BR102012002337A2 - Método para o preparo de uma embalagem múltipla, embalagem múltipla e aparelho para implementação de um método - Google Patents

Método para o preparo de uma embalagem múltipla, embalagem múltipla e aparelho para implementação de um método Download PDF

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Abstract

Método para o preparo de uma embalagem múltipla, embalagem múltipla e aparelho para implementação de um método. Um método para o preparo de um pacote combinado (20) compreendendo um primeiro invólucro flowpack (30) e um segundo invólucro flowpack (40). O primeiro invólucro flowpack (30) contém um primeiro produto (p) e é formado por um primeiro embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma primeira linha de vedação longitudinal (126) e é fornecido com um primeiro fole de fechamento (166) em ambas as extremidades opostas. O segundo invólucro flowpack (40) contém um segundo produto (p<39>) e é formado por um segundo embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma segunda linha de vedação longitudinal (164) e é fornecido com um segundo fole de fechamento (166<39>). Os primeiro e segundo invólucros são dispostos lado a lado em uma direção transversa em relação as primeira e segunda linhas de vedação longitudinais supracitadas (162, 164), e são ligados um ao outro de uma maneira destacável em uma ou ambas as suas extremidades opostas, em uma área correspondendo aos primeiro e segundo foles supracitados (166, 166<39>).

Description

MÉTODO PARA O PREPARO DE UMA EMBALAGEM MÚLTIPLA, EMBALAGEM
MÚLTIPLA E APARELHO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM MÉTODO
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a técnicas de embalagem e diz respeito, em especial, a técnicas que permitam a produção de embalagens múltiplas.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
No setor de embalagens, em especial para embalar gêneros alimentícios, por muitos anos a solução conhecida como flowpack (às vezes também referida como forma-encher-selar [form-fill-seal] - FFS) foi amplamente adotada.
De acordo com essa solução, a qual está documentada em uma literatura bastante extensa, incluindo a literatura de patentes, uma folha de material de embrulho que saia de um rolo é moldada de acordo com uma conformação geral em forma de canal (geralmente, aberto para baixo) que permite a inserção dos produtos na embalagem. As ramificações livres da conformação em forma de canal são, então, dispostas em. duplas, de modo a fornecer uma linha de vedação longitudinal ("palheta") . A peça tubular em bruto então formada, com os produtos alocados sem seu interior, sofre, então, vedação transversal e corte para dar lugar aos invólucros individuais.
As cabeças de vedação causam uma planificação nas posições intermediárias entre os produtos, e, nas áreas planas, linhas de vedação transversas são formadas em uma região correspondente na qual uma operação de corte é realizada de forma a provocar a separação dos invólucros individuais.
Nesse setor, há algum tempo, sente-se a necessidade de se fazer embalagens desse tipo no formato de embalagens múltiplas, por exemplo, no formato de embalagens emparelhadas.
Essas embalagens múltiplas contêm um número de unidades de produto que possa ser consumido em momentos diferentes. O usuário pode, então, por exemplo, separar os dois invólucros e abrir apenas um dos dois para consumir o produto ou produtos contidos nele, enquanto os produtos restantes permanecem embalados para posterior consumo (mesmo com um certo intervalo de tempo) e preservam intactas as suas características de maneira precisa, porque eles permanecem dentro de uma embalagem intacta.
Neste momento, essa necessidade é principalmente atendida recorrendo-se a embalagens do tipo comumente conhecido como "multlpacks". Estas são embalagens constituídas por uma quantidade de invólucros flowpack individuais agrupados e embalados em um flowpack de dimensões maiores. O processo de produção dos referidos multlpacks, em seguida, implica a repetição em modo de cascata de uma quantidade de processos de embalagem. Além disso, uma vez que o flowpack principal tenha sido aberto, os invólucros flowpack individuais contidos em seu interior podem ficar dispersos de maneira indesejável.
Uma desvantagem adicional da técnica acima é constituída pelo consumo considerável de material de embalar.
Por outro lado, já foram propostas no estado da técnica (ver, por exemplo, o documento n° US-B-6 789 945 e, até certo ponto, também os documentos n° US-A-2005/0109796, US-A—2006/0151351, e US—Ά-5 024 536) soluções inspiradas pelo conceito de se produzir uma embalagem compreendendo uma quantidade de sacos dispostos lado a lado iniciando por uma embalagem de dimensões maiores que seja, então, segmentada com linhas de vedação que dividam a embalagem original em uma quantidade de compartimentos, cada qual, por sua vez, constituindo uma embalagem independente.
Esta solução igualmente surge, entretanto, contra diferentes problemas de implementação.
Em primeiro lugar, as linhas de vedação supracitadas podem não provar nada, mas é fácil prever quando a embalagem já contém produtos em seu interior. Em segundo lugar, as linhas de vedação supracitadas podem acabar opondo uma resistência considerável em relação a qualquer tensão de destacamento com a intenção de separar as embalagens individuais umas das outras de acordo com as modalidades descritas anteriormente.
Esse fato pode envolver, por exemplo, a necessidade de submeter as linhas de vedação supracitadas a tratamentos de pré-incisão ou imersão, os quais objetivam facilitar o destacamento com o propósito de separar as embalagens individuais. No caso específico, no qual a embalagem dividida em compartimentos para formar invólucros individuais é um flowpack, existe, então, um outro problema ligado ao fato de que, no flowpack original, podem permanecer massas de ar que podem impedir a subsequente compressão da embalagem nas linhas de vedação que fornecem a já citada divisão em compartimentos. A presente requerente já apresentou, no pedido de patente italiano n° T02008A000256, um método para fornecer embalagens múltiplas que permite a prevenção de inconvenientes intrínsecos às soluções de acordo com o estado da técnica conhecido discutido acima. O referido método prevê, em especial, o uso de uma planta modificada de embalagem flovrpack, na qual o material de embrulho do qual a embalagem é feita seja moldado de maneira a formar pelo menos duas partes em forma de canal, conectadas ao longo de uma conexão em linha que se estende paralela à sua direção de extensão e seja disposta entre as paredes mutuamente voltadas uma para a outra das referidas partes. Posteriormente, os respectivos produtos são inseridos nas referidas partes em forma de canal, e, então, estas são primeiro fechadas para formar um tubo por meio de respectivas linhas de vedação longitudinais e, finalmente, fechadas na extremidade por meio de respectivas linhas de vedação transversas.
OBJETO E SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente requerente inventa, agora, um novo método, formador do assunto da presente invenção, o qual, além de resolver os problemas do estado da técnica conhecido ao qual se fez referência acima, igualmente proporciona várias vantagens sobre o método previamente apresentado pela presente requerente.
