BR102013019818A2 - método e dispositivo para determinar assinatura de fonte sísmica - Google Patents

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Abstract

método e dispositivo para determinar assinatura de fonte sísmica.trata-se de um sistema de sonda de sensor (460) para medir uma assinatura de umamatriz de fonte sísmica marinha (410), sendo que o sistema (460) inclui uma parte montadaà base (462) fixada a uma base (402, 970a); uma sonda de sensor (464) configurada para imergir em direção ao fundo do oceano quando liberada na água, sendo que a sonda de sensor (464) inclui um sensor de assinatura (552) para medir a assinatura da matriz de fonte (410); e um cabo (466) que conecta a sonda de sensor (464) à parte montada à base (462) de modo que a sonda de sensor (464) seja recuperável. uma porção (466a) do cabo (466) é enrolada na parte montada à base (462) e uma parte remanescente (466b) do cabo (466) é enrolada em uma cauda (540) da sonda de sensor (464) antes do lançamento.

Description

“MÉTODO E DISPOSITIVO PARA DETERMINAR ASSINATURA DE FONTE SlSMICA” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
Este pedido reivindica a prioridade e o benefício do Pedido de Patente Provisório n° U.S. 61/678.811, depositado em 2 de agosto de 2012, para “Far Field Launchable and Recoverable System,” cujo todo o conteúdo é incorporado em sua totalidade no presente documento a título de referência.
ANTECEDENTE
CAMPO DA TÉCNICA
As modalidades da matéria revelada no presente documento referem-se geralmente a métodos e sistemas relacionados à exploração sísmica e, mais particularmente, a mecanismos e técnicas para determinar uma assinatura de uma fonte sísmica.
DISCUSSÃO DOS ANTECEDENTES A sísmica de reflexão é um método de exploração geofísica para determinar as propriedades de uma porção de uma camada de subsuperfície na terra, que são informações especíalmente úteis na indústria de gás e óleo. A sísmica de reflexão marinha é baseada no uso de uma fonte controlada que envia ondas de energia para o interior da terra. Medindo-se o tempo que leva para as reflexões retornarem para diversos receptores, é possível estimar a profundidade e/ou composição dos recursos que causam tais reflexões. Esses recursos podem estar associados com depósitos de hidrocarboneto subterrâneos.
Para aplicações marinhas, as fontes sísmicas geralmente usadas são essencialmente impulsivas (por exemplo, pistolas de ar que retém o ar comprimido ao qual se permite a expansão abrupta). Uma pistola de ar produz uma quantidade alta de energia acústica ao longo de um tempo curto. Tal fonte é rebocada por uma embarcação em uma determinada profundidade ao longo da direção X. As ondas acústicas da pistola de ar propagam em todas as direções. A pistola de ar libera instantaneamente energia e pressões acústicas de pico grande. Ta! fonte é ilustrada na Figura 1. Essa figura mostra uma matriz de fonte 104 sendo rebocada atrás de uma embarcação 101. Quando a matriz de fonte é ativada, a energia acústica é acoplada à água e transmitida para o interior da terra, em que parte da energia é refletida a partir do fundo do oceano 113 e das interfaces de formação rochosa 112 (camada de rocha que tem uma mudança na impedância acústica). Os Sensores ou receptores 106 usados para gravar a energia refletida incluem hidrofones, geofones e/ou acelerômetros. Os receptores podem ser encapsulados ou em cabos sísmicos sólidos ou preenchidos por fluido 105 que também são rebocados em profundidade rasa por embarcações.
Retornando às pistolas de ar, uma pistola de ar armazena ar comprimido e libera o mesmo abruptamente debaixo d’água quando arremessado. O ar liberado forma uma bolha (que pode ser considerada esférica), sendo que a pressão de ar dentro da bolha inicialmente excede bastante a pressão hidrostática na água entorno. A bolha expande, deslocando a água e causando um distúrbio de pressão que percorre através da água. Conforme a bolha expande, a pressão diminui eventualmente se tornando menor que a pressão hidrostática. Quando a pressão se torna menor que a pressão hidrostática, a bolha começa a contrair até que a pressão interna novamente se torne maior do que a pressão hidrostática. O processo de expansão e contração pode continuar através de muitos ciclos, gerando através disso uma onda de pressão (isto é, sísmica). A variação de pressão gerada na água por uma única fonte (que pode ser medida com o uso de um hidrofone ou geofone localizados próximos à pistola de ar) como uma função do tempo é denominada assinatura de campo próximo e é ilustrada na Figura 2. Um primeiro aumento de pressão devido ao ar liberado é chamado de pulso primário e é seguido por uma queda de pressão conhecida como fantasma (ghost). Entre a pressão primária mais alta e pressão de fantasma mais baixa existe uma variação de pressão de pico (P-P). Os pulsos após o primário e o fantasma são conhecidos como um trem de pulso de bolhas. O tempo T entre pulsos é o período de bolha.
As pistolas de ar únicas não são prática porque elas não produzem energia suficiente para penetrar em profundidades desejadas sob o fundo do mar e diversas oscilações fracas (isto é, o trem de pulsos de bolha) após o pulso primário (primeiro) complicam o processamento de dados sísmicos. Esses problemas são superados com o uso de matrizes de pistolas de ar, gerando um pulso primário de amplitude maior e cancelando pulsos individuais secundários por interferência destrutiva.
Uma matriz de fonte inclui várias fontes individuais. Uma fonte individual pode ser uma pistola de ar ou um agrupamento de pistolas de ar. Visto que as dimensões da matriz de fonte, que inclui várias fontes individuais, são comparáveis com o comprimento de onda das ondas geradas, a onda geral gerada pela matriz de fonte é direcional, isto é, o formato da onda ou sua assinatura varia com a direção até que em uma distância grande o suficiente, a onda começa a ter um formato estável. Após o formato se tornar estável, a amplitude da onda diminui inversamente proporcional à distância. A região em que o formato de assinatura não muda mais de forma significativa com a distância é conhecida como "campo distante," em contraste à região de “campo próximo” em que o formato varia. O conhecimento da assinatura de campo distante da fonte é desejável a fim de extrair informações sobre a estrutura geológica que gera a onda detectada mediante o recebimento da onda de entrada de campo distante. A fim de estimar a assinatura de campo distante da matriz de fonte, existe um método em que uma assinatura conceituai equivalente para cada fonte individual pode ser calculada para cada uma das pistolas com o uso de medições de campo próximo (consulte, por exemplo, a Patente n° U.S. 4.476.553, cujo todo o conteúdo é incorporado aqui a título de referência). A assinatura conceituai equivalente é uma representação de amplitude devido a uma fonte individual como uma função do tempo, sendo que a assinatura de campo distante da matriz de fonte é uma superposição das assinaturas conceituais que correspondem a cada uma das fontes individuais. Em outras palavras, a assinatura conceituai equivalente é uma ferramenta para representar a contribuição de uma fonte individual à assinatura de campo distante, de modo que a contribuição de fonte individual seja desacoplada de contribuições de outras fontes individuais na matriz de fonte.
