BR102012012074A2 - Adjuvantes atenuantes dos efeitos de irritação ocular em formulações para proteção vegetal e animal - Google Patents

Abstract

Adjuvantes atenuantes dos efeitos de irritação ocular em formulações para proteção vegetal e animal. Adjuvantes para uso em formulações de agroquímicos e afins que contenham um ou mais ingredientes ativo, para diluição/dispersão em água, e/ou diluição/dispersão em solventes orgânicos, e/ou aplicação direta e/ou aplicação para tratamento de sementes, mas não se limitando a estas. A invenção utiliza como adjuvantes atenuantes: sais orgânicos; agentes de ''buffering'', íons selênio, mucina, vitaminas, sacarídeo, alcoóis polihídricos, extratos naturais e substâncias farmacologicamente ativas.

Description

“ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”.

BREVE APRESENTAÇÃO

Trata a presente solicitação de Patente de Invenção de um conjunto de “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, preferencialmente, de adjuvantes para uso em formulações de agroquímicos e afins que contenham um ou mais ingredientes ativos, para diluição/dispersão em água, e/ou diluição/dispersão em solventes orgânicos, e/ou aplicação direta e/ou aplicação para tratamento de sementes, mas não se limitando a estas.

CAMPO DE APLICACÃO

Este conjunto de adjuvantes atenuantes dos efeitos de irritação ocular em formulações para proteção vegetal e animal, preferencialmente para uso em formulações de agroquímicos e afins, não se limitando a estas, é apropriado para diminuição de toxicidade dos produtos.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO A utilização de agroquímicos é importante na manutenção de altas produtividades agrícolas. Sendo assim, o desenvolvimento de formulações benignas aos aplicadores, aos consumidores dos produtos cultivados na área tratada e ao próprio ambiente está intrinsecamente ligada ao conceito de segurança da formulação.

Atualmente, um grande desafio é encontrado no desenvolvimento de formulações de agroquímicos: desenvolver formulações que sejam estáveis no seu tempo de prateleira, que sejam eficientes nos resultados esperados no campo e que apresentem baixa toxicidade, tanto para os formuladores (que estão em contato com o produto na sua produção) e para os usuários/aplicadores, como para os consumidores finais.

Usualmente, as formulações de agroquímicos são aplicadas por meio de pulverização, o que pode ocasionar a contaminação do aplicador.

Estas formulações de agroquímicos podem se apresentar sob diversas formas, conforme descrito na ABNT NBR 12679 (2o. Ed. 31/03/04) - Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia.

Como exemplo de formulações para diluições em água, tem-se: Pó-molhável (WP): formulação sólida, na forma de pó, para aplicação sob a forma de suspensão, após dispersão em água; Pó solúvel (SP): formulação sólida constituída de pó, para aplicação após a dissolução do(s) ingrediente(s) ativo(s) em água, sob a forma de solução verdadeira, podendo, porém, conter ingrediente(s) inerte(s) insolúvel(eis); Pó emulsíonável (EP): formulação sólida, na forma de pó, que pode conter ingredientes inertes insolúveis em água, para aplicação como emulsão de óleo em água, após a dispersão do(s) ingrediente(s) ativo(s) em água; Granulado dispersível (WG): formulação sólida constituída de grânulos, para aplicação sob a forma de suspensão, após sua desintegração e dispersão em água; Grânulo emulsíonável (EG): formulação granular, que pode conter ingredientes inertes insolúveis em água, para aplicação como emulsão de óleos em água, após a dispersão do(s) ingrediente(s) ativo(s) em água.

Como exemplo de formulações para diluição em solventes orgânicos, tem-se: Pó dispersível em óleo (OP): formulação sólida na forma de pó, para aplicação após dispersão em um líquido orgânico, sob a forma de suspensão.

Como exemplo de formulações para aplicação direta, tem-se: Pó seco (DP): formulação sólida e uniforme, sob a forma de pó, possuindo boa mobilidade, para aplicação direta através de polvilhamento; Granulado (GR): formulação sólida e uniforme, sob a forma de granulados, com dimensões bem definidas, para aplicação direta; Microgranulado (WIG): formulação sólida, sob a forma de granulado com dimensões que variam de 100pm a 600 pm, para aplicação direta; Pó fino (GP): pó seco, muito fino, para aplicação pneumática em recintos fechados; Granulado fino (FG): formulação granulada com dimensões que variam de 300pm a 2500 pm; Macrogranulado (GG): formulação granulada com dimensões que variam de 2500pm a 6000 pm.

