BR102012016394A2

BR102012016394A2 - Material de tecido não tecido dispersível em água

Info

Publication number: BR102012016394A2
Application number: BRBR102012016394-2A
Authority: BR
Inventors: Roberto Pedoja
Original assignee: Suominen Corp
Priority date: 2011-07-01
Filing date: 2012-07-02
Publication date: 2015-06-23
Also published as: EP2540892A1; RU2605827C2; US20130004552A1; RU2012127348A; EP2540892B1

Abstract

Material de tecido não tecido dispersível em água. A presente invenção refere-se ao campo de produtos tecido não-tecido e é aplicado à produção de tecido não-tecido, particularmente produtos não tecido em geral, para várias aplicações como uso doméstico e cuidado pessoal. Em particular, a presente invenção é aplicada à produção de lenços e panos de limpeza. Em particular, a presente invenção refere-se a um material tecido não-tecido compreendendo duas camadas externas feitas de filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água e pelo menos uma camada interna de um material enxaguável absorvente de água

Description

“MATERIAL DE TECIDO NÃO TECIDO DISPERSÍVEL EM ÁGUA” A presente invenção refere-se ao campo de produtos têxteis não tecido e é aplicado á produção de produtos tecido não-tecido e é aplicada à produção de tecido não-tecido, par- ticularmente produtos não tecido em geral, para várias aplicações, como uso doméstico, cuidado pessoa e de higiene. Em particular, a presente invenção aplica-se à produção de lenços e panos de limpeza.

Lenços úmidos ou impregnados são de ampla aplicação em vários campos. Por exemplo, panos de tecido não-tecido são usados para finalidades de limpeza e podem ser impregnados com ceras ou outras soluções de limpeza. Lenços umedecidos são ainda usa- dos para cuidados pessoais e podem conter detergentes, perfumes ou até mesmo íoções cosméticas ou cremes.

Estes produtos são normalmente feitos de matérias-primas a base de celulose (100% celulose ou em qualquer caso um alto teor de celulose), como viscose, algodão e semelhantes, que são fornecidos com propriedades absorventes.

Altas propriedades absorventes são necessárias para o tecido ser umidificado e re- ter uma quantidade suficientemente alta da solução da substância do tipo desejado deter- gente, cosmético e assim por diante).

As fibras da matéria-prima acima são geralmente hidroenredada ou firmemente li- gadas e são umidiflcadas com a solução de detergente e/ou perfume, de modo que podem ser empacotadas prontas para uso.

Considerações ambientais no entanto poderíam desencorajar o uso destes produ- tos. Como o material usado para produzir os lenços não é biodegradável, eles não são en- xaguáveis, de modo que devem ser descartados como lixo sólido. Isto não é prático na mai- or parte dos casos.

Um objeto da presente invenção é, portanto, fornecer um material tecido não-tecido que supera as desvantagens acima.

Outro objeto da invenção é processar para preparar dito material tecido não-tecido.

Outro objeto da invenção são produtos, como lenços e panos de limpeza, feitos de material tecido não-tecido da invenção.

Outras características e vantagens desta invenção serão mais bem entendidas a partir da descrição detalhada a seguir de algumas modalidades das mesmas, que são for- necidas por meio de exemplos não limitantes, em que: Figura 1 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para a fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma primeira modalidade;

Figura 2 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma segunda modalidade;

Figura 3 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma terceira modalidade;

Figura 4 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma quarta modalidade;

Figura 5 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma quinta modalidade;

Figura 6 mostra uma vista lateral esquemática de uma planta para fabricação do material tecido não-tecido da invenção de acordo com uma sexta modalidade;

Figure 7 mostra um gráfico que reporta os resultados do Teste de tombamento de tubo. O material tecido não-tecido da invenção é um material em multi-camada compre- endendo duas camadas externas feitas de filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água e pelo menos uma camada interna de um material absorvente em água enxaguável. Em uma modalidade preferencial, o material inventivo é um material tri-camada compreendendo uma camada interna de dito material absorvente em água, uma camada superior de ditos filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou polímero dispersível em água e uma camada de ditos filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água. O material tecido não-tecido da invenção é um material seco. O temo “material se- co” conforme usado aqui significa que o material da invenção é fabricado de acordo com as tecnologias e métodos do estado seco, ou seja que não envolvem o uso de água. Em parti- cular, nenhuma ligação através de hidroenredamento é realizada. O teor de água do materi- al inventivo pode ser atribuído à quantidade de água que é normalmente contida ou absorvi- da a partir do ambiente pelos materiais como tal.

