BR102012018111A2 - forno para recozer chapas de vidro - Google Patents

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Abstract

FORNO PARA RECOZER CHAPAS DE VIDRO. Um forno (10) para recozer chapas de vidro, que compreende uma pluralidade de câmaras de aquecimento (20) que são reciprocamente superpostas e independentes, cada câmara de aquecimento (20) sendo provida com: pelo menos uma boca de acesso (24, 25) para a passagem de pelo menos uma chapa de vidro (L), um plano de roletes motorizados (30) sobre o qual a chapa de vidro (L) repousa e se move, dispositivos de aquecimento (40) apropriados para aquecer a chapa de vidro (L) posicionada na câmara de aquecimento (20) e dispositivos de resfriamento (50) apropriados para comandar o resfriamento controlado da câmara de aquecimento (20).

Description

I aFORNO PARA RECOZER CHAPAS DE VIDRO”
Campo Técnico
A presente invenção se refere a um forno para recozer chapas
de vidro.
Em maior detalhe, a invenção se refere a um forno para
recozer chapas de vidro, apropriado para reaquecimento e subsequente resfriamento de chapas de vidro a serem sujeitas a operações ou tratamentos subsequentes, ou, mais simplesmente, apropriadas para eliminação de tensões internas no vidro que ocorrem durante as etapas de reaquecimento de chapas de vidro.
Propriedade da Técnica
Como é conhecido, sem seguida a certas operações de tratamento de aquecimento de chapas de vidro, ou de processos de conformação, ou pré-queima de esmalte sobre as superfícies, tensões internas 15 são causadas no vidro, as quais, se não forem aliviadas, tomam outras operações impossíveis, tais como corte, esmerilhamento, perfuração, ou subsequentes tratamentos térmicos, tais como têmpera.
Para remover a tensão do vidro, de forma a poder submetê-lo a subsequentes operações de trabalho, como é conhecido, é necessário aquecer 20 a chapa de vidro para uma temperatura geralmente compreendida entre 550°C e 65O0C, e resfriar o vidro com um ciclo de resfriamento controlado que é suficientemente lento para que outras tensões não sejam criadas internamente no vidro.
Dois tipos conhecidos de forno são usados para essa 25 finalidade, o primeiro dos quais inclui um forno contínuo de roletes, em que as chapas de vidro entram em uma câmara de aquecimento que se desenvolve longitudinalmente e, à medida que elas se movem ao longo do desenvolvimento longitudinal do forno, seguem um ciclo de aquecimento. Na extremidade do forno, as chapas de vidro transitam para uma estação de resfriamento controlado, em que elas são feitas com que sejam submetidas a um ciclo de resfriamento que, por exemplo, inclui uma primeira extensão de resfriamento, muito lentamente e de forma controlada, principalmente indireta, em que o vidro é estabilizado, seguido por uma extensão de resfriamento que poderia também ser mais rápida e direta.
O primeiro tipo de forno, todavia, tem a desvantagem que, a fim de realizar um ciclo de aquecimento seguido por um ciclo de resfriamento na chapa de vidro, muitos fomos estendidos longitudinalmente são requeridos, os quais precisam de espaço considerável e significante investimento para, obviamente, altos níveis de produção.
O uso desses fomos, por conseguinte, é vantajoso onde grandes escalas de produção são pretendidas, caracterizadas por longas séries.
O segundo tipo de forno para recozer chapas de vidro compreende fomos intermitentes, dentre os quais fomos de roletes de oscilação. Nesses fomos, a câmara de aquecimento exibe um desenvolvimento longitudinal extremamente limitado, na realidade não muito mais longo que as chapas de vidro a serem tratadas, quando grandes placas foram tratadas, e as chapas de vidro sao apoiadas sobre um plano de roletes motorizados que as mantém em movimento, com um movimento de oscilação, internamente à câmara de aquecimento, enquanto dispositivos de aquecimento sujeitam a chapa de vidro a um ciclo de aquecimento apropriado.
