BR102013023937B1 - dispositivo de corte - Google Patents

Abstract

resumo patente de invenção: "mecanismo de corte". a presente invenção refere-se a um mecanismo de corte (1) que abrange um segmento central (3), disposto em um quadro principal (2), e pelo menos dois segmentos laterais (4), dispostos adjacentes ao segmento central (3), uma viga de facas (6) flexível estendendo-se sobre a seção da largura do mecanismo de corte, bem como pelo menos um dispositivo de transporte (5) disposto atrás da viga de facas (6), que nos respectivos segmentos laterais (4) está conformado pelo menos como uma cinta (7) contínua, estando disposta adjacente ao segmento central (3) a fim de transportar material de colheita, cortado pela viga de facas (6), lateralmente na direção do segmento central (3), apresentando os segmentos laterais (4) uma variedade de braços de suporte (15), dispostos giravelmente no quadro principal (2), e que sustentam a viga de facas (6) do respectivo segmento lateral (4), estando rigidamente unidos com a viga de facas (6), sendo que cada braço de suporte (15) está giravelmente unido com o quadro principal (2) ao redor de um primeiro eixo de giro (20, 20a) em direção vertical e um segundo eixo de giro (21, 21a) que se estende perpendicularmente para com o primeiro eixo de giro (20, 20a).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE CORTE".

[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de corte. [0002] A partir do documento US 7.805.921 B2 passou a ser conhecido um dispositivo de corte do gênero da presente invenção. O dispositivo de corte abrange um ou vários conjuntos de solo que possuem um quadro bem como uma disposição de barras de corte, sendo que para cada conjunto de solo há uma variedade de braços de suporte unidos de modo girável com o quadro, em cujas extremidades externas estão rigidamente fixadas a disposição das barras de corte. Os braços de suporte são giráveis ao redor de um eixo horizontal, estando articulados no quadro, a fim de possibilitar uma deflexão localizada limitada da viga de facas em direção vertical, em consequência de desnivelamentos do solo. Deve ser considerado desvantajoso nesta disposição que a união rígida do conjunto das barras de corte com os braços de suporte e apenas um grau de liberdade do braço de suporte resulta em menor flexibilidade bem como em maior carga sobre a viga de facas através de forças de flexão e de torção. Outra desvantagem resulta do fato da conformação rígida da viga de facas nos braços de suporte, porque a deflexão da viga de facas em virtude da ausente flexibilidade dos braços de suporte resulta na formação de degraus o que acompanha uma carga mais acentuada sobre o acionamento de facas.

[0003] Constitui objetivo da presente invenção ampliar de tal maneira um dispositivo de corte da espécie inicialmente citada, para que sejam vencidas as suas desvantagens.

[0004] De acordo com a presente invenção é proposto que cada braço de suporte esteja unido com o quadro principal, giravelmente ao redor de um primeiro eixo de rotação em direção vertical e a um segundo eixo de rotação que se estende perpendicularmente para com o primeiro eixo de rotação. A possibilidade do giro do braço de suporte ao redor de dois eixos de giro possibilita que a viga de facas - em aditamento ao movimento de compensação em virtude de um contorno do solo variável, possa realizar um movimento de torção ao redor dôo eixo longitudinal do braço de suporte com o que será reduzida a carga aplicada sobre a viga de facas. Além disso, visto na direção longitudinal do dispositivo de corte, a viga de facas e o braço de suporte podem acompanhar o contorno do solo de uma maneira melhor, o que quer dizer que a possibilidade da realização de um movimento ondular da viga de facas será simplificada pela articulação biaxial do quadro.

[0005] No caso, o primeiro eixo de rotação pode se estender em paralelo para com o quadro principal e o segundo eixo de rotação pode estar articulado no primeiro eixo de rotação. Considerando o espaço de construção limitado, esta disposição mostrou ser especialmente adequada.

[0006] Preferencialmente, no quadro principal podem estar dispostos suportes para união dos braços de suporte com o quadro principal.

