BR102013016405A2 - Máquina espremedora de cítricos - Google Patents

Abstract

Máquina espremedora de cítricos. Máquina espremedora de cítricos, que tem um alimentador de frutas, dispositivos de corte e espremeção das frutas, e uma bacia de recolhimento de cascas. Os dispositivos de corte e espremeção têm uma taça receptora de frutas, situada por baixo do aumentador de frutas; dispositivos para provocar o giro da taça entre uma posição vertical de recepção de uma fruta e uma posição invertida; uma lâmina horizontal basculante que confronta a trajetória giratória da taça, para o corte da fruta em uma metade superior e uma metade inferior; um topo retentor da metade superior da fruta; uma rampa para suportar a metade inferior da fruta durante o giro da taça desde sua posição vertical até sua posição invertida; uma esfera espremedora situada debaixo da taça

Description

MÁQUINA ESPREMEDORA DE CÍTRICOS Campo da Invenção .A presente invenção se refere a uma máquina espremedora de cítricos do tipo que compreende um alimentador de frutas, meios de corte das frutas em duas metades, meios para espremer as duas metades das frutas e / uma bacia para recolhimento das cascas das referidas metades de frutas, uma vez espremidas as mesmas. Antecedentes da Invenção Já são conhecidas máquinas espremedoras de cítricos que dispõem de uma lâmina de corte, contra a qual são empurradas as frutas para sua divisão em duas metades. Cada duas metades são recolhidas por outras tantas taças que as confrontam e comprimem contra outras tantas esferas espremedoras, desde aquelas que as cascas, uma vez finalizada a espremeção, caem em uma bacia de recolhimento.

Estas máquinas apresentam o inconveniente de, ao se dispor de duas taças e duas esferas espremedoras, ainda que permitam espremer as duas metades ao mesmo tempo, resultarem relativamente volumosas, o que não permite sua instalação em locais onde o espaço disponível é reduzido. Descrição da Invenção A presente invenção tem por objetivo uma máquina espremedora de cítricos do tipo inicialmente exposto, de tamanho reduzido com respeito ao tamanho das máquinas tradicionais, o que permite sua instalação em locais com menor espaço disponível. A máquina da invenção é do tipo que compreende um alimentador de frutas, meios de corte e espremeção das frutas e uma bacia de recolhimento de cascas.

Os meios de corte e espremeção de frutas compreendem uma única taça receptora de frutas e uma única esfera espremedora. A taça receptora de frutas está situada debaixo do alimentador de frutas e está relacionada com meios para provocar seu giro entre uma posição vertical de recepção de uma fruta e uma posição invertida. Os meios de corte incluem, adicionalmente, uma lâmina horizontal basculante que confronta a trajetória giratória da taça, para o corte da fruta em uma metade superior e uma metade inferior. Destas duas metades, a superior é interceptada por um topo retentor, enquanto a metade inferior é arrastada pela taça durante o giro da mesma desde a posição vertical até uma posição invertida, descansando e sendo conduzida por uma rampa situada debaixo da taça. A esfera espremedora está situada debaixo da taça, a máquina incluindo, adicionalmente, meios para deslocamento verticalmente e de forma sincronizada da taça em uma posição invertida e a rampa sobre a qual se apoia a fruta, desde a posição invertida superior da referida taça até uma posição inferior na qual pressiona a metade inferior do fruto alojado na referida taça contra a esfera espremedora.

