BR0209268B1 - Aparelho para distribuir líquido para dentro de uma narina humana - Google Patents

Description

"APARELHO PARA DISTRIBUIR LIQUIDO PARA DENTRO DE UMA NARINA HUMANA" CAMPO TECNICO

Essa invengao se refere a aparelho para lavar uma passagem nasal.

FUNDAMENTOS

Um seio e um espago oco dentro dos ossos da face.

Os seres humanos tem varios seios. Os seios sao revestidos com membrana delicada chamada de mucosa. Os seios umedecem e aquecem o ar, favorecem o olfato e desempenham uma fungao significativa na qualidade de som humano. Uma passagem nasal se estende a partir das narinas ate a faringe e tambem e re- vestida com mucosa. Sinusite e uma inflamagao da mucosa de varios seios, os quais estao localizados em torno das passa- gens nasais. Rinite e uma inflamagao da mucosa de uma passa- gem nasal.

Sinusite e rinite podem ser causadas por virus de resfriado, alergias a varios alergenios, fumo, infecgoes bacterianas ou fdngicas, polipos nasais, septos nasais des- viados e hiper-sensibilidades nao-alergicas. Sintomas de ri- nite incluem: nariz entupido, nariz escorrendo ou pingando, garganta arranhando e tosse seca. Sintomas de sinusite sao mais graves do que os sintomas de rinite. Sinusite aguda e cronica ocorre quando os seios estao inflamados e os ostios estao bloqueados. Sintomas incluem: congestao nasal; nariz escorrendo ou pingando; secregao branca, amarela ou verde; dor de cabega; tosse noturna; dor na mandibula superior ou dentes; fadiga persistente; febre; perda do olfato ou pala- dar; e algumas vezes serias infecgoes como meningite, abs- cesso cerebral ou infecgoes auditivas.

Como indicado acima, alergias podem causar rinite e sinusite. Alergenios sao particulas organicas que aderem a mucosa nasal ou mucosa respiratoria e levam ao desenvolvi- mento de um anticorpo, o qual cria subsequentemente uma se- rie de reagoes qu£micas levando a sintomas. A reagao de cada individuo a exposigao ao alergenio e diferente. Alergenios internos incluindo acarinos de poeira, mofo, escaras de ani- mais domesticos e baratas. Alergenios externos incluem po- lens, grama e mofo. Outras substancias tais como fumaga de cigarro, perfumes e aerossois sao irritantes que podem agra- var os sintomas de alergia e seio.

Ha varios metodos para tratar os sintomas de, ou curar doenga de seio, incluindo cirurgia. Uma lavagem nasal eficaz pode reduzir significativamente ou curar permanente- mente os sintomas de alergias nasais e doenga de seio. Irri- gagoes nasais salinas foram usadas por muitos anos e tem si- do mencionadas em manuais medicos retrocedendo a centenas de anos. Uma ampla variedade de tecnicas foi descrita, incluin- do natagao em agua salgada, que freqiientemente resulta em algum grau de irrigagao nasal inadvertida com agua salgada.

Lavagem ou lavagem interna nasal e um tratamento para rinite e sinusite que utiliza uma solugao salina dis- tribuida para dentro da passagem nasal para limpar e remover muco e particulas criadoras de alergia e irritantes. Lavagem interna permite que os seios sejam drenados normalmente e reduz a inflamagao da membrana de muco.

Solugao salina preparada esta disponivel para usos incluindo lavagem nasal, contudo uma garrafa preenchida com solugao salina pode ser muito dispendiosa. Alternativamente, a solugao salina pode ser preparada em casa utilizando-se ingredientes domesticos. Contudo, ha uma preocupagao no sen- tido de limpeza e contaminagao, e no sentido de garantir que seja obtido o nivel adequado de concentragao e acidez. Dessa forma, ha a necessidade de um metodo simples para preparar uma solugao salina tendo uma concentragao consistente e a- propriada, que seja simples, nao dispendioso e nao facilmen- te contaminado.

