BR102013011778A2 - mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto à região lesionada de um vaso sanguíneo, aplicado em dispositivo médico do tipo cateter - Google Patents

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Abstract

mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto a região lesionada de um vaso sanguíneo, aplicado em dispositivo médico do tipo catéter, representado por uma solução inventiva no campo de aplicação ditado pela área da medicina, encontrado destacada utilidade quando do tratamento de doenças vasculares, notadamente para patologias específica como aneurismas e dissecções de aorta, onde o invento é aplicado em dispositivo médico do tipo cateter (1), com capacidade de retirada total da endoprótese (17) montada junto a um cateter (1) visando prioritariamente reduzir significantemente o volume de material no interior desse cateter (1), onde para tal convergiu na obtenção de um mecanismo simples de fixação da endoprótese (17) no cateter (1), mecanismo esse composto por pinos de fixação proximal (3), tubo de reforço (7) e fio de fixação distal (6) conecta o tubo de reforço (7) à endoprótese (17) por sua extremidade, não agregando assim volume de material em torno da mesma.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO DE PATENTE DE INVENÇÃO “MECANISMO PARA CONDUÇÃO E OU LIBERAÇÃO DE UMA ENDOPRÓTESE JUNTO A REGIÃO LESIONADA DE UM VASO SANGUÍNEO, APLICADO EM DISPOSITIVO MÉDICO DO TIPO CATETER” CAMPO DE APLICACÃO A presente patente de invenção de título em epígrafe e objeto de descrição e reivindicação nesta cártula trata de uma solução inventiva no campo de aplicação ditado pela área da medicina, encontrando destacada utilidade quando do tratamento de doenças vasculares, notada-mente para patologias especificas como aneurismas e dissecções de aorta.
DEMANDA DO INVENTO O desenvolvimento do “mecanismo para sustentação e ou liberação de uma endoprótese junto a uma região lesionada de um vaso sanguíneo aplicado em dispositivo médico do tipo cateter” foi motivado pela necessidade imperativa em tornar mais seguro e ágil o implante de en-dopróteses quando da intervenção cirúrgica, notadamente de procedimentos cirúrgicos conhecidos como cateterismo, minimizando o impacto da introdução de um corpo estranho no interior do vaso sanguíneo, especialmente em toda sua trajetória, desde a penetração através de acesso por um vaso periférico até o ponto desse vaso onde será efetivamente implantada a endoprótese.
Sob a ótica do paciente ao ser minimizado o impacto da passagem da endoprótese ao longo do vaso sanguíneo é agregada a garantia de que esse procedimento medicinal embora seja minimamente in-vasivo não acarretará nenhum prejuízo às paredes internas do vaso, onde ao final que uma vez implantada a endoprótese, esta se apresentará perfeitamen-te funcional, ou seja, embarcada de qualidade assegurada, garantindo um adequado fluxo sanguíneo no segmento do vaso que pede intervenção, no sentido de que o paciente passa a contar com um pós-operatório provido de conforto na sua atividade cardíaca.
PARADIGMA DO INVENTO O inventor elege como paradigma de desenvolvimento o atual estado da técnica em procedimentos cirúrgicos reconhecidamente eficazes em implantação de endopróteses expansíveis, notadamente a solução conhecida no meio médico como “cateterismo”, caracterizada por envolver o uso de dispositivos médicos do tipo cateterismo.
