PT993417E - Instalacao para o aperfeicoamento de um produto em recipientes fechados por uma rolha e dispositivo para o armazenamento dinamico de rolhas nela utilizado - Google Patents

Instalacao para o aperfeicoamento de um produto em recipientes fechados por uma rolha e dispositivo para o armazenamento dinamico de rolhas nela utilizado Download PDF

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PT993417E
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Philippe Deroualt
Patrick Mie
Jean-Louis Pellegatta
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Sidel Sa
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Description

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Descrição “Instalação para o aperfeiçoamento de um produto em recipientes fechados por uma rolha e dispositivo para o armazenamento dinâmico de rolhas nela utilizado” A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos introduzidos nas instalações de acondicionamento de um produto em recipientes fechados por uma rolha e que compreende, em especial, um rolhador alimentado com rolhas para o fecho dos recipientes cheios.
Nas instalações de acondicionamento como as referidas atrás, um incidente que se verifique no aprovisionamento das rolhas no rolhador pode ter incidências graves na linha principal de encaminhamento dos recipientes e/ou pode conduzir à perda de um número consequente de recipientes, num estádio qualquer e/ou pode conduzir a uma perda consequente do produto a acondicionar. É esse o caso, em particular, nas instalações de acondicionamento de produto em recipientes de material termoplástico (por exemplo de PET) que incluem em linha, uma alimentação de pré-moldes, um fomo de aquecimento dos pré-moldes e um soprador para a moldação dos recipientes, a partir dos pré-moldes aquecidos, seguido do enchedor e do rolhador atrás mencionado. Neste tipo de instalação, um incidente que surja no aprovisionamento de rolhas exige, para a operação de desempanagem, a paragem do conjunto da instalação. Os pré-moldes em curso de aquecimento no fomo e em curso de sopragem nos moldes perdem-se, neste caso; além disso, tendo em atenção as temperaturas muito elevadas e as inércias térmicas, os pré-moldes presentes no fomo e os moldes de sopragem correm o risco de se fundirem e/ou de se colar às paredes dos moldes, de modo que a reposição da 2 instalação em funcionamento deve ser precedida de uma inspecção e de uma limpeza.
Além disso, para as instalações de acondicionamento em meio asséptico ou de acondicionamento de produtos voláteis, por exemplo, é preferível que o rolhamento intervenha a partir do fim do enchimento do recipiente, senão pode já assegurr-se o carácter asséptico do produto ou o produto volátil dispersa-se: os recipientes e o seu conteúdo não podem já ser utilizados e perdem-se.
Ora, sucede na prática que há numerosos incidentes na alimentação de rolhas a jusante do rolhador (por exemplo duas rolhas presas uma na outra, um posicionamento defeituoso, etc.). Estes incidentes poderiam pois ser detectados muito antes de a rolha não utilizável chegou ao dispositivo de rolhagem propriamente dito e tomar-se-ia possível prever o incidente ao nível do funcionamento do resto da instalação e evitar perdas de produtos de enchimento e/ou de recipientes, ou mesmo a danificação da instalação . A invenção tem pois por objectivo proporcionar um aperfeiçoamento na alimentação de rolhas próprio para evitar os inconvenientes atrás referidos e tomar menos demorada e menos dispendiosa, em todos os seus aspectos, a paragem de uma instação, no seguimento de um incidente de alimentação com as rolhas.
