BR0317498B1 - Processo para preparação de partículas de látex enxertadas com polissacarídeo, método para tratamento de tecidos, partícula de látex enxertada com polissacarídeo, composição para tratamento na lavagem de roupa, uso de composição ou partícula de látex enxertada com polissacarídeo para tratamento na lavagem de roupa e método para tratamento de técidos para proporcionar um efeito de enrijecimento - Google Patents

Processo para preparação de partículas de látex enxertadas com polissacarídeo, método para tratamento de tecidos, partícula de látex enxertada com polissacarídeo, composição para tratamento na lavagem de roupa, uso de composição ou partícula de látex enxertada com polissacarídeo para tratamento na lavagem de roupa e método para tratamento de técidos para proporcionar um efeito de enrijecimento Download PDF

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Description

“PROCESSO PARA PREPARAÇÃO DE PARTÍCULAS DE LÁTEX
ENXERTADAS COM POLISSACRÍDEO, MÉTODO PARA TRATAMENTO DE TECIDOS, PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACRÍDEO, COMPOSIÇÃO PARA TRATAMENTO NA LAVAGEM DE ROUPA, USO DE
COMPOSIÇÃO OU PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM
POLISSACRÍDEO PARA TRATAMENTO NA LAVAGEM DE ROUPA E
MÉTODO PARA TRATAMENTO DE TECIDOS PARA PROPORCIONAR UM EFEITO DE ENRIJECIMENTO” Campo da Invenção A presente invenção está relacionada a processo para a preparação de partículas de polissacarídeo enxertado, usando polimerização em emulsão, e seus usos, tal como suprimento a tecidos durante a lavagem.
Histórico da Invenção A deposição de um agente de benefício sobre um substrato, tal como um tecido, é bem conhecida nesta tecnologia. Em aplicações de lavagem os “agentes de benefício” típicos incluem amaciantes e condicionadores de tecidos, polímeros para liberação de sujeira, filtros solares e similares. A deposição de um agente de benefício é usada, por exemplo, em processos para tratamento dos tecidos, tal como amaciamento do tecido, para conferir propriedades desejáveis ao substrato de tecido.
De modo convencional, a deposição do agente de benefício tem que confiar nas forças de atração entre os opostamente carregados substrato e agente de beneficio. Isto requer, tipicamente, a adição dos agentes de benefício durante a etapa de enxaguamento em um processo de tratamento, de modo a evitar efeitos adversos de outras espécies químicas carregadas presentes nas composições para tratamento. Por exemplo, os condicionadores de tecidos catiônicos são incompatíveis com tensoativos aniônicos em composições para lavagem de roupa.
Essas considerações de cargas adversas podem colocar severas limitações na inclusão de agentes de benefício em composições onde um componente ativo da mesma é de uma carga oposta a aquela do agente de benefício. Por exemplo, o algodão é carregado negativamente e portanto requer um agente de benefício carregado positivamente, com a finalidade de que o agente de benefício seja substantivo para o algodão, i.e., tenha uma afinidade para o algodão de modo a se absorver sobre o mesmo. Com freqüência a substantividade do agente de benefício é reduzida e/ou a razão de deposição do material é reduzida por causa da presença de espécies carregadas de forma incompatível nas composições. No entanto, em tempos recentes, foi proposto suprir um agente de benefício em uma forma pela qual ele é substituído sobre outra porção química que aumenta a sua afinidade para o substrato em questão. O WO 99/36469 é direcionado a um conjugado de polissacarídeo capaz de ligar com celulose. A goma de alfarroba (LBG) é enxertada a proteínas, tais como enzimas ou anti-corpos ou partículas carregadas de perfume. Estas são supridas ao tecido durante a lavagem. A fixação da LBG é obtida por oxidação enzimática da LBG usando galactose oxidase para introduzir gmpos aldeído. Esses grupos aldeído são então reagidos com glicose oxidase (usando sódio cianoborohidreto) para formar uma LBG com glicose oxidase quimicamente ligada. Este procedimento para preparação do material é incômodo e envolve numerosas etapas usando uma química orgânica (enzimática) ‘convencional’, tal como a purificação da LBG, introdução de funcionalidade aldeído na LBG e acoplamento desta a uma enzima (por meio da funcionalidade hidroxila das enzimas). O WO 99/36470 é também direcionado a conjugados de polissacarídeo que são capazes de ligar com celulose, onde o polissacarídeo é fixado a uma partícula contendo perfume. A partícula pode ser de uma faixa de materiais, incluindo sílica. O perfume é deixado infundir em partículas de sílica macroporosas simplesmente por absorção, adsorção, impregnação e encapsulamento. O polissacarídeo, e.g., a LBG, é então meramente adicionada às partículas perfumadas sendo adsorvida fisicamente sobre a superfície da partícula. A LBG auxilia a deposição no ambiente da lavagem.
De modo alternativo, a fixação química poderá ocorrer por oxidação enzimática das cadeias laterais do polissacarídeo. O pedido de patente Europeu número 01306632.9 é direcionado a uma partícula dispersável em água compreendendo uma parte acentuadora de deposição de uma ou mais unidades poliméricas e um agente de benefício fixado à parte acentuadora de deposição caracterizada com um tamanho de partícula de 20 a 5000 nm. De preferência, o auxiliar de deposição precisa possuir um grupo hidrolisável (baseado em ésteres), tal como Celulose Mono-Acetato (CMA). As partículas modificadas são preparadas pela reação de contas de função ácida por meio de uma técnica de química orgânica ‘convencional’ de múltiplas etapas, incômoda. Isto requer diversos estágios de centrifugação que consomem tempo (e comercialmente não viáveis para um elevado volume de produção) e a preparação de um CMA de função amina pela reação do CMA com etileno diamina usando carbonil diimidazol como agente de acoplamento. O CMA de função amina é então reagido com contas de função ácida (obtidas extemamente) usando etil dimetil aminopropil carbodiimida como acoplador. Isto resulta em partículas enxertadas com CMA que apresentam acentuada deposição na lavagem. O WOA-00/18861 proporciona um material solúvel em água ou dispersável em água para deposição sobre um substrato durante um processo de tratamento, onde o material compreende: (i) uma parte acentuadora de deposição possuindo uma espinha dorsal polimérica; e (ii) um grupo agente de benefício fixado à parte acentuadora de deposição por uma ligação hidroliticamente estável; de tal modo que o material sofre, durante o processo de tratamento, uma modificação química que não envolve a ligação hidroliticamente estável e pela qual modificação a afinidade do material sobre o substrato fica aumentada. Os materiais preferidos são polissacarídeos substituídos.
Assim sendo, toda a tecnologia precedente é direcionada ao uso de técnicas de síntese orgânica ‘convencionais’ para adicionar o polissacarídeo ao agente de benefício. Esses caminhos são incômodos e muitos requerem numerosos estágios de centrifugação para isolar e purificar o material final modificado. Esses caminhos não deverão ser considerados como comercialmente viáveis para a produção de grandes volumes de materiais. Técnicas de polimerização em emulsão estão descritas em “Emulsion Polymerization and Emulsion Polymers”, P.A. Lovell e M.S. El- Aasser (eds.), John Wiley and Sons Ltd. (1997). Técnicas de polimerização em emulsão núcleo-casca estão descritas em L.W. Morgan, J. Appl. Polym.
Sei., 27, 2033 (1982), V.L. Dimonie, A. Klein, M.S. El-Aasser e J.W.
Vanderhoff, J. Polym. Sei., Polym. Chem., 22, 2197 (1984), D.I. Lee, em “Emulsion Polymers and Emulsion Polymerization”, D.R. Bassett e A.E.
Hamielec (eds.), ACS Symposium Ser., No. 165, p. 405 (1981) e W.D.
Hergeth, K. Schmutzler e S. Wartewig, Makromol. Chem., Macromol. Symp., 31,123 (1990).
As partículas de látex núcleo/casca são preparadas usualmente por uma série de seqüências consecutivas de polimerização em emulsão, com diferentes tipos de monômeros, onde o monômero do segundo (terceiro, etc.) estágio é polimerizado na presença de partículas “semente” do látex. Essas partículas semente de látex podem ser preparadas em uma etapa separada, ou formadas in situ durante a polimerização em emulsão. Os látices resultantes são referidos comumente como látices núcleo/casca, o que implica em uma estrutura de partícula com o polímero polimerizado inicialmente estando localizado no centro da partícula, e o(s) polímero(s) formado(s) mais tarde ficando incorporados na camada da casca externa.
Esses látices núcleo/casca são utilizados em aplicações de uso final tais como revestimentos automotivos ou para arquitetura, como modificadores de impacto em plásticos de engenharia avançados para melhorar a resistência a impactos e dureza, em adesivos para proporcionar uma ótima resistência a descascamento, e em muitos outros produtos com alto valor agregado, em áreas tais como separação por membranas e em biotecnologia.
Sumário da Invenção Um primeiro aspecto da invenção é um processo para preparação de partículas de látex de polissacarídeo enxertado onde o polissacarídeo possui ligações β-1,4 e onde o processo compreende polimerização em emulsão núcleo/casca.
De preferência, o processo compreende uma etapa única de preparação das partículas de látex por meio de polimerização em emulsão de monômeros de látex, com simultânea formação de enxertos do polissacarídeo.
De modo opcional, a partícula de polissacarídeo enxertado poderá conter um agente de benefício adicional.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, é proporcionado um método para tratamento de tecidos, de preferência algodão, que compreende o uso do polissacarídeo enxertado obtido pelo processo acima.
De acordo com um terceiro aspecto da invenção é proporcionado o uso de uma partícula de polissacarídeo enxertado conforme acima definido, no tratamento de tecidos, de preferência algodão, para proporcionar ao tecido um efeito de enrijecimento.
De acordo com um quarto aspecto da invenção, é proporcionada uma partícula de látex de polissacarídeo enxertado onde o polissacarídeo possui ligações β-1,4 e os monômeros do látex são apropriados para polimerização em emulsão aquosa via radicais livres e contêm pelo menos um grupo etilenicamente insaturado capaz de sofrer polimerização por adição.
De acordo com um quinto aspecto da invenção, é proporcionada uma composição para tratamento durante lavagem que compreende a partícula de polissacarídeo enxertado definida acima.
Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção está direcionada a uma técnica de polimerização em emulsão para preparação de partículas de polissacarídeo enxertado, de preferência partículas de látex. As partículas podem conter agentes de benefício adicionais e/ou atuarem elas próprias como agente de benefício.
Na presente invenção são empregadas técnicas de polimerização era emulsão núcleo/casca. Esses procedimentos de polimerização em emulsão são bem conhecidos industrialmente e se prestam à produção fácil, comercial, em elevados volumes. No entanto, o uso de técnicas de síntese de polimerização em emulsão, em particular núcleo/casca, para a fixação de polissacarídeos a partículas de látex e em aplicações tais como um subseqüente suprimento para o algodão durante uma lavagem, não foram contempladas anteriormente.
De preferência, o processo compreende uma única etapa de preparar as partículas de látex por polimerização em emulsão com simultânea formação de enxertos no polissacarídeo.
De preferência, o polissacarídeo se acha presente em níveis entre 0,1 % e 10 % p/p do monômero do látex, de preferência 2 % p/p do monômero.
Em uma forma de realização preferida, o núcleo da partícula é preparado pela polimerização entre 50 e 99,9 % de um monômero do látex. O monômero do látex remanescente é adicionado ao longo com o iniciador e o polissacarídeo, para produzir uma casca contendo enxertos de polissacarídeo na superfície da partícula de látex.
Este processo proporciona uma rota simples ‘de um vaso’ para preparação da partícula de látex com simultânea formação de enxertos do polissacarídeo, em uma única etapa. Assim sendo, a presente invenção proporciona uma rota simples e comercial para preparação de partículas de látex, as quais podem conter um agente de benefício adicional, e com cadeias de polissacarídeo enxertado na superfície. Numerosas rotas sintéticas poderíam ter sido escolhidas para fixar os polissacarídeos às partículas de látex. O momento da adição do polissacarídeo durante a polimerização em emulsão foi achado como sendo importante e resulta em uma elevada deposição das partículas durante a lavagem. Este resultado foi surpreendente porque se todo o polissacarídeo fosse adicionado no início da polimerização ou ao final, o suprimento durante a lavagem se apresentava muito pobre.
Essas partículas foram achadas como depositando durante a lavagem principal sobre o tecido, de preferência sobre algodão, em níveis de dez a quinze vezes mais que as partículas de controle sem polissacarídeo. Assim sendo, o polissacarídeo deverá ser adicionado durante a preparação das partículas. A adição das partículas de polissacarídeo após ocorrida a polimerização não vai proporcionar tão grandes benefícios de deposição.
De preferência, o percentual em peso do monômero polimerizado para formar o núcleo, antes do restante do monômero e o polissacarídeo serem adicionados, pode ser variado entre 50 e 99,9 %, com o nível preferido sendo de 75 %. Q Polissacarídeo O polissacarídeo é de preferência βι_4 ligado e é uma celulose, um derivado de celulose ou outro polissacarídeo βι_4 ligado que possui afinidade para celulose tal como manano e glucomanano. De preferência, o polissacarídeo é goma de alfarroba. De um modo alternativo, o polissacarídeo poderá ser selecionado de xiloglucano, goma guar ou goma tara. O polissacarídeo atua como auxiliar de suprimento/auxiliar de deposição.
De preferência, o polissacarídeo possui βΜ ligações somente.
De modo opcional, o polissacarídeo possui ligações em adição às βι_4 ligações, tais como βμ3 ligações. Assim sendo, de modo opcional, outras ligações se acham presentes. Espinhas dorsais de polissacarídeos que incluem algum material que não seja um anel sacarídeo, se acham também dentro do âmbito da presente invenção (tanto terminais como dentro da cadeia do polissacarídeo). O polissacarídeo poderá ser linear ou ramificado. Muitos polissacarídeos de ocorrência natural possuem pelo menos algum grau de ramificação, ou em qualquer relação, pelo menos alguns anéis sacarídeo se encontram na forma de gmpos laterais pendentes (os quais não são portanto eles próprios contados na determinação do grau de substituição) em uma espinha dorsal de polissacarídeo principal.
Um polissacarídeo compreende uma pluralidade de anéis sacarídeo que possuem grupos hidroxila pendentes. Podem ser usados polissacarídeos substituídos ou modificados. Nos polissacarídeos substituídos da presente invenção, pelo menos alguns desses grupos hidroxila são independentemente substituídos por, ou repostos com, um ou mais outros substituintes tais como, mas não limitados a, tióis ou hidrocarbonetos. O “grau médio de substituição” para uma dada classe de substituinte significa o número médio de substituintes daquela classe por anel sacarídeo, para a totalidade das moléculas de polissacarídeo na amostra, e é determinado para todos os anéis sacarídeo. Um exemplo de polissacarídeo substituído é a hidroxietil celulose.
Opcionalmente, o polissacarídeo βι_4 pode ser quimicamente reagido para adicionar funcionalidade de cadeia tiol ou hidrófoba, previamente ao uso no processo de polimerização em emulsão. Essas modificações levam a um aumento no nível de material polissacarídeo que se toma enxertado às partículas. A adição de um grupo tiol sobre o polissacarídeo converte o polissacarídeo em um agente de transferência de cadeia. Os agentes de transferência de cadeia contêm átomos de hidrogênio muito lábeis que são facilmente abstraídos por uma cadeia de polímero em propagação. Isto termina a polimerização do polímero em crescimento, mas gera um novo local reativo no agente de transferência de cadeia. Neste caso, o polissacarídeo é o agente de transferência de cadeia e o local reativo gerado pode iniciar uma polimerização adicional e, assim o fazendo, assegura uma fixação covalente do polissacarídeo às extremidades da cadeia do polímero. Isto resulta em uma redução como um todo no peso molecular do polímero obtido e aumenta o nível de cadeias polissacarídeo enxertado fixadas às partículas. Este aumento em enxertos de polissacarídeos resulta em um maior suprimento de partículas durante a lavagem.
De modo similar, a modificação para adicionar um hidrófobo ao polissacarídeo funciona para aumentar o enxerto às partículas. O polissacarídeo é solúvel em água e o hidrófobo fixado de modo covalente é insolúvel em água e isto vai conferir propriedades tensoativas ao material modificado. Esse polissacarídeo tensoativo pode ser usado então no início da polimerização em emulsão na forma de um co-tensoativo com os outros tensoativos usados na preparação. No início da polimerização, os tensoativos formam micelas que funcionam para solubilizar parte do monômero no seu interior. Na medida em que prossegue a polimerização, o monômero é convertido a polímero e as partículas crescem, e a cadeia hidrofóbica do polissacarídeo se toma fisicamente incorporada no centro da partícula. Essa incorporação hidrófoba resulta em um substancial aumento no nível de polissacarídeo fixado à partícula no término da polimerização, com um subseqüente aumento no suprimento de partículas durante a lavagem. A funcionalidade tiol pode ser adicionada ao polissacarídeo pela reação de um composto funcional tiol que contenha funcionalidade adicional capaz de reagir com os grupos hidroxila do polissacarídeo, tanto independentemente como em conjunto com um agente de acoplamento. O reagente preferido para introduzir o grupo tiol é a tiobutirolactona. A funcionalidade cadeia hidrofóbica pode ser adicionada ao polissacarídeo pela reação com uma cadeia hidrocarboneto que contenha um grupo funcional na extremidade da cadeia e que seja capaz de reação com os grupos hidroxila do polissacarídeo, independentemente ou em conjunto com um agente de acoplamento. De preferência, a cadeia hidrocarboneto contém de 6 a 30 átomos de carbono, sendo mais preferido de 12 a 18 átomos de carbono, e do modo mais preferido 12 átomos de carbono. Um exemplo é o ácido láurico, o qual é fixado ao polissacarídeo por meio de um agente de acoplamento, tal como diisopropil carbodiimida.
Os polissacarídeos modificados exemplificados acima podem ser usados de acordo com o processo da presente invenção. O uso de tais polissacarídeos modificados resulta em níveis de deposição bons ou mesmo melhores nas partículas de látex de polissacarídeo enxertado resultantes. A Partícula de Látex O termo “látex” ou “partícula de látex” usado aqui é definido como uma dispersão coloidal estável de uma substância polimérica em um meio aquoso. As partículas de polímero são usualmente aproximadamente esféricas e com típicas dimensões coloidais. Os diâmetros das partículas podem variar de cerca de 30 a 500 nm (The Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, Segunda Edição, Volume 8, Pg. 647, John Wiley and Sons Inc. (1987)).
De preferência, o monômero do látex é um monômero apropriado para polimerização em emulsão aquosa via radicais livres e contém pelo menos um grupo etilenicamente insaturado capaz de sofrer polimerização por adição.
Os exemplos de monômeros do látex incluem olefinas, etileno, monômeros vinilaromáticos tais como estireno, α-metilestireno, o- cloroestireno ou viniltoluenos, ésteres de vinil álcool e ácidos monocarboxílicos, tais como vinil acetato, vinil propionato, vinil n-butirato, vinil laurato e vinil estearato, ésteres de ácidos α,β-monoetilenicamente insaturados mono- e dicarboxílicos, tais como ácido acrílico, metacrílico, maleico, fumárico e itacônico, com álcoois tais como metil, etil, n-butil, isobutil e 2-etilhexil álcool, dimetil ou di-n-butil maleato, nitrilas de ácidos α,β-monoetilenicamente insaturados carboxílicos, tal como acrilonitrila, e dienos conjugados, tais como 1,3-butadieno e isopreno. Os monômeros preferidos incluem vinil acetato, metacrilato e estireno.
Para polimerização em emulsão aquosa, esses monômeros formam geralmente os monômeros principais os quais, com base na quantidade total de monômeros a ser polimerizada, normalmente respondem por uma proporção de mais de 50 % em peso. Esses monômeros são todos eles monômeros que são somente ligeiramente solúveis em água e são usualmente os principais monômeros usados.
De preferência, a solubilidade desses monômeros em água nas condições padrão (25°C, 101,32 kPa) é de moderada a pobre. Os exemplos de monômeros que possuem uma maior solubilidade em água são os ácidos α,β- monoetilenicamente insaturados monocarboxílicos e dicarboxílicos e suas amidas, tais como ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido itacônico, acrilamida, metacrilamida, poli (óxido de alquileno) monoacrilatos e monometacrilatos, ácido vinil-sufônico e seus sais solúveis em água, e N-vinil-pirrolidona. Esses monômeros são normalmente copolimerizados somente como monômeros modificadores, em quantidades, com base na quantidade total dos monômeros a serem polimerizados, de menos de 30 % em peso.