REQUISITOS DO INVENTO
Em consonância com a demanda do invento bem como o paradigma de desenvolvimento do invento, o inventor idealizou um “mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto a uma região lesionada de um vaso sanguíneo aplicado em dispositivo médico do tipo cateter” provido de novidade, pois garante a consolidação de um rico e adequado fluxo sanguíneo no segmento do vaso (artérias, artérias carótidas, coronáriae ilíacas, por exemplo), após seu implante, minimizando o impacto da passagem da endoprótese vascular pelo interior desse vaso sanguíneo, ou seja, garantindo a integridade do segmento de parede ainda saudável, graças ao reduzido volume do conjunto “endoprótese retraida + mecanismo de transporte, pega e liberação dessa mesma endoprótese’’. O inventor ressalta que o inédito mecanismo de transporte, pega e liberação da endoprótese não decorre de maneira óbvia ou evidente de outras soluções conhecidas no estado da técnica para estruturas desta natureza, sendo que seu conceito construtivo e correspondente conceito funcional é fruto de esforço no entendimento de disciplinas no sétor da medicina, notadamente da anatomia de vasos sanguíneos associado com conhecimento de procedimentos e técnicas de implante de dispositivos do tipo cateter.
Adicionalmente o “invento” é provido de aplicabilidade industrial, sendo economicamente viável e, portanto, atendendo ao rigor dos requisitos de patenteábilidade, notadamente como patente de invenção, conforme disposto nos ditames dos artigos 8o e 13 ° da Lei 9.279.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA A fim de propiciar veracidade ao contexto ex- plicitado no quadro introdutório será apresentada uma breve explanação sobre o estado da técnica para endopróteses expansíveis do tipo “stent graft”, bem como as técnicas e dispositivos utilizados para sua implantação, onde será possível a um técnico com expertise no assunto reconhecer tanto seus aspectos positivos como limitantes, para em momento posterior discorrer sobre as vantagens agregadas coma introdução do inédito “mecanismo para reposicionamento e ou retirada total de uma endoprótese junto a uma região lesionada de um vaso sanguíneo” objeto de reivindicação nesta cártula. a. Do dispositivo endoprótese expansível: também conhecidos tecnicamente pelo termo “stent graft”, este têm revolucionado a prática intervencionista para tratamento de doenças isquêmicas e sintomáticas cardíacas. Na prática clínica, eles estão sendo prescritos cada vez mais para um número maior de pacientes. b. Base tecnológica em endoprótese: uma endoprótese expansível para tratamento de doenças vasculares apresenta conceito construtivo formado por uma estrutura tubular metálica, que pode ser cilíndrica, cônica ou ainda bipartida, e que pode ser apresentada na forma de uma tela ou malha cujos fios são confeccionados em material metálico corrí alto grau de flexibilidade, permitindo que a endoprótese expansível apresente volume diminuto quando de seu implante, via cateter especial, e volume expansivo após implante. Em adição a dita estrutura pode receber um revestimento polimérico. No estado da técnica atual existem estruturas de endopróteses formadas por seções independentes ou por uma malha de fios metálicos, principalmente nitinol e aço, que são suturadas ao revestimento. c. Da técnica de implante da endoprótese: é convencional o uso de dispositivos do tipo “cateteres”, onde estes podem ser definidos como dispositivos médicos que possuem como objetivo promover o implante de uma endoprótese em uma região lesionada de um vaso sanguíneo, em especial a Aorta. Sendo também chamado de “cirurgia endovasculár", o procedimento é realizado através de uma incisão, geralmente na virilha, por onde o cateter que aloja em seu interior uma endoprótese é introduzido, sendo conduzido através de uma guia até o local definido por um especialista, para então descobrir e liberar a endoprótese no segmento do vaso a ser tratado, para em seguida ser retirado do interior pelo mesmo caminho de entrada. A utilização do implante da endoprótese via cateterismo é um procedimento minimamente invasivo, sendo uma opção à cirurgia aberta no tratamento de lesões nos vasos sanguíneos. d. Caracterização do dispositivo cateter: são conhecidos diversos modelos de cateter com a mesma função principal de conduzir através dos vasos uma endoprótese e liberá-la em local específico, onde a observação crítica destas soluções revela que seus conceitos construtivos diferenciam-se basicamente por sua configuração construtiva, ou seja, o “design”.