De acordo com a presente invenção, o referido método apresenta as características lembradas especificamente nas reivindicações que se seguem. A invenção também se refere ao aparelho para fornecer o método supracitado e a embalagem correspondente obtida daí.
As reivindicações formam uma parte integrante do ensino técnico fornecido neste documento em relação à invenção.
Diferentes concretizações da embalagem correspondente dão origem a uma embalagem múltipla (por exemplo, uma embalagem dupla) , na qual os invólucros individuais são de fato estruturalmente idênticos uns aos outros e/ou podem ser separados um do outro com uma ação de separação que seja, ao mesmo tempo, conveniente e segura, prevenindo qualquer risco de abertura acidental indesejada de um dos invólucros que esteja separado.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS ANEXADAS A invenção será agora descrita, puramente a título de exemplo não limitante, em referência às figuras anexas, nas quais: - a Figura 1 ilustra um exemplo de embalagem múltipla formando o assunto da presente descrição; - as Figuras 2 e 3 ilustram um exemplo de material de embrulho usado no método descrito neste documento para a obtenção da embalagem da Figura 1; - as Figuras de 4 a 6 ilustram as visões transversais de acordo com os planos IV-IV, V-V e VI-VI indicados na Figura 11, respectivamente; - as Figuras 7 e 8 ilustram em maior detalhe os respectivos exemplos de produtos intermediários do método descrito neste documento; - a Figura 9 ilustra uma outra etapa do método descrito neste documento; - a Figura 10 ilustra em maior detalhe as características da embalagem que pode ser obtida com o método descrito neste documento; e - a Figura 11 é uma ilustração esquemática de uma planta para a implementação do método descrito neste documento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE EXEMPLOS DE CONCRETIZAÇÕES
Ilustrados na descrição que se segue estão vários detalhes especifico que visam fornecer uma compreensão aprofundada das concretizações. As concretizações podem ser obtidas sem um ou mais detalhes específicos ou com outros métodos, materiais componentes, etc. Em outros casos, estruturas, materiais ou operações conhecidos não estão ilustrados ou descritos em detalhes de modo que vários aspectos das concretizações não sejam obscurecidos. A referência a "uma concretização" ou "uma concretização" no âmbito da presente descrição tem por intenção indicar que uma configuração, estrutura ou característica especial descrita em relação à concretização esteja compreendida em pelo menos uma concretização. Assim, frases como "em uma concretização" ou "em uma concretização", que podem estar presentes em vários pontos da presente descrição, não necessariamente se referem a uma e à mesma concretização. Além disso, conformações, estruturas ou características especiais podem ser combinadas de qualquer maneira adequadas em uma ou mais concretizações.
As referências usadas neste documento são meramente fornecidas por conveniência e, assim, não definem a esfera de proteção ou o escopo das concretizações. A Figura 1 representa um exemplo de embalagem múltipla (designada pela referência 20) que pode ser obtida por meio do método que forma o assunto da presente descrição. A embalagem múltipla 20 compreende um primeiro invólucro flowpack 30, contendo um primeiro produto P, formado por um primeiro embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma primeira linha de vedação longitudinal 162 (ver Figura 11) e é fornecido com uma primeira linha de vedação transversa (em jargão técnico, referido como "foles de fechamento") 166 em ambas de suas extremidades opostas, A embalagem múltipla 20 compreende, ainda, um segundo invólucro flowpack 40, contendo um segundo produto P', formado por um segundo embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma segunda linha de vedação longitudinal 164 (ver Figura 11) e é fornecido com uma segunda linha de vedação transversa (em jargão técnico, referido como "foles de fechamento") 166' em ambas as suas extremidades opostas.
Os primeiro e segundo invólucros são dispostos lado a lado em uma direção transversa às supracitadas primeira e segunda linhas de vedação e estão conectados um ao outro, em uma ou em ambas de suas extremidades opostas, em uma área correspondente às supracitadas primeira e segunda linhas de vedação transversas (ou foles de fechamento). Como será visto a seguir, a referida conexão entre as linhas de vedação transversas é do tipo destacável. Deve-se notar que as linhas de vedação mencionadas neste documento (linhas de vedação longitudinais e transversas, esta última sendo também referida como "foles de fechamento") podem ser de qualquer tipo adequado para a aplicação em questão. Por exemplo, as referidas linhas de vedação podem ser obtidas por vedação térmica, vedação por ultrassom ou, ainda, colagem. A seguir, as linhas de vedação transversas serão chamadas pelo termo "foles de fechamento", comumente utilizado, sem querer, assim, se referir a qualquer uma de suas concretizações especificas.
Para obter uma embalagem do tipo acima, o método descrito neste documento prevê, em geral, a formação de uma primeira peça tubular em bruto do primeiro invólucro, contendo o primeiro produto, e uma segunda peça tubular em bruto do segundo invólucro, separada e distinta da primeira peça em bruto e contendo o segundo produto, e a disposição das primeira e segunda peças em bruto supracitadas uma ao lado da outra, e, além disso, o preparo, em uma ou ambas as extremidades opostas das primeira e segunda peças em bruto supracitadas, de uma linha de vedação transversa que atravesse ambas as porções correspondentes das primeira e segunda peças em bruto supracitadas na referida condição, na qual elas sejam dispostas lado a lado, e seja designado para definir os primeiro e segundo foles supracitados, respectivamente dos primeiro e segundo invólucros supracitados, e, ao mesmo tempo, para determinar uma ligação destacável entre os referidos primeiro e segundo foles. A linha de vedação transversa supracitada (a qual atravessa ambas as porções correspondentes das primeira e segunda peças em bruto supracitadas) constitui uma linha de vedação comum ou compartilhada entre os dois invólucros que compõem a embalagem múltipla no sentido de que a referida linha seja projetada para definir ambos os primeiro e segundo foles supracitados (ou as primeira e segunda linhas de vedação) dos referidos invólucros. Além disso, pelo fato de determinar ela mesma a supracitada ligação destacável, a referida linha pode ser facilmente "rasgada" ou "partida" nos primeiro e segundo foles supracitados (ou primeira e segunda linhas de vedação) para separar os dois invólucros da embalagem múltipla.
