BR0016122B1 - caixa de vedação para um recinto de tratamento contìnuo de produto em fita delgada, particularmente para forno de carbonização em contìnuo de substrato fibroso. - Google Patents

caixa de vedação para um recinto de tratamento contìnuo de produto em fita delgada, particularmente para forno de carbonização em contìnuo de substrato fibroso. Download PDF

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Description

"CAIXA DE VEDAÇÃO PARA UM RECINTO DE TRATAMENTOCONTÍNUO DE PRODUTO EM FITA DELGADA, PARTICULARMENTE PARAFORNO DE CARBONIZAÇÃO EM CONTÍNUO DE SUBSTRATO FIBROSO"
A presente invenção se refere às instalações de tratamento em contínuo deproduto em fita, tal que o filme, toalha, tecido, ou outro substrato delgado fibroso ou nãofibroso.
Um campo particular de aplicação da invenção é o tratamento em contínuode produtos em fita dentro de um forno para formar um depósito, realizar um tratamentode superfície ou realizar uma carbonização. A invenção visa particularmente, mas nãoexclusivamente a carbonização em contínuo de substratos fibrosos tais como tecidos outoalhas de fibras ou fios.
Técnica Anterior da Invenção
As instalações de produção de tecidos de fibras de carbono porcarbonização em contínuo de tecidos de fibras de precursor de carbono são conhecidas.
Nós podemos nos referir em particular a patente da Federação Russa RU 2005829.
O tecido a ser carbonizado, por exemplo formado de fibras de celulose,desfila de modo contínuo dentro do forno no qual é realizada a transformação por pirólisedo precursor de carbono, de modo que o tecido em fibras de carbono é recuperado demodo contínuo na saída do forno.
A pirólise é realizada sob atmosfera inerte, por injeção de um gás, porexemplo do azoto, nas zonas de extremidade da entrada e da saída do forno. O gás inerte éextraído, com os efluentes da pirólise, pelas chaminés que se abrem em diferentes zonasdo forno.
A vedação do interior do forno deve ser assegurada para evitar a saída dosefluentes da pirólise para o exterior através da entrada e da saída do forno e da entrada dear para o interior do forno. A saída dos efluentes na entrada e na saída do forno, além detornar sua eliminação mais dificultosa, provocaria uma poluição do tecido porcondensação ou depósito do piche veiculado pelos efluentes. O ar que penetra no fornopoderia oxidar o tecido e o resfriamento produzido, poderia também provocar umacondensação indesejável dos efluentes da pirólise.Uma boa vedação pode ser assegurada pela compressão de uma mecha ouum rolo sobre o tecido. Isto resulta no entanto num grande atrito que induz uma tensãosobre o tecido. Ou, quando da carbonização, o tecido pode se submeter a uma grandecontração. A contração está sensivelmente livre no sentido da trama, mas a aplicação de5 uma tensão por atrito por exemplo dos rolos impede que a contração ocorra livremente nosentido da corrente. Isto resulta num encolhimento excessivo da trama do tecido obtido.
Uma boa vedação pode também ser assegurada por uma junta dinâmicaformada por uma corrente de gás neutro, tal como uma ligação de azo to. No entanto, istoresultaria numa perturbação da aerodinâmica interna do forno, com, ainda, umresfriamento dos efluentes da pirólise causando os inconvenientes já mencionados. Alémdisso, tal solução não é adequada quando condições particulares de pressão devem sermantidas no forno.
Objetivo e Resumo da Invenção
A invenção tem por objetivo solucionar os inconvenientes e de um modomais geral, tem por objetivo propor uma caixa de vedação para um recinto de tratamentoem contínuo de produto em fita que assegure uma excelente vedação,
sem perturbar a aerodinâmica interna do recinto,
manter o interior do recinto na pressão desejada, e
sem exercer sobre o produto em fita uma tensão capaz de perturbar seucomportamento ou seu aspecto.