Equipamento de lavagem nasal atualmente disponivel inclui varios tipos de meios de distribuigao que podem ser preenchidos com uma solugao salina e a qual e entao injetada na passagem nasal do usuario. Equipamento de lavagem nasal convencional pode ser bruto e pode ser adequado apenas para usuarios tendo uma narina de um certo tamanho. Para uso ade- quado, a ponta de distribuigao deve vedar confortavelmente contra a narina de um usuario. Equipamento tendo uma ponta de distribuigao projetada para uma narina de um certo tama- nho pode ser inutil para alguem que tenha uma narina menor, especificamente as criangas, tal como o equipamento de lava- gem nasal descrito na Patente US N° 5.806.723 para um DEVICE FOR LAVAGING. Dessa forma, ha a necessidade de um equipamen- to tendo uma ponta de distribuigao que vede eficaz e confor- tavelmente contra as narinas humanas de tamanhos variados, incluindo narinas de crianga.

Um outro problema com o equipamento de lavagem a- tual e gue a configuragao da ponta de distribuigao pode fa- zer com que a solugao salina seja distribuida para dentro da passagem nasal sem se dispersar suficientemente antes de al- cangar a parte posterior da passagem nasal, resultando em uma sensagao desconfortavel ou dolorosa para o usuario. Ha a necessidade de uma ponta de distribuigao configurada para permitir que a solugao salina seja dispersa suficientemente antes de alcangar a parte posterior da passagem nasal.

Equipamento de lavagem convencional inclui pontas de distribuigao que sao compativeis com irrigadores orais mecanicamente operados. Contudo, as pontas de distribuigao sao tipicamente compativeis apenas com um certo modelo de irrigador oral, tal como a ponta de distribuigao descrita na Patente US N° 3.847.145 para um NASAL IRRIGATION SYSTEM. Ha a necessidade de uma ponta de distribuigao que seja compati- vel com a maioria dos irrigadores orais comercialmente dis- poniveis.

Pelas razoes anteriormente mencionadas, ha a ne- cessidade de um aparelho e sistema para preparar e distribu- ir uma solugao salina que seja simples de usar, capaz de ser preparado e administrado, na maior parte das vezes, em qual- quer local, relativamente nao-dispendioso e adequado para uso por pessoas tendo narinas de tamanhos variados, incluin- do criangas.

SUMARIO A presente invengao se refere a um aparelho e me- todo para preparar e distribuir uma solugao salina dentro de uma passagem nasal. Um aparelho para distribuir um liquido dentro de uma narina humana compreende um recipiente e uma tampa removivel. A tampa tem uma parte inferior cilindrica, uma parte superior convexa arredondada que se curva no sen- tido contrario a uma abertura axialmente alinhada localizada na superficie mais elevada da parte superior, uma extremida- de inferior aberta e um conduto tubular conectado a superfi- cie interior mais elevada da parte superior e tendo um cen- tro oco alinhado axialmente com a abertura localizada na parte superior. 0 recipiente tem paredes laterais flexiveis e um gargalo axialmente alinhado configurado para se conec- tar a tampa com uma conexao impermeavel a liquido. 0 conduto da tampa pode se estender para dentro do recipiente quando a tampa e o recipiente sao unidos em conjunto, ou um tubo fle- xivel pode ser conectado ao conduto, cujo tubo flex£vel se estende para dentro do recipiente. A solugao salina compreende cloreto de sodio e bi- carbonato de sodio dissolvidos em agua para formar uma solu- gao isotonica e de pH equilibrado. A agua pode ser destilada e morna.

Um metodo para lavar uma passagem nasal compreende preparar a solugao salina mediante agao de esvaziar o conte- iido de um pacote contendo uma quantidade dosada de cloreto de sodio e bicarbonato de sodio dentro de um recipiente pre- enchido com uma quantidade dosada de agua e dissolvendo-se o cloreto de sodio e o bicarbonato de sodio na agua, conectan- do-se a tampa e o conjunto de tubo (ou tampa tendo um condu- to estendido) ao recipiente, prensando-se a tampa contra uma narina para uma vedagao eficaz, e comprimindo-se as paredes laterais do recipiente para induzir a solugao salina para fora do recipiente e para dentro de uma passagem nasal atra- ves da narina.

Um outro aspecto da invengao inclui conectar a tampa e tubo (ou tampa tendo um conduto estendido) a um ir- rigador oral mecanicamente acionado tendo um reservatorio contendo a solugao salina e operando o irrigador oral para conduzir a solugao salina para dentro de uma passagem nasal.

