PT99764B - Sistema de reconhecimento e de caracterizacao dos solos por intermedio de penetrometria dinamica pirotecnica - Google Patents

Sistema de reconhecimento e de caracterizacao dos solos por intermedio de penetrometria dinamica pirotecnica Download PDF

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Description

A presente invenção é relativa a um sistema de reconhecimento de solos e de medição das suas características. Os dois principais sistemas de reconhecimento dos solos que existem são o reconhecimento por pressiometria e o reconhecimento por penetrometria em particular a penetrometria dinâmica. 0 princípio da penetrometria dinâmica é deter minar a energia cinética necessária para introduzir uma sonda de uma determinada altura, sendo a energia cinética em ge ral criada pela queda calibrada de uma dada massa.
As sondagens efectuadas com este sistema levam muito tempo e na nossa era de mão-de-obra cara, são onerosas.
Além disso, a maioria destes sistemas não integram um registo automático escrito das características dos solos, o que daria uma maior credibilidade aos reconhecimentos efectuados.
sistema de penetrometria dinâmica pirotécni ca objecto da inovação permite responder, em particular às seguintes exigências principais: rapidez de execução, diminuição dos custos e credibilidade da medição.
sistema, objecto da presente patente determina as características do solo através da introdução detectada e medida em contínuo, de uma haste sonda padrão no solo. Esta introdução é realizada através da utilização da pressão criada por um gerador de gás pirotécnico.
A originalidade da concepção do sistema, obje cto da presente patente, será salientada pela descrição, pela justificação das técnicas utilizadas e pelo seu diagrama de funcionamento.
As particularidades importantes do sistema proposto por esta invenção são as seguintes:
- Utiliza-se a pressão criada por um gerador
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Eêf: 233 C PT 337 PH/Gtí/SR
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
J de gás pirotécnico num tubo de ejecção para introduzir uma haste sonda padrão no solo.
- Detecta-se em contínuo o deslocamento da haste no tubo de ejecção, em particular através da passagem de um íman ligado à haste nos solenoides colocados ao longo do tubo de ejecção,
- Calcula-se em contínuo, com a ajuda de um circuito electrónico pré-programado, a resultante acelerométrica desta deslocação que é à resultante da aceleração cria da pela pressão do gás na haste e da aceleração criada pela resistência do solo nesta mesma haste.
- Utiliza-se no caso de um sistema ligeiro e portátil, o equilíbrio das quantidades de movimentos, por urns. massa de recuo vertical, da qual uma parte serve preferencialmente de câmara de expansão dos gases e de guia para a has.· te padrão.
A descrição que vai seguir-se é puramente ilustrativa e não limitativa, e deve ser lida tendo em conta os desenhos anexos:
- A figura 1: representa a expressão mais simples do sistema objecto da invenção.
- A figura 2: representa um sistema mais especialmente adaptado a sondagens de pequena profundidade.
- As figuras 3 θ representam um sistema mais especialmente adaptado a sondagens de maior profundidade.
sistema de base está esquematizado na figura 1.
A haste sonda padrão (1) è fixada a um pistão (2) no qual se coloca um íman (3).
A massa de recuo (4) equilibra a quantidade de movimento que será transmitida à haste padrão (1) e ao set pistão (2).
Está equipada com um gerador de gás (5). A absorção da energia de recuo é assegurada pela gravidade.
Sem sair do quadro da invenção, pode-se utili zar um outro meio para equilibrar os esforços de recuo, tais
-310
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Réf: 233 C PT 337 PH/Gtí/SR.
Mod. 71 - 20.000 οχ. - 90/03
J como absorvedores de energia, massa do portador ou do sistema.
conjunto haste, pistão e massa de recuo, ge rador é colocado num tubo de recuo (7) fabricado com materiais não magnéticos. 0 tubo de recuo (7) está equipado com se lenóides (6) preferencialmente colocados de forma concêntrica em relação ao tubo de lançamento.
Estes selenóides (6) estão ligados à caixa electrónica e informática de tratamento das informações (9).
Após a ignição, o gerador de gás debita, na câmara de expansão (8) situada entre o pistão (2) e a sua massa de recuo (4), a pressão gerada desta forma, põe em movimento a haste padrão (1). A medida que se processa a ejecção da haste, a passagem do íman (3) pelos diferentes selenóides (6) gera sinais eléctricos, cujos intervalos de apari ção se calculam.
Isto permite calcular a velocidade e depois a aceleração da haste padrão.
A lei de pressão P (t) libertada por um gerador de gás dado na câmara de expansão é conhecida: quer precisamente do facto de uma medida, quer com uma aproximação (2 a 3%) do facto da reproductibilidade das características de funcionamento do gerador de gás utilizado.
A força de desaceleração devida à resistência do solo à introdução da haste é pois conhecida:
R(t) = S.P.(t) - mG(t)
Os cálculos são efectuados ou por um circuito lógico adaptado, ou com um calculador existente pré-programa do.
Sem sair do quadro da invenção, poder-se-á utilizar outros sistemas de detecção da passagem deste tipo, tais como contactores electromecânicos ou células foto-eléctricas.
Igualmente, sem sair do quadro da invenção, pode-se substituir os detectores da passagem e uma parte do
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Reí*: 233 C PT 337 PH/Gtí/SR
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
circuito de tratamento cLas informações por um acelerómetro.
De acordo com o tipo de medição a efectuar, a haste padrão pode ser ou não equipada com uma ponta alargada (10).
sistema objecto da presente invenção na sua versão portátil e operacional para sondagens a pequenas profundidade está esquematizado na figura 2.
