BR102012013912A2 - Fabricação direta de tinteiro de dispositivos de distribuição de fármaco - Google Patents

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Abstract

FABRICAÇÃO DIRETA DE TINTEIRO DE DISPOSITIVOS DE DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACO. A presente invenção refere-se a um método para a formação de uma ou mais camadas de pelo menos uma porção de um dispositivo de distribuição de fármaco (DDD) que é descrito. O método pode incluir o fornecimento de um ou mais componentes de DDD que são dissolvidos ou dispersos em um ou mais corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis; a ejeção através de um ou mais bocais, uma primeira porção de um ou mais corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis para formar uma primeira camada sobre o substrato; e ajeção através de um ou mais bocais, uma segunda porção de corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis para formar uma segunda camada sobre a primeira camada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FABRICA- ÇÃO DIRETA DE TINTEIRO DE DISPOSITIVOS DE DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACO".
O presente pedido de patente refere-se aos dispositivos de dis- tribuição de um fármaco e mais particularmente, a um método e um sistema para a fabricação direta de injeção de dispositivos de distribuição de um fár- maco.
Cerca de dois terços de todas as prescrições são na forma de dosagens sólidas e metade, dos mesmos, são comprimidos. Os comprimi- dos são produzidos do mesmo jeito em libras ou em toneladas, dependendo dos seus propósitos medicinais e da sua inovação. Também existe uma de- manda para uma metodologia melhor que alcance uma rápida criação de protótipos e tempo de comercialização. O método de fabricação dos com- primidos convencionais, também está muito limitado quanto à criação de novos dispositivos de distribuição de um fármaco (DDD) que exige um exce- lente controle da microestrutura e da distribuição espacial dos API ou excipi- entes dentro do comprimido. Embora a impressão tridimensional (3DP) for- neça uma abordagem alternativa para a fabricação de comprimido novo à base de DDD, a necessidade de base em pó, a possível contaminação cru- zada, a resistência mecânica insuficiente, o baixo carregamento de fármaco, são problemas desta tecnologia.
Atualmente, existem vários problemas com comprimidos fabrica- dos em 3DP. 3DP exige uma base em pó que possa dispor de uma camada fina e uniforme de pós. Pós finos são preferidos porque eles oferecem um 25 melhor efeito aglutinante, superfícies mais macias, tamanho menor, camada mais fina que irá eliminar defeitos nas fatias tais como problemas de altura. No entanto, pós finos são difíceis de espalhar dentro de camadas macias em função da sua facilidade de aglomeração, aderência às paredes e baixa ca- pacidade de fluxo. Esses desafios relacionados às propriedades dos materi- 30 ais irão levar a uma densificação desnivelada dentro das camadas e, conse- quentemente dos comprimidos finais. Além disso, a injeção e a erosão de balística com impacto na queda também são problemas existentes durante o uso de pós finos.
Líquidos aglutinantes tendem a migrar através dos pós, efeito esse que é referido como sangramento. Um sangramento excessivo de aglu- tinantes cria superfícies ásperas, falha na liberação pretendida de fármaco 5 em função de uma resolução espacial insuficiente.
Depois de cada ciclo de fabricação, os comprimidos são removi- dos da base em pó e os mesmos deixam uma grande quantidade de pó não usado. Para minimizar o desperdício, a reciclagem dos pós não usados pode causar uma contaminação cruzada potencial. A contaminação cruzada ficará 10 pior quando pós diferentes forem usados na fabricação em função das difi- culdades na limpeza das partículas finas.
Os pós não são necessariamente necessários para a fabricação de comprimidos para vários medicamentos. A forma com dosagem sólida à base de pó tem a vantagem da rápida liberação de fármaco devido à sua 15 rápida desintegração e dissolução, porém, nem sempre essa é a melhor es- colha para outras liberações controladas de fármaco, tais como liberação sustentada de fármaco.
A resistência mecânica dos comprimidos é usada como um pa- râmetro de controle de qualidade para garantir que os comprimidos possam 20 suportar os subsequentes procedimentos de manuseio. Diferentemente dos comprimidos convencionais, os comprimidos feitos através de 3DP têm um desempenho mecânico insuficiente porque eles são simplesmente pós soltos ligados por aglutinantes líquidos.
Embora 3DP seja eficiente em alta potência, cujas dosagens pe- 25 quenas são necessárias para efeitos terapêuticos, a grande maioria de no- vas entidades químicas e várias moléculas existentes de fármaco é insufici- entemente solúvel ou lipofílica. Altas dosagens são frequentemente neces- sárias em 3DP fabricação para alcançar os efeitos terapêuticos desejados. Espaços livres limitados no pó com camadas, solubilidade insuficiente dos 30 fármacos, e as dimensões de DDD são desvantagens da 3DP na fabricação de DDD com carregamento suficiente de fármaco.
Além disso, os usos convencionais de 3DP com corantes aquo- sos e à base de solvente exigem pós extras como materiais de suporte para o DDD. Além disso, os corantes aquosos e à base de solvente exigem ou- tros meios para secar a água ou o solvente e menos do que 5% dos materi- ais jorrados são usados no DDD final.