Os meios para provocar o giro da taça compreendem um eixo horizontal giratório sobre o qual é montada a referida taça, um pinhão solidário ao referido eixo e uma cremalheira vertical deslocável na direção vertical, com o que engrena no pinhão. Quanto aos meios para deslocamento vertical da taça, são constituídos por uma corrediça que é portadora do eixo da taça e que é deslocável sobre guias verticais entre posições limites superior e inferior, nas quais a taça se encontra, respectivamente, nas posições invertidas superior e inferior. A corrediça é impulsionada até a porção superior através de uma mola. A cremalheira vertical comentada antes forma parte de uma placa vertical que é montada entre guias verticais e que está relacionada a um mecanismo motor. Esta placa vertical é deslocável sobre as guias comentadas ao longo de uma trajetória vertical que compreende um trecho superior, ao longo do que provoca o giro da taça, entre as posições vertical superior e invertida, e um trecho inferior, ao longo do qual arrasta a corrediça e a taça entre as posições invertidas superior e inferior da referida taça. O alimentador de frutas é composto por um canal de condução de frutas e por uma calha fornecedora de furtas. A calha é suportada por uma haste vertical que se apoia através de um braço flexionado sobre um imã solidário da placa da cremalheira, quando a referida cremalheira se encontrar no ponto mais alto de sua trajetória vertical. O alimentador de frutas é sincronizado de modo que alimente uma laranja a cada dois recolhimentos da taça, que correspondem à espremeção das duas metades de uma laranja. A lâmina encarregada do corte das frutas é montada em um eixo horizontal sobre o qual pode bascular transversalmente entre posições de inclinação mínima e máxima. Este eixo é portador de um apalpador que é retido, com a lâmina na posição de inclinação mínima, através de um topo superior liberável e é impulsionado, adicionalmente, através de uma mola até a posição de inclinação mínima da lâmina. O apalpador recebe a ação da placa da cremalheira, quando esta placa alcança o ponto mais alto de sua trajetória vertical, para provocar o bãsculo da lâmina desde a posição de inclinação máxima até aquela de inclinação mínima. O mecanismo de sincronização da calha com a lâmina é composto por uma roda auxiliar 3 0 e é montado em um eixo horizontal que é portador de uma roda dentada sobre a qual atua uma catraca, montada na placa da cremalheira vertical, quando a referida placa alcança o ponto mais alto de sua trajetória vertical.

No eixo que é portador da roda auxiliar 3 0 é montada uma corrediça horizontal que é portadora do topo posterior do apalpador e é deslocável longitudinalmente entre posições anterior e posterior. Na posição anterior, define um topo anterior para o braço flexionado, assim como o topo posterior para o apalpador, quando a placa da cremalheira está deslocada da posição mais alta de sua trajetória vertical. A corrediça é deslocável desde sua posição posterior até a anterior através da roda dentada e catraca, enquanto que o sentido contrário ocorre através de uma mola.

Quanto à rampa que suporta a metade inferior da fruta arrastada pela taça, ela é montada em um patim deslocável entre as guias verticais, cujo patim é portador de um rolamento através do qual se apoia sobre a periferia de uma placa vertical, giratória sobre um eixo horizontal, que apresenta o contorno que determina o deslocamento vertical do rolamento.

Breve Descrição dos Desenhos Nos desenhos adjuntos, é mostrada uma máquina constituída de acordo com a invenção, dada a título de exemplo não limitativo, sendo: a figura 1 uma perspectiva anterior da máquina espremedora, na qual foi suprimida a cobertura anterior para mostrar os diferentes componentes através dos quais se levam a cabo o corte e a espremeção das frutas. A figura 2 representa de forma esquemática o processo de corte e espremeção de uma fruta. A figura 3 é uma vista posterior da máquina, sem a tampa, para mostrar os mecanismos de acionamento dos diferentes componentes através dos quais se levam a cabo o corte e a espremeção das frutas.

As figuras 4 a 6 mostram o mecanismo da máquina da invenção em fases sucessivas de trabalho.

Descrição Detalhada de um Modo de Realização As características e o funcionamento da máquina da invenção são expostos em seguida em maiores detalhes, com referência ao exemplo de realização mostrado nos desenhos adjuntos. A máquina mostrada na figura 1 compreende um alimentador de frutas composto por um canal 1 de alimentação de frutas, o qual é interceptado por uma calha 2 encarregada de controlar o fornecimento das frutas.