Diferentes mecanismos de funcionamento propiciam aos cateteres funções das mais variadas, como descobrimento e liberação de endoprótese simultaneamente, descobrimento com posterior liberação, reposicionamento, retirada total de endoprótese após disparo parcial, dentre outras. No procedimento cirúrgico endovascular o médico deve conduzir o cateter até o local considerado ideal para o implante da endoprótese. Caso durante o descobrimento e liberação da mesma o médico julgue que o local não é o mais adequado, o reposicionamento da endoprótese se faz necessário. Cateteres que possuem tal função apresentam vantagem em relação aos demais. Ainda neste sentido existem cateteres que além do reposicionamento, apresentam a possibilidade de retirada da endoprótese. Nestes casos, mesmo após a endoprótese ter sido expandida (porém ainda não totalmente liberada), o médico consegue aprisioná-la novamente dentro do cateter, recobrir a bainha e retirá-la do paciente. Isso gera uma segurança ainda maior ao paciente.
Soluções em dispositivo do tipo cateter que permite tanto o reposicionamento como a retirada total da endoprótese do interior do vaso após um “disparo parcial” de seu mecanismo de liberação e expansão é encontrada no estado da técnica, onde a análise crítica destas revela que a retirada da endoprótese ocorre pela utilização de um dispositivo na forma de uma cesta de fios metálicos, sendo necessário que essa cesta esteja no interior da bainha e envolva a endoprótese para promover o seu aprisionamen-to e sua posterior retirada. e. Identificação do macro problema: embora a utilização de um dispositivo na forma de uma cesta de fios metálicos atenda ao objetivo de permitir o carregamento de uma endoprótese compactada junto a um modelo qualquer de cateter, o inventor identifica que a mesma apresenta como aspecto técnico negativo o fato concreto de que a cesta de fios metálicos associada à endoprótese, converge em um aumento significativo do volume de material no interior da bainha, demandando portanto a especificação de dispositivos cateteres de maiores calibres, e consequentemente apresentando volume suficiente para gerar algum tipo de problema durante ou após o procedimento de implante.
PROPOSTA DO INVENTO a. Paradigma de desenvolvimento do invento: de acordo com o quanto evidenciado no tópico de fundamentos da técnica, o inventor adotou como paradigma de desenvolvimento do invento a regra de natureza técnica na qual é definido que o volume de material contido no interior de um cateter é o que determina o sêu diâmetro e, quanto menor for esse volume, maior a facilidade do médico em acessar o local do implante e por consequência menor o trauma causado ao paciente. b. Objetivo do invento: considerando o dispositivo “cateter1’ e o paradigma de desenvolvimento do invento, o inventor convergiu em uma solução tal que além de preservar as funções convencionais nele embarcadas, tem como objetivo possibilitar o reposicionamento de uma endoprótese ou sua retirada a partir de um sistema simples que reduz signifi-cantemente o volume de material no interior desse cateter. c. Conceito construtivo do invento: no texto a seguir, e até o fim deste, um sistema de referência é utilizado para descrever as extremidades do cateter. Diz-se “proximál" a região do cateter que durante um procedimento encontra-se mais próximo ao coração. Já a expressão “distai” faz referencia à extremidade oposta.
Na solução aqui proposta, a endoprótese é comprimida dentro do cateter e fixada ao mesmo nas suas regiões proximál e distai, onde o sistema de fixação da região proximál é responsável pela liberação final da endoprótese e o sistema de fixação da região distai responsável pelo reposicionamento e retirada da endoprótese.
Após acessar com o cateter o local do implante, o médico descobre a bainha e a endoprótese ali aprisionada se expande devido a sua propriedade de autoexpansão. Porém a mesma continua fixada ao cateter nas suas regiões proximal e distai. O sistema que proporciona ao cateter a possibilidade de reposicionamento e retirada da endoprótese é composto por um tubo que contem em sua região proximal um fio que prende a região distai da endoprótese. Este tubo é conectado a um botão na região distai do cateter permitindo assim sua movimentação. Se após a endoprótese já expandida o médico movimentar este botão na direção distai, o tubo que fixa a parte distai da endoprótese é movimentado e traciona a mesma, reduzindo assim seu diâmetro o que possibilita que a endoprótese seja recoberta pela bainha. Desta forma, o cateter está novamente fechado, com a endoprótese aprisionada em seu interior e pode ser retirado.
