BR102012017032A2 - Métodos e composições contendo ácido/óxido de zinco para tratamento e/ou prevenção de irritação enzimática - Google Patents

Métodos e composições contendo ácido/óxido de zinco para tratamento e/ou prevenção de irritação enzimática Download PDF

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Abstract

Métodos e composições contendo ácido/óxido de zinco para tratamento e/ou prevenção de irritação enzimática. A presente invenção refere-se a composições e a métodos para tratamento e/ou prevenção de condições como brotoeja de fralda e dermatite atópica. As composições e os métodos são particularmente úteis no tratamento e na prevenção de brotoeja de fralda e dermatite de fralda causadas pelo contato prolongado de pele humana com refugo corporal. Os métodos empregam a aplicação tópica de um agente de inibição de tripsina à área precisando de tal tratamento, ou na área onde a prevenção é desejada. O agente inibidor da tripsina é, de preferência, óxido de zinco em combinação com um ácido, para liberar um cátion divalente especificado, isto é, zinco.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOS E
COMPOSIÇÕES CONTENDO ÁCIDO / ÓXIDO DE ZINCO PARA TRATAMENTO E/OU PREVENÇÃO DE IRRITAÇÃO ENZIMÁTICA".
CAMPO DA INVENÇÃO A invenção refere-se ao uso de cátions divalentes para proteger a pele de um ser humano. Mais particularmente, a invenção refere-se ao uso de cátions divalentes em uma composição para tratamento de pele que pode ser topicamente aplicada para proteger a pele contra enzimas irritantes, e, em particular, enzimas protease, e, mais em particular, tripsina. A presente invenção é útil na prevenção e no tratamento de brotoeja de fralda e na mitigação de dermatite atópica.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A pele é uma barreira natural para a penetração de substâncias estranhas. A camada córnea é a camada cornificada superficial da pele que fornece uma barreira para evaporação de água e reduz a permeação de moléculas indesejáveis do ambiente externo. A camada córnea consiste em células mortas denominadas corneócitos, que estão integrados em uma matriz rica em lipídeo de ácidos graxos, ceramidas e colesterois. Imagina-se que essa estrutura de corneócitos integrada a lipídios forneça muitas das propriedades de barreira da pele. As substâncias depositadas sobre a pele devem cruzar essa estrutura para ganho de acesso às camadas viáveis subjacentes da pele. A inflamação de pele ocorre quando substâncias que são irritantes para a pele são capazes de penetrar essa barreira e iniciam a secreção de mediadores inflamatórios já que estão em contato com as células da pele nas camadas viáveis de epiderme e derme. Como a função de barreira da pele está comprometida, a pele é submetida a eventos inflamatórios de absorção percutânea de irritantes através da camada córnea. A função de barreira da pele pode ser comprometida por uma variedade de insultos que causam inflamação. Ta! insulto causado mediante a exposição a fluidos corporais e refugo resulta no que é comumente conhecido como brotoeja de fralda. Os fluidos corporais e refugos podem conter irritantes de pele sob a forma de enzimas como proteases, ureases e lipases. As enzimas encontradas em fezes clivam as proteínas da camada córnea e lipídios ocasionando a ruptura da barreira natural da pele e liberação de agentes irritantes como ácidos graxos livres. As ureases bacterianas sobre a pele convertem a ureia em urina em amônia resultando em um pH alcalino sobre a pele. Pensa-se que a exposição prolongada da pele àquelas enzimas é a causa principal de danos à pele que levam à dermatite e subsequente colapso da pele.
Inúmeras abordagens são conhecidas para proteção da pele contra a ação de proteases e colapso da pele subsequente, incluindo formulações protetoras da pele e composições anti-inflamatórias. Muitas das formulações protetoras da pele comercialmente disponíveis podem não fornecer proteção adequada contra irritantes de pele. Muitas dessas formulações consistem em cremes amaciantes e compostos hidratantes para restaurar o teor de umidade da pele. Entretanto, essas formulações não bloqueiam os irritantes presentes na urina, fezes ou sangue como, por exemplo, as enzimas proteolíticas presentes nas fezes. Ademais, essas composições consistem, com frequência, em petrolato, lanolina ou compostos engordurados que podem propagar sobre peças de vestuário e diminuir a absorvência da peça de vestuário.
Outro método de tratamento de irritação da pele inclui o uso de compostos anti-inflamatórios. Entretanto, esse método não protege a pele contra o contato com um agente irritante, portanto, a lesão à pele ainda ocorre. As substâncias anti-inflamatórias mitigam a resposta inflamatória, mas não evita os danos à pele que provocam o evento inflamatório em primeiro lugar.
Hahn of Cosmederm Technologies apresenta exemplos nos quais cátions divalentes em quantidades de cerca de 60 mM ou mais, inibem irritação da pele causada por agentes irritantes químicos ou condições ambientais. Consulte, por exemplo, a patente U.S. n° 6.455.076; W09619182; W09619181; a patente U.S. n° 5.958.436 e a patente U.S. n° 5.804.203. O pedido publicado U.S. n° 2004/0102429 de Modak et al. apresenta composições anti-irritantes que contêm dois ou mais sais orgânicos solúveis em água de zinco a concentrações entre 0,1% e 2%. A patente US n° 5.965.610 por Universidade da Columbia apresenta composições tópicas contendo gliconato de zinco que têm um efeito anti-irritante sobre a pele. A patente US n° 4.477.439 por D'Alelio et ai. apresenta o uso de sulfatos ou fosfatas de bário, cálcio, estrôncio ou zinco para reduzir áreas irritadas ou descascadas que circundam o estorna de pacientes de ostomia. A pele de bebês é especificamente sensível a condições ambientais e dietárias. Exposição frequente a fezes e urina pode promover multiplicação de bactérias que é conhecida por causar irritação da pele e infecção. Consequente a essa exposição, excessivas proporções de lipase e enzimas proteolíticas, e seus produtos metabóiicos tais como a amônia e ácidos graxos, são liberadas e causam irritação da pele e erupções alérgicas da pele.
Os problemas de pele discutidos na presente invenção geralmente se estendem a seres humanos nas partes precoce e tardia da vida. Ou seja, bebês, bem como idosos, são, com frequência, submetidos a esses problemas de pele.
Uma da condições mais comum de peie de bebê é brotoeja de fralda, também chamado de dermatite de fralda. Pensa-se que os contribuidores primários para o desenvolvimento de brotoeja de fralda são agentes e atividades enzimáticas nas urina e fezes de bebê. Atherton, A review of the pathophysiology, prevention and treatment of irritant diaper dermatitis, Curr. Med. Res. Opin., 20:645-649 (2004); Wolf et al., Diaper dermatitis, Clin. Dermatol., 18:657-660 (2000).
Entretanto, manter meramente a área limpa e seca não protege a pele irritada contra irritação associada aos subprodutos de urina e fezes de bebê. A patente US n° 5.436.007 de Abbott Laboratories apresenta uma composição que contém um polímero de polidimetil siloxano linear, um emulsificador não iônico que consiste em ésteres de ácido graxo de polióxi etileno sorbitano, ésteres de ácido graxo de sorbitano, álcoois de polióxi etileno, ou éteres graxos de poiióxi etileno, aloe vera, um éter/éster alcoxilado, citrato de sódio, ácido cítrico, uma blenda de propileno giicol, diazolidinil uréia, metii parabeno e propit parabeno, para uso na proteção e tratamento de brotoeja de fralda. A Patente n° GB 1.357.731 de Lake apresenta uma composição em pó que pode ser incorporada a uma pomada hidrofóbica. Um sistema de tampão é fornecido para tamponar a composição a um pH de 5,5 a 7,5. A patente US n° 4.556.560 para a Procter & Gamble Company apresenta exemplos do uso de agentes de inibição de lipase em quantidades de cerca de 10 mM ou mais, como sais metálicos solúveis em água incluindo cloreto de zinco, no tratamento de brotoeja de fralda. A patente US n° 4.816.254 para Moss apresenta uma composição para tratamento de irritações da pele como brotoeja de fralda que contém óxido de zinco, ácido bórico, goma de caraia, bálsamo peruano, óleo de fígado de bacalhau, solvente e um veículo farmacêutico. A patente US n° 4.911.932 para Johnson and Johnson Consumer Products, Inc. apresenta uma composição para tratamento de pele que pode ser usada para brotoeja de fralda que contém óxido de zinco e nitrato de miconazol. O pedido publicado U.S. n° 2005/0175719 para Sun et al. apresenta o uso de a procianidina para evitar ou tratar erupção cutânea. O pedido publicado U.S. n° 2007/0237834 para Bioderm Research apresenta o uso de complexos de metal divalente de zeólitos, tal como zeólito de zinco, para tratar brotoeja de fralda.