De acordo com alguns aspectos da presente invenção, um mé-
todo é descrito. O método pode incluir a formação de uma ou mais camadas de pelo menos uma porção de um dispositivo de distribuição de fármaco (DDD) por meio da ejeção de um ou mais componentes de DDD, através de um ou mais bocais de um sistema de impressão tridimensional (3DP), no 10 qual um ou mais componentes de DDD são dissolvidos ou dispersos em um ou mais corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis.
De acordo com alguns aspectos da presente invenção, um mé- todo para a formação de uma ou mais camadas de pelo menos uma porção de um dispositivo de distribuição de fármaco (DDD) é descrito. O método 15 pode incluir o fornecimento de um substrato; o fornecimento de um ou mais componentes de DDD que são dissolvidos ou dispersos em um ou mais co- rantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis; a ejeção atra- vés de um ou mais bocais, uma primeira porção de um ou mais corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis para formar uma primeira 20 camada sobre o substrato; e a ejeção através de um ou mais bocais, uma segunda porção de corantes de mudança de fase, farmaceuticamente com- patíveis para formar uma segunda camada sobre a primeira camada.
Em alguns aspectos, o sistema de 3DP pode incluir um ou mais bocais que são equipados para serem controlados por um ou mais controla- 25 dores. Um ou mais bocais podem dispensar os componentes de DDD arma- zenados em um ou mais reservatórios de componente de DDD. Um ou mais DD componentes podem incluir um ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos (API), um ou mais excipientes, ou um ou mais API e um ou mais exci- pientes. O reservatório também pode incluir outros componentes, por exem- 30 pio, porém não limitado a, agentes de coloração, corantes ou pigmentos que são dispensados pelos bocais. Esses outros componentes, também podem ser adicionados diretamente aos corantes de mudança de fase para serem dispensados pelos bocais.
Em alguns aspectos, os corantes de mudança de fase podem ter uma temperatura de mudança de fase entre, por exemplo, porém não limita- do a, 40 e 200 °C, ou mais particularmente uma temperatura de mudança de 5 fase entre 60 e 120 °C. Em alguns aspectos, os corantes de mudança de fase podem ser sólidos em temperatura ambiente e fluidos em temperaturas acima da temperatura de mudança de fase. Em alguns aspectos, os coran- tes de mudança de fase podem ter uma viscosidade na temperatura de eje- ção entre, por exemplo, porém não limitado a, 0,5 a 50 cps, ou mais particu- 10 Iarmente 5 a 20 cps.
Em alguns aspectos, um produto, por exemplo, porém não limi- tado a, um comprimido pode ser formado pelo processo. O DDD ou, por e- xemplo, um comprimido, pode ter uma variedade de propriedades, por e- xemplo, porém não limitado a um perfil linear de liberação de fármaco, um 15 perfil pulsado de liberação de fármaco, um perfil direcionado de liberação para direcionar de maneira específica um ou mais locais doentes, um perfil de comprimido com rápida desintegração (FDT), um perfil de liberação con- trolada de um único fármaco ou de múltiplos fármacos, um DDD que possui uma porção líquida e outros perfis personalizados de fármaco, de tal modo 20 que o DDD seja fabricado, sob medida, para uma taxa específica de libera- ção para um tratamento particular e/ou um paciente particular.
Em alguns aspectos, o método pode incluir o controle da ejeção por meio de um controlador com modelo auxiliado por computador. O contro- lador pode ser implantado em uma variedade de modos, por exemplo, porém não limitado a hardware, software, ou combinações de hardware e software.
Em alguns aspectos, o DDD pode ser formado imprimindo-se uma estrutura do tipo andaime com o sistema de 3DP e o controlador com modelo auxiliado por computador. A estrutura do tipo andaime pode possibi- litar que uma variedade de DDD seja formada tendo propriedades diferentes 30 de liberação de fármaco que fornecem um tratamento mais personalizado para cuidar de pacientes.
Em alguns aspectos, o método pode incluir a secagem de uma ou mais camadas de DDD. A secagem de pode incluir a aplicação de calor, a partir de um ou mais dispositivos controlados pela temperatura. O disposi- tivo controlado pela temperatura pode incluir, por exemplo, porém não limi- tado a, um forno, um aparelho disposto para produzir radiação em frequên- 5 cias infravermelhas ou de micro-ondas. A secagem ou o aquecimento do DDD durante o processo de formação de uma ou mais camadas pode forne- cer um DDD mais consistente.