Embaixo do alimentador de frutas está disposta uma taça 3 receptora das frutas, uma lâmina 4 horizontal basculante, para o corte das frutas recolhidas pela taça 3 em uma metade superior e uma metade inferior, um topo 5 retentor da metade superior da fruta cortada pela lâmina 4, uma esfera espremedora 6 para as metades de fruta cortadas pela lâmina 4, e uma rampa 7 para condução das metades de fruta cortadas pela lâmina 4 até a esfera espremedora 6. A máquina dispõe, por último, de uma bacia 8 para recolhimento das cascas.

As diferentes etapas da espremeção serão expostas em seguida com referência à figura 2.

Conforme é mostrado na posição "a" , de uma etapa anterior fica posicionada uma laranja 38 na taça 3, enquanto outras laranjas 39 se mantêm no canal 1 retidas pela calha 2.

Através da ativação do motor de acionamento e através do conjunto de biela 16 e manivela 17, conforme será exposto mais adiante, provoca-se o giro à direita da taça 3, posição "b" , enquanto a lâmina 4 se mantém fixa. Como consequência, a laranja se apoia e se desloca sobre a lâmina e é cortada em 2 metades, uma superior 4 0 e outra inferior 41. O topo 5 retém a meia laranja superior 40 e permite a passagem da metade inferior 41, arrastada pela taça 3.

Na posição "c", o topo 5 retém a meia laranja superior 40, enquanto a metade inferior 41 continua seu deslocamento, apoiando-se sobre a rampa 7, que impede sua queda da taça 3, até que a taça fique em uma posição invertida, com a meia laranja inferior 41 apoiada na rampa 7, etapa "d". Em seguida, a taça 3 e a rampa 7 baixam simultaneamente até apoiarem e comprimirem a meia laranja inferior 41 contra a esfera espremedora 6, etapa "e". Ao se finalizar a espremeção, a taça 3 sobe, etapa "f", e deixa a casca 41' sobre a esfera espremedora 6, enquanto a rampa 7 permanece imóvel. É iniciado logo o giro da taça 3, etapa "g" , até sua posição vertical inicial, enquanto a rampa 7 começa a subir, etapa "h" , e se extrai a casca 41', etapas "i" e "j", na segunda das quais a taça 3 alcançou sua posição superior. Em seguida, a taça 3 e a lâmina 4 giram de forma sincronizada, etapa "k", e a meia laranja superior 4 0 é liberada do topo 5 e cai no interior da taça 3. A calha 2 baixou e a laranja seguinte 3 9 é colocada em posição de alimentação.

Em seguida, a meia laranja 40 é colocada na taça 3 e, seguindo o processo descrito antes começa a girar, etapa "1" arrastando a casca 41', que sai finalmente, etapa "m", até a bacia 8, deslizando sobre a rampa 7, quando a taça alcança sua posição invertida.

Em seguida, repete-se o processo de espremeção, a taça 3 baixa, etapa "n" , e comprime a meia laranja 40 contra a esfera espremedora 6, a partir de cujo momento a taça 3 sobe, etapa "o", e deixa a casca sobre a rampa 7. Na posição "p" , mostra-se como a taça inicia o giro que prossegue nas etapas "q" e "r" , na segunda das quais se inicia a extração da casca. Ao alcançar a posição "s" , a taça recebe uma nova fruta, para começar o processo desde a posição inicial "a".

Todo o processo descrito é levado a cabo através do mecanismo mostrado nas figuras 3 a 6, que será descrito em seguida. A taça 3 receptora de frutas é montada sobre um primeiro eixo 9 horizontal giratório, que leva solidarizado um pinhão 10 que se engrena com uma cremalheira vertical 11 talhada em uma placa vertical 12. O primeiro eixo 9 da taça adicionalmente é montado em uma corrediça 13 . A placa vertical 12 e a corrediça 13 são montadas entre guias corrediças 14 . A corrediça 13 pode ser deslocada entre as guias verticais 14 entre posições limites superior e inferior, até a primeira das quais ser impulsionada através de uma mola 15. A placa vertical 12 está relacionada com um mecanismo motor, não representado, através de um conjunto de biela 16 e manivela 17, figura 4, com o que se consegue o deslocamento da placa 12 ao longo de uma trajetória vertical que compreende um trecho superior, no qual tem lugar a engrenagem entre a cremalheira 11 e oi pinhão 10 e se provoca o giro da taça 3 entre as posições vertical e invertida, e um trecho inferior, ao longo do qual se arrasta a corrediça 13 e com ela a taça 3 em uma posição invertida, entre posições invertidas superior e inferior.

