BR102013003627A2 - Dispositivo sobre uma carda plana ou carda de rolo no qual está disposto pelo menos um elemento de trabalho e/ou elemento de cobertura - Google Patents

Abstract

Dispositivo sobre uma carda plana ou carda de rolo no qual está disposto pelo menos um elemento de trabalho e/ou elemento de cobertura. A presente invenção refere-se a um dispositivo sobre uma carda plana ou uma carda de rolo no qual pelo menos um elemento de trabalho e/ou elemento de cobertura está disposto oposto e espaçado de um rolo forrado e estende sobre a largura inteira do rolo, cujo elemento tem um membro transportador alongado compreendendo uma parte de pé e uma parte traseira que tem duas paredes laterais e a parte traseira está na forma de um corpo oco em seção transversal, a parte de pé que faeia na direção do rolo absorve o calor de operação e a parte traseira que faceia afastando do rolo está em contato com o ar ambiente. De modo a permitir o ajuste do elemento de trabalho e/ou elemento funcional a diferentes materiais de fibra e circunstâncias ou condições de operação e para permitir que o estreitamento de cardagem seja constante, no interior do membro transportador oco estão providas entre as paredes laterais pelo menos uma alma de pé como parede (parede divisória) e pelo menos duas almas superiores como parede adjacentes, o pé plano sendo unido na traseira plana por meio da alma de pé e das almas superiores.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO SOBRE UMA CARDA PLANA OU CARDA DE ROLO NO QUAL ESTÁ DISPOSTO PELO MENOS UM ELEMENTO DE TRABALHO E/OU ELEMENTO DE COBERTURA". A presente invenção refere-se a um dispositivo sobre uma carda plana ou uma carda de rolo no qual pelo menos um elemento de trabalho e/ou elemênto de cobertura está disposto oposto e espaçado de um rolo forrado e estende sobre a largura inteira do rolo, cujo elemento tem um membro transportador alongado que compreende uma parte de pé uma parte traseira que tem duas paredes laterais e a parte traseira está na forma de um corpo oco em seção transversal, em que a parte de pé que faceia na direção do rolo absorve o calor de operação e a parte traseira que faceia afastando do rolo está em contato com o ar ambiente.

Em máquinas de cardagem de alto desempenho modernas, o aquecimento dos componentes e a mudança associada no espaçamento dos componentes desempenham um papel crescentemente importante. O mesmo é também verdade para o espaçamento entre o cilindro e a barra plana. De modo a ser capaz de conseguir uma boa qualidade em uma taxa de produção máxima, o espaçamento deve ser mantido tão constante quanto possível. O aumento contínuo nas taxas de produção de novas gerações de máquina de cardagem também resulta, no entanto, em diferenças mais significativas entre o ajuste de estreitamente de cardagem quando a máquina está fria e o estreitamente de cardagem no estado quente. Mais ainda, no caso de uma barra plana individual uma situação especial aplica-se em que a barra plana não está permanentemente envolvida no processo de cardagem e consequentemente continuamente cicia entre aquecimento e resfriamento. Como um resultado, de cada vez, um gradiente de temperatura desenvolve entre o lado forrado da barra plana (quente) e a sua parte traseira (fria). É precisamente este gradiente de temperatura que é responsável pela barra tornar-se deformada (na direção do cilindro).

As barras planas modernas (WO 2006/039829 A) estão configu- radas de modo a produzir no seu interior uma ou mais câmaras ocas horizontalmente separadas as quais são "cheias" com ar (bom isolador). Na parte de pé estão montadas duas paredes externas verticalmente dispostas sobre a parte traseira. A parte de pé, as duas paredes externas (almas) e uma parede divisória horizontalmente disposta envolvem uma cavidade interna. O calor flui da parte de pé para dentro das duas paredes externas e dali é despacho para o ar ambiente. Como um resultado, o fluxo de calor está confinado às almas externas da barra plana, as quais estão por sua vez envolvidas na troca de calor com o ambiente. Isto resulta em diferenças em temperatura relativamente grandes entre o lado forrado e o lado traseiro da barra plana.

