BR102013026154A2 - instrumento de fluido cirúrgico - Google Patents

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Lothar Mitzlaff
Ralf Kühner
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Erbe Elektromedizin
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Abstract

instrumento de fluido cirurgico de acordo com a invenção, é provido um instrumento de fluido cirúrgico, o referido instrumento compreendendo um difusor (20) em: qual pode ser aplicada vibração. esse conceito básico pode ser utilizado para mudar a direção do jatoi durante: a operação do difusor para gerar um movimento de limpeza artificial ou para fornecer ao difusor somente micromovimentos que injetam no jato de fluidos um pulso transversal e assim provoca uma alteração na imagem do jato. é possivel combinar ambos os efeitos. dessa forma, o cirurgião pode recuperar, a um comando, por exemplo, diferentes formas de jatos tornadas disponíveis pela tecnologia de software e gerar essas formas de jatos somente com um instrumento. ao fazer isso, o cirurgião pode obter vários efeitos sem ter que mudar o instrumento e o difusor.

Description

"INSTRUMENTO DE FLUIDO CIRÚRGICO" A invenção se refere a um instrumento fluido-cirúrgico para o tratamento cirúrgico de tecidos.
Na cirurgia com jato de água, é usado um jato de água para cortar ou remover ou dissolver o tecido. Para tanto, é usado um instrumento cirúrgico por jato de água para aplicar jatos de água provenientes da extremidade distai do referido instrumento para o tecido biológico.
Dependendo da energia cinética e do formato do jato gerado, é possível obter diferentes efeitos tissulares.
Em particular, nos instrumentos endoscópicos, o difusor e sua abertura de saida são muito pequenos. Entretanto, mesmo os menores desvios geométricos em um difusor podem afetar de forma permanente o formato do jato desejado. Ao fazer isso, a forma do jato de água está diretamente relacionada com a configuração geométrica do difusor. Portanto, trata-se de um problema logístico prover vários formatos de difusor para a geração de diferentes formas de jatos e efeitos de tratamentos. Em particular, no caso de dispositivos de uma via que são projetados para somente uma utilização, o grande esforço frequentemente necessário para a fabricação de difusores específicos não é justificado. Além disso, uma mudança de difusor ou mudanças de instrumento são necessárias caso o cirurgião desejar outro formato de jato.
Os exemplos de cirurgia com jato de água podem ser aprendidos com o modelo japonês de utilidade JP 60-192808, e dos documentos alemães DE 34 21 390, DE 30 19 115, assim como DE 37 15 418 Al. Estes mostram vários formatos de difusor como exemplos nas Figuras 30, 31, 32, estes sendo usados como desejado.
Em particular, no tratamento do tecido parenquimal, por exemplo, ao ser dissolvido esse tecido, é frequentemente desejado proteger estruturas como vasos sanguíneos, nervos, tecidos de conexão ou similares que devam ser conservados. Para isso, como é conhecido, por exemplo, é necessário trabalhar com um jato em formato em leque, cujas goticulas de fluido despendem relativamente pouca energia, de forma que o tecido mole seja dissolvido; entretanto, o tecido mais firme não é atacado. Por outro lado, por vezes são necessárias funções de desbaste de tecidos ou de corte de tecidos, caso em que atua no tecido um jato de feixes cortantes.
Para gerar essas diferentes formas de jatos, é comum usar diferentes difusores. Para isso, os cirurgiões precisam mudar os instrumentos.
Trata-se do objetivo da invenção prover um conceito com o qual possam ser realizados os vários efeitos no tratamento fluido-cirúrgico de tecidos com mínimo esforço e a maior redução possível no tempo de operação.
