filmes de celulose bacteriana nano fibrilar. O processo de produção dos filmes consiste na aplicação de uma camada uniforme com espessura determinada da massa gelificada com densidade determinada para definição da espessura dos filmes sobre um feltro de náilon com densidade de 20 a 30 fios por polegada, fixo sobre uma tela metálica 3 da unidade de vácuo extração de água 1 (tal como retratado na figura 1) para a produção em bateladas ou de um feltro móvel (esteira 11) que desliza sobre a tela metálica da unidade de vácuo extração de água 9 (tal como retratado na figura 2) para a produção continua de filme, que é indicado pela referência F. Os filmes úmidos com 5% a 10% de água residual são desidratados em
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11/16 estufas ou em calandra aquecida entre 40°C a 60°C para desidratação final.
[021] Na figura 1 pode ser constatado o fato de que a unidade fixa de vácuo extração de água, que é indicada pela referência numérica 1 compreende uma estrutura 2 superiormente dotada com uma tela 3, sob a qual está uma caixa receptora 4, com a qual está conectada uma tubulação 5 que é ligada, pelo seu extremo oposto a uma bomba de vácuo 6. A mesma caixa receptora 4 conta com uma tubulação de drenagem 7 que é equipada com uma torneira 8.
[022] Já a figura 2, que retrata a unidade móvel de vácuo extração de água, que é indicada pela referência numérica 9, sendo a referida unidade 9 definida por uma estrutura 10 que conta com uma esteira rolante 11 que está apoiada em roletes 12, um dos quais sendo acionado por um conjunto motoredutor 13.
[023] A esteira rolante 11 opera em conjunto com um cilindro alimentador 14 associado a um tanque de alimentação 15, sendo que tal cilindro alimentador 14 apresenta um bocal de liberação 16 que está disposto rente à esteira rolante 11, sendo que tal bocal de liberação 16 transfere para o trecho horizontal e superior da esteira rolante 11 uma lâmina de gel G que ao final gerará o filme F que é enrolado ao sair do equipamento.
[024] A referida esteira rolante 11 tem em seu trecho inicial uma bandeja de vácuo 17 que através de uma tubulação 18 está conectada a uma caixa receptora 19 a qual, através de uma tubulação 20 está ligada a uma bomba de vácuo 21, sendo tais dispositivos montados dentro da estrutura 10.
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12/16 [025] Em sequência à bandeja de vácuo 17 está provida uma câmara de aquecimento com exaustão 22, a qual está disposta de modo a que a esteira rolante 11 passe por sua área de atuação.
[026] Um par de rolos prensa 23 está posicionado acima e abaixo da esteira 11 e em seguida à câmara de aquecimento com exaustão 22, ditos rolos prensa 23 são sucedidos por dois pares de rolos secadores dotados com resistência elétrica 24, também dispostos acima e abaixo da esteira rolante 11.
[027] A Figura 3, retrata o fluxograma do presente processo, onde estão reproduzidos os blocos referentes às diversas etapas dos respectivos processos com as seguintes legendas:
F1 - Início - Matéria prima, celulose bacteriana purificada constituída dos componentes, celulose micro fibrilar e celulose nano fibrilar;
F2 - Hidratação e Homogeneização mecânica da celulose bacteriana em liquidificador industrial.
F3 - Obtenção do gel misto constituído de celulose micro fibrilar e nano fibrilar;
F4 - Processo de separação do hidrogel misto constituído de celulose micro fibrilar e nano fibrilar, obtido em F3 por meio de filtração centrifuga em liquidificador com tela “mesh” de separação;
F5 - Obtenção dos produtos:
- gel de celulose bacteriana com maior concentração de celulose micro fibrilar, fase interna da tela;
- gel de celulose bacteriana com maior concentração de celulose nano fibrilar, fase externa da tela, tal como a que
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13/16 está tratada no documento de patente já citado e que pertence ao mesmo titular.
F6 - Aplicação de uma lamina do gel, produtos F5 a), ou de F5 b) na unidade fixa de vácuo extração de água, Fig. 1 ou na unidade móvel de vácuo extração de água Fig. 2;
F7 - Produção de filmes de celulose bacteriana mista, nano fibrilar e micro fibrilar;
F8 - Desidratação dos filmes em estufas ou em calandras aquecidas.
