BR102014012934B1 - Aperfeiçoamentos em ceifadeira - Google Patents

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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01DHARVESTING; MOWING
    • A01D34/00Mowers; Mowing apparatus of harvesters
    • A01D34/01Mowers; Mowing apparatus of harvesters characterised by features relating to the type of cutting apparatus
    • A01D34/02Mowers; Mowing apparatus of harvesters characterised by features relating to the type of cutting apparatus having reciprocating cutters
    • A01D34/13Cutting apparatus
    • A01D34/14Knife-bars
    • A01D34/145Devices for connecting the knife-bars to the driving mechanism

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  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
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Abstract

aperfeiçoamentos em ceifadeira, que se aplicam a uma máquina ceifadeira (m) que é acoplada a veículo de arraste (v), no caso um trator, sendo este acoplamento realizado por meio de um eixo cardã (e) que se acopla ao mecanismo de força do veículo de arraste (v); a máquina ceifadeira (m) conta com um cabeçalho rebatível (cb) provido de um chassi metálico (cm) que suporta o conjunto, apoiado sobre pneumáticos (pn), onde o eixo cardã (e) proveniente do veículo de arraste (v) conecta-se a uma junta universal (ju) que se desloca, por meio de eixos e juntas universais, até a caixa de transmissão (c1), de onde se projeta para o sistema de transmissão de rotação (c2) do conjunto do molinete (1); a máquina compreende, ainda, um eixo de um motor (m2) encarregado de transmitir movimento a um braço (b) na extremidade inferior do eixo de saída do mencionado motor (m2), para, através de um movimento tipo ?braço de manivela? (bm), promover o deslocamento de vai e vem da barra guia (2) da barra de corte (3); os dedos flexíveis de arraste (7) se apresentam na forma de molas duplas (md), fixos às barras lineares (5), em posicionamento alternado de uma barra (5) para outra; o equipamento se destaca por limitadores de movimento (lm) com compensadores hidráulicos e pelo menos três diferentes posições de posicionamento entre o cabeçalho rebatível (cb) e o mecanismo de cardã ligado ao veículo de arraste (v), sendo que, em função desse posicionamento, os pneumáticos (pn) tem seus eixos de giro alterados.

Description

BREVE APRESENTAÇÃO
[0001] Trata a presente solicitação de Patente de Invenção de "APERFEIÇOAMENTOS EM MÁQUINA CEIFADEIRA", particularmente de uma máquina ceifadeira arrastada por trator e provida de pneumáticos, cuja posição de trabalho é deslocada em relação ao veículo de arraste (no caso um trator), ceifadeira essa que traz consigo importantes inovações em relação ao estado da técnica. Tecnicamente, esta ceifadeira é uma evolução em relação a uma máquina ceifadeira com características semelhantes, requerida pelo mesmo depositante, na mesma data. A exemplo daquela, esta também traz melhor rendimento do equipamento na operação de corte, quer pela atuação eficiente e diferenciada de um conjunto de facas de corte, ajustáveis em relação a possíveis irregularidades do terreno, além de o equipamento não estar rigidamente ligado ao trator, ou seja, o mecanismo contempla um conjunto de mancalização em borracha ou similar, através do qual se pode também compensar possíveis irregularidades do solo. Os dedos de arraste são compostos por molas helicoidais e partes metálicas alongadas, as quais possuem resistência que chega a permitir uma flexão da ordem de até 90° das ditas partes alongadas, quando do contato com o material cortado, aumentando a eficiência e resistência do conjunto de movimentação do material cortado. Por outro lado, aperfeiçoamentos são previstos nos dedos da barra de corte que garantem corte reto e sem necessidade de retoques. A invenção inclui, também, facas de corte nas laterais externas dos discos dos molinetes com o objetivo de cortar o mato quando do início do enrolamento do mesmo.
[0002] Tecnicamente, a diferenciação desta ceifadeira em relação à requerida na mesma data, consiste na adoção de limitadores de movimento operados por meio de cilindros hidráulicos, posicionados uma extremidade pivotável, com rasgos oblongos, sobre o cabeçalho do equipamento, enquanto a outra extremidade se acopla ao conjunto de giro do molinete. Nesta construção, de forma preferencial, os cilindros de limitadores de movimento, ou de flexibilidade, são ligados ao comando hidráulico do veículo de arraste.
CAMPO DE APLICAÇÃO
[0003] Uso agrícola para o corte de capim forrageiro.
ESTADO DA TÉCNICA
[0004] As máquinas ceifadeiras convencionais possuem características construtivas segundo as quais a barra de corte (barra que vai na parte inferior do equipamento, pouco acima do solo) não é do tipo flexível, ou seja, não possui nenhum dispositivo de ajuste que possa prover uma compensação em decorrência de eventual irregularidade do terreno. Em função disso, na construção do pertinente ao estado da técnica, a barra de corte passa a cortar mais em uma extremidade do que na outra, causando uma desigualdade indesejada no corte. Isso ocorre porque, nos equipamentos hoje existentes, a barra de corte acompanha a inclinação do trator e não do terreno.
[0005] Outro aspecto inerente aos equipamentos do estado da técnica se volta à parte anterior do equipamento, ou seja, a parte que vai acoplada ao trator de arraste. Nestes, a conexão pode ser denominada, para efeito apenas de entendimento da proposta da nova invenção, como rígida, ou seja, é ligada ao mencionado trator por um eixo cardã e não possui nenhum sistema de flexão que possa compensar eventuais irregularidades do terreno, na mencionada parte dianteira. Ou seja, o conjunto formado por trator/ceifadeira pode ser considerado como rígido.
