BR102012024788A2

BR102012024788A2 - Cateter com extensão de septo articulável

Info

Publication number: BR102012024788A2
Application number: BRBR102012024788-7A
Authority: BR
Inventors: Manish Deshpande
Original assignee: Tyco Healthcare
Priority date: 2011-09-29
Filing date: 2012-09-28
Publication date: 2013-10-29
Also published as: CN103028188B; MX2012010875A; US20140081199A1; JP2013075162A; US9056183B2; US8636682B2; EP2574363A1; AU2012216812A1; US20130085437A1; CN103028188A; EP2712648A1; ES2536968T3; EP2712648B1; CA2789300A1; AU2012216812B2; ES2471949T3; EP2574363B1

Abstract

CATETER COM EXTENSÃO DE SEPTO ARTICULÁVEL. A presente invenção refere-se a um cateter que inclui um corpo tubular alongado que inclui uma primeira parede e uma segunda parede definido primeiro e segundo lúmens, respectivamente. Cada parede se estende até uma extremidade distal e define a abertura distal. As primeiras e segunda paredes podem incluir uam ou mais aberturas laterais proximal à extremidade distal. Os primeiros e segundo lúmens estão separados por um septo. O septo inclui uma extensão de spto que se estende de maneira dital a partir do septo. A extensão de septo está adaptada para se articular em relação ao septo em resposta ao fluxo de fluido dentro e fora das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens. A extensão de septo está dimensionada para obstruir parcialmente o fluxo dentro do cateter através de uma das aberturas distais a articulação da extensão de septo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CATETER COM EXTENSÃO DE SEPTO ARTICULÁVEL".

ANTECEDENTES

1. Campo Técnico

A presente invenção refere-se, em geral, aos cateteres médicos,

e de maneira mais particular a um cateter com lúmen múltiplo que possui uma extensão de septo articulável.

2. Descrição da Técnica Relacionada

Os cateteres são instrumentos profissionais flexíveis para uso na introdução e remoção de fluidos para e a partir das cavidades do corpo, du- tos e vasos. Os cateteres são usados para várias aplicações diferentes den- tro do corpo humano, o que inclui a administração de agentes terapêuticos líquidos e a remoção de fluidos corpóreos para teste, monitoramento, ou descarte. Os cateteres possuem uma aplicação particular em procedimentos de homodiálise, nos quais o sangue é retirado de um vaso sangüíneo, dire- cionado para uma unidade de hemodiálise para diálise ou purificação, e sub- seqüentemente devolvido ao vaso sangüíneo.

De maneira típica, os cateteres de diálise definem pelo menos dois lúmens que incluem um lúmen venoso e um lúmen arterial. O lúmen arterial retira sangue do paciente e distribui o sangue a um dialisador. O lú- men venoso recebe o sangue purificado a partir de o dialisador e devolve o sangue ao paciente. Os lúmens venosos e arteriais podem incluir aberturas distais adjacentes à ponta do cateter. Além disso, os lúmens venosos e arte- riais também podem incluir aberturas laterais as quais fornecem trajetórias de fluxo redundantes ou alternadas para e a partir dos os lúmens arteriais e

dos lúmens venosos.

A eficiência de um procedimento de hemodiálise pode ser redu- zida através da recirculação do fluxo de sangue em uma extremidade distai do cateter. A recirculação ocorre quando o sangue dialisado que sai do lú- men venoso é devolvido diretamente para dentro do lúmen arterial do cate- ter. Para superar essa desvantagem, alguns dispositivos com cateter esca- lonam os lúmens das aberturas do cateter de tal modo que a abertura do lúmen venoso fique disposta de maneira distai depois da abertura do lúmen arterial. Esses dispositivos com cateter, no entanto, também sofrem com várias desvantagens adicionais. Por exemplo, as aberturas escalonadas do lúmen venoso e do lúmen arterial tornam o cateter menos adequado para a inversão do fluxo de fluido através do cateter. A reversibilidade do fluxo de fluido através do cateter pode ser usada para remover a formação de coágu- lo dentro de uma abertura do cateter. Desse modo, as aberturas escalona- das podem resultar, de maneira desvantajosa e indireta, em uma maior pro- babilidade de oclusão do fluxo dentro do cateter.