Em alguns aspectos, um ou mais excipientes podem incluir, po- rém não estão limitados a, ceras animais tais como cera de abelha, lanolina, cera espermacete, cera de goma-laca, cera de marta, ácido esteárico, ceras de planta, tais como cera da casca da maçã, cera da casca da laranja, cera do abacate, cera da carnaúba, cera do Japão, cera óleo de rícino, cera de candelila, cera do bago de loureiro, cera do esparto, cera de jojoba, cera de ouricuri, cera de farelo de arroz, cera de soja, ésteres de cetila, cera de se- mente de palma, cera de grão usado, cera de girassol, ceras minerais tais como ceresina, cera de Montana, ozocerite, cera de turfa, ceras de petróleo tais como cera microcristalina, parafina, geleia de petróleo, ceras sintéticas tais como, cera polietileno, cera de PEG, cera Fischer-Tropsch, óleos hidro- genados, alcoóis com açúcar tais como sorbitol, maltitol, xilitol, outras subs- tâncias com baixo ponto de fusão tais como estearato de zinco, tagatose, sacarose, rafinose, povidona, triglicerídeos, e os seus derivados.
Em alguns aspectos, a formação pode incluir o controle da dis- tribuição espacial de um ou mais componentes de DDD por meio da disposi- ção de uma quantidade predeterminada de um ou mais componentes de 25 DDD em um local predeterminado dentro do DDD. A distribuição espacial pode ser controlada para produzir um DDD com a distribuição espacial dos API a qual possui uma taxa constante de liberação de fármaco.
Em alguns aspectos, o DDD com uma ou mais camadas são formados como um revestimento com multicamadas. Uma região tamponada pode ser formada entre os revestimentos com multicamadas para produzir um DDD que tenha um tempo de liberação com atraso predeterminado para os API. Um revestimento externo pode ser formado sobre o DDD, o qual é disposto para fornecer um revestimento de proteção. O revestimento de pro- teção pode incluir um polímero e vários outros componentes, no qual os vá- rios outros componentes podem incluir, por exemplo, porém não limitado a, uma solubilidade dependente de pH, uma taxa lenta ou dependente de pH 5 de edema, dissolução ou erosão. O revestimento de proteção pode incluir um polímero com uma propriedade bioadesiva. O revestimento de proteção pode incluir um revestimento que seja degradável por, por exemplo, porém não limitado a, uma enzima microbial no colo de um ser humano.
De acordo com os aspectos da presente invenção, um sistema é descrito o qual inclui a impressão tridimensional aparelho incluindo: uma plu- ralidade de reservatórios disposta para alojar um ou mais ingredientes far- macêuticos e ativos e um ou mais excipientes, na qual um ou mais ingredi- entes farmacêuticos e ativos e um ou mais excipientes are corantes de mu- dança de fase; uma pluralidade de bocais disposta em comunicação com a pluralidade de reservatório e disposta para jorrar um ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos e um ou mais excipientes sobre um substrato, o subs- trato disposto para receber os ingredientes jorrados ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos e um ou mais excipientes; e um controlador configu- rado para controlar a operação da pluralidade de reservatório e a pluralidade de bocais para produzir um dispositivo de distribuição de fármaco.
De acordo com os aspectos da presente invenção, um dispositi- vo de distribuição de fármaco é descrito e pode incluir uma matriz sólida que compreende um ou mais corantes de mudança de fase; e um ou mais ingre- dientes farmacêuticos e ativos dispersados ao longo da matriz sólida.
De acordo com os aspectos da presente invenção, um dispositi-
vo de distribuição de fármaco é descrito o qual inclui uma matriz sólida que compreende um ou mais corantes de mudança de fase; e um ou mais ingre- dientes farmacêuticos e ativos dispersados ao longo da matriz sólida.
A figura 1 mostra um sistema exemplar de impressão tridimensi- onal de acordo com os aspectos da presente invenção.
A figura 2 mostra um dispositivo exemplar de distribuição de fármaco, de acordo com os aspectos da presente invenção. A figura 3 mostra outro dispositivo de distribuição de fármaco, de acordo com os aspectos da presente invenção.
A figura 4 mostra outro dispositivo de distribuição de fármaco, de acordo com os aspectos da presente invenção.
5 De acordo com os aspectos da presente invenção, a tecnologia
de ejeção de tinta é usada para imprimir diretamente vários dispositivos de distribuição de um fármaco (DDD) o que inclui um comprimido personalizado em três dimensões sem base em pó. Os corantes de mudança de fase e os corantes aquosos/com solvente que são farmaceuticamente compatíveis são 10 usados como os materiais básicos de composição para o DDD. Os ingredi- entes farmacêuticos e ativos (API) e os excipientes são dissolvidos ou dis- persos nesses corantes. Controlando-se a posição e o volume das gotas dispostas de um único corante ou de múltiplos corantes, a microestrutura e a composição local no DDD são personalizadas para alcançar um perfil espe- 15 cífico de liberação de fármaco e propriedades físicas desejadas. De maneira similar, a quantidade de fármaco, a taxa de liberação e até mesmo os multi- fármacos em um único DDD podem ser mudadas para atender a diferentes exigências pessoais.
A figura 1 é um diagrama em bloco de um sistema de impressão 20 em 3D 100, de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção. O sistema de impressão em 3D 100 pode incluir, por exemplo, o controlador 105, aparelho de impressão 140, e uma ou mais fontes tridimensionais para o suprimento de material de modelagem tais como aparelhos com reservató- rio 185 ou conjunto de reservatórios 190.