Outra forma para determinar a assinatura de campo distante é lançar uma sonda (hidrofone) sob a matriz de fonte e medir a pressão que propagada matriz de fonte para a sonda. A Figura 1 ilustra o hidrofone 120 sendo rebocado pela embarcação 101 com um cabo 122. Um peso ou depressor 124 pode ser fixado ao cabo 122 para manter o hidrofone em uma profundidade desejada. Alternativamente, o hidrofone 120 pode ser fixado a uma sonoboia (não mostrada) para alcançar a profundidade desejada. Entretanto, as sondas tradicionais são, dentre outras coisas, difíceis de manusear por que a sonda precisa imergir centenas de metros abaixo da superfície da água e elas são difíceis de alinhar, ao longo de uma direção, à matriz de fonte.
Portanto, seria desejável ter métodos e dispositivos com capacidade de medir com facilidade e de forma precisa a assinatura de campo distante de uma fonte sísmica.
SUMÁRIO
De acordo com uma modalidade, existe um sistema de sonda de sensor para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica. O sistema inclui uma parte montada à base fixada a uma base; uma sonda de sensor configurada para imergir em água em direção ao seu fundo quando for liberada da parte montada à base, em que a sonda de sensor inclui um sensor de assinatura para medir a assinatura da matriz de fonte; e um cabo que conecta a sonda de sensor à parte montada à base de modo que a sonda de sensor seja recuperável. Uma porção do cabo é enrolada na parte montada à base e uma parte remanescente do cabo é enrolada em uma cauda da sonda de sensor antes do lançamento.
De acordo com outra modalidade, existe um método para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica. O método inclui rebocar com uma embarcação a matriz de fonte; lançar uma primeira sonda de sensor a partir da embarcação, em que a primeira sonda de sensor é configurada para imergir em água em direção ao seu fundo quando for liberada da embarcação, sendo que a primeira sonda de sensor é conectada a uma parte montada à base através de um primeiro cabo e a primeira sonda de sensor inclui um primeiro sensor de assinatura para medir a assinatura da matriz de fonte; e medir com o primeiro sensor de assinatura a assinatura da matriz de fonte quando a matriz de fonte for arremessada em um primeiro momento. Uma porção do primeiro cabo é enrolada na parte montada à base e uma parte remanescente do primeiro cabo é enrolada em uma cauda da primeira sonda de sensor antes do lançamento.
De acordo com outra modalidade, existe um sistema para medir a assinatura de uma matriz de fonte sísmica. O sistema inclui a matriz de fonte sendo rebocada na água; uma parte montada à base fixada a uma base; uma sonda de sensor configurada para imergir em água em direção ao seu fundo quando for liberada da base, em que a sonda de sensor inclui um sensor de assinatura para medir a assinatura da matriz de fonte; e um cabo que conecta a sonda de sensor à parte montada à base de modo que a sonda de sensor seja recuperável. Uma porção do cabo é enrolada na parte montada à base e uma parte remanescente do cabo é enrolada em uma cauda da sonda de sensor antes do lançamento.
De acordo com outra modalidade, existe um método para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica. O método inclui rebocar com uma embarcação a matriz de fonte; lançar uma primeira sonda de sensor a partir da embarcação, em que a primeira sonda de sensor é configurada para imergir em direção ao fundo do oceano quando for liberada na água, sendo que a primeira sonda de sensor é conectada a um cabo principal diretamente e/ou através de um primeiro cabo e a primeira sonda de sensor inclui um primeiro sensor de assinatura para medir a assinatura da matriz de fonte; lançar uma segunda sonda de sensor, em que a segunda sonda de sensor é configurada para imergir em direção ao fundo do oceano quando for liberada na água, sendo que a segunda sonda de sensor é conectada ao cabo principal diretamente ou por meio de um segundo cabo e a segunda sonda de sensor inclui um segundo sensor de assinatura; e medir com um dentre o primeiro e o segundo sensores de assinatura a assinatura da matriz de fonte quando a matriz de fonte for arremessada em um primeiro momento. O cabo principal é fixado a uma parte montada à base na embarcação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Os desenhos anexos, que são incorporados e constituem uma parte do relatório descritivo, ilustram uma ou mais modalidades e, juntamente com a descrição, explicam essas modalidades. Nos desenhos: A Figura 1 ilustra um sistema de sondagem sísmica convencional; A Figura 2 é um gráfico que ilustra uma assinatura de campo próximo de uma pistola de ar; A Figura 3 ilustra uma matriz de fonte; A Figura 4 ilustra uma sonda de sensor posicionada para medir uma assinatura de campo distante de uma matriz de fonte de acordo com uma modalidade; A Figura 5A ilustra um sistema de sonda de sensor de acordo com uma modalidade; A Figura 5B ilustra uma região de exibição de uma sonda de sensor de acordo com uma modalidade; A Figura 6 iiustra um depressor fixado a um cabo que conecta uma sonda de sensor a uma embarcação de acordo com uma modalidade; A Figura 7 ilustra uma trajetória dé uma sonda de sensor quando for lançada para medir uma assinatura de campo distante de acordo com uma modalidade;
As Figuras 8A-B ilustram um sistema de sonda de sensor que inclui duas ou mais sondas de sensor de acordo com modalidades;
As Figuras 9A-B ilustram métodos para posicionar múltiplas sondas de sensor de acordo com modalidades; A Figura 10 é um fluxograma de um método para medir uma assinatura de campo distante de acordo com uma modalidade; A Figura 11 é um diagrama esquemático de um cabo sísmico curvado; A Figura 12 é um diagrama esquemático de uma fonte de múltiplos níveis; e A Figura 13 é um diagrama esquemático de um dispositivo de computação.
