BR102013026443A2 - pinça para a soldagem por projeção para a fixação de uma peça, tal qual uma presilha, sobre a superfície de um elemento laminar, e instalação de soldagem compreendendo uma pinça - Google Patents

Abstract

pinça para a soldagem por projeção para a fixação de uma peça, tal qual uma presilha, sobre a superfície de um elemento laminar, e instalação de soldagem compreendendo uma pinça. um pinça para a soldagem por projeção para a fixação de uma peça, tal qual uma presilha, sobre uma superficie de um elemento laminar, compreende dois eletrodos de soldagem (39, 46) contrapostos e um atuador (40) para a sua movimentação. um eletrodo (39) é, conectado a uma primeira extremidade (36a) de um braço (36) conformado substancialmente em c, e apresenta uma sede (41) para receber a peça (26), a segunda extremidade (36b) do braço (36) estando conectada ao corpo do atuador (40). o outro eletrodo (46) é fixado a uma haste (42) de dito atuador (40) que é deslizante ao longo do eixo do primeiro eletrodo (39), e apresenta uma superfície de apoio correspondente a uma zona do elemento em lâmina (18). o braço (36) está associado a uma estrutura de sustentação (68, 68a) a pinça (20, 22, 24) através de um grupo, de deslizamento axial (50, 52) apto a provocar, a seguir ao acionamento do atuador (40), o deslocamento do braço (36) e da peça a ser soldada (26), determinando o fechamento da pinça (20, 22, 24).

Description

Pinça para a soldagem por projeção para a fixação de uma peça, tal qual uma presilha, sobre a superfície de um elemento laminar, e instalação de soldagem compreendendo uma pinça. A presente invenção se refere a uma cinça apta a fixar uma peça, tal como uma presilha ou um cubo, sobre a superfície de um elemento laminar, empregando um processo conhecido de soldagem por projeção.

Sobre os. elementos da carrocem dos veículos são usualmente fixados elementos acessórios, tais como os painéis de revestimento, os quais podem ser conectados através de diversos tipos de dispositivos. Para este escopo, sobre as partes laminares da carroceria podem ser fixadas peças tais como presilhas, cubos ou similares, tipicamente por meio de soldagem, par permitir a fixação destes elementos acessórios através de parafusos ou de outros elementos de travamento aptos, de tipo por si conhecidos.

Uma vez que é necessário que a solda empregada para uma tal fixação não seja visível pelo lado de fora do elemento sobre o qual esta é realizada, pode ser convenientemente utilizada uma solda do tipo assim chamada “de projeção”. Quando as peças a serem fixadas em uma parte laminar da carroceria são presilhas ou cubos, óu elementos similares de ligação, a sua soldagem por projeção requer a presença de uma série de bossagens, fornecidas de medo a se projetarem a partir de uma flange anular de cada peça a partir da porção voltaca contra a carroceria, as quais, no curso das operações de soldagem, penetram no material da carroceria como resultado da aplicação de uma pressão e de uma corrente elétrica elevadas, típicas das soldagens por projeção.

De acordo com a técnica conhecida, a soldagem por projeção de peças quais presilhas ou cubos sobre uma carroceria requer o emprego de uma aparelhagem a qual inclui um primeiro eletrodo estacionário, normalmente inferior, e um segundo eletrodo com a forma de haste, por exemplo constituído pelo caule de um cilindro atuador, montado de forma axialmente deslizante com relação ao primeiro eletrodo. Sobre o eletrodo inferior é formada uma sede que compreende uma superfície de apoio munida de um relevo destinado a engatar um furo da parte relativa da carroceria, em correspondência da qual deverá ser fixada a presilha ou o cubo. A partir de tal sede se estende, na direção do eletrodo superior, um perno de centralização sobre o qual será inserido o furo central da presilha ou cubo, após ter engatado a parte da carroceria na supra dita sede, com o objetivo de manter a presilha ou o cubo na posição correta durante a operação de soldagem. Para garantir o posicionamento preciso da presilha ou do cubo no furo da carroceria, esta peça é também dotada de um colar circular que se projeta da relativa flange anular da mesma parte da série de bossagens, e que é destinado a ser inserido, de modo preciso, no relativo fura da carroceria.