[028] O ciclo de processos utilizados para a produção de filmes de celulose bacteriana purificada, estruturada por síntese nas frações micro fibrilar e nano fibrilar, separação das frações nano fibrilar e micro fibrilar e produção de filmes com as frações especificas, nano fibrilar ou micro fibrilar resulta na produção de filmes com múltiplas aplicações nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria. O processo de produção em escala de filmes com o gel de celulose bacteriana mista constituída de celulose micro fibrilar e nano fibrilar de filmes celulose bacteriana nano fibrilar e de filmes de celulose bacteriana micro fibrilar é uma inovação técnica de impacto cientifico e econômico pela amplitude das aplicações biológicas, particularmente nas áreas da medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
[029] No presente processo, o gel pode apresentar a concentração de 1,0 a 0,3 partes de celulose bacteriana, peso seco para 99.0 à 99,7 partes de água destilada apirogênica, respectivamente, e a extração de água para desidratação final do filme de celulose bacteriana pode ocorrer em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C.
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14/16 [030] O gel de celulose bacteriana misto pode ainda ser submetido a filtração centrifuga, de estrutura nano e micro fibrilar para a produção dos já citados dois produtos: a) gel de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar; e b) gel de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar para a produção de filmes específicos, que podem ser: a) celulose bacteriana micro fibrilar e b) celulose bacteriana nano fibrilar laminados. O processo ora proposto permite ainda a produção de filmes de celulose bacteriana microesponjoso desidratados por vácuo extração da agua a frio, liofilização.
[031] Os filmes aqui tratados podem ser produzidos ainda com micro perfurações com diâmetros e espaçamentos específicos.
[032] Os filmes podem também ser produzidos para que apresentem a característica de serem farmacologicamente ativos, para que possam ser então utilizados para a produção de curativos inteligentes.
[033] Outra característica possível dos filmes ora tratados é a de que os mesmos possam apresentar dupla face contínua, ou ainda que os mesmos possam conter nano capsulas farmacologicamente ativas em suspensão sobre a superfície de uma das faces.
[034] Finalmente, outra possibilidade contemplada é a de que os filmes possam ser produzidos mediante uso moldes específicos para produção de filmes com dupla face contínua e esponjosa com formatos e espessuras específicos para aplicação como em proteses.
[035] De modo geral, os filmes tratados neste pedido de patente podem ter aplicações diversas
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15/16 nas áreas de medicina (particularmente como curativos cirúrgicos nas areas da urologia, otorrinolaringologia em miringoplastias, dermatologia, queimados), farmacotécnica e cosmiatria.
Bibliografia:
1. Calles JA1, Tártara LI, Lopez-García A, Diebold Y, Palma SD, Vallés EM. Novel bioadhesive hyaluronan-itaconic acid crosslinked films for ocular therapy. Int J Pharm. 2013 Oct 15; 455(1-2):48-56. doi: 10.1016/j.ijpharm.2013.07.063. Epub 2013 Aug 1.
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3. Cheng NC1, Chang HH, Tu YK, Young TH. Efficient transfer of human adipose-derived stem cells by chitosan/gelatin blend films. J Biomed Mater Res B Appl Biomater. 2012 Jul;100(5):1369-77. doi: 10.1002/jbm.b.32706. Epub 2012 May 7.
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16/16
6. Ricardo Nunes Eliezer; Niro Kasahara; Cristiano CaixetaUmbelino; Renato Kingleufus Pinheiro; Carmo Mandia Junior; Roberto Freire Santiago Malta Use of amniotic membrane in trabeculectomy for the treatment of glaucoma: a pilot study Arq. Bras. Oftalmol. vol.69 no.3 São Paulo May/June 2006 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000300005.
7. Marco Andrey Cipriani FradeI; Raimunda Violante Campos de AssisII; Joaquim Coutinho NettoIII; Thiago Antônio Moretti de AndradeIV; Norma Tiraboschi FossV The vegetal biomembrane in the healing of chronic venous ulcers* An. Bras. Dermatol. vol.87 no.1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2012 http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962012000100005.
