BR0312329B1 - processo e dispositivo de injeção de co2 bifásico em um meio gasoso de transferência pressurizado a ser tratado. - Google Patents

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Description

PROCESSO E DISPOSITIVO DE INJEÇÃO DE CO2 BIFÁSICO EM UMMEIO GASOSO DE TRANSFERÊNCIA PRESSURIZADO A SER TRATADO
A invenção se refere a um processo e a um dispositivode injeção de CO2 bifásico, "gás + sólido" em um meiogasoso de transferência.
0 CO2 é utilizado em numerosas aplicações industriais:a carbonatação, a regulagem do pH, a neutralização deagentes básicos são exemplos disso, dentre outros. 0dióxido de carbono pode ser injetado em um meio líquido ouum meio gasoso.
Em um meio líquido, o CO2 é injetado sob a formagasosa, ou líquida, conforme os casos.
Quando se trata de injetar dióxido de carbono em ummeio gasoso, a solução habitual consiste em injetá-lo sob aforma monofásica gasosa. Mais freqüentemente entregue sob aforma liqüefeita e armazenado sob essa forma em umreservatório, a uma pressão da ordem de 1,4 a 2,0 MPa e auma temperatura da ordem de -35 a -20 °C, sendo portantonecessário vaporizá-lo. Essa vaporização necessita dapresença, no local, de um vaporizador, o que implica em umcusto considerável, ao mesmo tempo de funcionamento, mastambém de investimento e necessita que a energia seja deorigem elétrica ou fornecida pelo vapor disponível nolocal. Por outro lado, a linha de alimentação com dióxidode carbono gasoso, assim como os acessórios associados(válvulas, etc...) são volumosos e onerosos. Assim, osdispositivos clássicos de injeção de dióxido de carbono emum meio gasoso não são otimizados; esses dispositivos nãosão notadamente adaptados ao caso da injeção de quantidadesconsideráveis de CO2.Conhece-se, por outro lado, a utilização de CO2 sob aforma rígida, ou de nuvem carbônica para a limpeza desuperfícies.
A patente US 4.747.421 descreve a utilização de CO2sólido no domínio da indústria dos semicondutores para aeliminação de uma película foto-resistente à superfície deum substrato.
A patente EP 0.631.846 descreve um aparelho destinadoa produzir um aerosol para limpar as superfícies internasde uma câmara com ferramentas.
A patente EP 0.288.263 descreve um aparelho paraeliminar pequenas partículas da superfície de um substrato,utilizando uma mistura de dióxido de carbono sólido egasoso.
A patente US 4.389.820 descreve uma máquina destinadaa gerar um fluxo de partículas sublimáveis aceleradas paraa decapagem de superfície. A utilização de CO2 evita acontaminação das superfícies, assim como a contaminaçãoatmosférica.
Por outro lado, a patente FR 2.198.778 descreve umprocesso e uma aparelhagem para o preparo de moldes defundição, processo no qual o dióxido de carbono gasoso éutilizado para a liberação de componentes gasosos emquantidade catalítica, ao mesmo tempo da gaseificação damistura de componentes químicos líquidos e do ajuste dasquantidades de componentes a acrescentar.
Todavia, nenhum dos documentos citados tem porobjetivo o enriquecimento em CO2 de um meio gasoso detransferência.
Uma finalidade da presente invenção é propor umasolução para o problema de injeção de dióxido de carbono,notadamente em quantidade considerável, em compartimentoscontendo um meio gasoso reagente ou não, em trânsito sobpressão.
Uma outra finalidade é propor um dispositivo decapaz de aplicar esse processo.
As características e vantagens da invenção aparecerãocom a leitura da descrição que será feita a seguir.
A invenção se refere inicialmente a um processo deinjeção de dióxido de carbono em um meio gasoso detransferência pressurizado para ser tratado, presente nointerior de um compartimento, a partir de dióxido decarbono líquido, o processo compreendendo as etapas de:transformação do dióxido de carbono líquido emdióxido de carbono bifásico "gás + sólido" por umdispositivo de expansão direta;
- injeção do dióxido de carbono bifásico assim formadono meio gasoso a ser tratado com o auxílio de um injetor naparede do compartimento, contendo esse meio gasoso emtransferência pressurizado a ser tratado;
- uma etapa de injeção de um gás de inércia no dióxidode carbono, entre o dispositivo de expansão direta e oinj etor.