Conforme é apreciado na figura 3, a calha 2 do alimentador de frutas é suportada por uma haste vertical 18 que se apoia através de um braço flexionado 19 sobre um ímã 20 fixado â placa 12, quando a referida placa se encontra no ponto mais alto de sua trajetória vertical. A lâmina horizontal basculante 4 é montada no segundo eixo 21 horizontal, com o qual pode bascular a referida lâmina transversalmente entre posições de inclinação mínima e máxima. O segundo eixo 21 desta lâmina é portador de um apalpador 22 que é retido, quando a lâmina se encontra na posição de inclinação mínima, através de um topo posterior 23 liberável e é impulsionado através de uma primeira mola 24 até a posição de máxima inclinação da lâmina. O apalpador 22 recebe a ação da placa 12, figura 3, quando a referida placa alcança o ponto mais alto de sua trajetória vertical. O mecanismo de sincronização da calha com a lâmina é composto por uma roda auxiliar 30, figuras 4 e 5, que é portadora de uma roda dentada 2 6 sobre a qual atua uma catraca 27 montada na placa vertical 12, quando a referida placa alcança o ponto mais alto de sua trajetória vertical, conforme pode ser visto melhor na figura 6. Sobre o terceiro eixo 25 é montada, adicionalmente, uma corrediça horizontal 28, que é portadora do topo posterior 23 para o apalpador 22 . Esta corrediça pode se deslocar longitudinalmente entre as posições anterior e posterior. Na posição anterior, mostrada na figura 3, atua o topo posterior 23 contra o apalpador 22, e define um topo anterior 2 9 para o braço flexionado 19, quando a placa vertical 12 não ocupa sua posição superior, figuras 4 e 5. Ao contrario, quando a corrediça horizontal 28 se encontra em sua posição posterior, o topo 23 deixará de atuar sobre o apalpador 22, ao mesmo tempo em que o braço flexionado 19 deixará de apoiar o topo 29. A corrediça 28 é deslocável desde a posição posterior até a anterior através da roda auxiliar 30, figura 6, que é solidária ao terceiro eixo 25 e pinhão 26, cuja roda auxiliar atua sobre uma peça de apoio 31 solidária com a corrediça 28, cada vez em que a catraca 27 atuar sobre a roda dentada 26. Em sentido contrário, a corrediça 28 é deslocável mediante uma segunda mola 32 de tração, figura 4. A corrediça 28 dispõe de uma ranhura longitudinal, não mostrada, através da qual atravessa o terceiro eixo 25 e com respeito à qual a referida corrediça é deslocável longitudinalmente entre posições anterior e posterior descritas. A rampa de suporte 7, figura 1, é montada em um patim 33, figuras 3 e 5, que pode se deslocar entre as guias verticais 14. Este patim é portador de um rolamento 34 que se apoia sobre a periferia de uma placa de carne 3 5 que é giratória sobre um quarto eixo 36 horizontal e está relacionada com o conjunto de biela 16 e manivela 17, através da articulação 37 entre a biela 16 e a manivela 17, figura 4. Por sua vez, a manivela 17 está relacionada com a placa de carne 35 através de um quinto eixo 37'. A placa 35 apresenta um contorno que determina, através de seu giro sobre o quarto eixo 36, o deslocamento vertical do rolamento 34 e com ele do patim 33 e da rampa de suporte 7. A biela 16 é conectada à placa vertical 12 através de um núcleo ou cavilha de articulação 42.