DESCRIÇÃO DETALHADA A seguinte descrição das modalidades se refere aos desenhos anexos. Os mesmos números de referência em desenhos diferentes identificam os elementos idênticos ou semelhantes. A seguinte descrição detalhada não limita a invenção. Em vez disso, o escopo da invenção é definido pelas reivindicações anexas. As seguintes modalidades são discutidas, para simplicidade, em relação à terminologia e estrutura de uma matriz de fonte sísmica marinha que tem várias pistolas de ar. Entretanto, as modalidades a serem discutidas a seguir não são limitadas a pistolas de ar, mas podem ser aplicadas a outros tipos de fontes sísmicas, por exemplo, vibradores. A referência em todo o relatório descritivo a "uma (1) modalidade" ou "uma modalidade" significa que um recurso, estrutura ou característica particulares descritos em conexão com uma modalidade são incluídos em pelo menos uma modalidade da matéria revelada. Portanto, a ocorrência das frases "em uma (1) modalidade" ou "em uma modalidade" em vários momentos ao longo do relatório descritivo não está necessariamente se referindo à mesma modalidade. Adicionalmente, os recursos, estruturas ou características particulares podem ser combinados em qualquer forma adequada em uma ou mais modalidades.
De acordo com uma modalidade, várias pistolas de ar são usadas para formar uma matriz de fonte sísmica. As pistolas de ar são controladas por um ou mais controladores de pistola de ar. Uma ou mais sondas de sensor são lançadas a partir da embarcação que reboca a matriz de fonte em instantes pré-calculados de modo que um alinhamento vertical bom seja alcançado entre a sonda de sensor e a matriz de fonte. A sonda de sensor pode ser projetada para imergir rapidamente para uma profundidade requerida e ser recuperável com facilidade. Além disso, o método para lançar a sonda de sensor pode ser projetado para produzir um arrasto mínimo entre o próprio e a água, para um alcançar alinhamento bom entre a sonda de sensor e a matriz de fonte.
Antes de revelar a sonda de sensor, acredita-se que uma discussão sobre as matrizes de fonte seja necessária. A Figura 3 ilustra um sistema de sondagem 300 que inclui uma embarcação 302 que reboca uma matriz de fonte marinha 310 e/ou um ou mais cabos sísmicos 330 (a figura mostra um único cabo sísmico para simplicidade). O cabo sísmico 330 inclui vários receptores 332 distribuídos ao longo do cabo sísmico e abaixo da superfície da água 350. Um ou mais pássaros (birds) (isto é, dispositivos de manobragem lateral e/ou profundidade) 334 também são fornecidos ao longo do cabo sísmico 330 para controlar uma posição e/ou formato do cabo sísmico. A matriz de fonte 310 inclui uma ou mais submatrizes 310a. A submatriz 310a pode incluir um flutuador 312 conectado através de um elemento de reforço 314 à embarcação 302. O flutuador 312 pode ser configurado para flutuar na superfície da água ou sob a água (por exemplo, para sondagens árticas). As várias pistolas de ar 316 são fixadas ao flutuador 312. Em uma aplicação, as pistolas de ar são distribuídas em várias profundidades em relação ao flutuador. As pistolas de ar podem estar localizadas ao longo de uma linha curvada, inclinada ou horizontal (parametrizada). Um sensor de tempo zero (time-break) (não mostrado) pode estar localizado dentro de cada pistola de ar para detectar quando a pistola de ar é ativada. Um sensor de campo próximo (não mostrado) pode estar localizado próximo à pistola de ar, acima ou abaixo da mesma, para determinar uma assinatura de campo próximo. O sensor de campo próximo pode ser um hidrofone.
As pistolas de ar também são conectadas à embarcação através de um umbilical 318. O umbilical 318 pode ser configurado para facilitar a troca de potência elétrica e dados com um controlador 340 localizado na embarcação. Adicionalmente, o umbilical pode transmitir ar comprimido para as pistolas de ar para gerar as ondas sísmicas. A Figura 3 também ilustra uma onda sísmica 320 sendo gerada pela pistola de ar 316, propagando para baixo até o fundo do oceano 322, que é refletida e então propagando para cima em direção ao receptor sísmico 332.
De acordo com uma modalidade ilustrada na Figura 4, o sistema de sonda de sensor lançável/recuperável 460 é montado em uma embarcação 402 que reboca uma matriz de fonte 410. O sistema de sonda de sensor 460 inclui várias partes, por exemplo, tem uma parte montada à embarcação 462, uma sonda de sensor 464 e um cabo 466 que conecta a parte montada à embarcação 462 à sonda de sensor 464. Esses elementos do sistema de sonda de sensor 460 são discutidos agora consecutivamente antes de discutir um método do uso do sistema. A parte montada à embarcação 462 é mostrada em mais detalhes na Figura 5A. A mesma pode incluir um braço 510 fixado à embarcação 402 e configurado para reter uma polia 512 ou dispositivo equivalente. A parte 466a (por exemplo, metade do cabo) do cabo 466 é enrolada em uma bobina 514 e então alimentada à polia 512. A outra parte 466b (por exemplo, a outra metade do cabo) do cabo 466 é armazenada em um carretei correspondente 540 fixado à sonda de sensor 464. O carretei 540 forma a cauda de sonda de sensor 464 e é fixado de forma removível ao corpo 550 da sonda de sensor 464. A parte montada à embarcação 462 também pode incluir um motor 516 para girar a bobina 514, por exemplo, durante a fase de recuperação para recuperar a sonda de sensor 464 de volta para a embarcação. O motor 516 é conectado através de um cabo 518 ao controlador 440 para propósitos de controle. O corpo 550 é projetado para imergir tão rápido quanto possível. Por exemplo, o corpo pode ter um formato semelhante à gota. Pesos podem ser adicionados ao corpo para aumentar sua velocidade de imersão. Em uma aplicação, é desejado imergir a sonda de sensor para uma profundidade entre 500 e 1.200 m. O Corpo 550 aloja um ou mais sensores. O sensor 552 pode incluir um sensor de assinatura, por exemplo, hidrofone, um geofone, um acelerômetro, um sensor de profundidade, uma combinação deles, etc. O sensor de assinatura 552 pode ser conectado a um processador 554 que coleta os dados gravados, por exemplo, pressão, do sensor de assinatura 552. O processador 554 pode ser configurado para processar esses dados antes de armazená-los em um dispositivo de memória 556. Esses elementos podem ser energizados por uma bateria local 558 também localizada dentro do corpo 550. Alternativamente, a potência elétrica pode ser fornecida através do cabo 466 da embarcação 402. A sonda de sensor 464 também pode incluir uma ou mais asas 560 que podem ser dobradas ao longo do corpo 550. Um motor 562 pode ser conectado às asas 560 e configurado para ativar as asas conforme será discutido posteriormente, por exemplo, de modo a desacelerar a descida de sonda de sensor 464. Adicionalmente, a sonda de sensor 464 pode incluir outros tipos de sensores, por exemplo, um sensor de profundidade 566 para medir uma profundidade da sonda. Além da profundidade e pressão de som gravada, o processador 554 pode incluir um relógio que fornecer um sinal de data e hora para cada gravação. O processador 554 também pode incluir uma interface (mostrada posteriormente) para trocar todos esses dados com o controlador 440 na embarcação.
