BR102014015913A2 - técnicas de pesquisa utilizando cordões em profundidades diferentes - Google Patents

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Abstract

técnicas de pesquisa utilizando cordões em profundidades diferentes. a presente invenção refere-se a técnicas de pesquisa geofísica e processamento de dados utilizando cordões em profundidades diferentes. em uma modalidade, um método inclui a obtenção de dados geofísicos que são específicos de uma formação geofísica e representativos de: um sinal de movimento de partícula gravado utilizando sensores em uma primeira profundidade, um primeiro sinal de pressão gravado utilizando sensores rebocados na primeira profundidade, e um segundo sinal de pressão gravado utilizando sensores rebocados em uma segunda profundidade maior. nessa modalidade, o método inclui a modificação de uma faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando informação de movimento de partícula estimada com base no segundo sinal de pressão. o sinal de movimento de partícula modificado pode então ser utilizado para separar campos de onda ascendentes e descendentes. em algumas modalidades, a obtenção de dados geofísicos é realizada pelo reboque de um primeiro cordão na primeira profundidade e um segundo cordão na segunda profundidade. em algumas modalidades, o segundo cordão não inclui sensores de movimento de partícula.

Description

"TÉCNICAS DE PESQUISA UTILIZANDO CORDÕES EM PROFUNDIDADES DIFERENTES" [001] Esse pedido reivindica os benefícios do pedido provisório U.S. No. 61/840.452, depositado em 27 de junho de 2013, que é incorporado por referência aqui em sua totalidade. Esse pedido é relacionado com o pedido U.S. No., depositado em 7 de novembro de 2013, intitulado "INVERSION TECHNIQUES USING STREAMERS AT DIFFERENT DEPTHS", que é incorporado aqui por referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES
[002] Pesquisas geofísicas são frequentemente utilizadas para exploração de óleo e gás em formações geofísicas, que podem ser localizadas abaixo dos ambientes marinhos. Vários tipos de fontes de sinal e sensores geofísicos podem ser utilizados em diferentes tipos de pesquisas geofísicas. Pesquisas eletromagnéticas (EM), por exemplo, podem ser conduzidas utilizando-se sinais EM transmitidos por uma fonte EM e detectados por sensores EM. Pesquisas geofísicas sísmicas, por exemplo, são baseadas no uso de ondas acústicas. Nas pesquisas sísmicas, uma embarcação de pesquisa pode rebocar uma fonte acústica (por exemplo, uma pistola de ar ou um vibrador marinho) e uma pluralidade de cordões ao longo dos quais um número de sensores acústicos (por exemplo, hidrofones e/ou geofones) está localizado. As ondas acústicas geradas pela fonte podem então ser transmitidas para a crosta terrestre e então refletidas de volta e capturadas nos sensores geofísicos. Os dados coletados durante uma pesquisa geofísica marinha podem ser analisados para localizar estruturas geológicas de suporte de hidrocarboneto, e dessa forma, determinar onde os depósitos de óleo e gás natural podem estar localizados.
[003] Durante uma pesquisa sísmica, os campos de onda ascendentes podem refletir a partir da superfície da água, resultando em sinais fantasma descendentes que podem ser detectados por sensores geofísicos juntamente com os campos de onda ascendentes desejados de formação. Os sinais fantasmas podem atenuar o campo de onda ascendente e causar entalhes nos sinais medidos em frequências particulares. A redução ou eliminação desses entalhes pode aperfeiçoar a resolução da pesquisa.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] A Fig. 1 é um diagrama em bloco ilustrando uma modalidade de um sistema de pesquisa geofísico;
[005] a Fig. 2 é um diagrama ilustrando os sinais fantasma ilustrativos em uma pesquisa geofísica;
[006] a Fig. 3 é um diagrama ilustrando a amplitude da função fantasma exemplificativa versus a frequência para os sinais de movimento de partícula e sinais de pressão em uma modalidade;
[007] a Fig. 4 é um diagrama ilustrando a amplitude de função fantasma ilustrativa versus a frequência para sinais de movimento de partícula e sinais de pressão em diferentes profundidades de receptor em uma modalidade;
[008] a Fig. 5 é um diagrama ilustrando a amplitude de função fantasma ilustrativa versus a frequência em uma escala logarítmica para sinais de pressão em profundidades de receptor diferentes em uma modalidade;
[009] a Fig. 6 é um fluxograma ilustrando uma modalidade de um método para o processamento de dados geofísicos;
[0010] a Fig. 7 é um fluxograma ilustrando uma modalidade de um método para a geração de um produto de dados geofísicos;
[0011] a Fig. 8 é um fluxograma ilustrando outra modalidade de um método para o processamento de dados geofísicos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0012] Essa especificação inclui referências a "uma modalidade". O surgimento de frases "em uma modalidade" não se refere necessariamente à mesma modalidade. Particularidades, estruturas particulares, ou características podem ser combinadas de qualquer forma adequada consistente com essa descrição.
[0013] Várias unidades, circuitos ou outros componentes podem ser descritos ou reivindicados como "configurado para" realizar uma tarefa ou tarefas. Em tais contextos, "configurado para" é utilizado para conotar a estrutura pela indicação de que as unidades/circuitos/componentes incluem a estrutura (por exemplo, conjunto de circuitos) que realizam a tarefa ou tarefas durante a operação. Como tal, a unidade/circuito/componente pode ser dita configurada para realizar a tarefa mesmo quando a unidade/circuito/componente especificada não está atualmente operacional (por exemplo, não está ligado). As unidades/circuitos/componentes utilizadas com a linguagem "configurada para" inclui hardware - por exemplo, circuitos, memória armazenando instruções de programa executáveis para implementar a operação etc.. A menção de que uma unidade/circuito/componente é "configurada para" realizar uma ou mais tarefas é expressamente destinada a não invocar 35 U.S.C § 112(f) para essa unidade/circuito/componente.
[0014] Adicionalmente, como utilizado aqui, os termos "primeiro", "segundo", "terceiro" etc. não implicam necessariamente uma ordenação (por exemplo, temporal) entre os elementos. Por exemplo, uma referência a um "primeiro" sensor e um "segundo" sensor pode se referir a quaisquer dois sensores diferentes. De forma breve, referencias a tal "primeiro", "segundo" etc. são utilizadas como rótulos para facilitar a referência na descrição e nas reivindicações em anexo.
[0015] Essa descrição descreve inicialmente, com referência à Fig. 1, uma visão geral de um sistema de pesquisa geofísica. Descreve então um sistema de pesquisa geofísica ilustrativo com cordões em profundidades diferentes com referência à Fig. 2. As funções fantasma para os sensores geofísicos em profundidades diferentes e técnicas para combinação de dados dos sensores geofísicos em profundidades diferentes são descritas com referência às figuras 3 a 8. Em algumas modalidades, as técnicas descritas aqui podem aperfeiçoar a resolução de pesquisa e/ou podem reduzir custo/complexidade dos cordões. Consequentemente, os dados coletados durante tal pesquisa geofísica marinha podem prever melhor a localização das estruturas geológicas de suporte de hidrocarbonetos, e, dessa forma, determinar melhor onde os depósitos de óleo e gás natural podem estar localizados.
[0016] Com referência à Fig. 1, um diagrama em bloco ilustrando uma modalidade de um sistema de pesquisa geofísico 100 é ilustrado. Na modalidade ilustrada, o sistema 100 inclui uma embarcação de pesquisa 10, fontes de sinal 32, paravanes 14, e cordões 20.