Em máquinas de cardagem de projeto corrente são utilizados como elementos de cardagem para o processo de cardagem plana que tem forros flexíveis (planos rotativos) e/ou elementos de cardagem que tem forros todo de aço, os forros reais sendo seguros pelos componentes de transporte de alta precisão. É costumeiro atualmente utilizar perfis de alumínio extrudado como componentes de transporte. Tais perfis têm numerosas vantagens, tais como, por exemplo, baixo peso, alta rigidez, etc., mas têm a desvantagem que quando aquecidos sobre um lado, como é o caso durante a cardagem, estes tornam-se deformados na direção do lado aquecido. Quanto mais o componente, maior a sua rigidez, mas também a sua deformação sob a ação do calor. Tal deformação resulta em um estreitamento de cardagem não constante, o que por sua vez leva a um resultado de cardagem tecnológico não ótimo.

Atualmente, os perfis de transportador para os elementos de cardagem são na forma de perfis de alumínio extrudado fechados sobre todos os lados. O calor que surge durante o processo de cardagem é dissipado para o exterior em um alto grau por meio dos elementos de cardagem. O gradiente de temperatura dentro da seção transversal de perfil necessário para este propósito resulta na deformação do elemento de cardagem. Quanto maior este gradiente, maior também a deformação. O aquecimento, no entanto, não somente leva à expansão térmica sobre a largura de trabalho inteira da máquina de cardagem, mas tam- bém tem o resultado que os gradientes de temperatura desenvolvem através das várias formas dos diferentes componentes da máquina de cardagem. Por exemplo, a superfície do cilindro pode alcançar uma temperatura de 45°C. Um elemento de cardagem localizado oposto ao cilindro também alcançará aproximadamente esta temperatura sobre o lado de forro de cilindro, enquanto que sobre o lado do elemento de cardagem que faceia afastado do cilindro, o qual por conta desta construção (como um resultado da largura de trabalho e da precisão dos elementos) tem uma traseira de diversos centímetros de altura, a temperatura alcançará um valor significativamente mais baixo (por exemplo, 28°C). A diferença em temperatura sobre um elemento de cardagem pode consequentemente chegar a diversos graus Celsius. O tamanho desta diferença de temperatura é dependente da natureza do elemento (estrutura, material), do trabalho de cardagem executado (velocidade rotacional, taxa de produção) e do espaçamento do elemento do rolo.

Este gradiente de temperatura faz com que os elementos cedam sobre a largura da máquina de cardagem. Como um resultado de tal cedi-mento, o estreitamento de cardagem no centro torna-se mais estreito do que no lado externo, resultando em um estreitamento de cardagem não uniforme 0 qual alarga na direção do exterior. Isto leva a uma redução na qualidade de cardagem e/ou desembaraçamento inferior de nós. Isto pode também levar a um "vôo lateral" das fibras, isto quer dizer as fibras coletam e ainda tornam-se depositadas na região de borda, especialmente fora da largura de trabalho. Estes efeitos são vistos em uma máquina de cardagem que tem uma largura de trabalho de 1 metro, mas aumentam conforme a largura de trabalho aumenta, por exemplo, quando a largura de trabalho é maior do que 1 metro, por exemplo, 1,2 metros e maior. As variações que resultam do e-feito acima mencionado não podem ser aqui desconsideradas, mas são ao contrário um problema para a qualidade de cardagem total da máquina de cardagem. O problema de cedimento térmico surge em adição ao cedimento mecânico o qual aumenta conforme a largura de trabalho aumenta.