Como exemplo de formulações para tratamento de sementes, tem-se: Pó para tratamento a seco de sementes (DS): formulação sólida e uniforme, sob a forma de pó, para aplicação direta sobre as sementes; Pó para preparação de pasta em óleo (WO): formulação sólida e uniforme, sob a forma de pó, para dispersão em óleo e formação de pasta, com subsequente aplicação sobre as sementes; Pó para preparação de pasta em água (WS): formulação sólida e uniforme, sob a forma de pó, para dispersão em óleo e formação de pasta, com subsequente aplicação sobre as sementes. A presente invenção trata de um conjunto de adjuvantes atenuantes dos efeitos de irritação ocular, que podem ser inseridos sozinhos ou em misturas nas formulações de proteção vegetal e animal, preferencialmente em formulações de agroquímicos e afins, mais preferencialmente em formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, mas não se limitando a estas, atenuando os efeitos de irritação ocular. Os adjuvantes poderão agir como anti-inflamatório, vaso constritores, regeneradores, antioxidantes, cicatrizantes, reidratantes dos tecidos oculares, calmantes, reguladores de pH, adstringentes, coagulantes sanguíneos, estimulantes metabólicos, entre outras formas de ação.

No atual estado da técnica, são conhecidos os documentos PI 1000367-3 A2, depositado em 01/02/2010, e PI 1000368-1 A2, depositado em 01/02/2010, que propõem o uso de tensoativos menos irritantes para conferir à formulação suavidade no contato com os olhos. São exemplos destes tensoativos: ácidos graxos, sal de ácido graxo, éster de ácido graxo de poliglicerila, tensoativos aniônicos, catiônicos, não-iônicos e anfotéricos, sarcosinatos, sulfatos, isetionatos, tauratos, fosfatos, lactilatos, glutamatos, etc. Os documentos reivindicam formulações para cuidados pessoais com reduzida irritação ocular, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre na presente solicitação de Patente de Invenção. O documento WO 2011157101, depositado em 22/12/2011, que descreve uma formulação de benzoilfenil-ureia tipo EC (concentrado emulsionável), cujo resultado mais significante em termos de redução da irritação ocular foi obtido pela associação com um dialquileno glicol mono alquil éter. O documento restringe-se particularmente a composições contendo o ingrediente ativo benzoilfenil-ureia (ou seus análogos), não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes. Como ocorre na presente solicitação de Patente. O documento IN 223138 trata de um adjuvante para glifosato que reduz a irritação ocular causada por surfactantes a base de aminas etoxiladas. O documento apresenta como componente usado para a redução de irritação ocular um ácido carboxílico capaz de complexar (ou formar quelatos com) íons metálicos em solução aquosa, simultaneamente reduzindo a irritação ocular causada pela amina etoxilada, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre na presente solicitação de Patente de Invenção. O documento WO 201197617 prevê uma formulação líquida a base de água para aplicação na região dos olhos, citando uma série de tensoativos que são comumente utilizados em formulações de cosméticos, tendo apresentado, ao final dos testes, resultado muito significante em termos de minimização de irritação ocular. Portanto, o documento prevê uma formulação específica de cosmético, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre na presente solicitação de Patente de Invenção. O documento WO 2011140194 prevê uma formulação de colírio, utilizada para minimizar as irritações geradas no olho seco, cujos componentes são de baixa irritação ocular. Portanto, o documento prevê uma formulação específica para uso direto nos olhos, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre presente solicitação de Patente de Invenção. O documento JP 2011126805 prevê uma formulação de cosmético para ser utilizado na limpeza de maquiagem, contendo misturas de tensoativos que não causam irritação ocular. Portanto, o documento prevê uma formulação específica para uso na remoção de maquiagem, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre na presente solicitação de Patente de Invenção. O documento US 20020037842 prevê uma formulação oftálmica para formação de filme lacrimal eficaz para o tratamento de ceratoconjutivite e síndrome do olho seco. As formulações propostas são ainda indicadas para alívio de irritação ocular causada por ambiente seco e pelo uso de lentes de contato. A formulação contém um derivado de mucina, semelhante à encontrada na superfície do olho humano. Portanto, o documento prevê uma formulação específica para uso direto nos olhos, não prevendo, contudo, formulações agroquímicas de amplo espectro de composições atenuadas em seus efeitos de irritação ocular pela adição de adjuvantes atenuantes, como ocorre na presente solicitação de Patente de Invenção.