Muitos produtos para tratamento de pele almejando reduzir os sintomas de ou para aliviar brotoeja de fralda contêm óxido de zinco, que forma uma barreira protetora. Os produtos comuns incluem brotoeja de fralda e compostos de filtro solar. Embora as formulações sejam com frequência eficazes no fornecimento de uma barreira, as mesmas são, com frequência, gordurosas. O óxido de zinco é insolúvel e parece ser inerte, ou seja, parece não reagir para mitigar uma resposta inflamatória ou reagir com agentes irritantes para negar a lesão de urina ou fezes. O oxido de zinco sozinho não tem capacidade de inibição protease significativa.
Sabe-se, agora, que os estados iniciais de alguns tipos de brotoeja de fralda são o resultado de irritação da pele causada por contato com enzimas digestivas presentes em fezes de bebê, particularmente, tripsina, quimotripsina e elastase. Dentre essas enzimas são enzimas proteolíticas e lipolíticas produzidas no trato gastrointestinal para digerir alimentos. Em bebês, as fezes tendem a ser aguadas e conter, dentre outros materiais como bactérias, algumas proporções de enzimas digestivas.
Verificou-se que essas enzimas, se permanecem em contato com a pele por qualquer período de tempo apreciável, causam uma irritação que é desconfortável e pode predispor a pele à infecção por micro-organismos.
Proteases ocorrem naturalmente em todos os organismos.
Essas enzimas estão envolvidas em inúmeras reações fisiológicas.
Proteases podem quebrar ligações especificas de peptídeo (proteólise limitada), dependendo da sequência de aminoácidos de uma proteína, ou decompor um peptídeo completo em aminoácidos (proteólise ilimitada).
Proteases estão envolvidas na digestão de cadeias de proteína longa em pequenos fragmentos, na divisão das ligações de peptídeos que ligam resíduos de aminoácido. Alguns deles podem retirar os aminoácidos terminais da cadeia de proteína (exopeptidases, como aminopeptidases, carbóxi peptidase A); outros atacam as ligações internas de peptídeo de uma proteína (endopeptidases, como tripsina, quimotripsina, pepsina, papaína e elastase).
As proteases são divididas em quatro grupos principais de acordo com o caractere de seu sítio ativo catalítico e condições de ação: proteínases de serina, proteinases de cisteína (tiol), proteinases aspárticas e metaloproteinases. A fixação de uma protease a um certo grupo depende da estrutura de sítio catalítico e do aminoácido (como um dos constituintes) essencial para sua atividade.
Proteases são usadas por toda parte em um organismo para vários processos metabólicos. Por exemplo, proteases ácidas secretadas no estômago (como pepsina) e proteases de serina presentes no duodeno (tripsina e quimotripsina) nos permitem digerir a proteína presente nos alimentos. A tripsina é secretada no duodeno, onde atua pra hidrolisar peptídeos em seus menores blocos de construção, a saber, aminoãcidos (esses peptídeos são o resultado da decomposição, por parte da enzima pepsina, de proteínas no estômago). Isso permite absorção de proteína presente nos alimentos devido ao fato de que os peptídeos (embora menores que proteínas) serem muito grandes para serem absorvidos através do revestimento do íleo. A tripsina catalisa a hidrólise de ligações de peptídeos. O mecanismo enzimático é similar àquele de outras proteases de serina. Essas enzimas contêm uma tríade catalítica que consiste em histidina-57, aspartato-102 e serina-195. Esses três resíduos formam uma retransmissão de carga que serve para tornar a serina de sítio ativo nucleofílica. Isso é alcançado mediante modificação do ambiente eletrostático da serina. A reação enzimática que as tripsinas catalisam é termodinamicamente favorável, mas exige energia de ativação significativa (é "cineticamente desfavorável"). Além disso, a tripsina contém um "orifício oxiânion" formado pelos átomos de hidrogênio de amida de cadeia principal de Gly-193 e Ser-195, que servem para estabilizar o desenvolvimento da carga negativa no átomo de oxigênio de carbonila das amidas clivadas. O resíduo de aspartato (Asp 189) localizado no bolso catalítico (S1) de tripsinas é responsável por atrair e estabilizante lisina e/ou arginina carregada posítívamente, e é, dessa forma, responsável pela especificidade da enzima. Isso significa que a tripsina predominantemente cliva proteínas no lado carboxila (ou "lado C-termínal”) da lisina e arginina de aminoácidos, exceto quando ambas estiverem ligadas a uma prolina de c-terminal. As tripsinas são consideradas endopeptidases, isto é, a divagem ocorre na cadeia de polipeptídeo ao invés de aminoácidos terminais localizados nas extremidades de polipeptídeos.
Green et al., The effects of divalent cations on trypsin, d. Biol.
Chem,, 204:379-390 (1953), revela a forma como os íons metálicos como Hg++, Cu++, Ag+ e, em menor grau, Zn++, inibiram a atividade da esterase da tripsína em baixas concentrações, isto é, em torno de 0,001 M.
Toyota et ai., Synthesis and evaiuation of guanidine-containing Schiff base copper (II), zinc (II) and iron (II) chelates as trypsin inhibitors, Chem. Pharm, Bufl., 51(6): 625-629 (2003), reverla o estudo da atividade inibidora de chelatos metálicos de bases de Schiff sobre a tripsina.
Jane et al., A novel approach to serine protease inhibition: kinetic characterization of inhibitors whose potencies and selectívities are dramatically enhanced by zinc (II), Biochemistry, 39: 4792-4800 (2001), revela que o zinco (II) potência a interação inibidora entre inibidores quelantes de baixo peso molecular e a tripsina.
Proteases na pele são essenciais para homeostase de barreira de permeabilidade epidérmica. Além de seus efeitos proteolíticos diretos, certos sinais de proteases para células através da ativação de receptores ativados por protease (PARs), os receptores acoplados à proteína G. A expressão de PAR-2 funcional em pele humana e sua função na inflamação, prurido e homeostase de função de barreira da pele foi demonstrada.
Dermatite atópica (AD) é uma doença de pele inflamatória multifatorial caracterizada por defeitos de barreira genética e inflamação alérgica, que é sustentada por interações entre gene e ambiente. Recentes estudos revelaram expressão aberrante e ativação de proteases de serína e PAR-2 na pele de lesão de pacientes com AD. O desequilíbrio entre proteases e inibidores de protease associado a defeitos genéticos nos genes de codificação de protease/inibidor de protease, o aumento no pH de superfície da pele e a exposição a alérgenos proteoliticamente ativos contribuem para essa sinalização de protease/PAR-2 aberrante em AD. A atividade de protease aumentada em AD leva à descamação anormal, degradação de enzimas de processamento de lipídio e peptídeos microbicidas, e ativação de citoquinas primárias, levando, por meio disso, à disfunção de barreira de permeabilidade, à inflamação e a defeitos na barreira microbicida. Além disso, proteases reguladas ascedentemente estimulam PAR-2 em pele de lesão de AD e levam à produção de citoquinas e quimioquinas envolvidas na inflamação e respostas imunológicas, sensação de prurido e perturbação de barreira epidérmica sustentada com penetração de alérgeno mais fácil. Além disso, PAR-2 é um importante sensor para moléculas de perigo exógeno, como proteases exógenas de vários alérgenos, e tem uma função importante na patogênese de AD. Lee et al. revela que a atividade de protease ou PAR-2 pode ser um alvo futuro para intervenção terapêutica para o tratamento de AD. Consulte Lee et al., Protease and Protease- Activated Receptor-2 Signaling in the Pathogenesis of Atopic Dermatitis, Yonsei Med J. 1o de novembro de 2010; 51(6): 808 a 822.