No final do ciclo de aquecimento, a placa é sujeita a um ciclo de resfriamento controlado, do tipo acima descrito, ou até mesmo um ciclo de resfriamento natural.
A menor dimensão espacial desses fomos, de acordo com o tipo conhecido de fomos de recozimento, tem, todavia, um efeito negativo sobre o desempenho de produção, pois o número das chapas de vidro que o fomo pode tratar é sempre uma única placa para um ciclo de aquecimento, se a placa é grande, ou um número de placas, tal como para encher a área da câmara de aquecimento, se pequenas placas estão sendo tratadas. Ainda5 a eficiência de energia desses fomos é inferior àquela de fomos contínuos, pois o ciclo de aquecimento deve ser novamente iniciado em cada entrada de uma chapa de vidro nova e fria internamente na câmara de aquecimento.
Um exemplo desses fomos, de acordo com o preâmbulo da reivindicação independente, é descrito no documento JP 2002 179431.
Esses fomos, todavia, exibem a desvantagem de requerer uma placa de suporte apropriada para suportar a chapa de vidro de forma a prevenir que ela se deforme durante o processo de recozimento.
Ainda, o resfriamento da chapa de vidro na única câmara de aquecimento não pode ser feito de uma maneira gradual e controlada, pois ele é diretamente feito pela abertura de bocas de acesso e saída da câmara de aquecimento, a fim de reduzir a temperatura da chapa de vidro tão gradualmente quanto possível, portanto, é necessário transportar uma chapa de vidro de uma câmara de aquecimento a uma temperatura mais alta para uma câmara de aquecimento que é ajustada em uma temperatura mais baixa que a primeira, com desvantagens duplicadas em termos de eficiência, tamanho do fomo e velocidade do processo, bem como em termos de bons resultados do processo de recozimento.
Um objetivo da presente invenção é o de evitar as desvantagens acima descritas da arte anterior, com uma solução que é simples, racional e relativamente econômica.
Esses objetivos são alcançados pelas características da invenção mencionadas na reivindicação independente. As reivindicações dependentes delineiam aspectos preferidos e/ou particularmente vantajosos da invenção.
Exposição da Invenção
A invenção em particular expõe um fomo para recozer chapas de vidro, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de câmaras de aquecimento são reciprocamente superpostas e independentes, cada câmara de aquecimento sendo provida com: pelo menos uma boca de acesso para passagem de pelo menos uma chapa de vidro, um plano de roletes motorizados sobre o qual a chapa de vidro repousa e se move, dispositivos de aquecimento apropriados para aquecer a chapa de vidro, localizados na câmara de aquecimento, e dispositivos de refrigeração controlada, apropriados para resfriamento indiretamente e/ou diretamente a câmara de aquecimento.
Na invenção, os dispositivos de resfriamento compreendem uma pluralidade de tubos nos quais circula um fluido refrigerante, localizados internamente na câmara de aquecimento.
Graças a essa solução, o fomo para recozer chapas de vidro é particularmente compacto e, ao mesmo tempo, permite que altos níveis de capacidade de produção sejam alcançados, pois uma pluralidade de chapas de vidro pode ser tratada contemporaneamente em um espaço que, na vista plana, é ligeiramente maior que a dimensão espacial da chapa de vidro a ser tratada.
Ainda, graças aos dispositivos de configuração, assim configurados, um resfriamento controlado mais eficiente de cada câmara de aquecimento pode ser obtido, tomando o processo de recozimento das chapas de vidro mais eficaz e mais seguro, com uma qualidade consequentemente maior do produto obtido.
A chapa de vidro é vantajosamente deitada diretamente sobre os rolos que constituem o plano de roletes motorizados, sem uma interposição de placas de suporte, com uma conseqüente redução de tempos de aquecimento e resfriamento das chapas de vidro a serem sujeitas ao recozimento, e indubitavelmente economizando energia, permitindo ao mesmo tempo o tratamento de chapas de vidro até mesmo de maior tamanho.