Para isso, uma instalação tal como a mencionada no preâmbulo é caracterizada essencialmente, de acordo com a presente invenção, por compreender, além disso, a montante do rolhador, um dispositivo de armazenamento dinâmico das rolhas, apropriado para transportar as rolhas com um passo pré-determinado e sem descontinuidade, sendo o número das rolhas presentes simultaneamente no referido dispositivo de armazenamento pelo menos igual ao número dos recipientes presentes 3 numa proporção determinada da instalação, prevendo-se meios de controlo da alimentação de rolhas, a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico, dispostos para controlar um dispositivo de alimentação de recipientes, situado a montante, de preferência na entrada da referida porção pré-determinada da instalação, graças a que, a todo recipiente colocado na porção pré-determinada da instalação corresponde uma rolha presente no dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas que alimenta o rolhador e, no caso de um incidente de alimentação de rolhas a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico, controla-se a alimentação de recipientes da referida porção pré-determinada da instalação, mantendo-se no entanto em funcionamento a parte terminal da instalação, pelo menos até que o incidente seja eliminado.
Constitui-se assim, a montante do dispositivo de rolhamento, um reservatório de rolhas, que são individualizadas e em número conhecido, de modo que se reduz em consideravelmente, a este nível, os riscos de incidente no fornecimento das rolhas até ao dispositivo de rolhamento e que, no caso de incidente a montante deste reservatório tampão, se está em condições de poder continuar a tratar todos os recipientes presentes na referida parte pré-determinada da instalação. De preferência, dos recipientes a montante, até à resolução do incidente; em alternativa, em vez de interromper esta alimentação, regula-se a alimentação de rolhas efectuando um deslizamento ou desfasamento controlado, em relação aos recipientes, designadamente quando o desfasamento se refere a um número reduzido (uma ou duas) de rolhas.
Numa forma de realização possível da invenção, a porção pré-determinada da instalação compreende pelo menos o enchedor e a capacidade do dispositivo de armazenamento de rolhas é pelo menos igual ao número dos recipientes presentes simultaneamente entre a entrada do enchedor e a entrada do rolhador.
Numa outra forma de realização, a invenção é aplicada a uma instalação em linha, disposta para o acondicionamento de um produto em recipientes de material termoplástico (por exemplo PET) e que compreende, em especial, a montante do enchedor, uma unidade de alimentação e um soprador para produzir recipientes a partir dos pré-moldes aquecidos; neste caso, a referida porção pré-determinada da instalação compreende pelo menos o fomo de aquecimento dos pré-moldes e a capacidade do dispositivo de armazenamento das rolhas é pelo menos igual ao número dos pré-moldes presentes simultaneamente no fomo.
Além disso, pode ser muito recomendável que a referida porção pré--determinada da instalação compreenda, além disso, pelo menos o soprador e que a capacidade do dispositivo de armazenamento das rolhas seja pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bruto ou recipientes prontos) presentes entre a entrada do fomo e a saída do soprador.
Finalmente, pelo menos para certos domínios de aplicação (acondicionamento asséptico, por exemplo), pode ser interessante que a referida porção pré-determinada da instalação compreenda, além disso, o enchedor e o rolhador e que a capacidade do dispositivo de armazenamento das rolhas seja pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bmto ou recipientes prontos, vazios ou cheios) presentes entre a entrada do fomo e a entrada do rolhador.
Obtemos assim a vantagem considerável de evitar uma perda de recipientes cheios, mas não rolhados (enchimento asséptico), uma perda de recipientes de !7^ fabrico (soprador/enchedor em linha) e, finalmente pode fazer-se a eliminação do incidente sem paragem de instalação: mesmo depois da eliminação, pode arrancar de novo, normalmente, a alimentação de recipientes.
Numa forma de realização aperfeiçoada, os meios de controlo da alimentação de rolhas, em caso de incidente na alimentação dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bruto ou recipientes acabados ou cheios), por exemplo bloqueado a alimentação de rolhas, ou provocando um deslizamento das rolhas em relação aos recipientes.
Embora o dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas possa, em princípio, ser disposto de qualquer maneira apropriada, é particularmente desejável que ele se estenda aproximadamente verticalmente, de modo a ocupar uma superfície mínima, em projecção vertical, e não conduzir a um aumento inconsiderado das dimensões gerais da instalação.