[0007] No caso, o respectivo suporte pode acolher o primeiro eixo de rotação e o segundo eixo de rotação.

[0008] Especialmente, nos suportes podem estar dispostos, em posição reciprocamente oposta, dois elementos condutores em sentido axialmente paralelo para com o primeiro eixo de rotação que cooperam com uma corrediça correspondente no braço de suporte. A ação conjugada e a condução dos elementos condutores nas corrediças dos braços de suporte possibilitam uma limitação da movimentação, dependente de posição, do braço de suporte relativamente ao primeiro e ao segundo eixo de rotação.

[0009] Em uma ampliação vantajosa, os elementos condutores podem ser conformados como segmentos terminais de um eixo de rotação montado no suporte.

[00010] Preferencialmente, as corrediças podem ser conformadas de tal modo que formam batentes terminais para o movimento giratório ao redor do primeiro eixo de rotação e/ou ao redor do segundo eixo de rotação. Desta maneira podem ser concretizados modos operacionais diferenciados do dispositivo de corte.

[00011] Neste sentido, a corrediça pode essencialmente ser conformada como uma espiral. A conformação essencialmente espiralada da corrediça permite, de modo simples, representar limitações necessárias na mobilidade do braço de suporte. A corrediça serve de batente terminal para a movimentação do braço de suporte em direção vertical, ou seja, ao redor do primeiro eixo de rotação a fim de que ao ser alcançada a posição terminal superior ou inferior do braço de suporte, na qual o braço de suporte registrou sua deflexão máxima, visando bloquear a mobilidade, para tanto, o elemento condutor na respectiva posição terminal do braço de suporte encosta em uma extremidade da corrediça, voltada na direção do quadro ou afastada em relação ao quadro. O bloqueio do movimento dos braços de suporte em direção vertical será necessário quando o dispositivo de corte tiver que ser usado para colheita de tipos de frutos para os quais não é necessária uma flexibilidade da viga de facas e dispositivo de transporte como, por exemplo, na colheita de trigo. Ao mesmo tempo nessa posição também é evitado um movimento torcional ao redor do segundo eixo de rotação porque a corrediça essencialmente espiralada não permite ao elemento condutor liberdade de movimentação em direção vertical.

[00012] Especialmente, os respectivos suportes podem ser formados de dois elementos fixadores em formato de placa, dispostos em paralelo reciprocamente. Os elementos fixadores preferencialmente são conformados em simetria especular.

[00013] No caso, os elementos fixadores podem ser conformados de tal maneira que em uma área de encaixe do primeiro eixo de rotação apresentam uma distância recíproca menor do que em uma área de encaixe do eixo de rotação. Esta conformação evita que o fluxo de força dentro dos elementos fixadores, induzido pelo movimento torcional do braço de suporte ao redor do segundo eixo de rotação, resulte em uma deformação do suporte.

[00014] Além disso, um eixo que se estende ao menos em paralelo para com o quadro de cada segmento lateral está giravelmente montada no suporte. Este eixo serve para o controle de altura do dispositivo de corte.

[00015] Além disso, este eixo poderá ser unido com o respectivo braço de suporte através de um conjunto de alavanca. Pelo conjunto de alavanca, por ocasião da alteração de uma posição do braço de suporte, relativamente ao primeiro eixo de rotação, a deflexão do braço de suporte em sentido vertical será transmitida para a eixo como um movimento rotativo. A maior deflexão vertical de um dos braços de suporte de um segmento lateral resulta em um giro mais acentuado do eixo transfixante como um todo, o que pode ser usado para um ajuste de altura automático do dispositivo de corte. Para tanto, o dispositivo de corte, que está disposto em um canal introdutor de uma ceifadeira-debulhadeira, pode ser de tal modo alterado na sua altura por cilindros hidráulicos correspondentes, dispostos no canal introdutor, que a distância do quadro principal em relação ao solo em todos os segmentos laterais é quase idêntica. Deve ser evitado desta maneira que um ou vários braços de suporte, os quais, em virtude de um solo desnivelado alcançaram a sua deflexão vertical máxima, no caso de uma incidência repentina de uma ondulação no solo, não podem seguir com suficiente rapidez este contorno do solo em forma de um movimento ascendente, de maneira que a viga de facas é movimentada contra este desnível do solo.