Através do conjunto de biela 16 e manivela 17 é acionado o mecanismo representado nas figuras 3 a 6 e através do mesmo se levam a cabo as etapas descritas ' com referência â figura 2. O funcionamento deste mecanismo tem lugar a partir do quarto eixo 36, que constitui o eixo motor e sobre o qual é montada a placa de carne 35.

Na posição inicial mostrada na figura 3, que corresponde à etapa "a" da figura 2, a calha 2 de alimentação apoia, através da haste 18 e do braço flexionado 19, o imã 20 solidário da placa vertical 12. O pinhão 10 solidário do primeiro eixo 9 da taça 3 se engrena com a cremalheira vertical 11. O apalpador 22 solidário ao eixo da lâmina descansa sobre a placa vertical 12 . A roda auxiliar 30 com a roda dentada 26 e a catraca 27 mantêm a cremalheira 28 deslocada para a direita. O rolamento 34 do patim 33 descansa sobre o canto da placa de carne 35.

Através do conjunto de biela 16 e manivela 17, figura 4, conectado ao motor de acionamento através do quarto eixo 36, inicia-se a descida da placa vertical 12, figura 4. A calha 2 descansa sobre o topo anterior 39; o apalpador 22 se mantém apoiado sobre o topo 2 3 e a lâmina se mantém fixa, enquanto corta a laranja. A descida da placa vertical 12 é provocada através da cremalheira vertical 11, o giro do pinhão 10 e com ele da taça 3 . O rolamento 34 do patim 33 se apoia sobre o canto da placa de carne 35, mantendo a rampa 7 na posição mais alta.

Quando a placa vertical provoca o giro do pinhão 10 de 180°, figura 4, a taça se encontra em uma posição invertida e junto com a rampa 7 começam a baixar simultaneamente, até alcançarem a posição da figura 5, na qual a mola 15, figura 3, fica comprimida para provocar a subida da corrediça 13 da taça posteriormente. O quarto eixo 36 conectado ao motor de acionamento continua girando e a placa vertical 12 sobe, assim como a corrediça 13 da taça, pela ação da mola 15 e o giro da placa de carne 35 faz subir o rolamento 34 do patim 33.

Quando a placa vertical 12 alcança sua posição superior, figura 6, eleva a calha 2, através do braço flexionado 19 e da haste 18. A placa vertical 12 empurra o apalpador 22 e a catraca 27 faz girar a roda dentada 26 e com ela a roda auxiliar 3 0 que, através da peça de apoio 31, desloca a corrediça horizontal 28 até a esquerda, de modo que o topo posterior 23 deixe de atuar sobre o apalpador 22. Quando se baixa de novo a placa vertical 12, a calha 2 e a lâmina 4 também baixam.

Enquanto se abaixa a placa vertical 12, o apalpador 22 e a lâmina se inclinam, porque a corrediça horizontal 28 não impedirá isso e porque a mola 24 traciona o apalpador 22. A calha 2 baixa. Chega um momento em que a lâmina chega ao topo e não baixa mais. A calha 2 também baixa até seu topo. O pinhão 10 termina de girar, figura 4, e começa a baixar a referida taça e a rampa 7 simultaneamente, até alcançar seu ponto mais baixo, figura 5. Ao se continuar o movimento do mecanismo, inicia-se a elevação da placa vertical desde a posição da figura 5 até aquela da figura 4, a taça sobe em posição invertida e o patim 33 começará a subir. A calha 2 começa também a subir e o apalpador 22 da lâmina começa a girar, empurrado pela placa vertical 12. A taça começa seu giro até que a placa vertical 12 alcance a posição da figura 3, na qual a referida taça está em uma posição vertical, em seu ponto mais elevado. A catraca 2 7 provoca o giro da roda dentada 2 6 e da roda auxiliar 30. O apalpador 22 situa a lâmina em uma posição quase horizontal, para se iniciar uma nova fase de corte. O funcionamento da máquina espremedora da invenção será disposto em seguida com referência à figura 2, onde se apresentam sucessivas sequências de espremeção, desde uma posição inicial até uma posição final d.