Em outro aspecto da invenção, cada plano de roletes motorizados é destinado a mover a chapa de vidro com um movimento de oscilação internamente na respectiva câmara de aquecimento, com uma velocidade de oscilação compreendida entre, por exemplo, 0 e 1 m/s.
Cada plano de roletes motorizados é também provido com roletes localizados a uma distância recíproca, tomada como um intereixo substancialmente compreendendo entre 50 e 150 mm, por exemplo, com um diâmetro de rolete substancialmente compreendido entre plano de roletes motorizados 30 e 120 mm.
Graças a essas especificações, é possível, sem requerer qualquer placa de suporte da chapa de vidro, manter a planura ou, em qualquer caso, o formato da chapa de vidro durante seu recozimento.
Breve Descrição dos Desenhos
Outras características e vantagens da invenção emergirão a partir de uma leitura da seguinte descrição, que é provida a título de exemplo não limitativo, com a ajuda das figuras ilustradas nas figuras anexas dos desenhos.
A figura 1 é uma vista de seção ao longo da linha de seção I-I da figura 3, de um forno de recozimento para chapas de vidro, de acordo com a invenção.
A figura 2 é um detalhe da figura 1, em que uma das câmaras
de aquecimento do forno é ilustrada.
A figura 3 é uma vista ao longo da linha de seção III-III da
figura 1.
A figura 4 é um detalhe da figura 3, em que os dispositivos de resfriamento de uma das câmaras de aquecimento do fomo são ilustrados.
A figura 5 é um detalhe V da figura 3.
A figura 6 é o detalhe VI da figura 3.
A figura 7 é a vista ao longo da linha de seção VII-VII da
figura 1. Melhor Maneira de Realização da Invenção Com referência particular às figuras, 10 denota, em sua totalidade, um fomo, por exemplo, um fomo modular, para recozer chapas de vidro, que são denotadas geralmente pela letra de referência L e podem ser ou planas ou curvas.
Para os objetivos da presente invenção, o fomo 10, como pode ser visto na figura 1, compreende uma pluralidade de câmaras de aquecimento superpostas uma à outra, por exemplo, fixadas uma à outra e funcionando independentemente uma da outra.
As câmaras de aquecimento 20 são independentes uma da outra, de modo que um ciclo de aquecimento e/ou de resfriamento das chapas de vidro L pode ser realizado nas câmaras de aquecimento 20, como emergirá mais claramente da seguinte descrição.
Cada câmara de aquecimento 20, visível em detalhe nas figuras 2 e 4, compreende um a armação de suporte conformada sob como um canal, compreendendo um elemento de base substancialmente plano 21, um elemento superior 22 (também plano ou abobadado) e dois flancos laterais 23 que têm um desenvolvimento prevalentemente vertical.
Ainda, a câmara de aquecimento 20 é provida com uma primeira boca de acesso 24 e uma segunda boca de acesso 25, as quais são afixadas nas paredes frontais opostas da armação de suporte.
A câmara de aquecimento 20 compreende um plano de roletes motorizados 30, provido com uma pluralidade de roletes motorizados 31 e dispostos substancialmente coplanares, os quais são interpostos entre a primeira boca de acesso 24 e a segunda boca de acesso 25, com um eixo longitudinal que é perpendicular aos flancos laterais 23, flancos estes que suportam, na rotação, via a interposição de mancais, o rolete em suas extremidades.
Cada plano de roletes motorizados 30 é, geralmente, alinhado com um par de transportadores de roletes, esquematicamente denotados por 32 nas figuras e de tipo conhecido, respectivamente posicionados a montante e a jusante do fomo 10, que são destinados para fornecer as chapas de vidro L a serem sujeitas ao recozimento, e coletam as chapas de vidro L no final do tratamento térmico.
Os roletes 31 definem assim um plano de repouso sobre o qual pelo menos uma chapa de vidro L repousa e se move entre a primeira boca de acesso 24 e a segunda boca de acesso 25 ao longo da direção A perpendicular ao eixo longitudinal dos roletes 31.