[00016] Além disso, a eixo pode estar unida com ao menos um sensor para registrar um movimento giratório do eixo a fim de oferecer um sinal de controle correspondente. Preferencialmente, o sensor pode ser conformado como um potenciômetro, o que representa uma variante de custo especialmente vantajoso para um sensor. Preferencialmente, cada segmento lateral apresenta ao menos um potenciômetro com o qual é controlado o giro de ao menos um eixo. O sinal de ao menos um potenciômetro para o respectivo segmento lateral poderá ser transferido para um conjunto de controle na ceifadeira-debulhadeira sendo por esta avaliada. Na base de avaliação de sinal pelo conjunto de controle, os cilindros hidráulicos do canal introdutor da ceifadeira-debulhadeira serão operados e têm a sua posição modificada.

[00017] Além disso, no eixo de rotação poderá estar articulado um cilindro de curso que está em ligação atuante com o braço de suporte. A variedade de cilindros de curso, dispostos pela seção da largura do dispositivo de corte, servem de alívio de peso para a viga de facas.

[00018] Em uma ampliação preferida, a pressão, com a qual o respectivo cilindro hidráulico pode ser sujeita, pode ser aumentada de tal maneira que é possível conseguir um posicionamento rígido dos braços de suporte.

[00019] A conexão do conjunto de alavancas por um braço de alavanca, bem como um segmento do cilindro de curso ao respectivo braço de suporte, verifica-se quase na mesma altura do segundo eixo de rotação a fim de evitar influências negativas pela ação torcional do braço de suporte sobre o cilindro de curso, ou seja, na transferência da deflexão vertical do braço de suporte através do conjunto de alavancas sobre a eixo. Quanto maior for a distância em relação ao plano do eixo de rotação, tanto maior será a alavanca através da qual as forças agem na torção do braço de suporte sobre o conjunto de alavanca, bem como sobre o cilindro de curso.

[00020] Em seguida, a presente invenção será explicada mais detalhadamente com base em um exemplo de execução, apresentado nos desenhos.

[00021] As figuras mostram: Fig. 1 vista esquemática, parcialmente em corte livre de um dispositivo de corte;

Fig. 2 vista de detalhe da área parcialmente em corte livre do dispositivo de corte de acordo com a Fig. 1;

Fig. 3 vista superior para um suporte de acordo com a Fig. 2, sem o braço de suporte ali montado;

Fig. 4 vista de um corte longitudinal parcial do suporte 16 e do braço de suporte 15 ali montado, ao longo da linha IV-IV de acordo com a Fig. 2;

Fig. 5a até 5d vista parcial de perspectiva do quadro principal com um braço de suporte em posições diferentes.

[00022] A apresentação na Fig. 1 apresenta uma vista para um dispositivo de corte 1, esquemática e parcialmente em corte livre. O dispositivo de corte 1 apresenta um quadro principal 2, no qual estão montados um segmento central 3 e pelo menos dois segmentos laterais 4, dispostos adjacentes ao segmento central 3. No segmento central 3 e nos segmentos laterais 4, no lado dianteiro do dispositivo de corte, oposto em relação ao quadro básico 2, está montado uma viga com facas 6 flexível e contínua que essencialmente se estende por toda a seção da largura do dispositivo de corte 1. No quadro básico 2 do dispositivo de corte estão dispostos molinetes que se estendem pela seção da largura de um segmento lateral 4, bem como parcialmente pela seção da largura do segmento central 3. Estes molinetes servem para melhorar o recolhimento do material da colheita pelas vigas de faca 6.

