BR102012024701A2 - Correia transportadora superelástica de baixa resistência de rolamento - Google Patents

Correia transportadora superelástica de baixa resistência de rolamento Download PDF

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BR102012024701A2
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pulley cover
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Lawrence K Nordell
Yijun Zhang
Robin Bovaird Steven
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Veyance Technologies Inc
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    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65GTRANSPORT OR STORAGE DEVICES, e.g. CONVEYORS FOR LOADING OR TIPPING, SHOP CONVEYOR SYSTEMS OR PNEUMATIC TUBE CONVEYORS
    • B65G15/00Conveyors having endless load-conveying surfaces, i.e. belts and like continuous members, to which tractive effort is transmitted by means other than endless driving elements of similar configuration
    • B65G15/30Belts or like endless load-carriers
    • B65G15/32Belts or like endless load-carriers made of rubber or plastics
    • B65G15/34Belts or like endless load-carriers made of rubber or plastics with reinforcing layers, e.g. of fabric
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Abstract

CORREIA TRANSPORTADORA SUPERELÁSTICA DE BAIXA RESISTÊNCIA DE ROLAMENTO. A presente invenção descreve uma correia transportadora compreendendo, um núcleo de suporte de carga, uma camada de cobertura superior acima do dito núcleo, e uma camada de cobertura de polia abaixo do dito núcleo, em que a camada de cobertura de polia inclui pelo menos uma camada de coeficiente de elasticidade elevado que se estende abaixo de pelo menos uma parte da camada de cobertura de polia e em que a camada de coeficiente de elasticidade elevado é compreendida de um material de coeficiente de elasticidade elevado e em que o material de coeficiente de elasticidade elevado tem coeficiente de elasticidade que está na faixa de 0,3 GPa a 220 GPa e em que a camada de coeficiente de elasticidade elevado tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,005 mm e 4 mm.

Description

“CORREIA TRANSPORTADORA SUPERELÁSTICA DE BAIXA RESISTÊNCIA DE
ROLAMENTO”
Campo da invenção
A presente invenção está no campo de correias transportadoras. Mais especifica- mente, esta invenção se refere a correias transportadoras para o transporte de materiais a granel, comumente usadas na indústria de mineração, instalações de energia, docas de embarque em portos marítimos, fábricas de cimento e outros locais aplicáveis.
Antecedentes da invenção
Sistemas transportadores longos exigem grandes quantidades de energia para fun- 10 cionar e têm um impacto direto nos custos de operação de operações de mineração. Uma grande parte de perdas de energia do sistema de correia transportadora é atribuída à histe- rese viscoelástica do material do tipo borracha que é utilizado na fabricação da correia transportadora. Quando uma seção da correia transportadora passa sobre um rolo que su- porta a correia transportadora ao longo de sua trajetória de deslocamento, esta seção da 15 correia transportadora se deforma localmente para combinar com o formato do rolo. Uma vez que a seção da correia transportada passou o rolo, a deformação se recupera. Uma quantidade significante de energia mecânica é consumida por histerese viscoelástica e transformada em acúmulo de calor através da repetição deste ciclo de cada rolo.