Vantagens da invengao incluem um ou mais dos se- guintes. Um aparelho de lavagem nasal e provido o qual pode ser usado por criangas assim como por adultos. 0 aparelho inclui um modelo de tampa que proporcionara uma vedagao efi- caz contra a narina de uma crianga, ou adulto. A tampa pode ser usada em conjunto com um irriga- dor oral acionado mecanicamente para realizar uma lavagem nasal. Um tubo flexivel e provido o qual pode ser conectado a maioria dos irrigadores orais comercialmente disponiveis.

Uma lavagem nasal pode ser realizada sem se ter que curvar o pescogo para tras e olhar para cima, como e o caso nos sistemas de irrigagao nasal que se baseiam na gra- vidade para distribuir a solugao. Essa caracteristica e par- ticularmente vantajosa para pessoas que experimentam tontu- ra; nessa posigao, especificamente pessoas mais idosas.

Os detalhes de uma ou mais modalidades da invengao sao apresentados nos desenhos anexos e na descrigao abaixo.

Outras caracteristicas, objetivos e vantagens da invengao serao evidentes a partir da descrigao e desenhos, e a partir das reivindicagoes.

DESCRICAO DOS DESENHOS A Figura 1 e uma vista lateral de um conjunto de distribuidor. A Figura 2 e uma vista lateral do conjunto distri- buidor da Figura 1 com a tampa parcialmente removida. A Figura 3 e uma vista em segao transversal do conjunto distribuidor da Figura 1. A Figura 4 e uma vista em segao transversal da tampa da Figura 1. A Figura 5 e uma vista em segao transversal de uma tampa com um conduto estendido.

Simbolos de referencia semelhantes, nos varios de- senhos, indicam elementos semelhantes.

DESCRICAO DETALHADA

Com referencia agora a Figura 1, e mostrado um a- parelho para realizar uma lavagem nasal utilizando uma solu- gao salina. Um conjunto 10 distribuidor inclui um recipiente 30, uma tampa 20 e um tubo 35 conectado a parte interior da tampa 2 0 e estendido para dentro do recipiente 30. A tampa 20 pode ser removida a partir do recipiente 30 mediante giro da tampa 20 (por exemplo, no sentido anti-horario), para permitir gue o recipiente 30 seja preenchido com uma solugao salina 40.