De acordo com outro dos seus aspectos, a invenção refere-se igualmente a uma disposição particular de um dispositivo de armazenamento dinâmico de um número pré-determinado de rolhas destinadas ao fecho, em movimento, de recipientes cheios, destinando-se este dispositivo a ser utilizado, em especial numa instalação, tal como a mencionada no parágrafo anterior e que compreende: - menos de alimentação de rolhas, pré-posicionadas e dispostas uma a seguir às outras; - meios transportadores que deslocam as rolhas numa trajectória com um comprimento que é função do referido número pré-determinado de rolhas; e - meios de retirada situados na saída dos referidos meios transportadores, para apanhar as rolhas uma-a-uma. '754
Um tal dispositivo, de acordo com a invenção é caracterizado essencialmente por os meios transportadores compreenderem: - um barrilete, que roda em tomo de um eixo vertical e que possui, na sua face periférica, uma multiplicidade de ranhuras verticais paralelas; e - uma pista helicoidal fixada, que envolve estreitamente o barrilete a toda a altura deste, e próprio para suportar rolhas, por outro lado aplicadas individualmente nas referidas ranhuras respectivas do barrilete, de modo a serem arrastadas na trajectória helicoidal definida pela pista, quando o barrilete roda, - definindo o número de espiras da pista helicoidal e o número de ranhuras verticais, constituídas na periferia do barrilete, o referido número pré-determinado referido de rolhas presentes simultaneamente no dispositivo .
Concebe-se que, graças às disposições da invenção, é possível constituir um reservatório tampão de rolhas, com uma capacidade que pode ser muito elevada, em função do diâmetro do barrilete e do número de ranhuras verticais presentes na periferia deste e, sobretudo, para um diâmetro dado do barrilete, função da altura do mesmo. Em particular, é possível constituir um reservatório com uma capacidade muito elevada, ocupando no entanto pouco espaço em projecção vertical e portanto ocupando pouco espaço no pavimento. A sua estrutura é simples e recorre a peças mecânicas correntes. O seu accionamento, que deve ser sincronizado com o dispositivo de rolhamento e do resto da instalação, pode não necessitar de uma motorização específica e pode ser obtido por uma transmissão tradicional (cadeia, correia...). A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição de pormenor que se segue, de algumas formas de realização preferidas, dadas 7 2ί4 unicamente a título de exemplos não limitativos. Nesta descrição, faz-se referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, um esquema muito simplificado de uma instalação de enchimento/rolhamento, disposta de acordo com a invenção, que utiliza um dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas; A fig. 2, um esquema muito simplificado de uma instalação de aquecimento/sopragem/enchimento/rolhamento, de acordo com a invenção, que utiliza um dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas; e
As fig. 3 e 4, respectivamente de lado e de cima, de um dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas de acordo com a invenção.
Referindo-se, em primeiro lugar, a fig. 1, nela está representada, de maneira muito esquemática, o dispositivo, de princípio de uma instalação concebida de acordo com a invenção, para o acondicionamento de um produto, designadamente de um produto líquido ou fluente, em recipientes - tais como garrafas, frascos, latas, etc. - que apresentam um gargalo e são fechados por uma rolha. Esta instalação compreende, em especial, para este efeito, um enchedor (1), o próprio para encher recipientes que são recebidos vazios (seta (2)) e ao qual está associada um rolhador (3), alimentado com rolhas (seta (4)) para o fecho dos recipientes cheios, que são em seguida evacuados (seta (5)). A montante do rolhador (3), prevê-se, de acordo com a invenção, um dispositivo (6) de armazenamento dinâmico das rolhas, próprio para transportar o rolhador as rolhas, umas a seguir às outras, com um passo determinado previam ente e sem descontinuidade. O número de rolhas presentes simultaneamente no dispositivo de armazenamento (6) é pelo menos igual ao número dos recipientes 8 presentes numa porção pré-determinada da instalação: esta porção pré-determinada pode compreender pelo menos todas as unidades funcionais (7) da instalação situadas na linha de alimentação de recipientes, a montante o enchedor (1), podendo incluir igualmente o próprio enchedor (1), mas será dado um exemplo concreto mais adiante, com referência à fig. 2. A montante, de preferência na entrada do dispositivo de armazenamento (6), prevêem-se meios de controlo (8), dispostos para controlar a alimentação de rolhas e detectar qualquer anomalia no aprovisionamento de rolhas (ausência de rolha, rolhas enredadas, rolhas em posição invertida, etc.). Os meios de controlo (8) estão ligados a uma unidade de gestão (9), que, em especial, comanda um dispositivo (10) de controlo e detecção de alimentação de recipientes da porção pré-determinada (7) da instalação (comando de funcionamento do transportador, por exemplo): no caso de um incidente de alimentação de rolhas pelos meios (8), a unidade de controlo (9) controla (por exemplo bloqueia) a alimentação de recipientes até o incidente de alimentação ser resolvido, comandando o dispositivo (10) de maneira apropriada.