Por sua vez os componentes do sistema de reposicionamento e retirada da endoprótese são dispostos no cateter de forma a ocuparem somente espaços antes vazios, não agregando assim volume ao interior do cateter no local onde é alojada a endoprótese. O tubo responsável pela movimentação da endoprótese é alocado distaimente em relação à mesma, estando estes em contato somente pelo fio que os conecta.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A complementar a presente descrição do relatório descritivo de modo a obter uma melhor compreensão das características da presente patente de invenção, acompanha esta, em anexo, conjunto de desenhos que reproduz uma forma de realização preferida para o “mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto a região lesionada de um vaso sanguíneo, aplicado em dispositivo médico do tipo cateteronde: A figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo do tipo cateter; A figura 2 é uma vista explodida em perspectiva da disposição construtiva um dispositivo do tipo cateter; A figura 3 mostra um dispositivo do tipo cate-ter com a bainha deslocada na direção distai; A figura 4 mostra um dispositivo do tipo cate-te r com uma endoprótese descoberta e tracionada; A figura 5 mostra em detalhe uma endoprótese tracionada aplicada a um dispositivo do tipo cateter; A figura 6 mostra em detalhe a fixação distai da endoprótese junto a um dispositivo do tipo cateter; A figura 7 mostra em detalhe o fio de fixação distai preso ao tirante; A figura 8 mostra em detalhe o fio de fixação distai solto; A figura 9 mostra uma vista em corte do tubo capilar e componentes agregados embarcados em um dispositivo do tipo catê-ter; A figura 10 mostra uma vista em corte do tubo multivias móvel sobre o tubo capilar, dentre outros componentes aplicados em um dispositivo do tipo cateter; A figura 11 mostra uma vista em corte do tubo de reforço sobre o tubo multivias móvel, dentre outros componentes aplicados em um dispositivo do tipo cateter; A figura 12 mostra uma vista em corte do tirante e do botão do tirante, dentre outros componentes aplicados em um dispositivo do tipo cateter; A figura 13 mostra a bainha sobre o tubo de de reforço dentre outros componentes aplicados em um dispositivo do tipo cateter; A figura 14 mostra um esquema de uma artéria com um fio guia introduzido; A figura 15 mostra um esquema de uma artéria com um dispositivo do tipo cateter sendo introduzido;
Afigura 16 mostra um esquema de uma artéria com um dispositivo do tipo cateter introduzido, provido de uma endopró- tese sendo descoberta; A figura 17 mostra o esquema de uma artéria com um dispositivo do tipo cateter introduzido com uma endoprótese sendo expandida em seu interior; A figura 18 mostra o esquema de uma artéria com um dispositivo do tipo cateter provido de uma endoprótese tendo sua porção distai liberada; e A figura 19 mostra o esquema de uma artéria com um dispositivo do tipo cateter provido de uma endoprótese sendo completamente liberada.