A haste sonda padrão (1) ê fixada a um pistão (2) no qual se coloca um íman.
A massa de recuo (4) equilibra a quantidade de movimentos que será transmitida à haste padrão e ao seu pistão. Ela é preferencialmente constituída por um tubo de materiais não magnéticos por exemplo um tubo cilíndrico fechado na sua extremidade superior, servindo, desta forma, a massa de recuo de tubo de ejeeção.
Antes de ser afundada, a haste padrão equipada do pistão é mantida na massa de recuo preferencialmente por intermédio de um clip deformável (15), mas sem sair da invenção, pode utilizar-se um outro sistema de fixação tal como uma mola de esfera, uma mola de lâmina...
A massa de recuo (4) desliza num tubo de recuo (7) de material não magnético preferencialmente compósito de fibra de vidro de matriz termo-endurecedora ou termoplástica.
Ao nível do seu contacto com o solo, o tubo de orientação é preferencialmente dotado de um tacão de apoio (17) equipado com um amortecedor (ló) de base da massa de re cuo.
Os selenóides (6) de detecção da passagem do íman estão situados preferencialmente em torno do tubo de orientação e ligados ao centro electrónico de tratamento (9).
sistema pode ser autónomo e ser simplesmente equipado com um tripé (22) dobrável e regulável.
Este tripé pode preferencialmente ser constituído por um aro de ligação (18) dos três pés (19) de compri
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Ref: 233 C PT 337
PH/Gr/Sk
J
Mod. 71 · 20.0« βκ.-50/08
J mento regulável, graças, por exemplo, a um sistema deslizante com parafusos para fixação (20) e que se apoia no solo por intermédio de sapatas (21) que podem ser furadas para eventu almente fixar o sistema ao solo.
A massa de recuo é preferencialmente dominada pelo suporte da culatra do gerador de gás e pelo seu sistema de segurança de iniciação (13).
A ignição do gerador de gás é preferencialmen te de percussão mas sem sair do quadro da invenção, poder-se -á utilizar uma ignição elêctrica ou por raios laser.
corpo do gerador de gás é preferencialmente de material termoplástico, termo-endurecedor, élastóméro, cartão ou compósito e a sua estrutura é preferencialmente conceoida para ser acerto a oaixa pressão fora do seu receptáculo de utilização e isto por razões de segurança em caso de eventual ignição acidental ou de incêndio.
Para facilitar a carga e garantir a segurança, o gerador de gás (5) é preferencialmente colocado no seu receptáculo (12) situado numa culatra móvel (11).
A introdução desta culatra móvel (11) no seu suporte (1*+) permite colocar o gerador de gás era posição de funcionamento face ao canal de entrada na câmara de expansão (8) e armar o sistema de segurança de ignição (13).
Sem sair do quadro da invenção, pode adaptar-se outra construção da função ”pistão-ejecçãon.
A figura 3 apresenta uma variante especialmen te adaptada à sondagem profunda efectuada por intermédio de uma única haste padrão ou de várias hastes juntas na sequência da execução da sondagem.
A função impulso de ejecção e a função orientação da haste padrão não são asseguradas por um pistão mas, por um lado pela extremidade fechada da haste padrão côncava (1) que tem uma ponta alargada (10) ou não alargada, e por outro lado por um tubo axial ao longo do qual desliza a haste padrão.
A haste padrão (1) está equipada com um tacão
(25) que permite limitar a sua introdução no solo, em caso de excesso de energia em relação à energia absorvida pela in trodução no solo.
Os imanes (3) estão situados neste tacão (25). Neste caso, os selenóides não são concêntricos ao tubo, mas situados ao longo do tubo e os imanes colocados num plano perpendicular ao movimento da haste.
A haste padrão desliza em torno de um tubo guia (27) que está ligado, preferencialmente por intermédio de um mandril (26), à massa de recuo (4), esta faz também de tubo de orientação de recuo, e está equipada com a câmara de expansão (8) e com a culatra do gerador de gás (5). Sem sair do quadro da invenção, a haste padrão (1) pode ser interior ao tubo guia (27).
tubo de recuo (7) comporta uma mandrilagem (29) na sua parte superior.
A câmara de expansão comporta um ou vários orifícios (28) equipados ou não com válvula automática ou con. membrana de corte.
Com efeito, em caso de bloqueio da haste sonda padrão no solo, é preciso evacuar os gases da câmara de expansão para limitar a subida da massa de recuo.
Efectuar-se-á esta evacuação preferencialmente por intermédio desta mandrilagem (29) e destes orifícios (28). Estão colocados de tal maneira que apenas degradam ligeiramente as características de funcionamento do gerador de gas.
tubo de recuo (7) e a parte tubular da massa de recuo apresenta uma abertura (30) (Fig. ^) para permitir a carga da haste padrão (1) equipada com o seu tubo de orientação (27). Esta abertura está tapada durante o seu fun cionamento quer por uma portinhola quer por rotação da massa de recuo dentro do tubo de orientação.
No caso da presença de uma portinhola, a car-76^198
Ref: 233 C FT 337
PH/Gtí/SR ga da haste sonda padrão faz-se abrindo a portinhola (30) da massa de recuo. Esta portinhola está equipada com um sistema de fecho (31) que, por razães de segurança está ligado prefe rencialmente ao dispositivo de segurança de ignição (15).
No caso de introdução parcial ou difícil da haste padrão, pode-se facilmente, ou retirá-la, ou completar a sua introdução utilizando um segundo gerador de gás.
Para retirar a haste sonda padrão (1), basta abrir o mandril (26); o tubo guia (27) cai no fundo da haste padrão; pode-se então soltar o sistema depois extrair a haste sonda, eventualmente, com a ajuda de um extractor que se apoia no tacão (25).
Pode-se também juntar uma segunda haste sonda para aprofundar a sondagem fixando-a no sítio do tacão após a desmontagem do tubo guia.