[0006] É importante ainda salientar, considerando os equipamentos do estado da técnica atualmente vigentes, que o molinete (parte girante da máquina para recolher e movimentar o material cortado) é dotado dos chamados dedos de arraste do material cortado, dedos estes compreendidos por materiais metálicos alongados e delgados o suficiente para prover um movimento no sentido contrário ao sentido da força aplicada contra o material a ser arrastado, sendo que, na parte de engate à máquina, são formados por molas helicoidais simples, ou seja, que configuram apenas uma helicoide. Em função dessas características construtivas, os dedos de arraste com este tipo de mola não arrastam o material cortado com a necessária eficiência, demandando, em função disso, necessidades extras como a execução de retoques e retirada da palha remanescentes no solo, originados pela deficiência na remoção, onerando e tornando processo mais custoso e demorado para os usuários e especialmente agricultores.
[0007] Tecnicamente, o dedo de arraste possui um setor alongado, que faz contato com o material previamente cortado, e, conforme dito, um terminal em forma de mola simples, que vai preso à estrutura da máquina. O fato de a mencionada mola ser simples faz com que a mesma seja desprovida da flexibilidade necessária em algumas situações. Dessa forma, no setor terminal onde está a mola helicoidal, a capacidade de flexionar desta mola acaba sendo limitada, principalmente quando a massa de material a ser deslocado é muito grande (o que aumenta proporcionalmente a força aplicada contra os dedos de arraste), de modo que, a parte alongada dos referidos dedos de arraste, que fazem contato direto com o material, chegue a se entortar; pode-se chegar, inclusive, ao nível de quebra dessas partes alongadas.
[0008] Os equipamentos do estado da técnica são compostos também, na área da faca de corte, dos chamados dedos de corte, estes de configuração geral pontiaguda, ou seja, formam, cada qual, uma lança longa que avança contra o material a ser cortado. No entanto, esta configuração pontiaguda, em lança longa, caminha junto ao solo, por vezes atacando o mencionado solo no sentido de penetrá-lo, ainda que superficialmente, porém o suficiente para arrancar soqueiras de mato, o que, obviamente, não é desejado. Desta forma, nos equipamentos do estado da técnica, o ângulo de ataque dos dedos de corte praticamente se torna nulo, pois em função deste ângulo e do formato de lança, a mesma acaba até mesmo por ser fincada no solo. A necessidade de se utilizar uma lança mais alta acaba por determinar que a faca de corte não fique tão rente do solo quanto desejado, o que, com certeza, acaba por prejudicar o corte.
[0009] Outra característica inerente às ceifadeiras tracionadas por tratores atualmente disponíveis no estado da técnica, consiste no fato que, nas laterais da máquina, são previstas sapatas que passam sobre o material a ser cortando, causando uma espécie de "acamamento" do mesmo, o que vem a dificultar o corte e a ação eficiente do equipamento.
[0010] É ainda um fato inerente ao equipamento convencional o pisoteamento promovido pelo trator, com as duas rodas, nas chamadas áreas não cortadas, que são também fatores determinantes de "acamamento" do produto a ser cortado, consequentemente dificultando esta operação.
[0011] O depositante é tradicional fabricante e desenvolvedor de máquinas agrícolas, sendo que, em 29/10/2013, depositou o pedido de patente BR 102013027882-3, referente a ENLEIRADOR DE PALHA DE ARRASTO DESCENTRALIZADO, o qual embora ainda não publicado, mostra uma linha de desenvolvido em equipamentos voltados ao trabalho com material a ser cortado e enleirado. Particularmente, este equipamento do documento anterior é um enleirador que tem o pórtico ligado diretamente à barra de tração do trator, de modo a impor um posicionamento operacional lateral do implemento, que se destaca ainda por apresentar pivôs de amortecimento nas extremidades das barras que ficam os dedos flexíveis, os quais são substituídos nas extremidades por dedos rígidos. Este equipamento tem por objetivo prover um enleiramento mais eficiente; no entanto, emprega um mecanismo de molinetes com dedos flexíveis e um sistema de transmissão ligado ao terceiro ponto do trator.
[0012] No estado da técnica, o mesmo inventor possui publicado o documento BRPI 0901375-2, referente a uma MÁQUINA TRITURADORA DE PALHA, que é uma máquina que tem por objetivo atacar a leira da palha em cultura de capim e afins, utilizando para tanto um rolo na parte anterior da máquina, destinado a pressionar a camada de palha previamente encaminhada mediante um rolo de arrasto para a porção posterior da máquina, onde a palha é cortada e triturada para ser, posteriormente, espalhada sobre o solo por rotores, de maneira a formar uma camada uniforme de palha. Nesta máquina, não é utilizado o mecanismo de dedos flexíveis, sendo a mesma ligada de forma rígida ao trator.
[0013] Outro documento conhecido do estado da técnica é o BRPI0004644-2, depositado em 04/10/2000, referente a um CABEÇOTE PARA MILHO PARA UMA CEIFADEIRA-DEBULHADORA AGRÍCOLA E UNIDADE DE CARREIRA PARA UM CABEÇOTE PARA MILHO, o qual apresenta um cabeçote propriamente dito, composto de um conjunto de lanças que avançam contra o material a ser cortado. Este equipamento apresenta o inconveniente de penetrar o solo, haja vista a sua inclinação, além de, eventualmente, arrancar as soqueiras.