Com referencia agora as Figuras 2 a 4, o aparelho sera descrito mais detalhadamente. 0 recipiente 30 tem pare- des laterais flexiveis que podem ser facilmente comprimidas por uma das maos para forpar a solugao salina 40 atraves do tubo 35 e atraves de uma abertura 15 na parte superior da tampa 20, guando a tampa 20 esta presa ao recipiente 30. A parte mais elevada do recipiente 30 inclui um gargalo 45 que pode incluir roscas 50 para proporcionar uma conexao imper- meavel a liquido com a tampa 20 para prevenir o vazamento da solugao salina 40. Contudo, fixagao da tampa 20 ao recipien- te 30 pode ser realizada de qualquer forma conveniente que permita capacidade de remogao e que mantenha uma vedagao im- permeavel a liquido. Outros metodos para fixagao podem in- cluir um conjunto de anel e ranhura, uma tampa de encaixe por compressao, prendedores exteriores ou semelhantes. 0 re- cipiente 30 pode incluir uma marcagao 32 para indicar um ni- vel de liquido. A marcagao 32 pode ser de qualquer forma conveniente tal como uma linha impressa, um entalhe, um anel ou semelhante. 0 recipiente 30 pode ser feito de um material transparente, tal como um polipropileno de baixa densidade, de modo que a quantidade da solugao salina 40 e vislvel e o recipiente 30 pode ser inspecionado em termos de limpeza. O recipiente 30 deve ser capaz de resistir ao calor de agua morna/quente e deve ser seguro sob microondas para permitir aquecimento conveniente do contefido do recipiente 30. A tampa 20 έ oca. O exterior da tampa 20 tem uma parte inferior cilindricamente moldada e uma parte superior conicamente moldada. A tampa 20 tem uma abertura inferior 75 para prender a tampa 20 ao recipiente 30 e uma abertura su- perior 15 no apice da parte superior conicamente moldada para expulsao da solugao salina 40 a partir da tampa 20. A parte inferior cilindrica da superficie exterior da tampa 20 pode incluir saliencias 25 arredondadas, verticais para per- mitir que um usuario segure a tampa 20 quando estiver segu- rando a tampa 20 sobre, ou removendo a tampa 20 a partir do gargalo 45 do recipiente 30. A parte superior conica da su- perficie exterior da tampa 20 inclui um acabamento liso para permitir uma vedagao confortavel e eficaz contra a narina de um usuario. 0 exterior da parte superior conica da tampa 20 inclina-se imediatamente no sentido para baixo a partir da abertura 15 ate as saliencias 25. O formato exterior de uma segao transversal longitudinal da parte superior da tampa 20 pode ser formado em curva pela combinagao de pelo menos tres arcos. A parte mais elevada da curva pode ser um arco que e uma parte de um clrculo tendo um primeiro raio e as partes laterais da curva podem ser arcos que sao partes de um cir- culo tendo um segundo raio. No exemplo de uma tampa 20 tendo uma altura total de aproximadamente 40 mm e um diametro ex- terior em seu ponto mais amplo de aproximadamente 29 mm, o primeiro raio e de aproximadamente 10 mm e o segundo raio e de aproximadamente 30 mm. Em uma outra implementagao, o for- mato exterior de uma segao transversal longitudinal da parte superior da tampa 20 pode ser eliptico. 0 formato conico da parte superior da tampa 20 permite que a tampa 20 seja inserida e vedada contra a nari- na quer seja de uma crianga ou de um adulto, embora um adul- to tenha tipicamente uma narina relativamente maior. No caso de um adulto, a tampa 20 e inserida ligeiramente ainda mais para dentro da passagem nasal antes de uma vedagao eficaz ser conseguida. 0 interior da tampa 20 pode formar um primeiro ci- lindro 52 se estendendo a partir da superficie inferior da tampa 20 ate uma altura aproximadamente metade da altura to- tal da tampa 20. A superficie de aproximadamente um guarto inferior do primeiro cilindro 52 e lisa e a superficie do restante do primeiro cilindro 52 pode ter roscas 60 para permitir uma conexao roscada hermetica ao gargalo 45 do re- cipiente 30. O interior da tampa 20 pode formar um segundo cilindro 54 se estendendo a partir da parte superior do pri- meiro cilindro 52 ate uma altura de aproximadamente um guar- to da altura total da tampa 20. O segundo cilindro 54 tem um diametro menor do gue o primeiro cilindro 54, desse modo formando uma superficie inferior 80 do segundo cilindro 54, cuja superficie inferior 80 encosta-se a superficie superior do gargalo 45 do recipiente 30 guando a tampa 20 e presa ao recipiente 30. O interior da tampa 20 forma, adicionalmente, uma cavidade tendo paredes interiores 56 inclinando-se ou curvando-se a partir da parte superior do segundo cilindro 54 ate a parte superior do exterior de um segundo conduto 55 estendendo-se verticalmente no sentido para baixo a partir da abertura 15. A abertura 15 conduz para dentro de um conduto 55 gue se estende verticalmente a partir da abertura 15 no sen- tido para baixo para dentro do interior da tampa 20. O dia- metro exterior do conduto 55 afila-se gradualmente a partir do diametro na parte superior do conduto 55 (mais proximo a abertura 15) ate um diametro menor na parte inferior do con- duto 55. O diametro interior permanece substancialmente constante pela extensao total do conduto 55. 0 exterior afi- lado do conduto 55 permite que o tubo 35 seja formado sobre a parte superir do exterior do conduto 55 para formar um a- juste apertado. Contudo, a fixapao do tubo 35 ao conduto 55 pode ser realizada de qualquer forma conveniente, incluindo a adipao de um anel (nao mostrado) em torno do exterior do conduto 55 para travar eflcazmente o tubo 35 sobre o conduto 55 quando o tubo 35 e forpado sobre o anel. 0 diametro da abertura 15 afeta o regime de fluxo da solupao salina 40 para fora da tampa 20. Se a abertura 15 for muito pequena, a solupao salina 40 entrara na passagem nasal do usuario em uma tal velocidade que a corrente da so- lupao salina 40 nao se dispersara suficientemente antes de atingir a parede posterior da cavidade nasal do usuario e a forpa na qual a solupao salina 40 atinge a parede posterior da cavidade nasal do usuario causara uma sensapao de ponta- da. Se a abertura 25 for muito grande, a solupao salina 40 nao saira da tampa 20 com forpa o suficiente para alcanpar a parede posterior da cavidade nasal de um usuario. Em uma im- plementapao, o diametro da abertura 15 e feito de modo a nao ser maior do que aproximadamente 4,25 mm e nao menor do que aproximadamente 2,5 mm para permitir que a solupao salina 40 saia da tampa 20 com forpa suficiente tanto para irrigar completamente a passagem nasal como para se dispersar sufi- cientemente antes de alcanpar a parede posterior da cavidade nasal do usuario para minimizar qualquer desconforto para o usuario. O formato conico da parte superior da tampa 20 per- mite gue uma vedapao eficaz seja formada contra uma narina sendo pelo menos tao grande quanto a abertura 15. 0 diametro da abertura 15 e dimensionado de tal modo que uma vedagao eficaz possa ser formada contra a narina de uma crianga as- sim como de um adulto. A tampa 20 pode ser construida de um plastico ri- gido tal como polipropileno de baixa densidade. Alternativa- mente, a tampa 20 pode ser construida de qualquer outra substancia rigida nao-toxica, incluindo ago inoxidavel. A tampa 20 pode ter aproximadamente 40 mm de altura e ter um diametro externo em seu ponto mais amplo de aproximadamente 29 mm.