Como os elementos de cardagem fixos e as barras planas rotativas tornam-se muito quentes durante a operação da máquina de cardagem, os perfis de alumínio extrudado dos elementos de cardagem fixos ou barras planas rotativas atuam, sobre seus lados externos (os lados que faceiam afastando do cilindro), como corpos de resfriamento os quais dissipam o seu calor por convecção livre para o ar circundante. Como um resultado, um gradiente de temperatura desenvolve dentro do perfil extrudado. O lado que faceia na direção do cilindro é mais quente e, portanto, expande em um maior grau do que o faz o lado que faceia na direção do exterior, de modo que o elemento de cardagem fixo ou a barra plana rotativa curva na direção do cilindro. Este curvamento (e também a expansão do cilindro), tem o resultado que o estreitamente de cardagem no centro da máquina torna-se mais estreito e consequentemente a alma torna-se mais desigual e a qualidade deteriora. Além disso, o vôo lateral pode ser gerado. WO 2004/106602 A descreve um elemento para uma máquina de cardagem o qual pode entrar em contato com o material de fibra pelo menos sobre um lado, o elemento tendo sobre aquele lado uma curva côncava sobre a largura de trabalho da máquina de cardagem. Para este propósito, o lado de trabalho é usinado ou alinhado de modo a produzir uma forma côncava. O elemento pode ser um elemento de cobertura ou elemento de revestimento, um segmento de cardagem, um plano, uma barra plana rotativa, uma lâmina possivelmente com um dispositivo de extração, um elemento de guia ou um elemento de trabalho. Uma desvantagem é que quando a máquina está no estado frio uma curva côncava é produzida a qual e pré-ajustada para ser a mesma para todos os estados de operação. O ajuste das diferentes quantidades de calor geradas durante o processamento de diferentes materiais de fibra, por exemplo, algodão e/ou fibras sintéticas, não é possível. A invenção está, portanto, baseada no problema de prover um dispositivo do tipo descrito no início o qual evita as desvantagens mencionadas, o qual especialmente permite o ajuste do elemento de trabalho e/ou elemento funcional para diferentes materiais de fibra e circunstâncias ou condições de operação, e o qual permite que o estreitamento de cardagem seja constante.

Este problema é resolvido pelos aspectos caracterizantes da reivindicação 1.

Como um resultado da medida tomada de acordo com a invenção, o gradiente de temperatura do plano é minimizado por uma seção transversal que está configurada de modo a ser ótima em termos de condução de calor. Isto é conseguido por nervuras dispostas substancialmente verticalmente dentro da barra plana, cujas nervuras estão desacopladas de troca de calor com o ambiente por câmaras ocas vizinhas ("cheias" com ar) e consequentemente aceleram grandemente o aquecimento da traseira do plano. O calor é conduzido da pelo menos uma alma de pé, por meio das almas superiores ramificantes, de preferência para a região superior das paredes laterais. Dali, o calor é liberado para fora para o ar ambiente. Deste modo, por meio da parede divisória (alma de pé) e das almas ramificantes, o calor é mantido inicialmente na região da cavidade interna, conduzido para a superfície interna das paredes laterais e dali, através das paredes laterais, liberado para o exterior por meio das faces externas das paredes laterais.

As reivindicações 2 a 36 contêm desenvolvimentos vantajosos da invenção. A invenção está descrita abaixo em maiores detalhes com referência a modalidades exemplares mostradas nos desenhos.

Figura 1 é uma vista lateral diagramática de uma máquina de cardagem que tem o dispositivo de acordo com a invenção;

Figura 2 mostra barras planas do topo plano rotativo e um detalhe de uma corrediça, de uma curva de ajuste (curva flexível) que tem uma proteção lateral e do cilindro, e também mostra o estreitamento de cardagem entre os forros das barras planas e o forro de cilindro;

Figura 3 é uma seção transversal através de uma barra plana rotativa (parte de pé e parte traseira) com o dispositivo de acordo com a invenção;

Figura 3a é uma vista partida da alma de pé e das duas almas superiores ramificantes de acordo com a Figura 3;

Figuras 4 a 7 mostram modalidades adicionais do dispositivo de acordo com a invenção;

Figura 8a é uma vista lateral diagramática de um conjunto de topo plano rotativo com o dispositivo de acordo com a invenção;

Figura 8b é uma seção parcial diagramática através do topo plano rotativo e do cilindro de acordo com a Figura 8a; e Figura 9 é uma vista partida de um membro transportador que tem uma alma de pé, e também o forro plano, o elemento acionador e a correia dentada. A Figura 1 mostra uma máquina de cardagem, por exemplo, uma carda plana Trützschler TC, que tem um rolo de alimentação 1, uma mesa de alimentação 2, tambores de juntadora de fita 3a, 3b, 3c, um cilindro 4, um cilindro descarregador 5, um rolo limpador 6, rolos de estreitamento 7, 8, elemento de guia de lençol 9, funil de lençol 10, rolos de fornecimento 11, 12, topo plano rotativo 13 com rolos de guia planos 13a, 13b e barras planas 14, um reservatório 15 e um bobinador 16. As direções de rotação dos rolos estão indicadas por setas curvas. A letra de referência M denota o ponto central (eixo geométrico) do cilindro 4. O número de referência 4a denota o forro e o número de referência 4b denota a direção de rotação do cilindro 4. A letra de referência B denota a direção de rotação do topo plano rotativo 13 na posição de cardagem e a letra de referência C denota a direção de transporte de retorno das barras planas 14 com os números de referência 30', 30” denotando os elementos funcionais e os números de referência 13a e 13b denotando os rolos de guia planos. A seta A denota a direção de trabalho.

