BR0000139B1 - dispositivo para o reconhecimento de danos para um envoltório de cabo de um cabo de fibras artificiais. - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITI-VO PARA O RECONHECIMENTO DE DANOS PARA UM ENVOLTÓRIODE CABO DE UM CABO DE FIBRAS ARTIFICIAS".

A invenção refere-se a um dispositivo para o reconhecimento dedanos para o envoltório de cabo de um cabo de fibras artificiais, com umelemento de ruptura teórico, o qual é destrutível devido a danos, e com mei-os de controle que cooperam com o elemento de ruptura teórico para a iden-tificação de um dano ocorrido.

Um cabo de fibras artificiais é um produto têxtil de fios de cabode fibras naturais ou sintéticas, o qual é fabricado ou por formação de cabosem torção, por entrançamento em dois ou múltiplos estágios e/ou envoltó-rio, ou, no entanto, por entrelaçamento. O envoltório de cabo envolve demaneira protetora a composição de cabo feita de chamados cordões de fi-bras artificiais e produz, no caso de cabos acionados, a capacidade de tra-ção necessária. Este consiste, de preferência, material plástico resistente aodesgaste por fricção, e é unido com a camada de cordões externa de manei-ra aderente e/ou por fecho pela forma. Neste caso o envoltório de cabo en-volve o cabo como um todo ou os cordões de cabo externos com um envol-tório de material plástico, e formam conjuntamente o envoltório de cabo. Es-pecialmente no caso de cabos que passam por rolos e/ou cabos acionados,o envoltório de cabo é sujeito a um alto desgaste abrasivo.

Da EP 0 731 209 A1 da requerente é conhecido um cabo defibras artificiais envolvido como órgão de suporte para elevadores. Com ointuito de reconhecer no caso deste cabo de acionamento o estado de des-gaste do envoltório de cabo, o envoltório de cabo é subdividido em cores demaneira coaxial. Em caso de desgaste correspondente do envoltório apare-ce a cor que fica embaixo, o que então é qualificado como presença de umdesgaste de cabo avançado. No caso de processos de desgaste do envoltó-rio de cabo, esta indicação de danos tem dado bons resultados, no entantopresta-se só condicionalmente para reconhecer com segurança danos lo-calmente limitados, por exemplo, causados por meio de contato involuntáriocom cantos cortantes ou semelhantes.Por esta razão apresenta-se a tarefa de indicar um dispositivopara o reconhecimento de danos para um envoltório de cabo, o qual reco-nhece com segurança danos do envoltório de cabo, independentemente dacausa dos danos. Esta tarefa e solucionada com um dispositivo com pelomenos um elemento de ruptura teórico sendo embutido no envoltório de cabo.

Um reconhecimento de danos segundo a invenção apresentavárias vantagens. Em virtude do elemento de ruptura teórico embutido noenvoltório de cabo, é possível uma supervisão permanente em termos detécnica de medição do envoltório de cabo. Para esta finalidade é transmitidoum sinal ao longo de certo comprimento de cabo por meio do elemento deruptura teórico. Caso esta ligação seja interrompida, então o envoltório decabo foi danificado de fora. Através da supervisão de tempo real, um contro-le visual só se torna necessário, quando o aparelho de supervisão detectaum dano de envoltório de cabo.

O elemento de ruptura teórico pode ser configurado como con-dutor elétrico, condutor de luz ou semelhante. Para a escolha do materialcondutor utilizado neste caso é essencial uma resistência à flexão alternadapermanente, a qual corresponde pelo menos aquela da composição de ca-bo, assim que é excluída uma falha de material que resulta da operação.

O elemento de ruptura teórico pode ser configurado, por exem-plo, como condutor elétrico em forma de uma fibra de carbono ou de um fiode metal, pelo qual é enviado um sinal de controle. Caso a ligação conduto-ra é interrompida, não é transmitido nenhum sinal, o que pode ser indicadode maneira adequada.

Danos de envoltório de cabo podem ser detectados pelo disposi-tivo de comando, em cooperação com um dispositivo de controle, e provi-dências adequadas para a garantia de uma operação de elevador segurapodem ser provocadas sem retardação temporal.