DA INVENÇÃO O desenvolvimento de formulações benignas aos aplicadores, aos consumidores dos produtos cultivados na área tratada e ao próprio ambiente está intrinsecamente ligada ao conceito de segurança da formulação. A presente invenção consiste em um conjunto de adjuvantes atenuantes dos efeitos de irritação ocular a serem inseridos nas formulações para proteção vegetal e animal, preferencialmente em formulações de agroquímicos e afins, base água e/ou para diluição/dispersão em água, mas não se limitando a estas. É ainda parte integrante desta invenção um acurado balanceamento dos componentes inertes da fórmula, garantindo excepcionais propriedades físico-químicas, por exemplo (mas não exclusivamente): excelente molhabilidade e dispersibilidade (abertura) em água; elevada suspensibilidade; alta estabilidade na dispersão em meios contendo altas concentrações de íons polivalentes (água dura). Ainda, é característica intrínseca à presente invenção, a minimização ou a eliminação da toxicidade causada pelo contato da formulação com os olhos. A presente invenção consiste em disponibilizar uma formulação contendo ingrediente(s) ativo(s) que atue(m) na área desejada, podendo ser pelo menos um fungicida, inseticida, sinergista de inseticida, larvicida, repelente de artrópodes, disruptor de acasalamento, feromônio, acaricida, algicida, virucida, nematicida, moluscicida, herbicida, protetor contra herbicida, regulador de crescimento, promotor de crescimento, estimulante de frutificação, preservador de flores e/ou frutos, ingrediente de prevenção à queda prematura de flores e/ou frutos, repelente de pássaros, avicida, rodenticida, repelente de mamíferos, inibidor de herbivorismo, esterilizante químico, ingrediente ativo de natureza biológica, mas não se limitando a estes, nem a mistura destes. Além da atenuação dos efeitos de irritação ocular provocados pelos ingredientes ativos, ê parte integrante desta invenção atenuação dos efeitos toxicológicos provados pelos ingredientes adjuvantes, ou afins, comumente adicionados à calda para promover melhor desempenho na aplica ou disponibilização dos ingredientes ativos. Entende-se por adjuvantes ou afins os produtos incluídos nas categorias de (de maneira não limitada aos exemplos seguintes): óleos minerais e vegetais emulsionáveis, espalhantes adesivos, redutores de espuma, reguladores de pH, etc. Tal formulação é destinada à proteção vegetal e animal, apresentando alta estabilidade química e física, período de vida de prateleira adequado para a comercialização e a logística do produto, atenuação dos efeitos de irritação ocular e minimização da toxicidade das formulações.

DESCRICÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se, portanto, a uma formulação para proteção vegetal e animal, preferencialmente formulações de agroquímicos, mais preferencialmente as formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, não se limitando a estas, que contenham um ou mais ingredientes ativos, para diluição/dispersão em água, e/ou diluição/dispersão em solventes orgânicos, e/ou aplicação direta e/ou aplicação para tratamento de sementes, que proporcione um diferencial expressivo na minimização dos efeitos de irritação ocular.

Para a obtenção de um acurado balanceamento dos componentes inertes da fórmula, garantindo excepcionais propriedades físico-químicas, por exemplo (mas não exclusivamente): excelente molhabilidade e dispersibilidade (abertura) em água, elevada suspensibilidade, alta estabilidade na dispersão em meios contendo altas concentrações de íons polivalentes (água dura), são utilizados tensoativos (que atuam como agentes dispersantes e umectantes), modificadores reológicos, agentes antiespumantes, agentes desagregantes, agentes diluentes, cargas, reguladores de pH, agentes conservantes, entre outros já comumente utilizados em formulações para proteção vegetal e/ou animal, preferencialmente de agroquímicos, mais preferencialmente as formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, não se limitando a estas. As formulações poderão conter ainda como princípios ativos pelo menos um fungicida, inseticida, sinergista de inseticida, larvicida, repelente de artrópodes, disruptor de acasalamento, feromônio, acaricida, algicida, virucida, nematicida, moluscicida, herbicida, protetor contra herbicida, regulador de crescimento, promotor de crescimento, estimulante de frutificação, preservador de flores e/ou frutos, ingrediente de prevenção à queda prematura de flores e/ou frutos, repelente de pássaros, avicida, rodenticida, repelente de mamíferos, inibidor de herbivorismo, esterilizante químico, ingrediente ativo de natureza biológica, mas não se limitando a estes, nem a mistura destes. Estes componentes de balanceamento deverão ser escolhidos conforme o tipo de formulação, para atender os requesitos da ABNT NBR 12679 {2o. Ed. 31/03/04) — Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia.