O dióxido de carbono injetado está sob a forma " gás +sólido", a injeção é feita diretamente no meio gasoso a sertratado, através de uma parede do compartimento que contémo meio a ser tratado. O compartimento pode ser, porexemplo, um conduto ou canalização presente em um circuito.A transformação do dióxido de carbono líquido em dióxido decarbono bifásico faz uso de um dispositivo de expansãodireta, dita expansão criogênica. 0 dispositivo, do tipoválvula com vazão variável, provoca inicialmente umarestrição ao escoamento do fluido, depois um aumento dodiâmetro de escoamento tem o efeito de expandir o gás,provocando uma perda de pressão, de tal modo que a pressãona saída do dispositivo corresponda àquela do ponto triplodo CO2. 0 CO2 líquido se transforma em uma mistura de CO2gasoso e de CO2 sólido (nuvem carbônica). Assim, durante ainjeção, o processo da invenção utiliza um fluidocriogênico com uma densidade pelo menos vinte vezes maiorque sua fase gasosa. A injeção do dióxido de carbono fazuso de um injetor que é instalado na parede docompartimento e transfere a mistura "gás + sólido" emdireção ao centro da canalização de transferência do meiogasoso. Além disso, a injeção de um gás de inércia nodióxido de carbono, na saída da válvula criogênica previneos entupimentos na saída dessa válvula e na saída doinjetor, no meio gasoso. 0 gás de inércia, assegurando umavarredura de gás ao nível dos diferentes elementos dodispositivo onde circula o CO2 bifásico, previne a poluiçãopor corpos estranhos, na mistura em particular, e evita oacúmulo de nuvem carbônica em pontos nos quais a geometriafaz com que sua circulação seja difícil, sem arrastamentopelo gás de inércia.
O CO2 líquido é fornecido a uma pressão geralmentecompreendida entre IOxlO5 e 22xl05 Pa e a uma temperaturageralmente compreendida entre -35 e -2 0 °C.
De acordo com um modo particular, injeta-se o dióxidode carbono bifásico, de tal modo que seja injetado nocentro do meio gasoso e distribuído em parte à a favor dacorrente e parcialmente contra-corrente do fluxo gasoso.Injetando-se desse modo o dióxido de carbono no centro dogás, isto é, na corrente gasosa, longe das paredes, seassegura ao máximo a mistura e o arrastamento do CO2,evitando-se assim seu acúmulo. Ora, o risco de formação deentupimentos é muito grande, considerando-se a temperaturadesse CO2 (-80 °C). É, portanto, essencial dispersarimediatamente este no meio gasoso a ser tratado. Além dageometria do injetor, a presença do gás de inércia,injetado no CO2 bifásico, de acordo com a invenção, permitetambém limitar o risco de entupimentos.
Esse gás de inércia deve ser inerte face às espéciesquímicas presentes, assim como elementos de regulagens(válvulas de regulagem de vazão, injetor específico àinvenção, etc...). É particularmente vantajoso utilizar,como gás de inércia, o dióxido de carbono, proveniente davaporização de uma fração do dióxido de carbono líquidocolocado à disposição, e retirado contra a corrente dodispositivo de expansão criogênica. Notar-se-á que o CO2
que não introduz uma nova espécie química pode, por
extensão, ser considerado também como um gás inerte.
A quantidade de dióxido de carbono injetada é, depreferência, regulada em função de um conjunto de valoresde um parâmetro físico ou químico a ser atingido, a medidadesse parâmetro é feita no meio gasoso, a favor da correntedo ponto de injeção. Assim, a válvula criogênica com vazãovariável da invenção é comandada em função desse conjuntode valores.
Além disso, uma válvula criogênica de segurança do
tipo liga ou desliga pode também ser instalada a contra acorrente da válvula criogênica com vazão variável pararealizar o corte da alimentação com CO2 líquido em caso demau funcionamento, por exemplo se a pressão for muitoelevada no meio gasoso a ser tratado, se a temperatura nomesmo for muito baixa ou se um outro parâmetro, consideradocomo maior tiver ultrapassado um limite de alerta. 0operador da instalação pode também comandar essa válvula.Quando a alimentação da válvula criogênica com vazãovariável for cortada, a proteção dos elementos sensíveis dodispositivo é mantida através de uma vazão baixa do gás deinerte.