Caso devam ser soldadas, sobre uma mesma parte da carroceria, uma série de presilhas ou de cubos, de ligação durante uma única operação de soldagem, os diversos equipamentos de soidagem são incorporados em uma instalação única que prevê uma base a partir da qual se estendem os diversos eletrodos estacionários, e de um grupo elevado que suporta os diversos eletrodos superiores móveis e aos quais estão associados os atuadores de movimentação de tais eletrodos superiores.

Após o elemento da carroceria ter sido posicionado de modo tal que os seus furos engatem as sedes definidas pelos eletrodos estacionários, e após terem sido inseridas as presilhas ou os cubos sobre os pernos dei centralização de tais eletrodos, além dois relativos colares circulares nos furos do elemento da carroceria, os eletrodos superiores são comprimidos sobre as presilhas ou cubos para realizar a operação de soldagem.

Na prática, a operação conhecida de fixação de presilhas ou de cubos sobre um elemento laminar através de soldagem por projeção requer que a posição de cada uma das peças a serem soldadas seja referenciada com precisão em relação à posição das outras peças a serem soldadas ou, em outras palavras, é necessário referenciar-se no tocante a posição relativa dos diversos furos do elemento da carroceria, em vista do fato de que cada presilha ou cubo, graças à presença do colar circular e do seu engate no relativo furo, assumirá uma posição exatamente correspondente àquela do furo relativo no elemento da carroceria.

Em particular, a invenção se refere a uma pinça de soldagem por projeção possuindo as características indicadas no preâmbulo da reivindicação 1.

Recentemente surgiu a exigência de fixar as presilhas ou os cubos de ligação sobre um elemento da carroceria em posições que devem ser referenciadas no tocante a toda a geometria do elemento da carroceria de interesse, ao invés de somente no tocante a posição relativa dos furos formados sobre o elemento, como ocorria anteriormente. Isto permite, em particular, que se obtenha um posicionamento mais preciso dos elementos acessórios que devem ser sucessivamente ligados ou fixados no elemento da carroceria. Portanto, posto que a posição das presilhas ou dos cubos de ligação não deve mais ser referenciada diretamente no tocante a posição dos furos feitos no elemento da carroceria, observa-se uma maior tolerância da posição das presilhas ou dos cubos com relação aos furos. Neste caso, são empregadas presilhas ou cubos livres dos colares circulares, não existindo mais a necessidade de posicionar precisamente tais peças em relação aos furos do elemento da carroceria. A fixação destas presilhas, cubos ou similares requer o emprego de uma aparelhagem de soldagem por projeção distinta daqúela supra descrita com relaçao à técnica conhecida, empregando, para cada peça a ser soldada sobre a carroceria, uma aparelhagem de soldagem independente e com forma de pinça.

Em particular, a invenção ter por objeto uma pinça de soldagem por projeção, do tipo definido nas reivindicações em anexo.

De acordo com a invenção, o primeiro eletrodo de soldagem é suportado por um porta-eletrodo conectado a uma primeira extremidade de um braço conformado substancialmente em C, e apresenta uma sede apta a receber dita peça, a segunda extremidade de dito braço estando conectada ao corpo de dito atuador, o segundo eletrodo de soldagem estando fixado em um porta-eletrpdo conectado a uma haste de dito atuador montada de forma deslizante ao longo do eixo do primeiro eletrodo, e possuindo uma superfície de apoio com a forma correspondente de uma zona do elemento em lâmina ou chapa oposta àquela na qual deve ser fixada a peça, o braço estando associado a uma estrutura de sustentação da pinça através de um grupo de deslizamento axial, pelo que, a seguir ao acionamento de dito atuador e do atingimento do contato do segundo eletrodo de soldagem contra o elemento em forma de lâmina, o grupo de deslizamento axial provoca o deslocamento do braço juntamente com a peça a ser soldada até levar este último em batida contra o elemento em lâmina da parte oposta ao primeiro eletrodo de soldagem, determinando o fechamento da pinça.