Nesta disposição, para cada recipiente introduzido na porção pré-determinada (7) da instalação (qualquer que seja o tipo de recipiente: recipiente acabado pronto para se encher ou um pré-molde destinado à fabricação de um recipiente que deve encher-se, ou ainda um recipiente em bruto, em curso de fabricação, e que deve depois encher-se), corresponde, de uma maneira certa, uma rolha presente na dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas (6) que alimenta ao rolhador (4).
No caso de incidente, o enchedor (1) continua concomitantemente a funcionar, de modo a esgotar todos os recipientes situados, no instante do bloqueio da cadeia em (10), na porção pré-determinada (7) da instalação. Todos estes • 7SÍ recipientes cheios podem ser rolhados com a reserva de rolhas que está presente no dispositivo de armazenamento dinâmico (6). A paragem da alimentação de recipientes, para reparar a avaria de alimentação de rolhas faz-se portanto sem perda do produto a acondicionar, sem perda de recipientes e sem risco de danificação da instalação, como será exposto mais adiante.
De acordo com a primeira forma possível de disposição da instalação, a porção pré-determinada (7), atrás referida, da instalação, compreende o enchedor (1): a capacidade do dispositivo de armazenamento (6) é então mais ou menos igual ao número dos recipientes presentes simultaneamente entre a entrada do enchedor e a entrada do rolhador. A detecção , em (8), de uma anomalia de alimentação de rolhas provoca, em (10), a paragem da alimentação de recipientes na entrada do enchedor.
Os dispositivos que se acaba de descrever encontram uma aplicação particularmente interessante numa instalação disposta para o acondicionamento de um produto em recipientes de material termoplástico (por exemplo PET), que inclui, em linha, todas as operações de fabricação do recipiente e o enchimento/rolhagem. Esta instalação compreende então, designadamente, como se ilustra na fig. 2, uma unidade de alimentação de pré-moldes, um forno (12) de aquecimento dos moldes e um soprador (13), para produzir, por sopragem ou estiramento-sopragem, pré--moldes quentes em moldes, recipientes prontos, que são em seguida encaminhados para o enchedor (1), ao qual está associado um rolhador (3), alimentado com rolhas, através de um dispositivo (6) de armazenamento dinâmico, de acordo com o esquema da fig. 1.
Neste caso, a porção pré-determinada atrás da instalação, designada pela referência (7a) na fig. 2, pode compreender pelo menos o forno de aquecimento dos pré-moldes (12): a capacidade, em rolhas, do dispositivo de armazenamento (6) é então pelo menos igual ao número dos recipientes (aqui moldes pré-aquecidos) presentes simultaneamente no forno. A detecção, em (8), de uma anomalia de alimentação de rolhas provoca, em (10), a paragem de alimentação de pré-moldes na entrada do forno (2). Todavia, toda a parte da instalação situada a jusante do dispositivo de paragem (10) continua a funcionar até à evacuação para fora do forno (12) de todos os pré-moldes aquecidos.