O controlador 105 pode incluir, por exemplo, processador 110,
unidade de memória 115, código de software 120, e unidade de comunica- ções 125. Outras configurações podem ser usadas para um controlador ou uma unidade de controle. A funcionalidade de controle pode ser dispersa ao longo das unidades, e nem toda funcionalidade de controle pode estar den- 30 tro do sistema 100. Por exemplo, uma unidade separada, tal como um com- putador pessoal ou um local de trabalho, ou uma unidade de processamento dentro de uma fonte de suprimento tal como um reservatório pode fornecer um pouco de controle ou capacidade de armazenamento de dados. A unida- de de comunicações 125 pode, por exemplo, permite a transferência de da- dos e instruções entre o controlador 105 e o aparelho de impressão 140, e/ou entre o controlador 105 e um ou mais aparelhos com reservatório 185 5 ou um conjunto de reservatórios 190.
O aparelho de impressão 140 pode incluir, por exemplo, cabeço- te de impressão 145 pode incluir um ou mais individual cabeçotes de im- pressão que ejetam gotas de materiais para construir o dispositivo de distri- buição de fármaco, um controlador de distribuição de material 150 que distri- 10 bui os materiais do reservatório para o cabeçote de impressão, bandeja de impressão 170, o controlador de movimento 155 que controla o movimento e a posição tanto do cabeçote de impressão quanto da bandeja de impressão, um conjunto de válvulas (no qual o conjunto pode incluir um item) tal como uma matriz de válvula 175, um nivelador (não mostrado) que nivela ta super- 15 fície de cada camada do dispositivo de distribuição de fármaco, um curador (não mostrado) que cura ou fixa cada camada do dispositivo de distribuição de fármaco e qualquer outro componente adequado. O cabeçote de impres- são 145 ainda pode incluir uma pequena unidade de armazenamento de co- rante 143 que serve como um tampão para a injeção de materiais. O apare- 20 Iho de impressão 140 pode incluir outras combinações adequadas de com- ponentes.
Fontes de suprimento de material, tais como o aparelho com re- servatório 185, podem estar situadas dentro do aparelho de impressão 140 na parte externa do aparelho de impressão 140, e podem estar em uma uni- 25 dade separada conectada no aparelho de impressão 140. Um ou mais con- junto de reservatórios 190 estão situados em uma ou mais unidades inde- pendentes, conectáveis ao aparelho de impressão 140. Um ou mais apare- lhos com reservatório 185 e/ou conjunto de reservatórios 190 podem ser co- nectados à válvula 175 ou outros conjunto de válvulas através de, por exem- 30 pio, tubos que transportam o material de composição. Os aparelhos com reservatório 185 e/ou conjuntos de reservatórios 190 podem incluir um ou mais sensores (não mostrados) para cada reservatório, para determinar o status do material de modelagem em um ou mais reservatório. O aparelho com reservatório 185 pode fornecer, por exemplo, um material modelo e/ou um material de suporte para uso pelo aparelho de impressão 140, para im- primir objetos em 3D. O reservatório pode ser qualquer unidade adequada 5 de suprimento de material, por exemplo, cartuchos, tanques de armazena- mento, tanques internos e carregáveis, sacolas ou outras unidades sem in- vólucros externos, etc. Um ou mais sensores (não mostrados) podem fazer parte do aparelho com reservatório 185.
Um ou mais conjuntos de reservatórios podem incluir corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis que podem incluir API e excipientes (ingrediente farmaceuticamente inativo), tais como aglutinan- tes, diluentes, retardantes, desintegrantes, e lubrificantes. Em alguns aspec- tos da presente invenção, os corantes de mudança de fase podem ficar sóli- dos em temperatura ambiente e podem se tornar um líquido jorrável em temperaturas mais altas para formar o andaime de DDD ou até todo o DDD. Conforme usado aqui, a expressão "corantes de mudança de fase" significa um corante que está retido em um estado líquido para ejeção, mas que se solidifica durante a aplicação sobre o DDD. Os corantes de mudança de fase podem ter uma temperatura de mudança de fase que é uma mudança de fase entre o líquido e o sólido entre 40 e 200 °C. Em alguns aspectos, a temperatura de mudança de fase pode estar entre 60 e 120 °C. Os DDD formados pelos corantes de mudança de fase podem ter propriedades me- cânicas a 25 0C que incluem valor de fiabilidade, por exemplo, porém não limitado a, menos do que 1%, em peso, resistência ao esmagamento, por exemplo, porém não limitado a, 3kg a 20kg, resistência à tração, por exem- plo, porém não limitado a, de 0,3 MPa a 5 MPa, índice de fratura frágil, por exemplo, porém não limitado a, de 0,1 a 0,7. A viscosidade de jato pode es- tar entre 0,5 e 50 cps. Um corante adicional de mudança de fase farmaceuti- camente compatível ou corantes aquosos/com solvente podem ser armaze- nados no aparelho com reservatório 185 e/ou no conjunto de reservatórios 190 a ser jorrado pelo cabeçote de impressão 145 para ajudar no controle da estrutura interna e da composição do DDD. Em alguns aspectos, se corantes aquosos/ com solvente são usados, talvez seja necessário um processo rápido de secagem depois que uma ou várias camadas forem impressas. O API e os excipientes são dissol- vidos ou dispersos nesses corantes. Por exemplo, os corantes aquosos/ com 5 solvente podem conter API ou excipientes solúveis, os corantes de mudança de fase à base de cera podem conter API e excipientes lipofílicos, partículas insolúveis de fármaco podem ser dispersas em um desses corantes. Os a- gentes de cor, as tintas ou pigmentos também podem ser adicionados a es- ses corantes. Os excipientes também podem ser completamente substituí- 10 dos pelo corante de mudança de fase. Os excipientes são usados sob cir- cunstâncias que exigem resistência ou estrutura mecânica, ou objetivos es- peciais de DDD. Os componentes de corante com propriedades necessárias para fabricar o DDDs ficariam aparentes para as pessoas versadas na técni- ca, inclusive aqueles que já foram aprovados por FDA.
