BR102015006974B1 - módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais - Google Patents

módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais Download PDF

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Abstract

MÓDULO DE DEBULHAMENTO DE MÁQUINA COLHEITADEIRA DE CULTURAS VEGETAIS. A presente invenção ao campo tecnológico de equipamentos agrícola em geral. Problema a ser resolvido: Atualmente, não são conhecidos módulos de debulhamento que, pertencentes a máquinas colheitadeiras de culturas vegetais, são hábil de debulhar grãos e/ou sementes encapsuladas em cascas e/ou carcaças de alta complexidade. Também não são conhecidos módulos de debulhamento hábeis de serem facilmente convertidos para o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsuladas em cascas e/ou carcaças de alta complexidade e para o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsuladas em cascas e/ou carcaças de baixa complexidade. Resolução do problema: A presente invenção apresenta um módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais incluindo um rotor de debulhamento e pelo menos uma parede côncava de debulhamento. O referido rotor de debulhamento prevê pelo menos um elemento de fricção composto pelo menos um corpo estrutural revestido, pelo menos parcialmente, por um camada externa, sendo o citado corpo estrutural confeccionado em um primeiro material e a camada externa confeccionada em um segundo material, onde o segundo material utilizado para a confecção da camada externa é substancialmente mais resiliente e flexível do que o primeiro material (...).

Description

Campo da Invenção
[001]A presente invenção refere-se a um módulo de debulhamento de má- quina colheitadeira de culturas agrícolas e, mais especificamente, um módulo de debulhamento incluindo um rotor de debulhamento e pelo menos uma parede côn- cava de debulhamento.
[002]Em linhas gerais, o referido rotor de debulhamento inclui pelo menos um elemento de fricção que, em conjunto com a parede côncava de debulhamento, é hábil de promover o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsuladas em cas- cas e/ou carcaças de alta complexidade, como por exemplo, a cultura vegetal Rici- nus communis, a qual é popularmente conhecida como mamona.
[003]De forma resumida, o núcleo inventivo da invenção em questão está di- retamente relacionado às características técnico-construtivas dos elementos de fric- ção do rotor de debulhamento e, adicionalmente, às características técnico- construtivas da parede côncava de debulhamento.
Fundamentos da Invenção
[004]Como é do conhecimento dos técnicos versados no assunto, o atual es- tado da técnica compreende uma pluralidade de modelos de máquinas colheitadei- ras de culturas vegetais, as quais compreendem construções e adaptações especi- almente direcionadas às culturas vegetais a serem colhidas e, em alguns casos, de- bulhadas.
[005]Sendo assim, verifica-se ainda que certas máquinas colheitadeiras, além de incluir diversos módulos funcionais (tais como módulos de colheita, trans- porte, armazenamento, dentre outros), incluem ainda um ou mais módulos de debu- lhamento. O conceito principal deste tipo de máquina colheitadeira é que toda a cul- tura vegetal seja colhida e processada em campo, de modo que ao final deste pro- cessamento, seja possível recolher apenas os grãos e/ou sementes das culturas vegetais.
[006] Neste sentido, e também como é do conhecimento dos técnicos versa- dos no assunto, um módulo de debulhamento de uma máquina colheitadeira é re- sumidamente composto por um rotor de debulhamento e uma parede côncava de debulhamento. Normalmente, o referido rotor de debulhamento é associado a uma fonte motriz (normalmente, ao motor de combustão que integra a máquina colheita- deira). A referida parede côncava (ou conjunto de paredes côncavas) de debulha- mento, a qual é estática, encontra-se concentricamente disposta em relação ao rotor de debulhamento.
[007]O referido rotor de debulhamento compreende elementos de fricção normalmente definidos por projeções ou nervuras dispostas em sua face externa. No idioma inglês, tais elementos de fricção são denominados como rasp bar. Convenci- onalmente, o rotor de debulhamento e seus referidos elementos de fricção são con- feccionados em material ou liga metálica durável.
[008]A referida parede côncava de debulhamento, por sua vez, a qual pode ser analogamente comparada a uma peneira, é fundamentalmente composta por uma série de barras paralelas e perpendiculares entre si que acabam por definir múl- tiplas superfícies de retenção e múltiplas aberturas. Também convencionalmente, a referida parede côncava de debulhamento é inteiramente confeccionada em material ou liga metálica durável.
[009]Grosso modo, os elementos de fricção do rotor de debulhamento são li- geiramente espaçados das superfícies de retenção da parede côncava de debulha- mento, definindo um vão de debulhamento, o qual costuma ser ajustado levando em consideração características espaciais e/ou volumétricas das culturas vegetais a se- rem debulhadas.