Quando o conjunto distribuidor 10 e completamente montado, o tubo 35 e conectado ao conduto 55 e a tampa 20 e presa ao recipiente 30. 0 tubo 35 se estende para o interior do recipiente 30, a superflcie inferior do tubo 35 estando aproximadamente a 1,27 cm acima da base 70 do recipiente 30. 0 tubo pode ser feito de um material livre de latex, nao- toxico, forte e flexivel tal como poliuretano.

Com referencia agora a Figura 5, em uma outra im- plementagao, o conjunto de tubo e tampa pode constituir uma unica unidade. A tampa 90 e similar em formato a tampa 20, porem modificada de tal modo que o conduto 56 se estende por uma extensao comparavel ao comprimento do tubo 35. A tampa 90 pode ser feita de um plastico rigido tal como um polieti- leno de baixa densidade. A capa 90 pode ser conectada ao re- cipiente 30 da mesma maneira como descrito acima com refe- rencia a tampa 20. 0 conjunto distribuidor 10 tambem pode incluir um bujao ou obturador (nao mostrado) que se encaixa dentro do conduto 55 ou conduto 56 atraves da abertura 15, para reter a solugao salina 40 no recipiente 30 para permitir transpor- te do conjunto distribuidor 10 sem vazamento da solugao sa- lina 40. A conexao do bujao a tampa 20 ou tampa 90 poderia ser atraves de qualquer meio conveniente incluindo uma cone- xao roscada ou de ajuste por compressao. A solugao salina 40 pode ser preparada mediante dissolugao de cloreto de sddio (NaCl) e bicarbonato de sodio (NaHC03) em agua. Preferivelmente e usada agua destilada, porem agua de torneira purificada ou limpa tambem pode ser usada. Pacotes contendo uma mistura de NaCl e NaHC03 para preparar uma solugao salina isotonica de pH equilibrado es- tao disponiveis atraves da NeilMed™ Products localizado em Santa Rosa, California. Um pacote de tamanho simples dispo- nlvel contem uma mistura de aproximadamente 2,16 gramas de 39 partes de NaCl e 1 a 2 partes de NaHC03, e pode ser usada para preparar uma solugao salina isotonica tendo uma concen- tragao de aproximadamente 0,9% a 1%, mediante dissolugao do conteddo do pacote em 0,2 litro de agua destilada. Uma solu- gao salina hipertonica pode ser preparada mediante dissolu- gao de dois ou tres pacotes da mistura de NaCl/NhC03 em 0,2 litro de agua destilada. Os pacotes contem ingredientes to- talmente naturais e livres de iodo para formar uma solugao salina isotonica de pH equilibrado que e compativel com a mucosa de seio e nasal humana para prevenir ardencia ou queimagao durante lavagem nasal, cujas sensagoes negativas poderiam ser causadas por uma solugao salina preparada uti- lizando-se ingredientes domesticos, tal como sal de mesa.