Em uma aplicação, a sonda de sensor 464 pode incluir uma região de exibição 570 que pode incluir um ou mais indicadores 572, conforme ilustrado na Figura 5B. A região de exibição 570 pode estar localizada ou dentro ou fora na superfície da sonda de sensor. Esse indicador pode ser um LED. Por exemplo, a região de exibição 570 pode incluir o LED 572 que é conectado ao processador 554. O processador 554 pode realizar cálculos de controle de qualidade (QC) com base na sua profundidade e pressão de som gravada a partir da matriz de fonte. Com base nesses cálculos, a cor do LED 572 pode ser verde se a sonda de sensor tiver atingido a profundidade desejada e a mesma também mediu a assinatura de campo distante da matriz de fonte após atingir a profundidade desejada. A cor do LED 572 pode ser amarela se uma das duas metas tiver sido alcançada e a mesma pode ser vermelha se nenhuma meta tiver sido alcançada. Mais cores ou indicadores diferentes (por exemplo, cores intermitentes) pode ser usadas para sinalizar essas metas e outras quantidades operacionais. Desta forma, o operador da sonda de sensor pode determinar com facilidade, quando recuperando a sonda de sensor, se a assinatura de campo distante foi medida corretamente ou não. A sonda de sensor 464 também pode incluir um sistema de localização 580 para determinar uma posição da sonda sob a água. Por exemplo, o sistema de localização 580 pode ser uma linha de base ultracurta (USBL), isto é, um sistema que inclui um transceptor, que é montado em um poste sob um navio ou em uma boia e um transponder/responder na sonda de sensor. O sistema de localização 580 também pode ser a rede acústica de embarcação acústica. O controlador 440 ou processador 554 ou ambos podem ser usados para calcular uma posição da sonda de sensor a partir das faixas e orientações medidas pelo transceptor. A sonda de sensor 464 também pode alojar um sistema de comunicação 586 de modo que os dados de controle de qualidade e outros dados armazenados pelo dispositivo de memória 556 possam ser transferidos com facilidade para a embarcação quando a sonda de sensor for levada de volta na embarcação. Opcionalmente, os comandos da embarcação podem ser transmitidos para o processador 554 com o uso do sistema de comunicação 586, por exemplo, uma nova profundidade. O sistema de comunicação 586 pode incluir um ou mais dentre um sistema Bluetooth, um sistema de comunicação infravermelho, um sistema Wi-Fi ou outros sistemas de comunicações sem fio de curto alcance conhecidos. Adicionalmente, o sistema de comunicação 586 pode ter uma ou mais portas 588, por exemplo, uma porta USB para se conectar através de um fio ao controlador 440 na embarcação. A porta 588 é à prova d’água.
Se for pretendido que a sonda de sensor 464 seja rebocada por um tempo estendido debaixo d’água e/ou sob a fonte sísmica, a mesma pode incluir um depressor 590 para ajudar a sonda de sensor a manter uma profundidade desejada. O depressor 590 pode ser fixado ao cabo 466 conforme ilustrado na Figura 6. Com esse depressor em seu devido lugar, é possível manter uma posição vertical do cabo da sonda de sensor enquanto a embarcação avança ao longo de seu percurso e a sonda de sensor é recuperada. Desta forma, o embaraçamento da sonda de sensor e da fonte sísmica pode ser evitado. Em uma aplicação, a sonda de sensor tem asas do tipo depressoras para manter a sonda de sensor em uma dada profundidade quando o cabo for estendido completamente e/ou o depressor está a bordo.
Em uma aplicação, o cabo 466 inclui um ou mais fios elétricos para trocar dados e/ou potência entre a sonda de sensor e a embarcação. O cabo 466 também pode incluir um elemento de reforço, por exemplo, feito de metal, material sintético, polímero, etc. Nesta revelação, o termo “cabo” é usado para também inclui os termos “corda” ou “fio,” etc.
Além disso, um processo do uso da sonda de sensor é discutido. Conforme ilustrado na Figura 7, a sonda de sensor 464 é lançada na água a partir da traseira da embarcação 402, na frente da matriz de fonte 410. A fase de lançamento é ilustrada com uso de linhas tracejadas. A sonda de sensor 464 imerge em direção ao fundo do oceano 422 devido à gravidade. Conforme a embarcação 402 avança com uma velocidade constante, a sonda de sensor 464 continua a imergir até que chegue a uma profundidade predeterminada H. Neste momento, as asas 560 pode ser posicionadas de modo a desacelerar o movimento vertical do sensor.
Enquanto a sonda de sensor 464 imerge em direção ao fundo do oceano, ambas as porções 466a e 466b do cabo 466 desenrolam a partir de seus respectivos carreteis, permitindo então que a sonda de sensor caia quase que verticalmente em direção ao fundo do oceano. Em outras palavras, ao se ter ambas as extremidades do cabo 466 desenrolando simultaneamente, é possível fornecer comprimento de cabo suficiente para dar conta do movimento da embarcação de modo que a embarcação não arraste a sonda de sensor, isto é, a sonda de sensor cai livre em direção ao fundo do oceano e o cabo é substancialmente estacionário ao longo da direção de movimento da embarcação. Entretanto, o cabo imerge ao longo da gravidade em direção ao fundo do oceano. Levando-se em conta a velocidade da embarcação, a velocidade de imersão da sonda de sensor, a distância fixa D entre a embarcação e a matriz de fonte (observe que a Figura 7 não está em escala) e a profundidade desejada Η, o controlador 440 pode calcular o tempo exato de quando lançar a sonda de sensor de modo que a sonda de sensor chegue a sua profundidade desejada H quando a matriz de fonte estiver verticalmente acima da mesma, conforme ilustrado com linhas sólidas na Figura 7.