Em uma modalidade preferencial, o material seco da invenção tem um teor de água de menos do que 10% em peso ou menos do que 5% em peso.

Em uma modalidade, o dito material absorvente em água compreende ou é feito de fibras de polpa de celulose. Preferencialmente, as ditas fibras de polpa de celulose têm um comprimento que pode variar de substancialmente 0, ou seja pó de celulose, a 2,5 mm, pre- ferencialmente de 1 a 2 mm.

Em uma modalidade, o dito polímero solúvel em água ou dispersível em água é se- lecionado de polivinil álcool (PVA), carboximetil celulose, goma guar, alginato (também chamado de ácido algínico), amido, a co-poliéster e misturas dos mesmos.

Polivinil álcool é um polímero sintético solúvel em água e biodegradável contendo uma densidade de entre 1,19 e 1,31 g/cc e um ponto de fusão de 230°C.

Carboximetilcelulose é um derivado de celulose com grupos carboximetil ligados a alguns dos grupos hidroxil das unidades glucopiranose. É solúvel em água e degradável.

Goma Guar é uma galactomanana de origem natural, biodegradável.

Alginato é um polissacarídeos aniônico dispersível em água contendo uma densi- dade de 1.601 g/cc.

Copoliesteres dispersíveis em água são produtos sintéticos desenvolvidos por East- man Chemical. Podem ser usados em aplicações de não tecido, como descritos em US 6.087.550. Estes polímeros são comercialmente disponíveis.

Os filamentos contínuos irão preferencialmente ter um diâmetro entre 0,5 dtex e 6,7 dtex, preferencialmente um diâmetro de entre 0,9 e 2,5 dtex, mais preferencialmente cerca de 2 dtex.

Em uma modalidade, o material tecido não-tecido da invenção compreende subs- tâncias adicionais secas como, entre outras: substâncias secas para a casa ou substâncias secas para cuidados pessoais, ou substâncias secas para uso médico tópico e/ou microcáp- sulas para liberação lenta de uma ou mais ditas substâncias.

Exemplos não limitantes de uma substância para aplicação doméstica são: deter- gentes secos e surfactantes, ceras para cerâmica ou pisos de madeira, ceras para superfí- cies de móveis, desinfetantes de superfície, produtos antibacterianos, antivirais e/ou antifún- gicos para uso doméstico, cremes de metal ou de polimento de madeira e formulações de limpeza em geral.

Em uma modalidade, o detergente seco é sulfonado de sódio de alfa-olefina (C14- C16).

Exemplos não limitantes de uma substância para cuidados pessoais são: formula- ções para higiene pessoal e/ou sanitização, cremes de pele ou ceras, cremes bronzeadores, formulações protetores solares, formulações repelentes de insetos, desodorantes, perfumes, formulações antibacterianas, antivirais e/ou antifúngicas, substâncias para remover maquia- gem e produtos cosméticos em geral.

Exemplos não limitantes de uma substância seca pra uso médico tópico são: subs- tâncias para desinfecção de pele, antibacterianas de pele, antivirais e/ou antifúngicas, for- mulações cicatrizantes e em geral qualquer formulação de droga que pode ser administrada por aplicação tópica, ou composições de sanitização para instalações médicas, aparelhos ou dispositivos.

Como o termo “substância seca” pretende-se aqui uma substância contendo um te- or de água de menos do que 10%, preferencialmente menos do que 5%. O material tecido não-tecido da invenção pode ainda conter SAF (fibras super ab- sorventes) e/ou SAP (polímeros super absorventes em pó).

