BR102013031919A2 - Maquina e metodo para operaçoes de montagem de sapato - Google Patents

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Abstract

1/1 RESUMO MÁQUINA E MÉTODO PARA OPERAÇÕES DE MONTAGEM DE SAPATO Uma máquina (10) para montar o cabedal de um sapato em uma palmilha incluindo uma unidade de tração e fixação (13), que compreende, por sua vez, 5 prendedores de segurar e puxar (14) organizados de forma a segurar e puxar uma porção de borda do cabedal para ser dobrada e fixada sobre a palmilha e dispositivos operados manualmente (15, 16) para ajustar a força de tração das garras. A máquina inclui adicionalmente uma câmera de gravação (19) direcionada para um sapato colocado na unidade de tração e fixação e agarrado pelos prendedores, um monitor 10 (20) para exibir a imagem da zona gravada pela câmera, e uma unidade de controle (21) com dispositivos eletrônicos de sobreposição que no monitor sobrepõem na referida imagem da zona gravada pela câmera uma imagem de referência para centralizar o cabedal.

Description

“MÁQUINA E MÉTODO PARA OPERAÇÕES DE MONTAGEM DE SAPATO”
A presente invenção se refere a um método e a uma máquina para executar a montagem de um sapato.
Na arte que se refere à montagem de sapatos, máquinas, por exemplo, do tipo 5 “pré-montagem / montagem” que realizam a fixação de pelo menos uma primeira parte do cabedal à palmilha, são conhecidas. Geralmente, estas máquinas são utilizadas para a montagem inicial do cabedal entre a zona do dedo do pé e a zona do peito do pé do sapato e são fornecidas com uma cabeça de montagem ou unidade que inclui um número variável de prendedores colocadas em um semicírculo, a fim de segurar a 10 porção de borda de um cabedal, disposta em uma forma adequada e puxá-la para baixo a fim de alongar e centralizar o cabedal sobre a forma. Então a parte puxada é dobrada e colada sobre a palmilha, ainda pela mesma máquina, a fim de fixar o cabedal na configuração desejada.
A posição relativa dos prendedores em relação à forma em que o cabedal se apóia e a força com que eles puxam o material determinam, por conseguinte, a centralização correção da operação de montagem. Erros durante esta operação resultam em defeitos do sapato montado que deve ser descartado posteriormente.
Apesar de nas últimas máquinas a posição e a força de tração das pinças poder ser programadas na máquina em si por meio de uma operação de montagem de 20 amostra, ajuste manual pelo operador é praticamente sempre necessário devido às características do material (muitas vezes de origem natural e, portanto, não padronizado) e devido ao fato de que o cabedal se apóia inicialmente apenas na forma e, portanto, se move durante o manuseio pelo operador.
Durante cada operação de montagem o operador da máquina deve, portanto, executar o ajuste dos pregadores para atingir o resultado final desejado.
Além disso, o fabricante do sapato também é confrontado com o problema de garantir, para o mesmo par de sapatos, a forma exata de espelho-simétrico dos sapatos direito e esquerdo, pelo menos dentro de um determinado par,
Tendo em conta a sua natureza delicada, a operação de ajuste deve ser 30 executada por pessoal altamente especializado, e em especial a correção da montagem é dependente da habilidade do operador ou de uma medição manual dos pontos de referência. Tudo isto é complicado pelos atuais requisitos de produção que envolvem o trabalho em um grande número de modelos diferentes também no decorrer do mesmo dia. A conclusão mais ou menos eficiente desta operação 35 extremamente delicada basicamente determina a produtividade da fábrica de sapato.
Muitas vezes hoje em dia é difícil para as fábricas de sapato encontrar pessoal devidamente qualificado para executar a operação de montagem da zona dos pés do sapato; um sistema adequado que facilita e fornece assistência durante esta operação pode permitir pessoa! menos especializado e caro para ser proveitosamente empregado e/ou a operação a se realizar mais rapidamente.