De acordo com um outro aspecto, a invenção se refereao enriquecimento de um fluxo gasoso em dióxido de carbono,a partir de dióxido de carbono líquido.
De acordo com um modo particular, ele compreende asseguintes etapas:transformação do dióxido de carbono líquido emdióxido de carbono bifásico "gás + sólido" por umdispositivo de expansão direta;
- injeção do dióxido de carbono bifásico assim formadono fluxo gasoso a ser enriquecido com o auxílio de uminjetor na parede do compartimento contendo esse fluxogasoso a ser enriquecido;
e pelo fato de compreender uma etapa de injeção de umgás de inércia no dióxido de carbono, entre o dispositivode expansão direta e o injetor.
A invenção se refere também a um dispositivo deinjeção de dióxido de carbono para aplicar um dosprocessos, tais como definidos anteriormente, caracterizadopor compreender:uma válvula de expansão com vazão variável(destinada a ser alimentada com dióxido de carbono líquido)e um injetor correspondente em uma parede do compartimentoe que penetra no centro do meio gasoso;
- um T ligado na parte superior ao ejetor da válvulade expansão (por válvula de expansão entende-se a válvulade vazão variável), ligado lateralmente a uma alimentaçãogasosa e na parte inferior ao injetor nessa parede;
- meios de alimentação da válvula de expansão com CO2líquido;
- meios de alimentação do T com gás de inércia.De maneira judiciosa, a extremidade do injetor éconstituída de:
- um defletor com duas inclinações que distribuem oCO2 bifásico em parte à contra-corrente do fluxo gasoso eem parte a favor da corrente;
- duas aberturas de escapamento assegurando a ejeçãodo CO2 bifásico e dispostas de forma a distribuí-lo no eixoda transferência do fluxo gasoso.
De preferência, o injetor penetra no compartimento emuma extensão equivalente à metade da largura dessecompartimento e segundo uma variante preferida, odispositivo comporta para a alimentação com gás de inérciado dispositivo de injeção uma contra corrente dodispositivo de expansão criogênica, meios de retirada e devaporização de uma fração do dióxido de carbono líquidocolocado disponível. 0 dispositivo pode, portanto,funcionar sendo ligado a uma única fonte de alimentação comdióxido de carbono. Poder-se-á também utilizar um gásinerte presente no local da aplicação ou ar comprimido,naturalmente que o gás de inércia não deve modificar ocomportamento da mistura obtida, e não deve ser contra-indicado para o material.
Um modo de realização da invenção é dado a título deexemplo não limitativo, ilustrado pela figura 1 querepresenta uma vista esquemática de um dispositivo, deacordo com a invenção, e pelas figuras 2 e 2A querepresentam um exemplo de injetor, de acordo com ainvenção, a figura 2A sendo uma vista em corte, segundo oeixo AA da extremidade do injetor da figura 2.
O dispositivo de injeção 1 é destinado a fornecerdióxido de carbono bifásico "gás + líquido" em um meiogasoso 2, em transferência sob pressão em um compartimento3 e isto a partir de um reservatório de armazenagem 4 dedióxido de carbono líquido, no qual o dióxido de carbonolíquido é armazenado a uma pressão compreendida entre 1,4 e2,0 MPa e a uma temperatura compreendida entre -3 5 0C e. -2 0 °C.
O dispositivo 1 compreende uma linha de alimentaçãocom CO2 líquido formada de um conduto de líquido 5 que seestende do reservatório 4 a uma válvula criogênica comvazão variável 6, a qual assegura a regulagem de umparâmetro "A" medido no meio gasoso 2 a favor da correntedo ponto de injeção. Um filtro 7 equipado com um cartuchofiltrante em aço inoxidável é instalado contra a correnteda válvula 6, ele assegura uma filtragem do dióxido decarbono líquido, a fim de proteger a sede de válvula dasimpurezas sólidas que podem estar presentes nascanalizações. Interposta sobre o conduto 5, contra acorrente do filtro 7, encontra-se uma válvula criogênica desegurança do tipo liga/desliga 8 a qual realiza o corte daalimentação com CO2 criogênico da válvula 6, quando oelemento de controle 9 detecta uma ultrapassagem de limitede um parâmetro de segurança sob controle. Uma válvulacriogênica de expansão, não representada na figura protegea linha a favor da corrente da válvula de segurança 8, apóso fechamento desta.