[010] Durante o processamento das culturas vegetais no interior do módulo de debulhamento, as estruturas vegetais em estado bruto (grãos e/ou sementes en- capsulados em cascas e/ou carcaças) são direcionadas ao citado vão de debulha- mento e, por consequência, submetidas à fricção imposta pelo rotor de debulhamen- to e parede côncava de debulhamento, os quais cooperam entre si. Normalmente, esta fricção é suficiente para separar os grãos e/ou sementes das cascas e/ou car- caças da grande maioria das culturas vegetais e, em especial, das culturas vegetais cujas cascas e/ou carcaças são de baixa complexidade (cascas e/ou carcaças mais frágeis e quebradiças do que seus grãos e/ou sementes), como por exemplo, a cul- tura vegetal Triticum ou Fabaceae.
[011]Ocorre, porém que certas culturas vegetais de cascas e/ou carcaças de alta complexidade (cascas e/ou carcaças menos frágeis e mais resilientes do que seus grãos e/ou sementes) não podem ser debulhadas em módulos de debulhamen- to convencionais. Isto porque, como é possível verificar em testes práticos realizados em campo, a fricção imposta pelo rotor de debulhamento e parede côncava de debu- lhamento, ou acaba por destruir os grãos e/ou sementes antes que os mesmo sejam removidos do interior de suas cascas e/ou carcaças ou acaba por se mostrar inca- paz de proporcionar a completa separação entre grãos e/ou sementes das cascas e/ou carcaças.
[012]É o que ocorre, por exemplo, com a cultura vegetal Ricinus communis, a qual compreende uma casca e/ou carcaça constituída por múltiplas camadas en- capsuladas entre si.
[013]Assim, a tentativa de debulhar Ricinus communis em um módulo de debulhamento convencional onde o rotor de debulhamento (e seus componentes) e a parede côncava de debulhamento (e seus componentes) são confeccionados em liga metálica durável pode resultar no rompimento apenas da camada mais externa da casca e/ou carcaça (condição em que o vão de debulhamento é maior ou equiva- lente o diâmetro médio da cultura vegetal) ou no esmagamento do grão e/ou semen- te (condição em que o vão de debulhamento é menor do que o diâmetro médio da cultura vegetal).
[014]Sabe-se que o atual estado da técnica compreende módulos de debu- lhamento onde é prevista a introdução de uma placa intermediária (entre o rotor de debulhamento e a parede côncava de debulhamento), a qual compreende projeções ou nervuras confeccionadas em material altamente flexível e resiliente, como por exemplo, polímeros elastoméricos reticulados (borracha). Tais projeções e nervuras de borracha acabam por definir novas superfícies de retenção, de modo que a fric- ção passa a ocorrer entre o rotor de debulhamento e a placa intermediária. Uma exemplificação deste tipo de módulo de debulhamento pode ser verificada no docu- mento US3651814.
[015] De todo modo, a concretização exemplificada no documento US3651814 aparenta não ser especialmente capaz de promover o correto debulha- mento da Ricinus communis, afinal, a cultura vegetal ainda sofrerá fricção das partes metálicas do rotor de debulhamento, o que já é suficiente para danificar os grãos e/ou sementes desta cultura vegetal. Além disto, a introdução de um elemento adici- onal, a placa intermediária, implica no aumento dos custos de montagem e manu- tenção do módulo de debulhamento da máquina colheitadeira.
[016] Por outro lado, o atual estado da técnica também compreende módulos de debulhamento onde a fricção é quase que integralmente promovida por compo- nentes confeccionados em polímeros elastoméricos reticulados (borracha). O exem- plo mais relevante deste tipo de concretização é descrito e ilustrado no documento GB1204083.
[017] Em linhas gerais, o módulo de debulhamento descrito no documento GB1204083 compreende um rotor de debulhamento metálico e uma parede côncava de debulhamento, onde o referido rotor de debulhamento compreende elementos de fricção definidos por projeção radiais, sendo que a extremidade de cada uma de su- as projeções radiais conta com uma placa metálica e uma capa de borracha. A pa- rede côncava de debulhamento, por sua vez, compreende projeções também con- feccionadas majoritariamente em borracha.
[018] Em relação à parede côncava de debulhamento descrita no documento GB1204083, é possível notar que a mesma compreende uma espécie de adaptação relacionada à placa intermediária descrita no documento US3651814, afinal, ambas estas concretizações de paredes côncavas de debulhamento parecem desempenhar a mesma função de maneiras extremamente similares.
[019]Já os elementos de fricção que compreende uma capa de borracha po- dem, em tese, proporcionar o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, como é o caso da Ricinus commu- nis, afinal, a fricção quase que integralmente promovida por componentes de borra- cha pode, em tese, ser suficiente para resultar no rompimento de todas as camadas da casca e/ou carcaça sem que ocorra o esmagamento do grão e/ou semente.