[0014] O documento BRMU8103081, depositado em 02/09/2003, se refere a uma DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM CEIFADEIRA DE CAPIM, particularmente projetada para revolver o capim, de modo a espalhar a semente da palha sobre o chão, para "pentear" o referido capim, deixando-o na posição correta para finalmente ser cortado bem rente ao solo, evitando, desta forma, totalmente o recorte (mais de um corte); em linhas gerais, consiste de uma máquina em cuja parte dianteira está acoplado o sistema de transmissão, incorporando ainda um molinete que usa molas simples para revolver a palha e espalhar as sementes.
[0015] O documento BRPI0002140, de 31/10/2000, com prioridade norte americana, descreve um molinete rotativo com dentes e dedos flexíveis, incluindo um mecanismo de corte com facas.
[0016] O documento BRPI9705261-2, depositado em 24/07/1997 e publicado em 06/04/1999, se refere a APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA, que é do tipo engatado a um trator, sendo que o equipamento empregado um sistema de transmissão por polias e correias, sendo a polia motora acionada pela tomada de força de força do trator, sendo conecta, a referida polia motora, à polia movida, mancalizada na extremidade oposta e destinada a acionar uma placa excêntrica que determina o movimento de vai-e-vem da lâmina de corte linear, por sua vez guiada junto à barra principal onde estão dispostos "dedos duplos" fixos que orientam a entrada do mato para a atuação da mencionada lâmina de corte.
[0017] O documento BRPI9800553-7, depositado em 04/02/1998, publicado em 01/06/1999, é referente a CEIFADEIRA-DEBULHADORA, com prioridade unionista norte americana, que, em síntese, descreve um dispositivo debulhador, bem como um dispositivo separador de corpos estranhos acionável de modo rotativo entre a extremidade de saída de um transportador inclinado, sendo que a novidade reside no fato de que o dispositivo separador de corpos consiste em pelo menos um elemento transportador ativo, transversalmente à direção de deslocamento, disposto em uma carcaça aberta para uma fenda distanciadora entre o transportador inclinado e o dispositivo debulhador, que revela pelo menos uma abertura de saída para os corpos estranhos.
[0018] O documento BRPI 1100971-3, depositado em 18/03/2011, publicado em 07/08/2012, é referente a um CONJUNTO DE LINGUETA CEIFADEIRA, que se apresenta com características pontiagudas, a qual pode incorrer nos problemas anteriormente apontados, como penetração no solo, arrancamento de soqueiras e similares.
DA INVENÇÃO
[0019] Na presente invenção os problemas relativos ao estado da técnica são solucionados a partir de uma construção técnica diferenciada. Foram promovidos alguns desenvolvimentos visando atender particularidades funcionais da presente máquina, que trabalha apoiada em pneumáticos, mediante arraste por trator ou similar, porém podendo adquirir várias posições operacionais, considerando seu uso e transporte.
[0020] Portanto, é um objetivo da presente invenção manter as mesmas características construtivas inovadoras previstas no depósito de mesma data por parte do mesmo requerente, porém considerando e promovendo adaptações para atender e viabilizar a aplicação destas novas características a esse tipo de ceifadeira, que é arrastada por trator ou similar, apoiada em pneumáticos, para atender a outras necessidades do campo ou do agricultor. Ou seja, é uma máquina que possui um posicionamento de trabalho no campo, um posicionamento de deslocamento no campo, mesmo que não em trabalho e, uma posição de arraste para transporte por um tracionado por trator ou similar em vários tipos de vias, inclusive rodovias.
[0021] Portanto, um dos aspectos da presente máquina, a exemplo daquela depositada na mesma data, é prover um equipamento onde a barra de corte contém dedos que se deslocam sobre a plantação, sendo fixada em mancais emborrachados, ou seja, mancais que possuem borracha em sua parte interna, sendo esta referida borracha com características para permitir que, tanto em uma lateral como outra da máquina, a referida barra de corte possa ser movimentada de maneira flexível objetivando assumir eventuais irregularidades do terreno. Esta flexibilização é decorrente do efeito do material de borracha, que promove a compensação de movimento quando da ocorrência das mencionadas irregularidades. Em suma, a barra de corte, com esta construção, acompanha a inclinação do terreno e não do trator. Em decorrência disso, os esforços na barra de tração são reduzidos e o corte se torna rente e com muita perfeição. Essas características são pleiteadas no equipamento.
[0022] A descrita barra de corte se encontra na parte posterior da máquina, sendo que, na parte dianteira, o equipamento possui a característica de não apresentar uma construção passível de ser classificada como "rígida" com o trator. Para tanto, na estrutura que vai acoplada ao trator, está previsto outro mancai com borracha na sua parte interna, sendo que, um pino de tração passante ao mancai com bucha, é possível pivotar um braço que possibilita eventuais ajustes na parte dianteira do equipamento, em função de irregularidades do solo, compensando-as, a exemplo do que é feito com a barra de corte. Com esta construtividade, as facas de corte trabalham em inclinação e não paralelas ao solo, porém sem penetrar nas plantas ou passar por cima das mesmas sem cortá-las.
[0023] Incorpora também a máquina dedos de arraste flexíveis do material cortado, dedos de arraste flexíveis estes compostos por molas helicoidais duplas, de modo a permitir ao usuário do equipamento obter a resistência dos dedos flexíveis na medida certa. Contrariamente aos dedos de arraste flexíveis convencionais, na presente invenção a força impelida pelo material cortado contra os dedos flexíveis pode levar estes últimos a um movimento de giro de até 90°, após o qual volta à posição normal, sem que se quebrem ou se deformem a ponto de não mais retornar à posição original. Com isso, não existe comprometimento no processo de arraste do material cortado.