Esse processo pode ser repetido algumas vezes conforme a sonda de sensor pode ser recuperada para a embarcação. Por exemplo, após medir a assinatura de campo distante ou somente uma assinatura da dada matriz de fonte (se a sonda de sensor não estiver muito distante da fonte sísmica), a parte montada à embarcação 462 do sistema de sonda de sensor lançável/recuperável 460 ativa a bobina 514 para recuperar a sonda de sensor inteira. Uma vez na embarcação, a região de exibição 570 é verificada para confirmar que a assinatura de campo distante foi gravada e então o carretei 540 é removido da sonda de sensor e um novo carretei, que tem uma porção 466b enrolada sobre o mesmo, é fixado à sonda de sensor e lançado novamente para uma nova medição. Ao mesmo tempo, os dados armazenados no dispositivo de memória 556 podem ser transferidos para o controlador 440 com o uso do mecanismo de comunicação 586. Alternativamente, os dados podem ser deixados na sonda de sensor até que mais dados sejam coletados.
Se a região de exibição 570 indicar que não houve dados coletados, a mesma pode indicar um funcionamento defeituoso da sonda de sensor. Uma nova sonda de sensor pode ser usada se esse for o caso ou a medição pode ser repetida mais uma vez.
Uma vez que os dados são coletados e analisados pelo controlador 440, a assinatura de campo distante medida pode ser comparada a uma assinatura de fonte modelada bem como medições anteriores. Se as medições novas e a assinatura de fonte modalidade forem diferentes uma da outra por um dado limite, um procedimento de manutenção pode ser iniciado para a matriz de fonte.
Em uma modalidade alternativa, mais que uma sonda de sensor pode ser usada durante uma dada medição. Por exemplo, a Figura 8A mostra um sistema 800 que inclui duas sondas de sensor 864a e 864b que são semelhantes àquela discutida nas figuras anteriores. Cada sonda de sensor inclui um sensor de assinatura correspondente 852a e 852b, respectivamente. A primeira sonda de sensor 864a é conectada á embarcação 802 através do cabo 866a e a segunda sonda de sensor 864b é conectada à primeira sonda de sensor 864a através de um cabo semelhante 866b. Em uma aplicação, a temporização para lançar as sondas de sensor pode ser calculada de modo que uma sonda esteja atrás da matriz de fonte e a oura sonda esteja na frente da matriz de fonte ao longo de uma direção horizontal. Em outra aplicação, uma sonda está verticalmente abaixo da matriz de fonte e a outra sonda está na frente ou atrás da matriz de fonte para obter informações em relação à diretividade da fonte sísmica. Em ainda outra aplicação, mais que duas sondas de sensor podem ser usadas ao mesmo tempo. Em uma aplicação, a distância horizontal entre as duas sondas é calculada estar ao redor de 50 m quando posicionada completamente.
Em outra modalidade ilustrada na Figura 8B, três sondas de sensor 864a-c (sendo que cada uma inclui um sensor de assinatura correspondente 852a-c) são conectadas entre si e à embarcação e posicionadas na água. Conforme indicado nessa figura, cada sonda de sensor pode ter uma cauda em que um cabo correspondente 866a a 866c é enrolado e cada um desses cabos se conecta a um cabo principal 866 que é fixado com uma extremidade à embarcação. Desta forma, as sondas de sensor não diretamente se conectam diretamente entre si como na modalidade da Figura 8A. Outras conexões entre as sondas de sensor e a embarcação podem ser concretizadas com o escopo da invenção. Por exemplo, o cabo principal 866 e o primeiro cabo 866c podem formar um cabo integral único e o segundo e o terceiro cabos 866b e 866c são fixados ao cabo principal. Em outra aplicação, o cabo principal 866 e o segundo cabo ou o terceiro cabo são formados integralmente e os outros dois cabos são conectados ao cabo principal.
Quando a cauda da sonda de sensor rebaixa o cabo, o ruído produzido por esse I »/ lü processo pode ser alto suficiente para afetar a assinatura gravada. Portanto, em uma aplicação, o comprimento do cabo de cada sonda de sensor é calculado de modo que a cauda não rebaixe o cabo quando a matriz de fonte for arremessada. Em outra aplicação, a cauda é montada distante do sensor de assinatura de modo que o ruído produzido pela mesma seja atenuado.
As modalidades discutidas acima foram discutidas com a meta de medir uma assinatura de uma matriz de fonte. Enquanto esta é uma implantação possível das sondas de sensor, também é possível usar as sondas de sensor para outras razões, por exemplo, para verificar o teor de frequência do som emitido pela matriz de fonte para problemas de mamíferos, um sinal emitido por um mamífero, um som em uma dada faixa de frequência, temperatura, velocidade do som, profundidade ou qualquer outra característica oceanográfica. As capacidades de processamento adequadas podem ser implantadas no controlador da embarcação de modo que, por exemplo, uma posição ou tipo de mamífero possa ser identificado.
Adicionalmente, os ensinamentos das modalidades acima não são limitadas a uma embarcação a partir da qual as sondas de sensor são rebocadas. Em vez de uma embarcação, uma base ou uma plataforma podem ser usadas para lançar as sondas de sensor. Tal base é uma boia conforme ilustrado na Figura 9B ou um depressor conforme ilustrado na Figura 6. Outras plataformas podem incluir um veículo subaquático autônomo, um planador, um submarino, etc. A sonda de sensor pode ser projetada para ser simétrica ao longo de um eixo geométrico longitudinal e ter um peso suficientemente alto de modo que a sonda de sensor caia em uma linha substancialmente vertical. Entretanto, em outra aplicação, a sonda de sensor pode ser projetada para ter uma distribuição de peso e/ou formato de modo que a mesma caia em um lado da vertical.
De acordo com uma modalidade ilustrada na Figura 9A, um sistema sísmico 900 inclui uma embarcação 902 que reboca duas matrizes de fonte 910a e 910b. A embarcação 900 pode seguir um trajeto em linha reta 930 enquanto as matrizes de fonte 910a e 910b segue trajetos paralelos 920 e 922, respectivamente. Para posicionar as sondas de sensor verticalmente abaixo de cada uma das matrizes de fonte, é possível modificar o trajeto da embarcação de modo que uma primeira sonda de sensor 964a seja lançada na água na posição A e uma segunda sonda de sensor 964b seja lançada na posição B, em que a posição A fica ao longo de um trajeto 922 e a posição B fica ao longo de um trajeto 920. Então, embarcação 902 retorna para seu trajeto em linha reta 930 enquanto as sondas de sensor imergem para as profundidades desejadas, logo abaixo da primeira e da segunda matrizes de fonte. As duas sondas de sensor pode ser conectadas de forma independente à embarcação ou conectadas entre si conforme ilustrado na Figura 8A.