Portanto, o que é necessário, é uma composição para tratamento de pele que pode ser aplicada diretamente à pele para bloquear a atividade de enzimas como trípsina encontrada em fluidos corporais, fezes ou pele inflamada. A necessidade é fornecida pela a presente invenção A invenção tem relevância particular par brotoeja de fralda e dermatite atópica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção descreve composições e métodos para tratamento e/ou prevenção de dermatose inflamatória, e, em particular, dermatite enzimática, tal como brotoeja de fralda e dermatite atópica, através da administração tópica de cátions divalentes. A presente invenção também descreve composições e métodos para tratamento e/ou prevenção de dermatose inflamatória, e, em particular, dermatite enzimática, tal como brotoeja de fralda e dermatite atópica, através da administração tópica de pares de cátion/ânion divalentes, chamados no presente documento, de outra forma, de sais de cátion divalente. A presente invenção também descreve composições e métodos para tratamento e/ou prevenção de dermatose inflamatória, e, em particuíar, dermatite enzimática, como brotoeja de fralda e dermatite atópica, através a administração tópica de um cátion divalente especificado, isto é, magnésio, e talco. O magnésio pode estar presente na composição em sua forma de sal de cátion divalente. A presente invenção também descreve composições e métodos para tratamento e/ou prevenção de dermatose inflamatória, e, em particular, dermatite enzímática, tal como brotoeja de fralda e dermatite atópica, através da administração tópica de ácido e oxido de zinco de modo a liberar um cátion divalente especificado, isto é, zinco.
Outras características e vantagens da presente invenção ficarão evidentes a partir da descrição detalhada da invenção e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A figura 1 é um gráfico que mostra o efeito de vários cátions na inibição de tripsina. A figura 2 é um gráfico que mostra o efeito de várias formas de sal de cátions divalentes na inibição de tripsina em várias concentrações em mM. A figura 3 é um gráfico que mostra (1) o efeito de várias quantidades de ácido cítrico em uma formulação que contém óxido de zinco na inibição da tripsina e (2) uma comparação entre o efeito do ácido cítrico em uma formulação que contém óxido de zinco na inibição da tripsina com o efeito de Baby Paste 5.0, um produto disponível comercialmente junto à Mendelson Pharmaceuticals LLC, Mountainside, NJ, na inibição da tripsina.
DESCRIÇÃO DETALHADA A menos que definido de outro modo, todos os termos técnicos e científicos usados na presente invenção têm o mesmo significado, conforme comumente compreendido pelo versado na técnica à qual a invenção pertence. Além disso, todas as publicações, pedidos de patentes, patentes e outras referências mencionadas na presente invenção estão aqui incorporadas, a título de referência. Para uso na presente invenção, todas as porcentagens são, em peso, a menos que especificado de outro modo.
Para uso na presente invenção, "atividade inibitória de tripsina" significa a habilidade de inibir a atividade da protease, tripsina, conforme medido pelo ensaio apresentado abaixo nos exemplos. Em uma modalidade, os cátions divalentes usados na presente invenção têm uma atividade inibitória de tripsina de pelo menos cerca de 15%. Em uma outra modalidade, os cátions divalentes usados na presente invenção têm uma atividade inibitória de tripsina de pelo menos cerca de 25%, e, de preferência, pelo menos cerca de 50%, ou pelo menos cerca de 60%, ou pelo menos cerca de 70%, ou pelo menos cerca de 80%, ou pelo menos cerca de 90%.
Conforme usado na presente invenção, "prevenir" ou "prevenção" significa parar de maneira proativa o desenvolvimento de irritação da pele enzimática, ou parar ou desacelerar a progressão de tal irritação, ou reduzir o risco de desenvolvimento de tal irritação.
Conforme usado no presente documento, "tratar" ou "tratamento" significa confortar a pele próxima e/ou no local da irritação da pele enzimática, e, se possível, induzir uma regressão em tal irritação. Conforme usado no presente documento, "regressão" significa reduzir a quantidade e/ou gravidade de sintomas de irritação da pele enzimática tópica, como, por exemplo, irritação, vermelhidão, bolhas, desconforto, escoriação, e similares.
Para uso na presente invenção, "aplicação tópica" significa colocar sobre diretamente ou espalhar sobre a pele externa com o uso, por exemplo, das mãos, um aplicador, como um pano de limpeza, almofada, rolete, ou aspersor, ou através de um substrato como uma fralda.
Conforme usado no presente documento, "área afetada" significa a área de pele que no momento exibe qualquer nível de erupção cutânea ou dermatite enzimática, ou a área que estará em contato prolongado com urina ou fezes que contêm tais enzimas que causam dermatite. Essa área também inciui a área imediatamente próxima à área descrita. É a área na qual o tratamento e/ou prevenção é desejada.
Conforme usado no presente documento, "veículo tópico" significa um ou mais diluentes de carga líquida ou sólida compatíveis que são adequados para a administração tópica a um mamífero. Exemplos de veículos tópicos incluem, mas sem limitação, água, ceras, óleos, emolientes, emulsificantes, agentes de espessamento, agentes gelificantes, e misturas dos mesmos.
As composições tópicas da presente invenção compreendem uma quantidade segura e eficaz de um cátion divalente. Em uma modalidade, a composição contém, com base na quantidade total de composição tópica, de cerca de 0,001% a cerca de 50% de cátion divalente.
Em outra modalidade, a composição contém de cerca de 0,001% a cerca de 30% de cátion divalente. Em uma modalidade preferida, a composição contém de cerca de 0,01% a cerca de 10% de cátion divalente. Em outra modalidade, a composição contém de cerca de 0,1% a cerca de 5% de sal de cátion divalente. Em uma modalidade de máxima preferência, a composição contém de cerca de 0,1% a cerca de 1,0% de sal de cátion divalente.
Em uma modalidade, a composição contém, com base na quantidade total de composição tópica, de cerca de 0,001% a cerca de 50% de sal de cátion divalente. Em outra modalidade, a composição contém de cerca de 0,001% a cerca de 30% de sal de cátion divalente. Em outra modalidade, a composição contém de cerca de 0,01% a cerca de 10% de sal de cátion divalente. Em uma modalidade mais preferencial, a composição contém de cerca de 0,1% a cerca de 5,0% de sal de cátion divalente. Em uma modalidade de máxima preferência, a composição contém de cerca de 0,1% a cerca de 1,0% de sal de cátion divalente.
Em uma modalidade, a composição contém de cerca de 0,1 mM a cerca de 5.000 mM de sal de cátion divalente. Em outra modalidade, a composição contém de cerca de 0;1 mM a cerca de 3.000 mM de sal de cátion divalente. Em uma modalidade preferida, a composição contém de cerca de 1,0 mM a cerca de 1.000 mM de sal de cátion divalente. Em uma modalidade mais preferida, a composição contém de cerca de 1,0 mM a cerca de 500 mM de sal de cátion divalente. Em uma modalidade de máxima preferência, a composição contém de cerca de 1,0 mM a cerca de 500 mM de sal de cátion divalente.
Em uma modalidade, a presente invenção apresenta o uso de cátions divalentes em composições para o tratamento de dermatite de fralda (brotoeja de fralda).