[020]Todavia, a solução técnica descrita no documento GB1204083 (sobre- tudo, as questões relacionadas à construção e montagem de elementos de fricção definidos por projeção radiais, placa metálica e cobertura de borracha) aparenta ser de difícil obtenção, além compreender uma vida útil provavelmente reduzida.
[021] No que diz respeito à obtenção, e tendo por base as ilustrações exis- tentes no documento GB1204083, verifica-se que o corpo de borracha compreende uma espécie de luva capaz de ser encaixada na placa metálica através de monta- gem manual e individual. Ou seja, a forma de montagem de todos os elementos é extremamente desvantajosa, além de manualmente complexa.
[022] No que diz respeito à vida útil, e tendo por base as ilustrações existen- tes no documento GB1204083, verifica-se que o corpo de borracha do elemento de fricção do rotor de debulhamento é constantemente forçado contra o corpo de borra- cha da parede côncava de debulhamento, a qual é inclusive deformada em função deste contato. Assim, e considerando que o corpo de borracha é simplesmente en- caixado sobre a placa metálica do elemento de fricção do rotor de debulhamento, não é difícil notar que, ao longo de um tempo consideravelmente curto, o contato entre os corpos de borracha desfavorecerá o corpo de borracha do elemento de fric- ção do rotor de debulhamento, podendo fazer com que o mesmo seja desvinculado da placa metálica.
[023] Portanto, considerando o atual estado da técnica e tendo em vista as fragilidades da solução técnica apresentada no documento GB1204083, surge a presente invenção.
Objetivos da Invenção
[024] Neste sentido, a presente invenção tem por objetivo principal revelar um módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas agrícolas especi- almente adaptado para o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, em especial (mas não limitativamente), a Ricinus communis.
[025] É também um dos objetivos da invenção em questão que os elementos de fricção do rotor de debulhamento não apresentem os problemas e limitações ob- servados no estado da técnica e, em especial, no documento GB1204083. Conse- quentemente, é um dos objetivos da invenção em questão que os elementos de fric- ção do rotor de debulhamento, já adaptados para o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, sejam de fácil instalação e substituição, além de compreenderem uma vida útil longa.
[026]Adicionalmente, é ainda um dos objetivos da invenção em questão que a parede côncava de debulhamento compreenda uma construtividade que, adequa- da para o debulhamento de grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou car- caças de alta complexidade, seja de fácil instalação e adaptação e, eventualmente, de fácil montagem e desmontagem.
Sumário da Invenção
[027]Assim, todos os objetivos da invenção em questão são alcançados por meio do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, objeto da presente invenção.
[028]Em linhas gerais, o referido módulo é fundamentalmente composto por pelo menos um rotor de debulhamento incluindo pelo menos um elemento de fricção. De acordo com a invenção em questão o referido elemento de fricção é fixado ao referido rotor de debulhamento por meio de pelo menos um meio de fixação e pelo menos uma estrutura de assentamento. Preferencialmente compreendendo uma barra de raspagem, o elemento de fricção pode compreender ainda uma estrutura de aceleração, ou ainda, uma estrutura de separação
[029]Neste sentido, e de acordo com a concretização preferencial da inven- ção em questão, o elemento de fricção compreende pelo menos um corpo estrutural revestido, pelo menos parcialmente, por uma camada externa. O corpo estrutural é confeccionado em um primeiro material, e a camada externa é confeccionada em um segundo material, sendo que o segundo material utilizado para a confecção da ca- mada externa é mais resiliente e flexível do que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural.
[030] Preferencialmente, o referido corpo estrutural compreende pelo menos uma região de topo e pelo menos uma região em inclinação, sendo que a camada externa reveste toda a região de topo e toda a região em inclinação do corpo estru- tural. Assim, a referida camada externa acaba definindo uma face de fricção (51), a qual compreende toda a extensão da camada externa que reveste a região de topo e a região em inclinação do corpo estrutural.
[031]Também de forma preferencial, verifica-se que o citado corpo estrutural compreende também um furo passante em sua região de topo e a camada externa compreende uma região vazada alinhada com o furo passante da região de topo do corpo estrutural.
[032] De acordo com a concretização preferencial da invenção em questão, o segundo material utilizado para a confecção da camada externa compreende uma liga polimérica e, mais particularmente, um polímero elastomérico reticulado. No mais, o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural compreende uma liga metálica.
[033] Em linhas gerais, o referido módulo é também fundamentalmente com- posto por pelo uma parede côncava de debulhamento, a qual compreende pelo me- nos uma estrutura de montagem e pelo menos uma placa modular de fricção.
[034] De acordo com a invenção em questão, a citada placa modular de fric- ção é passível de anexação seletiva em relação à estrutura de montagem, por meio da introdução de meios de travamento (9) e a citada placa modular de fricção é pas- sível de remoção seletiva em relação à estrutura de montagem, por meio da remo- ção dos meios de travamento.