DESCRIÇÃO DETALHADA A seguinte descrição detalhada deve ser lida e interpretada com referência aos desenhos aprésentados, representando uma forma de realização preferida para o “mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto a região lesionada de um vaso sanguíneo, aplicado em dispositivo médico do tipo cateter’”’, bem como seu processo de obtenção, não sendo intencionado a limitar o escopo do invento, este sim limitado apenas ao explicitado no quadro reivindicàtório. a. Conceito construtivo: tal como evidenciado na figura 1 é mostrado o cateter (1) na posição completâmente fechado, sendo revelado os seguintes componentes: uma ponta (24) que fica na sua região proximal, onde dita ponta (24) responsável pelo puncionamento de vasos, como a artéria ilíaca, por exemplo, para a introdução desse cateter (1), a base da ponta (2), sendo este um elemento radiopaco que serve de referência no momento do procedimento. É definida também uma bainha (8) com função de alojar uma endoprótese em seu interior; a tampa proximal (10), o botão de movimentação da bainha (13) e a bainha (8), a trava do botão da bainha (21) que somente quando girada permite o deslocamento da bainha, o punho (9) que é o suporte de todos os comandos do cateter, o botão do tubo de reforço (11), a trava do botão do tubo de reforço (22) que não permite o deslocamento do tubo de reforço (7) sem que seja girada, o botão do tubo multivias móvel (12) e a trava do botão do tubo multivias (23) que possui função semelhante às outras travas.
Na figura 2 é mostrada uma vista explodida do cateter (1) onde pode ser observada a ponta (24), base da ponta (2), tubo multívias fixo (4), tubo capilar (18), bainha (8), tampa proximal (10), quatro pinos de fixação proximal (3), tubo multivias móvel (5), botão do tubo multivias móvel (12), hastes (14), fio de fixação distai (6), tubo de reforço (7), botão do tubo de reforço (11), trava do botão da bainha (21), trava do botão do tubo de reforço (22), trava do botão do tubo multivias móvel (23), tirante (19), botão do tirante (20), tampa distai (16), punho (9), botão de movimentação da bainha (13) e as tampas intermediárias (15).
Afigura 3 mostra o cateter (1) sem uma en-doprótese, com a bainha (8) deslocada para a região distai, permitindo a visualização de componentes internos à bainha como, por exemplo, a base da ponta (2), o tubo multivias fixo (4), o tubo multivias móvel (5), o fio de fixação distai (6) e o tubo de reforço (7). A figura 4 mostra o cateter (1) com uma endo-prótese (17) fixa. A endoprótese se encontra tracionada pelo tubo de reforço (7).
Na figura 5 é mostrada em detalhe a fixação da endoprótese (17) no tubo de reforço (7) por meio do fio de fixação distai (6), os pinos de fixação proximal (3), que são colados no tubo multivias móvel (5), passam por dentro do tubo multivias fixo (4) e finalmente encaixam-se na base da ponta (2), o tubo multivias móvel (5) que quando deslocado na direção distai faz com que os pinos de fixação proximaí (3), colados na extremidade do tubo multivias móvel, desencaixem-se da base da ponta (2) e da endoprótese (17), liberando a região proximal desta.
Na figura 6 é mostrado em detalhe a fixação da região distai da endoprótese (17). A prótese fica presa ao tubo de reforço (7) por meio do fio de fixação distai (6), sendo este preso por suas extremidades ao tubo de reforço (7) e ao tirante (19), entrelaçando a endoprótese (17).
Na figura 7 é mostrado em detalhe o fio de fixação distai (6) com uma de suas extremidades presa ao tubo de reforço e a outra presa entre o tirante (19) e o tubo multivias móvel (5). O fio de fixação distai (6) tem uma das extremidades liberadas quando o tirante (19) é deslocado na direção distai e sua extremidade ultrapassa o furo do tubo de reforço (7). Na figura 8 pode-se observar, entre o tubo de reforço (7) e o tubo multivias móvel (5), o tirante (19) deslocado na direção da parte distai do cateter, o que permite a liberação do fio de fixação distai (6) e consequente liberação da en-doprótese.
Na figura 9 é mostrada uma vista em corte de partes do cateter onde se pode observar o tubo capilar (18) que possui fixada em sua extremidade distai a tampa distai (16) e em sua extremidade proximal a ponta (24) e a base da ponta (2).
Na figura 10 é mostrada uma vista em corte de partes do cateter onde se pode observar o tubo multivias (5) que tem fixado em sua extremidade distai o botão do tubo multivias (12) e em sua extremidade proximal os pinos de fixação proximal (3) que se encaixam na base da ponta (2). O tubo multivias (5) se movimenta livremente sobre o tubo capilar (18) no sentido do seu eixo longitudinal, ao comando do seu botão.