De acordo com outra modalidade ilustrada na Figura 9B, uma boia ou outra estrutura de flutuação (por exemplo, um depressor, etc.) 970a ou 970b pode ser rebocada atrás da embarcação e as sondas de sensor 964a ou 964b podem ser fixadas à boia. Desta forma, a boia pode ser rebocada em uma posição lateral desejada a partir do trajeto 903, por exemplo, ao se ter a boia dotada de um defletor, braço, paravane ou asa pequena. Em uma aplicação, a boia pode ser controlada a partir da embarcação para alcançar um desvio lateral desejado do trajeto 930. A boia pode ter vários equipamentos, por exemplo, um controlador, uma batería, um motor, um sistema de posicionamento global, etc. Desta forma, a sonda de sensor pode ser lançada/rebocada logo na frente (ao longo do trajeto 930) de uma matriz de fonte sísmica sem a necessidade da embarcação alterar seu trajeto conforme discutido acima em relação à Figura 9A. As aplicações observadas acima podem ser aplicadas igualmente a uma única boia. Se uma boia for usada, então a parte montada à embarcação 462 discutida acima em relação à Figura 7 é fixada à boia em vez de à embarcação. Por essa razão, a parte 462 também pode ser chamada de uma parte montada à base e deveria ser considerada a equivalente da parte montada à embarcação. O sistema ilustrado na Figura 9B também pode incluir uma baliza acústica 980, montada sobre a matriz de fonte ou sobre a sonda de sensor e usada para acentuar um posicionamento sonda de sensor. Em uma aplicação, um sinal da baliza acústica é usado por um controlador na embarcação para arremessar a matriz de fonte quando a matriz de fonte e a sonda de sensor compartilham da mesma posição vertical. Em outra aplicação, um sistema acústico 982, por exemplo, uma linha de base ultracurta, pode ser usado para determinar a posição da sonda de sensor. O sistema acústico 982 pode ser distribuído na embarcação e/ou boia e na sonda de sensor, isto é, um transponder na embarcação. A embarcação e/ou a boia também pode incluir um equipamento usado tradicionalmente durante sondagens sísmicas, por exemplo, um sistema de posicionamento global.
De acordo com uma modalidade, existe um método para medir uma assinatura de campo distante de uma matriz de fonte sísmica marinha descrita na Figura 10. O método inclui uma etapa 1000 de rebocar com uma embarcação a matriz de fonte, uma etapa 1002 de lançamento de uma sonda de sensor da embarcação ou de outra plataforma (base), em que a sonda de sensor é configurada imergir quando for liberada na água, com a sonda de sensor conectada a uma parte montada à base através de um cabo e que inclui um sensor para medir uma característica da matriz de fonte ou da água e uma etapa 1004 de medição com o sensor da característica. Uma porção do cabo pode ser enrolada na parte montada à base e uma parte remanescente do cabo pode ser enrolada em uma cauda da sonda de sensor antes do lançamento.
Se duas ou more sondas de sensor forem usadas, o método pode incluir adicionalmente uma etapa de lançamento de uma segunda sonda de sensor (864b) da embarcação, em que a segunda sonda de sensor (864b) é configurada para imergir em água em direção ao seu fundo quando for liberada da embarcação, sendo que a segunda sonda de sensor (864b) é conectada à primeira sonda de sensor (864a) através de um segundo cabo (866b) e sendo que a segunda sonda de sensor (864b) inclui um segundo sensor de assinatura (852). O método também pode incluir uma etapa de medição com o segundo sensor de assinatura (852b) da assinatura da matriz de fonte (810) quando a matriz de fonte for arremessada em um segundo momento, após avançar uma dada distância de onde a matriz de fonte foi arremessada em um primeiro momento. Conforme descrito anteriormente, uma extremidade do segundo cabo (866b) é conectada à primeira sonda de sensor (864a) e o segundo cabo (866b) é enrolado em uma cauda da segunda sonda de sensor (864b) antes do lançamento. Em uma aplicação, um comprimento total do segundo cabo é configurado para ser menor do que uma distância em linha entre dois arremessos consecutivos de uma matriz de fonte. Aqueles indivíduos versados na técnica apreciariam que duas ou mais sondas de sensor podem ser usadas sem sair da invenção. Além disso, variações na distribuição dos cabos e na configuração das sondas de sensor são previstas caírem dentro do escopo da invenção. A sonda de sensor discutida acima e métodos associados podem ser usados durante uma sondagem sísmica, isto é, enquanto os cabos sísmicos mostrados na Figura 4 estão ativados e são rebocados pela embarcação. As modalidades acima forem discutidas sem especificar que tipo de receptores sísmicos é usado para gravar os dados sísmicos. Neste sentido, é conhecido na técnica usar, para uma sondagem sísmica marinha, os cabos sísmicos que são rebocados em uma ou mais embarcações e os cabos sísmicos incluem os receptores sísmicos. Os cabos sísmicos podem ser horizontais, inclinados ou ter um perfil curvado conforme ilustrado na Figura 11. O cabo sísmico curvado 1100 da Figura 11 inclui um corpo 1102 que tem um comprimento predeterminado, vários detectores 1104 fornecidos ao longo do corpo e vários pássaros 1106 fornecidos ao longo do corpo para manter o perfil curvado selecionado. O cabo sísmico é configurado fluir debaixo d’água quando rebocado de modo que os vários detectores sejam distribuídos ao longo do perfil curvado. O perfil curvado pode ser descrito como uma curva parametrizada, por exemplo, uma curva descrita por (i) uma profundidade z0 de um primeiro detector (medida a partir superfície da água 1112), (ii) uma inclinação s0 de uma primeira porção T do corpo com um eixo geométrico 1114 paralelo à superfície da água 1112 e (iii) uma distância horizontal predeterminada hc entre o primeiro detector e uma extremidade do perfil curvado. Observe que nem todo o cabo sísmico precisa ter o perfil curvado. Em outras palavras, o perfil curvado não deveria ser interpretado para sempre se aplicar ao comprimento inteiro do cabo sísmico. Enquanto essa situação é possível, o perfil curvado pode ser aplicado somente a uma porção 1108 do cabo sísmico. Em outras palavras, o cabo sísmico pode ter (i) somente uma porção 1108 que tem o perfil curvado ou (ii) uma porção 1108 que tem o perfil curvado e uma porção 1110 que tem um perfil achatado, sendo que as duas porções são fixadas uma à outra.