[0017] A embarcação de pesquisa 10 pode ser configurada para mover ao longo da superfície do corpo de água 11 tal como um lago ou o oceano. Na modalidade ilustrada, a embarcação de pesquisa 10 reboca os cordões 20, fontes de sinal 32, e paravanes 14. Em outras modalidades, os cordões 20 podem ser rebocados por uma segunda embarcação de pesquisa (não ilustrada), ao invés de ou em adição à embarcação de pesquisa 10. A embarcação de pesquisa 10 pode incluir equipamento, ilustrado geralmente em 12 e, por motivos de conveniência, coletivamente referido como "equipamento de pesquisa". Em outras modalidades adicionais, as fontes de sinal 32 podem ser rebocadas por uma ou mais embarcações de pesquisa adicionais ao invés de ou em adição à embarcação de pesquisa 10. O equipamento de pesquisa 12 pode incluir dispositivos tais como uma unidade de gravação de dados (não ilustrada separadamente) para realização de um registro com relação ao tempo dos sinais gerados por vários sensores geofísicos no sistema 100. O equipamento de pesquisa 12 também pode incluir um equipamento de navegação (não ilustrado separadamente), que pode ser configurado para controlar, determinar e registrar, em momentos selecionados, as posições geodésicas: da embarcação de pesquisa 10, cada um dentre uma pluralidade de sensores geofísicos 22 e 29 dispostos em locais espaçados nos cordões 20 e/ou fontes de sinal 32. A posição geodésica pode ser determinada utilizando-se vários dispositivos, incluindo sistemas de satélite de navegação global tal como o sistema de posicionamento global (GPS), por exemplo. Na modalidade ilustrada, a embarcação de pesquisa 10 inclui o dispositivo de posicionamento geodésico 12A enquanto as fontes de sinal 32A e 32B, respectivamente, incluem dispositivos de posicionamento geodésico 33A e 33B.
[0018] No sistema de pesquisa geofísica 100 ilustrado na Fig. 1, a embarcação de pesquisa 10 reboca duas fontes de sinal 32A-B. Em várias modalidades, a embarcação de pesquisa 10 pode rebocar qualquer número adequado de fontes de sinal, incluindo nenhuma ou tantas quantas 6 ou mais. A localização das fontes de sinal pode ser centralizada atrás da embarcação de pesquisa 10 ou deslocada da linha central, e pode estar em várias distâncias com relação à embarcação de pesquisa 10, incluindo anexada ao casco. As fontes de sinal 32A e 32B podem ser qualquer tipo de fonte de sinal conhecida na técnica. Cada fonte de sinal 32 pode incluir um conjunto de múltiplas fontes de sinal. Por exemplo, a fonte de sinal 32A pode incluir uma pluralidade de pistolas de ar ou fontes EM. O termo "fonte de sinal" pode fazer referência a uma única fonte de sinal ou a um conjunto de fontes de sinal. Em várias modalidades, um sistema de pesquisa geofísica pode incluir qualquer número adequado de fontes de sinal rebocadas 32. Na modalidade ilustrada, as fontes de sinal 32 são, cada uma, acopladas à embarcação de pesquisa 10 em uma extremidade através de guincho 19 ou um dispositivo de enrolar similar que permite a mudança do comprimento desdobrado de cada cabo fonte de sinal 30. O equipamento de pesquisa 12 pode incluir o equipamento de controle de fonte sinal (não ilustrado separadamente) para operar e manobrar seletivamente as fontes de sinal 32.
[0019] Sensores geofísicos 22 e 29 nos cordões 20 podem ser de qualquer tipo de sensor geofísico conhecido da técnica. Em uma modalidade, os sensores geofísicos 22 são hidrofones enquanto os sensores geofísicos 29 são geofones. Em algumas modalidades, os cordões 20 podem incluir mais de dois tipos diferentes de sensores geofísicos (tipos adicionais não ilustrados). Exemplos não limitadores de tais sensores geofísicos podem incluir sensores sísmicos que respondem ao movimento de partícula tal como geofones e acelerômetros, sensores sísmicos que respondem à pressão tal como hidrofones, sensores sísmicos que respondem a pressão-tempo-gradiente, eletrodos, magnetômetros, sensores de temperatura ou combinações dos acima. Em várias implementações da descrição, sensores geofísicos 22 e 29 podem medir, por exemplo, energia de campo sísmico ou eletromagnético indicativa da resposta de várias estruturas na formação de subsuperfície da Terra abaixo do fundo do corpo de água 11 para energia impressa à formação de subsuperfície por uma ou mais das fontes de sinal 32. A energia sísmica, por exemplo, pode originar das fontes de sinal 32, ou um conjunto de tais fontes, desdobradas no corpo de água 11 e rebocadas pela embarcação de pesquisa 10. Um circuito de fio ou par de eletrodos pode ser utilizado para imprimir energia eletromagnética, por exemplo. Em algumas modalidades, os cordões 20 incluem boias traseiras 25.
[0020] Em algumas modalidades, os cordões 20 podem incluir dispositivos tais como pássaros (não ilustrados) configurados para manter os cordões 20 em uma posição desejada (por exemplo, em uma profundidade especificada e/ou deslocamento lateral). Em algumas modalidades, o equipamento de pesquisa 12 pode ser configurado para rebocar cordões 20 utilizando várias geometrias tal como ângulos de pena (feather angle) diferentes, perfis de profundidade etc.. Em algumas modalidades, os cordões 20 podem incluir múltiplos dispositivos de posicionamento geodésico (não ilustrados).
[0021] No sistema de pesquisa geofísica 100 ilustrado na Fig. 1, a embarcação de pesquisa 10 reboca quatro cordões 20. Em varias modalidades, a embarcação de pesquisa 10 pode rebocar qualquer número adequado de cordões, incluindo nenhum ou tantos quanto 26 ou mais. Em sistemas de pesquisa geofísica tal como ilustrado na Fig. 1 que incluem uma pluralidade de cordões espaçados lateralmente, os cordões 20 são tipicamente acoplados ao equipamento de reboque que prende a extremidade dianteira de cada um dos cordões 20 em uma posição lateral selecionada com relação aos cordões adjacentes e com relação à embarcação de pesquisa 10. Por exemplo, como ilustrado na Fig. 1, o equipamento de reboque pode incluir dois paravanes 14 acoplados à embarcação de pesquisa 10 através de cabos de reboque de paravane 8. Na modalidade ilustrada, os paravanes 14 são os componentes mais externos no cordão espalhado e podem ser utilizados para fornecer a separação lateral do cordão. Em algumas modalidades, a embarcação de pesquisa 10 pode ser configurada para rebocar cordões diferentes 20 em profundidades diferentes, por exemplo, diretamente acima e abaixo um do outro e/ou em profundidades diferentes e deslocamentos laterais diferentes de uma linha central da embarcação de pesquisa 10.
[0022] O equipamento de pesquisa 12, em uma modalidade, inclui um sistema de computação (não ilustrado separadamente) para, entre outras coisas, processar dados dos sensores geofísicos 22 e 29. Em outras modalidades, um sistema de computação em outro local pode processar os dados geofísicos coletados pelo sistema de pesquisas geofísica 100 (por exemplo, em terra depois de uma pesquisa ter sido conduzida). Um sistema de computação pode incluir ou pode ser configurado para acessar um meio de armazenamento não transitório possuindo instruções armazenadas no mesmo que são executáveis para realizar várias operações descritas aqui. Um sistema de computação pode incluir um ou mais processadores configurados para executar as instruções de programa para realizar as várias funcionalidades descritas aqui.
