PT99312B - Molde para a formacao para prensagem de objectos de ceramica ou analogos - Google Patents

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Description

MOLDE PARA A FORMAÇÃO DE OBJECTOS CERÂMICOS OU ANÁLOGOS POR PRENSAGEM E PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO REFERIDO MOLDE
Âmbito da Invenção
A invenção diz respeito a moldes para a formação, porprensagem, de objectos cerâmicos ou análogos, moldes esses que compreendem duas partes, uma macho e outra fêmea.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
A invenção diz igualmente respeito ao processo de fabrico dos referidos moldes.
A invenção diz também respeito às composições utilizadas para a realização dos moldes.
Enfim, a invenção diz ainda respeito aos objectos cerâmicos moldados por prensagem, por aplicação dos referidos moldes.
Antecedentes da Invenção
Os moldes destinados à formação de objectos cerâmicos de acordo com o processo de prensagem, são realizados, por exemplo, por meio de uma mistura de resinas e de areias, ou ainda e mais geralmente, amassagem de gessos especiais, chamados gessos de moldagem”. Os materiais minerais que constituem os moldes são escolhidos pela sua capacidade de criar, no momento da sua utilização, estruturas capilares ou micro-porosas que permitem a circula ção de fluídos líquidos e/ou gasosos, tais como a água proveniente da massa cerâmica utilizada na formação por prensa gem do objecto desejado, e o ar injectado no molde para des locar a peça moldada após a prensagem.
Na realização,por prensagem, de objectos cerâmicos a partir de massas apropriadas, o molde utili zado é constituído por duas partes, uma macho e outra fêmea, que constituem os cunhos do molde em questão. Uma das partes, seja ela a macho ou a fêmea, é igualmente estática, eri35 quanto que a outra é móvel, dando ambas origem, por acção
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Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270 de uma força apropriada, à criação do objecto desejado por deformação de um volume de massa cerâmica plástica colocada entre os dois cunhos.
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No momento da prensagem, a parte fêmea do molde é submetida a pressões mecânicas e repetidas que estão na origem de determinações rápidas e significativas que obrigam à reforma, muitas vezes precoce, do molde.
Uma dessas pressões é provocada pela aplicação de uma grande força à massa cerâmica plástica a moldar pela parte macho do molde, e pela sua transmissão à parte fêmea. A repetição frequente desta pressão, num processoode fabricação em grande série, está na Origem da ruptura muitas vezes precoce da parte fêmea do molde, ruptura que se localiza na zona limite das paredes laterais e do fundo. Esta ruptura, que se manifesta pela presença de fendas ou de rachas locais, produz defeitos visíveis nos objec tos moldados que os tornam impróprios para comercialização; o molde é, então retirado de uso.
Uma outra das pressões igualmente gera das pela aplicação de uma força significativa resulta na acção erosiva intempestiva das paredes dos cunhos machos e fêmeas, provocada pela deformação dinâmica da massa cerâmica plástica entre os dois cunhos do molde. Esta acção erosiva, que provoca modificações na forma e na espessura das paredes do objecto moldado, pode não só alterar os aspectos estéticos, mas também produzir, aquando dos tratamentos térmicos pós-moldagem, incidentes maiores, tais como fendas que tornam o objecto impróprio para comercialização: o molde fica desde então inutilizado.
Ora, de acordo com os processos conhecidos, mesmo os mais recentes citados pela literatura especializada relativa à realização de moldes destinados à produção de objectos cerâmicos, à parte fêmea do molde é obtida por enchimento de um chassis metálico, como, por exemplo,uma suspensão aquosa de gesso de moldagem, eventualmente associa do a determinados adjuvantes, sendo o chassis previamente mhnido munido de uma matriz apropriada para a criação da = 4' =
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impressão desejada, graças a meios de reforço tais como armações, e meios que permitam a unterior circulação de fluí dos líquidos e/ou gasosos na estrutura do molde.
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Nas patentes francesas 449.954 e 2.601.8965 na patente alemã 435.196 e na patente belga 706.214, que dizem respeito à preparação de moldes destinados a serem utilizados de acordo com 0 processo de moldagem (fundição), as partes macho ou fêmea dos moldes são rea lizados numa única operação de enchimento de chassis, sendo, portanto, esta parte constituída por um monobloco. Verifica-se que os melhoramentos pretendidos se registam no omínio das composições utilizadas para a fabricação dos mol des, quer relativamente aos processos utilizados na realização destas composições, quer relativamente aos diversos ou tros meios que favorecem a obtenção de moldes mais resisten tes e eom maior longevidade.