Portanto, seria desejável superar as desvantagens e os obstácu- los da técnica anterior com um cateter com lúmen múltiplo que minimiza a probabilidade de recirculação sem afetar de modo negativo a habilidade do cateter para eliminar formação de coágulo. Também seria extremamente desejável se o cateter e as suas partes constituintes fossem fabricadas e montadas de maneira fácil e eficiente. SUMÁRIO

Consequentemente, a presente invenção refere-se a um cateter que possui um corpo tubular alongado que inclui uma primeira parede e uma segunda parede definindo os primeiro e segundo lúmens, respectivamente. O corpo tubular alongado define um eixo geométrico longitudinal. Cada pa- rede se estende até uma extremidade distai e define a abertura distai. Um dos primeiro e segundo lúmens permite o fluxo interno de fluido na abertura distai um dos respectivos primeiro e segundo lúmens e o outro dentre os primeiro e segundo lúmens permite o escoamento de fluido na abertura dis- tai de um dos respectivos primeiro e segundo lúmens.

As primeira e segunda paredes podem incluir uma ou mais aber- turas laterais dispostas proximais à extremidade distai. Os primeiro e segun- do lúmens estão separados por um septo que se estende até a extremidade distai do cateter. O septo inclui uma extensão de septo que se estende de maneira distai a partir do septo. A extensão de septo está adaptada para se articular em torno de uma extremidade distai do septo em um ângulo agudo em relação ao eixo geométrico longitudinal. O septo e a extensão de septo podem ser formados de maneira integral.

Nas modalidades, a extensão de septo está escorada no septo. A extensão de septo está adaptada para se articular em relação ao septo em resposta ao fluxo de fluido para e a partir da abertura distai dos primeiro e segundo lúmens. A extensão de septo está dimensionada para obstruir par- cialmente o fluxo de fluido dentro do cateter através de uma das aberturas

distais durante a articulação da extensão de septo.

Em determinadas modalidades, a extensão de septo inclui uma base e um corpo. A base define dois ou mais recessos que permitem ao corpo da extensão de septo se articular em direção a um dos primeiro e se- gundo lúmens enquanto o fluido está fluindo para e a partir das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens. A extensão de septo é articulável em uma primeira direção no sentido de um dos primeiro e segundo lúmens. A extensão de septo é articulável em uma segunda direção no sentido de outro dentre os primeiro e segundo lúmens quando o fluxo de fluido é invertido.

Em outras modalidades, a extensão de septo pode incluir uma primeira espessura e uma segunda espessura diferente da primeira espes- sura. Uma das primeira e segunda espessuras facilita o movimento da ex- tensão de septo em relação ao septo. A extensão de septo inclui uma ou mais recessos que permitem a extensão de septo para se articular em rela- ção ao septo.

Em algumas modalidades, a estrutura da extensão de septo in- clui uma melhoria adicional do movimento da extensão de septo. A extensão de septo pode incluir uma extremidade distai protuberante. A extremidade distai protuberante pode incluir uma ou mais dentre uma configuração curvi- línea, uma configuração esférica, ou uma configuração poligonal.

O septo define um plano. A primeira e a segunda parede estão dispostas de maneira substancialmente simétrica em torno do plano.

De acordo com um aspecto, a presente invenção refere-se a um método para limitar a recirculação indesejável em um cateter. O método en- volve a provisão de um cateter que possui um corpo tubular que define um par de aberturas laterais, um lúmen arterial, e um lúmen venoso, o lúmen arterial e o lúmen venoso estando separados por um septo, o septo incluindo uma extensão de septo articulável. O método inclui a etapa de articulação da extensão de septo em relação ao septo para restringir o fluxo de fluido den- tro da abertura distai do lúmen arterial. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Os objetivos e características da presente invenção, os quais a- credita-se que são inéditos, são descritos com particularidade nas reivindi- cações em anexo. A presente invenção, tanto em relação à sua organização quanto ao modo de operação, juntamente com outros objetivos e vantagens, pode ser compreendida melhor pela referência à descrição a seguir, consi- derada em conjunto com os desenhos em anexo, conforme descrito abaixo.

