BR102013028303A2 - Uma solução fertilizante líquida fosfatada de uso agronômico - Google Patents

Uma solução fertilizante líquida fosfatada de uso agronômico Download PDF

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Abstract

Uma solução fertilizante líquida fosfatada de uso agronômico. O fertilizante inventado é obtido a partir de uma rocha fosfórica desfluorada, previamente tratada em um meio ácido, apresentando a particularidade de estar disponível e assimilável quase totalmente, assegurando que o fósforo se conserve solúvel no substrato do solo para que possa ser assimilado pela planta de forma total. Ela responde à seguinte reação: hnpo4xm + so4-2 - hnpo4-m + so4-2 + nh4 + h20, que, com uma densidade entre 1,25 e 1,30, e com um ph entre 1,8 e 2.6, resulta estar, quase totalmente, disponível e assimilável pelas plantas, o qual permanece solúvel no substrato do solo. A invenção inclui o processo desenvolvido para a obtenção da solução fertilizante liquida fosfatada, compreendendo a seguinte sucessão de etapas operacionais: coloca-se no reator um volume preestabelecido de água; acrescenta-se ácido sulfúrico em uma proporção entre 20% e 30%; acrescenta-se a rocha pré-tratada (3250 kg de map.). Para iniciar o tratamento, acionam-se os compressores e as bombas de recirculação. Procede-se com processos de centrifugado até chegar a um produto líquido e cristalino. Acrescenta-se um corante, complexante e estabilizador, e para isso são usados cloreto de metiltioriina e salisilicato sódico. Levado a temperatura ambiente, procede-se a dar-lhe a cor desejada. Depois, é levado a uma densidade entre 1,25 e 1,30, com um ph que oscile entre 1,8 e 2,6.

Description

UMA SOLUÇÃO FERTILIZANTE LÍQUIDA FOSFATADA DE USO
AGRONÔMICO
CAMPO DE INVENÇÃO 0 objeto principal da presente invenção pela qual se requer uma patente de invenção é uma solução fertilizante liquida fosfatada de uso agronômico, especialmente destacada, já que dispõe o fósforo de forma tal que a planta possa assimilá-lo desde o substrato do solo de forma quase total.
Mais concretamente, a presente invenção ampara uma solução fertilizante que é obtida a partir de uma rocha fosfórica desfluorada, previamente tratada em um meio ácido, apresentando a particularidade de estar disponível e assimilável quase totalmente; quando perde o seu estado líquido, qualquer chuva faz com que ela volte a esse estado, enquanto se conserva como um sal no solo, assegurando que o fósforo se conserve solúvel no substrato do solo, para que possa ser assimilado pela planta de forma total. A presente invenção também tem por objeto secundário o procedimento industrial especialmente desenvolvido para a obtenção desse fertilizante líquido fosfatado, que é desenvolvido a partir de uma rocha fosfórica desfluorada, previamente tratada em um meio ácido e corrosivo para a extração do fósforo, cuja reação depende muito da natureza da rocha pré-tratada, respondendo à seguinte reação: HnP04Xro + S04-2 - ΗηΡΟΓ1" + S04‘2 + NH4 + H20 que, com uma densidade entre 1,25 e 1,30, e um pH entre 1,8 e 2,6, resulta estar, quase totalmente, disponível e assimilável pelas plantas.
Para o caso era que a rocha pré-tratada não contenha nitrogênio, se considera que ele seja incorporado ao fertilizante durante o processo de elaboração, recorrendo a um hidroxilador. Essa formulação e o tratamento posterior produzem um complexo de fósforo, enxofre e nitrogênio, com escassos valores de reatividade da acidez residual.
Trata-se de uma invenção que define uma nova combinação de meios concebida para alcançar um resultado superior, sendo que ela é imprevisível e surpreendente inclusive para um experto na especialidade. Portanto, além de ser nova, sua concepção construtiva e funcional mostra uma clara atividade inventiva, de maneira que reúne as condições que a lei exige para ser considerada patente de invenção.
Arte Prévia As análises químicas demonstraram-nos que em todo ser vegetal existem pelo menos treze elementos. O desenvolvimento da agricultura, com o tempo, fundamentalmente a transformação genética de todas as sementes, bem como a necessidade de diminuir as incidências climáticas, aumentaram de forma exponencial a necessidade do uso de fertilizantes para diminuir a fome no mundo, bem como para obter biocombustíveis, obrigando a aumentar consideravelmente o rendimento das colheitas.