Os monômeros que reticulam intemamente a partícula de látex na emulsão podem ser também incorporados durante a polimerização. Esses reticuladores possuem pelo menos duas duplas ligações etilenicamente insaturadas não conjugadas. Os exemplos são alquileno glicol diacrilatos e dimetacrilatos tais como glicol diacrilato, 1,2-propileno glicol diacrilato, 1,3- propileno glicol diacrilato, 1,3-butileno glicol diacrilato, 1,4-butileno glicol diacrilatos e etileno glicol dimetacrilatos, 1,2-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-butileno glicol dimetacrilato, 1,4- butileno glicol dimetacrilato e ainda divinilbenzeno, vinil metacrilato, vinil acrilato, alil metacrilato, alil acrilato, dialil maleato, dialil fumarato, metilenobisacrilamida, ciclopentadienil acrilato e trialil cianurato. Esses monômeros são copolimerizados na sua maioria em quantidades de 0,5 a 10 % em peso, com base na quantidade total dos monômeros a serem polimerizados. A partícula de látex se aplicada ao tecido durante a lavagem poderá proporcionar no tecido um efeito de enrijecimento/goma. Q Agente de Benefício De preferência, a partícula de látex com polissacarídeo enxertado poderá conter um agente de benefício adicional quando usada em lavagens de roupa. Os grupos de agentes de benefício podem ser selecionados de qualquer grupo que é usado para conferir propriedades desejáveis ao substrato ao qual ele é aplicado. O agente de benefício para tecidos poderá ser selecionado dos seguintes, um amaciante de tecido, lubrificantes, auxiliares para facilidade de passagem a ferro, agentes para redução de mgas, fluorescentes, filtros solares, inibidores de desbotamento, fungicidas e repelentes de insetos. A partícula de látex poderá ela própria atuar como o agente de benefício e pode melhorar o caimento do tecido.
Outros Substituintes Outros substituintes incluem os iniciadores e agentes de transferência de cadeia. O iniciador é um produto ou produtos químicos capazes de formar radicais livres em um ambiente aquoso. Os radicais livres podem ser formados tanto por cisão homolítica (i.e., homólise) de uma ligação simples ou por uma transferência de elétron simples para ou de um íon ou molécula (e.g., reações redox). De preferência, o iniciador é um iniciador solúvel em água. A homólise é obtida pela aplicação de calor (tipicamente de 50-100°C). Alguns exemplos de iniciadores nesta classe são aqueles que possuem grupos peróxido (-0-0-) ou azo (-N=N-), tais como benzoil peróxido, t-butil peróxido, hidrogeno peróxido, azobisisobutironitrila e amônio persulfato. A homólise pode ser obtida também pela ação de radiação (usualmente ultravioleta), caso esse no qual ela é denominada fotólise. Os exemplos são a dissociação do 2,2’-azobis(2-cianopropano) e a formação de radicais livres de benzofenona e benzoina.
As reações redox podem ser usadas também para gerar radicais livres. Neste caso um agente oxidante é reagido com um redutor. Alguns exemplos de pares apropriados são amônio persulfato/sódio metabisulfito e cumil hidroperóxido/íon ferroso. A dupla redox preferida é hidrogeno peróxido/ácido ascórbico a qual é usada em níveis (para cada componente) de 0,1 a 5 % p/p no monômero. De modo mais preferido, o nível é de 1 a 3 % p/p no monômero. O iniciador pode ser selecionado dos seguintes, benzoil peróxido, t-butil peróxido, hidrogeno peróxido, azobisisobutironitrila, amônio persulfato, 2,2’-azobis (cianopropano), benzofenona, benzoina, mistura amônio persulfato/sódio metabisulfito, mistura cumil hidroperóxido/ íon ferroso e mistura ácido ascórbico/hidrogeno peróxido.
Os agentes de transferência de cadeia são usados para reduzir o grau de polimerização e portanto o peso molecular final do polímero. Eles contêm átomos de hidrogênio muito lábeis que são facilmente abstraídos por uma cadeia de polímero em propagação. Isto termina a polimerização do polímero em crescimento, mas gera um novo local reativo no agente de transferência de cadeia que pode prosseguir para iniciar uma polimerização adicional do monômero restante. Eles contêm mais comumente uma funcionalidade tiol (mercaptan) e podem ser representados pela fórmula química geral RS-H, tais como n-dodecil mercaptan e 2-mercaptoetanol. O agente de transferência de cadeia preferido é o monotioglicerol, que é usado em níveis de preferência de 0 a 5 % p/p, com base no monômero, e de modo mais preferido a 0,25 % p/p, com base no monômero. A Partícula de Látex com Polissacarídeo Enxertado O polissacarídeo atua como um agente auxiliar de deposição/ agente de suprimento.
Quando usada na lavagem de roupa, a partícula de látex com polissacarídeo enxertado se deposita sobre o tecido, algodão de preferência, em níveis mais elevados que partículas sem polissacarídeos. A partícula de látex com polissacarídeo enxertado poderá ser usada no tratamento de tecidos, sendo de preferência o algodão. Esse tratamento poderá proporcionar um efeito de enrijecimento ou crespo ao tecido. Quando são usados agentes de benefício adicionais, propriedades adicionais, dependendo do agente de benefício usado, deverão ser conferidas ao tecido. De modo alternativo, a partícula de látex com polissacarídeo enxertado poderá ser incorporada em uma composição para tratamento na lavagem de roupa e usada para o tratamento de tecidos, sendo de preferência o algodão.
As partículas de látex com polissacarídeo enxertado produzidas de acordo com a presente invenção poderão ser usadas também como acabamentos para enrijecimento ou modificadoras de caimento para a indústria para acabamento de têxteis, como aglutinantes para a produção de papel e papelão, como acentuadoras de desempenho para adesivos para madeira e papel e como agentes formadores da própria base para tintas para madeira. Assim sendo, outras aplicações, que não no campo de cuidados de tecidos, são contempladas pela presente invenção, incluindo o uso na indústria para acabamento de papel ou de têxteis.
Composições para Tratamento na Lavagem de roupa As partículas de látex com polissacarídeo enxertado podem ser incorporadas em composições para lavagem de roupa.
As partículas de látex com polissacarídeo enxertado são incluídas tipicamente nas ditas composições em níveis de 0,001 % a 10 % em peso, de preferência de 0,005 % a 5 %, e do modo mais preferido de 0,01 % a 3 % em peso da composição total. O ingrediente ativo nas composições é de preferência um agente tensoativo ou um agente condicionador de tecidos. Mais de um ingrediente ativo poderá ser incluído. Para algumas aplicações uma mistura de ingredientes ativos poderá ser usada.
As composições da invenção poderão se apresentar em qualquer forma física, e.g., um sólido tal como um pó ou grânulos, um tablete, uma barra sólida, uma pasta, gel ou líquido, em especial um líquido de base aquosa. Em particular as composições poderão ser usadas em composições para lavagem de roupa, em especial em uma composição para lavagem de roupa líquida, em pó ou em tablete.
As composições da presente invenção são, de preferência, composições para lavagem de roupa, em especial composições para a lavagem principal (lavagem de tecidos) ou composições para amaciamento adicionadas no enxaguamento. As composições para lavagem principal poderão incluir um agente para amaciamento de tecidos e as composições para amaciamento de tecidos adicionadas no enxaguamento poderão incluir compostos tensoativos, em particular compostos tensoativos não-iônicos, caso apropriado.
As composições detergentes da invenção poderão conter um composto tensoativo (surfactante) que pode ser selecionado de compostos tensoativos sabão e não-sabão aniônicos, catiônicos, não-iônicos, anfotéricos e zwitteriônicos, e misturas dos mesmos. Muitos compostos tensoativos se acham disponíveis e se encontram descritos na totalidade na literatura, como por exemplo, em “Surface-Active Agents and Detergents”, Volumes I e ΙΪ, por Schwartz, Perry e Berch.
Os compostos detergentes-ativos preferidos que podem ser usados são os sabões e compostos não-sabão aniônicos e não-iônicos sintéticos.
As composições da invenção poderão conter alquilbenzeno sulfonato linear, em particular alquilbenzeno sulfonatos lineares possuindo um comprimento da cadeia alquil de Cg-Qs. É preferido se o nível de alquilbenzeno sulfonato linear é de 0 % em peso a 30 % em peso, sendo mais preferido de 1 % em peso a 25 % em peso, e do modo mais preferido de 2 % em peso a 15 % em peso.
As composições da invenção poderão conter outros tensoativos aniônicos em quantidades adicionais aos percentuais quotados acima. Os tensoativos aniônicos apropriados são bem conhecidos daqueles especializados nesta tecnologia. Os exemplos incluem primários e secundários alquil sulfatos, em particular alquil sulfatos primários C8-Ci5; alquil éter sulfatos; olefina sulfonatos; alquil xileno sulfonatos; dialquil sulfosucinatos; e éster de ácido graxo sulfonatos. Os sais de sódio são preferidos em geral.
As composições da invenção poderão conter também tensoativo não-iônico. Os tensoativos não-iônicos que podem ser usados incluem os primários e secundários álcoois etoxilatos, em especial os álcoois alifáticos Cs-C2o etoxilados com uma média de 1 a 20 moles de óxido de etileno por mol de álcool, e mais especialmente os álcoois alifáticos primários e secundários C]0-Ci5 etoxilados com uma média de 1 a 10 moles de óxido de etileno por mol de álcool. Os tensoativos não-iônicos não etoxilados incluem alquilpoliglicosídeos, glicerol monoéteres e polihidroxiamidas (glucamida). É preferido que o nível de tensoativo não-iônico seja de 0 % em peso a 30 % em peso, de preferência de 1 % em peso a 25 % em peso, e do modo mais preferido de 2 % em peso a 15 % em peso.
Qualquer agente para condicionamento de tecidos convencional poderá ser usado na composição da presente invenção. Os agentes para condicionamento poderão ser catiônicos ou não-iônicos. Caso o composto para condicionamento de tecidos seja para ser empregado em uma composição detergente para lavagem principal o composto será tipicamente não-iônico. Para uso na fase de enxaguamento, ele será catiônico. Ele pode ser usado, por exemplo, em quantidades de 0,5 % a 35 %, de preferência de 1 % a 30 % e mais preferido de 3 % a 25 % em peso da composição.