[035] Preferencialmente, a referida estrutura de montagem compreende pelo menos uma moldura de suporte, pelo menos uma extremidade de montagem, pelo menos uma base de cooperação para os meios de travamento e uma pluralidade de longarinas dispostas no interior da área definida pela moldura de suporte. De acordo com a concretização preferencial da invenção em questão, são previstas múltiplas bases de cooperação para os meios de travamento, as quais são dispostas no inte- rior da área definida pela moldura de suporte.
[036]Também preferencialmente, a referida placa modular de fricção com- preende pelo menos um alojamento para os meios de encaixe, uma pluralidade de nervuras e/ou uma pluralidade de orifícios.
[037] Portanto, verifica-se a invenção em questão revela um módulo de debu- lhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais integrado por: I) pelo menos um rotor de debulhamento incluindo pelo menos um elemento de fricção, o qual é fixado ao referido rotor de debulhamento por meio de pelo menos um meio de fixa- ção e pelo menos uma estrutura de assentamento; o elemento de fricção compreen- de pelo menos um corpo estrutural revestido, pelo menos parcialmente, por um ca- mada externa, sendo o corpo estrutural é confeccionado em um primeiro material, e a camada externa confeccionada em um segundo material, onde o segundo material utilizado para a confecção da camada externa é mais resiliente e flexível do que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural; e II) pelo menos uma parede côncava de debulhamento compreendendo pelo menos uma estrutura de montagem e pelo menos uma placa modular de fricção, sendo a citada placa mo- dular de fricção passível de anexação seletiva em relação à estrutura de montagem por meio da introdução de meios de travamento e passível de remoção seletiva em relação à estrutura de montagem por meio da remoção dos meios de travamento.
[038] De acordo com os objetivos da invenção em questão, o módulo de de- bulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais é especialmente adapta- do para o debulhamento de Ricinus communis.
Descrição Resumida dos Desenhos
[039]A presente invenção passa a ser pormenorizadamente descrita com base nas figuras listadas a seguir, as quais:
[040]A figura 1 ilustra, de forma esquemática, uma máquina colheitadeira de culturas vegetais incluindo um módulo de debulhamento integrado por um rotor de debulhamento e uma parede côncava de debulhamento;
[041]A figura 2 ilustra, de forma esquemática, a concretização preferencial do rotor de debulhamento do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a invenção em questão;
[042]A figura 3 ilustra, em detalhe ampliado e em perspectiva isométrica, um elemento de fricção pertencente ao rotor de debulhamento do módulo de debulha- mento de máquina colheitadeira de culturas vegetais;
[043]A figura 4 ilustra o elemento de fricção da figura 2, visto superiormente;
[044]A figura 5 ilustra o elemento de fricção da figura 2, visto inferiormente;
[045]A figura 6 ilustra o elemento de fricção da figura 2, visto em perspectiva explodida;
[046]A figura 7A ilustra o corte A-A tomado da figura 4;
[047]A figura 7B ilustra o corte B-B tomado da figura 4;
[048]A figura 8 ilustra, em detalhe ampliado, um dos elementos de fricção devidamente fixado ao rotor de debulhamento do módulo de debulhamento de má- quina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a invenção em questão;
[049]A figura 9 ilustra um corte esquemático da montagem de dos elementos de fricção no rotor de debulhamento do módulo de debulhamento de máquina colhei- tadeira de culturas vegetais, de acordo com a invenção em questão;
[050]A figura 10 ilustra, em perspectiva isométrica, a parede côncava de de- bulhamento do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vege- tais;
[051]A figura 11 ilustra, em perspectiva explodida, a parede côncava de de- bulhamento do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vege- tais; e
[052]A figura 12 ilustra, em vista lateral explodida, a parede côncava de de- bulhamento do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vege- tais.
Descrição Detalhada da Invenção
[053]Como é do conhecimento dos técnicos versados no assunto, o fruto da Ricinus communis - popularmente conhecido como mamona - compreende pelo menos uma camada externa provida de apêndices flexíveis, pelo menos uma cama- da interna e pelo menos três sementes, sendo que a referida camada interna encon- tra-se disposta no interior da camada externa, e apresenta uma estrutura flexível capaz de encapsular, de forma individual, cada uma das sementes.
[054]O referido fruto da Ricinus communis, em função de sua composição, foi aqui denominado como cultura vegetal de cascas e/ou carcaças de alta comple- xidade, onde as citadas cascas e/ou carcaças são menos frágeis e mais resilientes do que seus grãos e/ou sementes. Pelos motivos anteriormente abordados, sabe-se que esta modalidade de cultura vegetal requer um debulhamento diferenciado, onde a fricção do rotor de debulhamento à parede côncava de debulhamento (elementos pertencentes a um mesmo módulo de debulhamento) deve ser capaz de proporcio- nar a completa separação entre grãos e/ou sementes das cascas e/ou carcaças sem causar danos aos citados grãos e/ou sementes.