[00023] O material da colheita seccionado pela viga de faca 6, será conduzido para o dispositivo de transporte 5, visto na parte posterior da viga de facas 6, dispositivo de transporte este que nos respectivos segmentos laterais 4 são conformados pelo menos com uma correia 7 de revolução contínua. As correias 7 de revolução contínua estão dispostas adjacentes ao segmento central 3 a fim de transportarem o material de colheita cortado pelas barras de corte 6 em paralelo para com o eixo longitudinal do dispositivo de corte 1, na direção do segmento central e fazer a sua alimentação para um dispositivo introdutor 8. O dispositivo introdutor 8 é conformado como um cilindro introdutor 9 acionável que ao qual estão alocados sem-fins 10 que se estendem para fora. O dispositivo introdutor 8 conduz o material de colheita, lateralmente alimentado pelas correias 7 contínuas ao segmento central 3, para uma abertura prevista no quadro principal 2, atrás do cilindro introdutor 9, pela qual o material da colheita pode ser transferido por um canal introdutor, existente em uma ceifadeira-debulhadeira não mostrada, na qual o dispositivo de corte 1 pode ser preso, sendo transferido para a referida ceifadeira-debulhadeira para o processamento sequencial.

[00024] O segmento central 3 abrange uma placa de piso 10 que no seu lado superior, voltado na direção do cilindro introdutor 9, disposto acima da placa de fundo 10, possui conformação em contornos, ao passo que o lado inferior da placa de fundo 10, voltada na direção do piso, é essencialmente de conformação plana. O lado superior contornado da placa de piso 10 apresenta uma saliência 11 uniforme e elevada. A saliência 11, partindo da aresta dianteira do dispositivo de corte 1, é conformada estreitada progressivamente na direção do dispositivo introdutor 8, desembocando em uma ponta 12 voltada na direção do cilindro introdutor 9. A saliência 11 serve para a deflexão forçada do material, a fim de que o material de colheita suprido pela correia 7 seja desviado para a área de introdução do dispositivo introdutor 8 e para aprimorar a aceitação do material. A altura da saliência 11 pode variar a fim de assegurar um desvio de material suficiente.

[00025] De acordo com a apresentação na Fig. 1, um segmento lateral 4 está parcialmente liberado por corte a fim de mostrar a estrutura do dispositivo de corte 1, existente abaixo da correia 7. A estruturação das seções laterais 4 é idêntica, de maneira que é apresentada apenas uma parte lateral 4 no corte parcial. O quadro principal 2 apresenta paredes traseiras 12 que se estendem em sentido vertical para com a direção da movimentação da correia, sendo que estas paredes estão engastadas entre elementos perfilados 13, 14 preferencialmente em forma de cilindro oco. No segmento central 3 o dispositivo introdutor 8 está disposto nos elementos perfilados 13, 14 do quadro principal 2. Cada segmento lateral 4 apresenta uma variedade de braços de suporte 15, dispostos giravelmente no quadro principal 2 ao redor de um eixo horizontal. Os braços de suporte 15 do respectivo segmento lateral 4 sustentam a viga de facas flexível 5 e juntamente com esta unidade, através de desnivelamentos no solo, serão desviados em direção vertical quando o dispositivo de corte 1, na operação da colheita, for conduzido sobre o solo. A viga de facas 6 está rigidamente unida com o respectivo braço de suporte 15.