Esse objetivo é alcançado com um instrumento fluido-cirúrgico de acordo com Reivindicação 1 : O instrumento fluido-cirúrgico de acordo com a invenção pode ser um instrumento que possa ser utilizado em cirurgia aberta ou para procedimentos endoscópicos. Em qualquer caso, compreende pelo menos um condutor fluido que abastece com fluido - preferencialmente solução NaCl - um difusor. Ao fazer isso, o condutor fluido se prolonga por um portador que está representado, por exemplo, pela alça a ser inserida em um instrumento a ser utilizado na cirurgia aberta, ou por um membro alongado, por exemplo, uma mangueira, ou um tubo. A mangueira ou o tubo pode ser inserido como uma sonda pelo endoscópio no corpo ou pode, por si, representar um endoscópio. O difusor é montado de maneira a ser móvel em relação ao portador, para realizar um movimento oscilatório. Ao fazer isso, um ou mais atuadores são dispostos para mover os difusores de forma especificamente oscilante. Ao fazer isso, o difusor pode oscilar em uma ou duas direções -transversalmente à direção do jato. Além disso, ou alternativamente, o difusor pode receber um movimento de articulação em um ou dois eixos posicionados transversalmente à direção do jato. É possível atribuir o difusor de um movimento de tremulaçâo. O atuador que permite o movimento do difusor pode, por si, fazer parte do instrumento. Nesse caso, o atuador permanece ligado, de forma não destacável, ao instrumento. É também possível para o atuador formar uma unidade separada do instrumento, a referida unidade sendo projetada para ser destacável. A unidade atuadora estará então em conformidade com os requisitos de uma unidade reprocessável.
Cada uma das referidas medidas permite uma variação da imagem do jato do jato linear que sai do difusor. Essa imagem pode representar uma área linear, em forma de fita, uma área circular, uma área poligonal, ou uma área que seja arredondada ou que tenha cantos ou em forma de anel.
Dependendo da amplitude e da frequência do movimento do difusor, podem ser obtidos pelo menos dois modos de operação: No primeiro modo, o difusor é articulado dentro de uma faixa angular que tenha a dimensão da região a ser varrida pelo jato. Isto corresponde a um tremor artificial ou a um movimento de limpeza que de outra forma é feito pelo cirurgião para realizar remoções de tecidos em grandes áreas, por exemplo.
No Segundo modo, o difusor é articulado dentro de uma faixa angular ou movido linearmente na direção lateral, sendo essa faixa claramente menor que a região a ser varrida pelo jato. Ao fazer isso, o difusor é suficientemente rápido para que o jato seja superposto por um pulso oscilante transversal além do pulso enviado na direção do jato. Junto com o pulso longitudinal enviado na direção de saída, o formato do jato é determinado pela frequência e pela dimensão do pulso transversal. Dessa forma, um difusor ou o mesmo difusor pode ser utilizado para obter diferentes formas de jatos, por exemplo, um jato de corte reto quando o difusor não for oscilante, um jato em leque quando o difusor oscila linearmente ou articuladamente em uma direção transversal, um jato oco cônico quando o difusor receber um movimento circulante oscilatório, assim como um jato sólido cônico quando o difusor recebe pulsos de tamanhos alternados e atua na direção transversal por meio de sinais adequados de disparo de atuadores que atuam na direção transversal.
No primeiro modo, o difusor oscila em baixa frequência e alta amplitude. No sequndo modo, o difusor oscila em alta frequência e baixa amplitude. Formas mistas do primeiro e do segundo modos são possiveis em média frequência e média amplitude. É também possivel superpor o primeiro e o 'segundo modos. Um exemplo disto é quando o difusor é utilizado para gerar um jato articulado em leque. Todas as demais formas supramencionadas do primeiro e do segundo modos podem ser superpostas. O portador que se prolonga por um condutor fluido pode ser uma alça, como mencionado, ou um tubo rígido, ou também uma mangueira que tem uma determinada flexibilidade, que é inserida, por exemplo, por um endoscópio, na cavidade corporal. Um difusor é montado na extremidade distai deste portador. Pelo menos um atuador é efetivo entre o portador e o difusor, de maneira que o difusor pode ser movimentado de forma controlada com relação àquele portador. Para isso, o difusor pode ser suportado elasticamente, por exemplo, elasticamente pelo portador. O próprio atuador pode agir como suporte.
Os atuadores providos para o movimento de oscilação do difusor podem ser piezoatuadores, motovíbradores ou similares. Com estes, é possível superpor os movimentos do jato de água acionado pelo cirurgião por meio de micromovimentos ou microvibrações. Consequentemente, pode ser utilizada uma única configuração geométrica do difusor que é dada pelo furo cilíndrico, por exemplo, para criar ou "formar" diferentes formatos do jato de água aplicado quase tão livremente como desejado.
