BR102013017083A2 - peça de mão com conduto de inspeção ajustável - Google Patents

peça de mão com conduto de inspeção ajustável Download PDF

Info

Publication number
BR102013017083A2
BR102013017083A2 BR102013017083A BR102013017083A BR102013017083A2 BR 102013017083 A2 BR102013017083 A2 BR 102013017083A2 BR 102013017083 A BR102013017083 A BR 102013017083A BR 102013017083 A BR102013017083 A BR 102013017083A BR 102013017083 A2 BR102013017083 A2 BR 102013017083A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
handpiece
inspection
channel
electro
cable
Prior art date
Application number
BR102013017083A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102013017083B1 (pt
Inventor
Chad S Frampton
Darcy W Greep
Paul R Borgmeier
Original Assignee
Megadyne Med Prod Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from US13/541,210 external-priority patent/US8882767B2/en
Priority claimed from US13/831,379 external-priority patent/US8882768B2/en
Application filed by Megadyne Med Prod Inc filed Critical Megadyne Med Prod Inc
Publication of BR102013017083A2 publication Critical patent/BR102013017083A2/pt
Publication of BR102013017083B1 publication Critical patent/BR102013017083B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B18/00Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body
    • A61B18/04Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body by heating
    • A61B18/12Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body by heating by passing a current through the tissue to be heated, e.g. high-frequency current
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B18/00Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body
    • A61B18/04Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body by heating
    • A61B18/12Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body by heating by passing a current through the tissue to be heated, e.g. high-frequency current
    • A61B18/14Probes or electrodes therefor
    • A61B18/1402Probes for open surgery
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61CDENTISTRY; APPARATUS OR METHODS FOR ORAL OR DENTAL HYGIENE
    • A61C1/00Dental machines for boring or cutting ; General features of dental machines or apparatus, e.g. hand-piece design
    • A61C1/08Machine parts specially adapted for dentistry
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M1/00Suction or pumping devices for medical purposes; Devices for carrying-off, for treatment of, or for carrying-over, body-liquids; Drainage systems
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B18/00Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body
    • A61B2018/00315Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body for treatment of particular body parts
    • A61B2018/00452Skin
    • A61B2018/0047Upper parts of the skin, e.g. skin peeling or treatment of wrinkles
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B18/00Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body
    • A61B2018/00571Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body for achieving a particular surgical effect
    • A61B2018/00607Coagulation and cutting with the same instrument
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B18/00Surgical instruments, devices or methods for transferring non-mechanical forms of energy to or from the body
    • A61B2018/0091Handpieces of the surgical instrument or device
    • A61B2018/00916Handpieces of the surgical instrument or device with means for switching or controlling the main function of the instrument or device
    • A61B2018/00928Handpieces of the surgical instrument or device with means for switching or controlling the main function of the instrument or device by sending a signal to an external energy source

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Surgery (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Otolaryngology (AREA)
  • Plasma & Fusion (AREA)
  • Medical Informatics (AREA)
  • Oral & Maxillofacial Surgery (AREA)
  • Dentistry (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Vascular Medicine (AREA)
  • Anesthesiology (AREA)
  • Hematology (AREA)
  • Surgical Instruments (AREA)
  • Dental Tools And Instruments Or Auxiliary Dental Instruments (AREA)

Abstract

resumo “peqa de mao com conduto de inspeq/'10 ajustavel" a presente invengéo refere-se a instrumento eletro-cirlirgico que reduz a quantida- de de fadiga experimentada por um médico que executa uma eletro-cirurgia e inclui uma pega de mao com um conduto de inspegao conectado a dita pega de méo em uma parte central da mesma. o conduto de inspegéo pode incluir um cabo e uma mangueira de eva- cuagao de fumaga/fluido. a pega de méo pode incluir um sistema de canal que recebe uma parte do conduto de inspegéo e pemwite que um médico ajuste a localizagéo na pega de mao na qual o conduto de inspegéo sai da pega de méo. o ajuste da localizagao na pega de mao na qual 0 conduto de inspegéo sai pode reduzir a resisténcia ao movimento do instrumento eletro-cir?rgico criado peso do conduto de inspegao, que ieva a menos fadiga na méo de um médico durante a eletro-cirurgia.