Em termos quantitativos e qualitativos, os adjuvantes atenuantes de irritação ocular podem ser inseridos nas formulações para proteção vegetal e animal, preferencialmente formulações de agroquímicos, mais preferencialmente as formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, não se limitando a estas, nas seguintes proporções: Componentes em geral Preferencialmente Fórmula tradicional 50,00 a 99,99% p/p 80,00 a 99,90% p/p Adjuvantes atenuantes 0,01 a 50,00% p/p 0,10 a 20,00% p/p Onde: % p/p = % massa/massa (% em massa) Sob um primeiro aspecto, a presente invenção trata de um conjunto de adjuvantes atenuantes de irritação ocular que são inseridos nas formulações contendo um ou mais ingredientes ativos para proteção vegetal e animal, preferencialmente formulações agroquímicas, não se limitando a estas, mais preferencialmente formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, não se limitando a estas, para minimização da irritação ocular e, por consequência, a diminuição da toxicidade da formulação, apresentando compatibilidade com os demais ingredientes da fórmula e estabilidade, tanto na aplicação, como no armazenamento, durante todo o ciclo de vida do produto.

Como adjuvantes atenuantes, podem-se utilizar, de forma não limitativa, sais inorgânicos; preferencialmente, são utilizados sais inorgânicos básicos que, em uma solução aquosa de 1%, apresentem um valor de pH que permita ao IA (ingrediente ativo) permanecer estável e viável. São exemplos desses sais: carbonatos, hidrogenocarbonatos e sulfatos preferencialmente sulfatos. Os sais podem se apresentar na forma anidra ou hidratada. Como cátions, os sais inorgânicos contêm, preferencialmente, íons metálicos, particularmente, íons de metais alcalinos, alcalinos terrosos e de transição, mais preferencialmente, íons de metais alcalinos e alcalinos terrosos, tais como sódio, potássio, magnésioT zinco ou cálcio. Sais particularmente preferidos são sais de metais alcalinos e de transição, ainda mais preferencialmente, carbonatos de metais alcalinos e hidrogenocarbonatos de metais alcalinos, tais como Na20O3, K2C03, NaHC03 e KHCO3, ZnS04. Os sais inorgânicos podem estar contidos sozinhos ou em mistura. Podem-se utilizar ainda7 agentes de "buffering”, como, por exemplo: buffers de fosfato, buffers de borato, buffers de citrato, buffers de tartarato, buffers de acetato, aminoácidos, acetato de sódio, e citrato de sódio, não se limitando a estes. Podem-se utilizar ainda sacarídeos como sorbitol, glucose e manitol, alcoóis polihídricos como glicerina, polietilenoglicol e propilenoglicol, não se limitando a estes.

Para promover a saúde ocular, podem ser utilizados íons selênio, mucina e vitaminas como, por exemplo: Vitamina A, C e E, mas não se limitando a estas.