Evita-se assim que se imobilizem pré-moldes no fomo que seria sobreaquecido, com o risco de fusão e de calcinação do material plástico; elimina-se a necessidade de limpeza que daí resultaria; evita-se igualmente a perda de um número importante de pré-moldes, porque todos os pré-moldes introduzidos no fomo são em seguida transformados em recipientes, cheios e rolhados.
No entanto existe um risco análogo também no seio do soprador, no qual o material plástico quente corre o risco de aderir à parede dos moldes, no caso de um contacto prolongado. É pois prudente proceder de modo que a porção pré--determinada da instalação inclua simultaneamente o fomo (12) e o soprador (13), como está esquematizado em (7b) na fig. 2, e que a capacidade do dispositivo de armazenamento (6) seja pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bruto ou recipientes acabados) presentes simultaneamente entre a entrada do fomo (12) e a saída do soprador (13).
Finalmente, pelo menos para certas aplicações (enchimento asséptico ou produtos voláteis, por exemplo), é necessário que os recipientes sejam fechados 11 imediatamente depois do seu enchimento; se o rolhamento não for feito imediatamente depois do enchimento, os recipientes e o seu conteúdo devem ser enviados para a sucata. Para evitar esta perda, é desejável dispor a instalação de modo que a porção pré-determinada atrás mencionada inclua simultaneamente o fomo (12), o soprador (13), o enchedor (1) e o rolhador (3), como se esquematiza em (7c), na fig. 2, e que a capacidade do dispositivo de armazenamento (6) seja pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bruto e recipientes acabados, vazios ou cheios) situados entre a entrada do fomo (12) e a entrada do rolhador (3). O dispositivo de armazenamento das rolhas que se acaba de descrever pode igualmente ser disposto para assegurar a gestão da alimentação de rolhas, no caso de incidente na alimentação de recipientes: para isso, convém que o dispositivo (10) atrás mencionado, situado a montante da porção pré-determinada (7) da instalação seja disposta para detectar os recipientes alimentados e transmitir as informações para a unidade de gestão (9), para que esta controle de maneira apropriada o dispositivo (8) disposto, além disso, por seu lado, para gerir a alimentação de rolhas na entrada do dispositivo de armazenamento (6): ou a unidade (9) comanda o dispositivo (8) para parar a chegada das rolhas ao dispositivo de armazenamento (6), pela utilização de meios, de que será dado um exemplo mais adiante, no quadro do modo de realização preferido ilustrado na fig. 4, ou a unidade (9) comanda uma desaceleração de rolhas, de modo a provocar um deslizamento do desfasagem das rolhas, em relação aos recipientes (em especial quando o desfasamento se referir a um número reduzido) ou qualquer outra acção equivalente que não conduz à paragem propriamente dita da alimentação de rolhas. O dispositivo de armazenamento dinâmico das rolhas pode ser de qualquer tipo próprio para satisfazer as exigências atrás mencionadas.
No entanto, concebe-se que o número das rolhas que é contido dinamicamente pode ser muito elevado: no último caso citado, o número de rolhas que deve ter-se em reserva, em correspondência com o número dos recipientes presentes na porção (7c) da instalação pode ser muito importante e atingir, por exemplo, várias centenas. Nestas condições, um dispositivo de armazenamento dinâmico de rolhas com uma só extensão horizontal, ocuparia muito espaço e seria muito caro em termos de espaço ocupado no solo. É pois indispensável, para não aumentar inconsideravelmentç o desenvolvimento horizontal da instalação, conceber um dispositivo de armazenamento que se estende verticalmente e com uma superfície relativamente pequena em projecção vertical. A invenção propõe um tal dispositivo, que está representado nas fig. 3 e 4. O dispositivo de armazenamento dinâmico (6) compreende meios de alimentação de rolhas, constituído em especial por um escorregadouro (14), transporte das rolhas em fila, umas a seguir às outras, provenientes de uma alimentação a granel e uma unidade de desenredamento, de posicionamento (abertura para cima ou, de preferência, abertura para baixo) e de colocação em fila (não representadas).