Tal como são conhecidos, os elementos que fazem a fertilização dos vegetais estão na terra em proporções que devem ser otimizadas pela ação humana.
Nesse sentido, o fertilizante líquido da presente patente de invenção melhora substancialmente a qualidade do fósforo para o seu uso agronômico, sendo que se encontra totalmente solubilizado, ou seja, na forma que as plantas absorvem o nutriente. Essa solubilidade reduz de forma significativa o Beta de formação de compostos químicos. Quando o solo é neutro, nem ácido e nem alcalino, se reduz a sua fitotoxicidade e a quantidade de plantas nascidas por hectare aumenta de 12 a 15 %.
FÓSFORO - FUNÇÃO NA PLANTA 0 fósforo é essencial para o crescimento das plantas, que absorvem a maior parte como íon ortofosfato primário (H2P04-) e pequenas quantidades de fósforo como íon ortofosfatado secundário (HP04=). O pH do solo influi diretamente na proporção dessas duas formas, e indiretamente, em grande medida, na absorção dessas duas formas de P pela planta. O P cumpre um papel importante na fotossíntese, na respiração, no armazenamento e na transferência de energia, na divisão e no crescimento celular e em outros processos das plantas. Além disso, ele promove a rápida formação e crescimento das raízes.
As concentrações mais altas de P nas plantas novas estão no tecido dos pontos de crescimento. O P melhora a qualidade das frutas e dos grãos, sendo vital para a formação das sementes. O primeiro sinal da falta de fósforo é uma planta pequena. A forma das folhas se distorce e, quando a deficiência for severa, se desenvolvem áreas mortas na folha, no fruto e no talo. As folhas mais maduras são afetadas antes do que as novas. Uma cor púrpura ou vermelha, associada com a acumulação de açúcares, aparece com freqüência nas plantas novas de gramíneas e em outros cultivos com deficiência de fósforo, especialmente com temperaturas baixas. A deficiência de fósforo retarda a maturidade do cultivo. As gramíneas cultivadas em solos deficientes geram muitas menos touceiras ou talos secundários que aquelas que crescem em solos mais ricos.
Reação no solo: O fósforo é quimicamente muito reativo e, por essa razão, não está presente em estado puro na natureza. Encontra-se só em combinações quimicas com outros elementos. O fósforo do solo provém, mormente, da meteorização da apatita, um mineral que contém fósforo e cálcio. Na medida em que a apatita se descompõe e libera fósforo, são formados vários compostos no solo, liberando-se os ions ortofosfato que são absorvidos pelas plantas. Esses ions ortofosfatados estão presentes em pequenas quantidades na solução do solo. O fósforo solúvel no solo forma compostos com o cálcio, o ferro, o alumínio e o manganês, o se une com a superfície reativa de certos minerais argilosos como a caoliníta, os óxidos de alumínio e o ferro em solos tropicais vermelhos e alofanos, bem como em complexos de húmus-alumínio, nos solos derivados de cinzas vulcânicas. Essas reações reduzem a disponibilidade do fósforo para as plantas. O fósforo dos fertilizantes, formados a partir de ácidos, reage com os minerais do solo formando produtos de cristalização menos solúveis, reações essas que são progressivas no tempo. O fósforo move-se muito pouco na maioria dos solos. Geralmente, ele se mantém no local em que ele é colocado pela fertilização'. Muito pouco fósforo se perde por lixiviação. A erosão e a remoção no cultivo são as duas únicas formas significativas de perda de fósforo do solo.
Até hoje, a quantidade de fósforo que um fertilizante contém se expressa como pentóxido de fósforo (P2 05). Isto é assim por convênio internacional, mesmo quando em nenhum fertilizante do mundo há (P2 05) e ele não existe como elemento na natureza. O (P2 05) encontra-se só em um instante da conversão da rocha fosfórica para ácido fosfórico e sua presença ou ausência não representa nenhuma contribuição em matéria agronômica.