o dispositivo 1 compreende, além disso, uma linha dealimentação com gás de inércia, o qual nesse caso é o CO2gasoso; a linha é constituída na ordem de um vaporizador10, de um expansor 11, de uma válvula de vazão reguladamanualmente 12, de medidor de fluxo com transmissor 13 e deuma válvula de retenção 14.
Um T 15, alimentado na parte superior com CO2 bifásicoproveniente do ejetor situado na saída da válvula 6, naparte lateral com gás de inércia (CO2 gasoso) , na parteinferior é conectado a um injetor 16, assegurando a injeçãoda mistura de CO2 bifásico no meio gasoso 2 emtransferência sob pressão no compartimento 3.
O injetor 16 realiza a transferência do CO2 para ocentro da canalização de transferência do meio gasoso.Quando não há injeção de CO2, o interior do T 15 e doinjetor 16 são protegidos do meio a ser tratado, graças auma vazão baixa, mas permanente do gás de inércia.
Uma unidade de controle-regulagem do parâmetro "A"assegura a medida do valor do parâmetro "A" na canalizaçãode transferência, trata (através o elemento do controle 9)o sinal recebido de "A", assim como os sinais que sãoprovenientes dos diferentes parâmetros de segurançaseguidos (temperatura e pressão do meio gasoso a sertratado, etc...). Ela comanda, em função de "A" o nível deabertura da válvula criogênica com vazão variável 6, paraassegurar a manutenção do parâmetro "A" em seu valor deconvenção; ela comanda também o fechamento da válvulacriogênica de segurança 8, em caso de defeito maior,afetando um parâmetro de segurança, ou em caso de recusa deautorização de tratamento da parte do explorador, assimcomo a abertura ou o fechamento da válvula de colocação aoar, em função do modo de funcionamento, em geral síncronodas outras válvulas. Esse comando da unidade de controle éassegurado a partir de informações transmitidas pelostransmissores de medida AIT (medida do parâmetro "A"), PIT(medida da pressão no meio gasoso 2), TT (medida datemperatura do meio 2) não referenciados. Outros elementos,não descritos podem ser incorporados a essa unidade decontrole, notadamente informações binárias, do tipoautorizações ou outros parâmetros específicos do processo.
A figura 2 representa, de forma mais detalhada, umexemplo de injetor, de acordo com a invenção.
0 injetor 15 é alimentado com CO2 bifásico provenientedo ejetor 17 na saída da válvula 6 e com gás de inérciaconstituído de CO2 gasoso. Essa alimentação é feita atravésdo T 15, o qual recebe o CO2 de inércia ao nível da entradalateral 18 e o CO2 bifásico proveniente de 17 na partesuperior. 0 injetor 16 fabricado em uma matéria termo-isolante, por exemplo em poli-sulfona, leva a mistura "gás+ sólido" para o centro da canalização 3 de transferênciado meio gasoso 2.
0 injetor 16 é munido:
- em sua extremidade de um defletor 19 com duasinclinações, formando um ângulo de 60° para orientar umaparte do CO2 bifásico à contra-corrente do meio gasoso 2 emcirculação, e a outra parte à favor da corrente;
em sua parte inferior de duas aberturas deescapamento 20, as quais asseguram a ejeção do CO2bifásico, mesmo à baixa vazão e sua distribuição no eixo datransferência do meio gasoso, sem travar a saída, graças àsua disposição no eixo de transferência.
EXEMPLO
O processo da invenção é aplicado para oenriquecimento em CO2 de fumaças de combustão de gásnatural. O parâmetro "A" a regular é o teor em CO2 dessasfumaças. Inicialmente, a aproximadamente 8 % de CO2, asfumaças são enriquecidas pelo processo da invenção atéteores compreendidos entre 12 e 18 % para sua utilizaçãoposterior em um processo de fabricação do papel. A vazão defumaça é da ordem de 12 000 m3/h. A quantidade de CO2utilizada é de aproximadamente 1200 m3/h CO2 (equivalentegás) para atingir 16 % de CO2 nas fumaças. As fumaças assimenriquecidas são destinadas notadamente à produção decarbonato de cálcio.