Note-se que, basicamente, a linha de vedação comum constitui uma linha de adesão, ou seja, no local em que é fornecida, as partes do material de embrulho que podem ser conectadas são feitas para aderirem efetivamente uma à outra (nesse contexto, o leitor é remetido para a descrição que se seguiu, na qual são explicadas as possíveis modalidades de acordo com as quais as respectivas partes do material de embrulho podem ser deixadas conectáveis umas às outras); no método descrito neste documento, é como se a referida linha atravessasse ambas as extremidades correspondentes das primeira e segunda peças em bruto supracitadas para determinar as primeira e segunda linhas de vedação supracitadas e, ao mesmo tempo, a supracitada conexão destacável entre as referidas linhas de vedação. Como será visto a seguir, preferencialmente, a referida linha se estende continuamente, atravessando completamente as extremidades correspondentes das primeira e segunda peças em bruto supracitadas.
Em diferentes concretizações, assim como na ilustrada, no referido método a disposição das referidas primeira e segunda peças em bruto lado a lado compreende a disposição das referidas primeira e segunda peças em bruto a uma distância de separação uma da outra de modo que, na criação da supracitada linha de vedação ou adesão, uma sobreposição das referidas porções correspondentes das referidas primeira e segunda peças em bruto seja provocada, de modo que a referida linha de vedação ou adesão determine uma ligação destacável entre as partes sobrepostas das referidas porções correspondentes. Em diferentes concretizações, as partes das referidas porções correspondentes - das referidas primeira e segunda peças em bruto - que sejam para sobrepor são, ao menos parcialmente, conectáveis umas às outras.
As Figuras 2 e 3 ilustram um exemplo de folha de material de embrulho 10 a partir do qual, pelo referido método, a embalagem múltipla ilustrada na Figura 1 pode ser obtido. Com referência às referidas figuras, no material de embrulho 10, as duas superfícies opostas 10a e 10b possuem, pelo menos em parte de suas extensões, características de vedação que diferem umas das outras. Por exemplo, (as pessoas qualificadas no setor irão, por outro lado, apreciar imediatamente que os mesmos conceitos básicos ilustrados com base neste exemplo possam ser implementados recorrendo-se a uma ampla gama de soluções equivalentes), a folha 10 pode ser constituída por uma folha de alumínio (ou de material plástico, tal como o polipropileno) "acoplada", isso é, revestida na superfície 10a com um material plástico vedável termicamente (ou vedável por ultrassom), tal como polietileno. Na superfície 10b, o material de alumínio (ou plástico) não é, em vez disso, revestido senão em outras áreas 10c (as quais podem casar com áreas homólogas 10cf situadas em uma posição especularmente simétrica às áreas 10c em relação à direção dobrável, como será descrito mais completamente a seguir) , onde um material vedável termicamente (ou vedável por ultrassom), tal como polietileno, é aplicado.
No exemplo preferido ilustrado nas Figuras 2 e 3, a superfície 10b possui ambas as áreas 10c e 10c' . Como pode ser notado a partir da Figura 2, as áreas 10c e 10c' estão alocadas ao longo de uma e mesma linha ideal que é substancialmente ortogonal à direção de desenvolvimento longitudinal da folha de embrulho 10 (a qual é indicada pelo arco Δ na Figura 2 e corresponde, também, à direção de avanço da própria folha 10 no método descrito a seguir). Em qualquer caso, o princípio geral segundo o qual as áreas 10c (e as áreas 10c', se presentes) são definidas e arranjadas irão se tornar evidentes na sequência do curso da descrição sobre a etapa do método na qual as referidas áreas realizam suas funções. Em qualquer caso, é imediatamente evidente àqueles qualificados no setor de métodos de flowpack que as áreas 10c e 10c' ilustradas na Figura 2 são, por um [lado], frontal (em relação à direção de A) , metade destas (definidas por uma linha ideal de corte ortogonal à direção de A), projetadas para a produção de uma embalagem múltipla e, no outro [lado], traseira, metade, para a produção de uma segunda embalagem múltipla (posterior à primeira embalagem em relação à direção de avançada de A).
Recorda-se, mais uma vez, que o exemplo feito anteriormente com referência a materiais específicos, expressa um princípio que pode ser implementado recorrendo-se a diferentes materiais e/ou de maneira diferente. Apenas para fornecer um exemplo, pode-se considerar que a folha 10 seja constituída por um material não vedável termicamente que, sobre a superfície 10a, seja tratado com um verniz vedável termicamente ou outro laminado com uma camada de vedação, ao passo que, em vez da superfície 10b, apenas nas áreas 10c (e, se apresente as áreas 10c' ) é processada a vedação térmica por meio da aplicação de verniz de vedação térmica.
Basicamente, qualquer que seja a solução adotada em termos de escolha de materiais e/ou de técnica de conexão adotada (vedação térmica, vedação por ultrassom, colagem, etc.), ao passo que a superfície 10a pode ser ligada a uma superfície homóloga, a superfície 10b resiste à ação de conexão com uma superfície homóloga, exceto nas áreas 10c (e nas áreas lOc', se presentes).
Em diferentes concretizações, como na ilustrada nas figuras, o método formador do objeto da presente descrição pode prever as etapas de: - fornecimento de uma folha de material de embrulho; - modelagem, nos supracitados primeiro e segundo produtos, do referido material de embrulho para formar, pelo menos, duas partes em forma de canal uma ao lado da outra, as quais possuam uma região em formato de U e duas ramificações laterais estendendo-se a partir das respectivas regiões em formato de U para as respectivas abas distais, e que contenha, respectivamente, os supracitados primeiro e segundo produtos; - corte do material em forma de folha em uma posição intermediária entre as próprias partes em forma de canais de modo que as referidas partes em forma de canais fiquem dispostas lado a lado para formar partes diferentes; - fechamento das referidas partes em forma de canais nas supracitadas respectivas abas distais para formar um tubo; e - ligação entre as respectivas abas distais para formar as referidas primeira e segunda linhas de vedação longitudinal.
Em diferentes concretizações, como na ilustrada, no referido método, a etapa de formação das supracitadas partes em forma de canais compreende a operação de puxamento pelas abas laterais da folha de material de embrulho contra os supracitados primeiro e segundo produtos e, ao mesmo tempo, a formação de uma depressão em uma porção central da folha de embrulho, disposta entre os referidos primeiro e segundo produtos, de modo a causar elevação na folha de material de embrulho das referidas partes em forma de canais formada lado a lado. O método descrito acima pode, em geral, ser implementado com um aparelho compreendendo: - uma linha para alimentar uma folha de material de embrulho; - uma linha para transmitir os supracitados primeiro e segundo produtos; - meios para formar, iniciando a partir da supracitada folha de material de embrulho, uma primeira peça tubular em bruto do supracitado primeiro invólucro, contendo o supracitado primeiro produto, e uma segunda peça tubular em bruto do supracitado segundo invólucro, separado e distinto da primeira peça em bruto e contendo o supracitado segundo produto, e para dispor as primeira e segunda peçsa em bruto lado a lado; - meios para fornecer, em uma ou ambas as extremidades opostas das supracitadas primeira e segunda peças em bruto, uma linha de vedação transversa que atravessa ambas as extremidades correspondentes das supracitadas primeira e segunda peças em bruto na supracitada posição em que elas estejam dispostas lado a lado, e é projetada para definir um primeiro fole e um segundo fole, respectivamente, dos supracitados primeiro e segundo invólucros, e para determinar ao mesmo tempo uma ligação destacável entre os supracitados primeiro e segundo foles.