Description

“PEÇA DE MÃO COM CONDUTO DE INSPEÇÃO AJUSTÁVEL” Referência Cruzada a Pedidos Relacionados Este pedido é uma continuação em parte do Pedido de Patente US. No. 13/541.210, depositado em 3 de julho de 2012, intitulado ELECTROSURGICAL INSTRUMENT WITH ADJUSTABLE UTILITY CONDUIT, que é a continuação em parte do Pedido de Patente US. No. 12/429.867, depositado em 24 de abril de 2009, intitulado “ELECTROSURGICAL INSTRUMENT WITH ADJUSTABLE POWER CABLE,” cujas descrições são incorporadas aqui por referência.
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a instrumentos portáteis. Mais particularmente, a invenção refere-se a instrumentos portáteis que facilitam o desempenho de vários procedimentos, enquanto reduz a quantidade de fadiga experimentada pelos usuários que executam os procedimentos.
Fundamentos da Invenção Como os versados na técnica já conhecem, as técnicas cirúrgicas modernas empregam tipicamente a potência de radiofrequência (RF) para cortar tecido e estancar san-gramentos encontrados ao executar procedimentos cirúrgicos. Para uma perspectiva histórica e detalhes de tais técnicas, referência é feita à Patente US. No. 4.936.842, de D’Amelio e outros e intitulada “Electroprobe Apparatus”, cuja descrição é incorporada aqui por referência.
Como os versados em técnicas médicas já conhecem, a eletro-cirurgia é amplamente usada e oferece muitas vantagens, incluindo o uso de um único instrumento cirúrgico tanto para incisão, quanto para coagulação. Um sistema de gerador eletro-cirúrgico mono-polar tem um eletrodo ativo, tal como na forma de um instrumento eletro-cirúrgico que tem uma peça de mão e uma ponta ou eletrodo condutor, que é aplicado pelo cirurgião no paciente no sítio cirúrgico para executar a cirurgia e um eletrodo de retorno para conectar o paciente de volta ao gerador. O eletrodo ou a ponta do instrumento eletro-cirúrgico é pequena no ponto de contato com o paciente para produzir uma corrente RF com uma alta densidade de corrente de modo a produzir um efeito cirúrgico de incisão ou coagulação de tecido. O eletrodo de retorno transporta a mesma corrente RF fornecida ao eletrodo ou ponta do instrumento eletro-cirúrgico, fornecendo assim um caminho de volta ao gerador eletro-cirúrgico.
Para fazer a conexão elétrica para a corrente RF entre o gerador eletro-cirúrgico e o instrumento eletro-cirúrgico, utiliza-se um cabo com um núcleo eletricamente condutor que se estende do gerador eletro-cirúrgico ao instrumento eletro-cirúrgico. O cabo pode também incluir um fio com condutores adicionais. O fio fornece uma conexão para transmitir os sinais de controle do instrumento eletro-cirúrgico para o gerador eletro-cirúrgico. Os sinais de con- trole podem ser usados fazendo com que o gerador forneça as correntes RF ao instrumento eletro-cirúrgico para diferentes modos de incisão tais como incisão, coagulação e blenda de incisão e coagulação.
Quando um instrumento eietro-cirúrgico é usado para incisão ou coagulação, é normalmente produzida fumaça. Um cirurgião ou assistente usa um dispositivo de evacuação de fumaça separado para remover a fumaça do campo cirúrgico. Os dispositivos de evacuação de fumaça incluem normalmente uma cânula de sucção conectada ao dispositivo a vácuo via um tubo. O cirurgião ou assistente mantém a cãnula de sucção próxima do sítio cirúrgico e a fumaça é puxada pela cânula de sucção e através do tubo. Entretanto, usar um dispositivo de evacuação de fumaça separado do instrumento eletro-cirúrgico não é ideal. Usar um dispositivo de evacuação de fumaça separado exige mãos e instrumentos adicionais próximos do sítio cirúrgico, o que pode atrapalhar a visão do cirurgião do sítio cirúrgico e reduzir seu espaço disponível em torno do sítio cirúrgico para o cirurgião se mover.
Como um resultado, o instrumento eletro-cirúrgico e os dispositivos de combinação de evacuação de fumaça foram desenvolvidos. Esses dispositivos de combinação frequentemente incluem uma peça de mão que pode receber um eletrodo ou ponta para executar procedimentos eletro-cirúrgicos. A peça de mão é conectada a um gerador via um cabo de alimentação para transportar a corrente RF ao eletrodo ou ponta. Adicionalmente, uma mangueira de evacuação de fumaça é conectada entre a peça de mão e um vácuo para puxar a fumaça para fora do sítio cirúrgico. Em alguns casos, o cabo de alimentação corre através de uma parte da mangueira de evacuação de fumaça.
Os cabos de alimentação e as mangueiras de evacuação de fumaça têm certas características de flexibilidade e peso que limitam a capacidade do médico durante o procedimento cirúrgico. Por exemplo, o efeito de braço do momento/peso e o arrasto do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça, bem como a localização(ões) de conexão do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça ao instrumento eletro-cirúrgico limitam a capacidade do médico de segurar e usar continuamente o instrumento eletro-cirúrgico. O eletrodo ou ponta é recebido dentro de uma extremidade da peça de mão (geralmente chamada de lápis), e o cabo de alimentação e/ou a mangueira de evacuação de fumaça entram tipicamente na extremidade oposta da peça de mão. À medida que o médico manipula o instrumento eletro-cirúrgico durante o procedimento cirúrgico, o peso do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça puxa a extremidade do instrumento eletro-cirúrgico a qual ele está acoplado. Mais especificamente, à medida que o médico move seu pulso ou ajusta a orientação do instrumento eletro-cirúrgico com seus dedos, de tal forma a colocar o eletrodo em contato com o tecido do paciente, o peso do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça resiste ao movimento do médico. A resistência ou arrasto constante criado pelo cabo de alimentação e/ou pela mangueira de evacuação de fumaça pode fazer com que o médico fique cansado durante o procedimento cirúrgico que exige o uso extensivo e contínuo do instrumento eletro-cirúrgico.
Adicionalmente, muitos procedimentos eletro-cirúrgicos são executados em partes muito sensíveis do corpo, tal como em torno dos olhos. Quando executando tais procedimentos, o médico precisa controlar os movimentos do eletrodo com grande precisão e acu-rácia. A resistência ou arrasto criado pelo cabo de alimentação e/ou pela mangueira de evacuação de fumaça pode fazer com que seja mais difícil para o médico executar seu trabalho com precisão. Por exemplo, quando movendo o instrumento eletro-cirúrgico para fazer uma incisão delicada, o médico precisa compensar de forma precisa a resistência do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça. Se há uma sobrecompensação por parte do médico, isto pode resultar em incisões muito profundas e muito longas. De forma alternativa, se há uma subcompensação por parte do médico, múltiplos passos podem ser exigidos para se alcançar a incisão desejada. Ademais, a fadiga causada pela resistência do cabo de alimentação e/ou pela mangueira de evacuação de fumaça pode afetar de forma adversa a capacidade do médico de compensar precisamente a resistência do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação de fumaça. O assunto reivindicado aqui não está limitado às modalidades que resolvem qualquer desvantagem ou que operam somente em ambientes tais como aqueles descritos acima. De preferência, este fundamento é fornecido somente para ilustrar uma área tecnológica exemplificada, onde algumas modalidades descritas aqui podem ser praticadas.
Sumário da Invenção Geralmente, a presente invenção refere-se a peças de mão que facilitam o desempenho de vários procedimentos, enquanto reduzem a quantidade de fadiga experimentada pelos usuários que executam os procedimentos. Por exemplo, em uma modalidade, um instrumento eletro-cirúrgico inclui uma peça de mão que mantém uma ponta de eletrodo em uma extremidade desse. A peça de mão é conectada a um gerador eletro-cirúrgico por meio de um cabo elétrico. Em contraste à maioria dos instrumentos eletro-cirúrgicos que têm um cabo elétrico conectado a uma extremidade da peça de mão, e o instrumento eletro-cirúrgico da presente invenção fornece que o cabo elétrico seja conectado à peça de mão em uma parte central da mesma. A localização de conexão central do cabo elétrico à peça de mão reduz a resistência ao movimento do instrumento eletro-cirúrgico criada pelo peso do dito cabo elétrico. A resistência reduzida leva a menos fadiga nas mãos do médico durante a eletro-cirurgia. Em adição à localização de conexão central entre a peça de mão e o cabo elétrico, a dita peça de mão pode ser configurada para permitir que o médico ajuste a localização na peça de mão na qual o cabo elétrico sai pela mesma. O médico pode, portanto, ajustar o cabo elétrico com relação à peça de mão, de modo a customizar o instrumento eletro-cirúrgico a preferência do medico.
De acordo com um aspecto de uma configuração exemplificada da presente invenção, o instrumento eletro-cirúrgico inclui um cabo elétrico que pode ser acoplado a um gerador eletro-cirúrgico para transmitir a energia elétrica a partir do gerador eletro-cirúrgico à peça de mão do instrumento eletro-cirúrgico. A peça de mão tem uma extremidade proxi-mal, uma extremidade distai e uma parte central disposta entre elas. Uma ponta de eletrodo condutor pode ser recebida dentro da extremidade distai da peça de mão para transmitir a energia elétrica da peça de mão ao tecido de um paciente. A parte central da peça de mão tem um receptáculo configurado para receber nela uma extremidade do cabo elétrico. Em adição, a peça de mão inclui ainda um sistema de canal que possibilita que o usuário do instrumento eletro-cirúrgico posicione, de forma seletiva, ao menos uma parte do cabo elétrico dentro do sistema de canal para selecionar assim uma localização de saída do sistema de canal para o cabo elétrico.
Em uma modalidade exemplificada, o sistema de canal inclui o primeiro e o segundo canal lateral opostos e um canal longitudinal. O primeiro e o segundo canal lateral opostos se estendem do receptáculo às laterais opostas da peça de mão. O primeiro e o segundo canal lateral opostos são configurados para receber, de forma seletiva e removível, ao menos uma parte do cabo elétrico de tal forma que o cabo elétrico possa sair do sistema de canal a partir da parte central e em qualquer lado da peça de mão. O canal longitudinal se estende a partir do receptáculo em direção à extremidade proximal da peça de mão. O canal longitudinal compreende vários detentores espaçados ao longo do comprimento do canal longitudinal e que são configurados para receber, de forma seletiva e removível, ao menos uma aparte do cabo elétrico entre eles. Os vários detentores definem várias localizações de saída discretas a partir das quais o cabo elétrico pode sair do sistema de canal. O usuário do instrumento eletro-cirúrgico pode posicionar, de forma seletiva, o cabo elétrico dentro do canal longitudinal ou dos canais laterais para selecionar a localização de saída do cabo elétrico a partir do sistema de canal.
De acordo com outras modalidades exemplificadas da presente invenção, o sistema de canal formado na peça de mão pode incluir menos ou mais canais. O sistema de canal pode ser formado com um ou mais canais laterais, com um ou mais canais longitudinais, ou uma combinação desses. Adicionalmente, o sistema de canal pode ser formado com um ou mais canais que podem ser empregados com uma mangueira de evacuação que está associada com o instrumento eletro-cirúrgico. Os canais da mangueira de evacuação podem ser configurados para receber e reter, de forma seletiva, uma parte da mangueira de evacuação, de tal forma que um usuário do instrumento eletro-cirúrgico possa ajustar, de forma seletiva, a localização de saída da mangueira de evacuação a partir do sistema de canal.
Em outra modalidade exemplificada da presente invenção, um instrumento eletro- cirúrgico é fornecido para uso durante o procedimento eletro-cirúrgico. O instrumento eletro-cirúrgico inclui uma peça de mão e um conduto de inspeção configurado para transmitir energia elétrica a partir de um gerador eletro-cirúrgico à peça de mão e para transportar a fumaça para longe do sítio cirúrgico. A peça de mão inclui uma extremidade proximal e uma extremidade distai que tem uma entrada. Um receptáculo é disposto na peça de mão entre a extremidade proximal e a extremidade distai e é configurado para ter o conduto de inspeção conectado a este. Um dispositivo de entrada é configurado para controlar, de forma seletiva, uma operação do instrumento eletro-cirúrgico. Adicionalmente, um sistema de canal é formado na peça de mão e é configurado para receber e reter, de forma seletiva, ao menos uma parte do conduto de inspeção. O sistema de canal possibilita que uma localização de saída do conduto de inspeção do sistema de canal seja ajustada de forma seletiva, de tal forma que a localização de saída possa ser movida, de forma seletiva, ao longo de um comprimento da peça de mão, entre o receptáculo e a extremidade proximal.
Em outra modalidade exemplificada, um instrumento eletro-cirúrgico é fornecido para uso durante um procedimento eletro-cirúrgico para transmitir energia elétrica de um gerador eletro-cirúrgico ao tecido de um paciente e para remover a fumaça de um sítio cirúrgico. O instrumento eletro-cirúrgico inclui um conduto de inspeção. O conduto de inspeção inclui um cabo elétrico configurado para transmitir energia elétrica a partir do gerador eletro-cirúrgico e uma mangueira de evácuação de fumaça para transportar a fumaça para longe do sítio cirúrgico. O instrumento eletro-cirúrgico também inclui uma peça de mão com uma extremidade proximal, uma extremidade distai e uma parte central disposta entre elas. A parte central tem um receptáculo ao qual o conduto é conectado. A peça de mão também incluiu um sistema de canal configurado para receber e reter, de forma seletiva, ao menos uma parte do conduto de inspeção. O sistema de canal possibilita que o usuário do instrumento eletro-cirúrgico selecione uma localização de saída para o conduto de inspeção ao longo de ao menos uma parte do comprimento da peça de mão.
Em ainda uma modalidade adicional da presente invenção, um instrumento médico é fornecido para uso durante um procedimento eletro-cirúrgico, para transportar a fumaça para longe do sítio cirúrgico. O instrumento médico inclui um conduto de inspeção que tem uma mangueira de evacuação de fumaça configurada para transportar a fumaça para longe de um sítio cirúrgico. O instrumento médico também inclui uma peça de mão que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distai com uma entrada e uma parte central disposta entre as ditas extremidades proximal e distai. A parte central tem um receptáculo ao qual a mangueira de evacuação de fumaça é conectada. A mangueira de evacuação de fumaça está em comunicação de fluido com a entrada. A peça de mão inclui ainda um sistema de canal que possibilita que ao menos uma parte do conduto de inspeção seja posicionada, de forma seletiva, dentro do sistema de canal para selecionar assim uma localização de saída a partir do dito sistema de canal para o conduto de inspeção. O sistema de canal possibilita que a localização de saída seja ajustada, de forma seletiva, de tal forma que a localização de saída possa ser movida, de forma seletiva, ao longo do comprimento da peça de mão entre o receptáculo e a extremidade proxímal.
Outra modalidade exemplificada da presente invenção inclui um instrumento portátil que tem uma peça de mão e um conduto de inspeção conectado a essa e que se estende a partir dessa. A peça de mão inclui uma extremidade proximal e uma extremidade distai. Um receptáculo é disposto entre a extremidade proximal e a extremidade distai e é configurado para ter o conduto de inspeção conectado a ele. O sistema de canal é configurado para receber e reter, de forma seletiva, ao menos uma parte do conduto de inspeção. O sistema de canal possibilita que a localização de saída do conduto de inspeção a partir do sistema de canal seja ajustada, de forma seletiva, de tal forma que a localização de saída possa ser movida, de forma seletiva, ao longo do comprimento da peça de mão entre o receptáculo e a extremidade proximal.
Ainda outra modalidade exemplificada da presente invenção inclui um instrumento portátil que tem uma peça de mão e um conduto de inspeção conectado a esse e que se estende a partir deste. A peça de mão inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distai e uma parte central disposta de forma aproximada no meio entre a extremidade proximal e a extremidade distai. Um receptáculo é disposto entre a extremidade distai e a parte central e é configurado para ter o conduto de inspeção conectado a esse. O conduto de inspeção se estende para longe da peça de mão em uma localização de saída que é disposta em torno da parte central da peça de mão ou entre a parte central e a extremidade distai da dita peça de mão.