Na posição que representa a máquina na qual, de uma operação anterior, há uma laranja 38 situada sobre a taça 3, enquanto as outras laranjas 39 se encontram na rampa 1 de alimentação, figura 1, mas retidas pela calha 2. Nesta situação, a calha 2 se apoia sobre o imã 2 0 através do braço flexionado 19, conforme mostrado na figura 2. Ao mesmo tempo, o pinhão 10 do eixo 9 da taça se engrena com a cremalheira 11. O apalpador 22 fica retido pelo topo 23 e por sua parte anterior se apoia sobre a placa 12. A roda auxiliar 3 0 se encontra em uma posição que faz com que a corrediça 28 esteja deslocada para a direita.

Através do conjunto de biela e manivela 17, a placa 12 é deslocada no sentido descendente, a cremalheira 11 provocando o giro do pinhão 10 e com ele da taça 3 para a direita, conforme é mostrado na etapa b da figura 3, situação na qual a lâmina 4, figura 1, mantém-se fixa, provocando-se o corte da laranja em duas metades, uma superior 40, etapa c, que fica sujeitada pelo topo retentor 5, e outra inferior 41, que é arrastada pela taça, etapa c, apoiando-se e deslocando-se sobre a rampa 7, que permanece fixa. Quando o pinhão 10, figura 2, tiver girado 180°, a taça 3 se encontra em uma posição invertida, etapa d da figura 3, iniciando-se então a descida simultânea da taça 3 e do patim 7, pressionando a meia laranja inferior 41 contra a esfera espremedora 6, etapa e da figura 2. A partir deste momento, a taça 3 inicia a subida vertical e deixa a casca da metade inferior 32 sobre a esfera espremedora 6, conforme mostrado na etapa f, ao mesmo tempo em que a rampa 7 se mantém em sua posição inferior. A taça 3, etapa g, volta para sua posição inicial, enquanto o resto dos componentes permanece parado. Conforme é representado na etapa h, a taça segue seu caminho ascendente e a rampa 7 começa a subir, extraindo a casca da metade inferior espremida. Conforme mostrado na etapa i, a taça 3 segue seu caminho ascendente, a rampa 7 começa a subir, finalizando a extração da casca da metade inferior de laranja espremida. Na etapa j, a taça 3 terminou de subir e a casca da metade inferior espremida se encontra sobre a rampa 7. Na etapa k, a taça 3 e a lâmina 4 giram de forma sincronizada. A meia laranja superior 40 que estava imobilizada pelo topo retentor 5 fica liberada e cai na taça 3, momento no qual a calha de alimentação 2 baixou e a laranja seguinte foi colocada em posição de alimentação. A meia laranja superior 40 foi colocada dentro da taça 3, etapa 1, e a referida taça ao continuar seu giro até alcançar a posição invertida da etapa m empurra a casca da metade de laranja anteriormente espremida até a bacia receptora 8 . Em seguida, a taça haverá baixado conforme mostrado na etapa n, espremendo a meia laranja contra a esfera espremedora 6. Na etapa o, a taça ascende verticalmente e deixa a casca sobre a esfera, mantendo-se a rampa 7 em sua posição inferior. Na etapa p, a taça 3 volta para sua posição inicial, enquanto o restante dos elementos permanece parado. Na etapa q, a taça segue seu caminho ascendente e a rampa 7 começa a subir, extraindo a casca da metade de fruta espremida. Na etapa r, a taça segue subindo, a rampa 7 começa também a subir, extraindo a casca da metade espremida. A lâmina 4 gira para cima sincronizada com a taça 3 e a calha 2 começa a subir, de modo que a laranja seguinte, que está sobre ela, acaba caindo sobre a taça, conforme mostrado na etapa s, para iniciar um novo ciclo. Na etapa t, é mostrada a máquina sem frutas, na posição da figura 1.