Os roletes 31, por exemplo, são roletes ocos ou sólidos, feitos de silício com extensões de aço nas respectivas extremidades.
Na modalidade ilustrada, cada plano de roletes motorizados 30 compreende trinta e seis roletes 31 posicionados, por exemplo, a uma distância recíproca de substancialmente 130 mm (que garante a manutenção do formato da chapa de vidro L, incluindo durante o seu tratamento), e motorizados por um único motor, como é conhecido pelo experto técnico no campo; eles poderiam, todavia, exibir diferentes configurações de acordo com as necessidades de uso.
Na prática, os flancos laterais 23 das câmaras de aquecimento podem ser realizados em uma única peça (ou várias peças fixadas uma à outra), e podem ser fixados a vários elementos de base 21, o primeiro dos quais é provido com repouso de solo em comum, e nos vários elementos superiores 22, de forma a definir uma pluralidade de canais, no exemplo em número de seis, e superpostos e definindo ambientes eu são separados um do outro.
Ambos os flancos laterais 23 e os elementos de base 21 e os elementos superiores 22 são feitos de material isolante ou material que é revestido com uma camada interna de material isolante; por exemplo, eles são feitos de uma camada externa de aço ao carbono e uma camada interna de aço inoxidável, entre as quais uma camada de fibra cerâmica é interposta. Cada primeira boca de acesso 24 e cada segunda boca de acesso 25 de cada câmara de aquecimento 20 compreende ainda dispositivos de fechamento respectivos, apropriados para ser abertos a comando.
Na prática, os dispositivos de fechamento de uma boca de acesso 24 e boca de acesso 25 consistem de um par de portas 36 respectivamente articuladas ao elemento de base 21 e ao elemento superior 22 da câmara de aquecimento 20 (nos desenhos com o eixo de articulação substancialmente horizontal) e ativadas por respectivos atuadores que comandam sua abertura e fechamento independente.
As portas 26 são de forma que as suas extremidades livres se contatam substancialmente reciprocamente quando em uma posição, tal como para fechar a câmara de aquecimento 20 (isto é, quando posicionadas na posição vertical), se interpondo, por exemplo, entre dois roletes 31 do plano de roletes motorizados 30, e são de forma a serem dispostas (alternativamente ou contemporaneamente) inferiormente e superiormente ao plano definido pelos roletes 31, quando em uma posição de modo a abrir a câmara de aquecimento 20.
Na modalidade ilustrada nas figuras, o fomo 10 é do tipo conhecido como um fomo de oscilação.
Na prática, o plano de roletes motorizados 30 de cada câmara de aquecimento 20 é destinado a receber de forma deitada uma única chapa de vidro L, ou mais que uma placa, para cada ciclo de recozimento da mesma, e mantém a mesma em movimento oscilante internamente à câmara de aquecimento 20 pelo tempo requerido para o tratamento térmico.
Por exemplo, para sujeitar uma chapa de vidro L que tem dimensões de 3200 x 2600 mm para o tratamento térmico de recozimento, as câmaras 20 tendo um comprimento (distância entre a boca de acesso 24 e a boca de acesso 25) de substancialmente 4160 mm, garantem um percurso de trabalho de 960 mm para suportar a chapa de vidro L internamente na câmara de aquecimento.
No exemplo, uma vez quando uma chapa de vidro L foi colocada internamente na câmara de aquecimento 20 através de uma das bocas de acesso 24 ou segunda boca de acesso 25, os roletes 31 são comandos em rotação por motores providos com inversores e são girados alternativamente nas duas direções de movimento, de forma que a chapa de vidro L executa um movimento de oscilação compreendendo entre a primeira boca de acesso 24 e a segunda boca de acesso 25, e por fim permitem que a chapa de vidro L saia por uma das bocas de acesso 24 ou 25.
A câmara de aquecimento 20 compreende, em particular, dispositivos para aquecimento 40, apropriados para aquecer a chapa de vidro L posicionada na câmara de aquecimento.