De acordo com a Figura 2, em cada lado da máquina de cardagem é fornecida uma curva de ajuste 17 (curva flexível) a qual está integrada integralmente na proteção lateral 19 associada. A curva de ajuste 17 tem uma superfície externa convexa 17a e um lado inferior 17b. No topo da curva de ajuste 17 existe uma corrediça 20, por exemplo, feita de material plástico de baixo atrito, o qual tem uma superfície externa convexa 20a e uma superfície interna côncava 20b. A superfície côncava 20b apóia no topo da superfície externa côncava 17a e é capaz de deslizar sobre a mesma na direção das setas D, E. Cada barra plana 14 consiste em uma parte traseira 14a e um pé plano 14b. Cada barra plana 14 tem, em cada uma de suas duas ex- tremidades, uma cabeça plana, cada uma das quais compreende dois pinos de aço 14', 14". Estas porções dos pinos de aço 14", 14" que projetam além das faces de extremidade do pé plano 14b deslizam sobre a superfície externa convexa 20a da corrediça 20 na direção da seta B. Um forro 18 está preso na face inferior do pé plano 14b. O número de referência 21 denota o círculo de pontas dos forros planos 18. O cilindro 4 tem sobre a sua circunferência um forro de cilindro 4a, por exemplo, um forro em dente de serra. A altura de dente dos dentes de serra é, por exemplo, h = 2 mm. O número de referência 22 denota o círculo de pontas do forro de cilindro 4a. O espaçamento (estreitamento de cardagem) entre o círculo de pontas 21 e o círculo de ponta 22 é denotado pela letra de referência a e é, por exemplo, 0,07 mm (3/1000"). O espaçamento entre a superfície externa convexa 20a e o círculo de pontas 22 é denotado pela letra de referência b. O espaçamento entre a superfície externa convexa 20a e o círculo de pontas 21 do forro plano 18 é denotado pela letra de referência c. O raio da superfície externa convexa 20a é denotado pela letra de referência Γ3 e o raio do círculo de pontas 22 é denotado pela letra de referência ri. Os raios n e Γ3 intersectam no ponto central M do cilindro 4. O número de referência 19 denota a proteção lateral. As barras planas 14 são perfis ocos extrudados feitos de alumínio tendo uma cavidade interna 14c. O número de referência 23 denota um elemento acio-nador o qual está em acoplamento com a correia dentada (não mostrada).

De acordo com a Figura 3, o membro transportador 14c da barra plana 14 consiste em uma traseira plana 14a e um pé plano 14b e está na forma de um perfil oco extrudado. No interior 14d do corpo oco existe uma alma de pé 14i na forma de uma parede divisória verticalmente disposta a qual, por meio de duas almas superiores ramificantes 142 e 143 (vide Figura 3a), une o pé plano 14b nas paredes laterais 144 e 145, respectivamente, da traseira plana 14a. A parede divisória 14i e as almas ramificantes 142 e 143 são substancialmente em forma de Y em seção transversal. A parede divisória 14i e as almas ramificantes 142 e 143 estão dispostas paralelas ao eixo geométrico longitudinal da barra plana 14 - a qual tem, por exemplo, 1290 mm de comprimento e estende através da largura de trabalho inteira (vide Figura 8b). As almas ramificantes 142 e 143 são cada uma unidas por uma região de extremidade na parede divisória 14i. As almas ramificantes 142 e 143 são cada uma unida por sua outra região de extremidade a uma superfície interna de uma parede lateral 144 e 145, respectivamente. De acordo com a modalidade exemplar na Figura 3, as almas ramificantes são cada uma unidas na região superior das paredes laterais 144 e 14s. Deste modo, três canais longitudinais 14e, 147 e 14s estendem de uma extremidade até a outra extremidade (faces de extremidade) no interior 14d da traseira plana 14a. Os três canais longitudinais 14β, 147 e 14s são fechados em todos os lados em suas regiões de parede. A parede divisória 14i e as almas ramificantes 142 e 143 são desacopladas de troca de calor com o ambiente pelos canais longitudinais 14β, 147 e 14e vizinhos (câmaras ocas). Os canais longitudinais 14β, 147 e 148 (câmaras ocas) estão cheios com ar. A parede divisória 14i e as almas ramificantes 142 e 143 estão integradas integralmente na traseira plana 14a. A parede divisória 14i está unida integralmente com a parte de pé 14b e as almas ramificantes 142 e 143. As almas ramificantes 142 e 143 estão unidas integralmente com a parede divisória 14i e as paredes laterais 144, 145. As duas almas ramificantes 142 e 143 estão unidas a respectivas regiões superiores das paredes laterais 144, 145. A espessura de parede da parede divisória 14i é maior do que as espessuras de parede das paredes laterais 144, 14s (paredes externas) da traseira plana 14a (parte traseira). A largura da parede divisória 14i e a largura das almas ramificantes 142 e 143 são substancialmente constantes. O membro transportador 14c é um perfil oco de alumínio extrudado.