Graças a tal característica, a pnça da invenção é confeccionada de modo a ser suportada somente por um elemento de base, por exemplo um embasamento no caso de uma instalação de soldagem, de modo tal a simplificar a sua estrutura e a permitir uma agilização da operação de carga de um elemento da carroceria sobre o qual devem ser soldadas uma ou mais presilhas. Além disto, graças ao fato de que o posicionamento das presilhas a serem soldadas é referenciado pela geometria de todo o elemento da carroceria, ao invés de em relação aos seus furos, é possível obter uma montagem mais precisa de outras peças sobre tal elemento.

De acordo com uma característica preferida da invenção, entre a estrutura de sustentação e o grupo de deslizamento é interposto um grupo de posição regulável, apto a permitir uma regulagem fina da posição aa pinça com relação à estrutura de sustentação.

Desta forma, a posição da pinça pode ser modificada livremente com o escopo de realizar uma soldagem com precisão elevada. A invenção, além disto, tem por objeto uma instalação possuindo as características definidas nas reivindicações de 8 a 1Ò.

Em particular, a estrutura da instalação da invenção permite que seja evitado o uso de um grupo de soldagem alçado com relação à base, e de tornar, portanto, a instalação menos complexa e intrincada. A invenção ficará mais clara à luz da descrição detalhada que segue, feita com referência aos desenhos em anexo, trazidos a titulo de exemplo não limitativos, nos quais: - a figura 1 é uma vista esquemática em elevação superior de uma instalação de soldagem, a qual compreende três pinças de soldagem por projeção, de acordo com a presente invenção; - a figura 2 é uma vista em elevação lateral a partir da flecha II da fiçiura 1; - a figura 3 é uma vista ampliada de um detalhe indicado pela flecha III da figura 2; - a figura 4 é uma vista em elevação superior seccionado ao longo da linha IV-IV da figura 3; - a figura 5 é uma vista ampliada de um detalhe indicado pela flecha V da figura 4; e - a figura 6 é uma vista ampliada de um detalhe indicado pela flecha VI da figura 3.

Com referência aos desenhos, uma inptalação de soldagem por projeção, para a fixação de peças sobre um elemento laminar ou em forma de chapa, tipicamente uma parte da carroceria de um veículo a motor, é ind cada no seu conjunto com 10. A instalação 10 compreende um quadro 12, realizado através de uma série de montantes 14, por exemplo quatro, ligados entre eles por meio de travessas. No interior do quadro 12 é disposta uma plataforma 16 com função de embasamento para uma série de dispositivos que compreendem uma estrutura de apoio (não ilustrada) para a sustentação do elemento em lâmina indiciado pelo numeral de referência 18, e ao menos uma pinça de soldagem por projfsção. Cada pinça de soldagem é destinada a realizar uma operação de soldagem por projeção de uma peça em correspondência a uma zona predeterminada do elemento em lâmina 18, nas proximidades de um furo passante 19 (figuras 3 e 6).

Na forma de atuação ilustrada nas figuras, a instalação 10 compreende três pinças de soldagem de tipo conhecido e assim chamadas “corrediças”, indicadas respectivamente por 20, 22 e 24. Tais pinças são suportadas pela plataforma 16 e são susceptíveis de serem deslocadas com relação a esta a partir da ativação de respectivos dispositivos movimentação por carros indicados no geral por 28a, 30a e 32a, os quais estão associados à plataforma 16 e que são acionados por meio de respectivos atuadores 28, 30 e 32, descritos com maiores detalhes a seguir.