[00026] A apresentação na Fig. 2 mostra uma vista detalhada da área parcialmente em corte livre do dispositivo de corte de acordo com a Fig. 1, a partir da qual torna-se clara a disposição dos braços de suporte 15 no elemento de perfil 13 do quadro principal 2. O respectivo braço de suporte 15 está disposto no elemento perfilador 13 através de um braço de suporte 16. Estão dispostos distribuídos reciprocamente vários braços de suporte 16 pela seção da largura do respectivo segmento lateral 4. Os braços de suporte 16, além do respectivo braço de suporte 15, possuem também um eixo 17 transfixante que se estende em paralelo para com o elemento perfilador 13, estando esta eixo montada giravelmente nos suportes 16. No caos, a eixo 17 estende-se essencialmente por toda a seção da largura da seção lateral 4. Acima do eixo 17, o braço de suporte 5 está giravelmente montado ao redor de um primeiro eixo de rotação 20 que se estende axialmente paralelo para com o elemento perfilado 13, estando montado giravelmente no suporte 16. O braço de suporte 15 pode ser girado ao redor do primeiro eixo de rotação 20 em direção radial, de maneira que por ocasião de uma deflexão vertical da viga de facas 6 devido a desnivelamentos no solo, o respectivo braço de suporte 15 acompanhe este movimento. Para tanto, no braço de suporte 16 está disposta uma articulação cilíndrica 20a que forma o primeiro eixo de rotação 20. Além disso, na articulação cilíndrica 20a está montado um mancal giratório 21a que constitui um segundo eixo de rotação 21 que se estende perpendicularmente para com o primeiro eixo de rotação 20 e ao redor do qual pode ser girado o braço de suporte 15. O braço de suporte 15 está diretamente unido com o mancal de giro 21a e, pela disposição do mancal de giro 21a na articulação cilíndrica 20a com o suporte 16. O segundo eixo de rotação 21 possibilita que o braço de suporte 15 possa realizar o movimento giratório em sentido transversal para com a direção da movimentação do dispositivo de corte 1. Este movimento de ajuste compensa as forças de flexão e de torção que em consequência da união rígida do braço de suporte 15 e da viga de facas 6 são transferidas para esta unida, com o que será reduzida a carga sobre a viga de facas 6, especialmente pelas forças de flexão.

[00027] Como também pode ser depreendido na Fig. 2, cada suporte 16 apresenta, abaixo do eixo 17, um elemento condutor 19 em sentido reciprocamente oposto e que está montado axialmente paralelo em relação ao primeiro eixo de rotação 20. Os elementos condutores 19 cooperam sempre com uma corrediça 18 no braço de suporte 15. A apresentação na Fig. 2 mostra apenas um elemento condutor 19 no suporte 16, bem como apenas uma corrediça 18 correspondente no braço de suporte 15, que em virtude da constituição simétrica do suporte 16 e dos braços de suporte 15, estão, todavia dispostos nos dois lados do suporte 16. As corrediças 18 apresentam um percurso de curvas essencialmente espiralado a fim de alcançar uma limitação de movimentação dependente da posição do braço de suporte 15 por ocasião de um giro ao redor de um ou dos dois eixos de giro 20, 21, como será detalhadamente explicado mais adiante.

[00028] A Fig. 3 é uma vista superior de um suporte 16 de acordo com a Fig. 2 sem o braço de suporte 15 ali montado. O suporte 16 é formado de dois elementos fixadores 22, 23 em forma de placas dispostas convergentes em paralelo, posicionadas em simetria especular em relação ao eixo longitudinal do braço de suporte 16. Os elementos fixadores 22, 23 apresentam um contorno essencialmente em formato de S, de maneira que em uma área do suporte 16, situada acima do eixo 17, apresentam uma distância recíproca menor do que em uma área posicionada abaixo do eixo. Os elementos fixadores 24 estão dispostos na área superior do suporte 16, reciprocamente distanciados por um primeiro pino 24 no elemento perfilado 13 do quadro principal 2. Na área do suporte 16, situada abaixo do eixo 17, encontra-se um segundo pino 25 que interliga os dois segmentos reciprocamente mais distanciados dos elementos de fixação 22, 23. O primeiro pino 24 sustenta a articulação cilíndrica 20a ao redor de cujo eixo de rotação 24 o braço de suporte 15 pode ser girado em direção vertical. O primeiro pino 24 e o segundo pino 26 estão dispostos reciprocamente em sentido axial paralelo. Além disso, as distâncias das perfurações do respectivo elemento fixador 22, 23 em sentido recíproco, através das quais estendem-se o primeiro pino 24 e o segundo pino 25, são selecionadas de tal maneira que resulta uma constituição essencialmente triangular do suporte 16. O fluxo de força dentro do suporte 16 acompanha esta estruturação em formato triangular, com o que, por ocasião de um giro do braço de suporte 15, será alcançada uma posição de giro estabilizada nas posições terminais conforme mostradas nas Fig. 5a e 5b. Isto proporciona maior retenção à viga de facas 6 quando o dispositivo de corte 1 for usada em um modo de trabalho no qual a viga de facas 6 e os braços de suporte 15 em relação ao quadro principal 2 devem ser conduzidos rigidamente sobre o solo, como isto ocorre, por exemplo, na colheita de trigo. Os elementos condutores 19 são conformados como segmentos do segundo pino 25, posicionado nas extremidades do braço de suporte 16. Nos elementos condutores 19 pode-se tratar de luvas que são aplicadas sobre o pino 25.