Desenhos de correia transportadora convencionais da técnica anterior trataram des- te problema de perda de energia fabricando a correia com compostos de borracha que exibe menos histerese e consequentemente resulta em menos geração de calor e um nível inferior de baixa resistência de rolamento. Tais compostos de borracha de baixa resistência de ro- lamento permitiam menos perda de calor durante a deformação e, portanto reduzia a quan- tidade de energia usada quando a correia transportadora passava sobre os rolos. No entan- to, a utilização de correias transportadoras de baixo rolamento resulta em somente uma pe- quena redução em consumo de energia quando comparado com correias transportadoras convencionais. Na medida em que a operação de grandes sistemas transportadores conso- me uma quantidade tremenda de energia, existe ainda uma oportunidade de economizar uma quantidade massiva de energia aperfeiçoando a eficiência total de tais sistemas trans- portadores utilizando correias que exibem níveis reduzidos de histerese. Naturalmente, as economias que podem ser potencialmente obtidas são proporcionadas para o tamanho dos sistemas transportadores que utilizam correias largas e longas que oferecem enormes po- tenciais de economia. Mesmo um pequeno aperfeiçoamento em eficiência pode oferecer grandes economias de custo, porque as exigências de energia para operar algumas das correias imensas usadas na indústria de mineração são tremendas. Consequentemente existe uma necessidade há muito sentida de correias transportadoras mais eficientes que são energeticamente mais eficientes. Sumário da invenção
A presente invenção descreve uma correia transportadora compreendendo, um nú- cleo de suporte de carga, uma camada de cobertura superior acima do dito núcleo, e uma camada de cobertura de polia abaixo do dito núcleo, em que a camada de cobertura de polia 5 inclui pelo menos uma camada de coeficiente de elasticidade elevado que se estende abai- xo de pelo menos uma parte da camada de cobertura de polia e em que a camada de coefi- ciente de elasticidade elevado é compreendida de um material de coeficiente de elasticidade elevado e em que o material de coeficiente de elasticidade elevado tem coeficiente de elas- ticidade que está na faixa de 0,3 GPa a 220 GPa e em que a camada de coeficiente de elas- 10 ticidade elevado tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,005 mm e 4 mm.
Em uma modalidade da presente invenção, a camada de coeficiente de elasticidade elevado se estende abaixo do centro, 10% a 85% da largura da camada de cobertura de polia.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a camada de coeficiente de elas- ticidade elevado se estende somente abaixo do centro, 10% a 85% da largura da camada de cobertura de polia.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a correia transportadora inclui várias camadas de coeficiente de elasticidade elevado em que a largura cumulativa das ca- madas de coeficiente de elasticidade elevado se estende abaixo de não mais que 85% da largura da camada de cobertura de polia.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, as camadas de coeficiente de elasticidade elevado são separadas por partes da camada de cobertura de polia que se es- tendem para a superfície inferior da correia.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a largura cumulativa da superfí- cie inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia é pelo menos 20%.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a largura cumulativa da superfí- cie inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia é pelo menos 25%.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a largura cumulativa da superfí-
cie inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia é pelo menos 30%.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, a largura cumulativa da superfí- cie inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia está dentro da faixa de 30% e 60%.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta elasticidade tem um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,35 GPa a 200 GPa.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta elasticidade tem um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,35 GPa a 6 GPa.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta
elasticidade tem um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,4 GPa a 3 GPa.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta elasticidade tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,01 mm e 3,5 mm.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta
elasticidade tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,05 mm e 3 mm.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta elasticidade tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,1 mm e 2 mm.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, o material de módulo de alta elasticidade afixada curada na camada de cobertura de polia sem o uso de um adesivo.
A presente invenção ainda descreve uma correia transportadora que compreende: um núcleo de suporte de carga, uma camada de cobertura superior acima do dito núcleo, uma camada de cobertura de polia abaixo do dito núcleo, em que a camada de cobertura de polia inclui fibras de material de coeficiente de elasticidade elevado embutidas no mesmo e 20 em que as fibras de material de coeficiente de elasticidade elevado têm um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,3 GPa a 600 GPa.
Em outra modalidade da presente invenção, as fibras de material de coeficiente de elasticidade elevado têm um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 100 GPa a 500 GPa.
Breve descrição dos desenhos
A Figura 1 é uma vista em seção transversal esquemática de uma correia transpor- tadora exemplar incorporando a camada de coeficiente de elasticidade elevado da presente invenção.
A Figura 2 é uma vista em seção transversal esquemática de uma correia transpor- tadora desta invenção que incorpora várias camadas de coeficiente de elasticidade elevado na mesma.
A Figura 3 é uma vista em seção transversal esquemática de um sistema de correia transportadora de calha de 3 rolos.
A Figura 4 é um diagrama esquemático da pressão de contato em uma correia quando ela passa sobre os rolos de um sistema de correia de calha de 3 rolos.