[055]Neste cenário, é revelado um módulo de debulhamento de máquina co- lheitadeira de culturas vegetais hábil de alcançar tal demanda.
[056]A figura 1 ilustra uma exemplificação de uma máquina colheitadeira 100 de culturas vegetais que compreende um módulo de debulhamento fundamental- mente composto por um rotor de debulhamento 1 e uma parede côncava de debu- lhamento 6. Como é possível observar, o referido rotor de debulhamento 1 coopera com a parede côncava de debulhamento 6.
[057]Conforme ilustrado na figura 2, o citado rotor de debulhamento 1 trata- se, preferencialmente, de um corpo cilíndrico, o qual é mecanicamente atrelado a uma fonte motriz (não ilustrada), como por exemplo, o eixo de tração da própria má- quina colheitadeira de culturas vegetais. Consequentemente, o referido rotor de de- bulhamento 1 é hábil de desenvolver um movimento rotacional. Estas características são amplamente conhecidas pelos técnicos versados no assunto. O rotor de debu- lhamento 1 compreende ainda múltiplos elementos de fricção 2, os quais tratam-se, em linhas gerais, de nervuras ou projeções dispostas na face externa do referido rotor de debulhamento 1.
[058]Tradicionalmente, cada elemento de fricção 2 é fixado ou anexado ao rotor de debulhamento 1 por meio da cooperação entre pelo menos um meio de fi- xação 31 (como por exemplo, um parafuso ou elemento equivalente) e pelo menos uma estrutura de assentamento 32.
[059]No mais, é importante destacar que por elemento de fricção 2, estão in- cluídas as barras de raspagem, as estruturas de aceleração e as estruturas de sepa- ração.
[060]Tendo isto em vista, verifica-se ainda que pelo menos um dentre os múltiplos elementos de fricção 2 anexados ao rotor de debulhamento 1 é constituído por um corpo estrutural 4 revestido, pelo menos parcialmente, por um camada exter- na 5, sendo que o referido corpo estrutural 4 é confeccionado em um primeiro mate- rial, e a referida camada externa 5 é confeccionada em um segundo material. Esta concretização é melhor observada nas figuras 7A e 7B.
[061] Mais particularmente, destaca-se que o segundo material utilizado para a confecção da camada externa 5 é substancialmente mais resiliente e flexível do que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural 4.
[062] Preferencialmente, o segundo material utilizado para a confecção da camada externa 5 compreende um polímero elastomérico reticulado, tal como a bor- racha. Opcionalmente, o segundo material utilizado para a confecção da camada externa 5 pode compreender uma liga polimérica, tal como o conhecido plástico de engenharia.
[063]Também preferencialmente, o primeiro material utilizado para a confec- ção do corpo estrutural 4 compreende uma liga metálica.
[064]Como é possível verificar nas figuras 4, 5 e 6, o referido corpo estrutural 4 compreende um corpo monobloco de formato majoritariamente e essencialmente trapezoidal, definindo pelo menos uma região de topo 41 e pelo menos uma região em inclinação 42.
[065]As regiões 41 e 42 servem para dirigir a mamona no sentido da paredecôncava. Tomando por base a figura 2, o rotor gira no sentido horário e os frutos, dessa forma, são direcionados pela inclinação da gengiva no sentido para cima para entrar em contato com a parede côncava para a ação de debulhamento.
[066]No mais, vale ainda destacar que, de acordo com a concretização pre- ferencial da invenção em questão, o corpo estrutural 4 é fundamentalmente oco, isto é, não compreende material em sua região central, além de ser aberto em sua regi- ão inferior.
[067] Em adição, o citado corpo estrutural 4 compreende também um furo passante 43 em sua região de topo 41, o qual tem por objetivo permitir o transpasa- mento do meio de fixação 31 para a anexação no rotor de debulhamento 1.
[068]Conforme ilustrado nas figuras 6, 7A e 7B, a camada externa 5 reveste somente a face externa do corpo estrutural 4 e, mais particularmente, toda a região de topo 41 e toda a região em inclinação 42 do corpo estrutural 4. Vale ainda desta- car que a citada camada externa 5 compreende ainda uma região vazada 51 alinha- da com o furo passante 43 da região de topo 41 do corpo estrutural 4. Desta forma, a camada externa 5 do elemento de fricção 2 que envolve o corpo estrutural 4 acaba por definir uma face de fricção 51, a qual se estende por sobre toda a região de topo 41 e toda a região em inclinação 42 do corpo estrutural 4.
[069]Neste contexto, vale destacar que face de fricção 51 refere-se a toda e qualquer porção do elemento de fricção 2 que é hábil de entrar em contato direto com a cultura vegetal a ser debulhada.