No fundo do escorregadouro, meios de preensão (15) agarram as rolhas, uma--a-uma, mantendo-as afastadas umas das outras, com um passo pré-determinado, para as levar ao dispositivo seguinte. No exemplo representado, os meios de preensão (15) compreendem uma roda rotativa (16), de eixo vertical (17), provida perifericamente de uma pluralidade de cavas (18).
Uma guia, em arco de circunferência (19), situada em frente da roda (16), mantém as rolhas nas cavas (18) respectivas, tendo a guia em arco de circunferência em extensão de cerca de meia volta.
Os meios de preensão (16) alimentam o dispositivo de armazenamento dinâmico propriamente dito de reserva tampão de rolhas, designado no seu conjunto pela referência (20); este dispositivo compreende um barrilete central vertical (21) e uma pista helicoidal periférica (22). O barrilete central (21) está disposto verticalmente e está provido de um veio vertical de rotação (23). A sua face periférica está provida de uma pluralidade de ranhuras verticais paralelas (24), na forma de gargantas sucessivas, que se estendem a toda a sua altura. A pista helicoidal fixa (22) envolve estreitamente o barrilete (21), enrolando--se em toda a sua altura e o seu bordo exterior está provido de um rebordo (25) que retém e guia as rolhas. A conjunção das ranhuras verticais (24) do barrilete (21) e da pista helicoidal (22) define uma pluralidade de alojamentos transitórios (26), com um movimento duplo de rotação e deslizamento verticalmente, os quais são próprios para abrigar cada uma rolha e para arrastar as rolhas de uma extremidade até à outra da pista helicoidal (22). O número destes alojamentos (26) é função do diâmetro do barrilete (21), do número de ranhuras verticais (24) na sua face exterior, do passo de enrolamento da pista helicoidal (22) e da altura do dispositivo. Notaremos, em especial, que para um espaço dado, ocupado em projecção vertical, e mantendo tudo o mais igual, a capacidade do dispositivo pode ser moldado, fazendo variar a sua altura e/ou o passo da pista helicoidal.
No caso representado, o deslocamento das rolhas na pista helicoidal inclinada (22), sob a acção de arrasto do barrilete rotativo (21), faz-se no sentido descendente. Por isso, o movimento das rolhas efectua-se na parte superior do dispositivo, como se ilustra nas fig. 3 e 4.
Finalmente , notaremos, como pode ver-se na fig. 4, que a extremidade da guia (19) atrás mencionada, se estende para além do contorno da roda (16), até ao interior da pista helicoidal (22) em frente do início do rebordo (25) desta, de modo que , deste sítio, as rolhas são forçadas a encaixar-se entre a guia (19) e o rebordo (25), para abandonar a roda (16) e aplicar-se à pista (22).
De preferência, o passo do espaçamento das cavas (18) da roda (16) e o espaçamento das ranhuras verticais (24) do barrilete (21) são iguais, e a roda (16) e o barrilete (21) rodam em sincronismo, de modo que todas as cavas (18) da roda (16) carregadas com rolhas respectivas se descarregam sucessivamente para todos os alojamentos (26) definidos pelas ranhuras (24) do barilete (21).
Uma vez chegadas à base da pista helicoidal (22), as rolhas são apagadas por meios de preensão (27), que podem ser análogos aos meios (15) dispostos à cabeça do dispositivo constituídos por uma roda (28) com cavas (29), que roda em tomo de um eixo vertical (30), sendo esta roda acompanhada por uma guia (31) circular.