Como resultado da invenção, é possível produzir as formas mais variadas de jatos com um único difusor. A relação fixa outrora existente do formato do jato com a configuração geométrica do difusor é eliminada. É também possível produzir formas mais complexas de jatos que é possível com difusores únicos que são, por outro lado somente adequados para a geração de um corte, isto é, um jato fino e laminar com grande energia cinética. Ao fazer isso, os gastos e os esforços necessários para o provimento de instrumentos cirúrgicos são reduzidos, como o tempo necessário para a cirurgia quando diferentes formas de jatos se tornam necessárias durante uma operação. Em particular, a invenção é adequada quando forem utilizados instrumentos descartáveis, o formato do jato do referido instrumentos sendo definido - além da pressão do fluido aplicado - somente os sinais de atuação que também estiverem aplicados ao atuador. A possibilidade de usar as configurações geométricas mais simples do difusor permite o projeto de difusores muito pequenos, mesmo com materiais que sejam de difícil usinagem, como, por exemplo, materiais resistentes a altas temperaturas, por exemplo, tungstênio. Ao fazer isso, o difusor pode ser usado não somente como componente fluido-cirúrgico, mas ao mesmo tempo, como eletrodo para aplicações eletrocirúrgicas. Isso também contribui para a redução dos tempos de operação e para a melhoria da qualidade do tratamento cirúrgico. O instrumento está preferencialmente associado a um dispositivo de controle para o atuador de maneira a abastecer adequadamente o atuador com sinais de disparo que possam preferencialmente alterados por meio de um dispositivo de seleção para obter diferentes efeitos de tratamento naquelas várias imagens de jatos que são formadas. A disposição de controle pode fazer parte do fornecimento de um dispositivo médico. Alternativamente, o dispositivo de controle pode ser integrado no instrumento.
No caso mais simples, o difusor pode receber movimentos circulares por meio do atuador, os referidos movimentos gerando um jato cilíndrico ou cônico com diferentes diâmetros. Uma vibração estritamente translacional, preferencialmente perpendicular à direção do fluxo (ou também orientada em outro ângulo) pode produzir jato em formato em leque com cobertura de área. É possível atribuir o difusor distalmente disposto ou uma seção distai do instrumento ou outra sonda adequada ou um aplicador com vibrações que produzam a forma desejada do jato ou também atribuir uma parte mais longa do eixo ou também a alça do próprio instrumento com vibrações, caso em que o eixo transmite as vibrações à seção distai. É possível combinar ambas as medidas.
Pode ser provido um dispositivo de seleção para o ajuste da forma desejada do jato, o referido dispositivo de seleção compreendendo um ou mais elementos de controle. Um ou mais desses elementos de controle podem ser montados diretamente na alça do instrumento cirúrgico ou um dispositivo médico de fornecimento que proveja o fluido pressurizado, por exemplo, com um pedal. Preferencialmente, os vários formatos de jatos ou modos de operação são associados aos correspondentes sinais de disparo que são definidos pelos dados armazenados em uma memória e que podem ser recuperados quando necessário. Esses programas ou dados predefinidos facilitam o uso. Entretanto, é também possível prover, por exemplo, a amplitude de frequência e o formato da curva dos sinais de disparo de forma livremente selecionável dentro de limites, de maneira que o cirurgião pode ajustar a forma do jato como desejado, sem estar ligado a formas predefinidas de jatos. Por exemplo, uma alta frequência de oscilação do difusor pode converter um jato sólido em um jato em forma de leque que - na faixa próxima do difusor, tem a o mesmo efeito, isto é, o mesmo efeito tissular - como um jato linear, isto é, um jato sólido, e assim tem um efeito de corte. Devido à perda da energia cinética que ocorre com o aumento da distância do difusor, entretanto, o referido jato se torna mais suave com o aumento da distância do difusor, como resultado do que, este pode ser prontamente absorvido pelo tecido e pelas camadas de tecido mais profundo e assim não mais provocará perfurações ou pelo menos oferece mais segurança contra a perfuração. A oscilação do difusor também pode ser utilizada para superpor um movimento de limpeza no jato. Por exemplo, isso pode facilitar a remoção das estruturas parenquimais por meio do jato de água para expor os vasos sanguíneos, nervos e tumores. Dessa forma, o jato de não atua muito profundamente e assim não provoca nenhum dano às estruturas tissulares não visíveis que se situarem mais profundamente. O movimento de varredura que normalmente é feito manualmente pode ser feito oscilando o difusor como acima descrito. Ao fazer isso, é gerado um tremor artificial, como foi. Idealmente, a alça real é mecanicamente desacoplada da parte da aplicação de tal maneira que não sejam vibrações de ruptura ao usuário, isto é, o cirurgião. Novamente, a intensidade, o formato e a direção desses movimentos transversais do difusor podem ser ajustados no dispositivo de abastecimento e/ou no instrumento e ou em outra parte do controle como, por exemplo, um pedal.