Polímeros super absorventes são comumente feitos a partir da polimerização de ácido acrílico misturado com hidróxido de sódio na presença de um iniciador para formar um sal sódico de ácido poli-acrílico. Outros materiais são ainda usados, como copolímero de poliacrilamida, copolímero de etileno maleico anidrido, carboximetil celulose de ligação cru- zada, copolímeros de álcool polivinil, óxidos de polietileno de ligação cruzada e copolímero de amido enxertado de poliacrilonitrila e muitos outros. São normalmente feitos por polimeri- zação em suspensão ou polimerização em solução. SAP e SAF são comercialmente dispo- níveis. Vários tipos de aditivos podem ainda ser adicionados ao material tecido não-tecido, como: aditivos de lubrificação para gerar suavidade e processabilidade fácil; aditivos anties- táticos para impedir correntes eletrostáticas danificadoras que podem degradar o produto, ou na pior das hipóteses, reduzir a produtividade da máquina; aditivos hidrofílicos; aditivos anti-espuma que evitam que espuma seja gerada no uso. O material tecido não-tecido de acordo com a invenção tipicamente tem uma pro- porção de peso/superfície (base em peso) variando entre 30 e 100 g/m2, preferencialmente mais do que 40 e menos do que 60 g/rr>2. O material tecido não-tecido da invenção pode ser fabricado de acordo com um pro- cesso que compreende: a) Colocação de uma primeira cada de filamentos spunbond feitos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água conforme definido acima; b) Colocação, na camada da etapa a), uma camada de fibras absorvíveis em água conforme definido acima; c) Colocação de outra camada de ditos filamentos spunbond; d) Unir as camadas simples e/ou o material multi-camada no estado seco para for- ne-cer uma ou mais etapas de ligação. O processo pode ainda compreender uma ou mais etapas de consolidação ou pré- consolidação das camadas simples de filamentos contínuos e/ou do material multi-camada antes de uma ou mais etapa de ligação. O processo irá compreender geralmente uma etapa finai de enrolamento do materi- al tecido não-tecido para preparar uma bobina de tecido.

Ditos filamentos spunbond podem ser produzidos em linha com a formação do ma- terial inventivo tecido não-tecido ou alternativamente são feitos em uma linha de produção separada.

Ditos filamentos spunbond podem ser produzidos através de extrusão por fiandeiras dos materiais de polímero acima definidos de modo que formem filamentos contínuos. Estes filamentos, na saída das fiandeiras, são atingidos por um jato de ar comprimido que faz com que o aiongamento e a carga eletrostática da mesma cause uma repulsão mútua fazendo com que as mesmas caiam aleatoriamente sobre uma esteira transportadora. O filamento contínuo pode ser obtido por um processo de fiação por meio de 1 a 5 orifícios, preferenci- almente 2-3 orifícios, fiandeiro. A consolidação pré-ligação do material de camadas simples ou de multi-camada de tecido não-tecido pode ser conseguida passando o material em camadas através de dois rolos de um compactador, impressora ou calandra.

Deve ser notado que o termo compactador ou impressora significa aqui um disposi- tivo conhecido por si, que tem somente a função de alterar a superfície de uma dobra não tecido para obter uma leve consolidação (pré-consolidação) e além disso, no caso de im- pressora, como para formar padrões, escritos ou desenhos em relevo. Em outras palavras, o compactador poderia ter uma função de pré-consolidação, geralmente fraco, em que a im- pressora poderia ter uma pré-consolidação e função ornamental, assim, aumentando a es- pessura da dobra. Pelo contrário, o fiandeiro convencional, embora sendo fornecido com uma estrutura geral semelhante, tem a função básica para consolidar e parcialmente ligar os filamentos compondo o não tecido enquanto minimizando ou no máximo mantendo a espes- sura da dobra sendo previsto.

Um dos dois rolos, em uma impressora convencional, é gravado, ou seja tem estri- as na forma de pontos ou traços uniformemente alternando com sulcos. Em particular, as estrias têm uma altura compreendida entre 0,4 e 0,6 mm, uma cabeça livre com uma super- fície de contato para os filamentos de 0,88 mm2 e uma distribuição de modo que cobre 19- 23% da superfície do rolo. Deve ser notado que dita combinação de características é res- ponsável de uma consolidação firme da dobra não tecido.

Em uma modalidade, o material inventivo tecido não-tecido é uma estrutura em trama ligada que compreende mais do que uma trama, preferencialmente 3 a 9 tramas. Com um número de tramas na faixa de especificada acima, uma estrutura têxtil isotrópica, e, de acordo com um layout espacial maximizado dos filamentos é obtido, que resulta em uma superfície de contato de filamento-água. Assim, as gotículas de água são adsorvidas pela estrutura dentro de pequenos espaços a partir da distribuição aleatória dos filamentos. A etapa de ligação das camadas simples ou do material multi-camada pode ser con-seguida por meio de um chamado processo dry-laid. O procedimento dry-laying pode compreender fornecer uma trama compreendendo 5 a 30% em peso de uma fibra de a bi- componente e passando esta em um secador em que o material é submetido à temperatu- ras de entre 120 e 200°C durante um tempo geralmente entre 3 e 15 segundos. A tempera- tura alta funde o polímero de fusão em baixa temperatura das fibras bicomponentes, assim, estabelecendo pontos de ligação através da trama. Este processo, conhecido como ar atra- vés de ligação, é vantajoso se uma estrutura de trama mais macia e mais espessa é dese- jada, especialmente se uma fibra bicomponente lado a lado é usada.