A fim de prestar assistência durante esta operação, máquinas dotadas de dispositivos ópticos que projetam cruzes de referência luminosa e/ou pontos sobre o sapato que foi proposto; esses pontos de referência luminosos, no entanto, variam dependendo do modelo e tamanho e, portanto, requerem um ajuste manual continuo dos dispositivos de projeção.
Alternativamente, os projetores devem ser automatizados e programados de modo a serem posicionados dependendo do modelo, este que exigem instrumentos caros para mover o projetor e detectar a posição da máquina e o sapato.
Além disso, estes sistemas de referência luminosa são difíceis de utilizar e obrigam o operador a se lembrar à qual parte exata do sapato se refere cada ponto de referência luminosa projetada. Com estes sistemas o operador deve basicamente ter em qualquer caso, um considerável grau de experiência para poder centralizar devidamente o sapato usando aos poucos pontos de referência luminosos projetados.
Outra desvantagem consiste no fato de que, mesmo que o sapato seja feito para caber corretamente em todos os pontos de referência, não é necessariamente o caso em que a forma gerai do sapato corresponde na prática ao modelo dado, em particular no que se refere aos sapatos com estilo com padrões de superfície, a menos 20 que o número de pontos de referência e, consequentemente, o número de projetores luminosos seja aumentado além de um nível aceitável na prática, tanto em termos de custos quanto em termos de complexidade da máquina.
Além disso, deve-se considerar que o espaço disponível para os dispositivos de visão é limitado, por causa da estrutura em si das outras partes da máquina de montagem e devido à necessidade de manter o sapato convenientemente ao alcance visual do operador e permitir que ele/ ela trabalhe nele.
Nenhum dos sistemas acima indicados, o qual é destinado a um único sapato e não a um par, é capaz de resolver um caso, de forma satisfatória o problema de espelho-simetria direita/esquerda, ou seja, o problema do gerenciamento de ter dois sapatos em um mesmo par, que são espelho-simétricos em relação um ao outro em um grau aceitável.
EP0499423 divulga uma montagem automatizada, em que um sistema de controle eletrônico recebe a imagem do sapato por uma câmera e controla o movimento das pinças para tentar melhorar a posição automaticamente. Este sistema 35 não oferece nenhuma ajuda ao operador e, pelo contrário, o sistema destina-se a tentar eliminá-lo totalmente. Tentar automatizar a função para posicionar os grampos, no entanto, torna necessário um sistema de controle eletrônico muito sofisticado e caro. Apesar disso, o sistema automático não pode ter a mesma sensibilidade e inteligência de um operador humano e os resultados nem sempre são satisfatórios e confiáveis.
O objeto gerai da presente invenção é fornecer uma máquina de montagem e um método para fornecer pontos de referencia de montagem que permitam ao operador realizar o ajuste satisfatório das pinças durante as operações de montagem de sapatos.
Tendo em conta o objeto acima, a ideia que ocorreu, de acordo com a invenção, é fornecer uma máquina para montar o cabedal de um sapato em uma palmilha, incluindo uma unidade de tração e de fixação, que compreende, por sua vez, 10 pregadores de fixação e de tração organizados a fim de segurar e puxar uma porção de borda do cabedal para ser dobrada e fixada sobre a palmilha, e dispositivos operados manualmente para ajustar a força de tração dos prendedores compreendendo adicionalmente: uma câmera para gravar uma imagem de um sapato colocado na unidade de tração e de fixação e agarrado pelas pinças, um monitor para 15 exibir a imagem da zona gravada pela câmera; e uma unidade de controle com dispositivos eletrônicos de sobreposição que no monitor sobrepõem na dita imagem da zona gravada pela câmera uma imagem de referência para centralizar o cabedal.