Podem-se utilizar ainda extratos naturais (como exemplo Acacia mearnsii), extrato de aquilea (Achillea miüefolium), extrato de cálamo aromático (Acorus calamus), extrato de avença (Adiantum cappilus veneris), extrato de castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum), extrato de agrimômia (Agrimonia eupatoria), extrato de ajuga (Ajuga reptans), extrato de malva-da-índia (Alcea rosea), extrato de alquimila (Alchimilla vulgaris), extrato de Atoe (como exemplo Aloe barbadensis), extrato de altéia (Althaea officinallis), extrato de bacuru-de-cores (Anagallis arvensis), extrato de blugurosa (Anchusa officinalis), extrato de angélica (Angélica archangélica), extrato de araticum (Annona reticulata), extrato de antenária (Antennaria dioica), extrato de camomila-catinga (Anthenis cotula), extrato de bardana (Articum lappa), extrato de bardana (Articum minus), extrato de uva ursina (Artostaphylos uva ursi), extrato de arnica (Arnica montana), extrato de abrótano (Artemisia abrotanum), extrato de nim (Azadirachta indica), extrato de marroio negro (Ballota nigra), extrato de margarida (Bellis perenis), extrato de uva espin (Berberis vulgaris), extrato de betônica (Betonica officinalis), extrato de bétula (Bétula pêndula), extrato de arambu (Bidens pilosa), extrato de bistorta (Bistorta major), extrato de borragem (Borago Officinalis), extrato de árvore-da-caixa (Bruxus sempervirens), extrato de urze (Calluna vulgaris), extrato de camomila (Chamomilla recutita), extrato de café (Coffea arábica), extrato de buva (Conyza canadensis), extrato de Barbatimão (como exemplo Stryphnodendron barbatimam), ácido tânico, entre outros, que sejam ricos em taninos, flavonoides e alcalóides, mas não se limitando a estes, preferencialmente o extrato de Barbatimão (como exemplo Stryphnodendron barbatimam), o extrato de Acácia (como exemplo Acacia mearnsii) e o ácido tânico.

Incluem-se ainda, de forma não limitativa, substâncias farmacologicamente ativas, como tetraciclina, clortetraciclina, bacitracina, neomicina, polimixina, gramicidina, cefalexina, oxitetraciclina, cloramfenicol, kanamicina, rifampicina, tobramicina, gentamicina, eritromicina, peniciilina, hidrocortisona, hidrocortisonaacetato, dexametasona, dexametasona 21-fosfato, fluorocinalona, medrisona, acetato de prednisolona, fluorometalona. Inibidores de anidrase carbônica: diclorfernamida, betametasona, diclofenaco, piroxicam, ibuprofeno, ácido acetilsalicíco, metoxamine, fenliferine, oximetazolina, visina, tetrahidrolozina, fenilpropanolamina, efedrina, nicotina, cloridrato de nafazolina, sulfato de condroitina, prednisolona, loteprednol, fluocinolona, diclofenac sódico, pranoprofen, bromfenac, napafenac, entre outras, mas não se limitando a estas.

Para facilitar uma maior compreensão da invenção e ilustrar seus detalhes mais específicos, são apresentados os exemplos que se seguem. A invenção não deve ser limitada a eles, mas sim pelo que está definido nas reivindicações.

Exemplo 1: As avaliações de irritação ocular foram conduzidas comparando-se duas formulações. A formulação A é uma formulação tipo SC de um agroquímico, contendo os ativos clorotalonil (350 g/L ) e tiofanato metílico (140 g/L), devidamente balanceada com agentes dispersantes, umectantes, espessantes, reguladores de pH, conservantes, entre outros; estes componentes foram escolhidos conforme o tipo de formulação, para atender aos requesitos da ABNT NBR 12679 (2o. Ed. 31/03/04) - Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia. A formulação B trata-se da mesma formulação A, porém com a adição de 3% p/p de sulfato de condroitina. O teste utilizado foi o DRAIZE TEST, que classifica os produtos seguindo os seguintes critérios: ‘presença de secreção e úlcera Na avaliação de 1 hora, foram observados hiperemia e quimose. Nas avaliações de 24 e 48 horas, foram observados opacidade, irite, hiperemia e quimose. Na avaliação de 48 horas, foram observadas a presença de secreção e úlcera. Devido à irreversibilidade da reação, o teste foi finalizado. Nas condições de teste, a Formulação A foi classificada como CORROSIVA (categoria 1 do GHS).

Resultado: Formulação B

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): Foram observados hiperemia e presença de secreção nos três animais nas avaliações de 1, 24, 48 e 72 horas, além de quimose nos animais 2 e 3 nas avaliações de 1, 24 e 48 horas. Nas condições de teste, a Formulação B foi classificada como IRRITANTE LEVE (categoria 2B do GHS).

Avaliando os resultados obtidos no DRAIZE TEST, a formulação B apresentou uma grande atenuação dos efeitos de irritação ocular quando comparada à formulação A, devido à inserção de adjuvantes atenuantes na formulação.