Em uma modalidade diferente da invenção, o material em camadas simples ou mul- ti-camada é ligado por um processo de ligação química bem conhecido. Neste caso, a estru- tura em trama é tratada - por exemplo aplicação de impressão, pó ou espuma— com uma forma sólida de um polímero látex ou um aglutinante, em quantidades que variam de 5 a 60% em peso. A estrutura assim tratada é então curada, por exemplo por tratamento térmi- co. Aglutinantes apropriados são selecionados de borracha de estireno-butadieno, copolíme- ros de vinil, acetato de vinil, acrilatos estirenados ou de vinil, polivinilcloreto. A formulação de ligante compreende outros ingredientes, como: surfactantes (para melhorar a adesão ligan- te, estabilidade e capacidade de ser convertido em uma espuma); cruzamento de ligação externa; anti-espumantes (para minimizar espuma no processo); agentes repelentes; sais (para conferir baixas propriedades de resposta a chama e para transmitir propriedades anti- estáticas); espessantes (para controlar a reologia do líquido ligante); catalisadores (para promover cura e cruzamento de ligação); ácidos e bases (para controlar pH do ligante); co- rantes e pigmentos; diluentes (para reduzir a aderência ligante e para reduzir o custo); bran- queadores ópticos (para aumentar a brancura); auxiliares de cosedura (para fornecer lubrifi- cação).

Em outra modalidade, a ligação de material camadas simples ou multi-camada é obtida por meio de um processo de perfuração por agulha. O material é mecanicamente enredado por meio de uma multiplicidade de agulhas de metal farpado que mecanicamente se movimenta em um modo rápido alternativo através para frente e para trás através da trama, em uma direção essencíalmente perpendicular ao plano da trama. Este movimento das agulhas farpadas faz com que os filamentos e fibras dentro da trama se tornem enreda- dos com filamentos e fibras próximas, tornando a trama uma estrutura forte e coerente.

De acordo com uma modalidade inventiva, pode ser conveniente retardar levemen- te a solubilidade em água ou dispersibílidade em água do material tecido não-tecido para melhorar sua praticidade durante o uso, quando o material, em algumas aplicações, é ume- decido, sem no entanto comprometer sua capacidade de enxague após o uso.

Nesta modalidade, o material tecido não-tecido obtido acima é tratado com substân- cias hidrofóbicas.

Preferencialmente, o material é impregnado com uma solução de um derivado de um ácido graxo em um solvente orgânico não aquoso. Em uma modalidade exemplar, uma solução de cloreto de estearoil em tolueno é usada. Cloreto de estearoil (CAS [112-76-5] é empregado como uma mistura de C18H35CIO e C16H31CIO.

Esta etapa de impregnação pode por exemplo compreender submergir o material tecido não-tecido na solução de derivado de ácido graxo por 5 a 60 segundos e secar em cerca de 100°C por 5 a 30 minutos. O material tecido não-tecido assim tratado conterá de 0,5 a 10% em peso, prefe- rencialmente de 0,6 a 5% em peso, de substância hidrofóbica.

Um experimento correu para determinar se este tratamento melhora a resistência à solubilidade em água ou dispersibílidade em água do material (Teste de tombamento de tubo). O lenço foi introduzido em um tubo plástico preenchido com 700 ml_ de água. O tu- bo foi submetido a 240 rotações circulares. O número de rotações foi registrado para três pontos: 1o ponto terminal: as amostras são quebradas em peças de 1x1 cm; 2o ponto terminal: as amostras são quebradas em peças de 5x5 cm; 3o ponto terminal: as amostras são completamente dispersas.

Os resultados são reportados na figura 7.

Como pode ser observado, o tratamento hidrofóbico aumenta significativamente a resistência da amostra à dispersão em água. O processo da invenção pode ainda compreender uma ou mais etapas de adicionar ao material de camadas simples e/ou tecido não-tecido, antes ou após a etapa de ligação, as substâncias adicionais definidas acima.