A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma extremidade distai de uma modalidade de um cateter presentemente descrito de acordo com os princípios da presente invenção em um estado sem fluxo ou estático;

A figura 2 é uma vista transversal da extremidade distai do cate- ter presentemente descrito em um estado de fluxo de fluido; e

A figura 3 é uma vista transversal de uma extremidade distai de outra modalidade do cateter presentemente descrito de acordo com os prin- cípios da presente invenção em um estado sem fluxo ou estático. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES EXEMPLARES

As modalidades exemplares do cateter e os métodos de uso descritos aqui são discutidos em termos dos cateteres médicos para a admi- nistração de fluidos (remoção, introdução, etc.) para/a partir do corpo de um indivíduo e de maneira mais particular, em termos de um cateter que inclui uma ponta de cateter que limita a recirculação indesejável durante o uso pa- ra facilitar o fluxo desobstruído de fluido para/a partir do cateter. O cateter está configurado de maneira vantajosa para facilitar fluxo reversível de fluido entre lúmens do mesmo. A presente invenção pode ser empregada com uma gama de cateteres, tais como, por exemplo, hemodiálise, peritoneal, infusão, PICC, CVC, e base para uma variedade de aplicações de cateter, o que inclui aplicações cirúrgicas, diagnosticas e tratamentos relacionados para doenças e indisposições do corpo de um indivíduo. Na discussão que se segue, o termo "proximal" refere-se à por- ção de uma estrutura que está mais próxima de um profissional, enquanto o termo "distai" refere-se à porção que mais longe do profissional. De acordo com a presente invenção, o termo "profissional" refere-se a um doutor, en- fermeira ou outro profissional da saúde e pode incluir equipe de suporte. Conforme usado aqui, o termo "indivíduo" refere-se a um paciente humano

ou outro animal.

A discussão a seguir inclui uma descrição sobre um cateter de acordo com os princípios da presente invenção. Referência será feita agora em detalhes às modalidades exemplares da invenção, as quais são ilustra- das nos em anexo figuras.

Nas figuras, componentes semelhantes estão designados com

números de referência semelhantes ao longo das várias vistas. Inicialmente com referência à figura 1, a presente invenção, de acordo com uma modali- dade, refere-se a um cateter 100.

O cateter 100 possui um corpo tubular alongado 102 que defi- nindo um eixo geométrico longitudinal "L" Corpo 102 que possui uma super- fície externa e cilíndrica 103 que pode ser dimensionada de várias formas e que é fixável em outros dispositivos médicos. Como apreciado, a superfície externa 103 pode ter várias configurações transversais, tais como, por e-

xemplo, oval, retangular, elíptica, e poligonal.

O corpo tubular alongado 102 inclui uma primeira parede 104 e

uma segunda parede 106. A primeira parede 104 define um primeiro lúmen 104a e a segunda parede 106 define um segundo lúmen 106a. Os lúmens 104a, 106a se estendem ao longo de um comprimento ou uma porção do comprimento do corpo tubular 102 até as aberturas distais 118. Embora os primeiro e segundo lúmens 104a, 106a e as aberturas distais 118 sejam ilus- trados como tendo uma configuração em forma de D, qualquer outra configu- ração adequada é prevista, tal como oval, retangular, elíptica, e poligonal.

Os lúmens 104a, 106a podem ser dimensionado de maneira uni- forme ou podem incluir seções transversais com dimensão alternativa dentro do corpo 102, tais como, porções estreitas e largas, superfícies de conver- gência, ou superfícies onduladas, de acordo com indicações particulares de fluxo e/ou exigências de taxa de fluxo. De maneira adequada, o primeiro lú- men 104a e o segundo lúmen 106a podem se estender em comprimentos alternativos. De acordo com as modalidades, o corpo 102 pode incluir qual- quer número de lúmens tais como uma configuração tripla de lúmen.