[070]Conforme ilustrado na figura 2, a face externa do rotor de debulhamen- to 1 prevê uma pluralidade de elementos de fricção 2, os quais são individualmente anexados por meio da cooperação entre pelo menos um meio de fixação 31 (como por exemplo, um parafuso ou elemento equivalente) e pelo menos uma estrutura de assentamento 32.
[071]Os detalhes da anexação de um (dos múltiplos) elemento de fricção 2 na face externa do rotor de debulhamento 1 são ilustrados nas figuras 8 e 9.
[072]Como é possível notar, a estrutura de assentamento 32, a qual com- preende um corpo rígido e estrutural, encontra-se fixamente disposta sobre a face externa do rotor de debulhamento 1 (através de meios permanentes, como por exemplo, soldagem). Vale destacar que a referida estrutura de assentamento 32 possui uma geometria geral particularmente análogo à geometria interna do corpo estrutural 4 do elemento de fricção 2, e isto possibilita que o referido corpo estrutural 4 possa ser encaixado por sobre a sua respectiva estrutura de assentamento 32.
[073]Além deste encaixe, é utilizado um meio de fixação 31 (como por exemplo, um parafuso ou elemento equivalente) que atravessa o elemento de fric- ção 2 (incluindo o corpo estrutural 4 e a camada externa 5) e a própria estrutura de assentamento 32.
[074]Ainda conforme ilustrado na figura 9, nota-se que, preferencialmente, o furo passante 43 da região de topo 41 do corpo estrutural 4 é localizado em uma espécie de rebaixo ou entrância, o que acaba por permitir que o meio de fixação 31 fique “embutido” no elemento de fricção 2, de modo que a cultura vegetal a ser de- bulhada não entre em contato direto com o referido meio de fixação 31.
[075]A construtividade geral do elemento de fricção 2 é inédita e não pode ser confundida com as construtividades já existentes e, em especial, as construtivi- dades descritas no documento GB1204083, onde é previsto um simples bloco de borracha colado as extensões radiais do próprio rotor de debulhamento.No docu- mento GB1204083 (sendo as referências numéricas apresentadas neste parágrafo correlatas às referências numérica da própria anterioridade), a gengiva formada pela placa 9 e o material resiliente 8 não permite que o fruto seja direcionado para cima, para entrar em contato com a parede côncava que, no caso desta anterioridade, possui ainda segmentos de borracha 4. Pelo contrário, o formato do material resilien- te moldado sobre a placa 9, em ângulo descendente, tende a fazer com que os fru- tos sejam acumulados no recesso arqueado existente no tambor que é formado en- tre cada uma das placas, fazendo com que os frutos se acumulem nessa região e não proporcionando um debulhamento eficiente. Ademais, existe um contato entre o material resiliente da placa e os segmentos de borracha. Este atrito pode destruir os frutos. No caso da invenção, as gengivas não entram em contato com a parede côn- cava, que não possui segmentos de borracha (de construção mais simples e menor manutenção) e a distância entre a parede côncava e as gengivas pode ser ajustada, dependendo do tamanho médio dos frutos no momento da colheita.
[076]Tendo por base o conteúdo acima descrito, além do conteúdo ilustrado nas figuras 2, 3, 4, 5, 6, 7A e 7B, 8 e 9, verifica-se que a concretização geral dos elementos de fricção 2 permite que o rotor de debulhamento 1 atue especialmente no debulhamento de grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, em especial (mas não limitativamente), a Ricinus communis.
[077]Ainda em relação às figuras do rotor de debulhamento 1, enfatiza-se apenas que a figura 2 ilustra um rotor onde os elementos de fricção 2 compreendem apenas barras de raspagem, no entanto, este conceito geral é plenamente aplicável a elementos de fricção 2 que compreendem estruturas de aceleração e/ou estruturas de separação (componentes geralmente conhecidos pelos técnicos versados no as- sunto).
[078]Conforme ilustrado nas figuras 10, 11 e 12, a parede côncava de debu- lhamento 6, de acordo com a invenção em questão, é fundamentalmente composta por uma estrutura de montagem 7 e uma placa modular de fricção 8.
[079] Em linhas gerais, referida estrutura de montagem 7 e a placa modular de fricção 8 definem uma cooperação não vinculante, ou seja, definem uma intera- ção na qual a placa modular de fricção 8 pode ser facilmente encaixada e facilmente removida da estrutura de montagem 7, possibilitando que a utilização ou não utiliza- ção da estrutura de montagem 7 seja definida pela conveniência do usuário.
[080] Neste sentido, é possível afirmar que a placa modular de fricção 8 é passível de anexação seletiva em relação à estrutura de montagem 7, por meio da introdução de meios de travamento 9, e que a placa modular de fricção 8 é passível de remoção seletiva em relação à estrutura de montagem 7, por meio da remoção dos meios de travamento 9.