Preparar uma solugao salina utilizando apenas sal de mesa, e portanto sem NaHC03, resulta em uma solugao mais acidica que pode causar queima quando usada para lavar uma passagem na- sal . Um revestimento de aluminio pode ser usado dentro dos pacotes para proteger o conteddo contra umidade, a qual pode afetar adversamente a facilidade na qual a NaCl/NaHC03 se dissolve na agua. Uma linha pontilhada e marcada no exterior do pacote para proporcionar um guia para abrir mediante cor- te o pacote. 0 conjunto distribuidor 10 e a solugao salina 40 podem ser usados para realizar uma lavagem nasal. Utilizando o metodo descrito abaixo, um usuario do conjunto distribui- dor 10 pode irrigar a passagem nasal para remover muco, a- lergenios, e irritantes. Comegando com a tampa 20 removida do recipiente 30, o recipiente 30 e preenchido com 0,2 litro de agua destilada. Uma linha tracejada marcada no exterior do recipiente 30 indica a um usuario quando 0,2 litro de fluido tiver sido despejado no recipiente 30. A agua pode ser entao aquecida em um forno de microondas. Recomenda-se aquecer a agua utilizando incrementos de 5 segundos para e- vitar aquecimento excessivo. Se a agua for aquecida de modo a se tornar mais quente do que morna, recomenda-se permitir que a agua esfrie antes de prosseguir. Alternativamente, a agua pode ser aquecida antes de se despejar a mesma no reci- piente 30, ou pode nao ter que ser aquecida absolutamente.

Um pacote contendo a mistura de NaCl/NaHC03 e a- berto mediante corte ao longo da linha pontilhada e esvazia- do dentro do recipiente 30. A tampa 20 tendo o tubo 35 co- nectado ao conduto 55 e presa ao recipiente 30 mediante ali- nhamento das roscas 60 da tampa 20 com as roscas 50 do gar- galo 45 e enroscando-se a tampa 30 no gargalo 45 mediante apao de agarrar as saliencias 25 e girar a tampa 20 no sen- tido horario ate ser totalmente apertada. O conjunto distri- buidor 10 e agitado ate que a mistura de NaCl/NaHC03 esteja totalmente dissolvida na agua destilada. O usuario se curva para frente ate um nivel con- fortavel, inclinando a cabepa ligeiramente para baixo e a- plica a tampa 20 ajustadamente contra a narina esquerda com a abertura 15 direcionada para dentro da passagem nasal es- querda. 0 recipiente 30 e apertado para forpar a solupao sa- lina 40 a entrar na passagem nasal esquerda. O processo e repetido aplicando-se a tampa ajustadamente contra a narina direita. A solupao salina 40 que foi injetada nas passagens nasais drenara a partir das passagens nasais ou da boca e nao deve ser engolida pelo usuario. O usuario entao assoa delicadamente o nariz. Qualquer parte nao utilizada da solu- pao salina 40 e descartada e o conjunto distribuidor 10 e limpo. Uma lavagem nasal pode ser realizada uma ou duas ve- zes ao dia ou como recomendado por um medico especialista. A tampa 20, tudo 35 e recipiente 30 devem ser lim- pos rigorosamente apos cada utilizapao de lavagem nasal. A tampa 20 pode ser esterilizada mediante submersao da mesma brevemente em agua fervente. O tubo pode ser limpo mediante lavagem do mesmo rigorosamente com agua e utilizando-se uma escova estreita para limpar o interior, tal como o tipo de escova comercialmente disponivel para limpar mamadeiras. 0 recipiente 30 similarmente pode ser limpo mediante lavagem do recipiente 30 com agua e utilizando-se uma escova de ta- manho apropriado. Uma solugao de vinagre e agua tambem pode ser usada para limpar o conjunto distribuidor 10.