As composições úteis na presente invenção envolvem formulações adequadas para aplicação tópica à pele. Em uma modalidade, a composição contém um veículo tópico aceitável em uma quantidade, com base no peso total da composição, de cerca de 50% a cerca de 99,99%, por exemplo, de cerca de 80% a cerca de 95%. A composição pode ser transformada em uma ampla variedade de tipos de produtos que incluem, mas não se limitam a loções, cremes, géis, bastões, aspersões, pomadas, líquidos de limpeza e barras sólidas, pastas, pós, mousses, lenços, emplastros, bandagem para ferimentos e bandagens adesivas, hidrogéis, e filmes. Esses tipos de produto podem compreender diversos tipos de veículos tópicos aceitáveis, incluindo, mas sem limitação, soluções, emulsões, (por exemplo, microemulsões e nanoemulsões), géis, sólidos e lipossomas. Os seguintes são exemplos não limitadores de tais veículos. Outros veículos podem ser formulados pelos elementos versados na técnica.
As composições tópicas úteis na invenção podem ser formuladas como produtos anidros. Para uso na presente invenção, "anidro" deve significar que as composições contêm menos que cerca de 10 %, por exemplo, menos que cerca de 5% ou menos que cerca de 1 % de água.
Por outro lado, as composições tópicas úteis na presente invenção podem ser formuladas como soluções. As soluções incluem, tipicamente, água (por exemplo, de cerca de 50% a cerca de 99,99% ou de cerca de 90% a cerca de 99% de água).
As composições de uso tópico úteis à presente invenção podem ser formuladas como uma soiução compreendendo um emoliente. Tais composições podem conter de cerca de 2% a cerca de 50% de um emoliente(s). Conforme usado aqui, o termo "emolientes" refere-se a materiais usados para a prevenção ou alívio do ressecamento, bem como para a proteção da pele. Uma ampla variedade de emolientes adequados é conhecida e pode ser usada na presente invenção. Sagarin, Cosmetics, Science and Technology, 2a Edição, Volume 1, páginas 32 a 43 (1972) e o International Cosmetic Ingredient Dictionary and Handbook, editores Wenninger e McEwen, páginas 1656 a 1561, 1626, e 1654 e 1655 (The Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Assoe., Washington, D.C., 7a Edição sup., 1997) (mas adiante neste documento "ICI Handbook") contêm numerosos exemplos de materiais adequados.
Uma loção pode ser feita a partir de uma solução. Loções compreendem tipicamente de cerca de 1% a cerca de 20% (por exemplo, de cerca de 5% a cerca de 10%) de um emoliente(s) e de cerca de 50% a cerca de 90% (por exemplo, de cerca de 60% a cerca de 80%) de água.
Um outro tipo de produto que pode ser formulado a partir de uma solução é um creme. Um creme compreende, tipicamente, de cerca de 5% a cerca de 50% (por exemplo de cerca de 10% a cerca de 20%) de um ou mais emolientes, e de cerca de 45% a cerca de 85% (por exemplo de cerca de 50% a cerca de 75%) de água.
Ainda um outro tipo de produto que pode ser formulado a partir de uma solução é uma pomada. Uma pomada pode compreender uma base simples de óleos de origem animal ou vegetal ou hidrocarbonetos semíssólidos. Uma pomada pode compreender de cerca de 2% a cerca de 10% de um ou mais emolientes, e de cerca de 0,1% a cerca de 2% de um ou mais agentes espessantes). Uma descrição mais completa de agentes espessantes ou agentes de aumento de viscosidade úteis à presente invenção pode ser encontrada em Sagarin, Cosmetics, Science and Technology, 2a. Edição, Volume 1, páginas 72-73 (1972), e no ICI
Handbook, páginas 1693-1697.
As composições tópicas úteis na presente invenção podem também ser formuladas como emulsões. Se o veículo for uma emulsão, de cerca de 1% a cerca de 10% (por exemplo de cerca de 2% a cerca de 5%) do veículo compreende um ou mais emulsificantes. Emulsificantes podem ser não iônicos, aniônicos, ou catiônicos. Os emulsificantes adequados são revelados em, por exemplo, patente U.S. n° 3.755.560, patente U.S. n° 4.421.769, McCutcheon's Detergents and Emulsifiers, North American Edition, páginas 317 a 324 (1986), e no ICI Handbook, páginas 1.673 a 1.686.
Loções e cremes podem ser formulados como emulsões.
Tipicamente, essas loções compreendem de 0,5% a cerca de 5% de um ou mais emulsificantes. Estes cremes compreendem, tipicamente, de cerca de 1% a cerca de 20% (por exemplo, de cerca de 5% a cerca de 10%) de um emoliente(s); de cerca de 20% a cerca de 80% (por exemplo, de 30% a cerca de 70%) de água; e de cerca de 1% a cerca de 10% (por exemplo, de cerca de 2% a cerca de 5%) de um emulsificante(s).
Preparações de emulsões simples para o tratamento da pele, como loções e cremes, do tipo óleo em água e água em óleo são bem conhecidas da técnica cosmética e são úteis na presente invenção. As composições de emulsão multifásicas, tais como o tipo de água em óleo em água, conforme revelado nas patentes U.S. n° 4.254.105 e 4.960.764, também são úteis na presente invenção. Em geral, tais emulsões simples ou multifase contêm água, emolientes e emulsificantes como ingredientes essenciais.
As composições tópicas dessa invenção podem também ser formuladas como um gel (por exemplo, um gel aquoso que usa um agente(s) gelificante adequado). Os agentes gelificantes adequados para géis aquosos incluem, mas não se limitam a, gomas naturais, ácido acrílico e polímeros e copolímeros de acrilato, e derivados de celulose (por exemplo, hidróxi metila celulose e hidróxi propil celulose). Os agentes gelificantes adequados para óleos (como óleo mineral) incluem, porém não se limitam a, copolímero de butileno/etíleno/estireno hidrogenado e copolímero de etileno/propileno/estireno hidrogenado. Esses géis compreendem, tipicamente, entre cerca de 0,1% e 5%, em peso, desses agentes gelificantes.
As composições tópicas dessa invenção também podem ser combinadas a particulados tais como argila, sílica e amido, como amido de milho, e similares, e agentes de fluxo opcionais, como fosfato tricálcio, para formar pós foscos. Exemplos de tais componentes em pó e métodos para a fabricação de composições em pó podem ser encontrados, por exemplo, nas Patentes U.S. nos 4.568.539 e 4.485.092.
As formulações com lipossomas também são composições úteis da presente invenção. Os exemplos de lipossomas são unilamelares, multilameiares e paucilameiares, que podem ou não conter fosfolipídeos.
Tais composições podem ser preparadas combinando-se primeiro hesperetina com um fosfolipídeo, tal como dipalmitoilfofatidil colina, colesterol e água, de acordo com o método descrito em Mezei Guiasekharam, "Liposomes--A Selective Drug Delivery System for the Topical Route of Administration; Gel Dosage Form", Journal of Pharmaceutics and Pharmacology, Vol. 34 (1982), pp. 473-474, ou uma modificação do mesmo. Lipídios epidérmicos de composição adequada para a formação de lipossomas podem ser usados no lugar dos fosfolipídeos. A preparação de lipossoma pode, então, ser incorporada em um dos veículos acima (por exemplo, um gel ou uma emulsão óleo-em-água) para produzir a formulação lipossomal. Outras composições e usos de lipossomas aplicadas de forma tópica são descritas em Mezei, M., "Liposomes as a Skin Drug Delivery System", Topics in Pharmaceutical Sciences (D. D. Breimer and P.
Speiser, eds.,), Elsevier Science Publishers B. V., New York, N.Y., 1985, pp. 345-358, pedido de patente PCT n° W096/31194 e patente U.S. n° 5.260.065.
As composições tópicas úteis na presente invenção podem conter, além dos componentes supracitados, uma ampla variedade de materiais adicionais solúveis em óleo e/ou materiais solúveis em água, convencionalmente usados em composições para uso na pele em seus níveis estabelecido na técnica.