Todos os produtos fosfatados sólidos provêm do ácido fosfórico como matéria-prima, mantendo em parte sua acidez, e por isso são, em maior ou menor medida, fitotóxicos para as sementes (o superfosfato triplo é alcalino no solo, mas também é fitotóxico, apesar de que em menor medida).
Esses fertilizantes têm diferentes quantidades de fósforo elemento "assimiláveis" (assim é chamado pelos produtores de fertilizantes). Essa quantidade de fósforo elemento, que é chamada de "assimilável", faz com que seja confundido com a sua disponibilidade, é dividido por 4.365 para convertê-lo em P205 com finalidade matemática, porque não conhecemos nenhum outro valor ou razão.
Para ser usado como fertilizante agrícola, o fósforo sólido deve ser solubilizado, para poder ser aproveitado como nutriente pelas plantas.
Invariavelmente, de 100% do fósforo elemento contribuído, só 30% se solubiliza na água, nas condições específicas do "buffer" do solo. Para recriá-las no laboratório é usada uma solução de ácido cítrico 1 e 2 %. No primeiro ano, a diluição pode ser de só 10%, chegando como máximo a 30%, nos primeiros quatro ou cinco anos posteriores. O resto do fósforo elemento, até 70% do fósforo fornecido, não se solubiliza mais, passando a formar parte do fósforo total do solo.
Durante muito tempo, pensou-se que esse fósforo continuaria sendo liberando por troca catiônica ao longo dos anos, mais isso não acontece, e isso ficou comprovado pelos profissionais que expuseram no último congresso de solo em Mar dei Plata, Argentina, em 2012. O fósforo disponível (30%) passa a formar parte do fósforo que é medido com os métodos tradicionais, tais como "Bray Kurtz", "Olsen", "Melich", etc. e é aquele com o que as plantas podem se nutrir durante os próximos 30 anos.
Contudo, como o fósforo é um elemento com alta carga negativa e grande reatividade, com o tempo, esse fósforo elemento tende a formar complexos com outros nutrientes que o solo contém e que têm uma carga altamente positiva: zinco, cobre, boro, manganês, cálcio, ou é retido por algumas argilas.
Esses complexos podem ser lábeis, facilmente quebrados, ou químicos. Quando esses complexos são químicos, eles se tornam absolutamente indisponíveis por tempo indefinido e anulam a disposição para as plantas de ambos os nutrientes.
Ou seja, o fósforo disponível em um campo diminui com o tempo (se ele não for acrescentado) , independentemente do que a colheita possa exportar ou a planta usar.
Fertilizantes Fosfatados A rocha fosfórica é o material básico usado na produção de todos os fertilizantes fosfatados. Eles são classificados, segundo a sua manufatura, em fertilizantes tratados em ácido ou materiais processados termalmente.
Os ácidos sulfúricos (H2S04) e fosfórico (H3P04) são usados para produzir fertilizantes fosfatados. É importante sublinhar que, inclusive depois de muitos anos, a forma comum para expressar o conteúdo de fósforo de um material é como pentóxido, que não existe de forma livre na natureza. Por isso, a maioria das apresentações comerciais incluem tanto a porcentagem em pentóxido (P205) como na forma de elemento (P) ao que chamam de "assimilável". As principais fontes de comercialização do fósforo são o fosfato monoamônico, diamônico e os superfosfatos.
Todos esses produtos são ácidos ao solo, exceto o superfosfato triplo, que é alcalino, mas ele tem fitotoxicidade. A fitotoxicidade dos líquidos é maior e acaba com a biodiversidade do solo, limitando os avanços da biotecnologia. A seguir, são detalhados alguns produtos fosfatados conhecidos na atualidade, destinados para uso agronômico: Superfosfato simples: é fabricado tratando a rocha fosfórica com ácido sulfúrico em uma concentração entre 60 e 72%.
Superfosfato triplo: é obtido da reação da rocha fosfórica com ácido fosfórico.
Ortofosfatos de amônio: fabricados mediante a amoniação (neutralização com amoníaco) do ácido fosfórico. O fosfato monoamônico (FMA ou MAP "monoammonic" "phosphate") e o fosfato diamônico (FDA ou DAP Diammonic phosphate) são fabricados controlando a quantidade de amoníaco que reage com o ácido fosfórico.
Polifosfatos de amônio: Fontes líquidas de fósforo produzidas por amoniação do ácido superfosfórico, alcançando conteúdos de polifosfatos de 40% até 70%.