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Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, caracterizado por utilizar celulose bacteriana obtida por síntese biotecnológica, estruturada em celulose nano fibrilar e micro fibrilar, purificada e gelificada por hidratação e homogeneização mecânica para obtenção de gel na concentração de 1,0 a 0,3 partes de celulose bacteriana, peso seco para 99.0 à 99,7 partes de água destilada apirogênica respectivamente, distribuição uniforme de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para desidratação e obtenção de filmes com espessuras, ou densidade determinada por unidade de área; desidratação final dos filmes de celulose bacteriana em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para produção de filmes de celulose bacteriana mista de estrutura nano e micro fibrilar de espessuras determinadas laminados para aplicações especificas nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  2. 2. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser útil na produção de filmes de celulose bacteriana mista de estrutura nano e micro fibrilar de espessuras determinadas; prevendo a filtração centrífuga do gel de celulose bacteriana misto, de estrutura nano e micro fibrilar para a produção de dois produtos: a) gel de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar; e b) gel de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar para a produção de filmes
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    2/9 específicos, que podem ser: a) celulose bacteriana micro fibrilar; e b) celulose bacteriana nano fibrilar na forma de laminados para aplicações especificas nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  3. 3. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar; e b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar com espessuras, ou densidade determinada por unidade de área laminados para aplicações especificas nas áreas de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  4. 4. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana micro fibrilar; e c) filmes de celulose bacteriana nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água; desidratação dos filmes de celulose bacteriana feita em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes para aplicações especificas nas área de medicina, particularmente como curativo cirúrgico nas áreas de urologia, otorrinolaringologia em miringoplastias e em dermatologia, queimados, farmacotécnica e cosmiatria.
  5. 5. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pela produção de filmes de
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    3/9 celulose bacteriana misto, nano e micro fibrilar pela vácuo extração da água de uma lâmina do gel de celulose bacteriana de espessura e concentração determinada, obtenção dos filmes com espessura determinadas, aquecimento dos filmes em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes, micro perfurações dos filmes com diâmetros e espaçamentos específicos para produção de filmes micro perfurados para aplicações especificas nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  6. 6. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, desidratação dos filmes de celulose bacteriana a frio em unidade de liofilização para desidratação final e produção de filmes esponjosos liofilizados.
  7. 7. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada
    Petição 870180018620, de 07/03/2018, pág. 14/22
    4/9 na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, desidratação dos filmes de celulose bacteriana a frio em unidade de liofilização para desidratação final dos filmes, micro perfurações dos filmes com diâmetros e espaçamentos específicos; produção de filmes esponjosos liofilizados micro perfurados para aplicações especificas nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  8. 8. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, com maior concentração micro e nano fibrilar, distribuição uniforme de fármacos hidrossolúveis para incorporação nos filmes e desidratação a frio em unidade de liofilização para produção de filmes farmacologicamente ativos e produção de curativos inteligentes laminados para aplicações especificas nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  9. 9. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto e, com maior concentração micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose
    Petição 870180018620, de 07/03/2018, pág. 15/22
    5/9 bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, distribuição uniforme de fármacos hidrossolúveis para incorporação nos filmes e desidratação a frio em unidade de liofilização para produção de filmes farmacologicamente ativos e produção de curativos inteligentes, micro perfurações dos filmes com diâmetros e espaçamentos específicos para produção de filmes liofilizados micro perfurados para aplicações especificas nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  10. 10. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, aquecimento dos filmes em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes, distribuição uniforme de gel de celulose bacteriana misto, micro ou nano fibrilar sobre uma superfície dos filmes, desidratação a frio em unidade de liofilização para produção de filmes com dupla face contínua e esponjosa para aplicações nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  11. 11. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a
    Petição 870180018620, de 07/03/2018, pág. 16/22
    6/9 reivindicação 10, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; aquecimento dos filmes em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes, distribuição uniforme de gel de celulose bacteriana misto, micro ou nano fibrilar com nano capsulas farmacologicamente ativas em suspensão sobre a superfície dos filmes, desidratação a frio em unidade de liofilização para produção de filmes com dupla face contínua e esponjosa com atividade farmacológica para aplicações nas área de medicina, farmacotécnica e cosmiatria.