Claims (10)

  1. RS IV INDICAÇÕES lã - Sistema de reconhecimento e de caracterí zação dos solos por intermédio de penetrometria dinâmica pirotécnica caracterizado por utilizar uma haste sonda (1) cuja penetração é efectuada por meio da pressão alimentada por um gerador de gás pirotécnico (5) θ cujo movimento é detecta do durante a penetração para, a partir daí, deduzir a resistência do solo à penetração, sendo esta detecção assegurada por meios fixados sobre uma estrutura de orientação de recuo activados pela passagem da sonda pelos níveis onde estes se encontram.
  2. 2ã - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o movimento da haste sonda (1) ser detecta do pela passagem de um íman (3) ligado a esta sonda nos sole noides (6) colocados ao longo do tubo exterior (7).
  3. 3ã - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o movimento da haste sonda (1) ser detecta do pela passagem desta diante de células foto-eléctricas ou de contactores electromecânicos.
    b-ã - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por as coordenadas de movimentos da haste serem introduzidas num calculador (9), específico ou não, pré-programado e iniciado com os parâmetros do sistema, para obter directamente as características do solo e torná-las disponíveis para afixação ou impressão.
  4. 5>ã - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores caracterizado por o equilíbrio do número de movimentos transmitido à haste sonda ser assegurado por uma massa de recuo (4) situada no tubo de recuo (7) θ cuja energia cinética é absorvida pela utilização da força da gravidade.
  5. 6ã - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores caracterizado por a massa de recuo servir de tubo de orientação para a haste sonda e de câmara
    -96Μ-198
    Kef; 233 C
    PH/GB/3R de retenção dos gases.
  6. 7â - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a massa de recuo comportar o alojamento do gerador de gás pirotécnico (5).
  7. 8s - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a massa de recuo apresentar ao nível da câmara de retenção (δ) um ou vários respiradouros de segurança (28) e o tubo de recuo apresentar uma perfuração (29) para facilitar a saída dos gases em caso de bloqueio prematuro da haste sonda no solo aquando da sua penetração.
  8. 9a - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores caracterizado por utilizar uma has. te sonda côncava (1) que desliza ao longo de um tubo guia amovível (27) bloqueado na massa de recuo (4) através de um mandril (26) ou de um sitema de fixação rápida.
  9. 10ã - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores caracterizado por a haste sonda po der ser formada de vários pedaços unidos por um encaixe-fechamento à medida que a operação de sondagem decorre.
  10. 11ã - Sistema de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por 0 corpo do gera dor ser de material termoplástico ou compósito e de se abrir a baixa pressão fora do seu alojamento de utilização.
PT99764A 1990-12-12 1991-12-11 Sistema de reconhecimento e de caracterizacao dos solos por intermedio de penetrometria dinamica pirotecnica PT99764B (pt)

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