Fosfatos nítricos: Manufaturados mediante a acidulação de rocha fosfórica com ácido nítrico. Para fazer com que o material seja mais solúvel na água, é usado algo de ácido sulfúrico ou fosfórico junto com o ácido nítrico.
Outros fertilizantes fosfatados.
Escorias Básicas. É um subproduto da indústria do aço, foi amplamente usado como fertilizante na Europa e na América do Sul, e em menor quantidade, na Ásia e na América do Norte. Esse material, também chamado de escorias "Thoraas", tem um conteúdo de P205 entre 7% e 15%. Antigamente, esse produto era obtido na Argentina; hoje, isso não acontece, por causa da modernização da indústria do aço.
Fosfato dicálcico. Este produto resulta da neutralização do ácido fosfórico com cal calcítica, resultando um fosfato muito pouco solúvel na água Ca (H2P04)2. Ele é usado preponderantemente para alimentação animal, uma vez que o flúor e outros compostos de metais foram removidos.
Fosfatos potássicos. Estes produtos, como os seus processos de fabricação, foram estudados durante muito tempo, mas a sua produção comercial tem restrições econômicas e tecnológicas. Alguns estudos envolvem reações de H3P04 com KCI e aquecimento da mistura para produzir metafosfato de potássio com um grau 0-23-30 (0-5437). Os maiores problemas são a corrosão produzida pelo HCI e as poucas perspectivas de mercado para o subproduto (HCI).
Fosfato de "Renhania". São misturados apatita, areia silice e carbonato de sódio, de forma proporcional, que são esquentados em um forno a uma temperatura máxima de aproximadamente 120°C. Depois, esfria, é moldo finamente e são feitos grânulos acrescentando uma mistura de água e amido. Os grânulos são secados e são acrescentados B e Mg. Ele contém de 12 % a 13% de P (2830% de P205) .
Fosfito de amônio. O fosfito de amônio é um produto obtido pela neutralização de ácido fosforoso com solução de hidróxido de amônio e consiste principalmente em fosfito diamônico [<NH4)2P03] em solução aquosa estável. O átomo de fósforo está em estado de oxidação III. Ele não contém uma quantidade significativa de fosfato disponível.
Fosfito de cobre. Os fosfitos são sais de ácido fosforoso e não têm aptidão como fertilizante, exceto pelo seu cátion acompanhante, (usualmente, cobre ou zinco), já que o ânion resultante não é absorvido pelas plantas e nem utilizado em seu metabolismo vegetal.
Nitrofosfatos. Produto obtido mediante a acidulação de rocha fosfórica com ácido nitrico. A mistura complexa de nitratos e fosfatos obtida não contém nitrogênio e fósforo na mesma molécula. O processo está sujeito a alterações orientadas a remover o nitrato de cálcio higroscópico formado. Essas alterações incluem: amonificação, separação física, co-acidulação com ácido sulfúrico e ácido fosfórico ou, consequentemente, o tratamento com bióxido de carbono. Geralmente, ele contém fosfato dicálcico, nitrato de amônio e fosfato monoamônico, apesar de que outros componentes podem estar presentes. A solubilidade na água do conteúdo de fósforo tem ampla variação. Produtos feitos nos EUA contêm até 80% ou mais do fósforo em formas hidrossolúveis. Ele contém perto de 33% de P205 .
Rocha fosfórica parcialmente acidulada. A rocha fosfórica finalmente pulverizada é granulada junto com uma solução concentrada de uréia e parcialmente acidulada com ácido sulfúrico. Esse produto fornece uma parte do fosfato em uma forma rapidamente solúvel como para assegurar um crescimento rápido das plantas. É fabricado e comercializado em grandes quantidades na Alemanha, na Finlândia e no Brasil. Ele contém perto de 40% de P205.
Termofosfato magnesiano. Também chamado fosfato termo magnesiano. É uma mistura de rocha fosfórica e silicato de magnésio que são fundidos em um alto forno. Depois, essa mistura é esfriada com água e é usada finalmente molda, como fertilizante. Contém entre 20% e 24% de P205, e 15%/16% Mg O. Mais de 90% do produto é solúvel em ácido cítrico, mas não em citrato de amônio neutro.