A Figura 5 é um diagrama esquemático comparando a tensão compressiva nas cor- reias transportadoras com ou sem a camada de coeficiente elevado. A Figura 6 é um gráfico que representa a pressão de contato como uma função da largura de meia correia.
A Figura 7 ilustra uma modalidade desta invenção em que a correia transportadora inclui uma camada de coeficiente alto perfurada.
Descrição detalhada da invenção
A Figura 1 mostra uma correia transportadora exemplar 1 incorporando a camada de coeficiente de elasticidade elevado 5 da presente invenção. A correia transportadora 1 tem uma camada de cobertura superior 2, uma camada de cobertura de polia 4, uma cama- da de coeficiente de elasticidade elevado 5, e um núcleo de suporte de carga 3. A camada 10 de coeficiente de elasticidade elevada 5 é posicionada na superfície inferior 7 da camada de cobertura de polia 4. Mais preferivelmente, a camada de coeficiente de elasticidade elevada 5 será pelo menos parcialmente embutida na cobertura de polia 4. Mais preferivelmente, a camada de coeficiente de elasticidade elevada 5 será embutida dentro da cobertura de polia
4 de modo que a superfície inferior da camada de coeficiente de elasticidade elevado 5 é nivelada com a superfície inferior 7 da cobertura de polia 4.
A camada de coeficiente de elasticidade elevado 5 é compreendida de um material de coeficiente de elasticidade elevado. O material de coeficiente de elasticidade elevado pode ser qualquer material com coeficiente de elasticidade dentro da faixa de 0,3 GPa e 220 GPa. De preferência, o material de coeficiente de elasticidade elevado terá coeficiente de 20 elasticidade que está dentro da faixa de 0,35 GPa e 200 GPa. Mais preferivelmente, o mate- rial de coeficiente de elasticidade elevado terá coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,35 GPa a 6GPa. Mais preferivelmente, o material de coeficiente de elasticidade elevado terá coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,4 GPa a 3 GPa. O material de módulo de elasticidade elevado de preferência será de preferência polietileno de 25 peso molecular ultra elevado (UHMW-PE). UHMW-PE pode ser co-curado com a borracha da cobertura de polia 4 e portanto não exige o uso de adesivos para afixar a camada de coeficiente de elasticidade elevado 5 na cobertura de polia 4. polietileno de peso molecular ultra elevado que é adequado para utilização na prática desta invenção está comercialmente disponível em Ticona como GUR 4113, GUR 4120, GUR 4130, GUR 4152 e GUR 4170. O 30 material de coeficiente de elasticidade elevado pode também ser compreendido de fibras de carbono, tecido de aramida, ou um tecido híbrido de carbono/aramida. As fibras de coefici- ente de elasticidade elevada tipicamente terão um coeficiente de elasticidade que está den- tro da faixa de 100 GPa 500 GPa.
A camada de cobertura superior 2 e a camada de cobertura de polia 4 podem ser fabricadas usando materiais e métodos bem conhecidos na técnica. A camada de cobertura superior 2 pode incluir uma camada de revestimento tal como tecido para resistência à abrasão e pode também incluir elementos de reforço adicionais dentro da camada. A cama- da de cobertura de polia 4 igualmente pode incluir elementos de reforço adicionais dentro da camada. O núcleo de suporte de carga 3 pode ser fabricado usando materiais e métodos bem conhecidos na técnica. O núcleo de suporte de carga 3 em geral utiliza vários cabos de aço 6 como o elemento de reforço. O núcleo de suporte de carga pode como uma alternati- va ou em conjunto com os cabos de aço utilizar tecido ou componentes de polímero.