O elemento de transmissão é de preferência enrolado em voltado cabo inteiro ou dos cordões da camada externa, e coberto pelo envoltóriode cabo, aplicado de preferência por processo de injeção a pressão. Alémdisso, no caso de uma execução com envoltório de cabo de duas camadas,o elemento de ruptura teórico pode ser disposto na camada de envoltório decabo interna e ser coberto pela segunda camada de envoltório de cabo.Nests caso o elemento de ruptura teórico é totalmente embutido no envolto-rio de cabo e, na ocasião da passagem do cabo sobre rolos, são evitadasforças transversais adicionais que atuam nos cordões de fibras artificiais.

No caso de outra execução preferida, vários elementos de ruptu-ra teóricos são dispostos de maneira paralela em relação aos cordões e/ouembutidos no envoltório de cabo em volta do cabo no sentido longitudinal decabo. Esta oferece a vantagem de uma supervisão do envoltório de cabo, aqual cobre a superfície ao máximo possível, com vista a danificações mecâ-nicas que atuam de fora.

Além disso, execuções da invenção, no caso das quais o ele-mento condutor é formado de material de alta resistência, oferecem a van-tagem adicional de um fortalecimento e um reforço, respectivamente, doenvoltório de cabo. Com isso podem ser melhoradas a resistência à flexãoalternada como também o comportamento de abrasão do envoltório de cabo.

Outra concretização preferida envolve um dispositivo de acordocom a invenção, onde o cabo de fibras artificiais apresenta uma camadamais externa com cordões dotados cada qual de um envoltório, os quaisformam na totalidade o envoltório de cabo, sendo que em cada envoltório éembutido um elemento de ruptura teórico.

Em seguida a invenção é explicada mais detalhadamente atra-vés de um exemplo e com referência ao desenho anexo. Mostram:

a figura 1, um cabo de fibras de aramida com um elemento detransmissão enrolado em forma de linha helicoidal em volta do cabo, embu-tido no envoltório de cabo,

a figura 2, de maneira esquemática, um circuito de supervisãopara o cabo de fibras de aramida, representado na figura 1,

a figura 3, um esquema de circuitos de um circuito de controle.

A representação da perspectiva na figura 1 mostra a composi-ção de um cabo de fibras de aramida envolvido 1 de cordões de fibras dearamida 2, os quais são dispostos por camadas, junto com cordões de en-chimento 3, em volta de uma alma 4. Entre uma camada de cordões interna5 e uma camada de cordões mais externa 6 é colocado um envoltório inter-mediario 7, atenuante em termos de nitro, de preferencia perfilado. A ca-mada de cordões mais externa 6 é coberta pelo envoltório de cabo 8, depreferência de poliuretano ou poliamida. No presente caso, em volta da ca-mada de cordões mais externa 6, ao longo do comprimento inteiro do cabo,é enrolado um fio de cobre 9, em forma de linha helicoidal, por exemplo,com um passo 10 de 1-4 voltas por mm de comprimento de cabo. O envoltó-rio de cabo 8 é extrudado sobre o fio de cobre 9, assim que o fio de cobre 9é embutido no material de envoltório de cabo, e com isso coberto.

No caso da utilização de vários elementos de ruptura teóricos,em princípio, estes podem ser dispostos de qualquer maneira dentro do en-voltório de cabo no cabo, desde que estes estabelecem uma ligação quetransmite sinais ao longo de certo comprimento de cabo, e que é excluída apossibilidade de um contato mútuo dos elementos de ruptura teóricos, pormeio de material de envoltório de cabo que os circunda.