[0024] Outra característica da presente máquina reside, ainda, nos dedos da barra de corte, os quais possuem, nas extremidades, dobras semiboleadas, as quais possuem o importante papel de evitar que as lanças, a medida em que avançam contra a área de corte, penetrem na plantação e eventualmente cheguem a arrancar soqueiras. Ou seja, com as mencionadas dobras semiboleadas o deslizamento dos dedos da barra de corte é feito sem penetração no material a ser cortado, direcionando este material para as facas, ao invés de penetrarem o solo. O resultado é a garantia de um corte rente e sem a necessidade de retoques (realização de mais de uma operação de corte). Evidentemente, além das vantagens de ordem técnica, vinculadas à qualidade do trabalho executado, é relevante ponderar a redução de tempo e custo, incluindo não só insumos, mas hora de máquina e hora de mão de obra humana.
[0025] Outra característica de grande importância na presente invenção consiste no acoplamento, na parte inferior das laterais do equipamento, de facas de corte, em lugar das tradicionais sapatas, de maneira a cortar o material na linha da barra de corte, evitando o acamamento já citado anteriormente.
[0026] Uma inovação da presente invenção consiste no uso de limitadores de movimento formados por cilindros hidráulicos acoplados pivotavelmente em suporte sobre o cabeçalho da máquina, mediante configuração de terminais com rasgos oblongos em extensão ao corpo dos mencionados cilindros hidráulicos, cujos respectivos pistões estão acoplados, também pivotavelmente, a mancais de chapas fixados sobre a estrutura externa do equipamento. Estes cilindros hidráulicos, limitadores ou de flexibilidade, são, preferencialmente, ligados no comando hidráulico do veículo de arraste, no caso trator; não sendo, no entanto, vedada outra eventual forma de alimentação hidráulica do conjunto.
[0027] A máquina objeto desta invenção, por ser um equipamento de arraste sobre pneumáticos, se diferencia, ainda, em relação ao equipamento do mesmo titular, de mesma data de depósito, por revelar uma estrutura particular formada por um cabeçalho rebatível, passível de ser articulado até 90°, ou seja, desde uma posição de arraste lateral e paralela ao trator, até uma posição em que o cabeçalho se coloca em paralelo ao mecanismo de transmissão que o interliga ao veículo de arraste, sendo que, nesta condição, os pneumáticos até então empregados para rodagem do equipamento em trabalho, têm seus eixos retirados e acoplados em mancais abaixo e próximos à caixa de transmissão, ali sendo encaixados os ditos pneumáticos para que o equipamento possa ser tracionado para transporte em rodovias ou outras vias, segundo uma dimensão lateral semelhante à do veículo de arraste. Outra posição mostra o cabeçalho com o mecanismo de transmissão de movimento entre veículo de arraste e máquina deslocado a cerca de 45°, podendo esta condição simular uma posição própria, por exemplo, para deslocamento no campo.
[0028] A estrutura frontal do equipamento conta com uma haste alongada, pivotável em ambas as extremidades, sendo que um extremo está acoplado sobre a parte central do cabeçalho, ao passo que, o extremo oposto, se acopla à carenagem lateral que reveste o sistema de transmissão de cardã entre o veículo de arraste e o equipamento. Assim, ao ser levada para a posição de transporte em rodovias e similares, esta haste alongada é articulada para uma posição paralela ao sistema de cardã e ao próprio corpo do equipamento.
VANTAGENS DA INVENÇÃO
[0029] Além das vantagens que ficaram claras acima, se destaca como primordiais: - Acoplamento não rígido do equipamento ao trator ou outro equipamento de arraste; Possibilidade de ajuste flexível e compensação de eventuais irregularidades do solo pela faca de corte; - Possibilidade de ajuste do molinete com os dedos de arraste flexíveis, de modo a compensar eventuais irregularidades do terreno; - Dedos flexíveis em molas helicoidais duplas, passíveis de serem articuladas em um ângulo de até 90° sem se quebrar ou perder suas propriedades elásticas; - Dedos da faca de corte com extremidades semiboleadas, de modo a evitar que ocorra o arrancamento de soqueiras e similares; - Uso de limitadores de movimento do conjunto acoplado ao trator, compostos por cilindros hidráulicos alimentados preferencialmente pelo sistema hidráulico do trator, com ajustes em oblongos; - Possibilidade de uso da máquina em diferentes posições: trabalho, deslocamento no campo ou áreas rurais e transporte em rodovias ou similares; - Possibilidade de substituição de posicionamento dos pneumáticos no caso de transporte arrastado por trator ou similar, para efeito de deslocamento em rodovias e afins, - Possibilidade de pivotamento da estrutura no caso de transporte arrastado por trator ou similar, para efeito de deslocamento em rodovias e afins.