De acordo com a Figura 4 estão providas duas almas de pé 14g 1410 as quais estão limitadas por duas almas superiores 142, 143. As almas de pé 14g, 14io cada uma forma um ângulo agudo com relação ao plano do pé plano 14b. As almas de pé 14g, 14i0 e almas superiores 142, 143 são a-proximadamente em forma de X em seção transversal.

De acordo com a Figura 5 está provida uma alma de pé 14i a qual está direcionada verticalmente para cima e perpendicular ao plano do pé plano 14b e a qual tem na sua extremidade superior uma alma superior horizontal 14n,as duas regiões de extremidade das quais limitam as regiões superiores das paredes laterais 144 e 145.

De acordo com a Figura 6, duas almas de pé 14i2, 14i3, estão formadas as quais crescem verticalmente para fora do pé plano 14b e nas suas outras regiões de extremidade limitam as almas superiores 142, 143 que estendem obliquamente para cima. As almas de pé 14i2, 1413 envolvem um largo canal longitudinal 14i4. A Figura 7 mostra uma modalidade na qual uma alma de pé 14i e três almas superiores 142, 143, 1415 adjacentes estão providas. A estrutura das almas de pé e almas superiores dispostas dentro da cavidade interna é feita de um material que tem uma condutividade térmica mais alta do que o material para o membro transportador 14c. A estrutura está presa por sua extremidade livre nas paredes internas da cavidade interna do membro transportador 14c. A modalidade de acordo com a Figura 7 pode também ser de construção de uma peça, isto quer dizer, feita de um único material. A Figura 8a mostra um conjunto de topo plano rotativo (vide Figura 1) no qual uma pluralidade de barras planas rotativas 14 é arrastada nas direções BeC com uma correia dentada 24 (vide Figura 9). O forro 18 de cada barra plana 14 coopera com o forro 4a do cilindro 4. As barras planas 14 são construídas de acordo com a invenção. A Figura 8b mostra uma porção do cilindro 4 com uma face cilíndrica 4f da parede 4e e extremidades cilíndricas 4c, 4d. O cilindro 4 é quase inteiramente revestido (envolvido) sobre todos os lados: na direção radial pelos elementos 25', 25", 26 (vide Figura 1) e nos dois lados da máquina de cardagem pelos elementos 17i, 172, 19a, 19b. Como um resultado, dificilmente qualquer calor é radiado do cilindro 4 para o exterior (para a atmosfera). Apesar de tudo, o calor das extremidades de cilindro 4c, 4d de grande área de superfície é especialmente transportado por meio de radiação em um grau considerável para as proteções laterais 19a, 19b de grande área de superfície, das quais o calor é radiado para a atmosfera mais fria. Como um resultado desta radiação, as proteções laterais 19a, 19b expandem a um grau relativamente menor do que as extremidades de cilindro 4c, 4d, o que resulta em uma redução no tamanho do estreitamento de cardagem a (Figura 2a) que varia de indesejável (em termos do resultado de cardagem) para perigoso. Os elementos de cardagem (barras planas 14) estão montados sobre as curvas de ajuste 17-i, 172 (curvas flexíveis) as quais estão montadas sobre as proteções laterais 19a, 19b. No caso de aquecimento, o levantamento das curvas de ajuste 17a, 17b - e, como um resultado, dos forros 18 das barras planas 14 - aumenta a um grau relativamente menor do que faz a expansão do raio R4 da parede de cilindro 4e - e, como um resultado, do forro 4a do cilindro 4, o que resulta no estreitamento do estreitamento de cardagem a. A parede de cilindro 4e e as extremidades de cilindro 4c, 4d são feitas de aço, por exemplo, St 37, que tem um coeficiente de expansão térmica linear de α = 11,5 x 1CT6 [1/°K], De modo, então, a compensar pelas diferenças relativas na expansão das extremidades de cilindro 4c, 4d e da parede de cilindro 4e, por um lado, e das proteções laterais 19a, 19b (como um resultado de radiação impedida para a atmosfera devido ao revestimento do cilindro 4 e à radiação livre para a atmosfera das proteções laterais), as proteções laterais são feitas, por exemplo, de alumínio que tem um coeficiente de expansão térmica linear de α = 23,8 x 10-6 [1/°K]. A expansão radial das proteções laterais 19a, 19b é maior do que a expansão radial do cilindro 4. Por este meio, apesar da expansão do cilindro 4 permanecer a mesma, os elementos de máquina, por exemplo, as barras planas e/ou barras de cardagem, são deslocados para fora, ou levantados, na direção radiai. Como um resultado, a redução indesejável no tamanho do estreitamento de cardagem devido a influências térmicas é grandemente reduzida ou tornada menor. Em virtude da construção das barras planas 14 de acordo com a invenção, o gradiente térmico dentro da barra plana 14 e, portanto, o cedimento da barra plana 14 sobre o comprimento e é substancialmente reduzido, especificamente quando a largura de trabalho da barra plana 14 é relativamente grande, por exemplo, 1290 mm ou mais. A Figura 9 é uma vista partida de um membro transportador 14c que tem uma alma de pé 14i e do forro plano 18, do elemento acionador 23 (elemento de conexão) e da correia dentada 24. O forro plano 18 faz parte de uma tira de forro a qual está montada no lado inferior do pé plano 14b, por exemplo, por meio de uma tira magnética e um suporte metálico.