Na figura 11 é mostrada uma vista em corte de partes do cateter onde se pode observar o tubo de reforço (7) que tem fixado em sua extremidade distai o botão do tubo de reforço (11). O tubo de reforço (7) se movimenta livremente, ao comando do seu botão, no seu eixo longitudinal, sobre o tubo multivias (5).
Na figura 12 é mostrada uma vista em corte de partes do cateter onde se pode observar o tirante (19) o botão do tirante (20) que fica encaixado na tampa distai (16), sendo que desde esta tampa, o tirante (19) se estende ao longo do cateter, até chegar próximo ao tubo multivias fixo (4), sendo este colado no tubo capilar (18).
Na figura 13 é mostrada uma vista em corte de partes do cateter posicionado de forma que se pode observar por completo o tirante (19) que se estende ao longo do cateter desde a tampa distai (16), passando por um vão entre o tubo multivias móvel (5) e o tubo de reforço (7) até chegar próximo ao tubo multivias fixo (4).
Na figura 14 se pode observar um esquema de uma artéria aneurismática (25) com um fio guia introduzido (26).
Na figura 15 é mostrado o esquema de uma artéria aneurismática (25), com um fio guia (26) introduzido, avançado sobre o fio guia partes de um cateter, dentre elas a ponta (24), e a bainha (8).
Na figura 16 é mostrado o esquema de uma artéria aneurismática (25) com um fio guia (26) introduzido, uma endoprótese (17) tracionada e fixada ao cateter, a ponta (24), a base da ponta (2), o tubo de reforço (7) e a bainha (8).
Na figura 17 é mostrado o esquema de uma artéria aneurismática (25) com um fio guia (26) introduzido, uma endoprótese (17), com sua porção distai expandida, porém ainda com o fio de fixação distai (6) preso a ela e sua porção proximal fixa ao cateter (1). Nesta situação a endoprótese (17), caso seja necessário, ainda pode ser tracionada, ficando com aparência semelhante ao esquema da figura 16, tendo desta forma seu diâmetro reduzido, podendo assim ser reposicionada, ou alojada no interior da bainha (8) novamente, para sua posterior remoção.
Na figura 18 é mostrado o esquema de uma artéria aneurismática (25) com um fio guia (26) introduzido, uma endoprótese (17), com sua porção distai liberada e a proximal ainda fixa ao cateter.
Na figura 19 é mostrado o esquema de uma artéria aneurismática (25) com uma endoprótese (17) completamente liberada. b. Conceito operacional: tal como evidenciado através das figuras 14 e 15 o cateter (1) primeiramente avança, sobre um fio guia já introduzido na artéria até o local definido por um especialista usando como referência a base da ponta (2), que é um elemento radiopaco. Quando no local definido, a trava do botão da bainha (21) é retirada, o punho (9) é mantido imóvel e o botão de movimentação da bainha (13) é deslocado na direção distai até que a endoprótese (17) seja descoberta por completo pela bainha (8), como pode ser visto na figura 16.
Através da liberação da trava do botão do tubo de reforço (22) e da movimentação do botão do tubo de reforço (7) na direção proximal, a endoprótese (17) é expandida e posicionada conforme figura 17. Se necessário um reposicionamento da endoprótese (17), o botão do tubo de reforço (22) é deslocado na direção distai, tracionando a endoprótese (17) e consequentemente diminuindo seu diâmetro, como pode ser visto na figura 16, permitindo desta forma seu reposicionamento e posterior expansão.