O objetivo é atingido, conforme a invenção, graças a uma caixa de vedaçãoque compreende:
uma passagem longitudinal que se abre numa primeira extremidade dacaixa destinada a ser unida a uma entrada ou saída do recinto, e a uma segundaextremidade oposta a primeira,
uma superfície de suporte no interior da passagem, sobre a qual podedesfilar um produto em fita entre as extremidades da caixa, e
dispositivos de vedação estáticos que agem por contato com um produtoem fita que desfila na passagem sobre a superfície do suporte, caixa na qual, conforme ainvenção:- os dispositivos de vedação estáticos compreendem pelo menos uma juntaflexível inflável disposta transversalmente na passagem, acima da superfície do suporte, e
- os dispositivos de vedação dinâmicos são além do mais previstos napassagem, entre a segunda extremidade da caixa e os dispositivos de vedação estáticos, ecompreendem os dispositivos de injeção de gás em pelo menos uma câmara formada napassagem.
A combinação de dispositivos de vedação estáticos e dispositivos devedação dinâmicos permite utilizar os dispositivos de vedação estáticos que exercem umaforça de atrito mínima sobre o produto em fita que desfila. Assim, a junta inflável é depreferência inflada sob uma pressão que excede a pressão atmosférica em menos de 500Pa. Além disso, esta é realizada em um material sobre o qual os produtos finos podemdeslizar com um mínimo de atrito, por exemplo em um tecido coberto com silicone.
Assim, com uma caixa de vedação conforme a invenção, é possível limitara tensão exercida sobre o produto em fita que desfila. No caso onde o produto em fita éum tecido que se submete a uma carbonização dentro do recinto, o afastamento entre acontração sensivelmente livre no sentido da trama (expresso em porcentagem) e acontração no sentido da corrente (também expresso em porcentagem) pode ser limitado aum valor inferior a 5 %.
Os dispositivos de vedação dinâmicos compreendem vantajosamente osdispositivos de injeção de gás numa câmara delimitada pela junta inflável e uma parededisposta transversalmente na passagem. De preferência, os dispositivos de vedaçãodinâmicos compreendem várias câmaras adjacentes separadas umas das outras pelasparedes dispostas transversalmente na passagem, cada câmara sendo munida de umaabertura de injeção ou de extração de gás. Nesta configuração, uma câmara de extração ésituada entre duas câmaras de injeção.
Vantajosamente, a ou cada parede que delimita uma câmara é munida deum cobrejunta flexível na sua extremidade adjacente ao trajeto de um tecido na passagem,por exemplo um cobrejunta em tecido coberta de silicone. O cobrejunta não garante umafunção de vedação estática, de modo que esta não exerce esforço significativo sobre umproduto em fita que desfila na passagem.De acordo com uma particularidade da invenção, a junta flexível inflável éformada de várias seções adjacentes alinhadas em direção transversal na passagem, cadaseção sendo munida de dispositivos para inflar particularmente a fim de poder regular demodo independente a pressão dentro de cada seção da junta.
Deste modo, é possível exercer sobre o produto em fita um esforço variávelna direção transversal. Num caso onde o produto em fita é um tecido que se submete auma carbonização, nós podemos então controlar a direção do fio compensando umdeslocamento do tecido quando da carbonização, isto é, uma deformação do tecido porencurvamento das tramas.
Breve Descrição dos Desenhos
A invenção será mais bem compreendida com a leitura da descrição feita aseguir a título indicativo, mas não limitativo, em referência aos desenhos anexos, nosquais:
- a figura 1 é uma vista muito esquemática de uma parte da instalação decarbonização em contínuo de tecido;
- a figura 2 é uma vista em corte longitudinal de um modo de realizaçãode acordo com a invenção de uma caixa de vedação do forno de instalação da figura 1;
- a figura 3 é uma vista parcial em corte transversal de acordo com oplano III-III da figura 2;
- a figura 4 é uma vista parcial de um tecido; e
- a figura 5 é uma vista muito esquemática em corte transversal de umavariação de realização de uma junta inflável numa caixa de vedação de acordo com ainvenção.
Descrição Detalhada de Modos de Realização Preferidos
Na descrição que se segue, um modo de realização da invenção é descritono caso da aplicação a carbonização em contínuo de tecido. Como já indicado, a invençãoé no entanto aplicável mais geralmente a todos os produtos em fita que são tratados emcontínuo dentro de um recinto. Por produtos em fita, nós entendemos aqui um produto talcomo um filme, substrato fibroso fino ou não fibroso. Entre os substratos fibrosos, alémdos tecidos, podem ser citadas as toalhas fibrosas unidirecionais ou multidirecionais. Alémdisso, a invenção é mais geralmente aplicável aos produtos em fita destinados a seremsubmetidos a diversos tipos de tratamento dentro de um recinto, por exemplo formação dedepósitos, tratamento de superfícies, transformação física ou química, desde então nósbuscamos mais particularmente evitar a aplicação de uma tensão considerável sobre oproduto em fita e a perturbação das condições aerodinâmicas e de pressão dentro dorecinto.