De preferencia, as peças a serem soldadas são constituídas por presilhas metálicas 26, aptas a serem engatadas em um respectivo órgão de fixação por si conhecido, qual um parafuso ou similar, com o objetivo de permitir a legação ao elemento 18, um elemento acessório, tal como um painel de revestimento da carroceria. De forma alternativa as presilhas 26, podem ser empregados cubos internamente filetados ou então outros órgãos metálicos dotados de um furo passante. Cada presilha 26 compreende um corpo cilíndrico oco a partir do qual se estlende radialmente uma flange anular 26 que apresenta, sobre a face voltada para o elemento 18, uma série de bossagens 25a destinadas a penetrar no material do elemento 18 fundindo-se com este a partir da realização da soldagem por projeção.

Cada pinça 20, 22 e 24 compreende um par de braços porta-eletrodo 38 e 44 contrapostos e alinhados, dotados de respectivos eletrodos de soldagem 39 e 46, respectivamente inferior e superior (com referência as figuras). O porta-eletrodo inferior 38 é suportado por uma primeira extremidade 36a de um braço 36 conformado substancialmente em C, e o seu eletrodo 39 apresenta uma cavidade 41 (figuras 3 e 6) voltada para cima, com forma correspondente àquela da superfície externa de uma presilha 26 a ser soldada, de modo a formar uma sede para tal presilha. Além disto, a partir da zona central oca do eletrodo 39 se projeta, para cima, um perno de centralização 39a (figura 6) cuja extremidade livre é arredondada. A segunda extremidade 36b do braço 36 está conectada no corpo de um atuador 40 destinado a controlar a movimentação dos eletrodos 39 e 46 da pinça relativa, sendo que este atuador compreende uma haste 42 axialmente deslizante com relação ao primeiro eletrodo 39, que sustenta o porta-eletrodo superior 44 com o relativo eletrodo de soldagem 46. A superfície do eletrodo 46, ques fica de frente para o elemento 18, é conformada de modo correspondente à zona de tal elemento de interesse para a operação de soldagem, e apresenta tipicamente uma forma plana, transversal ao eixo do eletrodo 46.

Cada uma das pinças de soldagem 20, 22 e 24 está associada a um grupo de deslizamento axial para permitir a movimentação vertical (com relação às figuras) da pinça relativa com relação á plataforma 16. Tal grupo compreende um trenó 50, constituído de um elemento metálico perfilado e conformado, fixado na parte dorsal do braço 36 sobre o seu lado oposto aos eletrodos 39 e 46, e um trilho oco 52, também este metálico e com um perfil correspondente àquele do trenó 50, no qual é engatado, de forma deslizante, o trenó 50. O trilho 52 é suportado por um elemento alongado 54, no qual é fixada, por sua vez, uma placa de suporte 56 por meio de parafusos.

Na placa 56 é conectado um atuador auxiliar de compensação 58, uma parte do qual é ligada, de modo regulável, na placa 56 através de um braço tipo prateleira 61 (figura 3) e uma haste de comprimento regulável, enquanto que a outra parte do atuador 58 é ligada no braço 36 por meio de um outro braço tipo prateleira 60 (figura 5) de modo análogo ao braço 61. Desta forma, o atuador auxiliar 58, o qual fica operacional mente interposto entre o braço 36 e a placa 56, permite que seja provocado o deslizamento do braço 36 com relação à placa 54 ao final da execução de uma operação de soldagem, como ficará mais claro a seguir.

Ademais, sobre a face da placa 56, oposta ao braço 36, é fixado um estribo 64 essencialmente constituído por um par de placas 64a, 64b dispostas uma perpendicular à outra de acordo com uma configuração essencialmente em T. Nas duas placas 64a e 64b são feitos furos passantes engatáveis por respectivos parafusos indicados por 62 e 64 (vide figuras 3 a 5), parafusados em correspondentes furos dotados de roscas da placa 56 e de um montante vertical de sustentação 68 associado ao relativo dispositivo de movimentação a carro 28a, 30a e 32a.