As almas de pé e as almas superiores estão na forma de paredes impermeáveis contínuas. Estas estendem dentro da cavidade interna 14d sobre o comprimento, por exemplo, da barra plana 14. Entre as almas de pé e as almas superiores e as superfícies de parede interna das paredes laterais 144, 145 são assim formados canais longitudinais contínuos 14β, 14γ. 0 membro transportador 14c é aberto nas suas duas faces de extremidade externas. As almas de pé 14i, 14g, 14io, 14i2, 14-13 crescem para cima para fora do pé plana 14b para dentro da cavidade interna 14d. As almas superiores 142, 143j 14h, 14i5 se juntam às almas de pé e do mesmo modo estendem para cima para dentro da cavidade interna 14d. Deste modo, o calor é conduzido para fora do pé plana 14b por meio das almas de pé e almas superiores para dentro das regiões de parede superior das paredes laterais 144, 145 e, dali, é radiado para fora para a atmosfera. A traseira plana 14a compreende as duas paredes laterais 144 e 14δ e uma região de cobertura superior 14ie- De acordo com a invenção o calor é de preferência conduzido para as regiões superiores das paredes laterais 144, 145 e, se necessário, uma porção é conduzida para a região de cobertura superior 14i6 por meio de uma alma superior 14i5 adicional (vide Figura 7).

Claims (36)

1. Dispositivo sobre uma carda plana ou uma carda de rolo no qual pelo menos um elemento de trabalho e/ou elemento de cobertura está disposto oposto e espaçado de um rolo forrado e estende sobre a largura inteira do rolo, cujo elemento tem um membro transportador alongado compreendendo uma parte de pé e uma parte traseira que tem duas paredes laterais e a parte traseira está na forma de um corpo oco em seção transversal, em que a parte de pé que faceia na direção do rolo absorve o calor de operação e a parte traseira que faceia afastando do rolo está em contato com o ar ambiente, caracterizado pelo fato de que no interior (14d) do membro transportador oco (14c) está provido entre as paredes laterais (144, 145) pelo menos uma alma de pé como parede (14i, 14g, 14i0, 14i2, 14i3) (parede divisória) e pelo menos duas almas superiores como parede (142, 143, 14n, 14i5) adjacentes, o pé plano (14b) sendo unido na traseira plana (14a) por meio da alma de pé (14i, 149, 1410, 1412, 14i3) e das almas superiores (142, 143, 14h, 1415).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma alma de pé como parede (14-i; 14g; 14io) (parede divisória) está provido o qual une o pé plano (14b) na traseira plana (14a) por meio de pelo menos duas almas superiores como parede (142, 143) adjacentes.