Os dispositivos de aquecimento 40 compreendem uma pluralidade de resistências elétricas 41, as quais são posicionadas internamente na câmara de aquecimento 20, inferiormente e superiormente ao plano de repouso definido pelos roletes 31, e aquecem o ambiente interno de cada câmara de aquecimento 20 substancialmente por radiação.
Na modalidade preferida, as resistências elétricas 41 exibem uma conformação substancialmente tubular e são dispostas com o eixo longitudinal paralelo ao eixo longitudinal dos roletes 31 do plano de roletes motorizados 30, por exemplo, de forma a serem deslocadas em relação ao mesmo.
As resistências elétricas 41, em particular, são blindadas e têm um limite de temperatura máxima de entre 750 e 800°C.
Cada câmara de aquecimento 20 exibe duas linhas de resistências elétricas 41 posicionadas respectivamente acima e abaixo da linha dos roletes 31.
Um elemento de proteção 42 é posicionado acima da linha inferior das resistências elétricas 41 de cada câmara de aquecimento 20; o elemento de proteção 42 é fixado nos flancos laterais flancos laterais 23, e é feito de um material condutor de calor, por exemplo, uma chapa de aço perfurada, que é interposta entre os roletes 31 do plano de roletes motorizados 5 30 e as resistências elétricas inferiores 41 propriamente ditas. Os elementos de proteção 42 são configurados de forma a reter quaisquer peças de vidro ou outro resíduo ou gotas que se soltam da chapa de vidro L durante o recozimento, isto é, durante o tempo em que a chapa de vidro L está sobre os roletes 31, enquanto é ainda permitido que o calor desenvolvido pelas 10 resistências elétricas inferiores atinja a chapa de vidro por radiação.
Os dispositivos de aquecimento 40 de cada câmara de aquecimento 20 são independentes entre si e são configurados de forma a realizar ciclos de aquecimento que são independentes entre si, aquecendo a câmara de aquecimento 20 em cada ciclo e, portanto, também aquecendo a 15 chapa de vidro L a ser sujeita ao recozimento até temperaturas máximas compreendidas entre 550 e 75O0C.
Cada câmara de aquecimento 20 compreende vantajosamente dispositivos de resfriamento 50 apropriados para comandar o resfriamento controlado da câmara de aquecimento 20.
Os dispositivos de resfriamento 50 compreendem
vantajosamente uma pluralidade de tubos de trocador de calor 51, no interior dos quais escoa um fluido refrigerante, por exemplo, ar, que é relativamente frio com relação ao ambiente interno da câmara de aquecimento 20, elementos estes que são dispostos de forma a cruzar o ambiente interno da 25 câmara de aquecimento 20 e, por exemplo, são afixados aos flancos laterais 23 da mesma.
Como pode ser visto nas figuras 3 e 6, cada tubo 52 de cada câmara de aquecimento 20 é conectado a um coletor 52, que é interceptado por uma válvula de regulagem 53 (por exemplo, provida com um servomotor ativado por um termopar posicionado internamente à câmara de aquecimento e um potenciômetro) apropriado para regular o fluxo de fluido de refrigeração circulando no mesmo.
Os tubos 51 são distribuídos ao longo de toda a câmara de aquecimento 20 e são dispostos tanto inferiormente quanto superiormente ao plano definido pelos roletes 31 do plano de roletes motorizados 30, de forma a resfriar a câmara de aquecimento 20 substancialmente homogeneamente.
Na prática, os tubos 51 são dispostos com o eixo longitudinal dos mesmos paralelos ao eixo longitudinal dos roletes 31 e de tal maneira a serem deslocados com relação ao mesmo; por exemplo, eles são internos à câmara de aquecimento 20, substancialmente flanqueados pelas resistências elétricas 41.