Em particular, cada montante de sustentação 68 é suportado por uma placa de base 68a montada de modo deslizante ao longo de um par de guias retilíneas e contrapostas 70, de modo a poder transladar a partir da ativação do relativo atuador 28, 30, 32 com o objetivo de deslocar o montante 68 e a relativa pinça de soldagem 20 22, 24 com relação ao embasamento 16 do elemento 18.

Entre a placa 64a e a placa 56, bem como entre a placa 64b e o montante 68, são interpostos órgãos afastadores, preferencial mente realizados através de plaquetas 63 e 65, do tipo conhecido por “em pente”, cuja espessura é escolhida em função da posição que se deseja obter para a relativa pinça 20, 22 e 24 com relação ao montante 68, respectivamente nas direções transversal e axial.

Os parafusos 62 e 66, juntamente com as plaquetas distanciadoras 63 e 65, constituem em conjunto órgãos reguláveis cuja função é àquela de permitir uma regulagem fina da posição de cada pinça 20, 22 e 24 com relação ao montante 68 do dispositivo de movimentação por carro 28a, 30a e 32a, através do estribo 64 No tocante ao funcionamento da instalação 10, um elemento em lâmina 18, no qual foi previamente feita uma série de furos 19, é introduzido no quadro 12 e apoiado, manualmente ou de modo automático, sobre uma estrutura de apoio de formato correspondente, ou seja apta a sustentá-lo durante a operação de soldagem.

Nas cavidades 41 dos eletrodos inferiores das pinças de soldagem 20, 22 e 24 são introduzidos, manualmente ou de forma automática, as peças a serem soldadas sobre o elemento 18, no caso ilustrado as presilhas 26, com as relativas bossagens 25a voltadas para cima, e portanto contra o elemento 18.

No caso mais geral, como supra dito, as pinças 20, 22 e 24 são suportadas pela plataforma 16 da instalação 10 de modo des ocável, com o objetivo de agilizar a introdução do elemento 18. Cada pinça é então deslocada de uma posição inativa de repouso na qual o eixo comum dos seus eletrodos 39 e 46 está afastado do elemento em lâmina 18, para uma posição ativa de soldagem no qual o eixo comum dos eletrodos atravessa o elemento em lâmina 18 em correspondência do furo 19 na proximidade do qual será soldada a relativa presilha 26. O deslocamento das pinças 20, 22 e 24 é controlado, de modo automático, pelos dispositivos de movimentação 28a, 30a e 32a através dos respectivos atuadores 28, 30 e 32 cuja ativação permite o deslocamento de cada pinça 20, 22 e 24, respectivamente na direção lateral ou frontal, de acordo com o caso, de modo a levar os eletrodos 39 e 46 dos braços em C 36 para as relativas posições de soldagem. Em particular, na figura 1 estão ilustrados os braços 36 das pinças de soldagem 20 e 22 nas suas posições inativas, e portanto afastadas do elemento em lâmina 18, enquanto que o braço 36 da pinça 24 já se encontra na sua posição ativa de soldagem, na qual o eixo dos seus eletrodos 39 e 46 intercepta o relativo furo 19 do elemento 18, pelo que se pode dar início a operação de soldagem. A regulagem fina da posição das pinças 20, 22 e 24 nas suas condições ativas de soldagem é obtida através dos supra ditos órgãos de conexão reguláveis, inserindo entre as placas 64a e 64b do estribo 64 e a placa 56, de um lado, e o montante 68, de outro lado, plaquetas distanciadoras 63 e 65 de espessura apropriada a fim de que o eixo comum dos eletrodos 39 e 46 de cada pinça seja disposta na posição correta para a execução da soldagem, ou seja, nas proximidades do centro dos diversos furos 19. As plaquetas 63 e 65 são de tipo “em pente" e podem ser inseridas de um lado do estribo 64 de modo a interferir simultaneamente com uma pluralidade de parafusos 62 e 66, de modo a obter a regulagem desejada nas direções transversal e axial com relação ao montante 68 relativo. Esta regulagem, via de regra, é realizada uma única vez para cada série de elementos em lâmina 18 a serem soldados.