A distribuição espacial da concentração de fármaco no DDD po-
de ser alcançada dispondo-se de maneira precisa a quantidade específica do API contém gotas em locais específicos. O perfil de liberação de fármaco e as propriedades mecânicas do DDD, tais como rigidez, fiabilidade, porosi- dade podem ser controlados por meio da padronização das gotas de um ou 20 mais corantes em três dimensões para formar a estrutura, geometria e a composição desejadas no DDD. A aparência da cor, a resistência à umida- de, oxidação e a luz, bem como o acabamento da superfície do DDD podem ser obtidos por meio da impressão de corantes com revestimento especial nas camadas mais externas. De outro modo, o processo convencional de 25 revestimento pode ser usado depois para revestir o DDD. Os nomes de fár- maco, dosagens, códigos de barra ou QR também podem ser impressos na parte externa dos comprimidos para fins de identificação.
O controlador 105 pode utilizar Dados com Objetos de Compu- tador (COD) que representam um objeto ou modelo, tal como dados CAD no formato de Litografia Estéreo (STL). Outros tipos ou formatos de dados po- dem ser usados. O controlador 105 pode converter tais dados em instruções para as várias unidades dentro do sistema de impressão em 3D 100 para imprimir um objeto em 3D. O controlador 105 pode estar localizado dentro do aparelho de impressão 140 ou do lado de fora do aparelho de impressão 100. O controlador 105 pode estar localizado do lado de fora do sistema de impressão 100 e pode se comunicar com o sistema de impressão 100, por 5 exemplo, por um fio e/ou usando-se comunicações sem fio. Em algumas modalidades, o controlador 105 pode incluir um sistema CAD. Em modalida- des alternativas, o controlador 105 pode estar parcialmente fora do sistema de impressão em 3D 100. Por exemplo, um controle externo ou uma unidade de processamento (por exemplo, um computador pessoal, um local de traba- 10 lho, plataforma de computação ou outro dispositivo de processamento) pode fornecer uma parte ou toda a capacidade de controle do sistema de impres- são.
Em algumas modalidades, um arquivo de impressão ou outra co- leta de dados de impressão pode ser preparada e/ou fornecida e/ou progra- 15 mada, por exemplo, pela plataforma de computação conectada ao sistema de impressão em 3D 100. O arquivo de impressão pode ser usado para de- terminar, por exemplo, a ordem e a configuração de deposição do material de composição através, por exemplo, do movimento e da ativação e/ou de- sativação de um ou mais bocais 147 do cabeçote de impressão 145, de a- 20 cordo com o objeto em 3D a ser criado.
O controlador 105 pode ser implantado usando-se qualquer combinação adequada de hardware e/ou software. Em algumas modalida- des, o controlador 105 pode incluir, por exemplo, um processador 110, uma memória 115, e as instruções de software ou operacionais 120. O processa- 25 dor 110 pode incluir dispositivos convencionais, tais como uma Unidade Central de Processamento (CPU), um microprocessador, um "computador em um chip", um micro controlador, etc. A memória 115 pode incluir disposi- tivos convencionais tais como uma Memória de Acesso Aleatório (RAM), Memória Apenas para Leitura (ROM), ou outros dispositivos de armazena- 30 mento, e ela pode incluir um armazenamento em massa, tal como um CD- ROM ou um disco rígido. O controlador 105 pode ser incluído dentro ou pode incluir, um dispositivo de computação tal como um computador pessoal, um computador de mesa, um computador móvel, um computador do tipo laptop, um computador servidor ou um local de trabalho (e, portanto, parte ou toda a funcionalidade do controlador 105 pode estar fora do sistema de impressão em 3D 100). O controlador 105 pode ter outras configurações e pode incluir 5 outros componentes adequados.