[0023] Com referência agora à Fig. 2, um diagrama ilustrando uma vista lateral de uma modalidade de uma embarcação de pesquisa 10, cordões 20A-B, e um reservatório 220 é ilustrado.
[0024] Na modalidade ilustrada, a fonte de sinal 32 é configurada para gerar um campo de onda acústica que percorre em todas as direções. As linhas tracejadas ilustradas ilustram partes particulares do campo de onda ilustrativo que são refletidas e/ou retratadas por vários meios. Na modalidade ilustrada, as ondas refletidas 230 são refletidas a partir das interfaces entre o reservatório 220 e o extrato circundante além de serem refratadas em um ângulo correspondente à diferença na velocidade das ondas acústicas em meios diferentes (na modalidade ilustrada, reflexo/refração no piso do oceano e/ou entre outras formações não é ilustrado para simplificar a ilustração). Na modalidade ilustrada, algumas ondas acústicas percorrem ao longo do leito rochoso e emergem como ondas refratadas 240. O campo de onda ascendente pode ser analisado para determinar a informação sobre o reservatório 220 e as formações geofísicas circundantes, por exemplo. As técnicas descritas aqui podem ser utilizadas para ondas acústicas refletidas e retratadas.
[0025] Como utilizado aqui, o termo "formação geofísica" se refere a qualquer uma das várias composições ou características na terra e seu ambiente tal como rochas, metais, reservatórios de óleo, ou reservatórios de água, por exemplo. Por exemplo, algumas formações podem ser basicamente formação arenosa enquanto outras formações podem ser basicamente cascalho. As formações geofísicas podem ser diferenciadas de outras formações rochosas próximas em níveis variáveis de capacidade de distinção entre as formações. Dessa forma, esse termo não deve ser limitado a qualquer tamanho em particular, classificação, capacidade de distinção etc. de formações.
[0026] Tipicamente, como ilustrado, as ondas acústicas podem ser refletidas a partir da superfície do corpo de água. As ondas refletidas são frequentemente referidas como sinais "fantasma". Os sinais fantasma descendentes podem interferir construtivamente ou destrutivamente com os campos de onda ascendentes dependendo da profundidade de um sensor rebocado e da frequência de sinal do campo de onda. Na modalidade ilustrada, o sensor geofísico 22A recebe ambos os campos de onda ascendente e descendente da fonte de sinal 32. Em várias modalidades, pode ser vantajoso separar o campo de onda ascendente do campo de onda descendente a fim de determinar a informação sobre formações geográficas submarinas. Além disso, resultados de pesquisa mais precisos podem ser tipicamente obtidos quando da análise de campos de onda através de um espectro de frequências, assim, a prevenção de formação de entalhes no espectro (por exemplo, causados pela interferência destrutiva de sinais fantasma) pode ser vantajosa.
[0027] Na modalidade ilustrada, a embarcação de pesquisa 10 é configurada para rebocar os cordões 20A e 20B em duas profundidades diferentes. A profundidade de cordão 20A é representada por z1 enquanto a profundidade do cordão 20B é representada por z2. A distância vertical entre os cordões é representada por z3. Na modalidade ilustrada, o cordão 20A inclui sensores geofísicos 22 e 29, onde os sensores geofísicos 29 são sensores de movimento de partícula (que também podem ser referidos como sensores de velocidade de partícula) e os sensores geofísicos 22 são sensores de pressão, enquanto o cordão 20B inclui apenas os sensores geofísicos 22 (isso é, sensores geofísicos de pressão), mas não sensores de movimento de partícula. Em outras modalidades, o cordão mais profundo 20B também pode incluir sensores de movimentos de partícula e/ou sensores EM, por exemplo. Os cordões de reboque 20A-B em profundidades diferentes podem facilitar a separação de campos de onda ascendente e descendentes em várias modalidades.
[0028] Muitas variações de cordões rebocados em profundidades diferentes podem ser empregadas de acordo com essa descrição. Diagramas ilustrativos correspondendo a profundidades de cordão de 25 metros e 100 metros são ilustrados nas Figs. 3 a 5 para facilitar a explicação de uma modalidade, mas cordões em várias profundidades são contemplados em outras modalidades. Em algumas modalidades, múltiplos cordões podem ser rebocados em cada profundidade. Em algumas modalidades, os cordões podem ser rebocados em múltiplas profundidades diferentes (por exemplo, um ou mais cordões a 25m, um ou mais cordões a 50m, um ou mais cordões a 75m etc.). Em algumas modalidades, os cordões em profundidades diferentes podem ser rebocados diretamente acima e abaixo um do outro, enquanto que em outras modalidades os cordões em profundidades diferentes podem ser desviados um do outro na direção de linha cruzada (por exemplo, direção y na Fig. 2). Qualquer uma das várias diferenças na profundidade de reboque (por exemplo, z3 na Fig. 2) pode ser implementada em várias modalidades. Por exemplo, em algumas modalidades, a diferença entre z1 e z2 pode ser de ~10 metros, ~50 metros, -100 a 200 metros, mais de 200 metros etc.. Adicionalmente, o cordão mais raso pode ser rebocado a qualquer uma dentre as várias profundidades diferentes incluindo -10 metros, -25 metros, -50 metros etc.. No entanto, em algumas modalidades, como será descrito abaixo, o cordão mais raso é rebocado acima de uma profundidade mínima particular.
[0029] Rebocar um cordão em uma profundidade particular não implica que cada parte do cordão permaneça exatamente na profundidade particular em cada ponto no tempo. Ao invés disso, rebocar um cordão em uma profundidade particular é tipicamente associado com uma quantidade aceitável de desvio da profundidade. Por exemplo, a embarcação de pesquisa 10 pode rebocar um cordão a uma profundidade de 50 metros com um desvio aceitável de 5 metros (10% nessa situação), significando que partes do cordão podem estar tão profundas como 55 metros ou tão rasas como 45 metros. Adicionaimente, os cordões podem ser rebocados utilizando perfis de profundidade não horizontais com partes diferentes de um cordão rebocadas em profundidades alvo diferentes. No entanto, em algumas modalidades, os dados de pesquisa podem ser aperfeiçoados se uma parte determinada de um cordão rebocado estiver tão perto quanto o possível de uma profundidade de reboque desejada em determinadas condições de pesquisa. De forma similar, quando um cordão é rebocado "diretamente acima" de outro cordão, os dois cordões tipicamente não estarão perfeita mente alinhados durante a operação, mas podem desviar ligeiramente do alinhamento. Dessa forma, vários desvios aceitáveis podem ocorrer em várias modalidades.
[0030] Essa descrição primeiro descreve as técnicas de separação de onda para um cordão único, e então descreve as modalidades ilustrativas das técnicas de separação de onda para cordões rebocados em profundidades diferentes.