Este breve sumário é fornecido para introduzir uma seleção de conceitos de uma forma simplificada que são descritos adicionalmente abaixo na Descrição Detalhada. Este breve sumário não é destinado a identificar as características chaves ou essenciais do assunto reivindicado, nem é destinado a ser usado como uma ajuda na determinação do escopo do assunto reivindicado.
As características e vantagens adicionais serão apresentadas na descrição que segue, e em parte serão óbvias a partir da descrição, ou podem ser aprendidas pela prática das técnicas aqui citadas. As características e vantagens da invenção podem ser realizadas e obtidas por meio dos instrumentos e combinações apontadas particularmente nas reivindicações em anexo. As características da presente invenção se tornarão mais completamente claras a partir da seguinte descrição e das reivindicações em anexo, ou podem ser aprendidas pela prática da invenção como apresentado aqui.
Breve Descrição dos Desenhos Para esclarecer mais as vantagens e características acima e outras da presente in- vençâo, um descrição mais particular da invenção será feita com relação às modalidades específicas que são ilustradas nos desenhos em anexo. Aprecia-se que estes desenhos representem somente as modalidades ilustradas da invenção e não são então consideradas limitantes de seu escopo. A invenção será descrita e explicada com a especificidade adicional e detalhes através do uso de desenhos em anexo, nos quais: A FIG. 1 ilustra um sistema eletro-cirúrgico com um instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com uma modalidade exemplificada da presente invenção. A FIG. 2 ilustra uma forma de segurar o instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 3 é uma vista em perspectiva de um instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com uma modalidade exemplificada da presente invenção. A FIG. 4 é uma vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 3 mostrando um sistema de canal formado em uma peça de mão desse. A FIG. 5 é uma vista de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 3, mostrando as localizações de saída exemplificadas para um cabo elétrico que é conectado à peça de mão do instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 6 é uma vista em perspectiva de baixo de outra modalidade exemplificada de um instrumento eletro-cirúrgico que tem um sistema de canal. A FIG. 7 é uma vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 6 mostrando as localizações de saída exemplificadas para um cabo elétrico que é conectado à peça de mão do instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 8 é uma vista em perspectiva de baixo de ainda outra modalidade exemplificada de um instrumento eletro-cirúrgico que tem um sistema de canal. A FIG. 9 ilustra um instrumento cirúrgico exemplificado sendo segurado com o cabo elétrico saindo do instrumento cirúrgico a partir de múltiplas localizações de saída exemplificadas. A FIG. 10 é uma vista em perspectiva de um instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com outra modalidade exemplificada da presente invenção; A FIG. 11 é uma vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 10 com um conduto de inspeção removido para mostrar um sistema de canal formado em uma peça de mão do dito instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 12 é uma vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 10 mostrando uma localização de saída exemplificada para um conduto de inspeção que é conectado à peça de mão do instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 13 é outra vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 10 mostrando outra localização de saída exemplificada para um conduto de inspeção que é conectado à peça de mão do instrumento eletro-cirúrgico. A FIG. 14 ilustra o instrumento eletro-cirúrgico da FIG. 10 sendo segurado com o conduto de inspeção saindo do instrumento eletro-cirúrgico a partir de múltiplas localizações de saída exemplificadas.
Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção refere-se a instrumentos portáteis e peças de mão que facilitam o desempenho de vários procedimentos, enquanto reduzem a quantidade de fadiga experimentada pelos usuários que executam os procedimentos. Em algumas modalidades, um instrumento portátil ou peça de mão é um instrumento eletro-cirúrgico que aloja uma ponta de eletrodo em uma extremidade desse. A peça de mão é conectada a um conduto de inspeção. Nas modalidades que incluem uma ponta de eletrodo, o conduto de inspeção pode incluir um cabo elétrico que é conectado a um gerador eletro-cirúrgico. O conduto de inspeção pode incluir também, ou alternativamente, uma mangueira de evacuação de fuma-ça/fluido que é conectada a um dispositivo a vácuo. Ademais, o conduto de inspeção pode incluir outros tubos, cabos ou similares para transportar sinais elétricos, fumaça e similares para o instrumento eletro-cirúrgico ou a partir dele.
Em contraste a maioria dos instrumentos eletro-cirúrgicos que têm um cabo elétrico e/ou uma mangueira de evacuação de fumaça/fluido conectada a uma extremidade da peça de mão, o instrumento eletro-cirúrgico da presente invenção permite que o conduto de inspeção seja conectado à peça de mão em uma parte central da mesma. A localização de conexão central do conduto de inspeção à peça de mão reduz a resistência ao movimento do instrumento eletro-cirúrgico criado pelo efeito do braço de momento/peso e arrasto do conduto de inspeção. A resistência reduzida leva a menos fadiga na mão e braço do médico durante a eletro-cirurgia. Em adição à localização de conexão central entre a peça de mão e o conduto de inspeção, a dita peça de mão pode ser configurada para permitir que o médico ajuste a localização da peça de mão, na qual o conduto de inspeção sai da peça de mão. O médico pode, portanto, ajustar, de forma seletiva, o conduto de inspeção com relação à peça de mão, de modo a customizar o instrumento eletro-cirúrgico à preferência do médico.
Com relação à FIG. 1, um ambiente exemplificado que é ilustrado fornece um ambiente de operação para uso da presente invenção. Na FIG. 1, um sistema eletro-cirúrgico 100 que é ilustrado inclui um gerador de sinal 102, um instrumento eletro-cirúrgico 104 e um eletrodo de retorno 106. O gerador 102, em uma modalidade, é um gerador de onda RF que produz energia elétrica RF e comunica a energia elétrica RF ao instrumento eletro-cirúrgico 104 via o cabo 108. O cabo 108 pode ser considerado um exemplo ou componente de um conduto de inspeção. O instrumento eletro-cirúrgico 104 inclui uma peça de mão ou lápis 110 e uma ponta de eletrodo 112. O instrumento eletro-cirúrgico 104 comunica a energia elétrica RF a um paciente para fazer uma incisão no tecido e/ou cauterizar os vasos sanguíneos do corpo do dito paciente. De forma específica, uma descarga elétrica é fornecida pela ponta 112 ao paciente, de modo a promover o aquecimento da matéria celular do paciente que está extremamente próxima à dita ponta 112. O aquecimento ocorre em uma temperatura aproximadamente alta para permitir que o instrumento eletro-cirúrgico 104 seja usado para executar a eletro-cirurgia. O eletrodo de retorno 106 e o cabo 114 fornecem um caminho elétrico de retorno ao gerador de onda 102 para qualquer excesso de carga que tenha se dissipado no tecido circundante do corpo do paciente. A FIG. 2 ilustra um instrumento eletro-cirúrgico 120 usado geralmente para executar procedimentos eletro-cirúrgicos. O instrumento eletro-cirúrgico 120 inclui uma peça de mão 122 que tem uma extremidade proximal 124 e uma extremidade distai 126. Uma ponta de eletrodo 128 é recebida dentro da extremidade distai 126. Um cabo 130 é conectado ao instrumento eletro-cirúrgico 120 na extremidade proximal 124. O cabo 130 comunica a energia elétrica de um gerador eletro-cirúrgico, tal como o gerador 102 na FIG. 1, ao instrumento eletro-cirúrgico 120. A energia elétrica é passada através da ponta de eletrodo 128 e para um tecido do paciente.
Os instrumentos eletro-cirúrgicos, tal como o instrumento eletro-cirúrgico 120, são geralmente chamados lápis ou canetas eletro-cirúrgicas porque em uso elas são frequentemente seguradas da mesma forma quando se escreve com um lápis ou caneta. A FIG. 2 ilustra uma das formas mais comuns pelas quais os médicos seguram o instrumento eletro-cirúrgico 120 durante um procedimento eletro-cirúrgico. Como se pode ver, a peça de mão 122 é colocada através da curvatura da mão e é segurada no lugar pelo dedo médio e pelo polegar. O dedo indicador é colocado em cima da peça de mão 122 para segurá-la no lugar bem como ativar o dispositivo de entrada 132.
Como citado aqui em outro lugar, a flexibilidade, o braço de momento/peso e as características de arrasto do cabo 130 e a localização de conexão do cabo 130 à peça de mão 122 limitam a capacidade do médico durante o procedimento cirúrgico. Enquanto segurando o instrumento eletro-cirúrgico 120 como mostrado na FIG. 2, um médico executará a eletro-cirurgia acionando o dispositivo de entrada 132 e movendo a ponta de eletrodo 128 em contato com o tecido do paciente. Para fazer o contato entre a ponta do eletrodo 128 e o tecido do paciente, o médico moverá seu punho ou dedos para ajustar a posição e/ou orientação do instrumento eletro-cirúrgico 120.
Por exemplo, o médico pode mover seu punho de modo que a ponta de eletrodo 128 se mova na direção da seta A em direção ao tecido do paciente. De forma notável, à medida que o médico move a ponta de eletrodo 128 na direção da seta A, a extremidade proximal 124 se move na direção da seta B. O peso do cabo 130 puxa constantemente a extremidade proximal 124 na direção da seta C. Assim, o peso do cabo 130 resiste ao movimento da extremidade proximal 124 na direção da seta B. A resistência criada pelo peso do cabo 130 é acentuada pela localização na qual o cabo 130 é conectado à peça de mão 122. Como se entende, um torque é criado pela apli- cação de uma força em uma distância de um eixo ou ponto pivô. A magnitude do torque é um resultado da magnitude da força aplicada e da distância entre o eixo/ponto pivô e a localização onde a força é aplicada. No caso do instrumento eletro-cirúrgico 120, o peso do cabo 130 é a força que contribui para a geração do torque resistivo. Adicionalmente, a localização na qual o cabo 20 acopla à peça de mão 122 e como a peça de mão 122 é segurada cria o braço de alavanca, através do qual o peso do cabo 130 trabalha para criar o torque. Mais especificamente, o cabo 130 entra na peça de mão 122 na extremidade proximal 124 ou próxima a ela. Quando o instrumento eletro-cirúrgico 120 é segurado como mostrado na FIG. 2, a extremidade proximal 124 é posicionada acima e longe da curvatura da mão do médico, que age como o ponto pivô. O peso do cabo 130 puxa para baixo a extremidade proximal 124, criando dessa forma um torque ou braço de momento. Como a magnitude do torque é dependente da distância entre o ponto pivô e a força, quanto mais distante estiver o ponto de conexão entre o cabo 130 e a peça de mão 122 da curvatura da mão, maior será o torque. De forma compreensível, quanto maior é o torque, maior será a quantidade de resistência que o médico experimentará quando estiver manipulando o instrumento eletro-cirúrgico 120.
Para superar a resistência criada pelo peso do cabo 130, o médico precisa exercer energia adicional para mover o instrumento eletro-cirúrgico 120 na orientação desejada. Trabalhar continuamente contra a resistência criada pelo cabo 130 pode causar fadiga na mão, punhos e/ou braço do médico durante um procedimento eletro-cirúrgico. Essa fadiga pode também levar à perda de precisão no desempenho do procedimento. A atenção é agora direcionada às FIGs. 3 a 8, que ilustram as modalidades de instrumentos eletro-cirúrgicos que reduzem a resistência criada pelo cabo elétrico que conecta os instrumentos eletro-cirúrgicos a um gerador eletro-cirúrgico. As modalidades mostradas nas FIGs. 3 a 8 incluem um ponto de conexão entre o cabo elétrico e a peça de mão que é mais centralmente localizada entre as extremidades distai e proximal da peça de mão. Adicionalmente, as peças de mão podem incluir uma ou mais ranhuras ou canais nos quais o cabo pode ser recebido. As ranhuras/canais e/ou o cabo podem ser configurados para permitir que um médico selecione o ponto no qual o cabo se estenderá a partir da peça de mão, chamado aqui de a “localização de saída” do cabo. Ao permitir que o médico selecione e ajuste a localização de saída, o médico é capaz de reduzir ou eliminar a resistência criada pelo peso do cabo, o que pode reduzir a fadiga experimentada durante o procedimento eletro-cirúrgico.
Por exemplo, as FIGs. 3 a 5 ilustram uma modalidade exemplificada de um instrumento eletro-cirúrgico 150 de acordo com a presente invenção. O instrumento eletro-cirúrgico 150 inclui uma peça de mão 152 que tem uma extremidade proximal 154 e uma extremidade distai 156. A extremidade distai 156 é configurada para receber a ponta de ele- trodo 158. A peça de mão 152 é conectada ao cabo 160, que fornece energia elétrica a partir de um gerador, tal como o gerador 102 na FIG. 1, à ponta de eletrodo 158. A peça de mão 152 inclui também os dispositivos de entrada 162 para controlar o fluxo de energia elétrica à ponta de eletrodo 158. Como se pode ver na FIG. 3, o cabo 160 se estende a partir de uma parte central da peça de mão 152 ao contrário de se estender a partir da extremidade proximal da dita peça de mão, como faz o cabo 130 da FIG. 2. A FIG. 4 ilustra uma vista em perspectiva de baixo do instrumento eletro-cirúrgico 150. Como de pode ver, a peça de mão 152 inclui um receptáculo 164. Uma extremidade do cabo 160 (não mostrado na FIG. 4) é inserida no receptáculo 164 e conectada aos componentes internos da peça de mão 152 para fornecer energia elétrica à ponta de eletrodo 158. A peça de mão 152 também inclui um sistema de canal 166 que permite que o médico selecione a localização de saída do cabo 160. Em outras palavras, enquanto o cabo 160 é conectado à peça de mão 152 no receptáculo 164, uma parte do cabo 160 pode ser posicionada dentro do sistema de canal 166, de tal forma que o dito cabo 160 saia ou se estenda a partir da peça de mão 152 em qualquer número de localizações na peça de mão 152, se adjacente ou distante do receptáculo 164.
Na modalidade exemplificada ilustrada na FIG. 4, o sistema de canal 166 inclui um canal longitudinal 168 e os canais laterais opostos 170 e 172. Cada um dos canais 168, 170, e 172 começa próximos do receptáculo 164 e se estende para longe do receptáculo 164. O canal longitudinal 168 se estende geralmente em uma linha reta do receptáculo 164 até a extremidade proximal 154. Os canais laterais opostos 170 e 172 se estendem a partir do receptáculo 164 e para fora das laterais opostas da peça de mão 152. Cada um dos canais 168, 170, e 172 é dimensionado para receber e reter, de forma seletiva, ao menos uma parte do cabo 160. A FIG. 5 representa o cabo 160 saindo ou se estendendo para longe da peça de mão 152 em várias localizações possíveis. Com o propósito de esclarecimento, o cabo 160 é identificado na FIG. 5 com relação aos números 160, 160A, 160B, 160C e 160D. Enquanto os números 160, 160A, 160B, 160C e 160D identificam o mesmo cabo 160, as letras de referência A, B, C e D são usadas para ajudar na descrição seguinte do cabo 160 saindo ou se estendendo a partir da peça de mão 152 em diferentes localizações. Letras similares também são usadas aqui em outro lugar com relação aos cabos 192, 210 e 22 e ao conduto de inspeção 260.
Como mostrado na FIG. 5, o cabo 160A pode se estender para fora do receptáculo 164 e pode ser posicionado no canal 170, de tal forma que o dito cabo 160A se estende para fora da lateral direita da peça de mão 152 (quando visto de cima da peça de mão 152). Como notado acima, o canal 170 pode ser dimensionado para reter, de forma confortável, o cabo 160A de modo que o dito cabo 160A não saia, de forma inadvertida, do canal 170, en- quanto ο instrumento eletro-cirúrgico 150 está sendo usado. Posicionar o cabo 160A no ca-nai 170, de tal forma que o dito cabo 160A saia da peça de mão 152 na lateral direita pode ser particularmente confortável para um médico canhoto. Quando o cabo 160A é posicionado dentro do canal 170, um médico canhoto pode segurar a peça de mão 152 de modo que o cabo 160A se estenda para fora da lateral direita da peça de mão 152 em direção ao polegar do médico. O médico pode permitir que o cabo 160A se estenda em uma direção descendente abaixo do polegar. De forma alternativa, o médico pode posicionar o cabo 160A de modo que ele se estenda em cima do polegar, antes de se estender em uma direção descendente.