Os compostos amaciantes de tecidos catiônicos apropriados são materiais de amônio quaternário substancialmente insolúveis em água compreendendo um único alquil ou alquenil de cadeia longa possuindo um comprimento médio de cadeia maior que ou igual a C2o ou, de modo mais preferido, compostos que compreendem um grupo de cabeça polar e duas cadeias alquil ou alquenil possuindo um comprimento médio de cadeia maior que ou igual a Ct4. De preferência os compostos amaciantes de tecidos possuem duas cadeias longas alquil ou alquenil possuindo cada uma um comprimento médio de cadeia maior que ou igual a Cig. Do modo mais preferido pelo menos 50 % dos grupos alquil ou alquenil de cadeia longa possuem um comprimento de cadeia de Cjg ou acima. É preferido se os grupos alquil ou alquenil de cadeia longa do composto amaciante de tecidos são predominantemente lineares.
Os compostos de amônio quaternário possuindo dois grupos alifáticos de cadeia longa, como por exemplo, diestearildimetil amônio cloreto e di(sebo endurecido alquil) dimetil amônio cloreto, são amplamente usados em composições condicionadoras no enxaguamento disponíveis comercialmente. Outros exemplos desses compostos catiônicos podem ser encontrados em “Surfactants Science Series” volume 34 ed. Richmond 1990, volume 37 ed. Rubingh 1991 e volume 53 eds. Cross and Singer 1994, Marcei Dekker Inc., Nova York.
Qualquer um dos tipos convencionais desses compostos poderá ser usado nas composições da presente invenção.
Os compostos amaciantes de tecidos são de preferência compostos que proporcionam excelente amaciamento e são caracterizados por uma temperatura de transição Lp a La de fusão da cadeia maior que 25°C, de preferência maior que 35°C, e do modo mais preferido maior que 45°C. Essa transição de Lp a La pode ser medida por calorimetria diferencial de varredura, como definido no “Handbook of Lipid Bilayers”, D. Marsh, CRC
Press, Boca Raton, Flórida, 1990 (páginas 137 e 337).
Os compostos amaciantes de tecidos substancialmente insolúveis em água são definidos como compostos amaciantes de tecidos possuindo uma solubilidade menor que 1 x 10'3 % em peso, em água desmineralizada a 20°C. De preferência os compostos amaciantes de tecidos possuem uma solubilidade menor que 1 x 10'4 % em peso, sendo mais o /· preferido menor que 1 x 10" a 1 x 10' % em peso.
Especialmente preferidos são os compostos amaciantes de tecidos que são materiais de amônio quaternário insolúveis em água possuindo dois grupo alquil ou alquenil Cl2.22 conectados à molécula por meio de pelo menos uma ligação éster, de preferência duas ligações éster. Um material de amônio quaternário ligado por éster especialmente preferido pode ser representado pela fórmula: onde cada grupo R5 é independentemente selecionado grupos alquil ou hidroxialquil C i_4 ou grupos alquenil C2-4, cada grupo Ré é independentemente selecionado de grupos alquil ou alquenil C8.2g; e onde R7 é um grupo alquileno linear ou ramificado com 1 a 5 átomos de carbono, T é e p é 0 ou é um número inteiro de 1 a 5. O di(seboiloxiloxietil) dimetil amônio cloreto, e/ou seu análogo de sebo endurecido, é um composto especialmente preferido com esta fórmula, Um segundo tipo preferido de material de amônio quaternário pode ser representado pela fórmula: onde R5, p e Ré são como acima definidos.
Um terceiro tipo preferido de materiais de amônio quaternário são aqueles derivados de trietanolamina (daqui por diante referidos como “TEA quats”) conforme descrito, por exemplo, na US 3915867 e representados pela fórmula: onde T é H ou (R8-CO-) onde o grupo Rs é independentemente selecionado de grupos alquil ou alquenil C8-2s e R9 é de grupos alquil ou hidroxialquil Cm ou grupos alquenil C2-4. Por exemplo, N-metil-N,N,N-trietanolamina diseboéster ou di-seboéster-endurecido quaternário amônio cloreto ou metosulfato. Os exemplos de TEA quats comercialmente disponíveis incluem Rewoquat WE18 e Rewoquat WE20, ambos parcialmente insaturados (da WITCO), Tetranyl AOT-1, totalmente saturado (da KAO) e Stepantex VP 85, totalmente saturado (da Stepan). É vantajoso se o material de amônio quaternário é degradável biologicamente.
Os materiais preferidos desta classe, tal como o 1,2- bis(endurecido seboiloxi)-3-trimetilamônio propano cloreto e seus métodos de preparação estão descritos, por exemplo, na US 4137180 (Lever Brothers Co.). De preferência esses materiais compreendem pequenas quantidades do monoéster correspondente, conforme descrito na US 4137180, por exemplo, 1-endurecido seboiloxi-2-hidroxi-3-trimetilamônio propano cloreto.
Outros agentes amaciantes catiônicos úteis são sais alquil piridino e espécies imidazolina substituídas. Úteis também são as primárias, secundárias e terciárias aminas e os produtos da condensação de ácidos graxos com alquilpoliaminas.
As composições podem, alternativa ou adicionalmente, conter amaciantes de tecidos catiônicos solúveis em água, conforme descrito na GB 2039556B (Unilever).
As composições podem compreender um composto amaciante de tecidos catiônico e um óleo, como divulgado, por exemplo, na EP-A- 0829531.
As composições podem, alternativa ou adicionalmente, conter agentes amaciantes de tecido tais como lanolina e derivados da mesma.
As lecitinas e outros fosfolipídios são também compostos amaciantes apropriados.
Nas composições para amaciamento de tecidos pode estar presente um agente estabilizante não-iônico. Os agentes estabilizantes não- iônicos apropriados podem estar presentes tais como álcoois Cg a C22 lineares alcoxilados com 10 a 20 moles de óxido de alquileno, álcoois Cio a C2o, ou misturas dos mesmos. Outros agentes estabilizantes incluem os polímeros defloculantes como descrito nas EP 0415698A2 e EP 0458599B1.
Vantajosamente, o agente estabilizante não-iônico é um álcool Cg a C22 linear alcoxilado com 10 a 20 moles de óxido de alquileno. De preferência o nível de estabilizante não-iônico se acha dentro da faixa de 0,1 a 10 % em peso, sendo mais preferido de 0,5 a 5 % em peso, e do modo mais preferido de 1 a 4 % em peso. A relação molar do composto de amônio quaternário, e/ou outros agentes amaciantes catiônicos, para o agente estabilizante não-iônico é apropriadamente dentro da faixa de 40:1 a cerca de 1:1, sendo mais preferido dentro da faixa de 18:1 a cerca de 3:1. A composição pode conter também ácidos graxos, como por exemplo, ácidos monocarboxílicos alquil ou alquenil Cg a C24, ou polímeros dos mesmos. De preferência são usados ácidos graxos saturados, sendo em particular, ácidos graxos sebo endurecido Ci6 a Cig. De preferência 0 ácido graxo é não-saponificado, e mais preferivelmente o ácido graxo é livre, como por exemplo, ácido oleico, ácido láurico ou ácido graxo de sebo. O nível de material de ácido graxo é de preferência maior que 0,1 % em peso, sendo mais preferido maior que 0,2 % em peso. As composições concentradas podem compreender de 0,5 a 20 % em peso de ácido graxo, sendo mais preferido de 1 % a 10 % em peso. A relação em peso do material de amônio quaternário, ou outro agente amaciante catiônico, para o material de ácido graxo é de preferência de 10:1 a 1:10. É ainda possível incluir determinados tensoativos catiônicos mono-alquií que podem ser usados em composições para lavagem principal para tecidos. Os tensoativos catiônicos que podem ser usados incluem sais de amônio quaternário com a fórmula geral R^RíR^bT X" onde os grupos R são cadeias hidrocarboneto, tipicamente grupos alquil, hidroxialquil ou alquil etoxilados, e X é um íon contrário (como por exemplo, compostos nos quais Ri é um grupo alquil C8-C22, sendo de preferência um grupo alquil Q-Cjo ou Cl2-Ci4, r2 é um grupo metil, e R3 e R4, os quais podem ser iguais ou diferentes, são grupos metil ou hidroxietil); e ésteres catiônicos (como por exemplo, ésteres de colina). A seleção do composto tensoativo (surfactante) e a quantidade presente vai depender do uso pretendido para a composição detergente. Nas composições para lavagem de tecidos, podem ser selecionados diferentes sistemas tensoativos, como é bem conhecido para o formulador especializado, para produtos para lavagem manual e para produtos pretendidos para uso em diferentes tipos de máquinas para lavar. A quantidade total de tensoativo presente vai depender também do uso final pretendido e poderá ser tão alto quanto 60 % em peso, por exemplo, em uma composição para lavagem manual de tecidos. Nas composições para lavagem à maquina dos tecidos, uma quantidade de 5 a 40 % em peso é em geral apropriada. Tipicamente, as composições deverão compreender pelo menos 2 % em peso de tensoativo, e.g., de 2-60 %, de preferência de 15-40 %, e do modo mais preferido 25-35 % em peso.
As composições detergentes apropriadas para uso na maioria das máquinas para lavar tecidos automáticas contêm tensoativo não-sabão aniônico, ou tensoativo não-iônico, ou combinações dos dois em qualquer relação apropriada, e de modo opcional, juntamente com sabão.
As composições da invenção, quando usadas como composições para lavagem de tecidos na lavagem principal, deverão conter também em geral um ou mais reforçadores de detergência. A quantidade total de reforçador de detergência nas composições deverão variar tipicamente de 5 a 80 % em peso, sendo de preferência de 10 a 60 % em peso.
Os reforçadores inorgânicos que podem estar presentes incluem carbonato de sódio, caso desejado em combinação com uma semente de cristalização para carbonato de cálcio, conforme divulgado na GB 1437950 (Unilever); cristalinos e amorfos aluminosilicatos, como por exemplo, zeólitos, como divulgado na GB 1473201 (Henkel), aluminosilicatos amorfos conforme divulgado na GB 1473202 (Henkel) e aluminosilicatos misturados cristalinos/amorfos como divulgado na GB 1470250 (Procter & Gamble); e silicatos em camadas como divulgado na EP 164514B (Hoechst). Os reforçadores de fosfato inorgânicos, como por exemplo, ortofosfato, pirofosfato e tripolifosfato de sódio são também apropriados para uso com esta invenção.