As Figuras de 4 a 11 ilustram uma concretização preferida de tal aparelho.
Com referência à Figura 11, o referido aparelho compreende uma linha para alimentar um material de embrulho, por exemplo, feito do material ilustrado nas Figuras 2 e 3 discutidas acima. O referido material pode ser na forma de uma teia que saia de um rolo B disposto em uma posição elevada em relação ao resto da referida linha de alimentação. O referido aparelho ainda compreende uma linha para a transmissão dos produtos a serem embalados, compreendendo, no caso especifico, duas faixas transportadoras T, T' (ou então uma faixa transportadora dividida em dois caminhos para transportar produtos) que correm paralelas uma à outra na direção do avanço A. Como será visto mais adiante aqui, a referida direção A corresponde à direção de avanço de ambas as folhas de material de embrulho 10 e aos produtos P e P' . As referidas faixas transportadoras são controladas em uma maneira coordenada para o transporte dos produtos P, P' em uma condição na qual elas estejam dispostas lado a lado. O aparelho ainda compreende uma estação de modelagem 120 que é atravessada pelas supracitadas linhas de transporte e alimentação. Em especial, a linha para alimentar a folha de embrulho adentra a estação de modelagem com uma ramificação descendente da folha de embrulho, a qual, na referida estação, é então colocada novamente substancialmente em paralelo à direção A referida acima. Note-se que a inclinação da ramificação supracitada, em relação à linha para transportar os produtos, facilita a intervenção dos meios - os quais serão descritos no que se segue - da referida estação que possui a função de puxar as referidas folhas de material de embrulho contra os referidos produtos.
Em geral, a referida estação compreende o primeiro meio projetado para puxar pelas abas laterais a supracitada folha de material de embrulho contra os produtos P, P' nas faixas transportadoras, e o segundo meio projetado para fazer uma depressão em uma porção central do material de embrulho disposto entre as duas filas de produtos.
Os supracitados primeiro e segundo meios são coordenados de tal forma a causar a elevação no material de embrulho das duas partes em forma de canais formadas lado a lado, mencionadas anteriormente. No caso especifico, a referida estação de modelagem compreende duas lâminas laterais 90 e uma lâmina central 92 que se estendem, iniciando a partir de uma e da mesma posição, em paralelo e dispostas lado a lado na direção A, em uma área correspondente às duas faixas transportadoras T e Τ' . A lâmina central 92 se estende um pouco mais à frente do que as referidas faixas transportadoras e, imediatamente a jusante da referida lâmina, a referida estação de modelagem prevê dois ou mais pares de rolos opostos 102, o quais, com o auxilio das duas lâminas laterais 90, possuem a função de puxar pelas abas laterais o material de embrulho contra os produtos P e P' . A ação dos rolos 102 será descrita em detalhes no que se segue; em qualquer caso, deve-se apontar aqui que a função referida acima - de puxar o material de embrulho pelas abas - é realizada em si apenas pelos rolos 102, enquanto as lâminas laterais 90 atuam simplesmente como guias para as referidas abas. A lâmina central 92 possui, em vez disso, a função de formar uma depressão na porção centrai da folha de embrulho que está disposta entre as duas filas de produtos.
Como pode ser visto na Figura 11, as lâminas laterais 90 e a lâmina central 92 possuem cada uma, em uma área correspondente às suas extremidades voltadas na direção oposta ao fluxo dos produtos e ao material de embrulho, uma borda inclinada projetada para constituir um guia para a ramificação do material de embrulho adentrando a estação de modelagem 120.
As referidas lâminas possuem, além disso, nas referidas extremidades, respectivas rodas 94 projetadas para favorecer o deslizamento do material de embrulho e para prevenir uma colagem das referidas lâminas no referido material, o que poderia causar rompimento do próprio material.
Como pode ser visto na figura, a ação coordenada entre os meios referidos acima possui a função de modelar a folha de embrulho de acordo com uma forma contendo as partes supracitadas em forma de canais dispostas lado a lado, com os produtos P e P' , respectivamente, dentro deles.
Em especial, em relação à Figura 4: - cada uma das duas partes em forma de canais dispostas lado a lado possui uma região em formato de U e duas ramificações laterais (que são simétricas ou, como no exemplo ilustrado neste documento, assimétricas, por razões que surgirão mais claramente no que se segue) estendendo-se a partir da região em formato de U; — as duas partes em forma de canais dispostas lado a lado possuem duas ramificações laterais interiores que estão ligadas em uma área correspondente às suas abas distais, projetadas pelo número de referência 14a.
Uma vez mais em relação à Figura 11, a lâmina central possui, em uma posição a jusante das duas lâminas laterais e em uma região mais uma vez correspondente às duas faixas transportadoras, uma lâmina de corte 96 projetada para separar as abas distais 14a, de tal modo que as referidas partes em forma de canais sejam separadas e distintas uma da outra.
Como pode ser visto nas Figuras 5 e 11, uma vez que a folha de material 10 excede as duas faixas transportadoras T e Τ', as duas partes em forma de canais se fecham para formar um tubo, cada um em torno da respectiva fila de produtos, como resultado da ação dos dois rolos opostos 102 (os quais, como será visto em maiores detalhes no que se segue, pressionam todas as quatro abas distais das referidas partes em forma de canais umas contra as outras) . Dessa maneira, tão logo os produtos deixem as faixas transportadoras, eles já são imediatamente tomados pela porção em forma de tubo que nesse meio tempo se formou ao redor deles (ver Figura 5).
Como representado esquematicamente nas Figuras 4, 5 e 6, na referida configuração em forma de tubo do material de embrulho, as abas livres das duas partes em forma de canais (designadas pela 14a, no caso das abas livres das duas ramificações interiores, que são mais curtas e dispostas uma contra a outra, e pela 14b, no caso das abas livres das duas ramificações exteriores, que são maiores e opostas uma à outra) estão dispostas uma contra a outra de modo a formar uma estrutura em camada designada como um todo por 16.