Numa instalação mostrada muito esquematicamente na figura 1, um tecidoT é carbonizado por desfile contínua em um forno 1. O tecido T, que foi submetidoeventualmente a um pré-tratamento, é retirado de um receptáculo no qual este foianteriormente armazenado, por exemplo por "bambannage".
O tecido T é feito em fibras de precursor de carbono, por exemplo emfibras celulósicas. O pré-tratamento do tecido pode consistir em uma impregnação por umcomposto organo-silicificado que permite conservar as boas propriedades mecânicas parao tecido carbonizado. Tal pré-tratamento é descrito particularmente na patente daFederação Russa RU 2047674.
O forno 1 compreende uma câmara de pirólise 2, cujas paredes sãorealizadas por exemplo em grafite, alojado no interior de um envelope 3. A câmara 2 temuma seção transversal de forma retangular achatada que define uma passagem para otecido entre uma entrada do forno Ia e uma saída do forno Ib. As resistências deaquecimento 4 são dispostas sobre as faces externas das paredes superior 2a e inferior 2bda câmara de pirólise 2, dentro do envelope 3. Vários conjuntos de resistência deaquecimento podem ser distribuídos na direção longitudinal a fim de definir uma sucessãode zonas capazes de serem trazidas a temperaturas diferentes na câmara de pirólise.
As tubulações 5, 6 permitem alimentar o interior da câmara de pirólise 2 por um gás neutro, tal como azoto, nas proximidades das extremidades longitudinais la,Ib do forno 1. O gás neutro, assim como os efluentes gasosos de pirólise são extraídos dacâmara de pirólise através das chaminés 7 distribuídas ao longo do forno 1.
A desfile do tecido dentro do forno é comandada por um dispositivo dechamada 8, na saída do forno, e o tecido em fibras de carbono obtido é armazenado porexemplo por enrolamento numa bobina 9. A carbonização do tecido causa uma contraçãogrande, podendo atingir cerca de 30% com um tecido de precursor celulósico quando esteé carbonizado no estado livre, sem tensão. Existe então uma diferença de velocidade dotecido relativamente grande entre a entrada e a saída do forno.
Um forno de carbonização em contínuo de tecido tal como brevementedescrito anteriormente é particularmente conhecido da patente da Federação Russa RU2005829.
Um modo de realização de acordo com a invenção da caixa de vedação 10situada na entrada do forno 1 será agora descrito de modo mais detalhado em referência asfiguras 2 e 3.
A caixa 10 define uma passagem longitudinal 12 para o tecido T entre umaextremidade a montante 12a (no sentido do desfile do tecido), e uma extremidade a jusante12b. A extremidade a jusante, a passagem 12 se unem na entrada da câmara de pirólise 2do forno.
No exemplo ilustrado, a caixa 10 é formada por uma base 14, ou bigorna,que define uma superfície de suporte horizontal 14a para o tecido que desfila na passagem12, e por uma cobertura 16 que possui uma parede superior 16a e as paredes laterais 16bque definem a passagem 12. Na sua extremidade a jusante, a cobertura possui uma paredede fundo 18 que defini, com a base 14, uma fenda 20 de saída do tecido para fora da caixa10. A parede de fundo 18 se prolonga acima da cobertura 16 e é unida por umaarticulação do eixo horizontal 22 ao envelope 3. Umajunta de vedação 19 é comprimidaentre a parede 18 e o envelope 3 quando a cobertura 16 é fechada. A base 14 apresentaum rebordo 14b na sua extremidade a jusante fixada sobre o envelope 3 com ainterposição de uma junta de vedação 15. A caixa de vedação 10 cobre os dispositivos devedação estáticos 30 e os dispositivos de vedação dinâmicos 40.