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE ONDA PARA UM CORDÃO ÚNICO
[0031] Com um cordão rebocado com sensor duplo ou múltiplos componentes, compreendendo ambos os sensores de pressão e sensores de movimento, os campos de onda ascendentes e descendentes podem ser separados, através de soma escalonada ou ponderada dos componentes de campo de onda medidos, por exemplo. Em algumas modalidades, os campos de onda de pressão ascendentes e descendentes, PU e Pd, respectivamente, podem ser calculados a partir do campo de onda de pressão medido P e componente de campo de onda de velocidade vertical Vz e expressos no domínio de frequência como segue: (1) [0032] e (2) [0033] onde ω é a frequência angular, péa densidade da água e kz é o número de onda vertical na direção z, fornecido por: (3) [0034] onde c é a velocidade do som na água (tipicamente -1500 metros por segundo), e kx e ky são os números de onda horizontais na direção x (tipicamente em linha, paralela aos cordões 20) e a direção y (tipicamente linha cruzada, perpendicular à direção de reboque), respectivamente. Em outras modalidades, outras equações de separação de onda podem ser utilizadas. As equações em particular descritas aqui não devem ser limitadoras, mas meramente ilustrar as equações ilustrativas para várias determinações. Geralmente, as equações de separação de onda permitem a separação de ondas ascendentes e descendentes com base nos dados que incluem medições de ambos pressão e movimento de partícula ou dados de gradiente de pressão.
[0035] Ademais, como mencionado acima, os sinais fantasma podem interferir com as medições do campo de onda de pressão e o componente de campo de onda de velocidade vertical. As funções fantasma (que resultam de uma combinação de campo de onda ascendente e sinais fantasma) para a pressão Gp e a velocidade de partícula Gy2 podem ser expressas como: (4A) [0036] e (4B) [0037] onde r é o coeficiente de reflexo da superfície do mar e z é a profundidade de receptor (por exemplo, z1 ou z2 na modalidade ilustrada).
[0038] Com referência agora à Fig. 3, um gráfico ilustrando a amplitude das funções fantasma teóricas em uma modalidade versus a frequência de um sinal de campo de onda é ilustrado. Na modalidade ilustrada, a linha pontilhada representa a função fantasma de velocidade vertical GVz, enquanto a linha sólida representa a função fantasma de pressão GP para receptores em uma profundidade de cerca de 25 metros. Na modalidade ilustrada, ambas as funções são ilustradas para um sinal de campo de onda em um ângulo emergente de zero grau para simplificar a explicação.
[0039] Com um ângulo emergente de zero grau com relação ao plano vertical (por exemplo, um sinal de campo de onda vindo direto para um sensor geofísico 22 ou 29), kx e ky são iguais a zero. Nesse caso em particular, as funções fantasma nas equações (4A) e (4B) podem ser escritas como: (5A) [0040] e (5B) [0041] e o coeficiente de reflexo r na superfície do mar é tipicamente próximo a -1.
[0042] Como ilustrado, a função fantasma de pressão possui entalhes onde que é quando 2zco/c = 0, 2π, 4π etc.. Dessa forma, os entalhes ocorrem em nc/2z Hz, onde n é 0, 1,2 etc.. De forma similar, a função fantasma de velocidade de partícula possuí entalhes onde que é quando 2zco/c = π, 3π, 5π etc.. Dessa forma, os entalhes ocorrem em mc/4z Hz, onde m é igual a 1, 3, 5 etc.. Um entalhe pode ocorrer quando o sinal fantasma e o sinal de campo de onda ascendente interferem de forma destrutiva, resultando na incapacidade de se medir um sinal de campo de onda nessa frequência em particular. Em contraste, nos picos na Fig. 3 (aproximadamente 6 dB), o sinal fantasma e o sinal de campo de onda ascendente podem interferir de forma construtiva, resultando em um sinal de campo de onda mais forte nessa frequência em particular. O termo "entalhe" se refere a um mergulho na profundidade de um sinal de campo de onda medido em uma frequência particular; no caso de interferência destrutiva, a intensidade do sinal de campo de onda pode ser igual ou próxima a zero, como ilustrado.
[0043] Como ilustrado, onde a função fantasma de pressão possui um entalhe, existe um pico na função fantasma de velocidade de partícula e vice-versa. Portanto, essas funções fantasma se complementam tipicamente. Também vale notar que a função fantasma de pressão possui um entalhe em 0 Hz, e as amplitudes rolam abaixo do pico a 15 Hz. Portanto, as medições de pressão possuem tipicamente amplitudes limitadas em frequências muito baixas.
[0044] No diagrama ilustrado, parece que as medições de velocidade de partícula podem ser utilizadas para preencher o entalhe em 0 Hz nas medições de pressão. No entanto, na prática, os níveis de ruído na extremidade de baixa frequência do espectro tipicamente interferem com os sinais medidos dos sensores de movimento. O ruído de baixa frequência pode originar de uma variedade de fontes, incluindo vibração nos cordões rebocados, por exemplo. O ruído de baixa frequência pode variar em sistemas de pesquisa geofísica diferentes. Em algumas modalidades, os sensores de movimento de partícula são mais ruidosos do que os sensores de pressão até cerca de 30 a 40 Hz. No entanto, o ruído pode ser reduzido pela combinação de dados de movimento de partícula e pressão. Por exemplo, a patente U.S. No. 7.359.283 descreve as técnicas "para combinação de sinais dos sensores de pressão e sensores de movimento de partícula em cordões sísmicos marinhos".
[0045] Em algumas modalidades, a velocidade de partícula vertical pode ser estimada a partir das medições de pressão utilizando a seguinte expressão: (6) [0046] onde V'z é o campo de onda de velocidade vertical estimado e P é o campo de onda de pressão total medido. Em algumas modalidades, a parte de baixa frequência da velocidade de partícula vertical medida é modificada (por exemplo, substituída por, combinada com, ou ajustada com base em) a parte de baixa frequência da velocidade de partícula vertical estimada para gerar um sinal de velocidade de partícula vertical reconstruído (reb). Por exemplo, essa modificação pode ser realizada utilizando a equação: (7) [0047] onde FL e FH são filtros de passa baixa e passa alta correspondentes, por exemplo, de modo que: Fl + Fh = 1 (8) [0048] Em uma modalidade, a frequência de canto de passagem baixa-/alta pode ser determinada de modo que esteja entre 0 Hz e o primeiro entalhe fantasma acima de 0 Hz no campo de onda de pressão (entalhe 320 o diagrama ilustrado). De outra forma, pode ser configurada abaixo de c/2z Hz para ângulo emergente de zero grau. Em algumas modalidades, os filtros podem implementar qualquer uma das várias técnicas de afunilamento perto de pontos de corte. Em outras modalidades, qualquer uma das várias técnicas adequadas pode ser utilizada para modificar os sinais de velocidade de partícula utilizando a informação de velocidade de partícula que é estimada com base nas medições de pressão com sinais de velocidade de partícula, por exemplo, no lugar de e/ou em adição a tais filtros. Como utilizado aqui, "modificar" um sinal se refere tipicamente a modificar dados que representam o sinal. Por exemplo, Vrebz pode ser descrito como produzido pela modificação de Vz utilizando informação de velocidade de partícula estimada.
[0049] O resultado da equação (7) pode ser utilizado como entrada nas equações (1) e (2) para determinar a separação de onda. No entanto, visto que a parte de baixa frequência das medições de velocidade de partícula é substituída por um campo de onda de velocidade de partícula estimado calculado a partir do campo de onda de pressão total, os níveis de sinal de campo de onda na extremidade de frequência baixa podem ser limitados pelo rolamento da função fantasma de pressão perto de 0 Hz.