Cada tubo 51 exibe uma conformação substancialmente em forma de U, na qual as duas extensões paralelas 511 e 512 (dispostas horizontalmente) correm respectivamente superiormente e inferiormente ao plano definido pelos roletes 31 e a extensão vertical 513 é disposta em um dos flancos laterais 23 da câmara de aquecimento 20.
Os tubos 51 de cada câmara de aquecimento são, por exemplo, todos, conectados entre si em paralelo.
A extremidade livre da extensão horizontal superior 522 do tubo 51 sai da câmara de aquecimento 20 através de um furo feito em um flanco lateral 23, e é provida com uma torneira 54 destinada para abrir e fechar o tubo; a outra extremidade livre dos tubos 51 (da extensão horizontal inferior 512) é conectada com o coletor 52, isto é, uma tubulação de eixo horizontal que flanqueia a câmara de aquecimento 20.
Possivelmente, com o objetivo de reduzir as dimensões dos dispositivos de resfriamento 50, alguns (todos) dos tubos 51 são posicionados com a extensão superior 511 conectado à torneira 54 e a extensão inferior 512 ao coletor 52 (como descrito acima), enquanto os outros tubos 51 exibem a extensão inferior 512 conectado à torneira 54 e a extensão superior 511 ao coletor 52.
Cada coletor 52, que é conectado com todos dos tubos 51 de cada câmara de aquecimento 20, é conectado, via um conduto principal 55 (com eixo vertical), a um único grupo de bombeamento, por exemplo, um ventilador de aspiração 56, apropriado para colocação dos tubos 51 em depressão e que capta ar externamente as câmara de aquecimento 20, via a extremidade livre da extensão superior 511 (quando a torneira 54 está aberta), e fazem com que ele escoe para dentro de cada um dos tubos 51.
Os dispositivos de resfriamento 50 permitem um resfriamento controlado (lento e/ou a intervalos, com etapas de ulterior aquecimento ou outro ciclo de resfriamento, apropriadamente determinado) da câmara de aquecimento 20 até atingir uma temperatura de substancialmente 200-3OO0C, regulando a quantidade de ar que circula nos tubos 51 e outros parâmetros significantes, tais como para efetivamente remover tensões na chapa de vidro L; o outro resfriamento da chapa de vidro L pode também ser feito rapidamente e sem ulterior controle, pois vidro abaixo dessas temperaturas já é suficientemente estável.
Cada câmara de aquecimento 20 compreende ainda condutos de evacuação 60 dos vapores ou vapores que se desenvolvem internamente à câmara de aquecimento durante o recozimento da chapa de vidro L, por exemplo, vapores devidos aos esmaltes de decoração que poderiam estar presentes sobre a chapa de vidro, ou outros gases que se desenvolvem durante o processo de recozimento.
Cada câmara de aquecimento 20 compreende, no exemplo ilustrado no detalhe da figura 7, um par de condutos de evacuação 80 providos com portinholas abertas 61, que são posicionadas em uma zona central do elemento superior 22 da câmara de aquecimento 20 e são dispostas com o eixo longitudinal substancialmente paralelo ao eixo longitudinal dos roletes 31 do plano de roletes motorizados 30 (com as portinholas 61 voltadas para o interior da câmara de aquecimento 20).
Todos dos condutos de evacuação 60 exibem uma extremidade fechada 62 e uma extremidade aberta 63, que é conectada a um conduto de aspiração 64 comum para todas as câmaras de aquecimento 20. O conduto de aspiração 64 conduz para um único ventilador de aspiração 65, que coloca o ambiente interno de cada câmara de aquecimento 20 em depressão, de forma a aspirar os vapores que poderiam estar presentes na mesma, e conecta a uma única chaminé de evacuação 66 dos vapores, que é comum para todas as câmaras de aquecimento 20.
Dispositivos de válvula 67 estão ainda presentes em cada conduto de evacuação 60, por exemplo, uma válvula provida com um servomotor e um potenciômetro, para regular o efluxo do ar a partir da câmara de aquecimento 20, que são apropriados para fechar e/ou regular a passagem de vapores que saem de cada câmara de aquecimento 20, independentemente para cada câmara de aquecimento.