O controlador 105 pode receber os dados de uma ou mais fontes de suprimento de material, e controlar o suprimento de material de composi- ção para o aparelho de impressão 140, por exemplo, através do controle da extração ou do fluxo de materiais das fontes de material de impressão, tais 10 como o reservatório de impressão. Por exemplo, o controlador 105 pode u- sar um código de software 120 para processar os dados relacionados ao status do material de composição em uma ou mais fontes de suprimento pa- ra computar os parâmetros de material do(s) material (is) de composição, o material necessário para criar um ou mais objetos, e os parâmetros de su- 15 primento dos materiais em um ou mais reservatórios. Por exemplo, os dados sobre o status do material podem indicar os tipos, volumes, massas ou ou- tras medidas, a qualidade, o status etc. do material de composição em uma ou mais fonte de suprimentos. Por exemplo, os parâmetros de material po- dem indicar os rendimentos potenciais durante o uso da impressão etc. Por 20 exemplo, as computações do material necessárias podem indicar quanto material de uma ou mais fontes de suprimento de material pode ser usado na criação de um ou mais objetos. Por exemplo, os parâmetros de suprimen- to podem indicar ou ajudar a determinar, através do controlador 105 e/ou de um ou mais operadores, se um material de composição deve ou não ser u- 25 sado a partir de pelo menos um reservatório selecionado ou de outras fontes (por exemplo, para evitar a necessidade de uma troca de fonte durante a criação de um objeto), quando extrair o material de composição de um ou mais reservatório, e quanto material de composição deve ser extraído de um ou mais reservatório em qualquer tempo dado, de acordo com as exigências 30 do aparelho de impressão 140 para um objeto particular sendo impresso. O controlador 105 pode ser adequadamente acoplado e/ou conectado a vários componentes do aparelho de impressão 140, em um ou mais aparelhos com reservatório 185, e em um ou mais conjunto de reservatórios 190. Por e- xemplo, o controlador 105 pode controlar as válvulas, bombas, interruptores, dispositivos compressão ou inflação, unidades de movimento, unidades de distribuição, dispositivos de nivelamento, dispositivos de cura ou quaisquer 5 outros componentes de sistema.
Em alguns aspectos da presente invenção, um pós-tratamento pode ser usado para o DDD. Talvez as gotas de corante não estejam bem fundidas no DDD visto que as gotas não estariam na mesma condição quando uma gota derretida se chocasse com outras gotas solidificadas ou 10 parcialmente solidificadas. Derretendo-se levemente os contatos de gota a gota aumentará a força de coesão e consequentemente a resistência mecâ- nica do DDD. Em alguns aspectos, um aparelho controlado pela temperatu- ra, por exemplo, um forno pode ser usado para aquecer o DDD e fundir as gotas sem destruir a estrutura interna do DDD. Uma alternativa é usar micro- 15 ondas pulsadas para aquecer internamente o DDD. Se os corantes aquo- sos/com solvente forem usados, a secagem do DDD pode ser realizada por meio da aplicação de ar quente, micro-ondas e infravermelho em condições de vácuo ou no ar circulante/condições de fluxo de gás.
Diferentes tipos e/ou perfis de DDD podem ser criados usando- se o sistema da figura 1. Na forma de um primeiro exemplo, uma liberação linear de fármaco DDD pode ser fabricada. Neste exemplo, dois tipos de co- rantes de mudança de fase, um dos quais contém API, pode ser esguichado alternativamente para criar o DDD com uma distribuição espacial desejada de API que leva a uma taxa constante de liberação de fármaco (perfil linear de liberação de fármaco) quando o DDD é corroído. A taxa de liberação de fármaco em um dado tempo é proporcional ao produto da área total de su- perfície do DDD e concentração de fármaco sobre a camada de superfície. Quando o DDD é corroído no trato digestivo, a concentração de fármaco de- ve ser aumentada para compensar a área menor de superfície para uma taxa constante de liberação de fármaco. A concentração especial necessária de API depende do formato do DDD e de como o DDD é corroído.
Na forma de um segundo exemplo, um DDD pulsado pode ser fabricado. O perfil pulsado de liberação de fármaco, conforme mostrado na figura 2, pode ser obtido pela estrutura com multicamadas e com revesti- mento no núcleo do DDD usando-se o nosso método de fabricação. Na es- trutura com multicamadas e com revestimento no núcleo do DDD, uma regi- 5 ão tamponada 210 pode ser formada entre o núcleo 205 e o revestimento 215 para produzir um tempo desejado de atraso na liberação. De maneira similar, o DDD com liberação multipulsada também pode ser preparado com facilidade estabilizando-se as camadas ou regiões enriquecidas com fárma- co isolado no DDD.