Os eixos (17, 23, 30) são accionados em sincronismo, não só entre si, mas também com os outros órgãos da instalação. Por isso, não há a necessidade de prever uma motorização específica para o dispositivo de armazenamento dinâmico (6) e o accionamento é obtido por um sistema de correias, cadeias ou similares, designados ff 15
Λ por (32) na fig. 3, em alternativa, utilizam-se vários meios motores servocomandados entre si, em especial quando se desejar provocar um deslizamento entre as alimentações de rolhas e de recipiente, como mais atrás se referiu, em caso de incidente de alimentação de recipientes. O arranjo do dispositivo (20) proporcionam a vantagem de individualizar os espaços ocupados pelas rolhas sucessivas e portanto assegurar que, estando ocupados todos os alojamentos (26), o dispositivo contém efectivamente o número de rolhas necessárias para a alimentação de todos os recipientes presentes, num dado instante, na porção pré-determinada (7) da instalação. E além disso possível, se for necessário, efectuar um controlo visual para nos assegurarmos de que todos os alojamentos (36) estão efectivamente ocupados.
Graças a este dispositivo e ao comando que lhe está associado, é possível prever os efeitos de uma anomalia de aprovisionamento de rolhas e proceder de modo que uma paragem da instalação, necessária para tratar essa anomalia, não provoca, por outro lado, outros efeitos desfavoráveis que aumentem os custos do incidente.
Por outro lado, no caso de incidente de alimentação de recipientes, a unidade de gestão (9) é própria para provocar a paragem da alimentação de rolhas na roda (16); para isso, prevê-se, ou uma rota (tal como um dedo de bloqueio) na extremidade de montante da guia (19), ou, como está representado na fig. 4 um troço (33) da guia, que pode afastar-se radialmente da periferia da roda, sob a acção de um órgão de accionamento (34) comandado por um motor (35), colocado na dependência da unidade de gestão (9), graças a que as rolhas são ejectadas pelo troço de guia (33) na posição aberta. 16
Como é evidente e como resulta já do que precede, a invenção não se limita, de modo nenhum, aos modos de aplicação e de realização aqui encarados particularmente; abrange, pelo contrário, todas as variantes.
Lisboa, 19 de Julho de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
JOSÉ DE SAMPAIO A.O.P.I.
Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 1269-063 LISBOA

Claims (11)

  1. Reivindicações 1. Instalação de acondicionamento de um produto em recipientes fechados por uma rolha e que compreende, em particular, um enchedor (1), próprio para encher recipientes recebidos vazios, e um rolhador (3), alimentado com rolhas para o fecho dos recipientes cheios, caracterizado por compreender, além disso, a montante do rolhador (3), um dispositivo (6) de armazenamento dinâmico das rolhas, próprio para transportar as rolhas, com um passo pré-determinado e sem descontinuidade, sendo o número de rolhas presentes simultaneamente no referido dispositivo de armazenamento dinâmico (6) pelo menos igual ao número dos recipientes presentes numa porção pré-determinada (7) da instalação, prevendo-se meios (8) de controlo de alimentação de rolhas a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico (6) e estando dispostos para controlar um dispositivo (10) de alimentação de recipientes situado a montante da referida porção pré-determinada (7) da instalação, graças a que, a cada recipiente colocado na porção pré--determinada corresponde uma rolha presente no dispositivo (6) de armazenamento dinâmico de rolhas que alimenta o rolhador (3) e, em caso de incidente de alimentação de rolhas, a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico (6), se controla (9, 10) a alimentação de recipientes da referida porção pré-determinada (7) da instalação mantendo no entanto em funcionamento a parte terminal da instalação, pelo menos até ao acidente ser resolvido.
  2. 2. Instalação em linha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a porção pré-determinada (7) da instalação compreender pelo menos o enchedor (1) e por a capacidde do dispositivo (6) de armazenamento dinâmico das rolhas ser
    '7% pelo menos igual ao número dos recipientes simultaneamente presentes entre a entrada do enchedor (1) e a entrada do enchedor (1) e a entrada do rolhador (3).