A presença de vapor d'água nessas fumaças cria, emvirtude da interface entre as fumaças quentes e da fontecriogênica, problemas ligados ao risco de formação de gelo,notadamente ao nível das aberturas do injetor. Esse riscose acha afastado, graças à inércia permanente do injetorpor um gás neutro e seco.
O processo da invenção é notadamente aplicável emnumerosos domínios recorrendo ao CO2 como matéria-prima. Oenriquecimento utilizado, de acordo com a invenção, nãorecorrendo ao CO2 gasoso, se libera das dificuldades dedimensionamentos e dos inconvenientes que são a issoligados.
A invenção é assim particularmente adaptada parainstalações industriais que dispõem de fumaças contendoCO2, agente poluente no estado, e utilizando, por outrolado, CO2 como matéria-prima.
O processo da invenção pode também ser utilizado noscasos em que se deseja tratar com CO2 um meio gasoso emtransferência.
Ele também está apto a assegurar uma regulagem de pH,utilizando fumaças dopadas ao CO2.
O processo da invenção pode assim ser aplicadovantajosamente ao enriquecimento de fumaças em CO2 paraprodução de carbonato de cálcio para a indústria do papel.

Claims (8)

1. Processo de injeção de CO2 bifásico em um meiogasoso de transferência pressurizado a ser tratado,presente no interior de um compartimento, a partir dedióxido de carbono líquido, caracterizado por compreenderas seguintes etapas:transformação do dióxido de carbono líquido emdióxido de carbono bifásico "gás + sólido" por umdispositivo de expansão direta;- injeção do dióxido de carbono bifásico assim formadono meio gasoso a ser tratado com o auxílio de um injetor naparede do compartimento, contendo esse meio gasoso emtransferência pressurizado a ser tratado;e por compreender uma etapa de injeção de um gás deinércia no dióxido de carbono, entre o dispositivo deexpansão direta e o injetor.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de se injetar o dióxido de carbonobifásico, de tal modo que seja injetado no centro do meiogasoso e distribuído em parte a favor da corrente e emparte contra a corrente do fluxo gasoso.
3. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato do gás deinércia ser o dióxido de carbono, proveniente davaporização de uma fração do dióxido de carbono líquidocolocado à disposição, e retirado contra a corrente dodispositivo de expansão.
4. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato daquantidade de dióxido de carbono injetada no meio gasoso aser tratado ser regulada em função de um conjunto devalores de um parâmetro físico ou químico a ser atingido,medida no meio gasoso, a favor da corrente do ponto deinjeção.
5. Dispositivo de injeção de dióxido de carbono (1)para implementar o processo definido em qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado por compreender:- uma válvula de expansão com vazão variável (6) e uminjetor correspondente (16) em uma parede do compartimento(3) e que penetra no centro do meio gasoso (2);- um T (15) ligado na parte superior (17) ao ejetor daválvula de expansão (6), ligado na parte lateral (18) à umaalimentação gasosa e ligado na parte inferior ao injetor(16) nessa parede (3) ; - meios (5, 7, 8) de alimentação da válvula deexpansão em dióxido de carbono líquido; e- meios (10, 11, 12, 13, 14) de alimentação do T (15)com gás de inércia.
6. Dispositivo (1), de acordo com a reivindicação 5,caracterizado pelo fato da extremidade do injetor serconstituída de:- um defletor (19) com duas inclinações que distribuio CO2 bifásico em parte contra a corrente do fluxo gasoso eem parte a favor da corrente (2); e- duas aberturas de escapamento (20) que asseguram aejeção do CO2 bifásico se dispostas de forma a distribuir amistura no eixo da transferência do fluxo gasoso (2).
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato do injetorpenetrar no compartimento em uma extensão equivalente àmetade da largura desse compartimento.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato deincluir, para a alimentação com gás de inércia dodispositivo de injeção, a corrente do dispositivo deexpansão criogênica, meios de retirada e de vaporização deuma fração do dióxido de carbono líquido colocado àdisposição.
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