Similarmente, o cabo 160B pode se estender para fora do receptáculo 164 e ser posicionado no canal 172 de tal forma que o cabo 160B se estenda para fora da lateral esquerda da peça de mão 152 (quando visto de cima da peça de mão 152). Como com o canal 170, o canal 172 pode ser dimensionado para reter, de forma confortável, o cabo 160B de tal forma que o dito cabo 160B não saia, de forma inadvertida, do canal 172 enquanto o instrumento eletro-cirúrgico 150 está sendo usado. Posicionar o cabo 160B no canal 172, de tal forma que o dito cabo 160B saia da peça de mão 152 na lateral esquerda pode ser particularmente confortável para um médico destro. O médico destro que segura a peça de mão 152 com o cabo 160B posicionado dentro do canal 172 pode permitir que o cabo 160B se estenda abaixo ou acima do polegar, da mesma forma que descrito acima com relação ao cabo 160A e ao canal 170.
Posicionar os cabos 160A/160B dentro do canal 170/172, como mostrado na FIG. 5, reduz ou elimina significativamente a resistência tipicamente criada pelo cabo elétrico, como descrito acima com relação à FIG. 2. Quando os cabos 160A/160B são posicionados dentro dos canais 170/172, a localização de saída dos cabos 160A/160B está relativamente próxima da curvatura da mão do médico. Esse posicionamento da localização de saída para os cabos 160A/160B, reduz o torque criado pelo cabo. Especificamente, como a distância entre a força aplicada (isto é, o peso do cabo) e o ponto pivô (isto é, a curvatura da mão) é relativamente pequena, o torque criado pelos cabos 160A/160B é muito menor do que o torque criado pelo cabo 130 descrito acima com relação à FIG. 2. Devido ao torque menor, o médico experimentará menos resistência e fadiga quando usando o instrumento eletro-cirúrgico 150 com o cabo 160A/160B posicionado dentro do canal 170/172, se comparado a um típico instrumento eletro-cirúrgico no qual o cabo é conectado na extremidade proximal.
Alguns médicos podem preferir que o cabo 160 saia da peça de mão 152 em uma localização que não aquelas fornecidas pelos canais 170 e 172. Em tal caso, o médico pode usar o canal 168 para alcançar uma localização de saída confortável para o cabo 160. Para alcançar uma localização de saída confortável, um médico pode posicionar uma parte do cabo 160 dentro do canal 168 de modo que o cabo 160 se estenda a partir do receptáculo 164, através do canal 168, e saia do canal 168 em uma localização desejada entre o receptáculo 164 e a extremidade proximal 154.
Por exemplo, com relação ao cabo 160C da FIG. 5, o médico pode posicionar aproximadamente 2,54 cm ou 5,08 cm (uma ou duas polegadas) de cabo 160C dentro do canal 168 e então permitir que o restante do cabo 160C permaneça livre a partir da peça de mão 152. Em tal caso, o cabo 160C pode sair da peça de mão 152, de tal forma que o cabo 160C repouse na curvatura da mão e então caia em uma direção descendente próxima do punho do médico. De forma alternativa, com relação ao cabo 160D da FIG. 5, o médico pode posicionar entre aproximadamente 5,08 cm e 7,62 cm (duas e três polegadas) de cabo 160D dentro do canal 168 e então permitir que o restante do cabo 160D permaneça livre a partir da peça de mão 152. Em ainda outras situações, o médico pode posicionar o cabo 160 através de todo o comprimento do canal 168, de tal forma que o dito cabo 160 não saia da peça de mão 152 até a extremidade proximal 154.
Enquanto cinco localizações de saída foram ilustradas na FIG. 5, uma associada com cada um dos cabos 160, 160A, 160B, 160C e 160D, entende-se prontamente que o sistema de canal 166 pode fornecer ainda outras localizações de saída para um cabo elétrico. O sistema de cabo 166 é configurado para permitir que um médico selecione qualquer localização ao longo do comprimento do canal 168 como uma localização de saída. Por exemplo, um médico com uma mão maior pode desejar que o cabo 160 saia mais próximo da extremidade proximal 154. Isso pode ser executado simplesmente posicionando mais do cabo 160 dentro do canal 168, de tal forma que a localização de saída do cabo 160 esteja mais próxima da extremidade proximal 154. De forma alternativa, um médico com uma mão menor pode desejar que o cabo 160 saia muito mais próximo do receptáculo 164. Isso pode ser executado usando-se os canais 170 e 172 ou posicionando-se somente um comprimento curto do cabo 160 dentro do canal 168. Assim, o sistema de canal 166 permite que um médico customize a peça de mão 152 de modo que a dita peça de mão 152 seja mais confortável para esse médico e reduza a resistência e a fadiga causada pelo cabo 160.
Voltando agora a atenção às FIGs. 6 e 7, é ilustrada uma modalidade alternativa de um sistema de canal que pode ser incorporado em um instrumento eletro-cirúrgico. Com relação específica à FIG. 6, é mostrado um instrumento eletro-cirúrgico 174 que inclui uma peça de mão 176. A peça de mão 176 inclui um receptáculo 178. Uma extremidade do cabo 192 (FIG. 7) é inserida no receptáculo 178 e conectada aos componentes internos da peça de mão 176 para fornecer energia elétrica a uma ponta de eletrodo.
A peça de mão 176 também inclui um sistema de canal 182 similar ao sistema de canal 166. De forma específica, o sistema de canal 182 inclui os canais laterais opostos 184 e 186 e um canal longitudinal 188. Os canais laterais opostos 184 e 186 são geralmente os mesmos canais 170 e 172 descritos acima. O canal 188 e também similar ao canal 168. O sistema de canal 182 permite que um médico selecione a localização de saída do cabo 192 da mesma forma descrita acima com relação ao sistema de canal 166. Mais particularmente, um médico pode selecionar a localização de saída do cabo 192 posicionando o mesmo dentro de um dos canais 184, 186 e 188. A seleção dos canais 184 e 186 faz com que o cabo 192 saia das laterais da peça de mão 176, similares ao cabo 160 saindo das laterais da peça de mão 152 através dos cabais 170 e 172. No caso de usar o canal 188, o médico pode também selecionar a partir de um número de localizações de saída predefinidas ao longo do comprimento do canal 188. Assim, o sistema de canal 182 permite que um médico customize o instrumento eletro-cirúrgico 174 de modo a reduzir a resistência e a fadiga causada pelo cabo 192 e tornar o instrumento eletro-cirúrgico 174 mais confortável ao uso.
Enquanto o canal 188 é similar ao canal 168, o canal 188 inclui ainda os detentores 190A, 190B, 190C, 190D, 190Ee 190F, chamados coletivamente de detentores 190. Cada um dos detentores 190A, 190B, 190C, 190D, 190Ee 190F inclui duas cristas opostas posicionadas dentro do canal 188. Os detentores 190 são configurados para receber e reter, de forma seletiva, o cabo 192 entre eles. Assim, um médico pode posicionar o cabo 192 dentro do canal 188 e entre um ou mais dos detentores 190A, 190B, 190C, 190D, 190E e 190F, de tal forma a segurar o cabo 192, enquanto o médico usa o instrumento eletro-cirúrgico 174. O canal 168, descrito acima, permite que um médico selecione uma localização de saída em qualquer lugar ao longo do comprimento do canal 168. Em contraste, os detentores 190 criam várias localizações de saída discretas para o cabo 192 ao longo do comprimento do canal 188. Em outras palavras, os detentores 190 fornecem ao médico uma opção de selecionar uma localização de saída a partir de múltiplas localizações de saída predefinidas.
Como notado, os detentores 190 são configurados para reter, de forma seletiva, o cabo 192 entre eles. As áreas do canal 188 entre os detentores 190 podem ser configuradas para permitir que o cabo 192 saia do canal 188, quando os detentores subsequentes 190A, 190B, 190C, 190D, 190E e/ou 190F não são empregados para reter o dito cabo 192 dentro do canal 188. Por exemplo, como ilustrado na FIG. 7, um médico pode posicionar o cabo 192C dentro do canal 188, de tal forma que o cabo 192C se estenda entre os detentores 190A e 190B, mas não entre os detentores 190C, 190D, 190E e 190F. Em tal caso, o cabo 192C é então capaz de sair do canal 188 entre os detentores 190B e 190C. Assim, a área entre os detentores 190B e 190C constitui uma das várias localizações de saída discretas para o cabo 190. De forma similar, o médico pode posicionar o cabo 192D dentro do canal 188, de tal forma que o cabo 192D se estenda entre os detentores 190A, 190B, 190C e 190D, mas não entre os detentores 190E e 190F. Em tal caso, o cabo 192D é então capaz de sair do canal 188 entre os detentores 190D e 190E. Assim, a área entre os detentores 190D e 190E constitui uma outra das várias localizações de saída discretas para o cabo 190. As áreas entre os detentores 190A e 190B, 190C e 190D, 190E e 1901- podem constituir similarmente a localização de saída discreta para o cabo 190. Enquanto o canal 188 é ilustrado nas FIGs. 6 e 7 com seis detentores 190 e cinco localizações de saída, entende-se que um sistema de canal pode ser formado com mais ou menos de seis detentores 190 e cinco localizações de saída. O sistema de canal 182 fornece então a um médico a capacidade de customizar o instrumento eletro-cirúrgico 174 de modo reduzir a resistência e a fadiga causadas pelo cabo 192. Adicionalmente, o sistema de canal 182 também permite que o médico ajuste a localização de saída do cabo 192 para fazer com que o instrumento eletro-cirúrgico 174 seja mais confortável para o médico. A FIG. 8 ilustra ainda outra modalidade de um instrumento eletro-cirúrgico 194 que reduz a resistência e a fadiga causadas pelo peso e pela localização de conexão de um cabo à peça de mão. Na modalidade ilustrada, o instrumento eletro-cirúrgico 194 inclui uma peça de mão 196 que tem um receptáculo 198, uma extremidade proximal 200, e um sistema de canal 202. Como com os receptáculos 164 e 178, o receptáculo 198 é configurado para receber uma extremidade do cabo 210, que fornece energia elétrica a uma ponta de eletrodo. O sistema de canal 202 é geralmente o mesmo do sistema de canal 166. Em particular, o sistema de canal 202 inclui os canais laterais opostos 204 e 206 e um canal longitudinal 208, cada um dos quais é dimensionado e configurado para receber e reter, de forma seletiva, o cabo 210.
Como com os sistemas de canal anteriores descritos aqui, o sistema de canal 202 permite que um médico selecione a localização de saída do cabo 210, tornando assim o instrumento eletro-cirúrgico 194 mais confortável e reduzindo assim a resistência criada pelo cabo. Na presente modalidade, entretanto, o cabo 210 inclui vários detentores 212 em sua superfície externa e ao longo de seu comprimento. Os detentores 212 fornecem a funcionalidade similar como os detentores 190 descritos acima. Em particular, os detentores 212 podem ser dimensionados para se ajustarem, de forma confortável, dentro dos canais 204, 206 e 208, de tal forma que o cabo 210 seja retido nestes. Em adição, os detentores 212 podem ser usados para selecionar quanto do cabo 210 é retido dentro do sistema de canal 202. Por exemplo, um médico pode posicionar o cabo 21OC dentro do canai 208, de tal forma que os seis detentores 212 são mantidos dentro do dito canal 208, e o restante do cabo 21 OC é capaz de ficar suspenso livremente fora do canal 208. De forma alternativa, o médico pode posicionar mais detentores 212 do cabo 210 dentro do canal 208, como mostrado com o cabo 21OD, de tal forma que a localização de saída do cabo 210 está mais próxima da extremidade proximal 200. Dessa forma, o médico pode selecionar novamente a partir de várias localizações de saída discretas e predefinidas para o cabo 210, similar às várias localizações de saída discretas e predefinidas descritas com relação às FIGs. 6 e 7. Nesse caso. entretanto, as localizações de saída discretas e predefinidas são criadas pelos detentores 212 no cabo 210 ao invés dos detentores 190 formados no sistema de canal. A FIG. 9 ilustra um instrumento eletro-cirúrgico 220. O instrumento eletro-cirúrgico 220 pode incorporar qualquer um dos sistemas de canais e/ou cabos/mangueiras 222 descritas aqui. A FIG. 9 ilustra alguns exemplos de onde e como um cabo ou mangueira 222 sai do instrumento eletro-cirúrgico 220 e cai em relação à mão de um médico. Por exemplo, o cabo 222A sai do instrumento eletro-cirúrgico 220 através de um canal lateral 224. Como se pode ver, o cabo 222A se estende para fora do instrumento eletro-cirúrgico 220 em direção ao polegar do médico. Alternativamente, o médico pode fazer o cabo 222B sair do instrumento eletro-cirúrgico 220 na lateral frontal da palma do médico, de tal forma que o cabo 222B seja posicionado na palma da mão do médico. O médico pode selecionar ainda uma localização de saída próxima da curvatura da mão, de tal forma que o cabo 222C se estenda para baixo da curvatura da mão em direção ao punho. O médico pode selecionar ainda uma localização de saída para o cabo 222D que está mais próxima da extremidade proximal 226. Ainda, o médico pode escolher que o cabo 222 saia do instrumento eletro-cirúrgico 220 na extremidade proximal 226, similar a um instrumento eletro-cirúrgico padrão.
Um sistema de canal, de acordo com a presente invenção, pode também ser configurado para acomodar vários cabos e/ou mangueiras geralmente associadas aos instrumentos eletro-cirúrgicos. Por exemplo, em adição a um cabo elétrico, muitos instrumentos eletro-cirúrgicos incluem uma mangueira de evacuação para remover fumaça ou fluido de um sítio cirúrgico durante um procedimento eletro-cirúrgico. Como com os cabos elétricos, as mangueiras de evacuação são conectadas geralmente à extremidade proximal da peça de mão, criando assim a resistência ao movimento do instrumento eletro-cirúrgico. Essa resistência pode, similar à resistência dos cabos elétricos, fazer com que o médico experimente fadiga durante um procedimento eletro-cirúrgico.
Para reduzir a fadiga causada pelas mangueiras de evacuação, um sistema de canal descrito aqui pode ser incorporado no instrumento eletro-cirúrgico para permitir que o médico ajuste a localização de saída da mangueira de evacuação. Por exemplo, um sistema de canal que pode ser incorporado permite que a mangueira de evacuação saia da peça de mão em uma localização mais próxima da mão do médico, reduzindo assim o torque criado pelo peso da mangueira de evacuação. Como descrito acima, o sistema de canal pode ser configurado para permitir que o médico selecione a localização de saída de qualquer lugar ao longo do comprimento da peça de mão, ou de várias localizações de saída discretas e predefinidas.
Por exemplo, as FIGs. 10 a 14 ilustram outra modalidade exemplificada de um instrumento eletro-cirúrgico 250, de acordo com a presente invenção. O instrumento eletro-cirúrgico 250 inclui uma peça de mão 252 que tem uma extremidade proximal 254 e uma extremidade distai 256. A extremidade distai 256 é configurada como um bocal que pode receber uma ponta de eletrodo 258 ao menos parcialmente neste. De forma mais específica, a ponta de eletrodo 258 é recebida ao menos parcialmente dentro da entrada 259 da extremidade distai 256. Como se pode ver na FIG. 10, há espaço aberto entre a ponta de eletrodo 258 e a superfície interna da entrada 259 para possibilitar que a fumaça e/ou fluidos sejam direcionados para a entrada 259. A peça de mão 252 é conectada a um conduto de inspeção 260. Como se pode ver na FIG. 10, o conduto de inspeção 260 se estende a partir de uma parte central da peça de mão 252 ao contrário de se estender a partir de uma extremidade proximal da peça de mão, como faz o cabo 130 faz na FIG. 2. Na modalidade ilustrada, o conduto de inspeção 260 inclui um cabo 262 que fornece energia elétrica a partir de um gerador, tal como o gerador 102 da FIG. 1, à ponta de eletrodo 258.
Adicionalmente, o conduto de inspeção 260 inclui também uma mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 que transporta fumaça/fluido para longe de um sítio cirúrgico. A mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 é conectada à peça de mão 252 de modo a estar em comunicação de fluido com a entrada 259. A mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 pode ser conectada a um dispositivo a vácuo, de tal forma a direcionar a fumaça e/ou o fluido para a entrada 259, através da mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264, e para longe de um sítio cirúrgico. O cabo 262 ou outro cabo pode conectar a peça de mão 252 ao dispositivo a vácuo, de tal forma que a peça de mão 252 possa controlar o dito dispositivo a vácuo.
Embora o conduto de inspeção 260 seja descrito aqui incluindo tanto o cabo 262, quanto a mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264, tal configuração é meramente um exemplo. Em outras modalidades, tal como aquelas mostradas nas FIGs. 3 a 9, por exemplo, um conduto de inspeção pode incluir somente um cabo de alimentação. Ainda em outra modalidade, um conduto de inspeção pode incluir somente uma mangueira de evacuação de fumaça/fluido. Ainda em outras modalidades, um conduto de inspeção pode incluir um ou mais cabos e/ou uma ou mais mangueiras.