Os dispositivos de vedação estáticos 30 compreendem uma junta inflável 32que se estende transversalmente na passagem 12 nas proximidades da extremidade ajusante 12b. A junta 32 é formada por uma fita de material flexível fixada ao longo desuas bordas sobre uma base 34 que delimita com esta um volume 36. A base 34 é fixadana cobertura 16 com interposição de um calço de vedação 35. A junta 32 pode serpreviamente inflada, ou ser munida com um duto de alimentação 38 de gás de inflar, porexemplo azoto.
A pressão da junta 32 sobre o tecido T que desfila sobre a superfície desuporte 14a deve ser limitada, mesmo o atrito entre a junta e o tecido, a fim de nãoinduzir esforços de tensão sobre o tecido que, devido ao fato da grande contração quandoda carbonização, poderia se traduzir por uma deformação ou um encolhimento excessivodos fios da trama do tecido em fibras de carbono obtido.
Para este efeito, a pressão na junta 32, isto é no volume 36, ultrapassa apressão atmosférica de uma quantidade inferior de 500 Pa, de preferência compreendidaentre 0 Pa e 50 Pa. Quando a cobertura é fechada, a junta 32 se achata sobre o tecido T(figuras 2 e 3). Além disso, o material constitutivo da junta é escolhido para minimizar oatrito com o tecido. Este é por exemplo constituído por um tecido recoberto com silicone.Outros materiais podem ser utilizados, tal como o tecido recoberto compolitetrafluoroetileno ou uma membrana elastomérica por exemplo uma membrana desilicone.
Os dispositivos de vedação dinâmicos 40 compreendem, no exemploilustrado, as câmaras 42, 44, 46 situados na passagem 12 entre a extremidade a montante12a e a junta inflável 32. Um gás neutro, por exemplo o azoto, é injetado nas câmaras 42e 46 pelos dutos respectivos 52, 56 atravessam a cobertura 16 e se abrem na passagem 12.O gás neutro é extraído da câmara 44, situada entre as câmaras 42 e 46 por meio de umduto de aspiração 54 que atravessa a cobertura 16 e se abre dentro da passagem 12.
As câmaras são delimitadas pelas paredes metálicas 62, 64, 66 que seestende transversalmente na passagem 12. A parede 62 fica situada na proximidade daextremidade a montante 12a e delimita a câmara de injeção 42 com a parede 64. A câmarade extração 44 é delimitada pelas paredes 64 e 66, enquanto que a câmara de injeção 46 édelimitada pela parede 66 e a junta 32.
As paredes 62, 64, 66 são fixadas na cobertura 16 e aplicadas de modoestanque sobre esta ao longo de suas bordas superiores. Ao longo de suas bordasinferiores, as paredes 62, 64, 66 são munidas de cobrejuntas 72, 74, 76 que afloram nasuperfície do tecido T. Os cobrejuntas 72, 74, 76 são formadas em um material idênticoou montadas com aquele da junta 32, por exemplo em tecido recoberto de silicone. Nósnotaremos que os cobrejuntas 72, 74, 76 não exercem pressão sobre o tecido T e nãoinduzem nenhuma tensão.
As câmaras 42, 44, 46 permitem se opor eficazmente a uma entrada de arexterno. O gás neutro dentro da câmara 46 adjacente a junta inflável 32 é reprimida pelacâmara de extração 44. Se uma função confiável deste gás consegue atravessar a juntaestática 32, esta é incapaz de perturbar o escoamento dos gases da câmara de pirólise e sesoma de fato ao gás introduzido pela tubulação 5. De preferência, as câmaras 42 e 46 sãoalimentadas em gás neutro com uma vazão inferior a 10% da vazão total injetada no fornopelas tubulações 5 e 6.
Apesar de nós termos considerado a realização dos dispositivos de vedaçãodinâmicos com uma câmara de extração de gás neutro situado entre duas câmaras deinjeção, outras disposições são possíveis, por exemplo em acrescentar um ou vários paresde câmaras de injeção e de extração, ou de limitar a uma só câmara de injeção 46, aextração do gás neutro que se produz então através da entrada 12a da passagem 12.
Vantajosamente, a junta inflável 32 é protegida do calor radiante fora dacâmara de pirólise 2 na entrada do forno. Para este efeito, uma ou várias telas térmicas 80se estendem transversalmente na passagem 12 na sua extremidade. As telas 80 são porexemplo de folhas de grafite fixadas na parede do fundo 18 da cobertura, do lado externo,com interposição de calços isolantes 82, por exemplo em cerâmica.