Em vez de enrolar o fio de cobre 9 em volta do cabo 1, estetambém pode ser embutido no envoltório de cabo 8, de maneira paralela emrelação aos cordões de fibras de aramida 2 da camada de cordões maisexterna 6. No entanto, no caso de tal disposição paralela é conveniente,prever um grande número de fios de cobre distribuídos de maneira uniformepela circunferência do cabo 1, com o intuito de obter deste modo uma su-pervisão do envoltório de cabo 8, a qual cobre a superfície tanto quantopossível. Com respeito a isto, esta disposição é especialmente vantajosa nocaso de uma composição de cabo torcida ou cochada, respectivamente,porque neste caso obtém-se, devido ao ângulo de cocha, uma inclinaçãodos fios de cobre 9 - ou em geral dos elementos de transmissão - em rela-ção ao sentido de movimento do cabo acionado 1, através da qual um obje-to que roça em forma de linha em um cabo acionado 1, como por exemploum canto cortante, corta forçosamente o fio ou os fios de cobre e é reco-nhecido imediatamente como dano.Na figura 2 é mostrada a supervisão em termos de técnica demedição do cabo de fibras de aramida 1 representado na figura 1. Para ocontrole, se a ligação condutora, estabelecida ao longo do comprimento decabo 10 ou de um certo trecho de comprimento de cabo, por meio de eie-mento(s) de ruptura teórico, no presente caso de um fio de cobre 9, é intac-ta, pode ser aplicada em um circuito de controle 11, por exemplo, uma ten-são elétrica em ambas as extremidades do elemento de transmissão. Paraisso prestar-se como fonte de tensão, por exemplo, uma bateria 12 ou umgerador de tensão. Por meio de um amperímetro 13 pode ser reconhecido,se uma corrente passa pelo fio de cobre 9 ou não.

No lugar do amperímetro 13, uma lâmpada de controle pode serligada no circuito, a qual em caso de dano, na ocasião da interrupção dotrecho de transmissão, de acordo com o tipo de circuito apaga ou acende.

Além disso, um dano do envoltório de cabo 8 pode ser reconhe-cido por meio de um circuito de controle 21 ligado em um circuito de super-visão 11. Um circuito apropriado para isso tornou-se conhecido, por exem-plo, da EP 0 731 209 A1. No caso deste circuito de controle 21 conhecido,representado na figura 3, através de uma alimentação de tensão 14 umacorrente 15 constante é alimentada no ou nos elemento(s) de transmissão 9,para a qual cada elemento de transmissão 9 representa uma resistência R1a Rn. Um filtro passa-baixo 16 filtra os impulsos de entrada e conduz estes aum circuito de limiar 17. O circuito de limiar 17 compara as tensões medi-das. Caso valores limite específicos sejam ultrapassados, isto é, em virtudede uma ruptura do elemento de transmissão 9, a resistência torna-se tãogrande que o valor de tensão admissível é ultrapassado. Esta ultrapassa-gem do valor limite é armazenada por uma memória não-volátil 18. Estamemória 18 pode ser anulada por meio de uma tecla Reset 19, ou transmitesuas informações a uma lógica 20, a qual é ligada com o controle de elevador.

Cada elemento de transmissão 9 é conectado correspondente-mente e controlado constantemente. Assim que tem aparecido um dano, ocontrole de elevador desliga o elevador, ao mesmo tempo conduzindo e fi-xando a cabina de elevador à posição de evacuação.

Claims (7)

1. Dispositivo para o reconhecimento de danos para um envoltó-rio de cabo (8) de um cabo de fibras artificiais, com um elemento de rupturateórico (9), o Cjual e destrutive! devido a danos, e com meios de controle (11,-12, 13, 21) que cooperam com o elemento de ruptura teórico (9) para a iden-tificação de um dano ocorrido, caracterizado pelo fato, dè pelo menos umelemento de ruptura teórico (9) ser embutido no envoltório de cabo (8).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato, de o elemento de ruptura teórico (9) ser disposto em volta do cabo (1).

3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato, de o elemento de ruptura teórico (9) ser disposto no sentido longi-tudinal do cabo.

4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracteri-zado pelo fato, de o cabo de fibras artificiais (1) apresentar uma camada decordões mais externa (6), sendo que o elemento de ruptura teórico (9) é dis-posto de maneira paralela em relação aos cordões (2).

5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato, de o cabo de fibras artificiais (1) apresentar uma camada maisexterna com cordões (2) dotados cada um de um envoltório, os quais for-mam em sua totalidade o envoltório de cabo (8), sendo que em cada envol-tório é embutido um elemento de ruptura teórico (9).

6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteriza-do pelo fato, de ser embutido no envoltório de cabo (8) pelo menos um con-dutor elétrico (9) ou condutor ótico.

7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a 6, caracterizado pelo fato, de ser previsto um circuito de controle (11, 21)para a transmissão de um sinal de controle por meio do elemento de rupturateórico (9).