[0050] Uma forma de se aumentar a intensidade do sinal de pressão medido na extremidade de baixa frequência pode ser rebocar o cordão a uma profundidade maior. No entanto, isso pode causar pressão no entalhe fantasma 320 a c/2z Hz (onde as medições de velocidade de partícula são utilizadas para preencher o entalhe) em uma frequência muito baixa. Em tais frequências baixas, as medições dos sensores de movimento de partícula podem ser muito ruidosas para permitir a cobertura do entalhe 320 com dados de movimento de partícula. Portanto, isso pode limitar o quão profundo um cordão de múltiplos componentes pode ser rebocado na prática antes de causar entalhes no espectro medido, em algumas modalidades.
[0051] Em algumas modalidades com cordões em profundidades diferentes, um cordão mais raso pode ser raso o suficiente de modo que uma função fantasma para sensores de pressão no cordão mais raso não tenha um entalhe que se encontre dentro de uma faixa de frequência na qual o ruído nos sinais de movimento de partícula medidos seja maior do que o ruído nos sinais de pressão medidos. Isso pode permitir a cobertura de entalhes no sinal de pressão do cordão mais raso pelos dados de movimento de partícula. O ruído de baixa frequência pode fazer com que os sinais de velocidade de partícula sejam mais ruidosos do que os sinais de pressão na extremidade de frequência baixa (por exemplo, a partir de 0 a cerca de 15 a 50 Hz) com a faixa de frequência variando para tipos diferentes de cordões e/ou condições de pesquisa diferentes. Em algumas modalidades, um cordão mais raso pode ser rebocado a uma profundidade de cerca de 15 a 50 metros.
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE ONDA UTILIZANDO CORDÕES EM PROFUNDIDADES DIFERENTES
[0052] Em algumas modalidades, os dados de pressão de cordões mais profundos são utilizados para estimar sinais de velocidade de partícula de baixa frequência. Isso pode aperfeiçoar estimativas de dados de movimento de partícula de baixa frequência devido à intensidade aumentada dos sinais de pressão de baixa frequência medidos pelo cordão mais profundo.
[0053] Com referência agora à Fig. 4, um diagrama ilustrando funções fantasma incluindo uma função fantasma de pressão teórica para uma profundidade de cordão maior é ilustrado. Na modalidade ilustrada, uma função fantasma de pressão para um sensor rebocado a cerca de 100 metros é ilustrada utilizando uma linha tracejada enquanto as funções fantasma de velocidade e pressão de partícula para um sensor rebocado a cerca de 25 metros são ilustradas utilizando linhas pontilhadas e sólidas respectivamente. Como ilustrado, o primeiro entalhe de pressão depois de 0 Hz para um cordão de 100 metros se moveu mais para perto de 0 Hz em comparação com a função fantasma de um sensor no cordão de 25 metros. No entanto, a amplitude também aumentou na extremidade de baixa frequência do espetro em comparação com a função fantasma a 25 metros. Por exemplo, o pico no ponto 420 é significativamente maior do que o nível de sinal na função fantasma de 25 metros na mesma frequência. Adicionalmente, em algumas modalidades, os sinais de pressão do sensor de pressão de 25 metros podem ser utilizados para preencher o primeiro entalhe depois de 0 Hz nos sinais de pressão a partir do sensor de pressão de 100 metros. Isso pode resultar em resultados de pesquisa com sinais de baixa frequência fortes e sem entalhes significativos através de um espectro amplo.
[0054] Com referência agora à Fig. 5, um diagrama ilustrando funções fantasma para sensores de pressão em profundidades diferentes em uma escala de frequência logarítmica é ilustrado. Como ilustrado, para uma faixa de frequência de 0 Hz até cerca de 3 Hz (isso é, faixa de frequência de 550), a função fantasma para a profundidade de sensor de pressão de 100 metros é de cerca de 10 a 12 dB acima da função fantasma para a profundidade de sensor de pressão de 25 metros. Portanto, a informação de velocidade de partícula estimada com base no cordão mais profundo pode ser mais precisa, por exemplo, devido a uma razão maior de sinal para ruído nos sinais do cordão mais profundo. Várias técnicas para combinação de dados geofísicos dos cordões em profundidades diferentes são descritas abaixo.
[0055] Em várias modalidades, a combinação de dados dos cordões em profundidades diferentes pode exigir a transformação dos dados de um ou mais dos cordões para o mesmo nível de datum a fim de fornecer uma estimativa mais precisa do sinal de velocidade de partícula a partir dos dados de pressão do cordão mais profundo. Por exemplo, em uma modalidade, um sistema de computação é configurado para aplicar uma redatumação (redatuming) do nível de profundidade do cordão profundo para o nível de profundidade do cordão mais raso e calcular o campo de onda de velocidade de partícula vertical em um nível de datum equivalente ao cordão mais raso. Em uma modalidade, isso pode ser realizado utilizando a equação: (9) [0056] onde z1 é a profundidade do cordão mais raso, z2 é a profundidade do cordão mais profundo, e P2 é o campo de onda de pressão total medido pelo cordão profundo. O termo e''kz(z2'z1) representa um redatumação da profundidade z2 para a profundidade z1. Em uma modalidade, essa segunda estimativa (V"z) do campo de onda de velocidade de partícula pode ser combinada com o campo de onda de velocidade de partícula estimada e o campo de onda de velocidade de partícula medida a partir do cordão mais raso utilizando a equação: (10) [0057] onde FLi e FHi são filtros de passa baixa e passa alta correspondentes para aplicação à informação de movimento de partícula estimada e FL2 e FH2 são filtros de passa baixa e alta correspondentes a serem aplicados para misturar a informação de movimento de partícula estimada com os campos de onda de velocidade de partícula medida. Em uma modalidade, FL1 pode ter uma frequência de corte próxima à extremidade de frequência mais alta da faixa de frequência 550 e FHi pode ter uma frequência de corte próxima à extremidade de frequência mais baixa da faixa de frequência 560. As faixas de frequência 550 e 560 podem ser referidas como primeira e segunda partes de uma faixa de frequência baixa de um sinal medido. Por exemplo, os dados de pressão dos sinais de pressão em profundidades diferentes podem ser utilizados para estimar a informação de movimento de partícula nas faixas de frequência 550 e 560, que podem, por sua vez, ser utilizadas para modificar as primeira e segunda partes de uma faixa de baixa frequência de um sinal de movimento de partícula medido. Na modalidade ilustrada, a faixa de frequência 560 é uma parte de frequência mais alta da faixa de frequência baixa do que a faixa de frequência 550. Em algumas modalidades, o campo de onda de velocidade de particular resultante Vzreb da equação (10) pode ser utilizado como entrada para uma computação de separação de onda (por exemplo, no lugar de Vz quando utilizando as equações (1) e (2)).
[0058] Em algumas modalidades, FL1 pode ter uma frequência de corte entre 2 Hz e 4 Hz. Em algumas modalidades, FL2 pode ter uma frequência de corte entre 10 Hz e 40 Hz. Em algumas modalidades, Fu e FHi podem ser configurados com base nos picos nas funções fantasma para os cordões. Por exemplo, para um cordão mais profundo, FLi pode ser configurado para ter uma frequência de corte dentro de 1 Hz de um pico em uma função fantasma para esse cordão. Outras faixas de filtro podem ser configuradas de forma similar dentro de 1 Hz, 2 Hz, 4 Hz etc. de um pico correspondente em uma função fantasma para o cordão em particular. Em outras modalidades, as frequências de corte de filtro podem ser configuradas com base em outras considerações.