Descrição da invenção - Vantagens A solução fertilizante líquida fosfatada a que se refere a presente invenção se destaca devido a que o fósforo se encontra em total solução, na forma em que as plantas o absorvem como nutriente, desde o próprio momento de sua aplicação no solo, e ele se mantém nesse estado na sua solução.
Como foi referido acima, no capítulo da Arte Prévia, nos fertilizantes da espécie conhecidos, o fósforo elemento é solúvel em até 30% na água, e nas condições do buffer do solo. A solução inventada e o fósforo que se obtém estarão disponíveis para as plantas dentro dos próximos 30 anos, segundo os métodos atuais de análise do fósforo disponível no solo, Bray, Bray Kurtz, Melich, Olsen, etc., que não importam uma disposição imediata do fósforo pelas plantas. A solução fertilizante inventada é neutra ao solo, nem ácida e nem alcalina, motivo pelo qual não produz f itotoxicidade alguma nem nas sementes e nem nas plantas, e ela pode ser aplicada no sulco de semeadura junto com a semente (nenhum dos produtos fosfatados que existem atualmente podem sê-lo nas quantidades necessárias), dando de 12 a 15% mais de plantas nascidas por hectare que com o melhor produto fosfatado conhecido até a presente data (que precisa ser colocado pelo menos a 10 cm de distância das sementes, do lado ou debaixo delas).
Ao ser aplicado no sulco, devem ser respeitadas as doses máximas aconselhadas pelo fabricante para cada solo, evitando a fitotoxicidade proveniente da salinidade própria de qualquer nutriente. A dose é de 50 Kg máximo nos solos arenosos até 130 Kg nos solos argilosos.
Um dos principais problemas dos fertilizantes fosfatados atuais é que, como o fósforo é altamente reativo e possui uma alta carga negativa, ele tem um Beta baixo de formação de complexos químicos com os nutrientes positivos que o solo e componentes de algumas argilas contêm.
No fertilizante inventado, o limiar Beta foi aumentado, não impedindo, mas conseguindo que a formação de complexos químicos seja menor.
Sintetizando, nós podemos resumir as vantagens do fertilizante inventado da seguinte maneira: Agronômi cas Ao estar totalmente disponível, se tem a certeza da quantidade de fósforo fornecido ao solo, o que não acontece com os fertilizantes sólidos.
Alta residualidade. O fósforo não precipita pelo fato de estar em solução.
Totalmente compatível com fertilizantes nitrogenados.
Aumento da capacidade operacional dos equipamentos de aplicação e de semeadura.
Menor custo.
Fertilização com alta umidade ambiente. Compatibilidade com agroquímicos.
Segurança na manipulação. O resultado agronômico é visível em todos os solos em que foi testado, e em todos os cultivos com resposta ao fósforo.
Na aplicação Ampla variedade de aplicação.
Dosagem precisa, uniformidade da aplicação.
Aumento da capacidade operacional dos equipamentos de aplicação e de semeadura. Múltiplas possibilidades de aplicação.
Diminui os custos operacionais e de aplicação. Logística Facilidade de manejo;
Facilidade de armazenamento;
Facilidade de distribuição. Não se altera com o armazenamento e também não há volatilização olixiviação ao ser aplicado ao solo.
Processo de elaboração Com relação ao procedimento para a obtenção do fertilizante inventado, descrito acima, pode se dizer que ele é desenvolvido segundo as seguintes etapas operacionais: Coloca-se no reator um volume de água (habitualmente cinco mil litros);
Acrescenta-se ácido sulfúrico em uma proporção entre 20% e 30% (dependendo tanto da qualidade do ácido sulfúrico como da rocha pré-tratada).
Acrescenta-se a rocha pré-tratada (preferentemente MAP 3250 Kg) . A quantidade da matéria-prima é fundamental.
Depois de começar o tratamento, acionam-se os compressores de ar e são ligadas as bombas de recirculação durante um periodo de uma hora H até duas horas, com uma temperatura entre 30°C e 40°C que se alcança na reação do ácido com a água.
Depois, continua-se com processos de centrifugado (pode ser por decantação) até chegar a um produto liquido e cristalino.
Acrescenta-se um corante, complexante e estabilizador, e para isso são usados cloreto de metiltionina e salisilicato sódico.