Para gerar formas específicas de jatos, é possível combinar o movimento de varredura dos difusores que demonstram preferencialmente uma menor frequência, entretanto, uma maior amplitude, com o movimento de oscilação do difusor exibindo preferencialmente uma maior frequência. Para isto, podem ser utilizados um ou mais atuadores.
Como mencionado, o instrumento fluido-cirúrgico é adequado para uma suave dissolução parenquimal, para a exposição de tumores e para o tratamento de disfunções na cura de ferimentos nos casos onde grandes áreas superficiais devam ser tratadas. A combinação do controle da forma do jato com o controle do movimento de varredura torna possível um tratamento uniforme de regiões de grandes áreas de tecidos e, comparada com um jato laminado que deva ser guiado manualmente, facilita significativamente o desempenho de uma operação.
Além disso, o jato de água pode ser pulsado. Isso pode ser feito introduzindo oscilações de pressão no canal de fluido ou condutor fluido. As oscilações de pressão podem ser geradas na extremidade proximal do canal de fluido. Preferencialmente, entretanto, estas podem ser geradas por meio de um elemento piezo, por exemplo, na extremidade distai nas vizinhanças do difusor, de maneira que goticulas individuais do meio de corte impactem o tecido com energia cinética muito elevada. Ao fazer isso, é possível usar pequenas quantidades de fluido para obter um efeito de ablação relativamente grande ou um forte efeito no tecido. Além disso, por exemplo, podem ser providos um ou mais atuadores atuando como válvulas no difusor para interromper ativamente o jato de fluido e assim influenciar o efeito no tecido.
Em particular nas aplicações endoscópicas, o portador pode compreender outros elementos como fotocondutores, um sistema de lentes, meios RF cirúrgicos, por exemplo, pelo menos um eletrodo e pelo menos uma linha elétrica, um canal de evacuação e outros.
Podem ser aprendidos outros detalhes de configurações vantajosas da invenção a partir da descrição e dos desenhos. Mostram na: Figura 1 um instrumento fluido-cirúrgico para o tratamento de um órgão e um dispositivo de abastecimento para o tratamento cirúrgico aberto, cada um em representação extremamente esquematizada;
Figuras 2 e 3 configurações exemplares do instrumento fluido-cirúrgico como na Figura 1, em uma representação básica esquematizada;
Figura 4 um instrumento fluido-cirúrgico para cirurgia endoscópica, em representação esquematizada;
Figura 5 uma configuração exemplar de um instrumento fluido-cirúrgico para uso laparoscópico, em uma representação longitudinal transversal esquematizada; Figura 6 uma configuração modificada do instrumento da Figura 5, em uma representação longitudinal transversal esquematizada;
Figura 7 o instrumento da Figura 6, em uma vista frontal esquematizada;
Figura 8 os sinais de disparo para os atuadores do instrumento da Figura 7, para a geração de um jato sólido cônico; e Figura 9 o tamanho e a orientação do pulso transversal do jato durante a geração de um cone sólido, como um diagrama. 0 sistema 10 para o tratamento fluido-cirúrgico de um órgão 11 ou outro tecido biológico compreende um instrumento fluido-cirúrgico 12 que está conectado a um dispositivo de alimentação cirúrgica 14 por meio de uma linha 13. Como mostrado na Figura 1 em seção transversal, a linha 13 compreende pelo menos um condutor fluido ou canal de fluido 15 que abastece fluido pressurizado, por exemplo, água (solução NaCl) para o instrumento 12. Além disso, a linha compreende preferencialmente pelo menos uma ou várias linhas elétricas 16 que são isoladas entre si e são dispostas para transmitir a potência elétrica do dispositivo 14 para o instrumento 12. O referido dispositivo também compreende um aplicador 18 que se prolonga da alça do referido dispositivo 17, caso em que um difusor 20 é provido na extremidade distai 19 do referido aplicador. Esse difusor permite que o jato de fluido 19 saia, o referido jato sendo mostrado na Figura 1 como a forma exemplar de um jato em leque ou jato cônico. O instrumento 12 compreende pelo menos um elemento de controle 22 que pode afetar, por exemplo, a forma do jato 21. O elemento de controle 22 pode ser montado na alça 