Adicionalmente, as modalidades acima podem ser usadas com uma fonte de múltiplos níveis. Uma fonte de múltiplos níveis 1200 tem uma ou mais submatrizes. Uma primeira submatriz 1202 tem um flutuador 1206 configurado para flutuar na superfície da água 1208 ou debaixo d’água em uma profundidade predeterminada. Vários pontos de fonte 1210a-d são suspensos a partir do flutuador 1206 de uma forma conhecida. Um primeiro ponto de fonte 1210a pode ser suspenso perto da cabeça 1206a do flutuador 1206, em uma primeira profundidade z1. U segundo ponto de fonte 1210b pode ser suspenso próximo, em uma segunda profundidade z2, diferente de z1. Um terceiro ponto de fonte 1210c pode ser suspenso próximo, em uma terceira profundidade z3, diferente de z1 e z2 e assim por diante. A Figura 12 mostra, para simplicidade, somente quatro pontos de fonte 1210a-d, mas uma implantação real pode ter qualquer número desejado de pontos de fonte. Em uma aplicação, já que os pontos de fonte são distribuídos em profundidades diferentes, eles não são ativados simultaneamente. Em outras palavras, a matriz de fonte ê sincronizada, isto é, um ponto de fonte mais profundo é ativado posteriormente no tempo (por exemplo, 2 ms para uma diferença de profundidade de 3 m quando a velocidade do som na água é de 1.500 m/s) de modo que os sinais de som correspondentes produzidos pelos vários pontos de fonte coalesçam e portanto, o sinal de som geral produzido pela matriz de fonte parece ser um único sinal de som.
As profundidades z1 a z4 dos pontos de fonte da primeira submatriz 1202 podem obedecer a várias relações. Em uma aplicação, as profundidades dos pontos de fonte aumentam a partir da cabeça em direção à cauda do flutuador, isto é, z1<z2<z3<z4. Em outra aplicação, as profundidades dos pontos de fonte diminuem a partir da cabeça para a cauda do flutuador. Em outra aplicação, os pontos de fonte estão inclinados, isto é, fornecidos em uma linha imaginária 1214. Em ainda outra aplicação, a linha 1214 é uma linha reta. Em ainda outra aplicação, a linha 1214 é uma linha curva, por exemplo, parte de uma parábola, círculo, hipérbole, etc. Em uma aplicação, a profundidade do primeiro ponto de fonte para a submatriz 1202 é cerca de 5 m e a maior profundidade do último ponto de fonte é cerca de 8 m. Em uma variação dessa modalidade, a faixa de profundidade está entre 8,5 e 10,5 m ou entre 11 e 14 m. Em outra variação dessa modalidade, quando a linha 1214 é reta, as profundidades dos pontos de fonte aumentam por 0,5 m a partir de um ponto de fonte para um ponto de fonte adjacente. Aqueles indivíduos versados na técnica reconheceríam que essas faixas são exemplificativas e esses números podem variar de sondagem para sondagem. Um recurso comum de todas essas modalidades é que os pontos de fonte têm profundidades variáveis de modo que uma única submatriz exiba pontos de fonte de múltiplos níveis.
Um dispositivo de computação exemplifícativo que corresponde ao controlador 440 ou ao processador 554 é ilustrado na Figura 13. O dispositivo de computação 1300 inclui um processador 1302 conectado através de um barramento 1304 a um dispositivo de armazenamento 1306. O dispositivo de computação 1300 também pode incluir uma interface de saída/entrada 1308 através da qual os dados podem ser trocados com o processador e/ou dispositivo de armazenamento. Por exemplo, um teclado, mouse ou outro dispositivo pode ser conectado à interface de saída/entrada 1308 para enviar comandos ao processador e/ou coletar dados armazenados no dispositivo de armazenamento ou fornecer dados necessários para o processador. O processador pode ser usado para processar, por exemplo, dados sísmicos coletados durante a sondagem sísmica. Os resultados disso ou outro algoritmo podem ser visualizados em uma tela 1310. Esse dispositivo de computação pode ser usado para determinar um tempo de quando lançar a sonda de sensor, o mesmo pode interagir com um sistema de navegação da embarcação e pode receber informações relacionadas à sondagem sísmica, por exemplo, posições de vários nós, correntes de água, etc. O dispositivo de computação pode controlar a fonte sísmica e/ou os cabos sísmicos.
As modalidades exemplificativas reveladas fornecem um método e um sistema que uma sonda de sensor portátil para determinar uma assinatura de campo distante de uma matriz de fonte. Deve ser entendido que esta descrição não se destina a limitar a invenção. Pelo contrário, as modalidades exemplificativas são destinadas a cobrir as alternativas, modificações e equivalentes que estão incluídas no espírito e escopo da invenção conforme definido pelas reivindicações anexas. Adicionalmente, na descrição detalhada das modalidades exemplificativas, muitos detalhes específicos são apresentados a fim de fornecer uma compreensão abrangente da invenção reivindicada. Entretanto, uma pessoa versada na técnica entendería que várias modalidades podem ser praticadas sem tais detalhes específicos.
Conforme também será apreciado por uma pessoa versa na técnica, as modalidades exemplificativas podem combinar aspectos de hardware e software. As modalidades exemplificativas podem tomar a forma de códigos executáveis por armazenamento não transitório de meio de armazenamento legível por computador (isto é, um programa de computador) que quando executados em um computador realizam os métodos descritos acima. Qualquer meio legível por computador pode ser utilizado, incluindo discos rígidos, CD-ROMs, disco versátil digital (DVD), dispositivos de armazenamento ópticos ou dispositivos de armazenamento magnéticos tal como um disquete ou fita magnética. Outros exemplos não limitadores de meios legíveis por computador incluem memórias do tipo flash ou outras memórias conhecidas.