[081]Esta versatilidade possibilita, por exemplo, que a parede côncava de debulhamento 6 possa ser utilizada e até mesmo comercializada como uma espécie de kit, afinal, e de acordo com a invenção em questão, torna-se possível utilizar uma única estrutura de montagem 7 (devidamente fixada no módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais) para diversas placas modulares de fric- ção 8, as quais podem compreendem diferentes formas, cada qual dedicada a um tipo específico de cultura vegetal.
[082]Consequentemente, é possível utilizar uma placa modular de fricção 8 hábil de debulhar (em conjunto com o rotor de debulhamento 1) grãos e/ou semen- tes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, e, caso haja a necessidade, outra placa modular de fricção 8 hábil de debulhar (em conjunto com o rotor de debulhamento 1) grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carca- ças de baixa complexidade.
[083]Esta questão é extremamente insigne, afinal, a versatilidade do módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais ora revelada é qua- se que exclusivamente atrelada à simples e rápida substituição entre possíveis pla- cas modulares de fricção 8, sem demandar demais alterações nos demais compo- nentes que compõem o módulo de debulhamento de máquina colheitadeira em tela.
[084]Ou seja, as características técnicas do rotor de debulhamento 1 possibi- litam que o módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais ora revelado seja hábil de debulhar grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças de alta complexidade, no entanto, e caso seja do interesse do usuá- rio, uma simples alteração da placa modular de fricção 8 da parede côncava de de- bulhamento 6 possibilita que o módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, com o mesmo rotor de debulhamento 1, seja hábil de debulhar grãos e/ou sementes encapsulados em cascas e/ou carcaças mais simples.
[085] De acordo com a concretização preferencial da invenção em questão, conforme ilustrado nas figuras 10, 11 e 12, a referida estrutura de montagem 7 com- preende moldura de suporte 71, duas extremidades de montagem 72, múltiplas ba- ses de cooperação 73 para os meios de travamento 9 e uma pluralidade de longari- nas 74 dispostas, transversalmente e/ou longitudinalmente, no interior da área defi- nida pela moldura de suporte 71. Assim como as longarinas 74, as múltiplas bases de cooperação 73 também são, preferencialmente, dispostas no interior da área de- finida pela moldura de suporte 71.
[086]Como é de se esperar, a moldura de suporte 71, a qual tem por função possibilitar a fixação e suporte de uma placa modular de fricção 8, compreende uma forma prismática côncava, sendo seu preferencialmente retangular.
[087]Ambas as extremidades da moldura de suporte 71 incluem extremida- des de montagem 72, as quais têm por função manter toda a estrutura de montagem 7 devidamente estática no módulo de debulhamento. Isto significa que o formato das referidas extremidades de montagem 72 pode e deve variar de acordo com demais características construtivas do módulo de debulhamento, as quais não são prepon- derantes para a matéria ora discutida.
[088]As longarinas 74 dispostas no interior da área definida pela moldura de suporte 71 são responsáveis pela resistência mecânica de toda a parede côncava de debulhamento 6, além de serem estruturas amplamente conhecidas pelos técni- cos versados no assunto.
[089]As bases de cooperação 73, as quais são, em parte, responsáveis pela modularidade e versatilidade da parede côncava de debulhamento 6, compreendem meios de encaixe ou alojamento temporário para os citados meios de travamento 9. De acordo com a concretização preferencial da invenção em questão, as bases de cooperação 73 compreendem placas metálicas soldadas à moldura de suporte 71, que possuem furos passantes dedicados à recepção dos meios de travamento 9 que, nesta concretização preferencial, compreendem parafusos.
[090]As placas modulares de fricção 8, por sua vez, compreendem, cada uma, múltiplos alojamentos 81 para os meios de travamento 9, além de uma plurali- dade de nervuras 82 e/ou uma pluralidade de orifícios 83. Tanto as nervuras 82 quanto os orifícios 83 podem ser compostos em diferentes tamanhos e formatos, os quais devem variar de acordo com o tipo de cultura vegetal a ser debulhada.
[091]Os alojamentos 81, que na concretização preferencial da invenção em questão compreende meros furos passantes, encontram-se espaçados de forma análoga ao espaçamento e disposição das bases de cooperação 73 da estrutura de montagem 7.
[092]Esta concretização preferencial possibilita que a versatilidade anterior- mente citada seja integralmente alcançada.
[093] Por último, é também importante ressaltar que a descrição acima tem como único objetivo descrever de forma exemplificativa a concretização preferencial da invenção em questão. Portanto, torna-se claro que modificações, variações e combinações construtivas dos elementos que exercem a mesma função substanci- almente da mesma forma para alcançar os mesmos resultados, continuam dentro do escopo de proteção delimitado pelas reivindicações anexas.