A Figura 3 mostra um uso típico da correia transportadora 21 desta invenção. A in- venção pode ser utilizada em sistemas de correia transportadora plana ou sistemas trans- portadores de tubo de 6 rolos, mas é mais útil em sistemas de correia transportadora com calhas de 3 rolos como mostrado na Figura 3. Nos sistemas de correia transportadora com 10 calha de 3 rolos, a maior parte do peso do material a granel 22 sendo movido é localizado acima do rolo central 23, e uma percentagem menor do peso é suportado ao longo dos dois rolos laterais angulados 24. O material a granel 2 será frequentemente carvão, pedra ou areia, mas poderia ser qualquer outro tipo de material a granel que deve ser movido de uma localização para outra.
O uso do material de coeficiente de elasticidade elevado na camada de coeficiente
de elasticidade elevado 5 é capaz de reduzir o consumo de energia da correia transportado- ra durante o uso porque reduz o nível de compressão na cobertura de polia 4 quando se desloca sobre os rolos 23 do sistema de correia transportadora 26. A compressão reduzida leva a perda de energia reduzida a partir da histerese do material do qual a cobertura de polia 4 é feita.
A Figura 4 mostra as áreas de níveis diferentes de tensão compressiva na cobertu- ra de polia de uma correia transportadora exemplar. A mais alta tensão compressiva está diretamente acima da área de contato entre a correia transportadora e o rolo. O nível de tensão compressiva reduz antes e depois do rolo ao longo do comprimento da correia. O 25 material de coeficiente elevado também reduz a quantidade de deformação que a cobertura de polia exibe quando se move sobre o rolo. A redução em deformação da cobertura de po- lia resulta em um comprimento de contato diminuído entre a cobertura de polia e a polia.
A Figura 5 mostra uma comparação da quantidade de área de níveis diferentes de tensão compressiva para uma correia transportadora com uma camada de coeficiente alto e 30 uma correia transportadora sem uma camada de coeficiente alto. A tensão compressiva total e a área de tensão para cada nível de tensão compressiva são reduzidas através do uso da camada de coeficiente alto. Porque existe menos tensão e, portanto menos compressão na cobertura de polia ao usar a camada de coeficiente alto, a correia transportadora com a ca- mada de coeficiente alto será mais eficiente que a correia transportadora sem a camada de 35 coeficiente alto.
A Figura 6 mostra um diagrama de um exemplo da pressão de contato ao longo da largura de uma metade de uma correia transportadora carregada em um sistema de correia transportadora com calhas de 3 rolos. A pressão de contato é a mais alta ao longo da largu- ra do rolo central com um pico na borda do rolo central (de 0 a cerca de 200 mm), existe uma seção com nenhuma pressão de contato que se correlaciona com o espaço entre o rolo central 23 e o rolo de lado inclinado 24 (de cerca de 200 mm a cerca de 250 mm), a partir de 5 onde a pressão de contato diminui quando o peso do material a granel 22 diminui até que não existe mais carga suportada por uma parte da correia ou a borda da correia (de cerca de 150 mm a cerca de 600 mm). Os valores neste diagrama exemplar são somente para referência e não são Iimitantes da invenção.
As correias transportadoras devem ser curvadas em torno das polias na extremida- de do sistema de correia transportadora a fim de formar uma volta completa. A correia deve ser capaz de curvar em um raio relativamente pequeno a fim de manter o tamanho final da polia razoável. A correia transportadora deve ser capaz de enrolar em torno da polia final de modo justo a fim de manter uma tensão suficiente na correia transportadora. A correia transportadora deve também ser capaz de retificar novamente, diretamente depois de deixar a polia terminal a fim de deslocar ao longo da trajetória de correia transportadora. Se a ca- mada de coeficiente elevado fosse muito espessa, faria a correia transportadora ser incapaz de curvar no diâmetro apropriado a fim de enrolar em torno da polia terminal. Outro detri- mento possível para uma camada de coeficiente alto espessa é que poderia fazer uma grande quantidade de energia ser usada a fim de curvar e retificar a correia transportadora durante a operação. A fim de ganhar os benefícios da camada de coeficiente elevado, en- quanto minimiza o consumo de energia prejudicial nas polias terminais, a camada de coefi- ciente elevado de ter uma espessura que está dentro da faixa de 0,005 mm e 4 mm. De pre- ferência, a camada de coeficiente elevada terá uma espessura que está dentro da faixa de
0,05 mm e 3 mm. Mais preferivelmente a camada de coeficiente elevada terá uma espessu- ra que está dentro da faixa de 0,1 mm e 2 mm.