De acordo com os princípios da invenção, uma ideia que também ocorreu é a de fornecer um método para montar o cabedal de um sapato em uma palmilha em 20 uma máquina de montagem incluindo uma unidade de tração e de fixação que compreende, por sua vez, prendedores de tracionar e de prender colocados de forma a segurar e puxar uma porção do cabedal a ser dobrada e fixada sobre a palmilha e dispositivos operados manualmente para ajustar a força de tração das garras, o método incluindo as etapas de gravação com uma câmera, um sapato que foi 25 colocado na unidade de tração e de fixação e agarrado pelas pinças para montar e mostrar em um monitor a imagem gravada do sapato a ser montado, sobreposta a uma imagem de referência do sapato a ser montado, a fim de permitir uma comparação das duas imagens durante o ajuste das garras,
A comparação das imagens pode permitir com vantagem que ambos a verificação do posicionamento do cabedal sobre a forma e a disposição correta dos prendedores, o calcador superior e os outros dispositivos que a máquina tem para executar corretamente a operação.
Para ilustrar mais claramente os princípios inovadores da presente invenção e suas vantagens em comparação com a arte anterior, uma configuração de exemplo de aplicação destes princípios será descrita abaixo, com o auxílio dos desenhos que acompanham. Nos desenhos:
A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva esquemática de uma máquina de montagem de acordo com a invenção; A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva esquemática de uma zona de montagem da máquina de acordo com a Figura 1;
A Figura 3 mostra um diagrama de bloco do sistema de verificação de referencia em uma máquina de acordo com a invenção;
Com referencia às figuras, a Figura 1 mostra uma máquina de montagem de
acordo com a invenção, referenciada geralmente como 10.
Em particular, essa máquina é projetada para executar a montagem do cabedal do sapato sobre uma palmilha e é do tipo conhecido como “pré-montagem/montagem”. Normalmente com esta máquina, montagem inicial da zona dos pés do sapato sobre a palmilha é realizada.
A máquina 10 compreende uma zona de carregamento e montagem 11, onde o operador posiciona uma forma em que o cabedal é colocado e executa as operações de centralização, antes que a máquina inicie seu ciclo de fixação do cabedal sobre a palmilha.
Em particular, esta máquina é projetada para realizar a montagem do cabedal
de um sapato em uma palmilha e é do tipo chamado pré-montagem/montagem. Normalmente com esta máquina é realizada a montagem iniciai da zona dos pés do sapato sobre a palmilha. . A estrutura gerai da máquina e o ciclo de trabalho que ele executa essencialmente são conhecidos por si e, portanto, não serão descritos ou 20 ilustrados aqui em detalhe, sendo capazes de serem facilmente imaginados pela pessoa hábil na arte com base na presente descrição.
Essencialmente a máquina compreende na zona 11 uma conhecida unidade de tração e de fixação 13.
Como pode ser visto mais claramente na Figura 2, a unidade de tração e de 25 fixação 13 por sua vez compreende uma pluralidade de pinças de aprisionamento 14 que vantajosamente estão dispostas em forma de arco em lados opostos de um monte de 12, para agarrar e tracionar uma porção de borda do cabedal para ser dobrada e fixada sobre a palmilha. Geralmente essa pluralidade de garras é colocada em torno da zona dos pés do sapato a fim de segurar o cabedal que se estende desde o dedo 30 do pé para o início da zona do peito do pé do sapato.
As pinças estão conectadas de uma forma conhecida, pelo menos, a dispositivos de ajuste para permitir que o operador ajuste a sua ação no cabedal. Essencialmente, um conhecido sistema eletromecânico 15 controla a posição das pinças, tanto em termos de sua distância ao redor do suporte e como no que se refere à sua altura.
O movimento prevê uma etapa de ajuste, seguindo um comando do operador, onde o operador pode intervir usando uma série de controles manuais conhecidos 18 (por exemplo, um joystick e/ou botões de empurrar) que estão conectados adequadamente aos atuadores do sistema eletromecânico 15 a fim de formar juntos com isso, os dispositivos de ajuste operados manualmente.
A unidade de tração e fixação 13 também compreende conhecidos dispensadores de cola 17 (por exemplo, bicos aquecidos para emitir adesivo termoplástico), geralmente situado entre as garras de 14 e o monte 12, e as conhecidas placas de alongamento acionadas por motor 18.