Mesmo quando os moldes destinados à for mação, por moldagem, de objectos cerâmicos ou análogos são realizados utilizando os melhoramentos descritos na literatu ra especializada, tanto no domínio das composições como no dos processos de fabricação dos referidos moldes, verifica-se que os moldes não escapam aos maiores inconvenientes , habitualmente constatados pelos técnicos, logo que são utili^ zados numa cadeia industrial de produção, como sejam, a ruptura da parte fêmea do molde e erosão sensível das paredes dos cunhos provocada por uma força mecânica, inconvenientes que levam à reforma Precoce do molde.
Por conseguinte, um primeiro objectivo da invenção é realizar pelo método de prensagem, moldes cuja parte fêmea deixa de ser alvo de surpresas anárquicas, evitando-se, assim, o aparecimento de deteriorações precosseu nos cunhos do molde.
Um outro objecto da invenção é a realização de moldes para prensagem com maior capacidade de = 5 =
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resistência à erosão das paredes dos cunhos, aquando da deformação dinâmica das massas cerâmicas plásticas no decurso de prensagem.
Um último objectivo da invenção é criar moldes com uma duração de vida francamente melhorada, que permitam realizar em produção industrial, pelo menos, o dobro de operaçóes de prensagem do que os moldes feitos de acordo com a técnica conhecida.
No seguimento da presente memória descritiva, e para bem se compreender os benefícios da inven ção, a expressão face de, pelo menos, uma das partes de um molde definirá a totalidade ou uma fracção de qualquer uma das paredes ou o fundo de, pelo menos, uma das partes macho ou fêmea do referido molde.
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SUMÃRIO DA INVENÇÃO
Consciente dos inconvenientes supracitados, o requerente pretendeu, com as suas pesquisas, afinar um molde para a formação por prensagem, de objectos ce râmicos correspondentes aos objectos consignados.
De acordo com a invenção, os moldes para a forma de objectos cerâmicos por prensagem compõem-se de duas partes, uma macho e outra fêmea, caracterizando-se pelo facto de, pelo menos, uma das faces de pelo menos uma das partes estar independente das outras faces.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Para melhor se compreender a invenção, é preferível descrevê-la por comparação com a técnica anterior e, para o fazer, ilustrar o tipo de molde mais geralmente preconizado, descrever o seu modo de fabrico e revelar as zonas de fractura que se manifestam mais rapidamente
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ccm a sua utilização industrial.
A Figura 1 representa, em corte vertical, o modo de realização da parte fêmea de um molde, de acordo com a técnica anterior, para a formação de objectos cerâmicos por prensagem.
A Figura 2 representa, em corte vertical, o molde da Figura 1 após a sua realização e a sua utilização industrial,num processo de prensagem, no qual a parte fêmea é estática e a parte macho móvel.
A Figura 3 representa, em corte horizon tal segundo J, J’, o molde da Figura 1 após a sua realização e a sua utilização industrial no processo de prensagem.
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Quando o molde tem de ser fabricado (Fi gira 1), uma matriz (1) tratada com um agente de desmoldagem e um chassis metálico de reforço (2) são, primeiramente posicionados sobre um suporte horizontal (3), cuja superfície foi igualmente tratada com um agente de desmoldagem. Depois de terem colocado, de acordo com as técnicas do ofício, os meios de reforço e os meios que permitam a ulterior circulação de fluídos líquidos (água) e/ou gasosos, a zona livre entre a matriz (1) e o chassis (2) é cheia, numa operação única até à face superior (4) do chássis (2) com uma suspen são aquosa de um gesso de moldagem (5). Quando a suspensão aquosa de enchimento se torna numa massa e se realiza uma circulação de ar para criar a porosidade interna desejada, o chássis (2) e o seu enchimento (5) são retirados do suporte (3), constituindo a parte fêmea de um molde de prensagem
Quando o molde de prensagem, que compre ende a parte fêmea do chássis (2), o seu enchimento poroso (5) e a parte macho (7), é utilizado industrialmente num pro cesso de prensagem (Figua 2), é colocado no fundo umvolume de massa cerâmica plástica (6) que é depois, submetido a uma deformação dinâmica por prensagem através da deslocação da.