Na forma de um terceiro exemplo, um DDD direcionado pode ser
fabricado, conforme mostrado na figura 3. A vantagem de direcionar os fár- macos especificamente para o local doente pode incluir uma incidência re- duzida de efeitos colaterais sistemáticos, a diminuição da dose do fármaco, o suprimento do fármaco para a biofase apenas quando isso for necessário 15 e a manutenção do fármaco na sua forma intacta o máximo possível para o local alvo. Por exemplo, o DDD direcionado para o colo pode ser implantado por meio de um jato de corantes especiais sobre a superfície do DDD para formar um revestimento de proteção 305 ou camadas externas de proteção 307. Esses corantes com revestimento podem incluir polímeros com uma 20 solubilidade dependente de pH, uma taxa lenta ou dependente de pH de e- dema, dissolução, ou erosão, degradáveis pelas enzimas microbiais no colo, e polímeros com propriedades bioadesivas.
Na forma de um quarto exemplo, uma Tabela de Desintegração Rápida pode ser fabricada. Os comprimidos com desintegração rápida (FDT) 25 são comprimidos que se dissolvem ou se desintegram na boca na ausência de água adicional para facilitar a administração do API. As vantagens do FDT incluem a administração aos pacientes que têm dificuldade para engolir, uma absorção mais rápida do fármaco, a conveniência e adequação aprimo- radas do paciente e paciente. Os corantes com excipientes que possuem 30 uma grande proporção de molhabilidade e inchaço podem ser usados como materiais principais para a criação de FDT em adição aos corantes de mu- dança de fase. A estrutura interna e a composição do FDT são melhoradas para a obtenção da porosidade máxima e para manter uma resistência me- cânica aceitável. Os comprimidos formados podem exigir um pós-tratamento para a remoção do excesso de água/solvente e para melhorar a resistência mecânica sem afetar a porosidade e a molhabilidade. Os comprimidos finais 5 terão as propriedades de uma rápida absorção ou umidificação dentro dos comprimidos e desintegração dos comprimidos em pequenos pedaços para uma rápida dissolução. Em alguns aspectos, um comprimido de FDT pode ser fabricado por meio da criação de um revestimento resistente com espa- ços ocos nos quais um API solto e que contém partículas ou fluido é formado 10 pelas gotas.
Na forma de um quinto exemplo, uma liberação controlada de multifármacos em um único DDD pode ser fabricada conforme mostrado na figura 4. A combinação de formas de dosagem tende a ser mais os pacien- tes médicos do que as formas de dosagem única. Frequentemente, o trata- 15 mento de várias doenças com uma terapia de múltiplos fármacos pode exigir diferentes taxas de liberação para cada fármaco. Uma forma de dosagem única 405 pode ser fabricada, a qual combina múltiplos fármacos 410, 415 que podem ter domínios separados para a liberação de fármaco em diferen- tes modelos ou taxas. Em alguns aspectos, cabeçotes extras de impressões 20 145 podem ser adicionados aos corantes de ejeção, os quais contêm dife- rentes fármacos no aparelho com reservatório 185 e/ou conjunto de reserva- tórios 190. Em alguns aspectos, o perfil de liberação de cada fármaco pode ser obtido do mesmo modo do único fármaco DDD conforme descrito acima.
Na forma de um sexto exemplo, um líquido que contém DDD 25 pode ser fabricado. Um ou mais API que contém materiais líquidos pode ser vedado dentro de pequenas embalagens fechadas dentro de uma dosagem sólida, a qual pode fornecer uma flexibilidade maior para a seleção do API e que melhora a absorção de fármaco, por exemplo, um API solúvel e aquoso, e/ou um API solúvel em solvente, e/ou um API lipofílico, e/ou um API insolú- 30 vel em um único DDD.
Na forma de um sétimo exemplo, um DDD personalizado pode ser fabricado. O conteúdo de fármaco, a taxa de liberação e até mesmo mui- tifármacos em um único DDD podem ser mudados para atender a diferentes exigências pessoais. Em alguns aspectos, uma metodologia para a persona- lização do medicamento, em particular, do fornecimento de fármacos de ver- dadeiros criadores, um novo método para uma rápida criação de protótipo e 5 testes de fármaco, e a criação de um mercado único pode ser criado. Os benefícios para os pacientes e farmacêuticos são um sistema de medicação melhor administrado e o fornecimento de soluções individuais para os siste- mas. Para os médicos, o tratamento de pacientes como um total integrado com paciente quantidade e combinação específica de medicações. O impac- 10 to global para a sociedade pode ser melhores respostas do ponto de vista médico, um relacionamento mais fácil entre o médico e o paciente, e um cui- dado global melhor para o paciente. A personalização das medicações pode tornar, portanto, os fármacos dos "inventores" pura realidade.