O fomo 10 compreende ainda uma unidade de controle e comando, por exemplo, controlada por um processador, destinada a comandar independentemente os dispositivos de aquecimento 40, os dispositivos de resfriamento 50, a abertura e o fechamento dos dispositivos de fechamento das bocas de acesso 24 e 25 (as portas 26) e os dispositivos de válvula 67 que servem os condutos de evacuação 60, de cada câmara de aquecimento 20.
Ainda, os dispositivos de aquecimento 40 de cada câmara de aquecimento 20 podem compreender convectores apropriados para soprar ar quente internamente à câmara de aquecimento, de forma a aquecer a chapa de vidro L também por convecção.
Os convectores, por exemplo, poderiam ser do tipo de soprador de pulsação de alta pressão, dispostos no elemento superior 22 da câmara de aquecimento 20, de forma a criar turbulência do ar quente (500- 600°C) na zona superior da câmara de aquecimento sem envolver os roletes 31 da mesma.
Λ
A luz do acima, o fomo 10 funciona como segue.
Via um dos transportadores de roletes 32, a chapa de vidro L a ser sujeita a recozimento é aproximada, por exemplo, à primeira boca de acesso 24 de uma câmara de aquecimento 20, que exibirá ambas as portas 26 na posição aberta (as portas 26 da segunda boca de acesso 25 podem permanecer ao mesmo tempo fechadas ou abertas de forma a permitir que a chapa de vidro L, já sujeita ao tratamento térmico, saia).
Uma vez quando a chapa de vidro L está inteiramente contida internamente na câmara de aquecimento 20 (transportada pelos roletes 31), a unidade de controle e comando comanda o fechamento das portas 26 da primeira boca de acesso 24 e a ativação, nas duas direções, dos roletes 31, de forma que a chapa de vidro L é constantemente movida em um movimento de oscilação internamente na câmara de aquecimento 20.
A unidade de controle e comando ativa contemporaneamente os dispositivos de aquecimento 40, e as resistências elétricas 41 iniciam o ciclo de aquecimento da câmara de aquecimento 20 e, por conseguinte, da chapa de vidro L mantida em movimento. Durante as etapas iniciais do aquecimento, por exemplo, pelos primeiros quinze minutos, a abertura dos dispositivos de válvula 67 pode ser comandada (via a primeira unidade de controle e comando), dispositivos de válvula 67 estes que abrem os condutos de evacuação 60 da câmara de aquecimento 20, de forma a ser capaz de evacuar vapores produzidos pelos esmaltes que poderiam estar presentes sobre a L.
Uma vez quando a temperatura de recozimento mais apropriada (550-650°C) foi atingida, a unidade de controle e comando comanda a ativação dos dispositivos de resfriamento 50, ativando o ventilador de aspiração 56 e abrindo a válvula de regulagem 53. O ar relativamente frio aspirado internamente nos tubos 51 permite, por troca de calor com o ambiente interno da câmara de aquecimento 20, um abaixamento da temperatura da câmara de aquecimento propriamente dita (neste estágio sem permitir que ar frio entre diretamente na câmara de aquecimento 20).
Caso seja requerido um gradiente de resfriamento particularmente lento, é possível ativar contemporaneamente os dispositivos de aquecimento 40 conjuntamente com os dispositivos de resfriamento 50 por poucos segundos.
Uma vez quando a temperatura interna da câmara de aquecimento 20 atingiu substancialmente 200-3 00°C, o resfriamento da câmara de aquecimento 20 pode ser continuado rapidamente, por exemplo, pelo comando da abertura de uma ou mais portas 26 (todas ao mesmo tempo ou uma por vez) e/ou pelo comando da abertura dos dispositivos de válvula 67 conectados aos condutos de evacuação 60.