[00029] Além disso, a apresentação conforme a Fig. 3 mostra um conjunto de alavancas 26 através do qual a eixo 17 pode ser unida com o braço de suporte 15. O conjunto de alavancas 26 serve para transferir a deflexão do braço de suporte 15 verticalmente para a eixo 17. Pelo conjunto de alavancas 26, por ocasião de uma posição de alteração do braço de suporte 15 relativamente ao primeiro eixo de rotação 20, a deflexão do braço de suporte 15 em direção vertical sobre a eixo 17 será transmitida como movimento rotativo. A maior deflexão vertical de um braço de suporte 15 em um segmento lateral 4 resulta no giro mais forte do eixo 17, o que pode ser usado como sinal para uma adequação de altura automática do dispositivo de corte 1. Para tanto, o dispositivo de corte 1, disposto em um canal introdutor de uma ceifadeira-debulhadeira, por meio de cilindros hidráulicos correspondentes, dispostos no canal introdutor, poderá ser de tal modo reajustado na sua altura que a distância do quadro principal 2 em relação ao piso em todos os segmentos laterais 4, é quase idêntica.

[00030] A Fig. 4 é uma apresentação do suporte 16 e do braço de suporte 15 ali montado em uma vista de corte longitudinal parcial ao longo da linha IV-IV de acordo com a Fig. 2. Na parte interna de cada braço de suporte 15 está disposto um cilindro de curso 27 que se apoia através do suporte 16 no quadro principal 2 e que serve para o alívio de peso da viga de facas 16. O cilindro de curso 27 abrange um pistão 28 e um cilindro 29. O segundo pino 25 forma um eixo de rotação para o cilindro de curso 27. Neste sentido, o cilindro de curso 27 com o seu cilindro 29, por meio de uma articulação cilíndrica 30 está giravelmente disposto ao redor do segundo pino 25 no braço de suporte 16. O pistão 28 está articulado na parte interna do braço de suporte 16 em um eixo de rotação 35. A pressão, com a qual o cilindro de curso 27 pode ser sujeitado é alterável. Especialmente, a pressão poderá ser de tal modo aumentada que o braço de suporte 15 encontra-se quase posicionado rigidamente em relação ao quadro principal 2, com o que o dispositivo de corte 1 pode ser operado em uma forma de operação quando deve ser colhido, por exemplo, trigo. A articulação do cilindro de curso 27 no eixo de giro 35 no interior do braço de suporte 15 verifica-se quase na proximidade direta do segundo eixo de rotação 21, a fim de que o cilindro de curso 27 transfira o menor possível torque para o braço de suporte 15 quando este for girado ao redor do primeiro eixo de rotação 20.