[0059] Em outras modalidades, formas alternativas de combinação de campos de onda de velocidade de partícula estimados e medidos podem ser utilizadas. Por exemplo, em algumas modalidades, uma soma ponderada dos campos de onda utilizando pesos determinísticos ou otimizados (por exemplo, com base na razão determinada de sinal para ruído em medições diferentes) pode ser utilizada. Por exemplo, em uma modalidade, diferentes fatores de peso podem ser determinados para informação de movimento de partícula estimada e informação de movimento de partícula medida, e a informação estimada e medida pode ser combinada com base nos fatores de peso. Em algumas modalidades, os fatores de peso são determinados com base nas razões de sinal para ruído associadas com a informação de movimento de partícula estimada e o sinal de movimento de partícula medida. Em outras modalidades, os fatores de peso podem ser baseados em outros critérios.
[0060] Em algumas modalidades, os sensores de pressão em um ou mais cordões mais profundos podem ser distribuído de forma esparsa com relação aos sensores de pressão em um cordão mais raso. Por exemplo, um cordão mais raso pode incluir 1,5 a 10 vezes o número de sensores de pressão ao longo de um intervalo determinado como um cordão mais profundo em algumas modalidades sem impactar de forma significativa a resolução da pesquisa. Isso pode ser obtenível visto que os sensores de pressão mais profundos são utilizados apenas para estimativas com base nas medições de frequência mais baixas nessas modalidades. Adicionalmente, como ilustrado na modalidade da Fig. 2, cordões mais profundos tal como o cordão 20B podem não incluir sensores de velocidade de partícula. Isso pode reduzir o custo e/ou a complexidade dos cordões mais profundos. A redução da complexidade de cordões pode reduzir a dragagem e/ou o ruído produzido pelos cordões. Adicionalmente, alguns sistemas de pesquisa geofísica podem implementar cordões mais profundos com sensores EM, por exemplo. Em algumas modalidades, os sensores de pressão podem ser adicionados a cordões EM existentes em sistemas de pesquisa geofísica, que podem reduzir ainda mais o custo de tais sistemas.
[0061] Com referência agora à Fig. 6, uma modalidade de um método 600 para processamento de dados geofísicos é ilustrado. O método ilustrado na Fig. 6 pode ser utilizado em conjunto com qualquer um dos sistemas de computação, dispositivos, elementos, ou componentes descritos aqui, entre outros dispositivos. Em várias modalidades, alguns dos elementos de método ilustrados podem ser realizados simultaneamente, em uma ordem diferente da ilustrada, ou podem ser omitidos. Elementos de método adicionais também podem ser realizados como desejado. O fluxo começa no bloco 610.
[0062] No bloco 610, os dados geofísicos específicos de uma formação geofísica são obtidos. Os dados geofísicos podem ser obtidos pela condução de uma pesquisa geofísica ou acesso aos dados de uma pesquisa geofísica, por exemplo. Nessa modalidade, os dados geofísicos são representativos de: [0063] - um sinal de movimento de partícula gravado utilizando sensores rebocados em uma primeira profundidade [0064] - um primeiro sinal de pressão gravado utilizando sensores rebocados na primeira profundidade, e [0065] - um segundo sinal de pressão gravado utilizando sensores rebocados em uma segunda profundidade maior.
[0066] O fluxo prossegue para o bloco 620.
[0067] No bloco 620, uma faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula é modificado utilizando informação de movimento de partícula que é estimada com base no segundo sinal de pressão. Isso pode aperfeiçoar a resolução no processamento de dados geofísicos, por exemplo, pela substituição de medições de movimento de partícula de baixa frequência ruidosas. O fluxo termina no bloco 620.
[0068] Com referência agora à Fig. 7, uma modalidade de um método 700 para geração de um produto de dados geofísicos é ilustrado. O método ilustrado na Fig. 7 pode ser utilizado em conjunto com qualquer um dos sistemas de computação, dispositivos, elementos ou componentes descritos aqui, entre outros dispositivos. Em várias modalidades, alguns dos elementos de método ilustrados podem ser realizados simultaneamente, em uma ordem diferente da ilustrada, ou podem ser omitidos. Elementos de método adicionais também podem ser realizados como desejado. O fluxo começa no bloco 710.
[0069] No bloco 710, um primeiro cordão é rebocado em uma primeira profundidade. Nessa modalidade, o cordão inclui uma pluralidade de sensores de movimento de partícula e uma pluralidade de primeiros sensores de pressão. Em uma modalidade, a primeira profundidade é inferior a 25 metros. O fluxo prossegue para o bloco 720.
[0070] No bloco 720, um segundo cordão é rebocado em uma segunda profundidade maior. Nessa modalidade, o segundo cordão inclui uma pluralidade de segundos sensores de pressão e não inclui sensores de movimento de partícula. Em algumas modalidades, o numero de sensores de pressão no segundo cordão é menor do que o número de sensores de pressão no primeiro cordão. Dessa forma, o segundo cordão pode ser relativamente simples e barato em comparação com o primeiro cordão. O fluxo prossegue para o bloco 730.
[0071] No bloco 730, os dados geofísicos são produzidos e são utilizados para modificar uma faixa de baixa frequência de um sinal de movimento de partícula medido por um ou mais dentre a pluralidade de sensores de movimento de partícula. Nessa modalidade, os dados geofísicos são utilizados para modificar a faixa de baixa frequência utilizando informação de movimento de partícula estimada com base nos sinais medidos por um ou mais dentre a pluralidade de segundos sensores de pressão. Tal modificação pode ser realizada utilizando várias técnicas, incluindo as descritas acima com referência às Figs. de 3 a 5. O fluxo termina no bloco 730.
[0072] Em algumas modalidades, o método da Fig. 7 pode ser utilizado para gerar os dados geofísicos obtidos no método da Fig. 6. TÉCNICAS DE INVERSÃO UTILIZANDO CORDÕES EM PROFUNDIDADES DIFERENTES
[0073] Em uma modalidade, ambos os cordões rasos e profundos são cordões de múltiplos componentes, por exemplo, possuindo ambos os sensores de movimento de partícula de pressão. Nessa modalidade, campos de onda separados com base nos dados de sensor em profundidades diferentes devem ser tipicamente iguais. Dessa forma, nessa modalidade, a separação de onda pode ser realizada utilizando uma inversão. Tipicamente, o parâmetro que é normalmente desconhecido nas equações de separação de onda é o número de onda horizontal na direção de linha cruzada, ky (por exemplo, devido à amostragem espacial pobre de receptores na direção de linha cruzada com a sísmica de cordão rebocado). Antes da realização da inversão, as equações para um ou ambos os cordões profundos e rasos podem ser transformadas de modo que as equações representem o mesmo nível de datum. Por exemplo, em uma modalidade com um cordão mais raso e um cordão mais profundo, o campo de onda de pressão ascendente do cordão de múltiplos componentes mais rasos, em um nível de datum zd, pode ser descrito como: (11) [0074] De forma similar, o campo de onda de pressão ascendente do cordão de múltiplos componentes mais profundo, no mesmo nível de datum zd, pode ser descrito como: (12) [0075] Nas equações (11) e (12), os subscritos 1 e 2 (por exemplo, como utilizado em Pi e Vz2) se referem a um cordão mais raso e um cordão mais profundo, respectivamente.