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0030] A invenção será, a seguir, explicada em sua construção preferencial, a título de cumprir os dispositivos legais, sendo que, para melhor entendimento, serão feitas referências aos desenhos anexos, nos quais estão representadas: Figura 1: Vista em perspectiva anterior da máquina acoplada ao trator, com o conjunto de tração de cardã alinhado ao mencionado trator, configurando uma posição de trabalho; Figura 2: Vista em perspectiva posterior da máquina acoplada ao trator, com o conjunto de tração de cardã alinhado ao mencionado trator, configurando uma posição de trabalho; Figura 3: Vista em perspectiva anterior da máquina acoplada ao trator, com o conjunto de tração de cardã disposto em uma posição deslocada angularmente em relação ao trator, configurando uma posição que pode ser de deslocamento no campo, por exemplo; Figura 4: Vista em perspectiva posterior da máquina acoplada ao trator, com o conjunto de tração de cardã disposto em uma posição deslocada angularmente em relação ao trator, configurando uma posição que pode ser de deslocamento no campo, por exemplo; Figura 5: Vista em perspectiva anterior da máquina acoplada ao trator, estando a máquina alinhada longitudinalmente com o trator, configurando uma posição de transporte em rodovias ou afins; Figura 6: Vista em perspectiva posterior da máquina acoplada ao trator, estando a máquina alinhada longitudinalmente com o trator, configurando uma posição de transporte em rodovias ou afins; Figura 7: Vista superior da máquina segundo a Figura 1; Figura 8: Vista lateral da máquina segundo a Figura 1; Figura 9: Vista lateral oposta da máquina segundo a Figura 1; Figura 10: Vista anterior da máquina segundo a Figura 1; Figura 11: Vista superior da máquina segundo a Figura 3; Figura 12: Vista lateral da máquina segundo a Figura 3; Figura 13: Vista lateral oposta da máquina segundo a Figura 3; Figura 14: Vista posterior da máquina segundo a Figura 3; Figura 15: Vista superior da máquina segundo a Figura 5; Figura 16: Vista frontal da máquina segundo a Figura 5; Figura 17: Vista lateral da máquina segundo a Figura 5; Figura 18: Vista lateral oposta da máquina segundo a Figura 5; Figura 19: Vista posterior da máquina segundo a Figura 5; Figura 20: Vista em perspectiva parcial da máquina, com especial ênfase ao mecanismo de transmissão, pneumático e molinete; Figura 21: Vista em perspectiva do equipamento com ênfase na transmissão de movimento para o molinete e limitador de movimento; Figura 22: Vista em perspectiva ampliada do equipamento com especial ênfase ao mecanismo de transmissão, molinete e dedos de corte; Figura 23: Vista frontal parcial do equipamento, com especial ênfase para os dedos de arraste flexíveis, os dedos da faca de corte e o sistema de transmissão de movimento para o molinete; Figura 24: Vista em perspectiva lateral do equipamento com uma das laterais do molinete retirada, mostrando o conjunto de dedos de arraste flexíveis; Figura 25: Vista em perspectiva posterior do equipamento em corte transversal, com ênfase para o limitador de movimento e dedos flexíveis de arraste; Figura 26: Vista em perspectiva parcial do equipamento com ênfase para a barra de corte e respectivos dedos, bem como para os dedos flexíveis; Figura 27: Vista lateral parcial do equipamento com particular ênfase à barra de corte e os meios de ajuste de irregularidades da mesma; Figura 28: Vista em perspectiva ampliada mostrando parcialmente o molinete e a barra de corte com os respectivos dedos com extremidades semiboleadas; Figura 29: Vista em perspectiva do conjunto de transmissão com molinete em corte; Figura 30: Vista em perspectiva parcial da máquina com especial ênfase ao conjunto de transmissão e mecanismo de ajuste da barra de corte; Figura 31: Vista em perspectiva parcial da máquina com especial mostrando parte do molinete, mecanismo de transmissão e barra de corte, com especial ênfase para os meios de fixação do núcleo central; Figura 32: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para a barra de corte e seu mecanismo de acionamento; Figura 33: Vista lateral parcial da máquina com ênfase para os limitadores hidráulicos de movimento e o molinete; Figura 34: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para o mecanismo de giro do molinete; Figura 35: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para o limitador hidráulico de movimento; Figura 36: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para o limitador hidráulico de movimento, e o mancai com bucha emborrachada; Figura 37: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para os mancais emborrachados do conjunto da barra de corte; Figura 38: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para o posicionamento do pneumático; Figura 39: Vista em perspectiva parcial da máquina com ênfase para o sistema de troca de posição do pneumático para uma posição em que o equipamento será levado a uma posição alinhada com o trator, para transporte; Figura 40: Desenho superior esquemático mostrando a máquina em operação e o seu sentido de avanço, ilustrando a área já cortada e a área com o capim a ser cortado.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0031] Os "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", objeto desta solicitação de Patentes, objeto desta solicitação de Patente de Invenção, se aplicam a uma máquina ceifadeira (M) que é acoplada a veículo de arraste (V), no caso um trator, sendo este acoplamento realizado por meio de um eixo cardã (E) que se acopla ao mecanismo de força do veículo de arraste (V). A máquina ceifadeira (M) conta com um cabeçalho (CB) provido de um chassi metálico (CM) que suporta o conjunto. O eixo cardã (E) proveniente do veículo de arraste (V) conecta-se a uma junta universal (JU) que se desloca, por meio de um eixo (E1), apoiado em mancais (M1) acoplados em elementos chapados estruturais (EC) até chegar a uma segunda junta universal (JU) que recepciona o eixo (E2), o qual se prolonga até outra junta universal (JU), acoplada à caixa de transmissão (C1), de onde se projeta outro eixo cardã (EC) com junta universal para o sistema de transmissão de rotação (C2) do conjunto do molinete (1).