Correias transportadoras que são usadas em sistemas de correia transportadora de calha de 3 rolos 26, como aquela mostrada na Figura 3, experimentam curvatura adicional porque estão em um formato plano na parte de retorno da rota de correia transportadora e quando se deslocam em torno das polias terminais, mas assumem um formato de calha,
como mostrado pela correia transportadora 21 na Figura 3, quando se deslocam através da parte de suporte de carga da rota de correia transportadora. A curvatura adicional nas áreas curvadas 27 exigiria mais energia se a camada de coeficiente elevado 25estivesse nesta área. Por esta razão, é preferível que a camada de coeficiente elevado 25 se estenda so- mente abaixo do centro 10-% a 85% da largura da camada de cobertura da polia 4 para cor- 35 reias transportadoras que devem ser usadas em sistemas de correia transportadora de ca- lha de 3 rolos.
Ter uma camada de coeficiente alto que não se estende abaixo da largura inteira da camada de cobertura de polia 4 é também benéfico porque a párea da camada de cobertura da polia sob a qual a camada de coeficiente alto não se estende está disponível para conta- to com as polias terminais. Normalmente, uma polia terminal é a polia de acionamento do sistema de correia transportadora e frequentemente conta com a fricção entre a polia termi- nal e a correia transportadora para conferir uma força de acionamento.
A camada de coeficiente elevado é em geral feita de um material mais dispendioso que aquele usado para a camada de cobertura de polia. Por esta razão, pode também ser desejável ter uma camada de coeficiente elevado que não se estende abaixo da camada de cobertura de polia inteira.
A Figura 7 ilustra uma modalidade desta invenção, em que a correia transportadora
31 incorpora a camada de coeficiente elevado 35 na mesma maneira que a mostrada na Figura 1. A correia transportadora 31 tem uma camada de cobertura superior 32, uma ca- mada de cobertura de polia 34, uma camada de coeficiente elevado 35, e um núcleo de su- porte de carga 33. A camada de coeficiente elevado 35 é posicionada na superfície inferior 15 37 da camada de cobertura de polia 34. A camada de coeficiente elevado 35 pode ser afixa- da na superfície inferior 37 da cobertura de polia 34. Mais preferivelmente, a camada de coeficiente elevado 35 será embutida dentro da cobertura de polia 34 de modo que a super- fície de fundo da camada de coeficiente elevado 35 é nivelada com a superfície inferior 37 da cobertura de polia 34.
A camada de coeficiente elevado 35 pode ser perfurada de modo que várias perfu-
rações 38 criam passagens para vapor e/ou gases quentes para escapar através da camada de coeficiente elevado 35 a partir da parte da cobertura de polia 34 que está em contato com o material de coeficiente elevado 35 a partir da parte da cobertura de polia 34 que está em contato com o material de coeficiente elevado 35 ao longo da largura da correia trans- 25 portadora 31. Estas perfurações 38 podem ser de qualquer formato. De preferência, as per- furações 38 serão circulares ou retangulares em formato. As perfurações de formato retan- gular podem ser muito estreitas, de modo que podem ser referidas com precisão como fen- das.