As composições da invenção contêm de preferência reforçadores de metal alcalino, de preferência, sódio. Os aluminosilicatos de sódio poderão ser incorporados em geral em quantidades de 10 a 70 % em peso (base anidra), de preferência de 25 a 50 % em peso. O aluminosilicato de metal alcalino poderá ser ou cristalino ou amorfo, ou misturas dos mesmos, possuindo a fórmula geral: 0,8-1,5 Na20.Al203.0,8-6 Si02 Esses materiais contêm alguma água ligada e são requeridos possuir uma capacidade de troca de íon cálcio de pelo menos 50 mg de CaO/g. Os aluminosilicatos de sódio preferidos contêm 1,5-3,5 unidades de Si02 (na fórmula acima). Ambos os materiais, amorfos e cristalinos, podem ser prontamente preparados pela reação entre silicato de sódio e aluminato de sódio, conforme se acha amplamente descrito na literatura. Os reforçadores de detergência de troca-íons de aluminosilicato de sódio cristalinos apropriados estão descritos, por exemplo, na GB 1429143 (Procter & Gamble). Os aluminosilicatos de sódio preferidos deste tipo são os bem conhecidos comercialmente zeólitos A e X, e as misturas dos mesmos. O zeólito poderá ser o comercialmente disponível zeólito 4A, atualmente amplamente utilizado em pós detergentes para lavagem de roupa.
No entanto, de acordo com uma forma de realização preferida da invenção, o reforçador de zeólito incorporado nas composições da invenção é o zeólito de alumínio máximo P (zeólito MAP) como descrito e reivindicado na EP 384070A (Unilever). O zeólito MAP é definido como um aluminosilicato de metal alcalino zeólito tipo P possuindo uma relação em peso de silício para alumínio não excedendo 1,33, de preferência dentro da faixa de 0,90 a 1,33, sendo mais preferido dentro da faixa de 0,90 a 1,20.
Especialmente preferido é o zeólito MAP possuindo uma relação em peso de silício para alumínio não excedendo 1,07, sendo mais preferido cerca de 1,00. A capacidade de ligação com cálcio do zeólito MAP é geralmente de pelo menos 150 mg de CaO por grama de material anidro.
Os reforçadores orgânicos que podem e star presentes incluem polímeros policarboxilato tais como poliacrilatos, copolímeros acrílico/maleico e fosfinatos acrílicos; policarboxilatos monoméricos tais como citratos, gluconatos, oxidisucinatos, glicerol mono-, di- e trisucinatos, carboximetiloxi sucinatos, carboximetiloxi malonatos, dipicolinatos, hidroxietilimino diacetatos, alquil- e alquenilmalonatos e sucinatos; e sais de ácidos graxos sulfonados. Esta lista não pretende ser exaustiva.
Os reforçadores orgânicos especialmente preferidos são os citratos, usados apropriadamente em quantidades de 5 a 30 % em peso, de preferência de 10 a 25 % em peso; e polímeros acrílicos, mais especialmente copolímeros acrílico/maleico, usados de forma apropriada em quantidades de 0,5 a 15 % em peso, sendo de preferência de 1 a 10 % em peso.
Os reforçadores, tanto inorgânicos como orgânicos, estão presentes de preferência como sal de metal alcalino, em especial na forma de sal de sódio.
As composições de acordo com a invenção podem conter também apropriadamente um sistema alvejante. As composições para lavagem de tecidos poderão conter, de forma desejável, compostos alvejantes peroxi, como por exemplo, persais inorgânicos ou peroxiácídos orgânicos, capazes de produzir peróxido de hidrogênio em solução aquosa.
Os compostos alvejantes peroxi apropriados incluem peróxidos orgânicos tais como peróxido de uréia, e persais inorgânicos tais como perboratos, percarbonatos, perfosfatos, persilicatos e persulfatos de metal alcalino. Os persais inorgânicos preferidos são perborato de sódio monohidrato e tetrahidrato, e percarbonato de sódio.
Especialmente preferido é o percarbonato de sódio possuindo um revestimento protetor contra desestabilização por umidade. O percarbonato de sódio possuindo um revestimento protetor que compreende metaborato de sódio e silicato de sódio se acha divulgado na GB 21230$$B (Kao). O composto alvejante peroxi está presente apropriadamente em uma quantidade de 0,1 a 35 % em peso, de preferência de 0,5 a 25 % em peso. O composto alvejante peroxi pode ser usado em conjunto com um ativador de alvejante (precursor de alvejante) para melhorar a ação alvejante em baixas temperaturas de lavagem. O precursor de alvejante está presente de forma apropriada em uma quantidade de 0,1 a 8 % em peso, de preferência de 0,5 a 5 % em peso.
Os precursores de alvejante preferidos são precursores de ácido peroxicarboxílico, mais especialmente precursores de ácido peracético e precursores de ácido pemoanóico. Os precursores de alvejante especialmente preferidos apropriados para uso na presente invenção são N,N,N’,lSP-tetracetil etilenodiamina (TAED) e nonanoiloxibenzeno sulfonato de sódio (SNOBS).
Os novos precursores de alvejante de amônio quaternário e fosfônio divulgados na US 4751015 e na US 4818426 (Lever Brothers Company) e na EP 402971A (Unilever), e os precursores de alvejante catiônícos divulgados na EP 284292A e na EP 303520A (Kao), são também de interesse. O sistema alvejante pode ser, ou suplementado com, ou substituído por, um peroxíácido. Os exemplos desses peroxiácidos podem ser encontrados na US 4686063 e na US 5397501 (Unilever). Um exemplo preferido é a classe imido peroxicaboxílico de perácidos descritos nas EP A 325288, EP A 349940, DE 3823127 e EP 325289. Um exemplo particularmente preferido é o ácido ftalimido peroxi capróico (PAP). Esses perácidos estão presentes de forma apropriada a 0,1-12 %, de preferência de 0,5-10 %.
Um estabilizante de alvejamento (seqüestrantes de metal de transição) pode estar presente também. Os estabilizantes de alvejamento apropriados incluem etilenodiamina tetracetato (EDTA), os fosfonatos tais como Dequest (Marca Registrada) e estabilizantes não-fosfato tal como EDDS (ácido etileno diamina di-sucínico). Esses estabilizantes de alvejamento são úteis também para remoção de manchas, especialmente em produtos contendo níveis baixos de espécies alvejantes ou sem espécies alvej antes.
Um sistema alvejante especialmente preferido compreende um composto alvejante peroxi (de preferência percarbonato de sódio opcionalmente junto com um ativador de alvejante), e um catalisador de alvejante de metal de transição, como descrito e reivindicado nas EP 458397A, EP 458398A e EP 509787A (Unilever).
As composições de acordo com a invenção podem conter também uma ou mais enzimas.
As enzimas apropriadas incluem as proteases, amilases, celulases, oxidases, peroxidases e lipases utilizáveis para incorporação em composições detergentes. As enzimas proteolíticas (proteases) preferidas são materiais de proteína cataliticamente ativos que degradam ou alteram a proteína de tipos de manchas quando presentes, como em manchas de tecidos, em uma reação de hidrólise. Elas podem ser de qualquer origem apropriada, tal como de origem vegetal, animal, bacteriana ou de fermento.
As enzimas proteolíticas ou proteases de diversas qualidades e origens e possuindo atividade em diversas faixas de pH, de 4-12, se acham disponíveis e podem ser usadas na atual invenção. Os exemplos de enzimas proteolíticas apropriadas são as subtilisinas que são obtidas de variedades particulares de B. Subtilis B. licheniformis, tais como as subtilisinas disponíveis comercialmente Maxatase (Marca Registrada), como fornecida pela Genecor International N.V., Delft, Holanda, e Alcalase (Marca Registrada), como fornecida pela Novozymes Industri A/S, Copenhagen, Dinamarca.
Particularmente apropriada é uma protease obtida de uma variedade de Bacilus possuindo máxima atividade por toda a faixa de pH de 8-12, sendo comercialmente disponível, e.g., da Novozymes Industri A/S com a as marcas registradas Esperase (Marca Registrada) e Savinase (Marca Registrada). A preparação dessas e de análogas enzimas está descrita na GB 1243785. Outras proteases comerciais são a Kazusase (Marca Registrada, obtida da Showa-Denko, do Japão), Optimase (Marca Registrada obtida da Miles Kali-Chemie, Hannover, Alemanha Ocidental), e Superase (Marca Registrada, obtida da Pfizer dos Estados Unidos).
As enzimas para detergência são empregadas comumente em uma forma granular, em quantidades de cerca de 0,1 a cerca de 3,0 % em peso. No entanto, qualquer forma física apropriada da enzima pode ser usada.
As composições da invenção podem conter metal alcalino, de preferência carbonato de sódio, com a finalidade de aumentar a detergência e a facilidade de processamento. O carbonato de sódio pode estar presente de forma apropriada em quantidades que variam de 1 a 60 % em peso, de preferência de 2 a 40 % em peso. No entanto, as composições contendo pouco ou nenhum carbonato de sódio se acham também dentro do escopo desta invenção. O fluxo do pó pode ser melhorado pela incorporação de pequena quantidade de um estruturante de pó, como por exemplo, um ácido graxo (ou sabão de ácido graxo), um açúcar, um acrilato ou copolímero de acrilato/maleato, ou silicato de sódio. Um estruturante de pó preferido é sabão de ácido graxo, presente de forma apropriada em uma quantidade de 1 a 5 % em peso.
Outros materiais que podem estar presentes nas composições detergentes da invenção incluem silicato de sódio; agentes anti-redeposição tais como polímeros celulósicos; polímeros para liberação de sujeira; sais inorgânicos tal como sulfato de sódio; ou intensificadores de espuma conforme apropriado; enzimas proteolíticas e lipolíticas; corantes; partículas coloridas; fluorescentes e polímeros de desacoplamento. Esta lista não pretende ser exaustiva. No entanto, muitos desses ingredientes serão melhor supridos como grupos de agentes de benefício em materiais de acordo com o primeiro aspecto da invenção. A composição detergente quando diluída no líquido de lavagem (durante um ciclo de lavagem típico) deverá proporcionar tipicamente um pH para o líquido de lavagem de 7 a 10,5 para um detergente para a lavagem principal.