[0076] Em uma modalidade, a realização de uma inversão envolve as equações de reconciliação (11) e (12) tal como Pui e Pu2 são aproximadamente equivalentes. Em algumas modalidades, isso envolve a determinação de um parâmetro de número de onda horizontal de linha cruzada que melhor reconcilia as duas equações. Nas modalidades nas quais duas equações de separação de onda são associadas com o mesmo nível de datum, a reconciliação de duas equações envolve descobrir um parâmetro de modo que as equações forneçam substancialmente o mesmo resultado. Visto que, em várias modalidades, os sensores nos cordões diferentes estão detectando os mesmos campos de onda em locais diferentes, as equações de separação de onda utilizando os dados dos cordões diferentes devem gerar aproximadamente os mesmos resultados, o que pode permitir que a análise de inversão determine o parâmetro de número de onda horizontal de linha cruzada. Uma vez que o número de onda horizontal de linha cruzada é determinado, pode ser utilizado na equação (11) e /ou (12) para determinar o campo de onda de pressão ascendente e/ou o campo de onda de velocidade de partícula ascendente. Em outras modalidades, inversões similares podem ser realizadas utilizando-se outros tipos de equações de separação de onda, a presente descrição não estando limitada às equações em particular (11) e (12).
[0077] Essa modalidade pode fornecer uma técnica eficiente de determinação de número de onda de linha cruzada para uso na separação de campos de onda ascendente e descendente. Em outras modalidades, outros parâmetros podem ser solucionados pela reconciliação de equações de separação de onda. Tais parâmetros podem incluir a velocidade de água ou uma verificação de erros de calibragem de sensor (que podem resultar em diferenças entre as duas equações).
[0078] Em algumas modalidades, um sistema de computação, também referido como um sistema de processamento de dados geofísicos, pode ser configurado para realizar várias técnicas descritas com relação às Figs. 2 a 6 em combinações com essas técnicas de inversão. Por exemplo, em uma modalidade, Vz1 na equação (11) é substituído por um campo de onda de velocidade de partícula reconstruído (por exemplo, gerado utilizando a equação 10) onde os sinais de velocidade de partícula de baixa frequência são modificados utilizando informação de velocidade de partícula que é estimada com base nos sinais de pressão a partir do cordão mais profundo (por exemplo, P2). Em outras modalidades, Vz1 na equação 11 pode ser substituído por campos de onda de velocidade de partícula reconstruído gerados utilizando as equações (6) e (7), e/ou outras técnicas. Isso pode resultar em uma resolução de pesquisa ainda maior do que as modalidades nas quais uma inversão é realizada sem substituição ou modificação de partes de baixa frequência dos sinais de velocidade de partícula.
[0079] Em várias modalidades, os modelos de separação de onda podem incluir várias equações tal como as equações (11) e (12). Em termos gerais, a determinação de um parâmetro que reconcilia os conjuntos de dados em um modelo de separação de onda se refere à determinação de um parâmetro que fornece os resultados mais similares para os dois conjuntos de dados.
[0080] Com referência agora à Fig. 8, uma modalidade de um método 800 para processamento de dados geofísicos é ilustrada. O método ilustrado na Fig. 8 pode ser utilizado em conjunto com qualquer um dentre os sistemas de computação, dispositivos, elementos ou componentes descritos aqui, entre outros dispositivos. Em várias modalidades, alguns dos elementos do método ilustrados podem ser realizados simultaneamente, em uma ordem diferente da ilustrada, ou podem ser omitidos. Elementos de método adicionais também podem ser realizados como desejado. O fluxo começa no bloco 810.
[0081] No bloco 810, os dados geofísicos específicos de uma formação geofísica são obtidos. Os dados geofísicos podem ser obtidos pela condução de uma pesquisa geofísica ou aceso a dados a partir de uma pesquisa geofísica, por exemplo. Nessa modalidade, os dados geofísicos são representativos de: [0082] - um primeiro conjunto de dados representativos de um primeiro sinal de movimento de partícula e um primeiro sinal de pressão, cada um gravado utilizando sensores rebocados em uma primeira profundidade; e [0083] - um segundo conjunto de dados representativos de um segundo sinal de movimento de partícula e um segundo sinal de pressão, cada um gravado utilizando os sensores rebocados em uma segunda profundidade maior.
[0084] O fluxo prossegue para o bloco 820.
[0085] No bloco 820, as primeira e segunda equações de separação de onda são geradas a partir do primeiro e segundo conjuntos de dados. Isso pode incluir a configuração de valores de parâmetro para as primeira e segunda equações de separação de onda com base nos primeiro e segundo conjuntos de dados. Os primeiro e segundo conjuntos de dados podem, cada um, incluir um parâmetro de número de onda de linha cruzada, que pode ser difícil de determinar utilizando dados de um ou mais cordões em uma mesma profundidade determinada. O fluxo prossegue para o bloco 830.
[0086] No bloco 830, um valor de número de onda de linha cruzada que reconcilia as primeira e segunda equações de separação de onda é determinado. Em algumas modalidades, o valor de número de onda de linha cruzada pode ser utilizado nas primeira e segunda equações de separação de onda para separar os campos de onda ascendente e descendente medidos. Como discutido acima, em algumas modalidades, um redatumação de um ou mais dos campos de onda pode ser necessário a fim de se comparar e reconciliar os campos de onda. O fluxo termina no bloco 830.
[0087] Em algumas modalidades, um produto de dados geofísicos pode ser produzido. O produto de dados geofísicos pode incluir dados geofísicos processados e pode ser armazenado em um meio legível por computador tangível não transitório. O produto de dados geofísicos pode ser produzido offshore (isso é, pelo equipamento em uma embarcação de pesquisa) ou na costa (isso é, em uma instalação em terra) dentro dos Estados Unidos ou em outro país. Se o produto de dados geofísicos for produzido offshore ou em outro país, pode ser importado para uma instalação nos Estados Unidos. Uma vez na costa nos Estados Unidos, a análise geofísica pode ser realizada no produto de dados.
[0088] Apesar de as modalidades específicas terem sido descritas acima, essas modalidades não devem limitar o escopo da presente descrição, mesmo onde apenas uma única modalidade é descrita com relação a uma característica em particular. Exemplos de características fornecidas na descrição devem ser ilustrativas ao invés de restritivas a menos que mencionado o contrário. A descrição acima deve cobrir tais alternativas, modificações e equivalências como será aparente aos versados na técnica tendo o benefício dessa descrição.
[0089] O escopo da presente descrição inclui qualquer característica ou combinação de características descritas aqui (explicitamente ou implicitamente), ou qualquer generalização do mesmo, caso ou não mitigue qualquer ou todos os problemas endereçados aqui. De acordo, novas reivindicações podem ser formuladas durante o processamento desse pedido (ou um pedido reivindicando prioridade do mesmo) para qualquer combinação de características. Em particular, com referência às reivindicações em anexo, as características das reivindicações dependentes podem ser combinadas com as das reivindicações independentes e características das reivindicações independentes respectivas podem ser combinadas de forma adequada e não meramente nas combinações específicas enumeradas nas reivindicações em anexo.