Em uma modalidade, a composição pode conter também um ou mais dos seguintes: antifúngicos como cetoconazol, miconazol, elubiol, alantoina, calamina, polímeros orgânicos baseados em silício, tais como, mas sem se limitar a, siloxano polimerizado como dimeticona, caulim, petrolato, petrolato branco, óleo de fígado de bacalhau, lanolina, óleo mineral, talco, amido tópico, e qualquer outro agente adequado para uso no tratamento e/ou na prevenção da brotoeja de fralda.
Em outra modalidade, a composição pode conter um ou mais dentre os seguintes agentes em uma quantidade, com base no peso total da composição, de cerca de 0,5% a cerca de 2% de alantoina, de cerca de 1% a cerca de 25% de calamina, de cerca de 1% a cerca de 30% de dimeticona, de cerca de 4% a cerca de 20% de caolina, de cerca de 30% a menos que cerca de 100% de petrolato, de cerca de 30% a menos que cerca de 100% de petrolato branco, de cerca de 5% a cerca de 14% de óieo de fígado de bacalhau, por exemplo, de modo que a quantidade de óleo de fígado de bacalhau não exceda 10.000 unidades USP de vitamina A e 400 unidades USP de colecalciferol, cerca de 10% a cerca de 16% de lanotina, de cerca de 50% a menos que cerca de 100% de óleo mineral, e de cerca de 10% a cerca de 87% de amido tópico. Exemplos de vitaminas incluem, mas sem limitação, vitamina A, vitaminas B, como vitamina B3, vitamina B5, e vitamina B12, vitamina C, vitamina K, e vitamina E e derivados dessas substâncias. A presente invenção apresenta uma composição que compreende; (i) um cãtion divalente, em que (ri) a dita composição é para o tratamento de condições, como dermatite de fralda. A dita composição pode incluir um veículo ou base aceitável. O cátion divalente é selecionado a partir de, mas sem limitação a, por exemplo, cobre (II), zinco, ferro (II), cálcio, estrôncio, magnésio, estanho (II), níquel (II), manganês (II), e cádmio (II). A presente invenção apresenta uma composição compreendendo ; (i) um par de cátion/ânion divalente (de outra maneira conhecido como um sal de cátion divalente), em que (lí) a dita composição é para o tratamento de condições como dermatite de fralda. A dita composição pode incluir um veículo ou base aceitável. O par de cátion/ânion divalente é selecionado a partir de, mas sem limitação a, os cátions divalentes listados acima, isto é, cobre (II), zinco, ferro (II), cálcio, estrôncio, magnésio, estanho (II), níquel (II), manganês (II), e cádmio (II), combinados a ânions selecionado a partir de, por exemplo, vários ácidos carboxílico selecionados a partir de, mas sem limitação a, ácido acético, ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido benzoico, ácido bóríco, ácido carbônico, ácido cítrico, ácido fólico, ácido glícônico, ácido glicurôntco, ácido glutâmico, ácido glicirrízico, ácido glioxíiico, ácido clorídrico, ácido hialurônico, ácido láctico, ácido lanólico, ácido málico, niacina, ácido poliacrílico, ácido rosamarínico, ácido salicílico, ácido ascórbico e ácido tartárico. Exemplos de pares de cátion/ânion divalentes incluem, mas sem limitação a, por exemplo, cloreto de cobre (II), acetato de cobre (II), gluconato de cobre (II), lactato de cobre (II), cloreto de zinco, acetato de zinco, gluconato de zinco, lactato de zinco, carbonato de zinco, borato de zinco, aspartato de zinco, ácido zinco pirrolidona carboxílico, citrato de zinco, cloreto de ferro (II), acetato de ferro (II), gluconato de ferro (II), lactato de ferro (II), cloreto de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio, lactato de cálcio, cloreto de estrôncio, acetato de estrôncio, gluconato de estrôncio, lactato de estrôncio, cloreto de magnésio, acetato de magnésio, gluconato de magnésio e lactato de magnésio. A presente invenção apresenta uma composição compreendendo; (t) um cátion divalente especificado, isto é, magnésio, em combinação com talco, em que (ii) a dita composição é para o tratamento de condições como dermatite de fralda. A dita composição pode incluir um veículo ou base aceitável. De acordo com uma modalidade, a composição pode conter cerca de 45% a menos que cerca de 100% de talco. A presente invenção apresenta uma composição compreendendo; (i) óxido de zinco e um ácido, que, quando combinado, libera um cátion divalente especificado, isto é, zinco, em que (ii) a dita composição ê para o tratamento de condições como dermatite de fralda.
Qualquer ácido que resultaria na liberação de cátion de zinco quando reagido com óxido de zinco pode ser usado. Tais ácidos incluem, mas sem limitação, por exemplo, ácido cítrico, ácido acético, ácido salicíclico, ácido carbônico, ácido clucurônico, ácido glucônico, ácido láctico e ácido málico.
De preferência, óxido de zinco está presente em uma quantidade selecionada a partir do grupo que consiste em cerca de 1% a cerca de 40%, de cerca de 1% a cerca de 25%, de cerca de 1% a cerca de 20%, de cerca de 1% a cerca de 15%, de cerca de 5% a cerca de 13%, cerca de 1,0 %, cerca de 10%, e cerca de 13%. De preferência, o ácido está presente em uma quantidade selecionada a partir do grupo que consiste em de cerca de 0,001% a cerca de 10%, de cerca de 0,01% a cerca de 5%, de cerca de 0,05% a cerca de 2,5% e de cerca de 0,1% a cerca de 1,0%. A composição pode incluir um veículo ou base aceitáveis.
Veículos tópicos aceitáveis são selecionados a partir de emulsões de água e óleo tradicionais, suspensões, coloides, microemulsões, soluções límpidas, suspensões de nanopartículas, emulsões de nanopartículas, ou composições anidras. Um veículo tópico preferível é um creme ou um pó. A presente invenção também apresenta um método de tratamento de uma condição de pele compreendendo a aplicação tópica à pele, por um período de tempo e em uma quantidade o suficiente para realizar mudanças na derme, da{s) composição(ões) listadas acima. A(s) composição(ões) pode ser aplicada à pele de um indivíduo em uma região na qual a prevenção e/ou tratamento é desejado. A(s) composição(ões) pode ser aplicada a uma base conforme o necessário ou periodicamente por um período de tempo estendido, como, por exemplo, acada troca de fralda, pelo menos uma vez por dia ou pelo menos uma vez por semana. É preferível aplicar a(s) composição(ões) da presente invenção tão frequentemente quanto possível.
De acordo com uma modalidade, o pH da composição é cerca de 4,5 a cerca de 8. De acordo com uma modalidade preferencial, o pH da composição é cerca de 5 a cerca de 6. De acordo com uma modalidade mais preferencial, o pH da composição é cerca de 5 a cerca de 5;5. De acordo com uma modalidade da máxima preferência, o pH da composição é cerca de 5,5.
Exemplos Os exemplos a seguir são apresentados para ilustrar a invenção.
Como ilustrações, os mesmos não se destinam a limitar o escopo da invenção. Todas as quantidades são em por cento, em peso.
Exemplo 1 O efeito de cátions em inibição de tripsina. O objetivo do experimento a seguir foi determinar se e até que ponto os cátions a seguir inibiram a atividade de tripsina em um ensaio in vitro. A inibição de ctivagem induzida pela tripsina de um peptídeo de caseína fluorescente foi medida com o uso do kit de ensaio de protease EnzChek™, seguindo as instruções do fabricante (EnzChek™ Protease Assay Kits Product Information, Revised; Molecular Probes, Eugene, Estado de Oregon, EUA). Brevemente, materiais de teste em diferentes concentrações foram preparados em 1x de solução salina tamponada com fosfato (PBS, pH 7,4). A solução de trabalho de tripsina (Sigma, St. Louis, MO, unidade/ml) foi preparada em tampão de digestão fornecida no kit de ensaio. A solução de estoque de caseína BODIPY FL (substrato tripsina, mg/ml) foi preparada pela adição de 0,2 ml para os frascos de substrato (fornecidos no kit), e a solução de trabalho de substrato final (10 micrograma/ml) foi preparada mediante a diluição em tampão de digestão (pH 7,8). Seguindo a incubação de tripsina, com ou sem os materiais de teste, com o substrato de caseína fluorescente BODIPY, à temperatura ambiente durante uma hora, a fluorescência foi medida (excitação em 485 nm /emissão em 530 nm) com o uso de um leitor de placa de microtitutação SpectraMax (Molecular Devices Corporation, Sunnyvale, CA) e software Softmax Pro (Molecular Devices Corporation). Cada experimento foi desempenhado em três réplicas. Os resultados do experimento são mostrados na tabela 1. Em geral, os resultados demonstram que cátions divalentes são mais potentes do que cátions monovalentes em sua atividade inibitória de tripsina.