Levado a temperatura ambiente, procede-se a dar-lhe a cor desejada.
Depois, é levado a uma densidade entre 1,25 e 1,30, com um pH que oscile entre 1,8 e 2,6, obtendo-se um fertilizante liquido que tem a particularidade de ser 100% disponível e assimilável, além de se manter nesse estado.
Nas condições expostas, todo o fósforo fica solúvel no substrato do solo, nas condições para poder ser assimilado pelas plantas.
Exemplo de realização Para concretizar as vantagens assim sucintamente comentadas, às que os usuários e os entendidos na especialidade poderão acrescentar muitas outras, e para facilitar a compreensão das características constitutivas e funcionais do fertilizante líquido inventado, a seguir se descreve um exemplo de elaboração, para o qual se acrescenta um diagrama, identificado como Figura 1, onde são representados os recursos e os elementos utilizados para sua elaboração, com o expresso esclarecimento de que, precisamente, por se tratar de um exemplo, não corresponde dar a ele um caráter limitativo ou exclusivo do alcance de proteção da presente patente de invenção, mas simplesmente tem uma intenção meramente explicativa e ilustrativa da concepção básica em que ela se baseia.
No diagrama identificado como Figura 1, são representados os seguintes equipamentos, dispositivos e elementos;
Tanques de depósito final, com capacidade de 128 m3 com bandeja de contenção de concreto armado de 40 mx 16mx 4 m;
Tanques de ácido sulfúrico, com capacidade de 23.000 lts.
Despacho de sólidos (Caçambas de 12 Tn); Compressores agitadores;
Tanque auxiliar (de 10.000 lts.);
Decantadores de 8.000 lts (para fornecimento de água);
Motor de fornecimento de MAP (5,5 Hp) ;
Tremonhas de chapa, recebedoras do fósforo, para carregar reatores;
Tanques de PVC, reatores com capacidade de 10.000 lts c/u. Sobre cada reator é colocado o respectivo tanque de fornecimento de ácido sulfúrico (capacidade de 600 lts. c/u);
Bombas para misturar no reator. Elas são de aço inoxidável 316, fluxo de 30.000 1/h, potência de 5,5 HP;
Filtros de chapa enrolada de 3 mm, com perfurações de 1 mm de diâmetro, com suporte no alçapão, no mesmo material, forrada em manta de algodão, de revestimento interior dos tanques de PVC de 2500 lts;
Tanques intermediários de PVC de 23.000 lts. c/u; Decanter "Westfalia";
Tanque intermediário de PVC de 23.000 lts; Centrífugas;
Bombas de fornecimento de água (fluxo de 30.000 1/h e 15 Hp);
Bombas de 30.000 1/h e 10 Hp;
Bomba de parafuso de 8.000 1/h e ^ Hp;
Bomba de 4.000 1/h e Hp;
Bomba de 6.000 1/h de 1,5 Hp;
Filtro (idem 13) , troca da manta de algodão por polar;
Bomba de 5.000 1/h e de 1,5 Hp;
Carregador rápido para 30.000 1/h com motor de 10 Hp;
Para a obtenção do fertilizante liquido fosfatado desta invenção, se procede com a seguinte sucessão de etapas: Colocam-se nos reatores (9) cinco toneladas de água encanada, fornecida desde os decantadores (6).
Acrescenta-se de 20% até 30% de ácido sulfúrico procedente dos tanques (2).
Acrescenta-se a rocha fornecida com os motores (7) e transportada com correias para as tremonhas (8) que a distribuem nos reatores (9). O material ingressado é mantido em movimento durante uma hora H até 2 horas, utilizando as bombas centrifugas (10) e o ar dos compressores (4). O produto resultante é transportado para os tanques intermediários (13), permitindo que se proceda com a limpeza dos reatores. Os tanques possuem um sistema de ar para manter a uniformidade do produto que vai para o decanter e para a centrifuga, e para acabar de neutralizar o H4 dos ácidos.
Previamente, o produto passa pelos filtros (12) para eliminar os resíduos da pistola de fósforo.
Ao sair dos filtros, o produto resultante é derivado para um decanter horizontal (14), onde é extraído 90% do resíduo sólido ao produto. O produto passa por outro tanque intermediário (15). O produto é transportado por uma batería de centrífugas (16) para tirar toda a sua turbidez, transformando-o em um produto cristalino.