Claims (10)

1. Máquina espremedora de cítricos, que compreende um alimentador de frutas, meios de corte e espremeção das frutas, e uma bacia de recolhimento de cascas, caracterizada pelo fato de que os meios de corte e espremeção compreendem uma taça receptora de frutas, que está situada por baixo do alimentador de frutas; meios para provocar o giro da taça entre uma posição vertical de recepção de uma fruta e uma posição invertida; uma lâmina horizontal basculante que confronta a trajetória giratória da taça, para o corte da fruta em uma metade superior e uma metade inferior; um topo retentor da metade superior da fruta; uma rampa para suportar a metade inferior da fruta durante o giro da taça desde sua posição vertical até sua posição invertida; uma esfera espremedora situada debaixo da taça; e meios para deslocar verticalmente e de forma sincronizada a taça em uma posição invertida e a rampa, desde a posição invertida superior da referida taça até uma posição inferior, na qual pressiona a metade inferior da fruta alojada na referida taça contra a esfera espremedora.

2. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios para provocar o giro da taça compreendem um eixo horizontal giratório, sobre o qual é montada a referida taça, um pinhão solidário ao referido eixo, e uma cremalheira vertical deslocável na direção vertical, com a qual é engrenado o referido pinhão.

3. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, carac teri zada pelo fato de que os meios para deslocar verticalmente a taça compreendem uma corrediça que é portadora do eixo da taça e é deslocável sobre guias verticais entre posições limite superior e inferior, nas quais a taça se encontra, respectivamente, nas posições invertida superior e inferior, cuja corrediça é impulsionada até a posição superior através de uma mola.

4. Máquina, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a cremalheira vertical forma parte de uma placa vertical que é montada entre as guias verticais e está relacionada com um mecanismo motor, cuja placa vertical é deslocável sobre as referidas guias para o alto de uma trajetória vertical que compreende um trecho superior, ao longo do qual provoca o giro da taça, entre as posições vertical superior e invertida, e um trecho inferior, ao longo do qual arrasta a corrediça e a taça entre as posições invertidas superior e iriferior da referida taça.

5. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alimentador de frutas compreende um canal de condução de frutas e uma calha fornecedora de frutas, cuja calha é suportada por uma haste vertical que se apoia através de um braço flexionado sobre um ímã solidário â placa de cremalheira, quando a referida cremalheira se encontra no ponto mais alto de sua trajetória vertical.

6. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que a lâmina é montada em um eixo horizontal, sobre o qual pode bascular transversalmente entre posições de inclinação mínima e máxima, cujo eixo é portador de um apalpador que é retido, com a lâmina na posição de inclinação mínima, através de um topo posterior liberável e é impulsionado através de uma mola até a posição de inclinação máxima da lâmina, o referido apalpador recebendo a ação da placa vertical da cremalheira, ao alcançar a referida placa o ponto mais alto de sua trajetória vertical, para provocar o bãsculo da lâmina desde a posição de inclinação máxima até aquela de inclinação mínima.

7. Máquina, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o topo retentor é montado em um eixo horizontal que é portador de uma roda dentada sobre a qual atua uma catraca montada na placa da cremalheira vertical, quando a referida placa alcança o ponto mais alto de sua trajetória vertical.

8. Máquina, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que sobre o eixo portador do topo retentor é montada uma corrediça horizontal, que é portadora do topo posterior do apalpador e é deslocável longitudinalmente entre posições anterior e posterior, na primeira das quais define um topo anterior para o braço flexionado assim como o topo posterior para o apalpador, quando a placa vertical a cremalheira estiver deslocada para a posição mais alta de sua trajetória vertical, sendo a referida corrediça deslocável desde sua posição posterior até a anterior através da roda dentada e da catraca e no sentido contrário através de uma mola.

9. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a rampa que suporta a metade inferior da fruta ser montada em um patim deslocável entre guias verticais, cujo patim é portador de um rolamento, através do qual se apoia sobre a periferia da placa vertical giratória sobre um eixo horizontal, que apresenta um contorno que determina o deslocamento vertical do rolamento.

10. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que a placa que conforma a cremalheira vertical e a placa vertical sobre a qual se apoia o rolamento do patim estão relacionadas com um conjunto de biela e manivela conectado a um motor de acionamento.