Continuação...
Em geral, os resultados demonstraram que cátions divalentes são mais potentes do que cátions monovalentes em atividade inibitória de tripsina. Em particular, os resultados do Exemplo 1 demonstram que, em relação à inibição de tripsina, a atividade está na seguinte ordem: Zn+2 >
Fe+2 > Ca+2 > Sr+2 >Mg+2. Os resultados mostram também que, como um todo, todos os cátions divalentes têm maior atividade do que os cátions monovalentes, Na+1, Ag+1, e Li+1.
Exemplo 2: o efeito da forma de sal do mesmo cátion divalente na inibição de tripsina. O objetivo do experimento a seguir foi determinar se e até que ponto diferentes formas de sal do mesmo cátion divalente tiveram na inibição de atividade de tripsina em um ensaio in vitro. A atividade inibitória de tripsina foi analisada conforme descrito no Exemplo 1 e o efeito de diferentes formas de sa! dos mesmos cátions nas atividades inibitórias de tripsina foi avaliado. A Tabela 2 mostra os pesos moleculares, concentração e atividade inibitória de tripsina de compostos testados.
Os resultados demonstram que diferentes formas de sa! de cátions similares têm diferentes potências em termos de atividade inibitória de tripsina.
Conforme mostrado na Tabela 2, Zn2* na forma de sal de cloreto tem a maior atividade de inibição de tripsina, seguido das formas de sal de acetato, gluconato e lactato quando calibradas através de concentrações molares. A Tabela 2 também mostra que, para um dado cátion divalente, um ordenamento similar de ânions em atividades inibitórias de tripsina é observado. Portanto, a escolha do ânion pode afetar a atividade inibitória de tripsina da composição que contém cátion divalente.
Exemplo 3 O objetivo do experimento a seguir foi determinar se e até que ponto a adição de um cátion divalente em talco inibiu a atividade de tripsina em um ensaio in vitro. A inibição de divagem induzida pela tripsina de um peptídeo de caseína fluorescente foi medida com o uso do kit de ensaio de protease EnzChek™, seguindo as instruções do fabricante (EnzChek™ Protease Assay Kits Product Information, Revised; Molecular Probes, Eugene, Estado de Oregon, EUA). Em suma, misturas de soluções de estoque de talco com (1) sais de cátion divalente em diferentes concentrações (conforme indicado na Tabela 3) e (2) cloreto de magnésio em diferentes concentrações (conforme indicado na Tabela 4) foram preparadas em 1x de solução salina tamponada com fosfato (PBS, pH 7,4). A solução de trabalho de tripsina (Sigma, St. Louis, MO, unidade/mi) foi preparada em tampão de digestão fornecida no kit de ensaio. A solução de estoque de caseína BODIPY FL (substrato tripsina, mg/ml) foi preparada pela adição de 0,2 ml para os frascos de substrato (fornecidos no kit), e a solução de trabalho de substrato final (10 microgramas/ml) foi preparada mediante a diluição em tampão de digestão (pH 7,8). Seguindo a incubação de tripsina, com ou sem os materiais de teste, com o substrato de caseína fluorescente BODIPY, à temperatura ambiente durante uma hora, a fluorescência foi medida (excitação em 485 nm /emissão em 530 nm) com o uso de um leitor de placa de microtitulação SpectraMax (Molecular Devices Corporation, Sunnyvale, CA) e software Softmax Pro (Molecular Devices Corporation). Cada experimento foi realizado em três réplicas. Os resultados dos experimentos são mostrados na Tabela 3 e na Tabela 4.
Todos os materiais testados foram em 0,1% (g/ml). * valor aditivo hipotético foi calculado pela adição de % de inibição de tripsina do sal sozinho e talco sozinho (8,55%). ** % de atividade sinérgica foi calculada ao subtrair o valor aditivo hipotético a partir do "com valor de talco" medido de modo experimental, então dividido pelo valor aditivo hipotético. O uso de talco é suavizado para brotoeja de fralda. Os resultados sugerem que uma formulação contendo cátion divalente de magnésio e talco pôde não apenas fornecer alívio calmante, como também inibiu a progressão da erupção cutânea mediante a inibição da atividade de tripsina.
Todas as concentrações mencionadas são em g/ml.
Os resultados demonstram que talco e cloreto de magnésio sozinhos têm teores moderados a baixos de atividade inibitória de tripsina, e que a combinação de talco e cloreto de magnésio teve um aumento sinérgico na inibição de tripsina.
Exemplo 4: Inibição de tripsina com formulação que contém óxido de zinco. O objetivo do experimento a seguir foi determinar se e até que ponto a adição de um ácido em uma formulação contendo óxido de zinco teve na inibição de atividade de tripsina em um ensaio in vitro. A inibição de divagem induzida pela tripsina de um peptídeo de caseina fluorescente foi medida com o uso do kit de ensaio de protease EnzChek™, seguindo as instruções do fabricante {EnzChek™ Protease Assay Kits Product Information, Revised; Molecular Probes, Eugene, Estado de Oregon, EUA).
Em suma, misturas de óxido de zinco e ácido em diferentes concentrações foram preparadas em 1x de PBS (pH 7,4) e seu pH foi registrado conforme mencionado nas Tabelas 5 a 8. A solução de trabalho de tripsina (Sigma, St.
Louis, MO, unidade/ml) foi preparada em tampão de digestão fornecida no kit de ensaio. A solução de estoque de caseina BODIPY FL (substrato tripsina, mg/ml) foi preparada pela adição de 0,2 ml para os frascos de substrato (fornecidos no kit), e a solução de trabalho de substrato final (10 microgramas/ml) foi preparada mediante a diluição em tampão de digestão (pH 7,8). Seguindo a incubação de tripsina, com ou sem os materiais de teste (50 ml), com o substrato de caseína fluorescente BODIPY, à temperatura ambiente durante uma hora, a fluorescência foi medida (excitação em 485 nm /emissão em 530 nm) com o uso de um leitor de placa de microtitulação SpectraMax (Molecular Devices Corporation, Sunnyvale, CA) e software Softmax Pro (Molecular Devices Corporation). Cada experimento foi desempenhado em três réplicas.
Para as preparações, amostras foram diluídas em 1x de PBS em uma razão de 1:10 e submetidas à centrifugação a 13.200 rpm durante 1 minuto com o uso da Centrífuga Para Tubo Eppendorf (Modelo 5415D, Eppendorf AG, Hamburgo, Alemanha) para remover os ingredientes da formulação sólida. Os sobrenadantes (50 ml) foram usados para análises de atividade inibitória de tripsina conforme descrito acima. Para as preparações, amostras foram diluídas em 10, ou 20 ou 40 % de etanol e submetidas à centrifugação a 13.200 rpm durante 1 minuto com o uso da Centrifuga Para Tubo Eppendorf (Modelo 5415D, Eppendorf AG, Hamburgo, Alemanha) para remover os ingredientes da formulação sólida. Os sobrenadantes (50 ml) foram usados para o ensaio de inibição de tripsina. Os possíveis efeitos da solução de etanol (10, 20 ou 40% de etanol) na atividade de inibição de tripsina foram testados no mesmo estudo e não encontrou impacto significativo. Os resultados dos experimentos são mostrados nas Tabelas 5, 6, 7 e 8.