As camadas simples ou material podem ser impregnados com a dita substância por qualquer método conhecido. Em particular, a liberação da substância na trama por meio de bicos apropriados pode vantajosamente ser usado. Para cremes e ceras, liberação hot melt pode vantajosamente ser usada, devido à alta viscosidade de ditas formas de substância.

Em uma modalidade, o processo inventivo compreende uma ou mais das seguintes etapas finais, conhecidas per se, para aumentar ou adicionar outras características ao pro- duto final: coloração ou acabamento de uma natureza química como o tratamento anti-piiling e o tratamento hidrofílico, tratamento antiestático, melhora de propriedades de prova de fo- go, tratamentos substancialmente mecânicos como felpagem, encordoamento, esmerilhar. A invenção irá agora ser descrita por meio de modalidades exemplares com refe- rência aos desenhos anexados. Os desenhos não mostra as estações para adicionar as substâncias adicionais acima definidas, no entanto, as ditas estações são convencionais e podem estar posicionadas em qualquer ponto ao longo da linha de produção, preferencial- mente antes da última etapa de ligação.

Na figura 1 é mostrada uma primeira modalidade de uma linha de produção 1 para a fabricação do material inventivo.

No meio de transporte 2, tipicamente uma esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond consolidados é desenrolada de uma bobina alimentadora 3.

Subsequentemente, em dita camada T1 fibras absorventes de água F, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores 4 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes em água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos consolidados spunbond é desenrolado e colocado nas camadas anterio-res, após o qual o tri-camada é passado através de meios de ligação 6 (no exemplo da figura 1, meio de punção por agulha).

Finalmente, o material ligado tecido não-tecido é enrolado em uma bobina recepto- ra 7.

Figura 2 mostra uma modalidade diferente, em que um material tri-camada é obtido pela produção em iinha dos filamentos contínuos spunbond.

Em um meio de transporte 102, tipicamente a esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond é colocada após ser extraída através de uma fieira 108 acoplada a um ventilador de sucção 109, de acordo com uma técnica convencional.

Subsequentemente, em ditas fibras F absorventes de água T1, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores apropriados 104 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes de água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é extraída de uma segunda fieira 108’- ventilador de sucção 109' e colocada sobra as camadas anteriores. O material tri-camada é então passado através de meio de ligação seco 106 (no exemplo da figura 2, meio de punção por agulha) e é finalmente enrolada em uma bobina receptora 107.

Figura 3 mostra outra modalidade que difere da modalidade da figura 2 em que, após a deposição de ambas primeira camada T1 e a segunda camada T2 de filamento con- tínuo spunbond, meios de consolidação ou pré-consolidação são fornecidos.

Em um meio de transporte 202, tipicamente a esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond é colocado após ter sido extraído através da fieira 208 acoplada a um ventilador de sucção 209, de acordo com uma técnica convencional.

Dita camada T1 de filamento contínuo spunbonds, suportada por meio de transpor- te 202, é passada através do primeiro meio de consolidação ou pré-consolidação 210, com- preendendo dois rolos 210a, 210b acoplados em dita forma para permitir que dita camada T1 seja prensada entre elas. Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 210 são um compactador, uma impressora ou um fiandeiro, conforme definido acima.

Subsequentemente, em dita camada T1 fibras absorventes de água F, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores apropriados 204 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes de água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é extraída de uma segunda fieira 208’-ventilador de sucção 209’ e colocada sobre as camadas anteriores.

Dito material em camada, suportado por meio de transporte 202, é passado por um segundo meio de consolidação ou pré-consolidação 211, compreendendo dois rolos 211a, 211b acoplados de modo a permitir que dito material em camada seja prensado entre elas.

Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 211 são um compactador, uma impresso- ra ou um fiandeiro, conforme definido acima. O material tri-camada é então passado através de meio de ligação seco 206 {no exemplo da figura 3, meio de punção por agulha) e é finalmente enrolado em uma bobina receptora 207. A outra modalidade mostrada na figura 4 difere da modalidade na figura 3 de modo que a segunda camada de filamentos contínuos spunbond é independentemente consolida- da ou pré-consolidada antes de ser colocada sobre as outras camadas de material não teci- do. Em um meio de transporte 302, tipicamente a esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond é colocada após ter sido extraída da fieira 308 acoplada a um ventilador de sucção 309, de acordo com uma técnica convencional.