17, como ilustrado. Alternativamente, a ativação do instrumento 12, assim como a forma e a intensidade do jato 21, podem também ser obtidas com um elemento de controle que tenha a forma de um pedal. Além disso ou alternativamente, é possível prover um ou mais elementos de controle 23, 24 no dispositivo 14, os referidos elementos de controle sendo adequados para o controle das propriedades do jato 21, em particular, de sua forma. Para isso, o dispositivo 14 compreende um arranjo 25, por exemplo, sob a forma de uma bomba, por meio da qual o difusor 20 pode ser abastecido pelo aplicador 18 e a linha 13 - aí, em particular, pelo canal de fluido 15 -com o fluido pressurizado. Para isso, a extremidade proximal 26 da linha 13 está conectada ao arranjo 25. As linhas elétricas 16 são conectadas a uma disposição de controle 27, por meio do qual podem ser gerados pulsos de controle, os referidos pulsos alcançando um ou vários atuadores pelas linhas 16, os referidos atuadores sendo utilizados para mover o difusor 20 na direção transversal. Alternativamente, é também possível montar a disposição de controle diretamente no instrumento 12 c abastecê-lo com energia elétrica pelas linhas 16. E o gerador RF 38 pode ser provido para atribuir o difusor e/ou o aplicador 18 com potência RF por meio de uma das linhas 16 para realizar operações cirúrgicas RF. A Figura 2 é um esquema de um projeto compreendendo um difusor móvel 20. Nesse caso, o difusor 20 pode ser retirado de sua posição central para diferentes posições de articulação. Ao fazer isso, todo o aplicador 18 é articulado, por exemplo, para obter um movimento de limpeza artificial. As várias direções longitudinais associadas às respectivas posições de articulação do aplicador 18 são simbolizadas pelas linhas de correntes 28, 29, 30. 0 ângulo de articulação pode ser relativamente grande e, por exemplo, corresponder à varredura em leque. O aplicador 18 pode ser conectado ao canal de fluido remanescente 15 pela conexão de articulação 31. Essa conexão 31 pode ser, por exemplo, uma conexão elástica ou similar. O aplicador tubular 18 está conectado a um atuador 32 que é montado para mover o aplicador 18 e assim, em última análise, o difusor 20 em um movimento oscilatório transversal às direções longitudinais 28 e 29, 30, respectivamente. Ao fazer isso, o atuador 32 é movimentado pela alça 17 que, nesse caso, representa um portador 33 pelo qual se prolonga o canal de fluido 15. A saida do atuador 32 atua lateralmente no aplicador 18. O atuador 32 pode ser um piezo-acionador, um acionador magnético, um motovibrador, um motor com acionador excêntrico para o aplicador 18, ou similar.
Considerando que o atuador 32 na configuração da Figura 2 articula todo o aplicador 18, também pode ser útil para somente articular uma pequena parte deste, de maneira a mover o difusor 20 na direção transversal. A Figura 3 mostra uma configuração exemplar de forma muito esquemática. Nesse caso, o aplicador 18 suporta, em sua extremidade, o difusor 20 cujo acoplamento elástico e articulável no aplicador 18 é simbolizado por um fole 34. Ao invés de um fole, é também possível usar outros elementos tecnicamente flexíveis, por exemplo, uma mangueira ou similar. A fim de atribuir o difusor 20 com uma vibração transversal, o fole 34 ou o elemento de outra forma móvel pode ser transposto por um ou mais atuadores 32a, 32b -nesse caso, por exemplo, por contração longitudinal, piezo- elementos, por meio dos quais, em cada caso, uma de suas extremidades está conectada ao difusor 20 e a outra extremidade ao aplicador 18. Novamente, as linhas 16 são dispostas para transmitir sinais de disparo para os atuadores 32a, 32b. 0 ângulo de articulação ou o caminho lateral do movimento do difusor 20 pode ser significativamente menor que o ângulo de abertura definido pelo jato. O instrumento 12 pode ser. configurado de forma similar caso seja projetado para uso em um endoscópio 35. Como mostrado esquematicamente na Figura 4, o referido endoscópio compreende um eixo tubular 36 pelo qual se prolonga o instrumento 12. A Figura 5 mostra um correspondente portador flexível 33 que é configurado aqui como um tubo flexível ou mangueira, e que contém o canal de fluido 15, assim