Uma tecnica de lavagem alternativa inclui utilizar um distribuidor de jato de agua mecanicamente operado proje- tado para irrigagao oral preso a uma ponta distribuidora a- dequada para irrigagao nasal. Um irrigador oral tal como o Irrigador Oral Waterpik® fabricado pela Waterpik Technolo- gies Personal Healthcare Products Division de Water Pik Te- chnologies, Inc., estabelecida em Fort Collins,. Colorado, pode ser usado em conjunto com a tampa 20 e tubo 35 para re- alizar uma lavagem nasal. O tubo 35 tem um diametro interno de modo que o mesmo pode formar uma conexao bem ajustada com um tubo de agua (nao mostrado) formando parte do irrigador oral. A flexibilidade do tubo 35 permite compatibilidade com a maioria dos irrigadores orais comercialmente disponiveis. 0 elemento de reservatorio de agua do irrigador oral e pre- enchido com uma solugao salina que pode ser preparada utili- zando-se o metodo descrito acima. O irrigador oral pode ser entao operado para conduzir a solugao salina atraves do tubo de agua para dentro do tubo 35 e para fora da abertura 15 para dentro da passagem nasal de um usuario. A tampa 90 tambem pode ser usada em conjunto com um irrigador oral como descrito acima. Uma extensao de tuba- gem flexivel (nao mostrada) pode ser usada como um acopla- mento entre o conduto 56 e um tubo de agua formando parte do irrigador oral.

Foram descritas algumas modalidades da invengao.

Nao obstante, sera entendido que varias modificagoes podem ser feitas sem se afastar do esplrito e escopo da invengao.

Consequentemente, outras modalidades estao abrangidas pelo escopo das reivindicagoes a seguir.

REIVINDICAgOES

Claims (10)

1. Aparelho para distribuir liquido para dentro de uma narina humana, o aparelho compreendendo: uma tampa (20) tendo: uma parte inferior cilindrica possuindo um di- ametro externo substancialmente constante; uma extremidade inferior aberta; um conduto tubular (55) conectado a superficie interior mais elevada de uma parte superior e tendo um cen- tro oco axialmente alinhado com a abertura localizada na parte superior; e CARACTERIZADO pela tampa ainda compreender: uma parte superior convexa arredondada que se curva no sentido contrario a uma abertura axialmente alinha- da (15), a partir da qual um liquido e distribuido, que esta localizada em uma superficie mais elevada da parte superior e se curva no sentido para baixo e transita suavemente para dentro da parte inferior cilindrica, a parte superior e a parte inferior possuindo substancialmente um mesmo diametro externo em um ponto de transigao.

2. Aparelho de acordo com a reivindicagao 1, CARACTERI ZADO pelo fato de que uma superficie exterior da parte inferior compreende uma pluralidade de saliencias ver- ticais arredondadas (25).

3. Aparelho de acordo com a reivindicagao 1, CARACTERI ZADO pelo fato de que o diametro da abertura (15) nao e menor do que 2,5 mm e nao e maior do que 4,25 mm.

4. Aparelho de acordo com a reivindicagao 1, CARACTERI ZADO pelo fato de que o conduto (55) tem um diame- tro externo ligeiramente decrescente a partir de um topo do conduto para uma base do conduto.

5. Aparelho de acordo com a reivindicagao 1, CARACTERIZADO adicionalmente por compreender: um tubo (35) conectado ao conduto (55).

6. Aparelho de acordo com a reivindicagao 5, CARACTERI ZADO pelo fato de que o tubo (35) e conectado ao conduto (55) utilizando uma conexao bem ajustada.

7. Aparelho de acordo com uma das reivindicagbes 1 a 6, CARACTERIZADO adicionalmente por compreender: um recipiente (30) tendo paredes laterais flexi- veis e um gargalo axialmente alinhado (45) tendo uma extre- midade aberta, em que a parte inferior da tampa (20) e o gargalo (45) do recipiente sao configurados para serem uni- dos em conjunto com uma conexao impermeavel a liquido.

8. Aparelho de acordo com um das reivindicagoes 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a conexao impermeavel a liquido e uma conexao roscada (50).

9. Aparelho de acordo com um das reivindicagbes 1 a 8, CARACTERIZADO adicionalmente por compreender: uma marcagao (32) no recipiente (30) para indicar um nivel de liquido.

10. Aparelho de acordo com um das reivindicagoes 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o recipiente (30) e fei-to de um material transparente.