Alternativamente, para reduzir a largura da camada de coeficiente elevado, múlti- 30 pias camadas de coeficiente elevado podem ser utilizadas. A Figura 2 mostra uma correia transportadora exemplar 11 incorporando várias camadas de coeficiente elevado 15 da pre- sente invenção. A correia transportadora 11 tem uma camada de cobertura superior 12, uma camada de cobertura de polia 14, várias camadas de coeficiente elevado 15, e um núcleo de suporte de carga 13. As várias camadas de coeficiente elevado 15 são posicionadas na su- 35 perfície inferior 17 da camada de cobertura de polia 14. As várias camadas de coeficiente elevado 15 podem ser afixadas na superfície inferior 17 da cobertura de polia 14. Mais pre- ferivelmente, as várias camadas de coeficiente elevado 15 serão pelo menos parcialmente embutidas dentro da cobertura de polia 14. Mais preferivelmente, as várias camadas de coe- ficiente elevado 15 serão embutidas dentro da cobertura de polia 14 de modo que as super- fícies inferiores das várias camadas de coeficiente elevado 15 são niveladas com a superfí- cie inferior 17 da cobertura de polia 14. As várias camadas de coeficiente elevado 15 podem 5 ter qualquer espaçamento ou posicionamento através da largura da superfície inferior da cobertura de polia 14. Em geral, a largura cumulativa das camadas de coeficiente elevado 15 (W1+W2+ W3+W4+ W5+W6+ W7) cobrirão pelo menos 20% da largura total y da correia 11 e não se estenderão abaixo de mais que 85% da largura y da camada de cobertura de polia
14. Tipicamente, a largura cumulativa da superfície de fundo da correia coberta pelas partes 10 da camada de cobertura de polia 17 representará pelo menos 20% da largura da correia e representarão mais tipicamente pelo menos 25% da largura da correia 11. De preferência, a largura cumulativa das camadas de coeficiente elevado não se estenderá abaixo de mais que 70% da largura da camada de cobertura de polia. Mais preferivelmente, a largura cumu- lativa das camadas de coeficiente elevado não se estenderá abaixo de mais que 60% da 15 largura da camada de cobertura de polia. Mais preferivelmente, a largura cumulativa das camadas de coeficiente elevado não se estenderá mais que 50% da largura da camada de cobertura de polia. Em alguns casos, a largura cumulativa da superfície inferior da correia 17 coberta por partes da camada de cobertura de polia 14 representa entre 30% a 60% da lar- gura total da correia 11.
Para as correias transportadoras a serem usadas em sistemas de calha de 3 rolos,
várias camadas de coeficiente elevado 15 não devem ser colocadas dentro das áreas cur- vadas 27 da correia. Qualquer parte de uma camada de coeficiente elevado colocada dentro da área de curvatura 27 não fornecerá um aperfeiçoamento de eficiência porque não existe contato entre a área de curvatura da correia transportadora 27 e os rolos do sistema e, por- 25 tanto existe uma deformação da borracha na camada de cobertura de polia na área de cur- vatura 27. Também, o posicionamento de qualquer parte de uma camada de coeficiente elevado na área de curvatura aumentará o consumo de energia da correia transportadora na transição entre 0 formato plano e de calha da correia transportadora em localizações dife- rentes ao longo da rota seguida pela correia transportadora em um sistema com calha de 3 30 rolos.
O consumo de energia devido à endentação da cobertura de polia quando se des- loca sobre o rolo é proporcional ao quadrado da tensão (S0) na medida em que o coeficiente de elasticidade real (E’) e o ângulo de fase (5) são constantes. O consumo de energia pode ser calculado usando a seguinte fórmula: (Wh) = TrE’-s0tan(ô). A análise de elemento finito é 35 capaz de fornecer um mapeamento mais preciso de ε0 que os cálculos convencionais. O mapa de ·ε0 pode então ser usado para obter um cálculo mais preciso do consumo de ener- gia. Exemplo 1
Uma correia transportadora com uma construção como mostrado na Figura 1 pode ser fabricada com uma camada de coeficiente elevado de 1 mm de espessura. A camada de coeficiente elevado tendo um coeficiente de elasticidade de 5 GPa. Quando comparada com 5 uma correia transportadora convencional de construção similar, a correia transportadora com a camada de coeficiente elevado terá um comprimento de contato entre o rolo e a cor- reia transportadora que é reduzido em cerca de 20%. O consumo de energia da correia com a camada de coeficiente elevado será reduzido em cerca de 12,6%.