Da Figura 4, pode-se entender que, no exemplo da concretização ilustrada, as abas exteriores 14b são maiores do que as abas interiores 14a por um comprimento aproximadamente igual à largura dos produtos P. Dessa maneira, quando as diferentes abas estão reunidas para formar a estrutura 16, localizada em posição substancialmente no meio do caminho entre os produtos P, o comprimento maior das abas exteriores 14b faz com que as margens finais de todas as abas juntas na estrutura 16 sejam dispostas praticamente lado a lado, sem que nenhuma delas se projete a partir da estrutura 16.
Como pode ser visto na Figura 6, a estrutura 16 (compreendendo quatro camadas, isso é - em ordem a aba exterior 14b e a aba interior 14a de uma das partes em forma de canais, e assim a aba interior 14a e a aba exterior 14b da outra parte em forma de canal) é, então, feita para avançar pelos rolos opostos 102. Na referida concretização, os rolos opostos 102 também constituem um conjunto de vedação longitudinal para formar, do modo descrito em seguida, a chamada palheta longitudinal de um invólucro flowpack. É, entretanto, claro que, de acordo com concretizações alternativas do aparelho, pode ser previsto um conjunto de vedação longitudinal distinto dos rolos 102, e dispostos a jusante destes.
Considerando que na operação convencional de máquinas de embalagem flowpack, a palheta longitudinal é formada como um resultado de justaposição e vedação de duas abas de material em forma de folha alimentada por um referido conjunto de vedação longitudinal, no exemplo ilustrado neste documento, as abas de material em forma de folha que estão dispostas umas sobre as outras em camadas e passadas pelo conjunto de vedação 102 estão em número de quatro. O efeito da ação de vedação obtida pelo conjunto de vedação 102 é, entretanto,- condicionada pelas características de vedação/conectividade da folha 10 ilustrada no início.
No caso específico, as quatro abas 14a, 14b que avançam dentro do dispositivo de vedação 102 possuem, em sequência, a seguinte alternância de características de vedação (que podem ser visualizada de maneira ideal procedendo-se da esquerda para a direita e em relação ao ponto de observação da Figura 5) : - uma primeira aba 14b com uma superfície exterior (isto é, externa em relação à estrutura de camadas 16) correspondendo à superfície 10b da folha 10 e, por isso, não vedável, e uma superfície interior correspondendo à superfície 10a da folha 10 e, por isso, vedável; - uma segunda aba 14a, a superfície da qual voltada para a primeira aba 14b, vista anteriormente, corresponde à superfície 10a da folha 10 e é, por isso, vedável, enquanto a superfície oposta corresponde à superfície 10b da folha 10 e não é vedável; - uma terceira aba 14a, com uma superfície exterior voltada para a segunda aba vista anteriormente correspondendo à superfície 10b da folha 10 e, por isso, não vedável, e com uma superfície interior correspondendo à superfície 10a da folha 10 e, por isso, vedável; e finalmente - uma quarta aba 14b, com uma superfície interior (isto é, interna em relação à estrutura de camadas 16) voltada para a terceira aba vista anteriormente e correspondendo à superfície 10a da folha 10 e, por isso, vedável, e uma superfície oposta (externa em relação à estrutura de camadas 16) que corresponde à superfície 10b da folha 10 e, por isso, não vedável. A ação em rede da ferramenta de vedação 102 será, por isso, aquela de conexão, com formação de linhas de vedação, as abas das superfícies opostas que são vedáveis.
Em outras palavras, em relação à alternância de superfícies vedação e não vedação referida acima, a ação em rede da ferramenta de vedação 102 deve produzir vedação de: - a primeira aba 14b com a segunda aba 14a, com formação de uma primeira palheta longitudinal 162, que fecha em um tubo a primeira das partes em forma de canais da peça em bruto do material de embrulho na Figura 4; e - a terceira aba 14a com a quarta aba 14b, com formação de uma segunda palheta longitudinal 164, que fecha em um tubo a segunda das partes em forma de canais da peça em bruto do material de embrulho na Figura 4. A ferramenta 102 não traz, em vez disso, a vedação da segunda aba com a terceira aba (isto é, das duas abas interiores 14b) uma vez que essas abas expõem uma para a outra as superfícies que não podem ser vedadas uma na outra.
As duas palhetas 162 e 164 formadas pelo dispositivo de vedação 102 são, assim, independentes uma da outra e podem ser separadas uma da outra, como é claramente ilustrado na Figura 9, por exemplo, por meio de um chamado "arado" (não ilustrado nas figuras), A Figura 7 é uma ilustração esquemática da configuração mútua do material de embrulho e dos produtos que são obtidos com o aparelho da Figura 11, na área disposta entre os rolos 102 e a estação de corte transverso e vedação 122 (que será descrita mais amplamente a seguir) . Como pode ser visto na referida figura, a referida configuração apresenta duas peças tubulares em bruto distintas 30r, 40' - fechadas em uma forma de tubo ao longo das respectivas linhas de vedação longitudinal e cada qual contendo um produto respectivo - que ocupam posições dispostas lado a lado na direção transversa às suas respectivas linhas de vedação longitudinais. Na Figura 7, as duas peças tubulares em bruto estão representadas como estando a uma dada distância uma da outra. Para colocar as peças em bruto dentro do referido arranjo mútuo, deve-se, por exemplo, ser previsto, a jusante dos rolos 102, um elemento espaçador projetado para mover as peças em bruto para longe uma da outra para a distância supracitada. No entanto, uma vez mais como será discutido a seguir, a referida distância pode, também, ser zero, e as duas peças em bruto, por isso, permanecem substancialmente em contato uma com a outra.
Como pode ser visto na Figura 7, na configuração mútua supracitada, uma das duas peças em bruto é fornecida com uma área de conexão 10c, em que cada uma das suas extremidades opostas, em uma posição iateralmente deslocada de forma a se dar para uma respectiva extremidade correspondente da outra peça em bruto. Se, como ilustrado na referida figura, igualmente as áreas 10c' estiverem presentes, elas estão localizada na outra peça em bruto, em posições especularmente simétricas às áreas 10c - em relação a um plano ideal paralelo à direção axial das duas peças tubulares em bruto e dispostas entre elas - e voltadas para elas.
Como ilustrado esquematicamente nas Figuras 8, 9 e 11, as duas peças tubulares em bruto, assim formadas, são então feitas para avançar em direção à estação de vedação transversa 122, compreendendo unidades dentadas 112 (com movimento alternativo ou rotativo) projetadas para formar em cada peça tubular em bruto o fechamento final do fole da embalagem.