REIVINDICAÇÕES

Claims (29)

1. Método de geração de um produto de dados geofísicos, o método sendo caracterizado pelo fato de compreender: o reboque de um primeiro cordão em uma primeira profundidade onde o primeiro cordão inclui uma pluralidade de sensores de movimento de partícula e uma pluralidade de primeiros sensores de pressão; o reboque de um segundo cordão em uma segunda profundidade maior, onde o segundo cordão inclui uma pluralidade de segundos sensores de pressão e não inclui os sensores de movimento de partícula; e a produção de dados geofísicos utilizáveis para modificar uma faixa de baixa frequência de um sinal de movimento de partícula medido por um ou mais dentre a pluralidade de sensores de movimento de partícula; onde os dados geofísicos são utilizáveis para modificar a faixa de frequência baixa utilizando informação de movimento de partícula estimada com base nos sinais medidos por um ou mais dentre a pluralidade de segundos sensores de pressão.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a modificação da faixa de baixa frequência de um sinal de movimento de partícula com base na informação de movimento de partícula estimada.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a pluralidade de primeiros sensores de pressão incluir pelo menos uma vez e meia o número de sensores de pressão da pluralidade de segundos sensores de pressão.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a primeira profundidade ser de no máximo 30 metros.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o segundo cordão incluir um ou mais sensores eletromagnéticos.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a segunda profundidade ser pelo menos o dobro da primeira profundidade.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o reboque dos primeiro e segundo cordões incluir o reboque do primeiro cordão diretamente acima do segundo cordão.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a gravação de produto de dados em um meio legível por computador não volátil, tangível, adequado para importação para costa.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a realização de análise geofísica na costa no produto de dados.
10. Método de processamento de dados geofísicos, caracterizado pelo fato de compreender: a obtenção, em um sistema de processamento de dados geofísicos, de dados geofísicos específicos de uma formação geofísica, onde os dados geofísicos obtidos incluem dados de uma pesquisa geofísica única representativa de: um sinal de movimento de partícula gravado utilizando uma pluralidade de sensores de movimento de partícula rebocados em uma primeira profundidade; um primeiro sinal de pressão gravado utilizando uma pluralidade de primeiros sensores de pressão rebocados na primeira profundidade; e um segundo sinal de pressão gravado utilizando uma pluralidade de segundos sensores de pressão rebocados em uma segunda profundidade maior; e a modificação, pelo sistema de processamento de dados geofísicos, de uma faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando a informação de movimento de partícula estimada com base no segundo sinal de pressão.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender: a separação de campos de onda de movimento de partícula e pressão ascendentes e descendentes utilizando o sinal de movimento de partícula modificado e o segundo sinal de pressão.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a modificação da faixa de baixa frequência incluir a utilização de um filtro de passa baixa na informação de movimento de partícula estimada, onde o filtro de passa baixa possui uma frequência de corte que está abaixo de um primeiro entalhe em uma função fantasma para a pluralidade de segundos sensores de pressão.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a faixa de baixa frequência não incluir frequências maiores do que 5 Hz.
14. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a modificação da faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando informação de movimento de partícula adicional estimada com base no primeiro sinal de pressão; onde a modificação utilizando a informação de movimento de partícula e a informação de movimento de partícula adicional inclui a utilização da informação de movimento de partícula para modificar uma primeira parte da faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula e utilizar a informação de movimento de partícula adicional para modificar uma segunda parte de frequência mais alta da faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de: a primeira parte variar de 0 Hz para 1 Hz de um pico em uma função fantasma para a pluralidade de segundos sensores de pressão; e a segunda parte variar de 1 Hz de um pico de uma função fantasma para um cordão na segunda profundidade maior para 2 Hz de um pico em uma função fantasma para a pluralidade de primeiros sensores de pressão.
16. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a modificação incluir: a determinação de um primeiro fator de peso para a informação de movimento de partícula estimada e um segundo fator de peso para o sinal de movimento de partícula; e a combinação da informação de movimento de partícula estimada e o sinal de movimento de partícula com base nos primeiro e segundo fatores de peso.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de os primeiro e segundo fatores de peso serem determinados com base nas razões de sinal para ruído associadas com a informação de movimento de partícula estimada e o sinal de movimento de partícula.
18. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de uma diferença entre a primeira profundidade e a segunda profundidade ser maior do que 50 metros.
19. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a obtenção de dados geofísicos compreender pelo menos um dentre condução de uma pesquisa geofísica ou acesso a dados a partir de uma pesquisa geofísica singular.
20. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a produção de um modelo de pelo menos uma parte da formação geofísica.
21. Meio de armazenamento legível por computador não transitório possuindo instruções armazenadas no mesmo que são executáveis por um dispositivo de computação para realizar as operações, caracterizado pelo fato de compreender: o recebimento de dados geofísicos específicos de uma formação geofísica, onde os dados geofísicos recebidos incluem dados representativos de: um sinal de movimento de partícula gravado utilizando uma pluralidade de sensores de movimento de partícula rebocados em uma primeira profundidade; um primeiro sinal de pressão gravado utilizando uma pluralidade de primeiros sensores de pressão rebocados na primeira profundidade; e um segundo sinal de pressão gravado utilizando uma pluralidade de segundos sensores de pressão rebocados em uma segunda profundidade maior; e a modificação, pelo sistema de processamento de dados geofísicos, de dados recebidos representativos de uma faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando os dados de movimento de partícula estimados com base no segundo sinal de pressão.
22. Meio de armazenamento legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de as operações compreenderem adicionalmente: a separação de campos de onda de movimento de partícula e pressão ascendentes e descendentes utilizando o sinal de movimento de partícula modificado e o segundo sinal de pressão.
23. Meio de armazenamento legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de a modificação da faixa de baixa frequência incluir a utilização de um filtro de passa baixa com uma frequência de corte que está abaixo de um primeiro entalhe na função fantasma para a pluralidade de segundos sensores de pressão.
24. Meio de armazenamento legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de a obtenção de dados geofísicos compreender pelo menos um dentre a condução de uma pesquisa geofísica ou o acesso a dados a partir de uma pesquisa geofísica singular.
25. Sistema, caracterizado pelo fato de compreender: uma memória armazenando instruções de programa; um ou mais processadores configurados para executar as instruções de programa a fim de realizar as operações compreendendo: a obtenção, em um sistema de processamento de dados geofísicos, de dados geofísicos específicos de uma formação geofísica, onde os dados geofísicos obtidos incluem dados representativos de: um sinal de movimento de partícula gravado utilizando os primeiros sensores geofísicos rebocados em uma primeira profundidade; e um primeiro sinal de pressão gravado utilizando os segundos sensores geofísicos rebocados na primeira profundidade; um segundo sinal de pressão gravado utilizando os terceiros sensores geofísicos rebocados em uma segunda profundidade maior; e a modificação, pelo sistema de processamento de dados geofísicos, de uma faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando a informação de movimento de partícula estimada com base no segundo sinal de pressão.
26. Sistema, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: um primeiro cordão que inclui o primeiro e o segundo sensores geofísicos; um segundo cordão que inclui os terceiros sensores geofísicos; o reboque de equipamento configurado para acoplar pelo menos uma embarcação de pesquisa e para rebocar o primeiro cordão na primeira profundidade e o segundo cordão na segunda profundidade maior.
27. Sistema, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de o segundo cordão não incluir sensores de movimento de partícula e onde o segundo cordão inclui sensores eletromagnéticos.
28. Sistema, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de as operações compreenderem adicionalmente a modificação da faixa de baixa frequência do sinal de movimento de partícula utilizando informação de movimento de partícula estimada com base na informação de pressão medida por um ou mais cordões em uma ou mais profundidades adicionais que são maiores do que a primeira profundidade.
29. Sistema, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de a faixa de baixa frequência não incluir frequências superiores a 10 Hz.
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