[0032] A referida transmissão de rotação (C2) é realizada preferencialmente por meio de correntes (C3) e engrenagens (E3). Neste conjunto de transmissão de rotação (C2) está mancalizada em posição intermediária e não alinhada com a corrente (C3), uma polia (P) que, mediante uma correia (C4), transmite movimento a uma segunda polia (P1) na parte posterior inferior do equipamento, a qual serve ao eixo de um motor (M2) encarregado de transmitir movimento a um braço (B) na extremidade inferior do eixo de saída do mencionado motor (M2), para, através de um movimento tipo "braço de manivela" (BM), promover o deslocamento de vai e vem da barra guia (2) da barra de corte (3), pelo acoplamento de um segundo braço (4) ajustado no braço (B) e que transfere movimento linear à barra de corte (3), pela fixação do dito braço (4) à barra guia (2) que recebe o elemento cortante (9) da barra de corte (3).
[0033] Assim, a presente máquina contempla, numa construção preferencial, um cabeçalho molinete giratório (1), no qual estão dispostas barras lineares e transversais, as quais estão mancalizadas (5) em pontos equidistantes dos discos contrários (6) que formam o molinete (1), ditas barras lineares (5) recepcionam os dedos flexíveis (7) de arraste do material cortado.
[0034] Na parte posterior do equipamento está situada, em um plano inferior, junto ao solo, a barra de corte (3), a qual possui uma inclinação para manter o conjunto de "dedos" de corte (33) voltado para o solo, sendo passante entre os mesmos o elemento cortante (9) da dita barra de corte (3).
[0035] O presente equipamento, a exemplo daquele depositado em mesma data pelo requerente, estabelece uma atuação não "rígida" com o veículo de arraste (V). Para tanto, junto ao cabeçalho (CB), particularmente junto à barra transversal anterior (BT), em cada uma de suas extremidades, estão previstos mancais (10) fixados à estrutura do cabeçalho (CB), através preferencialmente de parafusos, no interior dos quais estão sediados mancais com buchas emborrachadas de flexão (11) que recepcionam braços paralelos (12), por sua vez fixos em elementos estruturais laterais (13) de sustentação do conjunto do molinete (1), de modo que este conjunto possa oscilar, sempre que exigido, em torno dos mancais com buchas de borracha (11).
[0036] Os mencionados elementos estruturais laterais (13) se projetam em direção à parte posterior do equipamento, em uma linha de altura abaixo do eixo central (1B) do molinete (1), sendo que, imediatamente após o eixo radial dom mencionado molinete (1), se deslocam em "L" para baixo (14) para compor a parte inferior de sustentação da barra de corte (3).
[0037] Um diferencial da presente invenção consiste no uso de limitadores de movimento (LM) hidráulicos; para tanto, nas laterais oposta da barra transversal anterior (BT) do cabeçalho (CB) estão fixadas colunas verticais (15), com elementos estruturais de reforço (16) projetados para sobre a barra transversal (BT), a semelhança de "mãos francesas", sendo que as mencionadas colunas verticais (15) configuram extremidades em chapas paralelas (17) atravessadas por pinos de pivotamento (18), onde são acopladas as ponteiras (19) com rasgos oblongos (20) de cilindros hidráulicos (21), cujos pistões (21 B) são acoplados pivotavelmente em barras paralelas (21 C) através de acoplamentos engraxados (21 O) (tipo tandem) travados em suas posições. Assim, havendo irregularidades do terreno, os pistões hidráulicos são movimentados, segundo curso necessário para compensar as referidas diferenças. A alimentação do fluido hidráulico pode ser feita a partir do próprio comando hidráulico do trator, sendo, contudo, passível de ser empregada outra fonte de alimentação.
[0038] Em posição justaposta e imediatamente posteriormente às extremidades dos limitadores de movimento (LM), estão dispostos os mancais (22) que acoplam o eixo central do molinete (18).
[0039] Dos elementos estruturais laterais (13) se projetam elementos tubulares metálicos inferiores (24), os quais estão posicionados em suportes laterais substancialmente em "U" (25), com rasgos oblongos (258), conjugados estes suportes (25) à estrutura do equipamento, ditos elementos tubulares inferiores (24) acoplados, nas extremidades posteriores, em suportes mancalizadores (26), estes conjugados inferiormente, na menor altura do equipamento, a bases estruturais (27) interligadas transversalmente por uma barra (28). Os mencionados elementos tubulares inferiores (24) são atravessados inferiormente por eixos (29) que conectam pares de mancais com buchas emborrachadas (30) em cada lateral oposta do equipamento, sendo que estes mancais com buchas emborrachadas estão sediados sobre bases planas (27) que integram a base (32) da barra de corte (3), sendo que, nesta mencionada base (32), estão fixados os dedos de corte (33), que são montados em duas partes (338) e (33C) que se sobrepõem e se encaixam, sendo uma parte fixada à outra por meio de meios de fixação, como, por exemplo, parafusos (34 ), de modo que, as extremidades de ataque dos dedos de corte (33) fiquem inclinados e voltados para o solo.
[0040] Os dedos de corte (33) são peças substancialmente triangulares com que se fixam à base (32) e avançam em direção à borda de ataque, tendo as partes (338) (superior) e (33C) (inferior), nas faces de dentro, curvaturas (35) para que possam se encaixar à barra guia (2) e prosseguirem em sobreposição plana e ligeiramente afastada (37) até a borda de ataque, onde a parte inferior (33C) possui um acabamento semiboleado (38) que evita o arrancamento de soqueira e penetração indevida ao solo. Na área afastada (37), prevista entre os dedos superior (338) e (33C), passa linearmente a barra guia (2) com o elemento cortante (9) da barra de corte (3), acionada conforme descrito anteriormente, sendo que o conjunto da barra de corte (3) trabalha inclinado, ou seja, não paralelo ao solo.