Como é sabido, mediante os controles manuais dos meios de ajuste, o operador pode intervir a fim de centralizar o cabedal na forma antes de iniciar o ciclo de montagem automática. Este ciclo prevê que, após o cabedal ter sido centralizado 10 na forma e tensionado, a distribuição da cola apropriada na zona de borda da palmilha do sapato e, por meio de placa de alongamento 18, a dobragem subsequente sobre a borda colada, da parte da porção superior liberada pelos prendedores.
Geralmente, pode também ser fornecido adicionalmente componentes operacionais conhecidos da máquina tais como os componentes de fixação (não 15 mostrados e incluindo por exemplo pressionadores superiores que, pressionando a parte superior contra a forma, não permitem que o cabedal se retraia ou se mova durante o período de tempo que passa entre liberação do cabedal em si pelos prendedores e fechamento da placa de alongamento. Componentes de pressionamento conhecidos (também não mostrados) podem ser fornecidos para 20 pressionar com a borda dobrada sobre a cola.
De acordo com a invenção, a máquina 10 também inclui uma câmera 19 que é colocada acima da zona de montagem, a fim de ser capaz de gravar a imagem de um sapato colocado na unidade 13 e agarrado pelas pinças. Câmera é entendida como significando, aqui, não apenas um dispositivo para gravar imagens em movimento, 25 mas também um dispositivo para gravar imagens fixas, ou fotografias, em intervalos de tempo adequados, como será explicado abaixo.
A câmera é devidamente destinada perpendicularmente em relação o sapato a fim de ser capaz de gravar acima o sapato durante a montagem.
A máquina é adicionalmente composta por um monitor ou display 20 para exibir as imagens da zona gravada pela câmera 19 e uma unidade de controle 21 com dispositivos eletrônicos para sobrepor as imagens.
Como estará explicado abaixo, esta unidade de controle 21 vantajosamente pode receber comandos via o sistema de comando 22 da máquina ou pode ter um dispositivo de comando independente, por exemplo, incorporado no monitor 20 ou em nas proximidades do mesmo.
Gs dispositivos e os circuitos da unidade de controle, que serão geralmente descritos e ilustrados abaixo na forma de blocos em um diagrama de circuito do bloco, podem ser realizados por meio de componentes de hardware devidamente com fios e por meio de software de programação adequado de um controiador microprocessador adequado. Vantajosamente, a unidade de controle como um todo pode ser um sistema microprocessador conhecido per se que é devidamente programado, junto com dispositivos adequados de processamento de imagem vídeo.
A Figura 3 mostra de forma esquemática a montagem consistindo de câmera
19, monitor 20 e unidade de controle 21.
Os dispositivos de sobreposição são vantajosamente formados por um circuito eletrônico de somador 29, que pode ser facilmente imaginado pela pessoa hábil na arte com base nas informações fornecidas aqui, dito circuito sendo capaz de receber duas imagens, para serem mostradas sobrepostas no monitor e transmitir uma imagem composta correspondente ao monitor.
Vantajosamente, a unidade de controle 21 compreende uma memória 30 para armazenar pelo menos uma imagem de referência. Os sinais elétricos de imagem fornecido pela câmera 19 e pela memória 30 são adicionados juntos pelo circuito 29 que produz os sinais 31 da imagem composta, enviados para o monitor para visualização.
Essencialmente, conforme esquematicamente mostrado na Figura 3, devido a câmera, no monitor é possível vantajosamente visualizar a imagem gravada de cima do sapato 25 durante a montagem, com o cabedal 26 disposto na forma 27 e borda 28 presa entre as garras e a imagem de referência correspondente previamente armazenada.
Novamente vantajosamente, uma pluralidade de imagens de referência pode ser armazenada na memória 30 e a unidade de controle 21 é composta por uma entrada de comando 32 para selecionar uma imagem de referência associada ao 25 sapato para ser montado entre a pluralidade de imagens na memória. A associação pode depender do modelo e/ou do tamanho do sapato e se o sapato é um sapato da direita ou da esquerda.