Exemplo 2: As avaliações de irritação ocular foram conduzidas comparando duas formulações. A formulação A é uma formulação tipo SC de um agroquímico, contendo os ativos clorotalonil (350 g/L ) e tiofanato metílico (140 g/L), devidamente balanceada com agentes dispersantes, umectantes, espessantes, reguladores de pH, conservantes, entre outros; estes componentes foram escolhidos conforme o tipo de formulação, para atender aos requesitos da ABNT NBR 12679 (2o. Ed. 31/03/04) - Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia. A formulação B trata-se da mesma formulação A, porém com a adição de 3% p/p de extrato de Barbatimão. O teste utilizado foi o DRAIZE TEST, que classifica os produtos seguindo os seguintes critérios·.

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): ‘presença de secreção e úlcera Na avaliação de 1 hora, foram observados hiperemia e quimose. Nas avaliações de 24 e 48 horas, foram observados opacidade, irite, hiperemia e quimose. Na avaliação de 48 horas, foram observadas a presença de secreção e úlcera. Devido à irreversibilidade da reação, o teste foi finalizado. Nas condições de teste, a Formulação A foi classificada como CORROSIVA (categoria 1 do GHS).

Resultado: Formulação B

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): Foram observados hiperemia e presença de secreção nos três animais nas avaliações de 1, 24, 48 e 72 horas, além de quemose nos três animais nas avaliações de 1 e 24 horas e no animal 1 nas avaliações de 48 e 72 horas. Na avaliação dos sinais clínicos, o animal 1 apresentou secreção purulenta na avaliação de 72 horas. Nas condições de teste, a Formulação B foi classificada como IRRITANTE LEVE (categoria 2B do GHS).

Avaliando os resultados obtidos no DRAIZE TEST, a formulação B apresentou uma grande atenuação dos efeitos de irritação ocular quando comparada à formulação A, devido à inserção de adjuvantes atenuantes na formulação.

Exemplo 3: As avaliações de irritação ocular foram conduzidas comparando duas formulações. A formulação A é uma formulação tipo SC de um agroquímico, contendo os ativos clorotalonil {375 g/L ) e bentiavalicarb (37,5 g/L), devidamente balanceada com agentes dispersantes, umectantes, espessantes, corretores de pH, conservantes, entre outros, estes componentes foram ser escolhidos conforme o tipo de formulação, para atender os quesitos solicitados na ABNT NBR 12679 (2o. Ed. 31/03/04) - Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia. A formulação B trata-se da mesma formulação A, porém foi adicionada à formulação 10% p/p de extrato de Aloe barbadensis. O teste de avaliação utilizado foi o DRAIZE TEST, que classifica os produtos seguindo os seguintes critérios: Resultado: Formulação A

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): Na avaliação de 1 hora, foram observadas opacidade e hiperemia. Nas avaliações de 24, 48, 72 e 7 dias horas foram observados opacidade, irite, hiperemia e quimose. Devido à irreversibilidade da reação, o teste foi finalizado. Nas condições de teste, a Formulação A foi classificada como CORROSIVA (categoria 1 do GHS).

Resultado: Formulação B

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): Na avaliação de 1 hora foram observadas quimose nos 3 coelhos e hiperemia em 1 coelho. Na avaliação de 24 horas foram observadas quimose nos 3 coelhos e hiperemia em 2 coelhos. Na avaliação de 48 horas foram observadas quimose em 2 coelhos e hiperemia em 2 coelhos. Na avaliação de 72 horas todas as reações foram reversíveis. Nas condições de teste, a Formulação B foi classificada como IRRITANTE LEVE (categoria 2B do GHS).

Avaliando os resultados obtidos no DRAIZE TEST, a formulação B apresentou uma grande atenuação dos efeitos de irritação ocular quando comparada à formulação A, devido à inserção de adjuvantes atenuantes na formulação.