Cada parede 104, 106 se estende a partir de uma extremidade proximal 107 até uma extremidade distai 108 e pode definir uma ou mais aberturas laterais 110 disposta proximal à extremidade distai 108. Conforme ilustrado na figura 1, cada parede 104, 106 pode incluir extensões que se estendem para além dos primeiro e segundo lúmens 104a, 106a. Nas moda- lidades, cada parede 104, 106 pode se estender apenas até as aberturas distais 118 de um dos respectivos primeiro e segundo lúmens 104a, 106a. Uma ou mais aberturas laterais 110 podem ser dispostas sobre qualquer porção adequada do corpo tubular alongado 102. Em particular, uma ou mais aberturas laterais 110 podem ser dispostas na superfície externa 103 e podem ser posicionadas em qualquer lugar ao longo da circunferência do corpo 102 proximal à extremidade distai 108 do corpo tubular 102. As aber- turas laterais 110 podem ter qualquer tamanho adequado e/ou ter qualquer geometria adequada. As aberturas laterais 110 também podem ter beiras contornadas formadas ou podem ser suavizadas de outro modo para mini- mizar a probabilidade de formação de coágulo.

Conforme descrito melhor na figura 2, a primeira parede 104 po- de incluir uma primeira abertura lateral 110a em comunicação fluida com o primeiro lúmen 104a e a segunda parede 106 pode incluir uma segunda a- bertura lateral 110b em comunicação fluida com segundo lúmen 106a. O primeiro lúmen 104a ou o segundo lúmen 106a pode funcionar como um lúmen venoso ou um lúmen arterial do cateter 100. De maneira típica, o lú- men arterial é usado para retirar sangue a partir do paciente (por exemplo, através de sucção) e direcionar o sangue para um dialisador, enquanto o lúmen venoso é usado para devolver sangue dialisado ao paciente a partir do dialisador. O cateter 100 pode ser configurado para o fluxo reversível e para eliminar coágulo ou outro resíduo indesejável que possa se acumular no cateter 100. Conforme usado aqui, "configurado para o fluxo reversível" significa que o cateter está configurado de tal modo que um dos lúmens 104a e 106a possa funcionar como o lúmen arterial ou o lúmen venoso sem nenhuma mudança observável to as características de fluxo do cateter. Os lúmens venosos e arteriais estão separados por um septo 112 o qual define um plano "Ρ." O septo 112 está medialmente disposto ao longo de uma por- ção substancial do comprimento longitudinal do corpo 102, entre o primeiro

lúmen 104a e o segundo lúmen 106a.

As primeira e segunda paredes 104, 106 podem ser substanci- almente simétricas em torno do plano "Ρ." O lúmen arterial permite o fluxo interno de fluido na extremidade distai 108 adjacente à respectiva primeira ou segunda parede 104, 106. O lúmen venoso permite o escoamento de fluido na extremidade distai 108 adjacente à outra respectiva primeira ou

segunda parede 104, 106.

O septo 112 inclui uma extensão de septo 114 que se estende de maneira distai a partir do septo 112. A extensão de septo 114 é móvel em relação ao septo 112 em resposta ao fluxo de fluido através dos primeiro e segundo lúmens 104a, 106a de modo a limitar a recirculação indesejável de fluido "F" através do lúmen arterial do cateter 100. O movimento da extensão de septo 114 ocorre em resposta ao fluxo de fluido através do cateter 100. De maneira mais específica, um diferencial de pressão é criado entre as su- perfícies opostas da extensão de septo 114 à medida que o fluxo de flui para dentro e para fora das aberturas distais 118. Este diferencial de pressão in- duz uma força resultante a partir do lado de escoamento de fluido (ou seja, do lúmen venoso) até o lado de fluxo interno de fluido (ou seja, do lúmen arterial), fazendo com que a extensão de septo 114 se articule, gire ou se desvie em direção ao lado de fluxo interno de fluido.