como as linhas 16. Novamente, o difusor 20 é provido na extremidade. Preferencialmente, o difusor 20 é dotado de um furo cilíndrico para gerar um jato sólido laminar. A conexão entre o portador 33 e o difusor 20 novamente é feita por um arranjo do atuador 32 que está associado a um ou mais atuadores 32a, 32b. Por exemplo, esses podem ser piezoatuadores que operam longitudinalmente que, por exemplo, sejam controlados nas direções opostas para atribuir o difusor 20 de um micromovimento de articulação ou um movimento transversal. A Figura 6 mostra outra configuração de um instrumento 12. Esta configuração pode ser utilizada como um instrumento 12 para cirurgia aberta como na Figura 1, e também como um instrumento laparoscópico como na Figura 4. O portador 33 é configurado, por exemplo, como uma mangueira flexível 37 e contém o canal 15. A extremidade distai da mangueira 37 está conectada com o difusor 20. Como mostrado pela Figura 7, este último está associado a vários - por exemplo, quatro atuadores 32a, 32b, 32c, 32d que podem atribuir o difusor 20 de um movimento direcionado transversalmente ao eixo longitudinal. Os atuadores 32a - 32d são configurados, por exemplo, como elementos piezo, em que os elementos piezo localizados opostamente 32 e 32b ou 32c e 32d são atuados pelos adequados sinais de disparo Ux e Uy (U'x e U'y) . Tornando disponíveis os adequados sinais de disparo Ux e Uy que tiverem sido ajustados entre si em vista da frequência, forma de onda e fase, é possível obter quase qualquer forma desejada de jato. A Figura 6 ilustra a configuração de um jato em leque. Nesse caso, somente dois dos atuadores dispostos opostamente 32a, 32b são ativados de maneira que o difusor 20 oscila transversalmente em relação à principal direção de saída e ao eixo longitudinal 28. Ao fazer isso, as oscilações transversais podem desempenhar uma amplitude relativamente baixa. Decisivo para tanto é a rapidez da vibração (isto é, a velocidade (máxima) do difusor na direção transversal) que determina a componente de pulso direcionada transversalmente à direção longitudinal 28. A Figura 6 ilustra as componentes de pulso pL para a direção longitudinal e pQ para a direção transversal. Como é óbvio, a componente de pulso direcionada longitudinalmente pL é essencialmente constante. Entretanto, a componente de pulso direcionada longitudinalmente pQ somente oscila, isto é, é uma função do tempo. Dessa forma, é produzido um jato em leque que tem um ângulo de abertura α que pode ser definido pelo tamanho e pela frequência da amplitude do sinal de disparo.
Se o difusor 20 for guiado em um círculo, por exemplo, atuando o outro par de atuadores 32c, 32d, é assim formado um jato cônico oco. É também possível produzir um jato cônico sólido quando os sinais de disparo Ux e Uy que são deslocados entre si de 90 graus em relação às suas oscilações não têm uma amplitude constante, mas são dotados de uma modulação em dente de serra. A Figura 9 mostra o resultado. 0 pulso direcionado transversalmente pQ é descrito por um vetor circulante tendo um comprimento que é periodicamente reduzido de um máximo até zero.
Os sinais de disparo Ux e Uy do par de atuadores 32a, 32b e/ou 32b, 32c podem ser alterados por meio dos elementos de controle 22, 23 e/ou 24 para mudar a forma do jato.
Por exemplo, a Figura mostra outras formas de curvas U'x e U'y para a geração de formas de jatos. As formas de curvas U'x e U'y podem diferir das formas de curvas Ux e Uy com relação a vários parâmetros, como a forma de curva, amplitude, frequência, entre outras coisas. Esses parâmetros podem ser recuperados ou ajustados por meio dos elementos de controle 23 e/ou 24.
Como é óbvio, podem ser utilizadas várias formas de sinais para o ajuste das várias características básicas. Caso sejam aplicadas formas de onda que se desviem da forma senoidal (vibração retangular, vibração em dente de serra, vibração triangular, vibração trapezoidal ou similares) aos piezoatuadores, os jatos em leque que operam de forma enfaticamente de borda podem compreender jatos cônicos ocos que possuem uma seção transversal não circular (por exemplo, seção transversal quadrada com efeito de jato enfaticamente de canto ou outras propriedades).