Na sua extremidade a jusante, a caixa 10 se encaixa na extremidade amontante da câmara de pirólise 2 por intermédio de frisos transversais 84, 86 em materialisolante térmico, por exemplo em cerâmica ou metal refratário que são fixados sobre asfaces externas da parede 18 do rebordo 14b e se encaixam entre as paredes superior einferior 2a, 2b da câmara 2.
Nos exemplos ilustrados, a caixa de vedação 10 está sob a forma de umabase montada de uma cobertura pi votante. A cobertura pode ser manobrada por meio deguindaste 24. Esta disposição permite um acesso facilitado da passagem 14, ao final de umciclo de carbonização, para introduzir a extremidade do tecido T. Deve-se entender queoutras formas de realização da caixa poderão ser previstas, por exemplo com coberturaaparafusada.Nós descrevemos anteriormente uma caixa de vedação 10 situada na entradado forno. A caixa de vedação 11 situada na saída do forno pode ser realizada de modosimilar, adotando-se uma disposição simétrica aquela da caixa 10 em relação à metade dotrajeto do tecido T dentro do forno. Neste caso, na caixa 11, a junta inflável de vedaçãoestática está situada nas proximidades da saída do forno, isto é nas proximidades daextremidade a montante da caixa 11 que se une à saída do forno, enquanto que osdispositivos dinâmicos da extremidade são dispostos a jusante da junta inflável.
A aplicação de uma pressão sobre o tecido dentro da caixa de vedação 11 émenos crítica do que dentro da caixa de vedação 10, visto que o tecido que sai do forno sesubmete a contração. Ajunta de vedação estática da caixa 11 poderia então numa variaçãoser realizada sob a forma de rolo ou cobrejunta clássico, e os dispositivos de vedaçãodinâmicos poderão ser omitidos.
Uma instalação de carbonização em contínuo com as caixas de vedação naentrada e na saída do forno do tipo ilustrado nas figuras 3 e 4 foram utilizadas para acarbonização de tecido de raiom a cetim. A pressão na junta inflável de vedação estáticafoi regulada a 10 Pa acima da pressão atmosférica. A pouca tensão induzida sobre o tecidose traduziu numa contração no sentido da corrente de 27% enquanto que a contração nosentido da trama, que é sensivelmente igual ao potencial máximo da contração do tecidosem tensão, foi de 30%.
Uma variação da realização da caixa de vedação 10 na entrada do forno decarbonização será agora descrito em referência as figuras 4 e 5.
A figura 4 ilustra um tipo de deformação do tecido T' em fibras decarbono, tal que este pode resultar numa heterogeneidade da temperatura do forno nadireção transversal, isto é na largura do forno, ou de uma heterogeneidade de contraçãodo tecido quando da carbonização, ou de um defeito de qualidade de costura que servepara juntar as larguras do tecido. Esta deformação, ou desalinhamento, se traduz por umadeformação das tramas t do tecido.
Uma correção desta deformação, a fim de restabelecer a direção do fio dotecido, pode ser realizada freando algumas partes da corrente do tecido (não mostrado nafigura 4) mais que outras partes, antes da entrada do tecido dentro do forno. As partes dacorrente submetidas a uma frenagem maior sofrem uma contração menor, que podecompensar uma deformação da trama.
Uma ação diferencial sobre as partes da corrente do tecido pode serrealizada por meio de uma caixa de vedação que se distingue daquela das figuras 2 e 3 emque os dispositivos de vedação estáticos são constituídos por uma junta inflável 132 (figura5) dividida em várias seções adjacentes 132i, 1322, ..., 132δ alinhadas com a direçãotransversal. Cada segmento de junta é alimentado com gás para inflar por um duto dealimentação particular respectivo 138i, 1382, ..., 138e que atravessa a cobertura 16.Comandando seletivamente as pressões nas seções da junta, nós exercemos esforçosreguláveis sobre diferentes partes da corrente do tecido T que desfila sobre a base 14. Oajuste das pressões é realizado a partir da observação de um desalinhamento do tecidosaído do forno.
Tal dispositivo de controle da direção do fio do tecido em fibras de carbonoé particularmente vantajoso, em termos de simplicidade e compactação, em comparaçãocom os sistemas conhecidos que utilizam conjuntos de rolos transversais e curvos fixos emposição e rotação.