[0041] Com a construção da barra de corte (3), conforme descrita acima, os mancais com buchas emborrachadas (30) permitem que, havendo alguma irregularidade no terreno em que o equipamento circula, o esforço transferido à barra de corte (3) é compensado pela flexão dos mencionados mancais com buchas emborrachadas (30), evitando que o equipamento seja prejudicado com esforço desnecessário de partes rígidas além de garantir a maior eficiência no corte rente e sem a necessidade de retoques, sendo que corrobora com esta funcionalidade eficiente o trabalho inclinado da barra de corte (3) e as cabeças semiboleadas dos dedos de corte (33).
[0042] A exemplo da máquina ceifadeira depositada em mesma data, nesta solicitação são também empregados dedos flexíveis de arraste (7), os quais se apresentam na forma de molas duplas (MD), fixos às barras lineares (5), em posicionamento alternado de uma barra (5) para outra. Estes dedos flexíveis de arraste (7) são configurados, cada um, por um elemento em múltiplas espiras (78), com terminal de fixação à respectiva barra (5), sendo que, ao final da última espira, se projeta uma haste cilíndrica (70) com dobra a aproximadamente 45° em seu setor abaixo de sua linha média, dando origem a uma ponteira oblíqua (7E). Os referidos dedos de arraste (7) são metálicos e, por trabalharem em molas duplas (MD) garantem um deslocamento de até 90° quando da força gerada pelo contato com o material cortado, garantindo o seu retorno à posição original, quando livre da referida força, sem que haja risco de quebra ou deformação plástica.
[0043] São mantidos também os discos (6) do molinete (1), distribuídos em um disco único (1C') no lado movido do dito molinete (1) e, dois discos (1C") e (1 C"') no lado motor, o primeiro externo e o segundo interno, sendo que as barras lineares (5) de fixação dos dedos flexíveis (7) passam pelo disco interno (1C"'), notadamente por mancais (41), próximos à borda, onde acoplam, cada qual, um terminal em ponta de eixo (42) que recebe o acoplamento de um braço pivotável (43), cuja extremidade contrária se acopla, pivotavelmente, à ponta de eixo (44) do mancai (45) de modo que as extremidades livres (46) dos referidos braços pivotáveis conformem dedos não flexíveis extremos. No mencionado disco externo (1C") existe um núcleo central (47), não concêntrico ao referido disco externo, sendo que a atuação de compensação dos limitadores de movimento (LM), no lado motor, se faz junto a esta parte sem movimento, ou seja, ligada ao núcleo (47), ao passo que, na face interna do referido disco externo (1C"), está fixada uma guia em forma de cinta circular (48) onde estão sediados, por contato, rolamentos (49) que se acoplam ao núcleo central (47), para promover o movimento giratório do molinete (1), ao passo que o núcleo (47) é preso à estrutura do equipamento por meios de fixação (MFX); portanto, o molinete (1) gira, acionado pelo respectivo mecanismo de tração descrito, sobre seu eixo e pelo contato da cinta circular (48) com os mencionados rolamentos (49). O uso de disco intermediário (DI) de reforço, em uma região central do molinete (1) pode ser adotado.
[0044] Conforme dito anteriormente a presente invenção se destaca por ter pelo menos três posições de operação da máquina ceifadeira (M): a) uma primeira posição onde o mecanismo cardã de transmissão de movimento se mantém a 90° do cabeçalho (CB) rebatível, de modo que este cabeçalho mantenha posição lateral paralela ao veículo de arraste (V) (Figuras 1 e 2; b) uma posição segundo a qual o cabeçalho (CB) rebatível se coloca em paralelo ao mecanismo de transmissão que o interliga ao veículo de arraste (V), sendo que, nesta condição, os pneumáticos (PN) até então empregados para rodagem do equipamento em trabalho, têm seus eixos (E5), até então acoplados em mancais (508) com buchas (50C), retirados e acoplados em mancais (50) com buchas (50C) dispostos abaixo e próximos à caixa de transmissão (C1 ), ali sendo encaixados os ditos pneumáticos (PN) para que o equipamento possa ser tracionado para transporte em rodovias ou outras vias (Figuras 5 e 6), segundo uma dimensão lateral semelhante à do veículo de arraste; c) uma posição onde o cabeçalho (CB) com o mecanismo de transmissão de movimento entre veículo de arraste (V) e máquina ceifadeira (M) está deslocado a cerca de 45°, podendo esta condição simular uma posição própria, por exemplo, para deslocamento no campo.
[0045] Para viabilizar as diversas posições de atuação da máquina ceifadeira (M) sobre pneumáticos (PN), nas várias posições citadas acima, a estrutura frontal do equipamento conta com uma haste alongada (51), pivotável em ambas as extremidades, sendo que um extremo (52) está acoplado sobre o cabeçalho (CB), ao passo que, o extremo oposto (53), se acopla à carenagem lateral que reveste o sistema de transmissão de cardã entre o veículo de arraste (V) e a máquina 17/17 ceifadeira (M). Assim, ao ser levada para a posição de transporte em rodovias e similares, esta haste alongada (51) é articulada para uma posição paralela ao sistema de cardã e ao próprio corpo da máquina ceifadeira (M). Numa posição do conjunto de cardã deslocado a cerca de 45°, a haste alongada (51) forma um triângulo obtuso com o mecanismo de cardã e o cabeçalho (CB); na posição de trabalho, a haste alongada (51) forma um triângulo retângulo com o mecanismo de cardã e o cabeçalho (CB).