O ciclo de tratamento de recozimento de uma chapa de vidro L pode ser contemporaneamente realizado por uma ou mais das câmaras de aquecimento 20 do fomo 10, sem que um ciclo seja influenciado por outro. Ainda, algumas das câmaras de aquecimento 20 podem estar funcionando, enquanto outras podem estar desligadas; desta maneira, o fomo 10, além de ser extremamente compacto e funcional, é particularmente eficiente (permitindo o tratamento de várias chapas de vidro L ao mesmo tempo) e flexível.
A invenção, como é concebida, é susceptível a inúmeras modificações e variantes, todas caindo dentro do âmbito do conceito inventivo.
Ainda, todos os detalhes podem ser substituídos por outros elementos tecnicamente equivalentes.
Na prática, os materiais usados, bem como as formas contingenciais e dimensões, podem ser de qualquer tipo de acordo com as necessidades, sem que a invenção abandone o âmbito de proteção das seguintes reivindicações.

Claims (12)

1. Forno (10) para recozer chapas de vidro, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de câmaras de aquecimento (20) que são reciprocamente superpostas e independentes, cada câmara de aquecimento (20) sendo provida com: pelo menos uma boca de acesso (24, 25) para passagem de pelo menos uma chapa de vidro (L), um plano de roletes motorizados (30) sobre o qual a chapa de vidro (L) repousa e se move, dispositivos de aquecimento (40) apropriados para aquecer a chapa de vidro (L), localizados na câmara de aquecimento (20), e dispositivos de refrigeração (50) apropriados para comandar resfriamento controlado da câmara de aquecimento (20), distinguido pelo fato de que os dispositivos de resfriamento (50) compreendem uma pluralidade de tubos (51) nos quais um fluido refrigerante circula, localizados internamente na câmara de aquecimento (20).
2. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os tubos (51) são fixados às paredes (23) da câmara de aquecimento (20) e conectados a um coletor (52) provido com uma válvula de regulagem (53) da vazão do fluido refrigerante circulando nos mesmos.
3. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada coletor (52) é conectado a um único grupo de bombas (56) capaz de enviar o fluido refrigerante para dentro de cada um dos tubos (51).
4. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os tubos (51) são dispostos inferiormente e superiormente ao plano da chapa de vidro (L) definido pelo plano de roletes motorizados (30).
5. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de aquecimento (40) compreendem uma pluralidade de resistências elétricas (41) posicionadas inferiormente e superiormente ao plano de repouso da chapa de vidro (L) definido pelo rolete motorizado (30).
6. Forno (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada câmara de aquecimento (20) compreende uma pluralidade de elementos de proteção (42), feitos de um material condutor de calor e interpostos entre o plano de roletes motorizados (30) e as resistências elétricas (41) posicionadas inferiormente ao plano de roletes motorizados, configurados de modo a reter quaisquer peças de vidro que se destacam a partir da chapa de vidro (L) durante o recozimento.
7. Fomo (10) de acordo com a reivindicação I9 caracterizado pelo fato de que cada plano de roletes motorizados (30) é apropriado para mover a chapa de vidro (L) com um movimento de oscilação internamente à respectiva câmara de aquecimento (20).
8. Forno (10) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a chapa de vidro (L) é movida pelo plano de roletes motorizados (30) com uma velocidade de oscilação compreendida entre Oel m/s.
9. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o plano de roletes motorizados (30) é provido com roletes (31) localizados a uma distância recíproca, tomada como um intereixo, substancialmente compreendida entre 50 e 150 mm.
10. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a chapa de vidro repousa diretamente sobre os roletes (31) do plano de roletes motorizados (30).
11. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada câmara de aquecimento (20) compreende condutos de evacuação (60) de vapores que se desenvolvem durante o recozimento da chapa de vidro (L), providos com dispositivos de válvula (67) para regular o efluxo do ar a partir da câmara de aquecimento (20) e conectados a uma única chaminé de evacuação dos vapores, que é comum para todas das câmaras de aquecimento (20).
12. Fomo (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a boca (24, 25) é provida com dispositivos de fechamento (26) apropriados para serem abertos a comando.
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