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parte macho do molde no sentido da seta (8), até à formação do objecto pretendido. Seguidamente, a parte macho (7) eleva-se arrastando o objecto formado, sendo que a injecção de ar comprimido nas partes (5) e (7) do molde, em momentos apropriados, permite a fácil desmoldagem do objecto obtido.
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Mas a repetição do ciclo de prensagem provoca rapidamente, como se ilustra nas Figuras 2 e 3, uma primeira ruptura - de acordo com o sinal (9) - seguida de outras rupturas - de acordo com os sinais (30) e (31) - da parte fêmea do molde, bem como a erosão dos cunhos, de acordo com os sinais (10) e (11). Rupturas e erosão provocam defeitos repetidos nos objectos moldados e dificuldades de desmoldagem devidas à fuga do ar insuflado pelas fendas de ruptura.
Em contrapartida, o molde de acordo com a invenção distingue-se do da técnica conhecida pelo facto de, pelo menos, uma das faces de,pelo menos, uma das partes macho e/ou fêmea que constituem o referido molde estar independente das outras faces.
Por este facto, a parte de que, pelo menos, uma das faces está independente das outras já não constitui um monobloco, mas um conjunto de miltiblocos que, portato, opõe, às porções mecânicas que estão na origem das rupturas precoces e das erosões profundas uma elasticidade entre uma e outra zonas de pressão suficiente para permitir suportar tais pressões sem aparecimento dos estragos precoces anteriormente constatados.
Os moldes de prensagem, objecto da invenção , podem ser realizados em materiais tão diversos como os gessos de moldagem, associados ou não a adjuvantes conhe eidos, que se apresentam sob a forma de suspensões aquosas, ou ainda de resinas sintéticas contendo eventualmente, car= 8 =
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gas minerais, tendo, todos estes materiais, a propriedade de adquirir ou proporcionar uma microporosidade suficiente para permitir a circulação dos fluídos líquidos e/ou gasosos na massa do referido molde.
Todavia, prefernetemente, os moldes de acordo com a invenção são realizados a partir de uma composição mineral de enchimento à base de, pelo menos, um dos gessos de tipo conhecido habitualmente utilizados na realização de moldes de prensagem comportando, tal composição, expressa em percentagem de peso de matérias secas:
Gesso
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 de preferência e muito preferencialmente a 100 a 100 a 95
Agente reactivo de formula (mCaO, nA1203, pZ) 20 a 0 de preferência 10 a 0 e multo preferencialmente 8 a 5
gesso para moldagem pode ser escolhido de entre os produtos comercializados para este efeito, tais como por exemplo, o PRESTIAFORM, comercializado por PRESTIA LAFARGE, 0 MOLDE PRESSAGE, comercializado por LAMBERT, o KERADUR, comercializado por BOERGARDTS, ô ASDUR, comercializado por GIULINI, ou outros.
agente reactivo de formula (MCaO, nA1203, pZ) no qual:
. z representa SO^ e/ou
. m pode assumir valores
. n pode assumir valores
N03; e de 1 a 12, inclusivé; de 1 a 7, inclusivé; e
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. p pode assumir valores de 0 a 3, inclusivé;
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 pode ser introduzido nas composições de acordo com a invenção, sob a forma, por exemplo, de aluminatos de cálcio, de sulfoaluminatos de cálcio, de nitroaluminatos de cálcio, de misturas de aluminato de sódio e de cal, utilizados simplesmente ou em combinação. Mas este agente reactivo pode ser igualmente utilizado sob formas mais comerciais, tais como, por exemplo, sob a forma de um cimento aluminoso tal como o FONDU e o SECAR 51, de LAFARGE FONDU INTERNATIONAL, o LONNITE, de UNIVERSAL ATLAS, o CA 14, de ALCOA, ou outros.
Na realização do molde a utilização da composição mineral supracitada faz-se a partir de uma disper são de uma quantidade ponderai apropriada da referida composição, representada por (P), expressa em partes em peso, num volume unitário de água representado por (E), igualmente expresso era partes em peso, que conduz à definição de uma relação P/E.