De preferência, a unidade de controle 21 também é composta por dispositivos 33 para a introdução, quando em operação, na dita memória 30, por meio de uma imagem de referência, uma imagem gravada pela câmera 19.
Durante a preparação da máquina para a produção, as imagens de referência dos sapatos que serão produzidos podem ser inseridas, por exemplo, na máquina, usando sapatos que são corretamente montados e colocados seqüencialmente na zona de montagem da máquina a fim de que seja gravado pela câmera e armazenado. Durante a produção também, a unidade de controle 21 pode ser
vantajosamente definida para que, se a unidade de controle for incapaz de encontrar na pluralidade de imagens de referência armazenadas uma imagem de referência associada a um sapato a ser montado, então precisamente a imagem deste sapato montado fornecido pela câmera é armazenada, após a operação, como uma referência de uma imagem a mais incluída na pluralidade. O operador pode assim operar cuidadosamente as pinças até que o cabedal esteja corretamente na forma e em seguida, executar o armazenamento da imagem como uma imagem de exemplo
para as operações de montagem subsequentes, o que, portanto, será mais rápido e possível de repetir-se.
Novamente vantajosamente, o dispositivo de sobreposição eletrônica 29 pode incluir dispositivo de inversão 34 capaz de inverter, após a operação, em um modo espelho-simétrico (em relação a um eixo longitudinal do sapato) a imagem de 10 referência da memória 30. A operação de inversão pode ser ativada dependendo de um comando de entrada sinalizando um sapato da direita ou da esquerda. Desta forma, a memória de 30, por exemplo, pode armazenar apenas as imagens de um sapato em um par (por exemplo, as imagens dos sapatos somente à direita) e a outra imagem do par pode ser obtida através de simples inversão da imagem armazenada. 15 Desta forma, a simetria de espelho dos sapatos direito e esquerdos de um par de sapatos também é assegurada.
O comando de inversão (o qual geralmente faz parte dos comandos 32 que alcançam a unidade de controle 21) pode ser gerado pelo sinal DX/SX que já define a máquina para processar um sapato da direita ou da esquerda e que é geralmente 20 necessário para realizar o movimento lateral apropriado das garras e dos dispensadores de cola de forma a adaptar-se às formas espelho-simétrico dos dois sapatos pertencentes a um mesmo par.
A operação de inversão também pode ser executada pelo dispositivo de entrada 33 a fim de ter que gravar apenas um sapato de amostra para cada par de 25 sapatos de cada modelo a ser produzido, enquanto a memória 30 irá armazenar tanto uma imagem do sapato direito e uma imagem de espelho-simétrico do sapato esquerdo. Neste caso também a simetria de espelho dos sapatos produzidos como sapato direito e esquerdo é assim assegurada.
Por exemplo, durante a configuração da máquina, ou seja, quando a operação 30 da máquina é programada armazenando os parâmetros para cada modelo, o sapato de referência (por exemplo, o sapato da direita) para um determinado modelo é colocado na máquina, as garras são posicionadas e ajustadas, enquanto eles puxam o cabedal da maneira correta, e uma imagem (fotografia) do sapato é gravada e então associada ao programa de máquina para este modelo de sapato. Os circuitos e/ou o 35 softvvare da unidade de controle em seguida geram automaticamente a imagem de espelho, que corresponde ao outro sapato do par.
Durante a produção, quando o operador chama o programa para o sapato que está sendo montado, a imagem do sapato referência é proposta no visor e a imagem que está sendo gravada diretamente do sapato durante a montagem é sobreposta à ela, para que o operador seja capaz, ao olhar para o visor e manobrar adequadamente as garras, para conseguir uma forma finai que se assemelhe, tanto quanto possível, à forma do sapato de referência. Com base no sistema de referência de imagens 5 sobrepostas, o operador também pode realizar a configuração de outros componentes do funcionamento da máquina, por exemplo, as prensas. Tudo isso pode ajudar a atingir satisfatoriamente a centralização do cabedal da forma.