[00031] O conjunto de alavancas 26 abrange um primeiro flanco 31 que está unido à prova de giro com a eixo 17 por meio de um contrapino ou pino 33. O primeiro flanco 31 está de tal modo unido com um segundo flanco 32 que estes possam se mover em sentido recíproco relativo. O segundo flanco 32 está montado giravelmente ao redor de um eixo de rotação 34 do conjunto de alavanca 26. O movimento ascendente do braço de suporte 15 em virtude de um desnivelamento do solo faz com que este movimento seja transferido pelo segundo flanco 32 para o primeiro flanco 31 e desta forma para a eixo 17, unida a prova de giro com o primeiro flanco 31. Como a deflexão dos braços de suporte 15, em virtude de um contorno do solo desnivelado, pode ser diferenciada pela seção da largura de um segmento lateral 4 do dispositivo de corte 1, a eixo 17 será girada pelo primeiro flanco 31 em uma medida diferenciada em relação ao respectivo braço de suporte 15. Este movimento giratório do eixo 17 será registrado em cada segmento lateral 4 pelo menos por um sensor, preferencialmente conformado com potenciômetro giratório. A maior deflexão vertical de um braço de suporte 15 em um segmento lateral 4 resulta no giro mais acentuado da eixo 17.

[00032] As Figs. 5a até 5d apresentam em vista parcial em perspectiva do quadro principal 2 com um braço de suporte 15 em posições diferentes. Baseado nessas figuras será explicado a limitação da movimentação pelo percurso de curva espiralado da corrediça 18.

[00033] Conforme mostrado na Fig. 5a, o braço de suporte 15 se encontra em uma posição na qual o elemento condutor 19 encosta no segmento terminal da corrediça 18, voltada na direção do quadro principal 2. O braço de suporte 15 foi transferido em direção vertical para uma posição progressivamente distanciada do solo. Este movimento, ou seja, o percurso coberto em sentido ascendente pelo braço de suporte 15 em direção vertical, será limitado pelo encosto do elemento condutor 19 no segmento terminal da corrediça 18. A deflexão do braço de suporte 15 em direção vertical verifica-se como reação a um acentuado desnivelamento do solo ou porque o dispositivo de corte 1 é transferido para um modo de operação, no qual não é necessário o giro dos braços de suporte 15 ao redor do primeiro eixo de rotação 20, ou seja, quando o dispositivo de corte 1 deve ser operado de forma rígida e sem o detalhe de poder acompanhar o contorno do solo como ocorre, por exemplo, no caso da colheita de trigo.

[00034] A apresentação na Fig. 5b mostra uma posição do braço de suporte 15 na qual o elemento condutor 19 encosta no segmento terminal da corrediça 18, afastada do quadro principal 2. O braço de suporte 15 encontra-se em uma posição inferior, voltada na direção do solo. Este movimento voltado em sentido descendente, ou seja, o percurso que pode ser coberto pelo braço de suporte 15 em direção vertical em sentido descendente, será limitado pelo encosto do elemento condutor 19 neste segmento terminal da corrediça 18. Com o alcance de um dos dois segmentos terminais da corrediça 18, será ao mesmo tempo bloqueado o giro ao redor do primeiro eixo de rotação 20. [00035] As Figs. 5c e 5d apresentam posições do braço de suporte 15 nas quais o braço de suporte 15 foi girado ao redor do segundo eixo de rotação 21. Na Fig. 5c, o elemento condutor 19 encosta em um segmento central superior da corrediça 18. Nesta posição do elemento condutor 19 será bloqueado um giro do braço de suporte 15 ao redor do segundo eixo de rotação 21, ao passo que o braço de suporte 15 pode ser girado ao redor do primeiro eixo de rotação 20 em direção vertical. A apresentação na Fig. 5d apresenta a posição contrária ao elemento condutor 20, na qual o elemento condutor 19 encosta em um segmento central inferior da corrediça 18.

Listagem de Referência 1 Dispositivo de corte 2 Quadro Principal 3 Segmento Central 4 Segmento Lateral 5 Dispositivo de Transporte 6 Viga de Facas 7 Correia 8 Dispositivo Introdutor 9 Cilindro Introdutor 10 Placa de Fundo 11 Saliência 12 Ponta 13 Elemento de Perfilação 14 Elemento de Perfilação 15 Braço de Suporte 16 Suporte 17 Eixo 18 Corrediça 19 Elemento Condutor 20 Primeiro Eixo de rotação 20a Articulação Cilíndrica 21 Segundo eixo de rotação 21a Mancal Giratório 22 Elemento Fixador 23 Elemento Fixador 24 Primeiro Pino 25 Segundo Pino 26 Conjunto de Alavancas 27 Cilindro de Curso 28 Pistão 29 Cilindro 30 Articulação Cilíndrica 31 Primeiro Flanco 32 Segundo Flanco 33 Pino 34 Eixo de rotação 35 Eixo de rotação REIVINDICAÇÕES