Dita camada T1 de filamento contínuo spunbonds, suportada por meio de transpor- te 302, é passada através do primeiro meio de consolidação ou pré-consolidação 310, com- preendendo dois rolos 310a, 310b acoplados de modo a permitir que dita camada T1 seja prensada entre elas. Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 310 são um com- pactador, uma impressora ou a fiandeiro, conforme definido acima.

Subsequentemente, em dita camada T1 fibras absorventes de água F, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores apropriados 304 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes de água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é extraída de uma segunda fieira 308’-ventilador de sucção 309’ e colocada sobre o meio de transporte 312 posicionado acima do meio de transporte 302 que carreia as camadas já depositadas T1 e T3. Dito meio de transporte 312 são aco- plados ao meio de consolidação ou pré-consolidação 311, semelhante aos descritos acima e compreendendo dois rolos 311a, 311b de um compactador, impressora ou fiandeiro. A se- gunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é então consolidada ou pré- consolidada e então colocada sobre as camadas anteriores passando abaixo delas. O material em camada assim obtido, suportado por meio de transporte 302, é então passado através de meio de ligação seco 306 (no exemplo da figura 4, meio de punção por agulha) e é finalmente enrolado em uma bobina receptora 307. A modalidade mostrada na figura 5 difere da modalidade da figura 3 em que a pri- meira camada T1 de filamentos contínuos spunbond é ligada antes da deposição das outras camadas.

Em um meio de transporte 402, tipicamente a esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond é colocada após ter sido extraída da fieira 408 aco- plada a um ventilador de sucção 409, de acordo com uma técnica convencional.

Dita camada T1 de filamento contínuo spunbonds, suportada por meio de transpor- te 402, é passada através do primeiro meio de consolidação ou pré-consolidação 410, com- preendendo dois rolos 410a, 410b acoplados de modo a permitir dita camada T1 seja pren- sado entre elas. Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 410 são um compacta- dor, uma impressora ou um fiandeiro, conforme definido acima.

Apor ter sido consolidada ou pré-consolidada, a camada T1 é ligada passando esta por meio de ligação a seco 406 (no exemplo da figura 5, meio de punção por agulha).

Subsequentemente, em dita camada T1 fibras absorventes de água F, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores apropriados 404 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes de água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é extraída de uma segunda fieira 408’-ventilador de sucção 409’ e colocada sobre as camadas anteriores.

Dito materiai em camada, suportado por meio de transporte 402, é passado através de um segundo meio de consolidação ou pré-consolidação 411, compreendendo dois rolos 411a, 411b acoplados de modo a permitir que dito material em camada seja prensado entre elas. Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 411 são um compactador, uma im- pressora ou a fiandeiro, conforme definido acima. O material tri-camada é então passado por um segundo meio de ligação a seco 406’ (no exemplo da figura 5, meio de punção por agulha) e é finalmente enrolado em uma bobina receptora 407. A modalidade mostrada na figura 6 difere da modalidade da figura 5 em que a pri- meira camada T1 de filamentos contínuos spunbond é ligada antes da deposição das outras camadas.

Em um meio de transporte 502, tipicamente a esteira transportadora, uma camada T1 de filamentos contínuos spunbond é colocada após ter sido extraída da fieira 508 aco- plada a um ventilador de sucção 509, de acordo com uma técnica convencional.

Dita camada T1 de filamento contínuo spunbonds, suportada por meio de transpor- te 502, é passada através do primeiro meio de consolidação ou pré-consolidação 510, com- preendendo dois rolos 510a, 510b acoplados de modo a permitir dita camada T1 seja pren- sado entre elas. Estes meios de consolidação ou pré-consolidação 510 são um compacta- dor, uma impressora ou a fiandeiro, conforme definido acima.

Apor ter sido consolidada ou pré-consolidada, a camada T1 é ligada passando esta por meio de ligação a seco 506 (no exemplo da figura 6, meio de punção por agulha).

Subsequentemente, em dita camada T1 fibras absorventes de água F, tipicamente fibras de polpa de celulose, são colocadas através de meios dispensadores apropriados 504 para formar uma camada T3.