Quando cada pinça 20, 22 e 24 tenha atingido a posição ativa de soldagem, na qual os seus eletrodos 39 e 46 estejam substancialmente alinhados com um furo 19 do elemento 18, são acionados os atuadores 40 para provocar o deslocamento para baixo dos eletrodos 46 até que estes toquem a superfície superior do elemento 18, e portanto, por reação, a subida do braço 36 com o eletrodo 39, até que a presilha 26, a este associada, encoste contra a superfície inferior do elemento 18, obtendo de tal como o fechamento da pinça. Nesta configuração, é realizada a operação de soldagem para fixar as presilhas 26 no elemento 18.

Após a execução da soldagem, o atuador 40 de cada pinça 20, 22 e 24 é acionado na direção oposta de abertura para trazei o relativo eletrodo 46 para a sua posição afastada em relação ao elemento 18, e é ativsdo simultaneamente o atuador 58 de cada pinça para trazer os braços 36, juntamente com os relativos eletrodos 39, para as suas posições afastadas do elemento 18, de modo a trazer as pinças 20, 22 e 24 para as respectivas configurações abertas. O acionamento dos atuadores 28, 30 e 32 dos dispositivos de movimentação 28a, 30a e 32a, novamente realizado de forma automática, permite então deslocar as pinças 20, 22 e 24 para as respectivas posições de repouso afastadas da peça 18 em vista da sua remoção da estrutura de apoio da irstalação de soldagem 10, com as presilhas 26 soldadas sobre esta, de modo a permitir o posicionamento na instalação 10 de um outro elemento 18 no qual será realizada ci soldagem de novas presilhas 26.

Reivindicações

Claims (10)

1. Pinça para a soldagem por projeção para a fixação de uma peça, tal qual uma presilha, sobre uma superfície de um elemento laminar, compreendendo dois eletrodos de soldagem (39, 46) contrapostos e alinhados, e um atuador (40) para a movimentação de ao menos uma dentre os dois ditos eletrodos (39, 46), caracterizada pelo fato de que o primeiro eletrodo de soldagem é suportado por um porta-eletrodo (38) conectado a uma primeira extremidade (36 a) de um braço (36) conformado substancialmente em C, e apresenta uma sede (41) apta a receber dita peça (26), a segunda extremidade (36b) de dito braço (36) estando conectada ao corpo de dito atuador (40), o segundo eletrodo de soldagem (46) estando fixado em um porta-eletrodo (44) conectado a uma haste (42) de dito atuador (40) montada de forma deslizante ao longo do eixo do primeiro eletrodo (39), e possuindo uma superfície de apoio com a forma correspondente de uma zona do elemento em lâmina (18) oposta àquela na qual deve ser fixada a peça (26), o braço (36) estando associado a uma estrutura de sustentação (68, 68a) da pinça (20, 22, 24) através de um grupo de deslizamento axial (50, 52), pelo que, a seguir ao acionamento de dito atuador (40) e do atingimento do contato do segundo eletrodo de soldagem (46) contra o elemento em forma de lâmina (18), o grupo de deslizamento axial (50, 52) provoca o deslocamento do braço (36) juntamente com a peça a ser soldada (26) até levar este último em batida contra o elemento em lâmina (18) da parte oposta ao primeiro eletrodo de soldagem (39), determinando o fechamento da pinça (20, 22, 24).