Sobretudo, a extensão de septo 114 é móvel em direção ao lú- men arterial em resposta ao fluxo de fluido através de cateter 100. Por e- xemplo, quando o fluido "F" está escoando para dentro do primeiro lúmen 104a e para fora do segundo lúmen 106a, a extensão de septo 114 se articu- la em direção um primeiro lúmen 104a conforme mostrado na figura 2. De maneira alternativa, se a direção de fluxo for invertida de tal modo que o flui- do "F" flua para fora do primeiro lúmen 104a e para dentro do segundo lú- men 106a, a extensão de septo 114 irá se articular em torno do eixo geomé- trico longitudinal "L" em direção ao segundo lúmen 106a e à segunda parede 106 do mesmo modo conforme descrito acima em relação à direção oposta

de fluxo de fluido.

A extensão de septo 114 pode ser escorada no septo 112 para formar uma articulação em relação ao septo 112 e inclui uma base 114a e um septo corpo 114b. Em uma modalidade, base 114a da extensão de septo 114 inclui uma primeira espessura reduzida para facilitar a articulação do corpo 114b em torno da base 114a em resposta a um fluxo predeterminado de taxa de fluido através do cateter 100 suficiente para obter o diferencial de pressão discutido acima. A espessura reduzida da base 114a pode ser efe- tuada através da provisão de um ou mais recessos 116 em um ou em ambos os lados da extensão de septo 114 que permite a extensão de septo 114 se flexionar, se desviar ou se articular em relação ao septo 112. De maneira alternativa, a base 114a pode ser formada por um material diferente do sep- to corpo 114b para facilitar a articulação do corpo do septo 114b em relação ao septo 112 em torno da base 114a. O material da base 114a pode ser qualquer material flexível adequado. Os materiais do cateter presentemente descritos serão discutidos em maiores detalhes abaixo.

Dois ou mais recessos 116 podem ser simetricamente dispostos um em relação ao outro para definir a base 114a da extensão de septo 114 e para permitir que o septo corpo 114b da extensão de septo 114 se articule enquanto o fluido está fluindo através dos primeiro e segundo lúmens 104a, 106a. Conforme apreciado, a extensão de septo 114 pode ser articulável em torno de uma extremidade distai do septo 112 em um ângulo agudo em rela- ção ao eixo geométrico longitudinal "L." Além disso, o septo 112 e a exten- são de septo 114 podem ser formados de maneira integral ou conectados separadamente.

O movimento da extensão de septo 114 em direção ao lúmen de fluxo interno ou arterial aumenta a resistência de influxo na extremidade dis- tal 108 do cateter 100 para limitar a recirculação indesejável. Quanto a isso, à medida que a extensão de septo 114 se articula ou se flexiona em direção à abertura distai 118 do lúmen arterial em relação ao septo 112, a abertura distai 118 do lúmen arterial fica pelo menos parcialmente obstruída pela ex- tensão de septo 114. Esta obstrução restringe o fluxo interno de fluido atra- vés da abertura distai 118. Por outro lado, o escoamento de fluido a partir da abertura distai 118 do lúmen venoso fica irrestrito. Desse modo, o fluxo de fluido primário dentro do lúmen arterial será através da abertura lateral 110 e o fluido primário a partir do lúmen venoso será a partir da abertura distai 118 do lúmen venoso. Visto que as aberturas distais 118 e as aberturas laterais 110 estão espaçadas, a probabilidade para que a recirculação ocorra é mi- nimizada.

Conforme mostrado na figura 3, outra modalidade do cateter presentemente descrito é geralmente referida como cateter 200. O cateter 200 é similar ao cateter 100 e é descrito aqui apenas até o ponto necessário para apontar as diferenças na construção e operação. O cateter 200 possui um corpo tubular alongado 102 que inclui uma primeira parede 104 e segun- da parede 106. A primeira parede 104 define um primeiro lúmen 104a e a segunda parede 106 define um segundo lúmen 106a. Os lúmens 104a, 106a se estendem ao longo de um comprimento ou uma porção do comprimento do corpo tubular 102 até as aberturas distais 118. O primeiro lúmen 104a ou o segundo lúmen 106a pode funcionar como um lúmen venoso ou um lúmen arterial conforme discutido acima em relação ao cateter 100. Os lúmens ve- nosos e arteriais estão separados por um septo 212 que está medialmente disposto, ao longo de e uma porção substancial do comprimento longitudinal do corpo 102, entre o primeiro lúmen 104a e o segundo lúmen 106a.