Claims (13)

1. Caixa de vedação para um recinto numa instalação de tratamento emcontínuo de produto em fita, que compreende:uma passagem longitudinal (12) que se abre numa primeira extremidadeda caixa destinada a ser unida a uma entrada ou saída do recinto (1), e a uma segundaextremidade oposta a primeira,- uma superfície de suporte (14a) no interior da passagem, sobre a qualpode desfilar um produto em fita (T) entre as extremidades da caixa, e- dispositivos de vedação estáticos (30) que agem por contato com umproduto em fita que desfila na passagem sobre a superfície do suporte,CARACTERIZADA pelos:- dispositivos de vedação estáticos compreendem pelo menos uma juntainflável (32) disposta transversalmente na passagem (12), acima da superfície do suporte(14a), e-os dispositivos de vedação dinâmicos (40) serem além do mais previstosna passagem, entre a segunda extremidade da caixa e os dispositivos de vedação estáticos,e compreendem os dispositivos (52, 56) de injeção de gás em pelo menos uma câmara (42,-46) formada na passagem.
2. Caixa de vedação de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADA pela junta inflável (32) ser inflada a uma pressão que excede apressão atmosférica em menos de 500 Pa.
3. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 e 2,CARACTERIZADA pela junta inflável (32) ser unida a um duto de alimentação de gás(38).
4. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 a 3,CARACTERIZADA por compreender os dispositivos (56) de injeção de gás numacâmara (46) delimitada pela junta inflável (32) e uma parede (66) dispostatransversalmente na passagem.
5. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 a 4,CARACTERIZADA pelos dispositivos de vedação dinâmicos compreenderem váriascâmaras adjacentes (42, 44, 46) separadas umas das outras por paredes (62, 64, 66)dispostas transversalmente na passagem, cada câmara sendo munida de uma abertura deinjeção ou de extração de gás.
6. Caixa de vedação de acordo com a reivindicação 5,CARACTERIZADA por compreender pelo menos uma câmara de extração (44) situadaentre duas câmaras de injeção (42, 46).
7. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 4, 5 e 6,CARACTERIZADA pela ou cada parede (62, 64, 66) que delimitam uma câmara sermunida de um cobrejunta flexível (72, 74, 76) na sua extremidade adjacente ao trajeto deum tecido na passagem (12).
8. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 a 7,CARACTERIZADA por pelo menos uma tela térmica (80) ser interposta entre a juntainflável (32) e a primeira extremidade da caixa.
9. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 a 8,CARACTERIZADA por compreender uma base (14), que forma a dita superfície desuporte (14a) e uma cobertura (16) que delimita a dita passagem (12).
10. Caixa de vedação de acordo com a reivindicação 9,CARACTERIZADA pela cobertura (16) ser articulada em relação a base (14).
11. Caixa de vedação de acordo com as reivindicações 1 a 10,CARACTERIZADA pela junta flexível inflável ser formada por várias seções adjacentes(132i, ..., 132ô) alinhadas na direção transversal na passagem, cada seção sendo munidade dispositivos para inflar particulares (138i, ..., 138ô) a fim de poder regular de modoindependente a pressão para inflar de cada seção da junta.
12. Processo de controle da direção do fio de um tecido em fibras decarbono que sai de um forno de uma instalação de carbonização conforme definido nareivindicação 11, CARACTERIZADO pelas pressões para inflar as seções da juntaflexível serem comandadas seletivamente em função de um desalinhamento eventual dotecido.
13. Instalação de carbonização em contínuo de um substrato fibroso em fitacompreendendo um forno (1) munido com uma câmara de pirólise (2) que define umapassagem para o tecido entre uma entrada do forno (Ia) e uma saída no forno (lb),resistência de aquecimento (4) dispostos nas faces externas das paredes superior e inferior(2a, 2b) da câmara de pirólise, tubulações (5, 6) para alimentar um gás inerte naproximidade da entrada (Ia) e da saída (lb), chaminés (7) para extrair o gás inerte juntocom os efluentes gasosos da pirólise e um dispositivo de chamada (8) na saída do fornopara controlar o desfile da fita no forno (1) CARACTERIZADO pela instalação serprovida com pelo menos uma câmara de vedação conforme definida nas reivindicações 1 a-11 na entrada do forno (la).
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