Na modalidade ilustrada, ao menos uma parte do cabo 262 é disposta dentro da mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264. Em outras modalidades, entretanto, o cabo 262 pode ser disposto inteiramente fora da mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264. Em tais modalidades, o cabo 262 e a mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 podem ser conectados opcionalmente entre si ao longo de ao menos uma parte de seus comprimentos. A peça de mão 252 também inclui os dispositivos de entrada 266 para controlar o fluxo de energia elétrica à ponta de eletrodo 258 e/ou a evacuação de fumaça e/ou fluido a partir do sítio cirúrgico. A FIG. 11 ilustra uma vista em perspectiva dé baixo da peça de mão 252. Como visto aqui, a peça de mão 252 inclui um receptáculo 268. Uma extremidade do conduto de inspeção 260 (não mostrado na FIG. 11) pode ser conectada ao receptáculo 268. Por exemplo, uma extremidade da mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 pode ser disposta em torno do receptáculo 268 ou recebida dentro dele. Como visto na FIG.11, o receptáculo 268 inclui um conduto 270 que está em comunicação de fluido com a entrada 259. Como um resultado, quando a mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 é conectada ao receptáculo 268, a mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264 está em comunicação de fluido com a entrada 259. Consequentemente, a fumaça e/ou o fluido pode ser direcionado para a entrada 259, passado através do conduto 270 e transportados para longe através da mangueira de evacuação de fumaça/fluido 264. A conexão entre o conduto de inspeção 260 e o receptáculo 268 pode permitir o movimento relativo entre a peça de mão 252 e o conduto de inspeção 260. Por exemplo, o receptáculo 268 pode ser formado separado da peça de mão 252 e conectado posteriormente a essa. Ainda mais especificamente, o receptáculo 268 pode ter a forma de conexão giratória que inclui uma primeira extremidade que pode ser conectada à peça de mão 252 e uma segunda extremidade que é conectada ao conduto de inspeção 260. A conexão entre a primeira extremidade do receptáculo 268 e a peça de mão 252, a conexão entre a primeira e a segunda extremidade do receptáculo 268 (quando formadas de duas ou mais peças), e/ou a conexão entre a segunda extremidade do receptáculo 268 e o conduto de inspeção 260 podem permitir que a peça de mão 252 rotacione em relação ao conduto de inspeção 260 ou vice-versa. Por exemplo, a primeira extremidade do receptáculo 268 pode ser conectada, de forma rotacional, à peça de mão 252 para permitir o movimento relativo entre a dita peça de mão 252 e o conduto de inspeção 260. De forma similar, a segunda extremidade do receptáculo 268 pode ser conectada, de forma rotacional, ao conduto de inspeção 260 para permitir o movimento relativo similar entre a peça de mão 252 e o conduto de inspeção 260. Igualmente, a primeira e a segunda extremidade do receptáculo 268 podem ser conectadas juntas de forma rotacional para permitir o movimento relativo entre a peça de mão 252 e o conduto de inspeção 260. Em qualquer caso, tal movimento relativo pode reduzir ou eliminar o torque de rotação longitudinal da peça de mão 252 através do conduto de inspeção 260.
Em adição ou como uma alternativa à peça de mão 252 e ao conduto de inspeção 260 sendo conectados juntos de forma móvel (por exemplo, um receptáculo do tipo giratório 268), o dito conduto de inspeção 260 pode incluir duas ou mais seções que são conectadas juntas de uma forma que permita o movimento relativo entre as seções adjacentes. Por exemplo, como mostrado nas FIGs. lOe 12a 14, o conduto de inspeção 260 pode incluir uma primeira seção 265A e uma segunda seção 265B que são conectadas juntas via uma junta articulada 267. A junta articulada 267 pode incluir uma primeira metade e uma segun- da metade que são capazes de rotacionar de forma relativa entre si. A primeira seção 265A pode ser conectada à primeira metade da junta articulada 267 e a segunda de seção 265B pode ser conectada à segunda metade da junta articulada 267. A capacidade da primeira e da segunda metade da junta articulada 267 de rotacionarem entre si possibilita que a primeira e a segunda seção 265A, 265b do conduto de inspeção 260 a rotacionem também entre si. Como um resultado, a peça de mão 252 e a primeira seção 265A são capazes de se mover e rotacionar com relação à segunda seção 265B com menos torque de rotação longitudinal.
De modo a transportar com eficiência a fumaça/fluido para longe do sítio cirúrgico, as conexões entre a peça de mão 252, o receptáculo 268, o conduto de inspeção 260, a primeira e a segunda seção 265A, 265B e a junta articulada 267 (e a primeira e a segunda metade dele), podem ser substancialmente impermeáveis ao ar e à água.
Embora não mostrado na FIG. 11, o receptáculo 268 inclui também conexões elétricas para conectar o cabo 262 à peça de mão 252. A conexão elétrica entre a peça de mão 252 e o cabo 262 permite controlar o fluxo de energia elétrica à ponta de eletrodo 258 e/ou remover a fumaça e/ou o fluido do sítio cirúrgico. A peça de mão 252 também inclui um sistema de canal 272 similar aos sistemas de canal 166, 182 e 202. Como os outros sistemas de canal descritos aqui, o sistema de canal 272 permite que um médico selecione a localização de saída do conduto de inspeção 260 a partir da peça de mão 252. Isto é, enquanto o conduto de inspeção 260 é conectado á peça de mão 252 no receptáculo 268, uma parte do conduto de inspeção 260 pode ser posicionada dentro do sistema de canal 272, de tal forma que o conduto de inspeção 260 saia ou se estenda a partir da peça de mão 252 em qualquer uma das localizações ao longo da peça de mão 252, se adjacente ou distante do receptáculo 268.
Na modalidade exemplificada ilustrada na FIG. 11, o sistema de canal 272 inclui um canal longitudinal 274, O canal longitudinal 274 começa próximo do receptáculo 268 e se estende para longe dele em uma linha geralmente reta em direção à extremidade proximal 254. Em outras modalidades, o canal longitudinal 274 e/ou o receptáculo 268 podem ser dispostos em outras configurações. Por exemplo, o receptáculo 268 pode não ser alinhado à extremidade distai 256 e/ou o canal 274 pode não se estender em uma linha geralmente reta em direção à extremidade proximal 254. De preferência, o canal 274 e/ou o receptáculo 268 podem ser configurados em um alinhamento deslocado que depende do projeto do dispositivo e/ou do arranjo do caminho de fluxo desejado. O canal longitudinal 274 é dimensionado para receber e reter, de forma seletiva, ao menos uma parte do conduto de inspeção 260. Isto é, o canal longitudinal 274 pode ser dimensionado para reter, de forma confortável, o conduto de inspeção 260, de tal forma que o dito conduto de inspeção 260 saia, de forma inadvertida, do canal longitudinal 274 enquanto ο instrumento eletro-cirúrgico 250 está sendo usado. Como um resultado do dimensiona-mento e da configuração do canal longitudinal 274, a peça de mão 252 é substancialmente oca entre o receptáculo 268 e a extremidade proximal 254. Por exemplo, em algumas modalidades, a peça de mão 252 é ao menos 70% oca. Mais especificamente, em algumas modalidades, o canal longitudinal 274 reduz o volume geral da peça de mão 252 em mais de 70%. Na modalidade ilustrada, por exemplo, a peça de mão 252 tem uma largura entre as superfícies laterais opostas de aproximadamente 1,6 cm (0,65 polegada) e o canal longitudinal 274 tem uma largura de aproximadamente 1,4 cm (0,55 polegada). Consequentemente, a razão entre as larguras da peça de mão 252 e do canal longitudinal 274 é de aproximadamente 0,85, resultando em uma peça de mão aproximadamente 85% oca. Aprecia-se, entretanto, que as porcentagens e razões anteriores são meramente exemplificadas. Por meio de um exemplo não limitante, uma peça de mão pode ser substancialmente oca se a razão entre a sua largura e a largura do canal longitudinal 274 for maior do que aproximadamente 25%, aproximadamente 40%, aproximadamente 50%, ou aproximadamente 75%. A FIG. 12 representa o conduto de inspeção 260 saindo ou se estendendo para fora da peça de mão 252 em uma possível localização. Como mostrado na FIG. 12, o conduto de inspeção 260 pode se estender para fora do receptáculo 268 (que geralmente está abaixo dos dispositivos de entrada 266 na modalidade ilustrada) e ser posicionado no canal longitudinal 274. Na FIG. 12, o conduto de Inspeção 260 é mostrado disposto por todo o comprimento do canal de longitudinal 274, de tal forma que o conduto de inspeção 260 saia da peça de mão 252 adjacente à extremidade proximal 254. O canal longitudinal 274 permite que um médico selecione a localização de saída do conduto de inspeção 260 da mesma forma descrita acima com relação aos canais longitudinais 168, 188 e 208. Mais particularmente, um médico pode selecionar a localização de saída do conduto de inspeção 260 posicionando diferentes comprimentos de conduto de inspeção 260 dentro do canal longitudinal 274. Por exemplo, de preferência, ao invés de preencher todo o comprimento do canal longitudinal 274 com o conduto de inspeção 260 como mostrado na FIG. 12, somente uma parte do dito canal longitudinal 274 pode ter o conduto de inspeção 260 posicionado neste, como mostrado na FIG. 13. O sistema de canal 272 é configurado para permitir que um médico selecione substancialmente qualquer localização ao longo do comprimento do canal longitudinal 274 como uma localização de saída. Por exemplo, um médico com uma mão grande pode desejar que o conduto de inspeção 260 saia mais próximo da extremidade proximal 254. Isso pode ser executado simplesmente posicionando mais do conduto de inspeção 260 dentro do canal longitudinal 274, de tal forma que a localização de saída do conduto de inspeção 260 esteja mais próxima da extremidade proximal 254. De forma alternativa, um médico com uma mão menor pode desejar que o conduto de inspeção 260 saia muito próximo ao receptáculo 268.
Isso pode ser executado posicionando somente um comprimento curto do conduto de inspeção 260 dentro do canal longitudinal 274. Assim, o sistema de canal 272 permite que um médico customize a peça de mão 252, de tal forma que a dita peça de mão 252 seja mais confortável para esse médico e reduza a resistência e a fadiga causada pelo conduto de inspeção 260.
De forma notável, conectando-se o conduto de inspeção 260 adjacente à extremidade distai 256, a peça de mão 252 não inclui ou não atua como um conduto de transporte de fumaça/fluido. Isto é, a peça de mão 252 não tem que incluir um canal ou outro conduto que se estenda da extremidade distai 256 à extremidade proximal 254 e que seja vedado ao longo de todo o seu comprimento inteiro. Com um dispositivo de evacuação de fumaça típico, uma primeira vedação é exigida entre o bocal e uma extremidade distai de um conduto na peça de mão e uma segunda vedação é exigida entre uma extremidade proximal do conduto na peça de mão e a mangueira de evacuação de fumaça. Como o conduto de inspeção 260 está conectado e vedado de forma adjacente à entrada 259, não é exigida uma segunda vedação entre a extremidade proximal 254 e o conduto de inspeção 260.
Conectando-se o conduto de inspeção 260 próximo da extremidade distai 256 também fornece um canal de fluxo que tem um diâmetro geralmente uniforme da extremidade distai 256 a um dispositivo a vácuo associado. Mais especificamente, o interior do conduto de inspeção 260 fornece um canal de fluxo através do qual a fumaça/fluidos podem ser transportados para longe de um sítio cirúrgico. Como o conduto de inspeção 260 tem um diâmetro interior geralmente uniforme por todo o seu comprimento, o canal de fluxo a partir da extremidade distai 256 da peça de mão 252 a um dispositivo a vácuo associado é geralmente uniforme. Como um indivíduo versado na técnica aprecia, um canal de fluxo geralmente uniforme fornece um aumento da eficiência de fluxo da fumaça/fluido transportada para longe. Em contraste, os dispositivos de evacuação de fumaça comuns incluem um canal de fluxo através de uma peça de mão e uma mangueira de evacuação de fumaça que têm diferentes diâmetros, reduzindo dessa forma a eficiência de fluxo através deles.
Na modalidade ilustrada, o canal longitudinal 274 é mostrado tendo uma superfície interna geralmente lisa e reta. A superfície interna geralmente lisa e reta do canal longitudinal 274 permite que o conduto de inspeção 260 saia da peça de mão 252 em substancialmente qualquer localização ao longo do comprimento do canal longitudinal 274. Consequentemente, o canal longitudinal 274 permite que a localização de saída do conduto de inspeção 260 seja continuamente variável. Em outras palavras, a localização de saída do conduto de inspeção 260 pode ser ajustada, de forma seletiva, em substancialmente qualquer localização ao longo do comprimento do canal longitudinal 274.
Em outras modalidades, entretanto, o canal longitudinal 274 pode ser formado opcionalmente com um ou mais detentores, similares aos detentores 190 mostrados nas FIGs. 6 a 7, para facilitar manter de forma segura o conduto de inspeção 260 dentro do canal longitudinal 274 e/ou para criar uma ou mais localizações de saída discretas e predefinidas ao longo do comprimento do dito canal longitudinal 274. Como com os detentores 190, as localizações de saída podem ser definidas pelos detentores no canal longitudinal 274. O sistema de canal 272 pode também incluir opcionalmente um ou mais canais laterais similares aos canais laterais 170, 172, 184, 186, 204 e 206.
Como se pode ver nas FIGs. 10, 12 e 13, ao menos uma parte do conduto de inspeção 260 pode ser corrugada, circunvalada, sulcada, ou ter detentores dispostos em sua superfície externa. Como os detentores 212 descritos acima, as corrugações, circunvolu-ções e sulcos, ou detentores no conduto de inspeção 260 podem facilitar manter de forma segura o conduto de inspeção 260 dentro do canal longitudinal 274 e/ou criar uma ou mais localizações de saída discretas e predefinidas ao longo do comprimento do canal longitudinal 274. Como com os detentores 212, as localizações de saída podem ser definidas pelas corrugações, circunvoluções, sulcos ou detentores no conduto de inspeção 260 ao invés de no canal longitudinal 274. Entende-se, entretanto, que o conduto de inspeção 260 pode não ser corrugado, circunvalado, sulcado ou incluir detentores. Adicionalmente, entende-se que qualquer combinação de um conduto de inspeção (corrugado, circunvalado, sulcado, dentado ou liso) e do canal (reto ou com detentores) pode ser usada. A FIG. 14 ilustra o instrumento eletro-cirúrgico 250 em uso. De forma específica, a FIG. 14 ilustra alguns exemplos de onde e como o conduto de inspeção 260 pode sair da peça de mão 252 e cair em relação à mão do médico. Por exemplo, o conduto de inspeção 260A sai do instrumento eletro-cirúrgico 250 na frente da palma do médico, de tal forma que o conduto de inspeção 260A seja posicionado na palma da mão do médico. Como um resultado, o médico pode segurar o conduto de inspeção 260A envolvendo algum ou todos os seus dedos em torno do conduto de inspeção 260A. Enquanto segurando o conduto de inspeção 260A, o médico pode também segurar a peça de mão 252, como mostrado na FIG. 14 (por exemplo, entre polegar e o dedo médio, com o dedo indicador em cima para controlar os dispositivos de entrada). Nesse arranjo, o conduto de inspeção 260A pode atuar como um cabo para o instrumento eletro-cirúrgico 250. Adicionalmente, o conduto de inspeção 260A pode ser formado para fornecer estabilidade ao instrumento eletro-cirúrgico 250. Por exemplo, o conduto de inspeção 260A pode ser formado de um tubo ou incluir um tubo que é rígido o suficiente para manter a posição ou a orientação da peça de mão 252, quando o conduto de inspeção 260A é usado como uma alavanca. De forma mais específica, o conduto de inspeção 260A pode ser rígido o suficiente, de tal forma que o conduto de inspeção 260A mantenha a peça de mão 252 em sua posição atual, mesmo quando um médico solta a peça de mão 252 e segura somente o conduto de inspeção 260A. Ademais, o conduto de inspeção 260A pode ser dimensionado para se ajustar de forma confortável dentro da mão do médico e permite que o mesmo segure de forma segura o conduto de inspeção 260A.