Embora os recursos e elementos das presentes modalidades exemplificativas sejam descritos nas modalidades em combinações particulares, cada recurso ou elemento pode ser usado sozinho sem os outros recursos e elementos das modalidades ou em várias combinações com ou sem outros recursos e elemento revelados no presente documento.
Esta descrição escrita usa exemplos da matéria revelada para habilitar qualquer pessoa versada na técnica para praticar a mesma, incluindo a produção e utilização de quaisquer dispositivos ou sistemas e realizando quaisquer métodos incorporados. O escopo patenteável da matéria é definido pelas reivindicações e pode incluir outros exemplos que ocorrem àqueles indivíduos versados na técnica. Esses exemplos destinam-se a estar dentro do escopo das reivindicações.

Claims (10)

1. Sistema de sonda de sensor (460) para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica (410), o sistema (460) caracterizado pelo fato de que compreende: uma parte montada à base (462) fixada a uma base (402, 970a); uma sonda de sensor (464) configurada para imergir em água em direção a seu fundo quando liberada da parte montada à base (462), em que a sonda de sensor (464) inclui um sensor de assinatura (552) para medir a assinatura da matriz de fonte (410); e um cabo (466) que conecta a sonda de sensor (464) à parte montada à base (462) de modo que a sonda de sensor (464) seja recuperável, em que uma porção (466a) do cabo (466) é enrolada na parte montada à base (462) e uma parte remanescente (466b) do cabo (466) é enrolada em uma cauda (540) da sonda de sensor (464) antes do lançamento.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a sonda de sensor (464) compreende: um corpo (550) que aloja o sensor de assinatura, um processador (554) e um dispositivo de memória (556) conectados entre si.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a sonda de sensor compreende adicionalmente: um sensor de profundidade (566) para medir uma profundidade da sonda de sensor; e um sistema de comunicação (586) para trocar dados com a base.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: uma ou mais asas (560) armazenadas de modo nivelado ao corpo; e um motor (562) configurado para atuar as uma ou mais asas (560) de modo a desacelerar uma descida do corpo de sensor.
5. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: uma região de exibição (570) fixada ao corpo e configurada para indicar uma situação da sonda de sensor, em que a região de exibição inclui pelo menos um LED (572) que exibe uma primeira cor se a sonda de sensor satisfaz duas condições, uma segunda cor se uma das duas condições não foi alcançada, e uma terceira cor ou uma primeira ou uma segunda cor intermitente se nenhuma das duas condições foi satisfeita, e em que a primeira condição é relacionada ao alcance de uma profundidade desejada e a segunda condição é relacionada ao registro da assinatura da matriz de fonte após alcançar a profundidade desejada.
6. Método para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica (410), o método caracterizado pelo fato de que compreende: rebocar com uma embarcação (402) a matriz de fonte (410); lançar uma primeira sonda de sensor (464, 864a) a partir da embarcação, em que a primeira sonda de sensor (464, 864a) é configurada para imergir na água em direção a seu fundo quando liberada da embarcação, sendo que a primeira sonda de sensor (464, 864a) é conectada a uma parte montada à base (462) através de um primeiro cabo (466), e a primeira sonda de sensor (464, 864a) inclui um primeiro sensor de assinatura (552) para medir a assinatura da matriz de fonte (410); e medir com o primeiro sensor de assinatura (552) a assinatura da matriz de fonte (410) quando a matriz de fonte (410) é arremessada em um primeiro momento, em que uma porção (466a) do primeiro cabo (466) é enrolada na parte montada à base (462) e uma parte remanescente (466b) do primeiro cabo (466) é enrolada em uma cauda (540) da primeira sonda de sensor (464) antes do lançamento.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: exibir em uma região de exibição (570) fixada ao corpo uma situação da primeira sonda de sensor.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adícionalmente: lançar uma segunda sonda de sensor (864b) a partir da embarcação, em que a segunda sonda de sensor (864b) é configurada para imergir na água em direção a seu fundo quando liberada da embarcação, sendo que a segunda sonda de sensor (864b) é conectada à primeira sonda de sensor (864a) através de um segundo cabo (866b), e a segunda sonda de sensor (864b) inclui um segundo sensor de assinatura (852); e medir com o segundo sensor de assinatura (852b) a assinatura da matriz de fonte (810) quando a matriz de fonte é arremessada em um segundo momento, após avançar para uma distância determinada de onde a matriz de fonte foi arremessada no primeiro momento.
9. Sistema (400) para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica (410), o sistema (400) caracterizado pelo fato de que compreende: a matriz de fonte (410) sendo rebocada na água; uma parte montada à base (462) fixada a uma base (402, 970a); uma sonda de sensor (464) configurada para imergir na água em direção a seu fundo quando liberada da base, em que a sonda de sensor (464) inclui um sensor de assinatura (552) para medir a assinatura da matriz de fonte (410); e um cabo (466) que conecta a sonda de sensor (464) à parte montada à base (462) de modo que a sonda de sensor (464) seja recuperável, em que uma porção (466a) do cabo (466) é enrolada na parte montada à base (462) e uma parte remanescente (466b) do cabo (466) é enrolada em uma cauda (540) da sonda de sensor (464) antes do lançamento.
10. Método para medir uma assinatura de uma matriz de fonte sísmica (410), o método caracterizado pelo fato de que compreende: rebocar com uma embarcação (402) a matriz de fonte (410); lançar uma primeira sonda de sensor (464, 864c) a partir da embarcação, em que a primeira sonda de sensor (464, 864c) é configurada para imergir em direção ao fundo do oceano quando liberada na água, sendo que a primeira sonda de sensor (464, 864c) é conectada a um cabo principal (466, 866) diretamente e/ou através de um primeiro cabo (866c), e a primeira sonda de sensor (464, 864c) inclui um primeiro sensor de assinatura (852c) para medir a assinatura da matriz de fonte (410); lançar uma segunda sonda de sensor (864b), em que a segunda sonda de sensor (864b) é configurada para imergir em direção ao fundo do oceano quando liberada na água, sendo que a segunda sonda de sensor (864b) é conectada ao cabo principal (866) diretamente ou por meio de um segundo cabo (866b) e a segunda sonda de sensor (864b) inclui um segundo sensor de assinatura (852b); e medir com um dentre o primeiro e o segundo sensores de assinatura (852c, 852b) a assinatura da matriz de fonte (410) quando a matriz de fonte (410) é arremessada em um primeiro momento, em que o cabo principal (866) é fixado a uma parte montada à base (462) na embarcação (402),
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