Exemplo 2
Uma correia transportadora com uma construção como mostrada na Figura 1 pode
ser fabricada com uma camada de coeficiente elevado de 1 mm. A camada de coeficiente elevado tendo um coeficiente de elasticidade de 200 GPa. Quando comparada com uma correia transportadora convencional de construção similar, a correia transportadora com a camada de coeficiente elevado terá um comprimento de contato entre o rolo e a correia 15 transportadora que é reduzido em cerca de 75%. O consumo de energia da correia com a camada de coeficiente elevado será reduzido em cerca de 26,6%.
Enquanto certas modalidades representativas e detalhes foram mostrados para propósito de ilustrar a presente invenção, será evidente para aqueles versados nesta técnica que várias mudanças e modificações podem ser feitas na mesma sem se afastar do escopo da presente invenção.

Claims (15)

1. Correia transportadora CARACTERIZADA por incluir: um núcleo de suporte de carga, uma camada de cobertura superior acima do dito núcleo, e uma camada de cobertura de polia abaixo do dito núcleo, em que a camada de cobertura de polia inclui pelo menos uma camada de coeficiente de elasticidade elevado que se estende abaixo de pelo menos uma parte da camada de cobertura de polia e em que a camada de coeficiente de elastici- dade elevado é compreendida de um material de coeficiente de elasticidade elevado e em que o material de coeficiente de elasticidade elevado tem coeficiente de elasticidade que está na faixa de 0,3 GPa a 220 GPa e em que a camada de coeficiente de elasticidade ele- vado tem uma espessura que está dentro da faixa de 0,005 mm e 4 mm.
2. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pe- lo fato de que a camada de coeficiente de elasticidade elevado se estende abaixo do centro, 10% a 85% da largura da camada de cobertura de polia.
3. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pe- Io fato de que a camada de coeficiente de elasticidade elevado se estende somente abaixo do centro, 10% a 85% da largura da camada de cobertura de polia.
4. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pe- lo fato de que a correia transportadora inclui várias camadas de coeficiente de elasticidade elevado em que a largura cumulativa das camadas de coeficiente de elasticidade elevado se estende abaixo de não mais que 85% da largura da camada de cobertura de polia.
5. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pe- lo fato de que as camadas de coeficiente de elasticidade elevado são separadas por partes da camada de cobertura de polia que se estendem para a superfície inferior da correia.
6. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pe- Io fato de que a largura cumulativa da superfície inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia é pelo menos 20% da largura da correia.
7. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pe- lo fato de que a largura cumulativa da superfície inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia é pelo menos 30% da largura da correia.
8. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pe- lo fato de que a largura cumulativa da superfície inferior da correia coberta por partes da camada de cobertura de polia está dentro da faixa de 30% e 60%.
9.Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pe- lo fato de que o material de módulo de alta elasticidade tem um coeficiente de elasticidade que está dentro da faixa de 0,35 GPa a 200 GPa.
10.Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o material de módulo de alta elasticidade tem um coeficiente de elasticida- de que está dentro da faixa de 0,4 GPa a 3 GPa.
11. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o material de módulo de alta elasticidade tem uma espessura que está den- tro da faixa de 0,01 mm e 3,5 mm.
12. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o material de módulo de alta elasticidade tem uma espessura que está den- tro da faixa de 0,1 mm e 2 mm.
13. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o material de módulo de alta elasticidade afixada curada na camada de cobertura de polia sem o uso de um adesivo.
14. Correia transportadora CARACTERIZADA por incluir: um núcleo de suporte de carga, uma camada de cobertura superior acima do dito núcleo, uma camada de cobertura de polia abaixo do dito núcleo, em que a camada de cobertura de polia inclui fibras de mate- rial de coeficiente de elasticidade elevado embutidas no mesmo e em que as fibras de mate- rial de coeficiente de elasticidade elevado têm um coeficiente de elasticidade que está den- tro da faixa de 0,3 GPa a 600 GPa.
15. Correia transportadora, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que as fibras de material de coeficiente de elasticidade elevado têm um coefici- ente de elasticidade que está dentro da faixa de 100 GPa a 500 GPa.
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