Para fornecer as funcionalidades notadas acima de estabilidade e de pega, um conduto de inspeção pode ter um diâmetro externo entre 0,25 cm (0,1 polegadas) e 7,62 cm (3 polegadas). Em uma modalidade exemplificada, um conduto de inspeç?ão tem um diâmetro externo de aproximadamente 1,27 cm (0,5 polegadas). Um conduto de inspeção pode também ter alguma flexibilidade elástica que contribui para a funcionalidade citada acima. Por exemplo, um conduto de inspeção pode ser formado de modo que lhe permita ser angulado ou curvado sem contrair ou reduzir significativamente o lúmen interno ou o canal de fluxo neste. Por meio de exemplo, o material usado para formar o conduto de inspeção pode permitir que o mesmo tenha um raio de curvatura entre 0° e aproximadamente 180°. No caso de um conduto de inspeção com um raio de curvatura de aproximadamente 180°, uma junta articulada pode ser conectada entre o conduto de inspeção e a peça de mão para permitir que o dito conduto de inspeção se estenda para longe da peça de mão, como mostrado nas figuras. Em outras modalidades, todo ou partes de um conduto de inspeção pode ser segmentadas e unidas para fornecer uma flexibilidade de Junção móvel.
Como notado, um conduto de inspeção pode ser formado a partir de múltiplas seções. As seções do conduto de inspeção podem ter diâmetros e/ou características de flexibilidade que são diferentes entre si. Por exemplo, uma primeira seção conectada á peça de mão pode ser relativamente rígida para fornecer as funcionalidades de estabilidade e de pega notadas acima. Em contraste, uma segunda seção conectada à primeira seção pode ser mais flexível do que a primeira seção.
Como notado aqui, um conduto de inspeção pode ser formado por um ou mais cabos e/ou uma ou mais mangueiras. Consequentemente, os diâmetros e flexibilidades notadas podem ser um resultado de múltiplas mangueiras, cabos e/ou combinações desses. Por exemplo, duas ou mais mangueiras podem ter um diâmetro combinado entre aproximadamente 0,25 cm (0,1 polegadas) e 7,62 cm (3 polegadas). O médico pode selecionar ainda uma localização de saída próxima da curvatura da mão do médico, de tal forma que o conduto de inspeção 260B se estenda para baixo da curvatura da mão em direção ao punho. O médico pode selecionar ainda uma localização de saída para o conduto de inspeção 260 que esteja mais próxima da extremidade proximal 254. Ainda adicionalmente, o médico pode escolher que o conduto de inspeção 260 saia do instrumento eletro-cirúrgico 250 na extremidade proximal 254, similar a um instrumento ele-tro-cirúrgico padrão.
Como notado aqui, um cabo ou mangueira, que sai a partir de uma extremidade proximal de uma peça de mão, cria uma resistência, tipicamente na forma de um torque, para o movimento da dita peça de mão. Assim, quando um usuário manipula a peça de mão, ou para movê-la para uma nova localização ou reorientá-la dentro da mesma localiza- ção geral, o cabo ou a mangueira resiste ao movimento ou à reorientação da peça de mão. Consequentemente, permitir que a localização de saída do conduto de inspeção 260 seja ajustada ao longo do comprimento da peça de mão 252, reduz a quantidade de resistência tipicamente criada pelo cabo ou pela mangueira.
Em adição a reduzir a resistência total tipicamente criada por um cabo ou mangueira, mover a localização de saída do conduto de inspeção 260 para mais próxima da extremidade distai da peça de mão 252 também reduz a mudança na resistência experimentada quando se move ou se reorienta a peça de mão 252. À medida que uma peça de mão 252 é movida ou reorientada, a resistência criada por um cabo ou por uma mangueira muda. Enquanto a mudança na resistência pode ser devido ao menos em parte á direção de movimento ou reorientação e/ou á velocidade do movimento, a mudança na resistência ocorre principalmente devido à localização de saída do cabo ou mangueira. Como descrito aqui, a distância aumentada entre a localização de saída e o ponto pivô da peça de mão cria um torque maior. Como um resultado, quando a localização de saída do cabo ou da mangueira está na extremidade proximal da peça de mão ou próxima a ela, a mudança na resistência durante o movimento ou reorientação da dita peça de mão é maior do que a mudança na resistência criada quando a localização de saída está mais próxima da extremidade distai da mesma peça de mão.
Com relação à FIG. 14, por exemplo, quando o conduto de inspeção 260 se estende para fora da extremidade proximal 254 da peça de mão 252, o dito conduto de inspeção 260 cria uma resistência ao movimento da dita peça de mão 252. Adicionalmente, à medida que a peça de mão 252 é movida ou reorientada, a resistência criada pelo conduto de inspeção 260 muda. Quando o conduto de inspeção 260 sai da peça de mão 252 a partir de uma localização mais próxima da extremidade distai da peça de mão 252, a resistência criada pelo conduto de inspeção 260 é reduzida. Adicionalmente, a mudança na resistência criada pelo conduto de inspeção 260, quando a peça de mão 252 é movida ou reorientada, é também reduzida à medida que a localização de saída do conduto de inspeção 260 se move em direção à extremidade distai da peça de mão 252. Quando o conduto de inspeção 260 sai próximo da extremidade distai da peça de mão 252 (por exemplo, como ilustrado pelo conduto de inspeção 260A), a resistência e a mudança na resistência criada pelo conduto de inspeção 260 caem drasticamente. Em tais arranjos, a resistência e a mudança na resistência podem cair para próximo de zero ou ao menos para níveis desprezíveis.
As seguintes tabelas demonstram que a quantidade de torque resultante de uma localização de saída, distalmente localizada, é significativamente menor do que quando a localização de saída é disposta na extremidade proximal de uma peça de mão ou próxima a ela. O torque resultante dos cabos e/ou das mangueiras conectadas às várias peças de mão foi medido. De forma específica, os torques associados com onze dispositivos diferentes foram medidos em várias alturas e em várias orientações. Os dispositivos 1 a 4 são instrumentos eletro-cirúrgicos padrão que incluem os cabos de alimentação que se estendem a partir das extremidades proximais das peças de mão. Os dispositivos 5 a 10 são instrumentos eletro-cirúrgicos que incluem tanto os cabos de alimentação quanto as mangueiras de evacuação de fumaça que se estendem a partir das extremidades proximais das peças de mão. O torque associado com o instrumento eletro-cirúrgico 250 também foi medido com o conduto de inspeção 260 que se estende a partir de duas diferentes localizações de saída. A primeira localização de saída estava na extremidade proximal 254 como mostrado na FIG. 12. A segunda localização de saída estava abaixo das entradas de usuário 266 como mostrado na FIG. 13. A Tabela 1 inclui os torques associados com os onze dispositivos, quando as peças de mão estavam em orientação nivelada (isto é, as extremidades distais e proximais das peças de mão estavam substancialmente na mesma altura). Em contraste, a Tabela 2 inclui os torques associados aos onze dispositivos, quando as peças de mão estavam mantidas em um ângulo de 45° com a extremidade distai da dita peça de mão sendo disposta mais baixa do que a extremidade proximal. Em adição a medir os torques, quando os dispositivos estavam em diferentes orientações, os torques também foram medidos quando as peças de mão foram mantidas em diferentes alturas (isto é 0,762 m, 0,914 m, 1,067 m e 1,219 m) (2,5 pés, 3 pés, 3,5 pés e 4 pés).
As Tabelas 1 e 2 também incluem outra informação básica com relação a cada um dos dispositivos avaliados. Essa informação inclui os comprimentos das peças de mão, as massas da peça de mão e dos cabos/mangueiras associadas, e as distâncias entre os pontos pivôs das ditas peças de mão e as extremidades das mesmas. Para fornecer a consistência por todas as amostras, foi determinado que o ponto pivô para cada uma das peças de mão estaria no botão de entrada de usuário posicionado mais próximo à extremidade proximal da peça de mão.
Tabela 1 Tabela 2 Como se pode ver a partir das Tabelas 1 e 2, os cabos de alimentação para os dispositivos eletro-cirúrgicos padrão criam torques que na faixa de 0,0045903 N.m (0,65 onça.polegada) a 0,024717 N.m (3,5 onça.polegada) na orientação horizontal e de 0,0049434 N.m (0,7 onça.polegada) a 0,024717 N.m (3,5 onça.polegada) na orientação angulada. De forma similar, os cabos de alimentação e as mangueiras para os Dispositivos 5 a 10 criam torques na faixa de 0,010593 N.m (1,5 onça.polegada) a 0,052965 N.m (7,5 onça.polegada) tanto na orientação horizontal quanto na orientação angulada. Observa-se que o torque para cada dispositivo aumenta geralmente à medida que a altura da peça de mão aumenta. Isso é compreensível, visto que o comprimento, e assim como o peso, da parte suspensa do cabo de alimentação e/ou da mangueira de evacuação aumenta à medida que a altura da pe- ça de mão aumenta.
Com relação ao instrumento eletro-cirúrgico 250, nota-se que o torque do conduto de inspeção 260 é significativamente maior quando o conduto de inspeção sai da peça de mão 252 na extremidade proximal 254 do que quando o conduto de inspeção 260 sai da peça de mão 252 próxima às entradas de usuário 266. De forma específica, quando o conduto de inspeção sai da peça de mão 252 na extremidade proximal, ele cria os torques na faixa de 0,03531 N.m (5 onça.polegada) a 0,049434 N.m (7 onça.polegada), dependendo da altura da peça de mão 252. Em contraste, quando o conduto de inspeção 260 sai da peça de mão 252 próxima das entradas de usuário 266, ele não cria torque, ou cria níveis de torque desprezíveis. Assim, permitindo que a localização de saída do conduto de inspeção 260 seja ajustada ao longo do comprimento da peça de mão 252, um usuário pode customizar o instrumento eletro-cirúrgico 250 para fornecer os torques na faixa de aproximadamente 0 N.m (0 onça.polegada) até aproximadamente 0,049434 N.m (7 onça.polegada) ou mais.
Entende-se que as características das modalidades descritas acima não são exclusivas entre si. De preferência, um indivíduo versado na técnica reconhecerá que as características descritas podem ser combinadas e/ou modificadas quando necessário ou desejado. Por exemplo, os canais dos vários sistemas de canal podem ter geralmente superfícies internas lisas ou podem ser formados com detentores, qualquer um dos quais pode receber um cabo/mangueira/conduto com uma superfície externa geralmente lisa. Alternativamente, os canais, se com superfícies lisas ou com detentores, podem receber um cabo/mangueira/conduto que tem seus próprios detentores formados neles.
Ademais, enquanto alguns dos sistemas de canal foram mostrados e descritos como tendo dois canais laterais opostos e um único canal longitudinal, entende-se que um sistema de canal, de acordo com a presente invenção, pode ser formado com um único canal lateral, um único canal longitudinal, múltiplos canais laterais, múltiplos canais longitudinais, ou uma combinação destes. Por exemplo, um sistema de canal pode incluir um ou mais canais laterais ao longo do comprimento da peça de mão, sendo que cada um dos canais sai do mesmo lado da peça de mão. Um sistema de canal pode ter também múltiplos canais laterais em cada lado da peça de mão. Ademais, um sistema de canal pode ter múltiplos canais, alguns dimensionados para um cabo elétrico e alguns dimensionados para uma mangueira de evacuação. Ainda adicionalmente, um sistema de canal pode ter um ou mais canais que são configurados para receber e reter, de forma seletiva, um cabo elétrico e uma mangueira de evacuação no mesmo canal ao mesmo tempo.
Enquanto as modalidades descritas aqui foram direcionadas a instrumentos eletro-cirúrgicos com condutos de inspeção ajustáveis, a presente invenção não é destinada a ser limitada somente a instrumentos eletro-cirúrgicos. De preferência, a presente invenção é amplamente direcionada a qualquer instrumento portátil que tenha um conduto de inspeção ajustável como descrito aqui. Mais especificamente, a presente invenção inclui qualquer instrumento portátil que tenha um sistema de canal que permite o ajuste seletivo de uma localização de saída de um conduto de inspeção a partir do instrumento portátil entre as extremidades distai e proximal do dito instrumento portátil. Exemplos de tais instrumentos portáteis podem incluir, mão não estão limitados a, instrumentos dentais (por exemplo, brocas, ferramentas de polimento, raspadores, ferramentas de ar comprimido, ferramentas de sucção, ferramentas de irrigação, ferramentas de detecção de cáries, ferramenta para passar fio dental (por exemplo, irrigador oral waterpik)), ferramentas de solda (por exemplo, ferramentas aquecidas, ferramentas de coleta de fumaça, ferramentas de dessoldagem), ferramentas de polimento e moagem de alta velocidade (por exemplo, ferramentas de Dremel, ferramentas de gravura, ferramentas de manicure, amoladores/polidores de laboratório dental), instrumentos de tratamento a laser, instrumentos cirúrgicos a laser, sondas com luz, alavancas de sucção (por exemplo, Yankauer), ferramentas de jateamento (por exemplo. Jato de areia e Jateamento abrasivo), ferramentas de terapia por onda de choque, ferramentas de terapia ultrassônica, ferramentas de sonda ultrassônica, ferramentas de cirurgia ul-trassônica, instrumentos de aplicação de adesivo, pistolas de cola, pipetas pneumáticas, ferramentas de soldagem, peças de mão de terapia contra rugas por RF, peças de mão de faco, tesouras, barbeadores, ou peças de mão de lâmina, peças de mão de micro brocas, peças de mão a vácuo, peças de mão de manipulação de pequenas partes, cabos de agulha para tatuagem, peças de mão de maçarico pequeno, peças de mão para eletrologia, moagem de baixa velocidade, ferramentas de gravura e polimento, peças de mão de maquiagem permanente, peças de mão de sonda elétrica, peças de mão de cirurgia ferromagnéti-ca, instrumentos de sucção cirúrgica (por exemplo, cánulas de lipoaspiração), cânulas de sucção cirúrgica, peças de mão de microdermoabrasão, alças de câmera de fibra óptica, peças de mão de microcâmera, peças de mão de sonda de pH, peças de mão de fonte de luz LED e fibra óptica, peças de mão para hidrocirurgia, barbeador ortopédico, cortador, peças de mão de amolador, ferramentas de queima de madeira, chaves de fenda elétricas, canetas gráficas eletrônicas e similares.
Ademais, a presente invenção não está limitada a instrumentos portáteis que permitem o ajuste de uma localização de saída de um conduto de inspeção. De preferência, a presente invenção também abrange instrumentos portáteis que têm um conduto de inspeção conectado a esses e que se estendem a partir desses, em uma localização que não na extremidade proximal do instrumento portátil. Por exemplo, a localização de saída do conduto de inspeção pode não ser ajustável ao longo do comprimento do instrumento portátil. No entanto, a localização de saída do conduto de inspeção pode ser posicionada em uma localização ao longo do comprimento do instrumento portátil que está longe da extremidade distai do instrumento portátil.
Ainda mais especificamente, o instrumento portátil pode ter uma parte central disposta aproximadamente no meio entre a extremidade proximal e a extremidade distai do instrumento. A localização de saída do conduto de inspeção pode ser posicionada aproximadamente na parte central do instrumento portátil ou entre a parte central e a extremidade distai do instrumento portátil. O instrumento portátil pode também ter uma parte de três-quartos disposta no meio entre a parte central e a extremidade proximal. Em outras palavras, aproximadamente um quarto do comprimento do instrumento portátil é disposto entre a extremidade proximal e a parte de três-quartos, enquanto que três-quartos do comprimento do instrumento portátil são dispostos entre a parte de três quartos e a extremidade distai. A localização de saída do conduto de inspeção pode ser posicionada na parte de aproximadamente três-quartos do instrumento portátil ou entre a parte de três-quartos e a extremidade distai do instrumento portátil.
Por meio de exemplo, a localização de saída pode ser posicionada próxima a uma parte central do instrumento portátil ou entre a parte central e a extremidade distai do instrumento portátil, similares aos cabos 160A e 160B na FIG. 5, aos cabos 21OA e 21OB na FIG. 8, ao cabo 222A na FIG. 9, ao conduto de inspeção 260 nas FIGs. 10 e 13, ou ao conduto de inspeção 260A na FIG. 14. A localização de saída pode também ser posicionada entre a parte central e a extremidade proximal do instrumento portátil, mas longe da extremidade proximal do instrumento portátil. O posicionamento da localização de saída, se fixada ou ajustável, longe da extremidade proximal do instrumento portátil reduz a resistência do conduto de inspeção e reduz assim a fadiga experimentada pelo usuário do instrumento portátil. A presente invenção pode ser incorporada em outras formas específicas sem abandonar seu espírito ou características essenciais. As modalidades descritas devem ser consideradas em todos os aspectos somente como ilustrativas e não restritivas. O escopo da invenção é, então, indicado pelas reivindicações em anexo, ao invés de pela descrição anterior. Todas as mudanças que estão dentro do significado e da faixa de equivalência das reivindicações serão englobadas dentro de seu escopo.
REIVINDICAÇÕES