Fornecida na referida unidade dentada está uma linha de vedação transversa 200 que atravessa ambas as extremidades correspondentes das peças tubulares em bruto e sobrepõe as áreas 10c sobre as áreas 10c' , se presentes, ou outra em porções correspondentes da peça em bruto oposta à qual, nas referidas áreas 10c, são fornecidas. A referida linha de vedação é, consequentemente, projetada para criar o respectivo fechamento dos foles 166, 166' das referidas peças em bruto e, ao mesmo tempo, uma conexão destacável entre os referidos foles. Adiante, o mecanismo com o qual a referida conexão é fornecida é explicado em detalhes.
Quando as duas mandibulas espremem as extremidades das referidas peça em bruto para formar o respectivo fechamento dos foles, estes se achatam e se expandem lateralmente até que se sobreponham um sobre o outro em uma área correspondente às suas respectivas partes mutuamente voltadas uma para a outra, nas quais, como referido anteriormente, as áreas 10c e, se presentes, as áreas 10c' estão localizadas. As referidas áreas 10c estão, consequentemente, em contato tanto com as correspondentes áreas 10c' da peça em bruto oposta, quanto com as porções correspondentes do último, e a ação das duas mandíbulas determina a vedação e a conexão entre as referidas partes em contato.
Ao mesmo tempo, de um modo conhecido em si, as referidas mandíbulas criam os respectivos foles finais 166, 166' das duas peças em bruto, as quais, a partir do que foi descrito acima, serão conectadas uma à outra nas áreas 10c (e 10c', se presente).
De acordo com os critérios totalmente conhecidos, tais como não exigir qualquer descrição detalhada neste documento, no referido específico exemplo, as unidades dentadas da estação 122 são, além disso, projetadas para separar os pares de invólucros flowpack - que eles mesmos acabaram de completar - do resto do material de embrulho. Alternativamente, pode ser prevista uma estação 112 projetada para fornecer a linha de vedação transversa 200, e, além disso, uma estação a jusante da estação 122, onde a segmentação (ou o corte) da cadeia de embalagens múltiplas é realizada, as quais, neste caso, são fornecidas na saída da estação 122.
Deve-se notar mais uma vez que o mecanismo de vedação/não vedação descrito anteriormente pode ser alcançado com a escolha dos materiais constituintes e/ou de uma estrutura no material em forma de folha 10 diferente da descrita anteriormente, embora mantendo o conceito geral de fornecer na embalagem os elementos que avançam através do conjunto de vedação 102 (quaisquer que sejam os princípios que regulem a operação do referido conjunto) uma sequência de abas de material em forma de folha vedável em pares para formar as palhetas 162 e 164, as quais, entretanto, permanecem independentes, isto é, não vedadas uma na outra.
Aqueles qualificados no setor irão apreciar, por outro lado, que o mecanismo de vedação/não vedação descrito anteriormente seja adequado para ser implementado também com a aplicação de adesivos, portanto, por exemplo, com o uso de um material em forma de folha 10, as superfícies opostas 10a e 10b das quais ambas nelas mesmas não vedáveis, mas são processadas as vedações se necessário (áreas 10c, 10c', abas 14a, 14b) com aplicação local de adesivo, por exemplo, propositadamente através de bicos de distribuição.
Aqueles qualificados no setor irão, além disso, apreciar que a vedação entre as duas superfícies opostas não exige, de forma nenhuma, que as duas superfícies sejam idênticas umas às outras. Isso acontece no caso do exemplo ilustrado neste documento, no qual se, pelo menos implicitamente, assumiu que a superfície 10a da folha 10 terá característica de superfície uniformes em todo o seu desenvolvimento, de modo que as superfícies mutuamente voltadas umas para as outras das abas 14a, 14b vedadas uma na outra em pares para formar as palhetas 162 e 164 sejam as mesmas entre si e - por exemplo - ambas revestidas com um material vedável termicamente. A vedação entre as duas superfícies pode, na verdade, derivar, por exemplo, da presença de um material vedável termicamente ou da aplicação de um material adesivo também sobre apenas uma das duas superfícies em questão. Isso se aplica, claro, também em relação às áreas de conexão 10c e 10c' : a esse respeito, tem-se, de fato, apontado uma quantidade de vezes em que a presença das áreas 10c' seja totalmente opcional. A embalagem final assim obtida, projetada como um todo pela referência 20 na Figura 1 é constituída por dois invólucros flowpack dispostos lado a lado em uma direção transversa às linhas de vedação longitudinais dos dois invólucros, e conectada junto com os respectivos foles finais.
As características de resistência da conexão feita entre os foles (conexão projetada para ser destacável quando o consumidor desejar separar as duas partes da embalagem) pode ser determinada exata e precisamente (por exemplo, durante a produção do material em forma de folha 10, isto é, durante a criação das áreas 10c - e das áreas 10c', se presentes), prevenindo a referida conexão, por um lado, de ser muito fraca, com o risco de uma separação indesejável dos invólucros e, por outro lado, de oferecer uma resistência excessivamente elevada para destacar, expondo o consumidor ao risco de destacar de uma maneira indesejada um dos invólucros que não são para serem abertos naquele momento.
Deve-se notar em qualquer caso que a conexão entre as duas embalagens em. seus foles permite a concentração, sobre estes, das tensões que são geradas quando o usuário separa os referidos invólucros, e, portanto, previne, durante sua separação, qualquer risco de rasgo dos referidos invólucros, já que os referidos foles são formados por até duas camadas vedadas uma na outra (ao longo da linha de vedação transversa 200) e são, consequentemente, extremamente fortes. Além disso, já que para dividir os referidos invólucros é necessário intervir apenas em suas extremidades, os produtos contidos dentro deles não estão sujeitos a nenhuma tensão, e não há, consequentemente, nenhum risco de ficarem quebrados como resultado das forças exercidas para separar os dois invólucros. As operações descritas acima em relação às figuras anexas constitui um exemplo preferido de concretização do método descrito neste documento. Em especial, as etapas ilustradas na Figura 11 e nas Figuras de 4 a 6 representam as modalidades preferidas para se obter a configuração especifica ilustrada na Figura 7, isto é - em relação às características principais da referida configuração — para obter duas peças tubulares em bruto distintas, as quais são fechadas em forma tubular ao longo das respectivas linhas de vedação longitudinais e cada uma contenha um produto respectivo, e que estejam dispostos lado a lado em uma direção transversa às linhas de vedação longitudinais supracitadas.