Após a deposição de ditas fibras absorventes de água, uma segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é extraída de uma segunda fieira 508’-ventilador de sucção 509’ e colocada sobre o meio de transporte 512 posicionado acima do meio de transporte 502 que carreia as camadas já depositadas T1 e T3. Ditos meios de transporte 512 são acoplados ao meio de consolidação ou pré-consolidação 511, semelhante aos descritos acima e compreendendo dois rolos 511a, 511b de um compactador, impressora ou fiandei- ro. A segunda camada T2 de filamentos contínuos spunbond é então consolidada ou pré- consoiidada e então colocada sobre as camadas anteriores passando abaixo delas. O material em camada assim obtido, suportado por meio de transporte 502 é então passado por um segundo meio de ligação a seco 506’ (no exemplo da figura 6, meio de punção por agulha) e é finalmente enrolado em uma bobina receptora 507. A invenção ainda compreende produtos para uso doméstico ou cuidados pessoais feitos de material tecido não-tecido definido acima. Exemplos não limitativos de ditos produ- tos são tecidos, trapos, lenços e tecidos semelhante.

Estes produtos são secos ou substancialmente secos, portanto, devem ser umede- ci-dos antes do uso. Uma vez que o produto tenha sido usado, este pode ser descartado e enxaguado sem inconvenientes, como os materiais dos quais são feitos são solúveis em água ou duspersíveis em água e geralmente biodegradáveis.

Em uma modalidade da invenção, os produtos inventivos são solúveis em água ou dispersíveis em água em temperatura ambiente, ou seja geralmente em ou abaixo de 25°C.

Claims

1. Um material tecido não-tecido compreendendo duas camadas externas feitas de filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água e pelo menos uma camada interna de uma material que absorve água, enxaguável, CARACTERIZADO pelo fato de que tem um teor de água de menos do que 10% em peso ou menos do que 5% em peso e em que ainda compreende substâncias secas para uso doméstico ou substân- cias secas para cuidados pessoais, ou substâncias secas para uso médico tópico e/ou mi- crocáp-sulas para liberação lenta de uma ou mais ditas substâncias, em que dito material absorvente em água é feito de fibras de polpa de celulose, em que dito material tecido não- tecido está impregnado com uma substância hidrofóbica que é uma solução de um derivado de ácido graxo em um solvente orgânico não aquoso.

2. Material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 1, que é um material tri- camada compreendendo uma camada interna de fibras de polpa de celulose, uma camada superior de ditos filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água e uma camada inferior de ditos filamentos contínuos de um polímero solúvel em água ou dispersível em água.

3.0 material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ditas fibras de polpa de celulose têm um comprimento que varia de subs- tancialmente 0, ou seja celulose em pó, a 2,5 mm, preferencialmente de 1 a 2 mm.

4.0 material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que dito polímero solúvel em água ou dispersível em água é selecionado de polivinil álcool (PVA), carboximetil celulose, goma Guar, alginato, amido, um co-poliéster dispersível em água e misturas dos mesmos.

5. Material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que ditos filamentos contínuos têm um diâmetro de entre 0,5 dtex e 6,7 dtex, preferencialmente um diâmetro de entre 0,9 e 2,5 dtex, mais preferenci- almente cerca de 2 dtex.

6. Material tecido não-tecido de qualquer reivindicação 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que ditas substâncias para aplicação doméstica são selecionados de detergen- tes secos e surfactantes, ceras para cerâmica ou pisos de madeira, ceras para superfícies de móveis de madeira, desinfetantes de superfície, produtos antibacterianos, antivirais e/ou antifúngicos para uso doméstico, cremes de polimento de metal ou madeira e formulações de limpeza em geral.

7.0 material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o detergente seco é sulfonato de sódio de alfa-olefina (C14-C16).

8. Material tecido não-tecido de qualquer reivindicação 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que the dita substância para cuidado pessoal é selecionada de formulações para higiene pessoal e/ou sanitização, cremes para pele ou ceras, cremes bronzeadores, formulações de protetores solares, formulações de repelentes de inseto, formulações de desodorantes, perfumes, antibacterianas, antivirais e/ou antifúngicas, substâncias remove- doras de maquiagem e produtos cosméticos em geral.

9. Material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que ditas substâncias para uso médico tópico são selecio- nadas de desinfetantes de pele, substâncias antibacterianas de pele, antivirais e/ou antifún- gicas, formulações cicatrizantes e em general qualquer formulação de droga que pode ser administrada por aplicação tópica, ou composições sanitizantes para instalações médicas, aparelhos ou dispositivos.