2. Pinça, de acordo com a reivindicéição 1, caracterizada pelo fato de que o grupo de deslizamento axial inclui um trilho (52) conectado à estrutura de sustentação (68, 68a) e um trenó (50) fixado no braço (36) e engatado, de forma deslizante, em dito trilho (52).

3. Pinça, de acordo com a reivindicação 1 ou então 2, caracterizada pelo fato de que entre o braço (36) e a estrutura de sustentação (68, 68a) é interposto operacionaimente um atuador auxiliar (58) destinado a ser ativado ao final de cada operação de soldagem de uma peça (26) sobre urn relativo elemento em lâmina (18), para retornar a pinça (20, 22, 24)na condição aberta a seguir ao deslizamento do braço (36) com relação à eàtrutura de sustentação (68, 68a).

4. Pinça, de acordo com uma qualquer dentre as reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que entre a estrutura de sustentação (68 68a) e o grupo de deslizamento (50, 52) é interposto um grupo de posicionamento regulável (62, 63, 64, 65, 66) apto a permitir a variação fina da posição da pinça (20, 22, 24) com relação à estrutura de sustentação (68, 68a).

5. Pinça, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o grupo de posicionamento regulável compreende um estribo (64) ao qual estão associados duas sérias de órgãos de conexão reguláveis (62, 63, 65, 66) aptos a permitir a ligação com a estrutura de sustentação (68, 68a) ô com a pinça (20, 22, 24), respectivamente.

6. Pinça, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o dito estribo (64) compreende um par de placas (64a, 64b) fixadas perpendicularmente de acordo com uma configuração substancialmente em T, cada placa sendo atravessada por ao menos um respectivo órgão de conexão a parafuso (62, 66), sendo interposto entre cada placa (64a, 64b) e a pinça (20, 22, 24), de uma parte, e a estrutura de sustentação (68, 68a), de outra parte, um respectivo elemento afastador (63, 65) de espessura predeterminada, com o escopo de obter una distância desejada nas direções transversal e axial, respectivamente, da pinça (20, 22, 24) com relação à estrutura de sustentação (68, 68a).

7. Pinça, de acordo com uma qualquer dentre as reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a dita estrutura de sustentação (68, 68a) é montada de modo deslizante ao longo de uma formaçjio de guia (70) e está associada a um atuador (28, 30, 32) de comando da sua trarslação, cuja ativação permite deslocar uma pinça (20, 22, 24) entre uma posição inativa afastada do elemento (18) a ser soldado, e uma posição ativa de soldagem na qual o eixo comum dos seus eletrodos (39, 46) atravessa substancialmente um furo (19) formado no elemento (18), em correspondência do qual deve ser soldada uma relativa peça (26).

8. Instalação de soldagem para a fixação de ao menos uma peça, tal qual uma presilha, sobre uma superfície de um èlemento em lâmina, caracterizada pelo fato de compreender ao menos uma pinça de soldagem por projeção (20, 22, 24), de acordo com uma qualquer dentre as reivindicações de 1 a 7, e ao menos um elemento de sustentação apto a sustentar o dito elemento err lâmina (18) durante a operação de soldagem.

9. Instalação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que inclui um embasamento (16) parb o suporte comum da estrutura de sustentação (68, 68a) de cada pinça de soldagem (20, 22, 24) deslocável.

10. Instalação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que cada pinça de soldagem (20, 22, 24) deslocável está associada a um dispositivo de movimentação a carro (28a, 30a, 32a) munido da supra dita formação de guia (70) e suportado pela plataforma (16), dito atuador de comando (28, 30, 32) sendo interposto operacionalmente entre a estrutura de sustentação (68, 68a) e o relativo dispositivo de movimentação a carro (28a, 30a,| 32a) de cada pinça de soldagem (20, 22, 24) deslocável e sendo ativável, de modo automático, após o posicionamento do elemento em lâmina (18) sobre o relativo elemento de sustentação.