Assim, no caso em que se torna desejável criar uma porosidade idêntica nas partes macho e fêmea do molde, a relação P/E é escolhida no itnervalo 2,5/1 a 3,2/1.
Mas, no caso em que pareça salutar criar porosidades diferentes nas partes macho e fêmea dos moldes, a relação P/E é escolhida:
. no intervalo compreendido entre 2,7/1 e 3,2/1 para a parte fêmea;
. no intervalo compreendido entre 2,5/1 e 3,0/ /1 para a parte macho;
entende-se que a escolha feita nos intervalos supracitados é em relação, por um lado, ao tipo de massa cerâmica plástica utilizada no momento da prensagem, e,por outro lado, à forma da peça a realizar.
Vários outros adjuvantes de tipo conhe10
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Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 eido podem, também, introduzir-se nas composições supracitadas, sendo estes vários adjuvantes, por exemplo, fibras de vidro, de carbono, fibras sintéticas, tais como fibras de poliolefinas, poliamidas, poliésteres, poliaccílicas.
Para a realização das partes dos moldes de acordo com a invenção, podem utilizar-se diversos tipos de processos. Num primeiro processo, que é realizado por etapas, depois de se ter colocado sobre um suporte apropria do, tratado com um agente de desmoldagem, um chassis metálico de reforço e a matriz adequada à formação da impressão, de acordo com uma primeira etapa, posiciona-se um res guardo no limite das faces da parte do molde que devem ficar independentes, e, depois, no interior da zona livre de_ limitada pelo chássis, a matriz e o resguardo, inserem-se os meios que permitem a circulação ulterior de fluídos líqui do e/ou gasoso e os meios de reforço habitualmente utilizados pelo técnico.
Depois introduz-se na referida zona livre a composição de enchimento que, durante e após a for mação da massa, sofre os tratamentos habitualmente aplicados pelo técnico, para criar a porosidade desejada;quer dizer, introdução de ar comprimido e, eventualmente, tratamento térmico. De acordo com as etapas seguintes, retira-se o resguardo colocado no limite das faces a manter independentes, coloca-se eventualmente, numa nova posição, trata-se com um agente de desmoldagem a superfície assim libertada da composição de enchimento transformada em massa, inserem-se nesta zona livre (delimitada pela matriz, pelas superfícies libertas do seu resguardo, e, eventualmen te, pelo resguardo, na sua nova posição) meios que permitam a circulação ulterior de fluidos líquido e/ou gasoso, que podem ser ligados, através de um meio estanque, aos da pri meira zona ou deixados independentes, e despeja-se, em seguida, nesta zona livre a composição de enchimento que, du35
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rante a após a transformação em massa, sofre, como na primeira fase, os tratamentos habitualmente aplicados pelo técnico, tais como introdução de ar comprimido, tratamento térmico e outros.
Deste modo, operando de acordo com as fases sucessivas de realização, as partes do molde, de acor do com a invenção, comportam tantas faces independentes quantas as desejadas.
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Num outro processo, cada zona da parte do molde cujas faces devem ser Independentes é realizada individualmente, por meio de dois moldes distintos, sendo que, apos a transformação, estes últimos são montados e, eventualmente, ajustada mediante uma junta flexível.
Assim, os moldes para prensagem que, de acordo com a invenção, comportam partes macho e fêmea, ofe recem, graças ao facto de, pelo menos, uma das faces de, pelo menos, uma das partes ser independente das outras faces , uma longevidade excepcional quando sejam explorados à escala industrial, tendo uma duração de vida igual a, pelo menos o dobro da dos moldes de prensagem anteriores que são .objecto de rupturas quase imediatas.
As Figuras 4 a 7, ilustram uma forma de realização da parte fêmea do molde de acordo com a invenção (Figura 4), segundo o processo por fases que comporta, pelo menos, duas fases independentes (Figuras 4, 6, 7) e a expio ração do molde em produção industrial (Figuras 5 e 6).
A Figura 4 representa, em corte vertical, um modo de realização da parte fêmea de um molde de acordo com a invenção.
A Figura 5 representa, em corte vertical, as partes fêmea (da Figura 4) e macho que constituem o molde de acordo com a invenção, por ocasião da sua utilização industrial num processo de prensagem.
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A Figura 6 representa um corte vertical de um molde de prensagem, de acordo com a invenção, cuja parte fêmea comporta oito faces independentes.