Quando o operador executa a montagem do segundo sapato do par (sapato da direita ou da esquerda) a máquina mostra no visor a imagem-espelho exata gerada pela unidade 21. Neste momento o operador executa a montagem com uma imagem de referência exata do resultado esperado.
Como já mencionado acima, uma vez que a imagem de referência deve ser armazenada dependendo do modelo ou do tamanho, o sistema pode ser estruturado para que, se a imagem de referência para uma combinação particular não for encontrada, o primeiro par de cada combinação particular constitui a imagem de referência para todos os sapatos seguintes correspondentes a esse modelo/tamanho, Para ajudar o operador a distinguir no monitor a imagem de referência da imagem que está sendo gravada diretamente e facilitar o reconhecimento da condição precisamente sobreposta, uma ou ambas as imagens (de preferência a imagem de referência) podem ser transformadas por via electrónica a fim de fornecer no monitor uma melhor distinção visual entre a imagem de referência e a imagem gravada do sapato para ser montado. Por exemplo, um efeito semitransparente pode ser usado vantajosamente em uma das duas imagens, para que ele possa ser distinguido uma da outra, ou para que sua cor, contraste, brilho, etc., possam ser modificados.
Finalmente a ideia ocorreu para mostrar no monitor de controle uma série de
informações adicionais 35. Primeiramente, é possível mostrar uma indicação do grau de sobreposição da imagem pelo operados, isso sendo expresso por um símbolo de referencia ou indicador, de preferência do tipo numérico, gráfico ou visual, calculado pela unidade de controle 21 processando as imagens, por exemplo, uma porcentagem 30 o um indicador gráfico (por exemplo, uma escala graduada). Além disso, é possível mostrar de forma gráfica ou descritiva, as principais configurações e parâmetros de funcionamento da máquina necessária para atingir o resultado esperado de montagem a fim de fornecer mais ajuda para o operador. Todos estes elementos podem ser calculados, de forma por si agora facilmente imaginável por uma pessoa hábil na arte, 35 por meio da unidade de controle 21 vantajosamente fornecida com um microprocessador devidamente programado.
Neste ponto fica evidente como foram atingidos os objetos predefinidos. O sistema de acordo com a invenção oferece as vantagens da simplicidade extrema e custos que não são elevados, tendo em conta a constante redução do custo do aparelho envolvido e permite que se determine, para cada sapato, os parâmetros de referência ideal (abertura do cabedal, pontos, quaisquer acessórios, bem como a 5 posição dos principais instrumentos operacionais da máquina tais como pinças, prensas, etc.) para que sua posição possa ser uniformemente repetida durante o processo de produção. Permite também que o pessoal não altamente especializado possa realizar a operação de montagem, simplificando significativamente a gestão e a atividade operacional de empresas de fabricação de calçados. Além disso, a simetria 10 de espelho de sapatos direito e esquerdo, também em um único par, é assegurada.
O tamanho total do dispositivo de referência é mínimo, a zona de montagem permanecendo substancialmente não abrangida por ela (a câmera pode ser colocada a uma distância conveniente desta zona e também pode ter dimensões muito pequenas) e o campo visual do operador não está obstruído.
Obviamente, a descrição acima de uma configuração, aplicando os princípios
inovadores da presente invenção é fornecida a título de exemplo destes princípios inovadores e, portanto, não deve ser considerada como Iimitativa do escopo dos direitos reivindicados neste documento. Por exemplo, a máquina para montar os sapatos pode ser de um tipo diferente do descrito e ter outros ou diferentes 20 dispositivos para montar os sapatos, também dependendo do tipo de sapato e do sistema de fixação escolhido (cola, adesivo termoplástico, pregos, etc.).