Deve-se, entretanto notar que a referida configuração pode ser obtida também de acordo com outras modalidades. Por exemplo, as duas ou mais peças tubulares em bruto podem ser formadas separadamente de acordo com as modalidades convencionais de uma linha normal de embalagem flowpack. e, então, ser arranjadas lado a lado na configuração descrita acima, a fim de ser capaz, então, de formar em suas extremidades correspondentes a linha de vedação transversa supracitada, projetada para determinar os respectivos fechamentos dos foles das referidas peças em bruto e, ao mesmo tempo, uma conexão destacável entre os referidos foles. Para este propósito, as referidas peças em bruto dispostas lado a lado devem ser tanto dispostas em contato uma com a outra, quanto suas distâncias mútuas, se não zero, devem ser em qualquer caso tal que, como descrito anteriormente, quando suas extremidades são espremidas para formar os respectivos fechamentos dos foles, estes aplainados e expandidos lateralmente até que sobreponham as porções correspondentes das peças em bruto ou das peças em bruto dispostas lado a lado, e permitir desse modo, para o que foi descrito anteriormente, uma conexão mútua entre as partes sobrepostas.
Como, por outro lado, já foi mencionado anteriormente, as referidas partes para a conexão das extremidades podem ser conectáveis uma na outra tanto como já o material em forma de folha, que desliza do rolo, é vedável nas referidas partes, por exemplo, porque na produção do rolo, este foi revestido com um verniz de vedação térmica, ou porque no processo de produção da embalagem múltipla eles tenham se conectado e/ou vedado por meio de aplicação de adesivo e/ou material vedável termicamente.
Deve-se, entretanto, ressaltar que uma distância ainda mínima entre as duas peças tubulares em bruto 30' e 40', em sua configuração mútua em que elas estão dispostas lado a lado, permite uma conexão para ser obtida entre os foles que seja mais precisa e livre de tensões residuais - que são, ao contrário, geradas quando os dois invólucros flowpack estão em contato e pressionam-se um contra o outro -, e para obter, em geral, uma aparência global da embalagem que seja mais agradável.
Além disso, será apreciado que a operação de segmentação não deva ser necessariamente fornecida em uma posição correspondente a cada uma das linhas de vedação transversas 200. A solução descrita neste documento é adequada, de fato, muito convenientemente para fornecer embalagens múltiplas compreendendo uma quantidade de blocos, por exemplo, de dois invólucros individuais, acoplados em pares (biembalagem) em uma posição em que eles estejam dispostos lado a lado e conectados em uma forma destacável nos foles finais, onde os vários blocos estejam arranjados em um conjunto de posições de frente em relação um ao outro e estejam conectados aos foles finais definidos por uma e mesma linha transversa 200 (que, quando não cortada completamente, pode sofrer "pré-incisão" ou "imersão" de forma que ela possa ser cortada de maneira precisa a fim de separar as embalagens individuais sem rasgar o invólucro tubular desta na qual o produto esteja embrulhado). A solução descrita neste documento permite uma embalagem "bi-pack" (ou, em geral, uma embalagem múltipla) para ser produzida que seja totalmente compacta, no sentido de que os invólucros flowpack individuais emparelhados um com o outro assumam a conformação de uma embalagem semelhante àquela que seria obtida pela inserção dos invólucros em questão em uma embalagem multipack de um tipo aderente. A solução descrita neste documento pode ser implementada com modificações apropriadas às máquinas de flowpack comumente disponíveis em plantas de embalagem. É claro que, sem prejudicar o princípio da invenção, os detalhes de construção das concretizações podem variar, até mesmo significantemente, em relação ao que é descrito neste documento puramente para efeito de exemplo não limitante, sem que isso afaste do âmbito da invenção como definida nas reivindicações que se seguem. Isso se aplica, em especial, mas sem qualquer limitação, à: - possibilidade de aplicação do mecanismo descrito para a produção de embalagens múltiplas compreendendo três ou mais invólucros individuais (e não dois, como no exemplo descrito neste documento); e - possibilidade de prever as características diferenciadas de conectividade/não conectividade descritas anteriormente, apenas nas partes da folha de embrulho onde as referidas características estejam efetivamente envolvidas (por exemplo, prevendo a presença de material vedável/não vedável ou a aplicação de material adesivo/antiadesivo apenas nas abas 14a e 14b).

Claims (14)

1. Um método para o preparo de uma embalagem múltipla (20) compreendendo um primeiro invólucro flowpack (30) e um segundo invólucro flowpack (40), caracterizado pelo fato do referido primeiro invólucro flowpack (30) conter um primeiro produto (P) e ser formado por um primeiro embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma primeira linha de vedação longitudinal (162) e ser fornecido com uma primeira linha de vedação transversa (166) em ambas as suas extremidades opostas, em que o referido segundo invólucro flowpack (40) contém um segundo produto (P' ) e é formado por um segundo embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma segunda linha de vedação longitudinal (164) e ser fornecido com uma segunda linha de vedação transversa (166') em ambas as suas extremidades opostas, o referido método sendo caracterizado por prever a formação de uma primeira peça tubular em bruto (30') do referido primeiro invólucro, contendo o referido primeiro produto (P) , e uma segunda peça tubular em bruto (40' ) do referido segundo invólucro, separado e diferente da referida peça em bruto e contendo o referido segundo produto (Pf ) , e dispondo as referidas primeira e segunda peças em bruto lado ao lado, e por prever o preparo, em uma ou em ambas as extremidades opostas das referidas primeira e segunda peças em bruto, de uma linha de vedação longitudinal comum (200), que atravessa ambas as extremidades correspondentes das referidas primeira e segunda peças em bruto na referida posição na qual as peças em bruto estejam dispostas lado a lado e sejam projetadas para definir as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversas (166, 166'), respectivamente dos referidos primeiro e segundo invólucros, e para determinar, ao mesmo tempo, uma ligação destacável entre as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversa.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a disposição das referidas primeira e segunda peças em bruto (30' , 40' ) lado a lado compreender a disposição das referidas primeira e segunda peças em bruto (30' , 40' ) a uma distância separadas uma da outra de modo que a referida linha de vedação comum (200) se sobreponha às referidas extremidades das referidas primeira e segunda peças em bruto determinando as referidas ligações entre as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversa.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado por a formação das referidas primeira e segunda peças em bruto preverem, respectivamente: - a formação de um primeiro embrulho projetado para receber o referido primeiro produto e o fechamento do referido embrulho ao longo da referida primeira linha de vedação longitudinal (162) para formar um tubo; e - a formação de um segundo embrulho projetado para receber o referido segundo produto e o fechamento do referido embrulho ao longo da referida segunda linha de vedação longitudinal (164) para formar um tubo.