Claims (19)

1.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, compreendendo pelo menos um rotor de debulhamento (1) incluindo pelo menos um elemento de fricção (2), e sendo CARACTERIZADO pelo fato de que: o referido elemento de fricção (2) é fixado ao referido rotor de debulhamento (1) por meio de pelo menos um meio de fixação (31) e pelo menos uma estrutura de assentamento (32); o elemento de fricção (2) compreende pelo menos um corpo estrutural (4) revestido, pelo menos parcialmente, por uma camada externa (5); e o corpo estrutural (4) é confeccionado em um primeiro material, e a camada externa (5) é confeccionada em um segundo material, sendo que o segundo material utilizado para a confecção da camada externa (5) é mais resiliente e flexível do que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural (4).
2.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o referido corpo estrutural (4) compreende pelo menos uma região de topo (41) e pelo menos uma região em inclinação (42), sendo que a camada externa (5) reveste toda a regi- ão de topo (41) e toda a região em inclinação (42) do corpo estrutural (4).
3.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida ca- mada externa (5) define uma face de fricção (51); a referida face de fricção (51) compreende toda a extensão da camada externa (5) que reveste a região de topo (41) e a região em inclinação (42) do corpo estrutural (4).
4.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o citado corpo estrutural (4) compreende também um furo passante (43) em sua região de topo (41); a camada externa (5) compreende uma região vazada (51) alinhada com o furo passante (43) da região de topo (41) do corpo estrutural (4).
5.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo material utilizado para a confecção da camada externa (5) compreende uma liga po- limérica.
6.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo material utilizado para a confecção da camada externa (5) compreende um polímero elastomérico reticulado.
7.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural (4) compreende uma liga me- tálica.
8.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com qualquer uma das reivindicações dentre 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de fricção (2) compreende uma barra de raspagem.
9.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com qualquer uma das reivindicações dentre 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de fricção (2) compreende uma estrutura de aceleração.
10.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com qualquer uma das reivindicações dentre 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de fricção (2) compreende uma estrutura de separação.
11.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, compreendendo pelo menos uma parede côncava de debulhamento (6), e sendo CARACTERIZADO pelo fato de que: a referida parede côncava de debulhamento (6) compreende pelo menos uma estrutura de montagem (7) e pelo menos uma placa modular de fricção (8); a citada placa modular de fricção (8) é passível de anexação seletiva em re- lação à estrutura de montagem (7), por meio da introdução de meios de travamento (9); e a citada placa modular de fricção (8) é passível de remoção seletiva em re- lação à estrutura de montagem (7), por meio da remoção dos meios de travamento (9).
12.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida estrutura de montagem (7) compreende: pelo menos uma moldura de suporte (71); pelo menos uma extremidade de montagem (72); pelo menos uma base de cooperação (73) para os meios de travamento (9); e uma pluralidade de longarinas (74) dispostas no interior da área definida pe- la moldura de suporte (71).
13.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende múltiplas bases de cooperação (73) para os meios de travamento (9); as referidas bases de cooperação (73) sendo dispostas no interior da área definida pela moldura de suporte (71).
14.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida placa modular de fricção (8) compreende pelo menos um alojamento (81) para os meios de encaixe (9).
15.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida placa modular de fricção (8) compreende uma pluralidade de nervuras (82).
16.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida placa modular de fricção (8) compreende uma pluralidade de orifícios (83).
17.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida placa modular de fricção (8) compreende uma pluralidade de nervuras (82) e uma pluralidade de orifícios (83).
18.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, CARACTERIZADO pelo fato de compreender: pelo menos um rotor de debulhamento (1) incluindo pelo menos um elemen- to de fricção (2) o referido elemento de fricção (2) é fixado ao referido rotor de debu- lhamento (1) por meio de pelo menos um meio de fixação (31) e pelo menos uma estrutura de assentamento (32); o elemento de fricção (2) compreende pelo menos um corpo estrutural (4) revestido, pelo menos parcialmente, por um camada externa (5); o corpo estrutural (4) é confeccionado em um primeiro material, e a camada ex- terna (5) é confeccionada em um segundo material, sendo que o segundo material utilizado para a confecção da camada externa (5) é mais resiliente e flexível do que o primeiro material utilizado para a confecção do corpo estrutural (4); e pelo menos uma parede côncava de debulhamento (6), compreendendo pelo menos uma estrutura de montagem (7) e pelo menos uma placa modular de fricção (8), sendo a citada placa modular de fricção (8) passível de anexação seletiva em relação à estrutura de montagem (7) por meio da introdução de meios de travamento (9) e passível de remoção seletiva em relação à estrutura de montagem (7) por meio da remoção dos meios de travamento (9).
19.Módulo de debulhamento de máquina colheitadeira de culturas vegetais, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de ser especialmen- te adaptado para o debulhamento de Ricinus communis.
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