Claims (27)

1. Instrumento portátil, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma peça de mão configurada para ser segura por um usuário, tendo essa peça de mão uma extremidade proximal e uma extremidade distai e compreendendo: um receptáculo disposto entre a extremidade proximal e a extremidade distai; e um sistema de canal que se estende ao longo de um comprimento da peça de mão entre a extremidade proximal e a extremidade distai; um conduto de inspeção conectado ao receptáculo, o conduto de inspeção configurado para ser seletivamente recebido e retido dentro de ao menos uma parte do sistema de canal, onde o conduto de inspeção e o sistema de canal cooperam para possibilitar que a localização de saída do conduto de inspeção a partir do sistema de canal seja seletivamente ajustada de modo que a localização de saída possa ser seletivamente movida ao longo de um comprimento da peça de mão entre o receptáculo de a extremidade proximal.
2. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção compreende ao menos um dentre (i) um cabo de alimentação e (ii) uma mangueira através da qual um gás, fumaça, ou fluido pode ser conduzido.
3. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é selecionado a partir do grupo que consiste de um instrumento médico, um instrumento dental, uma ferramenta de soldagem, uma ferramenta de queima de madeira, uma broca, e um aplicador de adesivo.
4. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o receptáculo compreende uma Junta articulada que possibilita a rotação relativa entre a peça de mão e o conduto de inspeção.
5. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção é conectado, de forma vedante, ao receptáculo.
6. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ao menos uma parte do conduto de inspeção é configurada para ser segurada como um cabo na mão de um usuário.
7. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção compreende uma primeira seção e uma segunda seção.
8. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma Junta articulada conectada entre a primeira seção e a segunda seção do conduto de inspeção.
9. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção cria um torque na peça de mão na faixa entre aproximadamente 0,03531 N.m (5,0 onça.polegadá) e aproximadamente 0,049434 N.m (7 onça.poiegada) quando o conduto de inspeção sai da peça de mão adjacente à extremidade proximal da peça de mão.
10. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção cria um torque na peça de mão de aproximadamente 0 N.m (0 onça.polegada) quando o conduto de inspeção sai da peça de mão adjacente ao receptáculo.
11. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o receptáculo é disposto geralmente abaixo de uma ou mais entradas de usuário na peça de mão.
12. Instrumento médico para uso durante um procedimento eletro-cirúrgico para transportar fumaça/fluido para longe de um sítio cirúrgico, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um conduto de inspeção compreendendo uma mangueira de evacuação de fumaça/fluido configurada para transportar fumaça/fluido para longe de um sítio cirúrgico; e uma peça de mão tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distai tendo uma entrada, e uma parte central disposta entre a extremidade proximal e a extremidade distai, a parte central tendo um receptáculo ao qual a mangueira de evacuação de fumaça/fluido é conectada, a mangueira de evacuação de fumaça/fluido está em comunicação de fluido com a entrada, a peça de mão adicionalmente compreende um sistema de canal que possibilita que ao menos uma parte do conduto de inspeção seja seletivamente posicionada dentro do sistema de canal para selecionar assim uma localização de saída a partir do sistema de canal para o conduto de inspeção, onde o sistema de canal possibilita que a localização de saída seja seletivamente ajustada de modo que possa ser seletivamente movida ao longo de um comprimento da peça de mão entre o receptáculo e a extremidade proximal.
13. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o sistema de canal compreende uma ou mais localizações discretas entre o receptáculo e a extremidade proximal.
14. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção compreende um ou mais cabos elétricos.
15. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção compreende múltiplas mangueiras de evacuação de fumaça/fluido.
16. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção tem um diâmetro externo de aproximadamente 1,27 cm (0,5 polegadas).
17. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERI2IADO pelo fato de que o conduto de inspeção compreende uma primeira se- ção e uma segunda seção, onde a primeira seção e a segunda seção são configuradas para movimento rotacionai relativo.
18. Instrumento eletro-cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção cria um torque na peça de mão, e onde o torque diminui de aproximadamente 0,03531 N.m (5 onça.poiegada) quando o conduto de inspeção sai da peça de mão adjacente à extremidade proximal da peça de mão a aproximadamente 0 N.m (0 onça.poiegada) quando o duto de inspeção sai da peça de mão na parte central.
19. Instrumento portátil, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma peça de mão e um conduto de inspeção configurado para transmitir energia elétrica a partir de uma fonte de energia elétrica à peça de mão e para transportar fumaça/fluido a partir da peça de mão, a peça de mão compreendendo: uma extremidade proximal e uma extremidade distai, a extremidade distai tem uma entrada de fumaça/fluido; um receptáculo disposto entre a extremidade proximai e a extremidade distai e configurado para ter o conduto de inspeção conectado a esse; um dispositivo de entrada configurado para controiar seietivamente uma operação do instrumento portátil; e um sistema de canal configurado para receber seletivamente e reter neste ao menos uma parte do conduto de inspeção, onde o sistema de canal possibilita que uma localização de saída do conduto de inspeção a partir do sistema de canai seja seletivamente ajustada de modo que a localização de saída possa ser seletivamente movida ao longo de um comprimento da peça de mão entre o receptáculo e a extremidade proximal.
20. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO peio fato de que o sistema de canai compreende um canai longitudinal que se estende a partir do receptáculo à extremidade proximal da peça de mão.
21. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERI2ÍADO peio fato de que o canal longitudinal compreende vários detentores espaçados ao longo de um comprimento do canal longitudinal, os vários detentores são configurados para reter seletivamente ao menos uma parte do conduto de inspeção dentro do canal longitudinal.
22. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 21, CARACTERIZADO pelo fato de que o canal longitudinal define adicionalmente várias localizações de saída discretas e predefinidas a partir das quais o conduto de inspeção pode sair do canal longitudinal.
23. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que as várias localizações de saída discretas e predefinidas são formadas ao longo do comprimento do canal longitudinal e entre os vários detentores.
24. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção define um canal de fluxo interno, o canal de fluxo interno tem um diâmetro geralmente uniforme por todo o comprimento do conduto de inspeção.
25. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de inspeção cria um torque na peça de mão, e onde o torque diminui de um nível máximo quando o conduto de inspeção sai da peça de mão adjacente à extremidade proximal a um nível mínimo quando o conduto de inspeção sai da peça de mão aproximadamente no ponto intermediário entre a extremidade proximal e a extremidade distai da peça de mão.
26. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o nível máximo de torque está entre aproximadamente 0,03531 N.m (5 onça.polegada) e aproximadamente 0,049434 N.m (7 onça.polegada).
27. Instrumento portátil, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o nível mínimo de torque é aproximadamente 0 N.m (0 onça.polegada).
BR102013017083-6A 2012-07-03 2013-07-02 Instrumento portátil BR102013017083B1 (pt)