3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que pelo o pé plano (14b) está unido na traseira plana (14a) de tal modo a prover uma distribuição de temperatura grandemente homogênea que tem um gradiente de temperatura muito pequeno ou nenhum gradiente de temperatura no membro transportador (14c).

4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma alma de pé as pelo menos duas almas superiores correm na direção longitudinal do membro transportador.

5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as almas superiores ramificam da pelo enos uma alma de pé.

6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 5, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma alma de pé as pelo enos duas almas superiores são de construção de uma peça.

7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 6, caracterizado pelo fato de que a alma de pé e as almas superiores são jbstancialmente em forma de Y em seção transversal.

8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 7, caracterizado pelo fato de que a alma de pé e as almas superiores estão spostas paralelas ao eixo geométrico longitudinal do elemento de trabalho.

9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 8, caracterizado pelo fato de que as almas superiores são unidas na alma 3 pé por uma região de extremidade.

10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 9, caracterizado pelo fato de que as almas superiores são cada uma uni-as por sua outra região de extremidade a uma superfície interna de uma arede lateral.

11. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 10, caracterizado pelo fato de que as almas superiores são cada uma nidas na região superior das paredes laterais.

12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 11, caracterizado pelo fato de que pelo menos três canais longitudinais stendem de uma extremidade para a outra extremidade no interior da parte aseira, por exemplo, a traseira plana.

13. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 12, caracterizado pelo fato de que pelo menos três canais longitudinais stão fechados sobre todos os lados nas suas regiões de parede.

14. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 13, caracterizado pelo fato de que a alma de pé é uma nervura ou simi-ir.

15. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações a 14, caracterizado pelo fato de que a alma de pé e as almas superiores estão desacopladas de troca de calor com o ambiente pelos canais longitudinais vizinhos (câmaras ocas).

16. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que os canais longitudinais (câmaras o-cas) estão cheios com ar.

17. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que a alma de pé e as almas superiores estão integradas integralmente no membro transportador.

18. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma alma de pé está unida integralmente com o pé plano e as almas superiores.

19. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que pelos menos duas almas superiores estão unidas integralmente na alma de pé e nas paredes laterais.

20. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que as pelo menos duas almas superiores estão unidas nas regiões superiores das paredes laterais.

21. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que a largura (seção transversal) da alma de pé diminui na direção do pé plano para a traseira plana.

22. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que a espessura de parede da alma de pé é maior do que as espessuras de parede das paredes laterais (paredes externas) da traseira plana.

23. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a espessura de parede das almas ra-mificantes é maior do que a espessura de parede das paredes laterais (paredes externas) da traseira plana.

24. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo fato de que a largura (seção transversal) da alma de pé é substancialmente constante.

25. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, caracterizado pelo fato de que a largura (seção transversal) das almas superiores é substancialmente constante.

26. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 25, caracterizado pelo fato de que a largura da alma de pé e das almas superiores é idêntica.

27. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo fato de que o membro transportador é um perfil oco de alumínio extrudado.

28. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 27, caracterizado pelo fato de que a largura da alma de pé é tal que uma quantidade ótima (grande) de calor flui do pé plano para a traseira plana.

29. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 28, caracterizado pelo fato de que a alma de pé e as almas superiores são feitas de um material que tem uma condutividade térmica mais alta do que o material para as paredes laterais (paredes externas) da traseira plana.

30. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 29, caracterizado pelo fato de que a alma de pé está fixamente unida na parte de pé e nas almas superiores.

31. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 30, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma alma de pé está disposta verticalmente com relação ao pé plano.

32. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 31, caracterizado pelo fato de que a largura de trabalho da máquina de cardagem é mais do que 1000 mm, por exemplo, mais do que 1200 mm.

33. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 32, caracterizado pelo fato de que um forro de cardagem, o qual coopera com o cilindro da máquina de cardagem, está montado sobre o pé plano.

34. Barra plana rotativa para uma máquina de cardagem de a-cordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 33.

35. Conjunto de topo plano rotativo para uma máquina de carda-gem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34.

36. Elemento de cardagem fixo para uma máquina de cardagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 35.