A Figura 7 representa um corte horizontal da Figura 6, praticado segundo I, I’, que permite observar as oito faces independentes da parte fêmea do molde, de acordo com a invenção.
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De acordo com a Figura 4, que representa, em corte vertical, um modo de realização do molde, de acordo com a invenção, colocam-se uma matriz (4) e um chassis metálico de reforço (2) sobre um suporte horizontal (3), sendo a matriz e a placa previamente tratadas com um agente de desmoldagem.
Depois, de acordo com uma primeira etapa, coloca-se um resguardo (13), verticalmente no limite das faces que se pretende manter independentes. Por conseguinte, e de acordo com as técnicas conhecidas no meio, são colocados meios de reforço (não representados) e meios que per mitem a circulação ulterior de fluídos líquidos (água) e/ou gasosos (ar) (não representados) na zona livre (12) delimita da pelo chassis (2), uma parte da matriz (1) e o resguardo (13). Esta zona é, então, cheia, até à face superior (4) do chassis (2), com uma suspensão aquosa de um gesso de acordo com as composições supracitadas. Durante o período da transformação em massa da referida suspensão, realiza-se uma insuflação de ar com vista à criação da porosidade interna desejada, utilizando os meios de circulação (de fluídos) implantados nesta zona (12).
No fim desta primeira fase, o resguardo (13) é retirado e a superfície do material de enchimento as sim descoberta é tratada com um agente de desmoldagem.
Depois, de acordo com uma segunda fase, a zona livre (14), delimitada pela parte da matriz ainda não
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utilizada e a superfície do material de enchimento da zona (12) livre do resguardo (13), é dotada de meios de reforço (não representados) e de meios que permitem a circulação ulterior de fluídos líquidos (água) e/ou gasosos (ar) (não representados), podendo estes últimos ser ligados de forma estanque aos da zona (12), ou mantidos independentes. A zona livre (14) é então cheia, até à face superior do chássis (2), com uma suspensão aquosa de gesso de composição idêntica à utilizada na zona (12).
Durante a transformação emmassa, faz-se uma insuflação de ar com os meios de circulação de fluídos, para criar a porosidade interna pretendida.
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A Figura 5, que é um corte vertical das partes fêmea (de acordo com a figura 4) e macho que constituem o molde de acordo com a invenção, ilustra a utilização industrial do referido molde num processo de prensagem.Para este efeito, um volume de massa cerâmica plástica (6) é colo cado no fundo da parte fêmea, sendo, depois, submetido a deformação dinâmica por prensagem por intermédio da parte macho (7) do molde, que se desloca no sentido da seta (8) até formar o objecto desejado.
Depois a parte macho (7) do molde sobe, arrastando o objecto formado enquanto que, ao mesmo tempo,é injectado ar comprimido nas partes macho e fêmea do molde, em momentos apropriados , para permitir a fácil desmoldagem do referido objecto.
A repetição do ciclo de prensagem não provoca nenhuma ruptura da parte fêmea do molde, nem nenhum defeito nos objectos moldados.
As Figuras 6 e 7 ilustram o caso de um molde, de acordo com a invenção, em que uma das partes (a parte fêmea) dispõe de oito faces independentes.
A Figura 6 é um corte vertical das par= 14 =
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tes macho (7) e fêmea que constituem o molde, de acordo com a invenção, utilizado num processo de prensagem, sendo a parte fêmea realizada de acordo com o processo por fases sucessivas, em conformidade com a descrição que é dada a propósito da Figura 4. Assim, as zonas de enchimento (15, 16 e 23), visíveis nesta figura, criam as faces independentes (19 θ 20).
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
A Figura 7, que é um corte da Figura 6 segundo I, I', permite ver, na parte fêmea do molde de acordo com a invenção, todas as faces das zonas de enchimento (15, 16, 17, 18 e 23) independentes umas das outras (19, 20, 21, 22, 24, 25, 26 e 27), realizadas por fases sucessivas de acordo com o processo descrito a propósito da Figura 4.
Assim, os moldes de acordo com a inver. ção para a formação de objectos cerâmicos por prensagem são particularmente notáveis devido às qualidades excepcionais que apresentam em comparação com os moldes da técnica anterior .