Applications Claiming Priority (4)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US13/541,210 2012-07-03
US13/541,210 US8882767B2 (en) 2009-04-24 2012-07-03 Electrosurgical instrument with adjustable utility conduit
US13/831,379 US8882768B2 (en) 2009-04-24 2013-03-14 Hand piece with adjustable utility conduit
US13/831,379 2013-03-14

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR102013017083A2 true BR102013017083A2 (pt) 2016-10-04
BR102013017083B1 BR102013017083B1 (pt) 2021-11-23

Family

ID=48808150

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102013017083-6A BR102013017083B1 (pt) 2012-07-03 2013-07-02 Instrumento portátil

Country Status (13)

Country Link
EP (2) EP3434215B1 (pt)
JP (1) JP6174394B2 (pt)
KR (1) KR102084386B1 (pt)
CN (1) CN103519881B (pt)
AU (1) AU2013206624B2 (pt)
BR (1) BR102013017083B1 (pt)
CA (1) CA2820538C (pt)
ES (1) ES2718466T3 (pt)
IL (1) IL227183B (pt)
MX (1) MX339387B (pt)
NZ (1) NZ612445A (pt)
WO (1) WO2014007933A1 (pt)
ZA (1) ZA201306417B (pt)

Families Citing this family (6)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO2016002620A1 (ja) * 2014-07-02 2016-01-07 オリンパス株式会社 超音波プローブ及び超音波処置具
JP6576166B2 (ja) * 2015-08-31 2019-09-18 日本カーバイド工業株式会社 インキ及び積層体
US11857242B2 (en) * 2016-10-31 2024-01-02 U.S. Patent Innovations, LLC Attachment for electrosurgical system
JP6983914B2 (ja) * 2017-07-21 2021-12-17 メドトロニック・アドヴァンスド・エナジー・エルエルシー 煙排出電気外科用器具
US10939897B2 (en) * 2019-02-21 2021-03-09 GeneJet Biotech Co., Ltd. Hand-held adhesive deliver apparatus
CN110884252B (zh) * 2019-11-07 2021-08-10 浙江锦康实业有限公司 一种便携式烫金设备

Family Cites Families (15)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4562838A (en) * 1981-01-23 1986-01-07 Walker William S Electrosurgery instrument
US4936842A (en) 1987-05-08 1990-06-26 Circon Corporation Electrosurgical probe apparatus
US5674219A (en) * 1994-10-06 1997-10-07 Donaldson Company, Inc. Electrosurgical smoke evacuator
US5685838A (en) * 1995-04-17 1997-11-11 Xomed-Treace, Inc. Sinus debrider apparatus
AU3894495A (en) * 1995-10-20 1997-05-07 Donaldson Company Inc. Electrosurgical smoke evacuator and system
US5836909A (en) * 1996-09-13 1998-11-17 Cosmescu; Ioan Automatic fluid control system for use in open and laparoscopic laser surgery and electrosurgery and method therefor
US6689146B1 (en) * 1999-04-29 2004-02-10 Stryker Corporation Powered surgical handpiece with integrated irrigator and suction application
SE0100160D0 (sv) * 2001-01-22 2001-01-22 Atos Medical Ab Method and apparatus for high energetic ultrasonic tissue treatment
US6958071B2 (en) * 2002-07-13 2005-10-25 Stryker Corporation Surgical tool system
EP1691703A1 (en) * 2003-11-14 2006-08-23 Lina Medical CML ApS Length adjustable electro-surgical pencil with suction means
US8414576B2 (en) * 2005-12-02 2013-04-09 Ioan Cosmescu Swivel device for electrosurgery pencil and surgical smoke evacuation
US7947039B2 (en) * 2005-12-12 2011-05-24 Covidien Ag Laparoscopic apparatus for performing electrosurgical procedures
US8057470B2 (en) * 2007-08-30 2011-11-15 Conmed Corporation Integrated smoke evacuation electrosurgical pencil and method
US20090125023A1 (en) * 2007-11-13 2009-05-14 Cytyc Corporation Electrosurgical Instrument
US8211103B2 (en) * 2009-04-24 2012-07-03 Megadyne Medical Products, Inc. Electrosurgical instrument with adjustable power cable

Also Published As

Publication number Publication date
WO2014007933A1 (en) 2014-01-09
CN103519881A (zh) 2014-01-22
EP2682066B1 (en) 2019-02-06
ES2718466T3 (es) 2019-07-02
CA2820538A1 (en) 2014-01-03
ZA201306417B (en) 2015-03-25
MX2013007671A (es) 2014-10-01
JP2014012140A (ja) 2014-01-23
EP3434215B1 (en) 2021-08-11
NZ612445A (en) 2014-05-30
AU2013206624B2 (en) 2017-04-20
KR20140004584A (ko) 2014-01-13
KR102084386B1 (ko) 2020-04-14
EP2682066A1 (en) 2014-01-08
EP3434215A1 (en) 2019-01-30
MX339387B (es) 2016-05-24
AU2013206624A1 (en) 2014-01-23
IL227183B (en) 2019-10-31
JP6174394B2 (ja) 2017-08-02
CA2820538C (en) 2020-07-21
BR102013017083B1 (pt) 2021-11-23
CN103519881B (zh) 2018-01-30
IL227183A0 (en) 2014-03-31

Similar Documents

Publication Publication Date Title
AU2018203693B2 (en) Electrosurgical instrument
US8882768B2 (en) Hand piece with adjustable utility conduit
US8882767B2 (en) Electrosurgical instrument with adjustable utility conduit
JP6591575B2 (ja) 流体排出装置
BR102013017083A2 (pt) peça de mão com conduto de inspeção ajustável

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 02/07/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.