Preparações 1 e 2. Formulação que contém óxido de zinco sem ou com concentrações variadas de ácido acético.
Duas preparações da mesma formulação foram preparadas em dias diferentes. A formulação de base para cada preparação continha os ingredientes mencionados abaixo e foi preparada da seguinte forma: 1.
Preparar solução de ácido acético a 1 N. 2. Em um béquer, pesar a quantidade de água necessária para cada formulação e iniciar aquecimento a 65 a 70 °C. 3. Adicionar metil e propil parabeno a 70 °C e deixar mexer durante 5 minutos e reduzir o calor. 4. Adicionar a quantidade adequada de ácido acético (o controle não contém ácido acético). 5. Adicionar oxido de zinco e deixar reagir durante 5 minutos a 55 a 60 °C. 6. Adicionar óleo mineral e petrolato à mistura e, após o petrolato fundir, desligar o calor e deixar a mistura resfriar com agitação constante. 7. Medir o pH. A atividade inibitória de tripsina para as duas preparações é mostrada na Tabela 6. As preparações exibiram instabilidade ao longo do tempo.
Preparações 3, 4 e 5. Atividade inibitória de tripsina da formulação contendo (1) óxido de zinco e nenhum ácido cítrico; (2) óxido de zinco e 0,1% de ácido cítrico; (3) óxido de zinco e 0,5% de ácido cítrico;
As preparações 3, 4, e 5, os resultados para as quais são apresentadas nas Tabelas 7 e 8 abaixo, continham os ingredientes mencionados abaixo e foram preparadas da seguinte forma;
Fase oleosa 1. Combinar C12-15 benzoato de alquila e palmitato de isopropila em um béquer adequadamente dimensionado e elevar para 120 a 130 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 2. Adicionar estearato de zinco a 120 a 130 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 3. Deixar a mistura resfriar a 95 a 105 °C. Adicionar carbonato de dicaprilíla e misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 4. Adicionar dipoü-hidróxi estearato de poliglicerila-2 à mistura a 90 a 105 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 5. Deixar a mistura resfriar a 85 a 95°C e adicionar di-isostearaío de po!ig!icerila-3. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 6. Adicionar lanolina BHT a 85 a 95 °C. Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 7. Adicionar oxido de zinco a 85 a 95 °C. Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 8. Homogeneizar a mistura a 5.000 a 5.000 rpm durante 5 minutos.
9. Remover a mistura do homogeneizador e manter a 85 a 90 °C
Fase aquosa 10. Em um béquer separado, combinar água e EDTA dissódico a 40 a 50 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 11. Levar a mistura a 50 a 60°C e adicionar hepta-hidrato de sulfato de magnésio. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 12. Adicionar fenoxietanol a 50 a 60 “C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 13. Adicionar metiparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 14. Adicionar propilparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 15. Levar a mistura a 85 a 90°C.
Fase de Emulsão 16. Adicionar lentamente o conteúdo da fase aquosa na fase oleosa a 85 a 90 °C. Aumentar a velocidade da mistura conforme for necessário. Misturar durante 20 minutos. 17. Homogeneizar a mistura a 85 a 90 °C em 6.000 a 8.000 rpm durante 5 minutos. 18. Remover a mistura do homogeneizador e misturar com lâminas de hélice em velocidade de mistura usada na Etapa 16 (+/- 20%).
Remover o calor e deixar resfriar à temperatura ambiente. 19. Quando a mistura resfria em 30 a 40 °C, homogeneizar a 6.000 a 8.000 rpm durante 2 minutos.
Fase oleosa 1. Combinar C12-15 benzoato de alquila e palmitato de isopropila em um béquer adequadamente dimensionado e elevar para 120 a 130 X. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 2. Adicionar estearato de zinco a 120 a 130 X. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 3. Deixar a mistura resfriar a 95 a 105 X. Adicionar carbonato de dicaprilila e misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 4. Adicionar dipoli-hidróxi estearato poliglicerila-2 à mistura a 90 a 105 X. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 5. Deixar a mistura resfriar a 85 a 95 X e adicionar poligliceril-3 diisostearato. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 6. Adicionar lanolina BHT a 85 a 95 X. Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 7. Adicionar óxido de zinco a 85 a 95 X. Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 8. Homogeneizar a mistura a 5.000 a 6.000 rpm durante 5 minutos.
9. Remover a mistura do homogeneizador e manter a 85 a 90 X
Fase aquosa 10. Em um segundo béquer, combinar água 1 e ácido cítrico a 40 a 50 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 11. Em um terceiro béquer, combinar água 2 e EDTA dissódico a 40 a 50 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 12. Levar a mistura a 50 a 60 °C e adicionar hepta-hidrato de sulfato de magnésio. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 13. Adicionar fenoxietanol a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 14. Adicionar metiparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 15. Adicionar propilparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 16. Adicionar conteúdo do segundo béquer (solução de água e ácido cítrico) ao terceiro béquer e induzir a mistura a 85 a 90°C.
Fase de Emulsão 17. Adicionar lentamente o conteúdo da fase aquosa na fase oleosa a 85 a 90 °C. Aumentar a velocidade da mistura conforme for necessário. Misturar durante 20 minutos. 18. Homogeneizar a mistura a 85 a 90 °C em 6.000 a 8.000 rpm durante 5 minutos. 19. Remover a mistura do homogeneizador e misturar com lâminas de hélice em velocidade de mistura usada na Etapa 16 (+/- 20%).
Remover o calor e deixar resfriar à temperatura ambiente. 20. Quando a mistura resfria em 30 a 40 °C, homogeneizar a 6.000 a 8.000 rpm durante 2 minutos.
Fase oleosa 1. Combinar C12-15 benzoato de alquifa e palmitato de isopropila em um béquer adequadamente dimensionado e elevar para 120 a 130 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 2. Adicionar estearato de zinco a 120 a 130 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 3. Deixar a mistura resfriar a 95 a 105 °C. Adicionar carbonato de dicaprilila e misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 4. Adicionar dipoli-hidróxi estearato de poliglicerila-2 à mistura a 90 a 105 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 5. Permitir mistura para resfriar a 85 a 95 °C e adicionar di- isostearato de poliglicerila-3. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 6. Adicionar lanolina BHT a 85 a 95 °C, Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 7. Adicionar óxido de zinco a 85 a 95 °C. Misturar a 200 a 500 rpm até ficar homogêneo. 8. Homogeneizar a mistura a 5.000 a 6.000 rpm durante 5 minutos.
9. Remover a mistura do homogeneizador e manter a 85 a 90 °C
Fase aauosa 10. Em um segundo béquer, combinar água 1 e ácido cítrico a 40 a 50 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 11. Em um terceiro béquer, combinar água 2 e EDTA dissódico a 40 a 50 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 12. Levar a mistura a 50 a 60°C e adicionar hepta-hidrato de sulfato de magnésio. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 13. Adicionar fenoxietanoi a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 14. Adicionar metiparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 15. Adicionar propilparabeno a 50 a 60 °C. Misturar a 100 a 300 rpm até ficar homogêneo. 16. Adicionar conteúdo do segundo béquer (solução de água e ácido cítrico) ao terceiro béquer e Induzir a mistura a 85 a 90°C.
Fase de Emulsão 17. Adicionar lentamente o conteúdo da fase aquosa na fase oleosa a 85 a 90 °C. Aumentar a velocidade da mistura conforme for necessário. Misturar durante 20 minutos. 18. Homogeneizar a mistura a 85 a 90 °C em 6.000 a 8.000 rpm durante 5 minutos. 19. Remover mistura do homogeneizador e misturar com lâminas de hélice na velocidade de mistura usada na Etapa 17 (+/- 20%).
Remover o calor e deixar resfriar à temperatura ambiente. 20. Quando a mistura resfria em 30 a 40 °C, homogeneizar a 6.000 a 8.000 rpm durante 2 minutos.