Caso for necessário remover a endoprótese (17), retorna-se o botão do tubo de reforço (22) até sua posição original, de forma que a endoprótese (17) fique traçionada, conforme figura 16, para então o botão de movimentação da bainha (13) ser deslocado na direção proximal até retornar a sua posição original, sendo que o punho (9) deve ser mantido imóvel. Com isto a endoprótese (17) é recoberta novamente pela bainha (8) conforme figura 15, podendo o cateter (1) ser retirado do paciente.
Vale ressaltar que para recobrir novamente a endoprótese (17), a mesma deve se encontrar com suas partes distai e proximal fixadas ao cateter (1). Quando posicionada no local correto, a região distai da endoprótese (17) pode ser liberada, como pode ser visto na figura 18, sendo que para isto é necessária a remoção ou apenas o recuo do tirante (19), puxando-se o botão do tirante (20). Após isso o fio de fixação distai (6) é liberado e pode ser retirado da endoprótese (17) deslocando-se o botão do tubo de reforço (11) na direção distai. A endoprótese (17) pode ser completamente liberada, como pode ser visto na figura 19, através da retirada da trava do botão do tubo multivias móvel (23) e do deslocamento do botão do multivias móvel (12) na direção distai, culminando no desencaixe dos pinos de fixação proximal (3) da base da ponta (2). A escolha da forma de realização preferida do invento na forma de um “mecanismo para condução e ou liberação de uma endoprótese junto a região lesionada de um vaso sanguíneo, aplicado em dispositivo médico do tipo cateter” objeto de reivindicação nesta cártula, descrita neste tópico de detalhamento do invento é fornecida apenas a título de exemplo. Alterações, modificações e variações podem ser realizadas para outras quaisquer formas de realização do mecanismo para condução e ou liberação de um endoprótese, por aqueles com habilidade na arte sem, no entanto divergir do objetivo revelado no pleito da presente patente, o qual é exclusivamente definido pelas reivindicações anexas.
Verifica-se pelo que foi descrito e ilustrado que o “MECANISMO PARA CONDUÇÃO E OU LIBERAÇÃO DE UMA ENDOPRÓ- TESE JUNTO A REGIÃO LESIONADA DE UM VASO SANGUÍNEO, APLICADO EM DISPOSITIVO MÉDICO DO TIPO CATETER” ora reivindicado se enquadra às normas que regem a patente de invenção à luz da Lei de Propriedade Industrial, merecendo pelo que foi exposto e como consequência, o respectivo privilégio.
REIVINDICAÇÃO

Claims (1)

1a)“MECANISMO PARA CONDUÇÃO E OU LIBERAÇÃO DE UMA ÊNDO-PRÓTESE JUNTO A REGIÃO LESIONADA DE UM VASO SANGUÍNEO, A-PLICADO EM DISPOSITIVO MÉDICO DO TIPO CATÉTER” onde um cateter (1) carregado por uma endoprótese (17), notadamente uma endoprótese ex-pansível, tem embarcado um mecanismo para condução e ou liberação caracterizado POr ser composto de uma ponta cônica (24) que está unida à uma base da ponta (2) na qual estão dispostos furos de encaixe de pinos de fixação proximal (3) sendo que estes passam por dentro de um tubo multivias fixo (4) unido a um tubo capilar (18), no qual desliza sobre ele um tubo multivias móvel (5) tendo em sua extremidade proximal, fixados, pinos de fixação proximal (3), e em sua extremidade distai o botão do tubo multivias móvel (12), no qual há uma trava (23) que é apoiada sobre o punho (9), o qual comporta em seu interior hastes (14) que são fixas na tampa proximal (10) e na tampa distai (16) e que guiam o botão do tubo de reforço (11) que possui uma trava (22), sendo esse botão (11) fixo ao tubo de reforço (7), no qual tem amarrado em sua extremidade proximal um fio de fixação distai (6), sendo este transpassado por um tirante (19) fixo ao botão do tirante (20), que é encaixado na tampa distai (16), na qual tem fixadas hastes (14) e sobre estas desliza o botão de movimentação da bainha (13) que é conectado a bainha (8).
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