O septo 212 inclui uma extensão de septo 214 que se estende de maneira distai a partir do septo 112. A extensão de septo 214 inclui uma base 214a e um septo corpo 214b. Uma porção de septo corpo 214b possui dimensões ampliadas para melhorar ainda mais o movimento giratório ou articulado da extensão de septo 214. Por exemplo, conforme descrito na fi- gura 3, o septo corpo 214b inclui uma extremidade distai protuberante 216 que melhora ainda mais o movimento giratório ou articulado do septo corpo 214b em relação à base 214a em resposta a um fluxo predeterminado de taxa de fluido através de cateter 200 suficiente para obter o diferencial de pressão discutido acima em relação ao cateter 100. Como pode ser aprecia- do, a extremidade distai protuberante 216 pode ter qualquer formato ade- quado suficiente para melhorar o movimento giratório ou articulado do septo corpo 214b. Por exemplo, a extremidade distai protuberante 216 pode ter uma configuração curvilínea, uma configuração esférica, ou uma configura- ção poligonal.

Qualquer uma das superfícies e/ou componentes presentemente

descritos do cateter presentemente descrito pode ser plano ou não plano, tal como, por exemplo, arqueado, ondulado ou em relevo.

Os componentes do cateter presentemente descritos são fabri- cados a partir de materiais adequados para aplicações médicas, tais como, por exemplo, materiais poliméricos ou metais, tais como aço inoxidável, de- pendendo da aplicação do cateter e/ou da preferência particular de um pro- fissional. Materiais poliméricos semirrígidos e rígidos são contemplados para a fabricação, bem como materiais resilientes, tais como polipropileno ou po- Iiuretano moldado para a área médica medicai. No entanto, uma pessoa ver- sada na técnica compreenderá que outros materiais e métodos de fabrica- ção adequados para a montagem e fabricação, de acordo com a presente invenção, também seriam apropriados.

Será compreendido que várias modificações podem ser feitas nas modalidades descritas aqui. Portanto, a descrição acima não deve ser construída como sendo limitante, mas sim, como uma mera explicação das várias modalidades. Aqueles versados na técnica irão prever outras modifi- cações dentro do escopo e do espírito das reivindicações em anexo.

Claims

1. Cateter que compreende: um corpo tubular alongado que inclui uma primeira parede e uma segunda parede definindo primeiro e segundo lúmens, respectivamen- te, cada parede que se estende até uma extremidade distai e que define a abertura distai, as primeira e segunda paredes cada incluindo pelo menos uma abertura lateral disposta proximal à extremidade distai, os primeiro e segundo lúmens estando separados por um septo, o septo incluindo uma extensão de septo que se estende de maneira distai a partir do septo, a ex- tensão de septo estando adaptada para se articular em relação ao septo em resposta ao fluxo de fluido dentro e fora das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens, no qual a extensão de septo está dimensionada para obs- truir parcialmente o fluxo de fluido dentro do cateter através de uma das a- berturas distais durante a articulação da extensão de septo.

2. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual a extensão de septo está escorada no septo.

3. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual a extensão de septo inclui uma primeira espessura e uma segunda espessura diferente da primeira espessura, uma das primeira e segunda espessuras facilitando o movimento de articulação da extensão de septo em relação ao septo.

4. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual a extensão de septo inclui pelo menos um recesso que permite a extensão de septo se articular em relação ao septo.

5. Cateter de acordo com a reivindicação 4, no qual a extensão de septo inclui uma base e um corpo, a base definindo pelo menos dois re- cessos que estão simetricamente dispostos um em relação ao outro para permitir que o corpo da extensão de septo se articule em direção a um dos primeiro e segundo lúmens enquanto o fluido está fluindo para e a partir das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens.

6. Cateter de acordo com a reivindicação 5, no qual a extensão de septo é articulável em uma primeira direção no sentido de um dos primei- ro e segundo lúmens, a extensão de septo estando articulável em uma se- gunda direção no sentido do outro dentre os primeiro e segundo lúmens quando o fluxo de fluido através dos primeiro e segundo lúmens é invertido.

7. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual um dos pri- meiro e segundo lúmens permite o fluxo interno de fluido na abertura distai um dos respectivos primeiro e segundo lúmens e o outro dentre os primeiro e segundo lúmens permite o escoamento de fluido na abertura distai um dos respectivos primeiro e segundo lúmens.

8. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual o septo defi- ne um plano, as primeira e segunda paredes estando dispostas de maneira substancialmente simétrica em torno do plano.

9. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual o corpo tu- bular alongado define um eixo geométrico longitudinal, a extensão de septo estando articulável em torno de uma extremidade distai do septo em um ân- gulo agudo em relação ao eixo geométrico longitudinal.

10. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual o septo e a extensão de septo são formados de maneira integral.

11. Cateter de acordo com a reivindicação 1, no qual a extensão de septo inclui estrutura para melhorar ainda mais o movimento da extensão de septo.

12. Cateter de acordo com a reivindicação 11, no qual a estrutu- ra da extensão de septo inclui uma extremidade distai protuberante.

13. Cateter de acordo com a reivindicação 12, no qual a extre- midade distai protuberante inclui pelo menos uma configuração curvilínea, uma configuração esférica ou uma configuração poligonal.

14. Método para limitar a recirculação indesejável em um cate- ter, que compreende a etapas para: a provisão de um cateter que possui um corpo tubular definindo a partir das aberturas laterais, um lúmen arterial, e um lúmen venoso, o lú- men arterial e o lúmen venoso estando separado por um septo, o septo in- cluindo uma extensão de septo articulável; e a articulação da extensão de septo em relação ao septo para restringir o fluxo de fluido dentro da abertura distai do lúmen arterial.

15. Método de acordo com a reivindicação 14, no qual um par de aberturas laterais está em comunicação fluida com o lúmen arterial e o outro par de aberturas laterais está em comunicação fluida com o lúmen venoso, o fluxo de taxa de fluido dentro da abertura lateral do lúmen arterial aumentan- do durante a restrição de fluxo de fluido dentro da abertura distai do lúmen arterial.

16. Cateterque compreende: um corpo tubular alongado que inclui uma primeira parede e uma segunda parede definindo primeiro e segundo lúmens, respectivamen- te, cada parede que se estende até uma extremidade distai e que define a abertura distai, os primeiro e segundo lúmens estando separados por um septo, o septo incluindo uma extensão de septo que se estende de maneira distai a partir do septo, a extensão de septo estando adaptada para se arti- cular em relação ao septo em resposta ao fluxo de fluido dentro e fora das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens, no qual a extensão de sep- to está dimensionada para obstruir parcialmente o fluxo de fluido dentro do cateter através de uma das aberturas distais durante a articulação da exten- são de septo.

17. Cateter de acordo com a reivindicação 16, no qual a exten- são de septo está escorada no septo.

18. Cateter de acordo com a reivindicação 16, no qual a exten- são de septo inclui uma primeira espessura e uma segunda espessura dife- rente da primeira espessura, uma das primeira e segunda espessuras facili- tando o movimento de articulação da extensão de septo em relação ao sep-to.

19. Cateter de acordo com a reivindicação 16, no qual a exten- são de septo inclui pelo menos um recesso que permite a extensão de septo se articular em relação ao septo.

20. Cateter de acordo com a reivindicação 19, no qual a exten- são de septo inclui uma base e um corpo, a base definindo pelo menos dois recessos que estão simetricamente dispostos um em relação ao outro para permitir que o corpo da extensão de septo se articule em direção a um dos primeiro e segundo lúmens enquanto o fluido está fluindo para e a partir das aberturas distais dos primeiro e segundo lúmens.

21. Cateter de acordo com a reivindicação 20, no qual a exten- são de septo é articulável em uma primeira direção no sentido de um dos primeiro e segundo lúmens, a extensão de septo estando articulável em uma segunda direção no sentido do outro dentre os primeiro e segundo lúmens quando o fluxo de fluido através dos primeiro e segundo lúmens é invertido.

22. Cateter de acordo com a reivindicação 16, no qual o septo e a extensão de septo são formados de maneira integral.