[0046] A Figura 30 mostra a máquina em processo operacional indicando o sentido de deslocamento pela seta (S), ilustrando uma área já cortada (AC) e uma área a ser cortada (CA), sendo que os pneus do veículo de arraste (V) são alinhados, possibilitando que este último trafegue entre as leiras, não pisoteando os produtos a serem cortados, ao passo que o mecanismo de barra de corte (3) e demais ajustes do equipamento também evitam o acamamento do capim, aumentando a eficiência operacional da máquina.

Claims (9)

1) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", que se aplicam a uma máquina ceifadeira (M) que é acoplada a veículo de arraste (V), no caso um trator, sendo este acoplamento realizado por meio de um eixo cardã (E) que se acopla ao mecanismo de força do veículo de arraste (V); a máquina ceifadeira (M) conta com um cabeçalho rebatível (CB) provido de um chassi metálico (CM) que suporta o conjunto, apoiado sobre pneumáticos (PN), onde o eixo cardã (E) proveniente do veículo de arraste (V) conecta-se a uma junta universal (JU) que se desloca, por meio de eixos e juntas universais, até a caixa de transmissão (C1), de onde se projeta para o sistema de transmissão de rotação (C2) do conjunto do molinete (1); a máquina compreende, ainda, um eixo de um motor (M2) encarregado de transmitir movimento a um braço (B) na extremidade inferior do eixo de saída do mencionado motor (M2), da barra guia (2), com elemento cortante (9), da barra de corte (3), pelo acoplamento de um segundo braço (4) que transfere movimento linear à barra de corte (3); particularmente junto à barra transversal anterior (BT), em cada uma de suas extremidades, estão previstos mancais (10) fixados à estrutura do cabeçalho (CB), no interior dos quais estão sediados mancais com buchas emborrachadas de flexão (11) que recepcionam braços paralelos (12), por sua vez fixos em elementos estruturais laterais (13) de sustentação do conjunto do molinete, os elementos estruturais laterais (13) se projetam em direção à parte posterior do equipamento, em uma linha de altura abaixo do eixo central (1B) do molinete (1 ), sendo que, imediatamente após o eixo radial do mencionado molinete (1), os dedos de corte (33) se fixam à base (32) tendo as partes (338) (superior) e (33C) (inferior), nas faces de dentro, curvaturas (35) para que possam se encaixar à barra guia (36); os dedos flexíveis de arraste (7), fixos às barras lineares (5), em posicionamento alternado de uma barra (5) para outra; os discos (6) do molinete (1) são distribuídos em um disco único (1 C') no lado movido do dito molinete (1) e, dois discos (1C") e (1C"') no lado motor, o primeiro externo e o segundo interno, sendo que as barras lineares (5) de fixação dos dedos flexíveis (7) passam pelo disco interno (1 C'"); caracterizado por limitadores de movimento (LM) com compensadores hidráulicos e pelo menos três diferentes posições de posicionamento entre o cabeçalho rebatível (CB) e o mecanismo de cardã ligado ao veículo de arraste (V).
2) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, os limitadores de movimento (LM) incluírem nas laterais oposta da barra transversal anterior (BT) do cabeçalho (CB) colunas verticais (15), com elementos estruturais de reforço (16) projetados para sobre a barra transversal (BT), sendo que as colunas verticais (15) configuram extremidades em chapas paralelas (17) atravessadas por pinos de pivotamento (18), onde são acopladas as ponteiras (19) com rasgos oblongos (20) de cilindros hidráulicos (21), cujos pistões (21B) são acoplados pivotavelmente em barras paralelas (21C) através de acoplamentos engraxados (21D) (tipo tandem) travados em suas posições.
3) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por contemplar uma primeira posição onde o mecanismo cardã de transmissão de movimento se mantém a 90° do cabeçalho (CB) rebatível.
4) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo cabeçalho (CB) rebatível operar numa segunda posição a qual o cabeçalho CB) rebatível se coloca em paralelo ao mecanismo de transmissão que o interliga ao veículo de arraste (V).
5) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma posição onde o cabeçalho (CB) rebatível faz um ângulo com o mecanismo de transmissão de movimento entre veículo de arraste (V) e máquina ceifadeira (M), de cerca de 45°.
6) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com as reivindicações 1 a 5, caracterizado por nas posições 90° e 45° os pneumáticos (PN), serem mantidos nos extremos opostos da máquina (M).
7) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracterizado por, na posição cabeçalho (CB) rebatível paralelo ao mecanismo de transmissão que o interliga ao veículo de arraste (V), os pneumáticos (PN) terem seus eixos (E5) retirados e acoplados em mancais (50) abaixo e próximos à caixa de transmissão (C1), ali sendo encaixados os ditos pneumáticos (PN).
8) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizado por na parte anterior da máquina (M) se dispor uma haste alongada (51), pivotável em ambas as extremidades, sendo que um extremo (52) está acoplado sobre o cabeçalho (CB), ao passo que, o extremo oposto (53), se acopla à carenagem lateral que reveste o sistema de transmissão de cardã entre o veículo de arraste (V) e a máquina ceifadeira (M).
9) "APERFEIÇOAMENTOS EM CEIFADEIRA", de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizado por para a posição de transporte em rodovias e similares, a haste alongada (51) ser articulada para uma posição paralela ao sistema de cardã e ao próprio corpo da máquina ceifadeira (M).
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