10. Material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, compreendendo fibras super-absorventes e/ou polímero em pó super-absorvente.

11. Material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que ditos polímeros super absorventes são selecionados de sal sódico de ácido poli acrílico, copolímero poliacrilamida, copolímero etileno maleico ani-drido, carboximeti! celulose de ligação cruzada, copolímeros de álcool polivinil, óxidos de polietileno de ligação cruzada e copolímero enxertado coma amido de poliacrilonitrila.

12. Material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, compreendendo um ou mais aditivo selecionados de: aditivos lubrificantes; aditivos anti- estáticos; aditivos hidrofílicos; aditivos anti-espuma.

13. Material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, contendo uma proporção de peso/superfície (base em peso) variando entre 30 e 100 g/m2, ou mais do que 40 e menos do que 60 g/m2.

14. Material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, que é solúvel em água ou dispersível em água em temperatura ambiente.

15. Material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que dita substância hidrofóbica é compreendida de 0,5 a 10% em peso ou 0,6 a 5% em peso.

16. Material tecido não-tecido de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o derivado de um ácido graxo é cloreto de estearoil.

17. Processo para fabricar o material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, compreendendo as seguintes etapas: a) Colocação da primeira camada de filamentos spunbond feitos de um polímero so- lúvel em água ou dispersível em água; b) Colocação, na camada da etapa a), uma camada de fibras absorvíveis de água; c) Colocação de outra camada de ditos filamentos spunbond; d) Ligação das camadas simples e/ou o material multi-camada no estado seco, para fornecer uma ou mais etapas de Jigação, CARACTERIZADO pelo fato de que a uma ou mais etapa de ligação é realizada de modo que o material assim obtido tecido não-tecido tem um teor de água de menos do que 10% em peso ou menos do que 5% em peso; e) lmpregnação do material tecido não-tecido de etapa d) com substâncias secas para uso doméstico ou substâncias secas para cuidados pessoais ou substâncias secas for uso médico tópico e/ou microcápsulas para liberação lenta de uma ou mais ditas substân- cias; f) lmpregnação de material tecido não-tecido com uma solução de um derivado de um ácido graxo em um solvente orgânico não aquoso.

18.Processo, de acordo com a reivindicação 17, compreendendo uma ou mais eta- pas de consolidação ou pré-consolidação de camadas simples de filamentos contínuos e/ou de o material muiti-camada antes de uma ou mais etapas de ligação.

19-Processo, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, CARACTERIZADO pelo fato de que ditos filamentos spunbond são produzidos em linha com a formação de dito ma-terial tecido não-tecido ou alternativamente são feitos em uma linha de produção separada.

20. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, CARACTERIZADO pelo fato de que dita consolidação ou pré-consolidação de camadas simples e/ou o material muiti-camada tecido não-tecido pode ser conseguido passando o mesmo material em camada através de dois rolos de um compactador, impressora ou fian- deiro.

21. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, CARACTERIZADO pelo fato de que dita etapa de ligação das camadas simples e/ou de material muiti-camada é conseguido por meio de um processo de dry-laid.

22. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, CARACTERIZADO pelo fato de que dita etapa de ligação das camadas simples e/ou de material muiti-camada é conseguido por meio de um processo de ligação química.

23. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, CARACTERIZADO pelo fato de que dita etapa de ligação das camadas simples e/ou de material muiti-camada é conseguido por meio de um processo de punção por agulha.

24. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, compreen- dendo uma ou mais etapas de adição das camadas simples e/ou ao material tecido não- tecido, antes ou após dita uma ou mais etapa de ligação, uma ou mais substâncias confor- me definido em qualquer uma das reivindicações 6 a 12.

25. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 24, compreen- dendo uma ou mais das seguintes etapas: coloração ou acabamento de uma natureza quí- mica como o tratamento anti-pilling e o tratamento hidrofílico, tratamento antiestático, melho- ra de propriedades de prova de fogo, tratamentos substancialmente mecânicos como felpa- gem, encordoamento, esmerilhar.

26. Processo, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de tratar dito material tecido não-tecido com uma solução de uma substância hidrofóbica em um solvente orgânico não aquoso é realizada com uma solução de tolueno de cloreto de estearoil.

27. Produtos para uso doméstico ou cuidado pessoal, compreendendo ou feitos de um material tecido não-tecido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16.

28. Produtos de acordo com a reivindicação 27, sendo um pano, um trapo ou um lenço.