  3. 3. Instalação em linha de acordo com a reivindicação 1, disposta para o acondicionamento de um produto em recipientes de material termoplástico e que compreende, em especial, a montante do enchedor (1), uma unidade de alimentação de pré-moldes (11), um fomo (12) de aquecimento dos pré-moldes e um soprador (13), para produzir recipientes a partir dos pré-moldes aquecidos, caracterizada por a referida porção pré-determinada (7) da instalação compreender pelo menos o fomo (12) de aquecimento dos pré-moldes e por a capacidade do dispositivo (6) de armazenamento dinâmico de rolhas ser pelo menos igual ao número dos pré-moldes simultaneamente presentes no fomo (12).
  4. 4. Instalação em linha de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por a porção pré-determinada (7) da instalação compreender, além disso, pelo menos o soprador (13) e por a capacidade do dispositivo (6) de armazenamento dinâmico de rolhas ser pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes, recipientes em bruto e recipientes acabados) presentes entre a entrada do fomo (12) e a saída do soprador (13).
  5. 5. Instalação em linha de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a porção pré-determinada (7) da instalação compreender, além disso, o enchedor (1) e o rolhador (3) e por a capacidade do dispositivo (6) de armazenamento dinâmico de rolhas ser pelo menos igual ao número dos recipientes (pré-moldes ou recipientes acabados) presentes entre a entrada do fomo (12) e a entrada do rolhador (3)·
    Λ J
  6. 6. Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por o dispositivo (6) de armazenamento dinâmico de rolhas se estender aproximadamente verticalmente.
  7. 7. Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por compreender, além disso, meios para regular a alimentação de rolhas, no caso de um incidente na alimentação de recipientes.
  8. 8. Instalação de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os meios para regular a alimentação de rolhas estarem dispostos para bloquear (9, 33) a alimentação de rolhas.
  9. 9. Instalação de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os meios (9, 33) para regular a alimentação de rolhas serem dispostos para provocar um deslizamento controlado das rolhas em relação aos recipientes.
  10. 10. Dispositivo de armazenamento dinâmico de um número pré--determinado de rolhas destinadas ao fecho, em movimento, de recipientes cheios, destinando-se este dispositivo a ser utilizado designadamente numa instalação de acordo com a reivindicação 6 e que compreende: - meios (15) de alimentação de rolhas previamente posicionadas e dispostas umas a seguir às outras, com um passo pré-determinado, - meios transportadores (20; 22; 24; 26) que deslocam as rolhas numa trajectória com um comprimento que é função do referido número pré-determinado de rolhas, e - meios (27) de retirada, situados na saída dos referidos meios transportadores, para agarrar as rolhas, uma-a-uma, caracterizado por os meios transportadores compreenderem: 4 - um barrilete (21), que roda em tomo de um eixo vertical (23) e que possui na sua face periférica, uma pluralidade de ranhuras (24) verticais paralelas, e - uma pista helicoidal fixa (22) que envolve estreitamente o barrilete (21) a toda a altura do mesmo e próprio para suportar rolhas, por outro lado parcialmente encaixadas individualmente nas referidas ranhuras do barrilete, de modo a serem transportadas na trajectória helicoidal definida pela pista, quando o barrilete roda, - definindo o número de voltas da pista helicoidal e o número de ranhuras verticais constituídas na periferia do barrilete, o referido número pré-determinado de rolhas presentes simultaneamente no dispositivo.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os meios (15) de alimentação compreenderem uma roda rotativa (16), que possui cavas periféricas (18) espaçadas, com o mesmo passo que as ranhuras verticais (24) do barrilete (21) e que é própria para agarrar as rolhas apresentadas em fila e fomecê--las na extremidade da pista helicoidal (22), respectivamente, nas ranhuras verticais sucessivas (24) do barrilete. Lisboa, 19 de Julho de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
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