As composições detergentes particuladas são preparadas de forma apropriada secando por atomização uma suspensão de ingredientes insensíveis a calor compatíveis, e em seguida pulverizando sobre, ou pós- dosando, aqueles ingredientes impróprios para processamento através da suspensão. O formulador de detergentes especializado não terá dificuldade em decidir quais ingredientes deverão e quais não deverão ser incluídos na suspensão.
As composições detergentes particuladas da invenção possuem, de preferência, uma densidade a granel de pelo menos 400 g/1, sendo mais preferido de pelo menos 500 g/1. As composições especialmente preferidas possuem densidades a granel de pelo menos 650 g/litro, sendo mais preferido de pelo menos 700 g/litro.
Esses pós podem ser preparados tanto por densificação após- torre do pó seco por atomização, como por métodos totalmente sem-torre, tais como mistura a seco e granulação; em ambos os casos um misturador/granulador de alta velocidade poderá ser usado com vantagem. Os processos usando misturadores/granuladores de alta velocidade estão divulgados, por exemplo, nas EP 340013A, EP 367339A, EP 390251A e EP 420317A (Unilever).
As composições detergentes líquidas podem ser preparadas pela mistura dos ingredientes essenciais e opcionais das mesmas em qualquer ordem desejada para proporcionar composições contendo os componentes nas concentrações requeridas. As composições líquidas de acordo com a presente invenção podem ser ainda em uma forma compacta, o que significa que elas vão conter um nível mais baixo de água, se comparadas com um detergente líquido convencional.
Formas do Produto As formas do produto incluem pós, líquidos, geles, tabletes, qualquer uma das quais é opcionalmente incorporada em um sachê solúvel em água ou dispersável em água. Os meios para a fabricação de qualquer das formas do produto são bem conhecidos nesta tecnologia. Caso as partículas de látex com polissacarídeo enxertado devem ser incorporadas em um pó (opcionalmente o pó para ser formado em tabletes), e sendo ou não pré- emulsificadas, elas são opcionalmente incluídas em um componente granular separado, e.g., contendo também um material orgânico ou inorgânico solúvel em água, ou em forma encapsulada.
Substrato Quando usado na lavagem de roupa, o substrato poderá ser qualquer substrato sobre o qual é desejado depositar partículas de látex e que é sujeito a tratamentos tais como processos de lavagem ou enxaguamento.
Em particular, o substrato poderá ser um têxtil. Foi achado que resultados particularmente bons são obtidos quando do uso de substratos de tecidos naturais, tal como de algodão, ou tecidos de combinações contendo algodão. T ratamento O tratamento do substrato com o material da invenção pode ser feito por qualquer método apropriado tal como lavagem, embebimento ou enxaguamento do substrato.
Tipicamente o tratamento deverá envolver um método de lavagem ou enxaguamento tal como tratamento no ciclo de lavagem principal ou de enxaguamento de uma máquina de lavar, e envolve colocar o substrato em contato com o meio aquoso que compreende o material da invenção. A presente invenção será agora explicada em maiores detalhes tendo como referencia os exemplos não limitantes que se seguem.
Nos exemplos a seguir onde são mencionados percentuais, estes devem ser entendidos como percentuais em peso.
Exemplos 1-5: Estes exemplos proporcionam detalhes do procedimento geral de polimerização em emulsão para a preparação do látex de polímero de emulsão núcleo/casca que contém LBG enxertada à superfície. Eles mostram também o efeito de utilizar um agente de transferência de cadeia (monotioglicerol) para minimizar a formação de coágulo, maximizar a conversão do monômero e aumentar a deposição durante a lavagem: Exemplo 1 (nenhum agente de transferência usado): Synperonic A20 (1 g) e dodecil sulfato de sódio (0,25g) foram dissolvidos em água deíonizada (272,9 g), adicionados a um frasco de reação e aquecidos a 65°C com agitação. Monômeros de vinil acetato (49,95 g) e vinil antraceno (0,05 g) foram dissolvidos juntos e 75 % em peso dessa r solução (37,5 g) foram adicionados ao frasco de reação. Acido ascórbico (1 g) foi dissolvido em água deíonizada (5 g) e uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (2,9 g, 35 % ativa) foi diluída com água deíonizada (5 g) para proporcionar duas soluções de iniciador. 75 % em peso de ambas as soluções de iniciador foram adicionados ao frasco de reação (i.e., 4,5 g de ácido ascórbico e 5,9 g de peróxido de hidrogênio, soluções). Logo após a adição uma exotérmica foi gerada a qual elevou a temperatura de reação para ~80°C.
Uma vez baixada a exotérmica (-20 minutos) a temperatura foi mantida a 70°C. Após 45 minutos, o monômero remanescente (25 % em peso) e a goma de alfarroba (1 g, 2 % em peso no monômero) dissolvidos em água foram adicionados ao frasco de reação. Com a adição a temperatura caiu para -55°C. A temperatura foi aumentada para 65 °C e os restantes 25 % em peso do iniciador foram adicionados ao frasco (i.e., 2 g da solução de peróxido de hidrogênio e 1,5 g de solução de ácido ascórbico). Uma exotérmica de ~4°C foi gerada após 10 minutos sendo a temperatura mantida a 70°C por mais 20 minutos. Um intensificador de iniciador foi adicionado então, consistindo de peróxido de hidrogênio aquoso (0,7 g, 35 % ativo) diluído com 5 g de água deíonizada e ácido ascórbico (0,25 g) dissolvido em água deíonizada (5 g). A polimerização foi deixada continuar por mais 30 minutos. A mistura de reação foi então resfriada para 30°C e filtrada (através de tela de náilon). O conteúdo de sólidos da emulsão final era de -10 % e o tamanho de partícula (por meio de um Malvem Zetasizer) era tipicamente de -200 nm.
Exemplo 2 (0.25 % em peso (no monômero) de MGT presente! O procedimento foi igual ao Exemplo 1, exceto que 0,25 % em peso (no monômero), i.e., 0,125 g de monotioglicerol [(MTG), também conhecido como 3-mercapto-l,2-propanodiol] foram adicionados ao frasco de reação de vidro (e a quantidade de água deionizada foi reduzida de forma correspondente de 272,9 g para 272,775 g) previamente ao início da polimerização.
Exemplo 3 (Ό.5 % em peso (no mono mero) de MGT presente) Como no Exemplo 2, exceto que 0,25 g de MTG foram adicionados e o nível de água deionizada reduzido para 272,65 g.
Exemplo 4(1 % em peso (no monômero) de MGT presente) Como no Exemplo 3, exceto que 0,5 g de MTG foram adicionados e o nível de água deionizada reduzido para 272,4 g.
Exemplo 5 (2 % cm peso (no monômero) de MGT presente) Como no Exemplo 4, exceto que 1 g de MTG foi adicionado e o nível de água deionizada reduzido para 271,9 g.
Tabela 1 Tabela 1: O Efeito do Agente de Transferência de Cadeia (MTG) na Formação de Coágulo e na Conversão do Monômero__________________________ O resultado mostra que a presença do agente de transferência de cadeia (MTG) possui um grande efeito no nível de coágulo e na conversão do monômero. O nível preferido de MTG foi de 0,25 % em peso no monômero. Nesse nível o coágulo foi reduzido a níveis mínimos (0,2 %) enquanto a conversão do monômero foí mantida ainda em níveis elevados (>90 %).
Exemplo 6 A deposição das partículas de polímero sobre tecido de algodão em um modelo de ambiente de lavagem principal foi determinada. Os látices preparados nos Exemplos 1-5 foram avaliados para determinar o efeito dos níveis do agente de transferência de cadeia (MTG) na sua capacidade de deposição em condições de modelo de lavagem principal: Procedimento no Modelo de Lavagem Principal: A lavagem foi um modelo (garrafa) de lavagem usando um banho de água/agitador a 40°C. O pano era de algodão sem fluorescedor (20 x 20 cm).
As soluções de material base e tensoativo foram preparadas como se segue: Material Base (pH 10,5 tampão) Carbonato de sódio (Na2C03) = 7,5465 g Hidrogênio carbonato de sódio (NaHC03) = 2,4195 g Dissolvidos em água deionizada para produzir 1 litro de volume total. (0,1 M) Material Tensoativo Pasta LAS ativo = 9,09 g (55% ativo, Petrelab 550, Petrelab) Synperonic A7 = 5 g (da ICI) Dissolvidos em água deionizada para produzir 1 litro de volume total (10 g/1) 100 ml de água deionizada, 12,5 ml de Material Base e 12,5 ml de Material Tensoativo (dilui para 0,01 M, pH 10,5 tampão e 1 g/1 de tensoativo) foram adicionados em uma garrafa de plástico para produzir o modelo de líquido de lavagem. Cada uma das emulsões dos látices de poli(vinil acetato) enxertado com LBG (dos exemplos 1-5) foi adicionada (a líquidos de lavagem separados) para proporcionar uma concentração de 400 ppm de partículas. As lavagens foram feitas em duplicata para cada amostra.
400 ppm se refere ao nível de partículas da emulsão usada. O volume total de lavagem era de 125 g e 400 ppm de partículas de látex foram adicionados. E.g., peso de partículas requerido = 125 x (400/lxlO”6) = 0,05 g, mas os sólidos eram tipicamente 5 %, de tal modo que o peso real da emulsão adicionada - 0,05/(5/100) = 1 g. O pano foi então adicionado (algodão sem fluorescente 20 x 20 cm, relação panodíquido -1:20) sendo totalmente submerso. A garrafa foi agitada durante 1 hora a 40°C em um banho (água) com agitação. Os panos foram então removidos, torcidos manualmente e deixados para secar de um dia para o outro. O percentual de deposição foi calculado por extração das partículas de polímero depositadas do pano seco, conforme se segue: Deposição por meio de extração das partículas de polímero do pano lavado: As partículas depositadas foram extraídas do pano por tetrahidrofurano (THF). Os panos de 20 x 20 cm foram cortados em quatro quadrados iguais e pesados (-1,5 g de peso cada) e 10 mí de THF foram adicionados a cada um. Eles foram agitados de um dia para o outro em um agitador ‘tipo rolagem’ (Stuart Roller SRT2) para dissolver todas as partículas de polímero do pano. O nível de polímero na solução de THF foi então determinado por uma quantitativa cromatografia de permeação em gel. A relação do nível determinado para as partículas de polímero no pano, para aquele adicionado inicialmente à solução de lavagem, foi usada para determinar o percentual de deposição.