Transcorrido o processo precedente, o produto obtido passa para os depósitos finais (1).
Os resíduos sólidos da decantação (14) e das centrífugas (16) são recolhidos em um depósito (3), sendo destinados como fertilizantes fora da especificação e obtendo-se, assim, um fosfato sulfo-nitrogenado líquido.
Depois de ter descrito e exemplificado a natureza e o objeto principal da presente invenção, bem como a maneira em que ela pode ser posta em prática, se declara reivindicar como de propriedade e de direitos exclusivos as características aqui descritas.

Claims (8)

1. - UMA SOLUÇÃO FERTILIZANTE LÍQUIDA FOSFATADA DE USO AGRONÔMICO, que é obtida a partir de uma rocha fosfórica desfluorada, previamente tratada em um meio ácido, apresentando a particularidade de estar disponível e assimilável quase totalmente, além de se manter em estado líquido, assegurando que o fósforo se conserve solúvel no substrato do solo para que possa ser assimilado pela planta de forma total caracterizada por responder à seguinte reação: HnP04Xm + SO4'2 - HnP04"m + SO4'2 + NH4 + H20 a qual, com uma densidade entre 1,25 e 1,30, e um pH entre 1,8 e 2,6, resulta estar quase totalmente disponível e assimilável pelas plantas.
2. - UMA SOLUÇÃO FERTILIZANTE LÍQUIDA FOSFATADA DE USO AGRONÔMICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada porque o fósforo contido permanece solúvel no substrato do solo.
3. - UMA SOLUÇÃO FERTILIZANTE LÍQUIDA FOSFATADA DE USO AGRONÔMICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada porque apresenta um aspecto cristalino, sendo o corante, complexante e estabilizante o cloreto de metiltionina e o salisilicato sódico, conservando uma densidade entre 1,25 e 1,30 e um pH compreendido entre 1,8 e 2,6.
4. - Um procedimento industrial para a obtenção da solução fertilizante líquida fosfatada, de acordo com as reivindicações de 1 a 3, caracterizado porque, a partir da colocação no reator de cinco toneladas de água encanada, à que são acrescentados entre 20% e 30% de ácido sulfúrico e 3250Kg de fosfato monoamônico, onde a mistura é mantida em movimento mediante bombas centrifugas, durante um lapso entre 1 1/4 horas e 2 horas.
5. - Um procedimento industrial, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado porque o produto obtido com o processo é levado para tanques intermediários que têm um sistema de ar para manter a uniformidade do produto que vai ao decanter e à centrifuga, e para acabar de neutralizar o H4 dos ácidos (para permitir a limpeza dos reatores), depois de ter passado por filtros destinados a eliminar resíduos da pistola de fósforo.
6. - Um procedimento industrial, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado porque o produto obtido com o processo é filtrado e depois derivado para um decanter horizontal para extrair 90% do resíduo sólido; depois, é derivado para outro tanque intermediário, prévia passagem por uma batería de centrífugas para eliminar todos os sólidos do produto, tornando-o cristalino.
7.
- Um procedimento industrial para a obtenção da solução fertilizante líquida fosfatada de acordo com as reivindicações de 1 a 6, caracterizado porque ele compreende a seguinte sucessão de etapas operacionais. a) Coloca-se no reator um volume preestabelecido de água. b) Acrescenta-se ácido sulfúrico em uma proporção entre 20% e 30%. c) Acrescenta-se a rocha pré-tratada (preferentemente MAP 3250Kg). d) Para iniciar o tratamento, acionam-se os compressores e as bombas de recirculação durante um período de 1 ^ hora até 2 horas. e) Nos tanques intermediários, se procede a eliminar o H4 por meio de batido com ar, enquanto o produto se mantém homogêneo para o processo posterior de centrifugado. f) Procede-se com processos de centrifugado até chegar a um produto líquido e cristalino. g) Acrescenta-se um corante, complexante e estabilizador, e para isso são usados cloreto de metiltionina e salisilicato sódico. h) Levado a temperatura ambiente, procede-se a dar-lhe a cor desejada. i) Depois, é levado a uma densidade entre 1,25 e 1,30, com um pH que oscile entre 1,8 e 2,6.
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