Resultados Tabela 5 Atividade inibitória de tripsina de misturas de óxido de zinco e ácido acético.___________________________________________________________________ Os resultados na Tabela 5 demonstram que o óxido de zinco tem atividade de protease mínima, enquanto as misturas de óxido de zinco e ácido acético têm atividade inibitória de tripsina, que é dose-dependente.
Isso sugere que uma combinação de óxido de zinco, um agente conhecido usado para aliviar brotoeja de fralda, com baixas concentrações de ácido acético, poderia ter um efeito sinérgico ao inibir ativamente a progressão da erupção cutânea.
Tabela 6 atividade inibitória de tripsina de formulações (preparações 1 e 2 conforme definido acima) contendo óxido de zinco e ácido acético (testado a uma diluição de 1:10): _______________________ Os resultados na Tabela 6 sugerem que uma porção do óxido de zinco é convertida em íons de zinco através da adição de uma pequena quantidade de ácido à fórmula, e que são os íons de zinco que são ativos na inibição de atividade de tripsina Tabela 7 Atividade inibitória de triosina de formulação contendo (1) óxido de zinco e sem ácido cítrico (Preparação 31: (2) óxido de zinco e 0,1% de ácido cítrico (Preparação 4): (31 óxido de zinco e 0.5% de ácido cítrico (Preparação 5). _____________________________________________________________________ * Mendelson Pharmaceuticals LLC, Mountainside, NJ Contém 25% de óxido de zinco; petrolato branco; e ácido acético obtido de vinagre.
Em um estudo separado, a adição de 0,5% de ácido cítrico (Preparação-6) ou 0,5% de ZnCí2 (Preparação-7) à base cremosa para brotoeja de fralda de bebê pré-produzida simplesmente através da mistura foi testada e comparada a um produto comercialmente disponível para brotoeja de fralda após a adição de 0,5% de ácido cítrico (Preparação-8) e mistura simples. Os resultados são mostrados na Tabela 8.
Para o estudo acima, os resultados são uma média de três experimentos independentes, sendo que as amostras que foram diluídas a uma razão de 1:10 em 1x de soluções PBS contendo 10%, 20% ou 40% de etanol, foram testadas em triplicatas. Os resultados são de uma média de todas as condições na mesma diluição.
Para o produto atualmente disponível (isto é, Baby Paste 5.0, Mendelson Pharmaceuticals LLC, Mountainside, NJ), os resultados são uma média de um único estudo: amostra diluída a uma razão de 1:10, em soluções de STF 1x contendo 10%, 20% ou 40% de etanol, foi testada em triplicata. Os resultados são de uma média de todas as condições na mesma diluição. A Baby Paste 5.0 (contendo 25% de ZnO) e o creme de brotoeja de fralda de bebê (Preparação-3, contendo 13% de ZnO) têm efeito de placebo em termos de baixa atividade inibitória de tripsina (29,06% e 20,02%, respectivamente). Esse efeito é mais provável devido à interferência de ingredientes da formulação solúveis ou insolúveis (por exemplo, ZnO) com o ensaio, e, portanto, acredita-se que seja o resultado de condições de ensaio e não da atividade inibitória. Preparação-4 e 5 com 0,1% e 0,5% de ácido acético mostrou aumento dependente da concentração de ácido na atividade inibitória de tripsina (50,72% e 86,09%, respectivamente). Os placebos dessas preparações, que não contêm o ácido acético, também tiveram baixa atividade inibitória de tripsina devido à interferência. Além disso, a Preparação 1 (10% de ZnO e 0,2% de ácido acético), que contém ingredientes similares como Baby Paste 5.0, mostrou atividade significativamente superior (71%, Tabela 6) que a última (29%, Tabela 7).
Portanto, conclui-se que a Baby Paste 5.0 e a base cremosa para brotoeja de fralda de bebê (Preparação-1) não têm atividade inibitória de tripsina significativa, e que é a adição de ácido cítrico à base cremosa para brotoeja de fralda de bebê que leva à liberação de íon de zinco e resulta em atividade inibitória de tripsina aumentada.
Os exemplos supracitados não se destinam a limitar o escopo da presente invenção, que consta nas reivindicações a seguir. Em particular, vários equivalentes e substituições serão reconhecidos pelos versados na técnica em vista da descrição supracitada e os mesmos são contemplados dentro do escopo da invenção.

Claims (26)

1. Composição para tratamento e/ou prevenção de dermatite enzimática, que compreende i) óxido de zinco, ii) um ácido e iit) um veículo.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, em que o ácido é selecionado do grupo que consiste em ácido acético, ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido carbônico, ácido cíucurônico, ácido glicônico, ácido íáctíco e ácido málico.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 1% a cerca de 40%.
4. Composição, de acordo com a reivindicação 3, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 1% a cerca de 25%.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 4, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 1% a cerca de 20%.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 5, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 1 % a cerca de 15%.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 5% a cerca de 12,5%.
8. Composição, de acordo com a reivindicação 7, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 1,0%.
9. Composição, de acordo com a reivindicação 7, na qual o óxido de zinco está presente em uma quantidade de cerca de 10%.
10. Composição, de acordo com a reivindicação 1, na qual o ácido está presente em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 10%.
11. Composição, de acordo com a reivindicação 10, na qual o ácido está presente em uma quantidade de cerca de 0,01% a cerca de 5%.
12. Composição, de acordo com a reivindicação 11, na qual o ácido está presente em uma quantidade de cerca de 0,05% a cerca de 2,5%.
13. Composição, de acordo com a reivindicação 12, na qual o ácido está presente em uma quantidade de cerca de 0,1% a cerca de 1,0%.
14. Composição, de acordo com a reivindicação 1, na qual o veículo é selecionado do grupo que consiste em loção, creme, gel, bastão, spray, pomada, lavagem líquida de limpeza, barra sólida, pasta, pó, mousse, pano de limpeza, emplastro, bandagem para ferimentos, bandagem adesiva, hidrogei, filme e fralda.
15. Composição, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita composição tem um pH de cerca de 4,5 a cerca de 8.
16. Composição, de acordo com a reivindicação 15, em que a dita composição tem um pH de cerca de 5 a cerca de 6.
17. Composição, de acordo com a reivindicação 16, em que a dita composição tem um pH de cerca de 5 a cerca de 5,5.
18. Composição, de acordo com a reivindicação 17, em que a dita composição tem um pH de cerca de 5,5.
19. Composição, de acordo com a reivindicação 1, que compreende adicionalmente um agente selecionado do grupo consistindo em cetoconazol, miconazol, elubiol, alantoína, calamína, dimeticona, caulim, petrolato, petrolato branco, óleo de fígado de bacalhau, lanolina, óleo mineral e amido tópico.
20. Composição, de acordo com a reivindicação 1, em que a enzima é uma protease.
21. Composição, de acordo com a reivindicação 8, na qual a protease é tripsina.
22. Método para tratamento e/ou prevenção de dermatite enzimática, que compreende administrar a composição conforme definida na reivindicação 1.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, em que a enzima é uma protease.
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, em que a protease é tripsina.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, no qual a composição exibe uma atividade inibitória de tripsina selecionada do grupo consistindo em pelo menos cerca de 15%, pelo menos cerca de 25%, pelo menos cerca de 50%, pelo menos cerca de 60%, pelo menos cerca de 70%, pelo menos cerca de 80% e pelo menos cerca de 90%.
26. Composição para tratamento e/ou prevenção de dermatite enzimática, que compreende: C12-15 benzoato de alquila; palmitato de isopropita; estearato de zinco; carbonato de dicaprilila; dipoli-hidróxi estearato de poligliceri!a-2; di-isostearato poliglicerila-3; lanolina (99,98%)/butil-hidroxitolueno (0,02%) óxido de zinco; água; EDTA dissódico Hepta-hidrato de sulfato de magnésio hepta-hidrato fenóxi etanol; metil parabeno, e propíl parabeno.
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