Para os Exemplos 1-5 os percentuais de deposição obtidos durante o modelo de lavagem principal estão mostrados na Tabela 2.
Tabela 2: % de Deposição dos Exemplos 1-5 Obtidos nas Condições de Lavagem do Modelo Os resultados mostram que pequenos níveis do agente de transferência de cadeia (MTG) dobram o nível de deposição que pode ser obtida. O agente de transferência de cadeia é algo pungente e, para minimizar o odor ruim, o nível preferido é de 0,25 % em peso no monômero.
Exemplo 7 O efeito do nível de LBG na deposição de partículas durante os modelos de lavagem foi avaliado. Partículas contendo diversos níveis de LBG enxertada na superfície foram preparadas usando o procedimento mostrado no Exemplo 1. O nível de LBG usado no Exemplo 1 foi de 1 g (2 % em peso no monômero). Outros látices foram preparados usando 0,25, 0,5, 0,75 e 2,5 g de LBG, correspondendo respectivamente a 0,5, 1, 1,5, 3 e 5 % em peso de LBG no monômero. Um controle não contendo LBG foi também preparado. A deposição no algodão nas condições do modelo de lavagem foi determinada usando os procedimentos de lavagem e análise fornecidos no Exemplo 6. Os resultados estão mostrados na Tabela 3.
Tabela 3: O Efeito do Nível de LBG no % de Deposição no Modelo de Lavagem Os resultados mostram que a eficiência da deposição aumenta com o aumento do nível de LBG. O nível preferido de LBG é de 2 % em peso no monômero, uma vez que níveis mais elevados levam a uma excessiva coagulação e reduzida conversão de monômero.
Exemplo 8 O efeito de adicionar a LBG durante a formação das partículas por meio da polimerização em emulsão, em oposição à simples adição da LBG às partículas após a sua completa formação, foi avaliado. Um látex foi preparado usando o procedimento dado no Exemplo 2, pelo que 75 % em peso do monômero foi deixado polimerizar e a LBG adicionada com os restantes 25 % em peso do monômero e iniciador (látex enxertado com LBG ‘in-situ’). O látex de controle não contendo LBG foi também preparado (como no Exemplo 2, mas omitindo a LBG). Um terceiro látex foi preparado seguindo o Exemplo 2, exceto que a LBG (e os 150 g de água deionizada associados que foram usados para solubilização) não foi adicionada até que a polimerização se achava completa e o látex deixado resinar até a temperatura ambiente. O componente LBG foi então simplesmente vertido no látex e deixado em agitação por 30 minutos (látex com LBG pós-adicionado). A deposição no algodão nas condições do modelo de lavagem foi determinada usando os procedimentos de lavagem e análise fornecidos no Exemplo 6. Os resultados estão mostrados na Tabela 4.
Tabela 4: % de Deposição após o Modelo de Lavagem, para Controle, LBG enxertada Tn-Situ’ e Pós-Adicionada Os resultados mostram que elevados níveis de deposição somente podem ser obtidos quando a LBG é adicionada durante a preparação das partículas. A simples pós-adição da LBG às partículas preparadas de poli(vinil acetato) não proporciona benefícios de deposição na lavagem.
Exemplo 9 As diferenças nos níveis de deposição no modelo de lavagem para numerosas partículas enxertadas com LBG e produzidas com diversos monômeros polimerizáveis via radicais livres foram avaliadas. Um látex enxertado com LBG foi preparado usando o procedimento dado no Exemplo 2. Outros látices foram preparados onde o vinil acetato foi substituído por estireno, metil metacrilato ou butil acrilato. A deposição ao algodão nas condições do modelo de lavagem foi determinada usando os procedimentos de lavagem e análise fornecidos no Exemplo 6. Os resultados estão mostrados na Tabela 5.
Tabela 5: Efeito do Tipo de Monômero na Deposição das Partículas Enxertadas com LBG no Modelo de lavagem___________________________________ Os resultados mostram que a eficiência de deposição no modelo de lavagem foi dependente do tipo de monômero. O poli(vinÍl acetato) enxertado com LBG proporcionou a maior deposição na lavagem, sendo o monômero preferido.
Exemplo 10 Numerosas alternativas de βι„4 polissacarídeos (goma guar, goma tara, xiloglucana e hidroxietil celulose) foram enxertadas sobre as partículas, sendo avaliadas as suas deposições no algodão durante o modelo de lavagem. Síntese das Partículas Enxertadas com Goma Guar, Goma Tara, Xiloglucana e Hidroxietil Celulose: As partículas foram sintetizadas seguindo o método dado no Exemplo 2, exceto que a goma de alfarroba foi substituída por goma guar ou goma tara ou xiloglucana ou hidroxietil celulose. Um látex de controle foi preparado também usando uma técnica idêntica, exceto que nenhum polissacarídeo foi adicionado.
Deposição na Lavagem com Polissacarídeos Alternativos: As deposições desses látices foram avaliadas usando o procedimento detalhado no Exemplo 6, exceto que o percentual de deposição não foi avaliado por meio da extração do polímero depositado do pano lavado, mas sim pelo esgotamento da fluorescência da solução de lavagem após a lavagem, como abaixo detalhado: Uma pequena alíquota (5 ml) da solução de lavagem foi retida antes do início da lavagem e a fluorescência determinada usando um espectrofotômetro de luminescência (Perkin Elmer LS 50). O comprimento de onda de excitação era de 267 nm, sendo o comprimento de onda de emissão de 405 nm (largura de fenda = 4, para ambos). Após a lavagem estar completa, a fluorescência foi novamente medida (condições iguais) e a queda na fluorescência (em relação ao nível pré-lavagem) foi usada para determinar o % de deposição [% depo = (fluor. pré-lavagem - fluor. pós-lavagem)/fluor. pré-lavagem)* 100].
Os resultados das deposições estão mostrados na Tabela 6.
Tabela 6: Deposição de Partículas Enxertadas com Polissacarídeos Alternativos ______________________________________ Os resultados mostram que todas as partículas enxertadas com polissacarídeos alternativos proporcionaram maior deposição (em graus variáveis) que as partículas de controle.
Exemplo 11 Com a finalidade de facilitar uma maior enxertia de cadeias de LBG sobre as partículas, o polímero da LBG foi modificado por numerosas rotas antes do seu uso na polimerização em emulsão das partículas. As modificações envolveram a fixação covalente de funcionalidades tiol (LBG- SH) e hidrofóbica (LBG-C12) ao polímero da LBG.
Procedimento para adicionar a funcionalidade tiol ao polímero da LBG: A LBG (20 g) foi dissolvida em dimetilsulfóxido (100 ml) por aquecimento a 80°C. Uma vez dissolvida e resfriada até a temperatura ambiente, tiobutirolactona (0,858 ml) foi adicionada e a mistura de reação agitada de um dia para o outro. O polímero foi precipitado com um excesso de acetona, filtrado, lavado com acetona e seco em um fomo a vácuo. Um sólido ligeiramente rosa foi obtido (LBG-SH).
Procedimento para adicionar cadeias hidrofóbicas ao polímero da LBG: A LBG (20 g) foi dissolvida em dimetilacetamida (80 ml) por aquecimento a 80°C (sob uma purga de nitrogênio). Diisopropil carbodiimida r (5,68 g) foi adicionada e a mistura agitada a 80°C por 2 horas. Acido láurico (9,03 g) foi dissolvido em dimetilacetamida (20 ml) e adicionado ao frasco de reação. A mistura foi agitada a 50°C de um dia para o outro. Após resfriamento, o polímero foi precipitado com um excesso de acetona, filtrado, lavado (por meio de extração em Soxhlet com acetona) e seco em um fomo a vácuo. Um sólido branco foi obtido (LBG-C12).
Ambas, a LBG tiol e C12 hidrófoba, foram usadas na preparação das partículas da polimerização em emulsão do poli(vínil acetato).
Um látex foi preparado usando o procedimento fornecido no Exemplo 2, exceto que nenhuma LBG foi adicionada (controle). Outros látices foram preparados com as LBGs modificadas usando o mesmo procedimento, exceto que a LBG foi substituída por LBG-SH, para o sistema tiol, e por LBG-C12 (a qual foi adicionada ao vaso de reação no início da polimerização) para a variante hidrófoba. As deposições ao algodão nas condições do modelo de lavagem foram determinadas usando os procedimentos de lavagem e análise proporcionados no Exemplo 6. Os resultados estão mostrados na Tabela 7.
Tabela 7: Níveis de Deposição para Tiol e Hidrofobicamente Modificada LBG nas Condições do Modelo de Lavagem Os resultados mostram que as LBGs tiol e hidrofobicamente modificadas proporcionam níveis de deposição muito maiores que aqueles obtidos nas partículas de controle que não possuem LBG.
Exemplo 12 A deposição sobre algodão das partículas de poli(vínil acetato) enxertadas com LBG durante uma lavagem de algodão a 40°C, em uma máquina de lavar doméstica (Européia, com carregamento frontal) foi avaliada. O procedimento de lavagem foi como se segue: 500 g de lençol de algodão (9 lençóis com dimensões de ~40 x 95 cm} foram adicionados a uma máquina de lavar Miele (Miele Novotronic W916). 20 g de Persil Performance foram adicionados à gaveta de suprimento de pó para lavagem. O ciclo de lavagem para algodão a 40°C foi selecionado e a lavagem iniciada. Quando a máquina levou o pó da gaveta de suprimento, 50 g do látex de poli(vinil acetato) enxertado com LBG, conforme preparado no Exemplo 2, foram adicionados. O conteúdo de sólidos do látex era de 10 % em peso, o que iguala a 1 % em peso de partículas sobre o peso do tecido. Após a lavagem estar completa, o tecido foi removido e seco em um secador por rolamento Miele (Miele Novotronic T430) usando o ciclo de secagem para algodão. O tecido foi então passado a ferro (graduação para algodão, com vapor, usando um ferro de passar roupa Philips Elance 24). Uma lavagem de controle foi conduzida também usando esse procedimento.