4 . Método de acordo com qualguer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado por a formação das referidas primeira e segunda peças em bruto compreenderem as operações de: - fornecimento de uma folha de embrulho (10); - fornecimento dos referidos primeiro e segundo produtos (P, P'); - modelagem, nos referidos primeiro e segundo produtos, da referida folha de embrulho (10) para formar, pelo menos, duas partes em forma de canal uma ao lado da outra, as quais possuam uma região em formato de U e duas ramificações laterais estendendo-se a partir das respectivas regiões em formato de ü para as respectivas abas distais (14a, 14b), e que contenha, respectivamente, os referidos primeiro e segundo produtos; - corte da referida folha (10) em uma posição intermediária (14) entre as próprias partes em forma de canais de modo que as referidas partes em forma de canais fiquem dispostas lado a lado para formar partes diferentes; - fechamento das referidas partes em forma de canais ao longo das referidas respectivas abas distais (14a, 14b) para formar um tubo; e ligação entre as respectivas abas distais (14a, 14b) para formar as referidas primeira e segunda linhas de vedação longitudinal (162, 164).
5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a formação de, pelo menos, duas referidas partes em forma de canais compreender a operação de puxamento pelas suas abas laterais da referida folha de embrulho contra os referidos primeiro e segundo produtos e, ao mesmo tempo, formar uma depressão em uma porção central da folha de embrulho disposta entre os primeiro e segundo produtos de forma a causar, na referida folha de embrulho, um levantamento das referidas partes em forma de canais dispostas lado a lado.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado por compreender a operação de separar as referidas primeira e segunda linhas de vedação longitudinal (162, 164) uma da outra.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 5, caracterizado por a referida operação de fechamento das referidas partes em forma de canais dispostos lado a lado para formar um tubo compreender as etapas de: - dispor, umas sobre as outras em uma estrutura de camadas (16), as abas distais (14a, 14b) das referidas partes em forma de canais formadas lado a lado, em que cada uma das abas distais (14a, 14b) na referida estrutura de camadas (16) pode ser ligada a uma aba distai adjacente (14a, 14b) pertencendo à mesma parte em forma de canal; - passar a referida estrutura de camadas (16) por meio de uma ligação de montagem (102) para conectar, umas às outras, abas distais adjacentes (14a, 14b) pertencendo a uma e a mesma parte em forma de canal para formar as referidas primeira e segunda linhas de vedação (162, 164).
8. Uma embalagem múltipla caracterizada por compreender: - um primeiro invólucro flowpack (30) contendo um primeiro produto (P) e formado por um primeiro embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma primeira linha de vedação longitudinal (162) e é fornecido com uma primeira linha de vedação transversa (166) em ambas as suas extremidades opostas; - um segundo invólucro flowpack contendo um segundo produto (P') e formado por um segundo embrulho de material em forma de folha que é fechado para formar um tubo ao longo de uma segunda linha de vedação longitudinal (164) e é fornecido com uma segunda linha de vedação transversa (166') em ambas as suas extremidades opostas; os referidos primeiro e segundo invólucros sendo disposto lado a lado em uma direção transversa às referidas primeira e segunda linhas de vedação longitudinais (162, 164), a referida embalagem sendo caracterizada pelos referidos primeiro e segundo invólucros serem ligados uns aos outros de maneira destacável, em uma ou ambas as extremidades opostas, ao longo das referidas primeira e segunda linhas de vedação transversais (166, 166').
9. Embalagem de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por os referidos primeiro e segundo invólucros serem ligados um ao outro apenas em uma área correspondente às referidas primeira e segunda linhas de vedação transversas (166, 166' ) .
10. Embalagem de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada por compreender uma linha de vedação transversa comum (200) que atravessa ambas as extremidades correspondentes dos referidos primeiro e segundo invólucros na referida posição em que eles estão dispostos lado a lado, e é projetada para definir as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversas (166, 166' ), respectivamente dos referidos primeiro e segundo invólucros, e para determinar ao mesmo tempo a ligação entre as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversas.
11. Um aparelho para implementação de um método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado por compreender: uma linha para alimentar a folha de embrulho (10); uma linha para transmitir os referidos primeiro e segundo produtos (P, P'); meios (90, 92, 102) para formar, iniciando a partir da referida folha de embrulho, uma primeira peça tubular em bruto (30') do referido primeiro invólucro, contendo o referido primeiro produto (P), e uma segunda peça tubular em bruto (40' ) do referido segundo invólucro, separado e distinto da referida primeira peça em bruto e contendo o referido segundo produto (P' ) , e para dispor as referidas primeira e segunda peça em bruto lado a lado; meios (112) para fornecer, em uma ou ambas as extremidades opostas das referidas primeira e segunda peças em bruto, uma linha de vedação transversa comum (200) que atravessa ambas as extremidades correspondentes das referidas primeira e segunda peças em bruto na referida posição em que elas estejam dispostas lado a lado, e é projetada para definir uma primeira linha de vedação transversa (166) e uma segunda linha de vedação transversa (166'’), respectivamente, dos referidos primeiro e segundo invólucros, e para determinar ao mesmo tempo uma ligação destacável entre as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversas.
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os referidos meios para a formação das referidas primeira e segunda peças em bruto compreenderem uma estação de molde (120), atravessada pela referida linha de alimentação, e compreenderem os primeiros meios (102; 90, 102) projetados para puxar, pelas suas abas laterais, a referida folha de embrulho contra os referidos primeiro e segundo produtos sobre a referida linha de transmissão, e os segundos meios (92) para formarem uma depressão na porção central da folha de embrulho entre os referidos primeiro e segundo produtos, os primeiro e segundo meios sendo coordenados de maneira a fazer uma elevação nas referidas partes em forma de canais da folha de embrulho dispostas lado a lado, cada um contendo uma região em formato de ü e duas ramificações laterais que se estendem da região em formato de U para as respectivas abas distais (14a, 14b).
13. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por os primeiros meios (102) serem, além disso, projetados para se fecharem em forma de tubo ao longo das referidas abas distais (14a, 14b) das referidas partes em forma de canais, dentro das quais estão os referidos primeiro e segundo produtos (P, P' ) .
14. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 11 a 13, caracterizado por a referida linha de alimentação ser projetada para dispor as referidas primeira e segunda peças em bruto (30' , 40' ) a uma distância separada uma da outra de modo que a referida linha de vedação transversa comum (200) sobreponha-se às referidas extremidades das referidas primeira e segunda peças em bruto, determinando a referida ligação entre as referidas primeira e segunda linhas de vedação transversa.
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