Claims (16)

1. Máquina (10) para montar o cabedal de um sapato em uma palmilha incluindo uma unidade de tração e fixação (13), que compreende, por sua vez, prendedores de segurar e puxar (14) dispostos de forma a segurar e puxar uma porção de borda do cabedal para ser dobrada e fixada sobre a palmilha e dispositivos operados manualmente (15, 16) para ajustar a força de tração dos prendedores; caracterizada adicionalmente pelo fato de que inclui: - uma telecâmera de gravação (19) direcionada para um sapato disposto na unidade de tração e fixação e agarrado pelos prendedores; - um monitor (20) para exibir a imagem da zona gravada pela telecâmera; - uma unidade de controle (21) com dispositivos eletrônicos de sobreposição que no monitor sobrepõem na referida imagem da zona gravada pela telecâmera uma imagem de referência para centralizar o cabedal.
2. Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a unidade de controle (21) compreende uma memória (30) para armazenar pelo menos uma imagem de referencia.
3. Máquina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a unidade de controle inclui uma entrada de comando (32) para selecionar uma imagem de referencia associada ao sapato a ser montado dentre uma pluralidade de imagens de referência armazenadas na dita memória.
4. Máquina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a unidade de controle compreende dispositivos (33) para introduzir na dita memória (30), por meio de uma imagem de referência, uma imagem gravada pela telecâmera .
5. Máquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que se a unidade de controle não for capaz de encontrar, na pluralidade de imagens de referência armazenadas, uma imagem de referência associada a um sapato a ser montado, em seguida ela armazena a imagem do sapato a ser montado, suprida pela telecâmera, como uma imagem de referência a ser incluída na pluralidade.
6. Máquina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de sobreposição eletrônico compreende dispositivos (34) para inversão espelho-simétrico, mediante operação, da imagem de referência armazenada na dita memória (30), dependendo de um comando de entrada (32) para sinalização de um sapato da direita ou da esquerda.
7. Método para fornecer um sistema de referência para montar o cabedal de um sapato sobre uma palmilha em uma máquina de montagem (10), compreendendo uma unidade de tração e de fixação (13), que compreende, por sua vez, prendedores de segurar e de puxar (14) dispostos de modo a segurar e puxar uma porção de borda do cabedal para ser dobrada e fixada sobre a palmilha, e dispositivos operados manualmente (15,16) para ajustar a força de tração dos prendedores, o método caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de gravar com uma telecâmera, um sapato que foi disposto na unidade de tração e fixação e agarrado pelos prendedores para montagem e visualização em um monitor da imagem gravada do sapato a ser montado, sobreposta a uma imagem de referência do sapato a ser montado, de modo a permitir uma comparação das duas imagens durante o ajuste dos prendedores.
8. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a imagem de referência é uma imagem de um sapato de amostra gravado pela telecâmera e armazenada.
9. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de imagens de sapatos de amostra são armazenadas na máquina e, mediante operação, uma imagem associada a um sapato a ser montado é selecionada dentre a pluralidade e usada como uma imagem de referência para esse sapato a ser montado.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a associação da imagem com o sapato a ser montado é executada dependendo do modelo e/ou do tamanho do sapato.
11. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, se na pluralidade de imagens de referência armazenada não há nenhuma imagem de referência associada ao sapato a ser montado, a imagem deste sapato a ser montado, fornecida pela telecâmera, é armazenada como uma imagem de referência adicional a ser incluída na pluralidade.
12. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a imagem de referência é invertida ou não de uma maneira espelho-simétrica ao longo de um eixo longitudinal, dependendo se o sapato para ser montado é da direita ou da esquerda.
13. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a imagem de referência e/ou a imagem gravada do sapato a ser montado é processada de maneira a fornecer no monitor uma distinção visual entre a imagem de referência e a imagem gravada do sapato a ser montado.
14. Método de acordo com a reivindicação de 13, caracterizado pelo fato de que a distinção visual consiste de um efeito semitransparente e/ou de uma mudança na cor e/ou no contraste e/ou brilho de uma das duas imagens.
15. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o primeiro sapato desse modelo montado na máquina é usado como uma imagem de referência para um modelo de sapato.
16. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que um percentual indicando o grau de sobreposição entre a imagem de referência e a imagem do sapato a ser montado é calculada e é mostrada ao operador como um indicador, de preferência do tipo numérico, gráfico ou visual da quantidade percentual de sobreposição alcançada.
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