Neste caso, o látex adicionado à gaveta de suprimento no início da lavagem não continha goma de alfarroba (síntese como no Exemplo 2 mas com omissão de LBG). A quantidade de partículas depositada da lavagem foi avaliada para ambos os tecidos tratados, o de controle e o com poli(vinil acetato) enxertado com LBG (usando quadrados de tecido de 20 x 20 cm selecionados aleatoriamente). O procedimento de análise por extração foi idêntico a aquele detalhado no Exemplo 6. Os resultados estão mostrados na Tabela 8.
Tabela 8: % de Deposição de Partículas do Controle e do Poli(vinil acetato) Enxertado com LBG por Aplicação com uma Máquina de Lavar Doméstica Os resultados mostram que o suprimento por uma máquina de lavar doméstica para partículas enxertadas com LBG é muito maior que para as partículas de controle.
Exemplo 13 O enrijecimento do tecido de algodão devido às partículas de LBG-PVAc depositadas pela lavagem foi avaliado. As lavagens foram conduzidas em uma máquina de lavar doméstica usando um procedimento similar a aquele do Exemplo 11, exceto que o controle para a lavagem foi levado a efeito usando somente o Persil Performance e nenhum látex sendo dosado. Além disso, após a lavagem inicial estar completa, uma amostra de tecido de teste (20 x 20 cm) foi retirada e o restante da carga para lavagem foi lavada (usando o mesmo procedimento) mais quatro vezes. O efeito que as partículas depositadas apresentavam sobre o enrijecimento do tecido após 1 e 5 lavagens foi avaliado usando um “Shirley Fabric Stiffness Tester” (da Shirley Developments Ltd.) seguindo o procedimento esboçado no ASTM D1388. O método envolve empurrar o tecido sobre uma borda e permitir seu caimento até um ângulo fixo, o que produz um comprimento de curvamento (em cm). Quanto maior o comprimento do curvamento mais rígido está o tecido. Os comprimentos dos curvamentos estão mostrados na Tabela 9.
Tabela 9: Comprimentos de Curvamento para Partículas de Controle com Persil e para com Poli(vinil acetato) Enxertado com LBG, Após 1 e 5 Lavagens com Máquina.________________________________________________ Os resultados mostram que comparadas com o controle lavado somente com Persil, as partículas de poli(vinil acetato) enxertadas com LBG apresentaram uma rigidez (encrespamento) aumentada para o tecido após 1 lavagem, sendo que esta pode ser acentuada ainda mais por lavagens subseqüentes.

Claims (27)

1. PROCESSO PARA PREPARAÇÃO DE PARTÍCULAS DE LÁTEX ENXERTADAS COM POLISSACRÍDEO, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo possui ligações β-1,4, onde o processo para a produção é polimerização em emulsão núcleo/casca, e as partículas de látex são derivadas de monômero de látex, em que 50 a 99,9% em peso de monômero de látex é permitido polimerizar previamente à adição do polissacarídeo.
2. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é usado um iniciador.
3. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os monômeros do látex são apropriados para polimerização em emulsão aquosa via radicais livres e contêm pelo menos um grupo etilenicamente insaturado capaz de sofrer polimerização por adição via radicais livres.
4. PROCESSO, de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os monômeros do látex são selecionados dos seguintes, olefinas, etileno, monômeros vinilaromáticos, ésteres de vinil álcool e ácidos monocarboxílicos, ésteres de ácidos mono e dicarboxílicos α,β- monoetilenicamente insaturados com alcoóis, dimetil ou di-n-butil maleato, nitrilas de ácidos carboxílicos α,β-monoetilenicamente insaturados, dienos conjugados, ácidos monocarboxílicos e dicarboxílicos α,β-monoetilenicamente insaturados e suas amidas, ácido vinil-sulfônico e seus sais solúveis em água, e/ou alquileno glicol diacrilatos e dimetacrilatos.
5. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os monômeros do látex são selecionados dos seguintes, estireno, a- metilestireno, o-cloroestireno, viniltoluenos, vinil acetato, vinil propionato, vinil n-butirato, vinil laurato, vinil estearato, ésteres dos ácidos acrílico, metacrílico, maleico, fumárico ou itacônico com metil, etil, n-butil, isobutil ou 2-etilhexil alcoóis, acrilonitrila, 1,3-butadieno, isopreno, ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido itacônico, acrilamida, metacrilamida, poli(óxido de alquileno) monoacrilatos e monometacrilatos, N-vinil-pirrolidona, etileno glicol diacrilato, 1,2-propileno glicol diacrilato, 1,3-propileno glicol diacrilato, 1,3-butileno glicol diacrilato, 1,4-butileno glicol diacrilato, etileno glicol dimetacrilato, 1,2-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-butileno glicol dimetacrilato, 1,4-butileno glicol dimetacrilato, divinilbenzeno, vinil metacrilato, vinil acrilato, alil metacrilato, alil acrilato, dialil maleato, dialil fumarato, metilenobisacrilamida, ciclopentadienil acrilato e/ou trialil cianurato.
6. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo se acha presente em níveis entre 0,1% e 10% p/p do monômero do látex, 2% p/p do monômero.
7. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que 75% em peso do monômero é adicionado previamente à adição do polissacarídeo.
8. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo é goma de alfaborra.
9. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um agente de transferência de cadeia é usado, de 0 a 5% p/p com base no monômero.
10. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que 0,25% p/p, com base no monômero, do agente de transferência de cadeia é usado.
11. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o agente de transferência de cadeia é monotioglicerol, n-dodecil mercaptan e/ou 2-mercaptoetanol.
12. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o iniciador é benzoil peróxido, t-butil peróxido, hidrogeno peróxido, azobisisobutironitrila, amônio persulfato, 2,2’-azobis(cianopropano), benzofenona, benzoina, mistura amônio persulfato/sódio metabisulfito, mistura cumil hidroperóxido/íon ferroso e/ou mistura ácido ascórbico/hidrogeno peróxido.
13. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que ο β-1,4 polissacarídeo é quimicamente reagido para adicionar uma funcionalidade de cadeia tiol ou hidrófoba, previamente ao uso no processo de polimerização em emulsão.
14. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as partículas enxertadas com polissacarídeo contêm um agente de benéfico para tecidos adicional.
15. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o agente de benefício para tecidos é selecionado dos seguintes, um amaciante de tecidos, auxiliar para facilidade na passagem a ferro, lubrificantes, agentes para redução de vincos, fluorescedores, filtros solares, inibidores de fotodesbotamento, fungicidas, repelente de insetos.
16. MÉTODO PARA TRATAMENTO DE TECIDOS, de algodão, caracterizado pelo fato de compreender o uso da partícula de látex enxertada com polissacarídeo obtida pelo processo como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
17. MÉTODO PARA TRATAMENTO DE TECIDOS, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de ser para proporcionar um efeito de enrijecimento ao tecido.
18. USO DE UMA PARTÍCULA, obtida pelo processo como definido nas reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de ser no tratamento de um tecido de algodão, para proporcionar um efeito de enrijecimento ao tecido.
19. PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, caracterizada pelo fato de que o polissacarídeo possui ligações β-1,4 e os monômeros do látex são apropriados para polimerização em emulsão aquosa via radivais livres e contêm pelo menos um grupo etilenicamente insaturado capaz de sofrer polimerização por adição onde a partícula de látex é látex de polímero de emulsão núcleo/casca.
20. PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que os monômeros do látex são selecionados dos seguintes, olefinas, etileno, monômeros vinilaromáticos, ésteres de vinil álcool e ácidos monocarboxílicos, ésteres de ácidos mono- e dicarboxílicos α,β-monoetilicamente insaturados com alcoóis, dimetil ou di-n-butil maleato, nitrilas de ácidos carboxílicos α,β- monoetilicamente insaturados, e/ou dienos conjugados, ácidos monocarboxílicos e dicarboxílicos α,β-monoetilicamente insaturados e suas amidas, ácido vinil-sulfônico e seus sais solúveis em água, e/ou alquileno glicol diacrilatos e dimetacrilatos.
21. PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que os monômeros do látex são selecionados dos seguintes, estireno, α-metilestireno, o- cloroestireno, viniltoluenos, vinil acetato, vinil propionato, vinil n-butirato, vinil laurato, vinil estearato, ésteres dos ácidos acrílico, metacrílico, maleico, fumárico ou itacônico com metil, etil, n-butil, isobutil ou 2-etilhexil alcoóis, acrilonitrila, 1,3-butadieno, isopreno, ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido itacônico, acrilamida, metacrilamida, poli(óxido de alquileno) monoacrilatos e monometacrilatos, N-vinil-pirrolidona, etiieno glicol diacrilato, 1,2-propileno glicol diacrilato, 1,3-propileno glicol diacrilato, 1,3- butileno glicol diacrilato, 1,4-butileno glicol diacrilato, etiieno glicol dimetacrilato, 1,2-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-propileno glicol dimetacrilato, 1,3-butileno glicol dimetacrilato, 1,4-butileno glicol dimetacrilato, divinilbenzeno, vinil metacrilato, vinil acrilato, alil metacrilato, alil acrilato, dialil maleato, dialil fumarato, metilenobisacrilamida, ciclopentadienil acrilato e/ou trialil cianurato.
22. PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizada pelo fato de que as partículas enxertadas com polissacarídeo contem um agente de beneficio para tecidos adicional.
23. PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o agente de beneficio para tecidos é selecionado do grupo que consiste de amaciante de tecido, lubrificantes, agentes de redução de vincos, fluorescentes, filtros solares, inibidores de fotodesbotamento, fungicidas e repelentes de insetos.
24. COMPOSIÇÃO PARA TRATAMENTO NA LAVAGEM DE ROUPA, caracterizada pelo fato de compreender a partícula enxertada com polissacarídeo como definido em qualquer uma das reivindicações 19 a 23.
25. USO DE COMPOSIÇÃO PARA TRATAMENTO NA LAVAGEM DE ROUPA OU PARTÍCULA DE LÁTEX ENXERTADA COM POLISSACARÍDEO, como definido em qualquer uma das reivindicações 19 a 24, caracterizado pelo fato de ser no tratamento de tecidos, de algodão.
26. USO, de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que o uso proporciona um efeito de enrijecimento ao tecido.
27. MÉTODO PARA TRATAMENTO DE TECIDOS PARA PROPORCIONAR UM EFEITO DE ENRIJECIMENTO, caracterizado pelo fato de compreender a aplicação ao tecido de composição para tratamento na lavagem de roupa ou partícula de látex enxertada com polissacarídeo, como definido em qualquer uma das reivindicações 19 a 24.
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