De acordo com a invenção, é provido um instrumento fluido-cirúrgico, o referido instrumento compreendendo um difusor 20 ao qual pode ser aplicada vibração. Esse conceito básico pode ser utilizado para mudar a direção do jato durante a operação do difusor de maneira a gerar um movimento de limpeza artificial ou para atribuir o difusor com somente micromovimentos que injetem no jato de fluido um pulso transversal e assim provoque uma alteração na imagem do jato. É possível combinar ambos os efeitos. Dessa forma, o cirurgião pode recuperar, a um comando, por exemplo, diferentes formas de jatos tornadas disponíveis pela tecnologia de software e gerar essas formas de jatos somente com um instrumento. Ao fazer isso, o cirurgião pode obter vários efeitos sem ter que mudar o instrumento e o difusor.
Lista de Sinais de Referência: 10 Sistema 11 Membro 12 Instrumento 13 Linha 14 Dispositivo 15 Canal de fluido, condutor fluido 16 Linhas 17 Alça 18 Aplicador 19 Extremidade distai 20 Difusor 21 Jato 22 Elemento de controle 23, 24 Elementos de controle / dispositivo de seleção 25 Arranjo 26 Extremidade proximal da linha 13 27 Disposição de controle 28 - 30 Linhas de correntes - direção longitudinal 31 Conexão de articulação 32 Atuador 32a - 32d 33 Portador 34 Fole 35 Endoscópio 36 Eixo tubular 37 Mangueira 38 Gerador REIVINDICAÇÕES

Claims (15)

1. Instrumento de fluido cirúrgico, em particular um instrumento endoscópico, caracterizado pelo fato de compreender: - um condutor fluido (15) que se prolonga por um portador (33) e em cuja extremidade proximal (26) pode ser aplicado um fluido pressurizado, - um difusor (20) que está conectado a uma extremidade distai (19) do condutor fluido (15) para permitir que um jato (21) do fluido fornecido pelo condutor fluido (15) para o difusor (20) saia na direção da saída (28), - um atuador (32) que está em conexão operacional com o difusor (20) para mover o referido difusor de uma forma oscilatória relativa ao portador (33).
2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o difusor (20) ser montado na extremidade distai (26) do portador (33) .
3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de o atuador (32) ser montado entre o difusor (20) e o portador (33).
4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de o difusor (20) ser suportado elasticamente no portador (33).
5. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de o atuador (32) ser montado para articular o difusor (20) em pelo menos um eixo orientado transversalmente em relação à direção de saída (28) e/ou para movê-lo ao longo de um eixo que se prolonga paralelamente à direção de saída (28) .
6. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de o atuador (32) ser montado para articular o difusor (20) em dois eixos orientados transversalmente em relação à direção de saída (28) e/ou para movê-lo ao longo de um eixo que se prolonga paralelamente à direção de saída (28) .
7. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações dc 1 a 6, caracterizado pelo fato de o atuador (32) compreender pelo menos um acionador piezo.
8. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de o atuador (32) compreender pelo menos um motovibrador.
9. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de o atuador (32) estar conectado a uma disposição de controle (27) para fornecer ao atuador (32) sinais de disparo (Ux, Uy) gerados pela disposição de controle (27).
10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a disposição de controle (27) ser montada para gerar um sinal periódico de disparo (Ux, Uy) .
11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de a disposição de controle (27) ser montada para gerar pelo menos dois diferentes sinais de disparo (Ux, Uy) , sendo dotada de um dispositivo de seleção (23, 24) por meio do qual a disposição de controle (27) pode ser mudada de geração de um sinal de disparo (Ux, Uy) para a geração de outro sinal de disparo (U'x, U'y) .
12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o primeiro dentre os sinais de di sparo (Ux, Uy) ser alocado para uma primeira imagem de jato e o segundo dentre os sinais de disparo (U'x, U'y) é alocado para uma segunda imagem de jato.
13. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de o difusor (20) estar conectado a uma linha elétrica (16) que está conectada a um gerador RF (38) para fornecer potência RF para o difusor.
14. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de uma montagem (25) para a geração de pulsos de pressão estar localizada a montante do difusor (20).
15. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato de o atuador (32) ser uma unidade que pode ser separada do instrumento (12).
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