Claims (15)

1. Dispositivo de corte (1) abrangendo um segmento central (3), disposto em um quadro principal (2), e pelo menos dois segmentos laterais (4), dispostos adjacentes ao segmento central (3), uma viga de facas (6) flexível estendendo-se pela seção da largura do dispositivo de corte, bem como pelo menos um dispositivo de transporte (5) montado atrás da viga de facas (6) que é conformado, nos respectivos segmentos laterais, pelo menos como uma correia (7) contínua que está disposta vizinha ao segmento central (3) a fim de transportar material de colheita, cortado pela viga de facas (6), para o lado na direção do segmento central (3) sendo que os segmentos laterais (4) apresentam uma variedade de braços de suporte (15), dispostos giravelmente no quadro principal (2), e que sustentam a viga de facas (6) do respectivo segmento lateral (4), estando unidas de modo fixo com a viga de facas (6), caracterizado pelo fato de que, cada braço de suporte (15) está giravelmente unido com o quadro principal (2) ao redor de um primeiro eixo de rotação (20, 20a) em direção vertical e ao redor de um segundo eixo de rotação (21, 21a) que se estende perpendicularmente para com o primeiro eixo de rotação (20, 20a).

2. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, o primeiro eixo de rotação (20) estende-se em paralelo para com o quadro principal (2) e o segundo eixo de rotação (21) está articulado no primeiro eixo de rotação (20).

3. Dispositivo de corte (1) de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, no quadro principal (2) estão dispostos suportes (16) para união dos braços de suporte (15) com o quadro principal (2).

4. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, o respectivo suporte (16) acolhe o primeiro eixo de rotação (20, 20a) e o segundo eixo de rotação (21, 21a).

5. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que, no suporte (16), em posição reciprocamente oposta, estão dispostos dois elementos condutores (19) axialmente paralelos para com o primeiro eixo de rotação (20, 20a), os quais cooperam com uma corrediça (18) no braço de suporte (15).

6. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, os elementos condutores (19) são conformados como segmentos terminais de um eixo de rotação (25) previsto no suporte (16).

7. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que, as corrediças (18) são conformadas de tal modo que formam batentes terminais para o movimento giratório ao redor do primeiro eixo de rotação (20, 20a) e/ou do segundo eixo de rotação (21, 21a).

8. Dispositivo de corte (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que, a corrediça (18) é conformada em forma espiralada.

9. Dispositivo de corte (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, caracterizado pelo fato de que, o respectivo suporte (16) é formado de dois elementos fixadores (22, 23) em forma de placa, dispostos em sentido paralelo convergente.

10. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, os elementos fixadores (22, 23) são de tal modo conformados que em uma área de encaixe do primeiro eixo de rotação (20, 20a) apresenta uma distância menor entre si do que em uma área de encaixe do eixo de rotação (25).

11. Dispositivo de corte (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 10, caracterizado pelo fato de que, pelo menos uma eixo (17) que se estende em paralelo para com o quadro principal (2) de cada segmento lateral (4) está giravelmente montada no suporte (16).

12. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que, a eixo (17) está unida por um conjunto de alavancas (26) com o respectivo braço de suporte (15).

13. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que, a eixo (17) está unida com um sensor para registrar o movimento giratório da eixo (17).

14. Dispositivo de corte (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 13, caracterizado pelo fato de que, no suporte (16) está articulado um cilindro de curso (27) girável ao redor de um eixo de rotação que está em ligação atuante com o braço de suporte (15).

15. Dispositivo de corte (1) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que, a pressão que é aplicada ao respectivo cilindro de curso (27) é aumentada de modo a obter um posicionamento fixo dos braços de suporte (15).