Exemplo 4: As avaliações de irritação ocular foram conduzidas comparando duas formulações. A formulação A é uma formulação de um espalhante adesivo, devidamente balanceada com agentes dispersantes, umectantes, espessantes, corretores de pH, conservantes, entre outros, estes componentes foram ser escolhidos conforme o tipo de formulação, para atender os quesitos solicitados na ABNT NBR 12679 (2o. Ed. 31/03/04) - Agrotóxicos e Afins - Produtos Técnicos e formulações - Terminologia. A formulação B trata-se da mesma formulação A, porém foi adicionada à formulação 1,5% p/p de ácido bórico, 0,1% p/p de borato de sódio e 0,05% p/p de sulfato de zinco. O teste de avaliação utilizado foi o DRAIZE TEST, que classifica os produtos seguindo os seguintes critérios: Global Harmonized System (GHS) classification of Chemicals wich cause eye irritation/corrosion (OECD, 2001). Metodologia: OECD Guidelines fortesting of Chemicals. Actue Eye Irritation/Corrosion 405 14p, 2002. OECD Harmonized integrated Classification System for Human Health and Enviromental Hazards for Chemical substances and mixtures. Harmonized System for the Classification of Chemicals which cause eye irritation/corrosion, Chapter2.3, 8p.. 2001.

Resultado: Formulação A

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): ‘presença de úlcera Na avaliação de 1 hora, foram observadas hiperemia e quimose. Nas avaliações de 24, 48, 72 e 7 dias horas foram observados opacidade, irite, hiperemia e quimose. Devido à irreversibilidade da reação, o teste foi finalizado. Nas condições de teste, a Formulação A foi classificada como CORROSIVA (categoria 1 do GHS).

Resultado: Formulação B

Grau das lesões oculares na córnea (opacidade e área), íris (irite) e conjuntiva (hiperemia e quimose): Na avaliação de 1 hora foram observadas quimose e hiperemia. Na avaliação de 48 horas foi observada hiperemia em 1 coelho. Após a avaliação de 72 horas todas as reações foram reversíveis. Nas condições de teste, a Formulação B foi classificada como IRRITANTE LEVE (categoria 2B do GHS).

Avaliando os resultados obtidos no DRAIZE TEST, a formulação B apresentou uma grande atenuação dos efeitos de irritação ocular quando comparada à formulação A, devido à inserção de adjuvantes atenuantes na formulação.

Claims (16)

1) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, particularmente de um conjunto de adjuvantes atenuantes de irritação ocular que são inseridos nas formulações contendo um ou mais ingredientes ativos para proteção vegetal e animal, como formulações agroquímicas ou não, mais precisamente formulações base água e/ou para diluição/dispersão em água, ou não, CARACTERIZADO POR se utilizar como adjuvantes atenuantes: sais inorgânicos, agentes de “buffering”, íons selênio, mucina, vitaminas, sacarídeos, alcoóis polihídricos, extratos naturais e substâncias farmacologicamente ativas.

2) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO POR as formulações conter como princípios ativos pelo menos um fungicida, inseticida, sinergista de inseticida, larvicida, repelente de artrópodes, disruptor de acasalamento, feromônio, acaricida, algicida, virucida, nematicida, moluscicida, herbicida, protetor contra herbicida, regulador de crescimento, promotor de crescimento, estimulante de frutificação, preservador de flores e/ou frutos, ingrediente de prevenção à queda prematura de flores e/ou frutos, repelente de pássaros, avicida, rodenticida, repelente de mamíferos, inibidor de herbivorismo, esterilizante químico, ingrediente ativo de natureza biológica, misturados ou não.

3) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO POR os adjuvantes atenuantes serem quantitativamente definidos: Componentes em geral Adjuvantes atenuantes 0,01 a 50,00% p/p.

4) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR os adjuvantes atenuantes serem, de forma mais limitativa, situados entre 0,10 a 20,0% p/p.

5) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO POR, os atenuantes adjuvantes apresentarem compatibilidade com os demais ingredientes da fórmula e estabilidade, tanto na aplicação, como no armazenamento, durante todo o ciclo de vida do produto.

6) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicação 1 e 3, CARACTERIZADO POR os sais inorgânicos estarem contidos sozinhos ou em mistura, podem ser apresentados de forma anidra ou hidratada, como cátions, os sais inorgânicos conterem íons metálicos, particularmente, íons de metais alcalinos, alcalinos terrosos e de transição tais como: Na2C03, K2CO3, NaHCOa e KHCO3, ZnSO/t, de forma mais limitativa, mais íons de metais alcalinos e alcalinos terrosos, tais como sódio, potássio, magnésiOr zinco ou cálcio. Podem ser carbonatas, hidrogenocarbonatos e sulfatos, de forma mais limitativa, sulfatas.

7) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR serem utilizados agentes de “buffering".

8) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 7, CARACTERIZADO POR serem selecionados, opcionalmente, buffers de fosfato, buffers de borato, buffers de citrato, buffers de tartarato, buffers de acetato, aminoácidos, acetato de sódio, e citrato de sódio.

9) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR, opcionalmente, serem selecionados sacarídeos como sorbitol, glucose e manitol, alcoóis polihídricos como glicerina, polietilenoglicol e propilenoglicol.

10) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR, opcionalmente serem utilizados íons selênio, mucina e vitaminas.

11) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 10, CARACTERIZADO POR serem as vitaminas, opcionalmente, selecionadas entre Vitamina A, C e E.

12) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR uso opcional de extratos naturais como o extrato de Acácia (como exemplo Acacia mearnsii), extrato de aquilea (Achillea millefolium), extrato de cálamo aromático (Acorus calamus), extrato de avença (Adiantum cappilus veneris), extrato de castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum), extrato de agrimômia (Agrimonia eupatoría), extrato de ajuga (Ajuga reptans), extrato de malva-da-índia (Alcea rosea), extrato de alquimila (Alchimilla vulgaris), extrato de Aloe (como exemplo Atoe barbadensis) , extrato de altéia (Althaea officinallis), extrato de bacuru-de-cores (Anagallis arvensis), extrato de blugurosa (Anchusa offlcinalis), extrato de angélica (Angélica archangelica), extrato de araticum (Annona reticulata), extrato de antenária (Antennaria dioica), extrato de camomila-catinga (Anthenis cotula), extrato de bardana (Articum lappa), extrato de bardana (Articum minus), extrato de uva ursina (Artostaphylos uva ursi), extrato de arnica (Arnica montana), extrato de abrótano (Artemisia abrotanum), extrato de nim (Azadirachta indica), extrato de marroio negro (Ballota nigra), extrato de margarida (Bellis perenis), extrato de uva espin (Berberis vulgaris), extrato de betônica (Betonica officinalis), extrato de bétula (Bétula pêndula), extrato de arambu (Bidens pilosa), extrato de bistorta (Bistorta major), extrato de borragem (Borago Officinalis), extrato de árvore-da-caixa (Bruxus sempervirens), extrato de urze (Calluna vulgaris), extrato de camomila (Chamomilla recutita), extrato de café (Coffea arábica), extrato de buva (Conyza canadensis), extrato de Barbatimão (como exemplo Stryphnodendron barbatimam)

13) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 12, CARACTERIZADO POR serem ricos em taninos, flavonoides e alcalóides, como o extrato de Barbatimão (como exemplo Stryphnodendron barbatimam), extrato de Aloe (como exemplo Aloe barbadensis) , o extrato de Acácia (como exemplo Acacia mearnsii) e o ácido tânico.

14) “AD JUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 3, CARACTERIZADO POR uso de substâncias farmacologicamente ativas, como tetraciclina, clortetraciclina, bacitracina, neomicina, polimixina, gramicidina, cefalexina, oxitetraciclina, cloramfenicol, kanamicina, rifampicina, tobramicina, gentamicina, eritromicina, penicillina, hidrocortisona, hidrocortisonaacetato, dexametasona, dexametasona 21-fosfato, fluorocinalona, medrisona, acetato de prednisolona, fluorometalona. Inibidores de anidrase carbônica: diclorfernamida, betametasona, diclofenaco, piroxicam, ibuprofeno, ácido acetilsalicíco, metoxamine, fenliferine, oximetazolina, visina, tetrahidrolozina, fenilpropanolamina, efedrina, nicotina, cloridrato de nafazolina, sulfato de condroitina, prednisolona, loteprednol, fluocinolona, diclofenaco sódico, pranoprofen, bromfenac e napafenac.

15) “ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EM FORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com as reivindicações 1 e 9, CARACTERIZADO POR serem selecionados, opcionalmente, dexametasona, cloridrato de nafazolina, sulfato de condroitina.

16) ADJUVANTES ATENUANTES DOS EFEITOS DE IRRITAÇÃO OCULAR EMFORMULAÇÕES PARA PROTEÇÃO VEGETAL E ANIMAL”, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO POR os componentes serem usados isoladamente ou em misturas.