  12. 12. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, aquecimento dos filmes em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes, distribuição uniforme de gel de celulose
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    7/9 bacteriana misto, micro ou nano fibrilar sobre a superfície dos filmes, desidratação a frio em unidade de liofilização em moldes específicos para produção de filmes com dupla face contínua e esponjosa com formatos específicos sem atividade farmacológica especifica para aplicações especificas nas área de medicina como prótese ungueal.
  13. 13. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pela produção de: a) filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar; b) filmes de celulose bacteriana com maior concentração micro fibrilar e c) filmes de celulose bacteriana com maior concentração nano fibrilar por vácuo extração da água de uma lâmina de gel de celulose bacteriana com espessura e concentração determinada na unidade de vácuo extração de água para obtenção de filmes de celulose bacteriana misto, micro e nano fibrilar, aquecimento dos filmes em estufas ou calandras com temperaturas controlada entre 30°C a 60°C para desidratação final dos filmes, distribuição uniforme de gel de celulose bacteriana misto, micro ou nano fibrilar com fármacos em diluição ou em nano capsula em suspensão sobre a superfície dos filmes e segunda desidratação a frio em unidade de liofilização para produção de filmes com dupla face contínua e esponjosa com atividade farmacológica, micro perfurados para aplicações nas área de medicina, particularmente dermatologia, farmacotécnica e cosmiatria.
  14. 14. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por empregar unidade fixa de vácuo extração de água, que é indicada pela referência
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    8/9 numérica (1) e que compreende uma estrutura (2) superiormente dotada com uma tela (3), sob a qual está uma caixa receptora (4), com a qual está conectada uma tubulação (5) que é ligada, pelo seu extremo oposto a uma bomba de vácuo (6); a mesma caixa receptora (4) conta com uma tubulação de drenagem (7) que é equipada com uma torneira (8).
  15. 15. “PROCESSO DE PRODUÇÃO EM ESCALA DE FILMES DE CELULOSE BACTERIANA PURIFICADA, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por empregar, alternativamente, uma unidade móvel de vácuo extração de água, que é indicada pela referência numérica (9), sendo a referida unidade (9) definida por uma estrutura (10) que conta com uma esteira rolante (11) que está apoiada em roletes (12), um dos quais sendo acionado por um conjunto motoredutor (13); a esteira rolante (11) opera em conjunto com um cilindro alimentador (14) associado a um tanque de alimentação (15), sendo que tal cilindro alimentador (14) apresenta um bocal de liberação (16) que está disposto rente à esteira rolante (11), sendo que tal bocal de liberação (16) transfere para o trecho horizontal e superior da esteira rolante (11) uma lâmina de gel (G) que ao final gerará o filme (F) que é enrolado ao sair do equipamento; a esteira rolante (11) tem em seu trecho inicial uma bandeja de vácuo (17) que através de uma tubulação (18) está conectada a uma caixa receptora (19) a qual, através de uma tubulação (20) está ligada a uma bomba de vácuo (21), sendo tais dispositivos montados dentro da estrutura (10); em sequência à bandeja de vácuo (17) está provida uma câmara de aquecimento com exaustão (22), a qual está disposta de modo a que a esteira rolante (11) passe por sua área de atuação; um par de rolos prensa (23) está posicionado acima e abaixo
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    9/9 da esteira (11) e em seguida à câmara de aquecimento com exaustão (22), ditos rolos prensa (23) são sucedidos por dois pares de rolos secadores dotados com resistência elétrica (24), também dispostos acima e abaixo da esteira rolante (11).
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* Cited by examiner, † Cited by third party
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WO2020127658A1 (en) * 2018-12-20 2020-06-25 Borregaard As Process and system for increasing the solids content of microfibrillated cellulose

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WO2020127658A1 (en) * 2018-12-20 2020-06-25 Borregaard As Process and system for increasing the solids content of microfibrillated cellulose

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