Claims (24)

1. Método para a formação de uma ou mais camadas de pelo menos uma porção de um dispositivo de distribuição de fármaco (DDD) que compreende: o fornecimento de um substrato; o fornecimento de um ou mais componentes de DDD que são dissolvidos ou dispersos em um ou mais corantes de mudança de fase, far- maceuticamente compatíveis; a ejeção através de um ou mais bocais, uma primeira porção de um ou mais corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis para formar uma primeira camada sobre o substrato; e a ejeção através de um ou mais bocais, uma segunda porção dos corantes de mudança de fase, farmaceuticamente compatíveis para formar uma segunda camada sobre a primeira camada.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual um ou mais componentes de DDD incluem um ou mais ingredientes farmacêuticos e ati- vos (API), um ou mais excipientes, ou ambos.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual os corantes de mudança de fase são sólidos em temperatura ambiente e fluidos em tem- peraturas acima da temperatura de mudança de fase e possuem uma tem- peratura de mudança de fase entre 40 e 200 °C.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o DDD é um comprimido.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, que ainda compre- ende o controle da ejeção por meio de um controlador com modelo auxiliado por computador.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a porção de o DDD inclui uma estrutura em forma de andaime do DDD.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual os corantes de mudança de fase possuem uma viscosidade de jato entre 0,5 a 50 cps.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, que ainda compre- ende a secagem de uma ou mais camadas do DDD.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, no qual a secagem inclui a aplicação de calor, a partir de um ou mais dispositivos controlados pela temperatura, no qual o dispositivo controlado pela temperatura é sele- cionado a partir do grupo que consiste em: um forno, um aparelho disposto para produzir radiação em frequências infravermelhas ou de micro-ondas.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, que ainda com- preende a adição de um agente de cor, uma tinta ou um pigmento aos co- rantes de mudança de fase.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, que ainda com- preende o aquecimento do DDD durante a formação de uma ou mais cama- das para fornecer um DDD consistente.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual um ou mais excipientes são selecionados a partir do grupo que consiste em: ceras animais tais como cera de abelha, lanolina, cera espermacete, cera de go- ma-laca, cera de marta, ácido esteárico, ceras de planta, tais como cera da casca da maçã, cera da casca da laranja, cera do abacate, cera da carnaú- ba, cera do Japão, cera óleo de rícino, cera de candelila, cera do bago de loureiro, cera do esparto, cera de jojoba, cera de ouricuri, cera de farelo de arroz, cera de soja, ésteres de cetila, cera de semente de palma, cera de grão usado, cera de girassol, ceras minerais tais como ceresina, cera de Montana, ozocerite, cera de turfa, ceras de petróleo tais como cera micro- cristalina, parafina, geleia de petróleo, ceras sintéticas tais como, cera polie- tileno, cera de PEG, cera Fischer-Tropsch, óleos hidrogenados, alcoóis com açúcar tais como sorbitol, maltitol, xilitol, outras substâncias com baixo ponto 25 de fusão tais como estearato de zinco, tagatose, sacarose, rafinose, povido- na, triglicerídeos, e os seus derivados.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a ejeção inclui o controle da distribuição espacial de um ou mais componentes de DDD por meio da disposição de uma quantidade predeterminada de um ou mais componentes de DDD em um local predeterminado dentro do DDD.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, no qual a distri- buição espacial é controlada para produzir um DDD com a distribuição espa- ciai do API que possui uma taxa constante de liberação de fármaco.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual uma ou mais camadas são formadas como um revestimento com multicamadas.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, que ainda com- preende a formação de uma região tamponada entre o revestimento com multicamadas para produzir um DDD que possui um tempo de liberação com atraso predeterminado para o API.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, que ainda com- preende a formação de uma camada sobre o DDD, a qual é disposta para fornecer um revestimento de proteção, no qual o revestimento de proteção inclui um polímero e um componente selecionado a partir do grupo que con- siste em: uma solubilidade dependente de pH, uma taxa lenta ou dependen- te de pH de edema, uma dissolução ou erosão, uma propriedade bioadesiva, um material biodegradável que é degradável por uma enzima microbial no colo de um ser humano.
18. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o DDD in- clui um comprimido com rápida desintegração.
19. Método, de acordo com a reivindicação 2, no qual um ou mais API são selecionados para tratar uma ou mais doenças.
20. Método, de acordo com a reivindicação 1, que ainda com- preende a formação de uma seção líquida de API dentro do DDD.
21. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual um ou mais bocais fazem parte de um sistema de impressão tridimensional (3DP).
22. Produto derivado do método como definido na reivindicação 1.
23. Sistema que compreende: um aparelho de impressão tridimensional que inclui: uma pluralidade de reservatório disposta para alojar um ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos e um ou mais excipientes, no qual um ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos e um ou mais excipientes são co- rantes de mudança de fase; uma pluralidade de bocais disposta em comunicação com a plu- ralidade de reservatório e disposta para jorrar um ou mais ingredientes far- macêuticos e ativos e um ou mais excipientes sobre um substrato; o substrato disposto para receber um ou mais ingredientes far- macêuticos e ativos e um ou mais excipientes jorrados; e um controlador configurado para controlar a operação da plurali- dade de reservatório e da pluralidade de bocais para produzir um dispositivo de distribuição de fármaco.
24. Dispositivo de distribuição de fármaco que compreende: uma matriz sólida que compreende um ou mais corantes de mu- dança de fase; e um ou mais ingredientes farmacêuticos e ativos dispersados ao longo da matriz sólida.
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