De entre essas qualidades excepcionaie , pode ser especialmente mencionada a excelente resistência à ruptura, devida à constituição em multiblocos dos referidos moldes que permite receber as pressões cíclicas sem danos, que assegura uma duração de vida excepcional (três a cinco vezes maior do que a dos moldes da técnica anterior).
De entre estas qualidades, pode igual mente ser indicada uma substancial melhoria de resistência à erosão, o que permite a conservação de impressões francas e sem defeitos precoces.
Por fim, de entre aquelas qualidades, pode também referir-se uma muito boa resistência a choques térmicos repetidos.
A invenção será melhor compreendida
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graças à descrição ilustrativa de exemplos de utilização de moldes realizados de acordo com a invenção, comparativamen te com um molde realizado segundo a técnica anterior.
exemplo 1
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Este exemplo ilustra a realização e a utilização industrial de um molde de prensagem conforme a técnica anterior para a fabricação de um recipiente (raso, oval, côncavo) com as seguintes dimensães : 270 mm x x 180 mm x 75 mm.
Este molde, em conformidade com as Figuras 1 e 2, compreende duas partes, uma fêmea (estática) e outra macho (móvel).
Cada parte é realizada de acordo com o processo conhecido sob o nome de Ram Process.
Para realizar a parte fêmea, colocam-se sobre ô suporte horizontal (3) uma matriz (1) (em modelo de gesso) e o chássis metálico de reforço (2) que a con tém, sendo as superfícies da matriz e da placa tratadas com um agente de desmoldagem.
Depois, colocam-se de acordo com as técnicas conhecidas pelo técnico, uma bainha porosa em volta da matriz, assim como meios de reforço. Em seguida, a zona livre entre a matriz (1) e o chássis metálico (2) é cheia, numa única operação, com uma suspensão mineral aquoss que tem a seguinte composição:
Gesso 30 partes em peso (PRESTIAFORM, de PRESTIA LA FARGE)
Água 10 pahtes em peso
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Ref: MG/CP/ER1013-PT/911270
Durante o período de transformação em massa da composição supracitada, provoca-se uma circulação de ar forçado através da bainha porosa, ate à obtenção de uma porosidade interna que corresponda àquilo que se deseja. No fim desta preparação, o chássis e o seu enchimento que constitui a parte fêmea do molde são libertados da matriz (2) e do suporte horizontal 83). A parte fêmea assim realizada é um monobloco.
A parte macho do molde é realizada segundo os mesmos princípios, sendo a zona livre deixada pela matriz côncava cheia com uma suspensão mineral aquosa que tem a seguinte composição.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Gesso 20 partes em peso (PRESTIAFORM de PRESTIA LA
Àgua 10 partes em peso
Durante a transformação em massa da composição, a parte macho sofre uma injecção de ar até à obtenção da porosidade pretendida. Esta parte macho assim realizada á um monobloco.
As duas partes macho e fêmea do molde assim preparadas são montadas numa prensa hidráulica do tipo VICENTI, com uma potência de 20 toneladas no pistão.
A massa cerâmica utilizada na prensagem do objecto é de tipo faiança (à base de argila) com um teor em água de 20 por cento.
Durante a sua exploração por prensagen a parte fêmea do molde sofre uma primeira ruptura (segundo a referência 9 da Figura 2) a partir da décima peça produzida, o que provoca outras rupturas de acordo com as referências (30) e (31) da Figura 3· Contudo, o molde pode pro
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Ref; MG/CP/BR1013-PT/911270
duzir peças prensadas, que, no entanto, têm marcas em relevo correspondentes às fendas de ruptura. Além disso, as partes fêmea e macho revelam, a partir, mais ou menos, da centésima peça, uma erosão que se acentua com o tempo. A conjugação destes diferentes defeitos determina a reforma do molde após cerca de 1500 peças produzidas.
EXEMPLO 2
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Este exemplo ilustra a realização e a utilização industrial de um molde de prensagem de acordo com a invenção, para a realização do mesmo recipiente que no Exemplo 1.
Este molde, de acordo com as Figuras 4 e 5, compreende duas partes, uma fêmea (estática) e outra macho (móvel).
Para realizar a parte fêmea, a matriz (1) e o chassis metálico de reforço (2) são colocados no su porte horizontal (3), sendo as superfícies de matriz e a placa previamente tratadas com um agente de desmoldagem.
Depois, de acordo com uma primeira fase , é colocado um resguardo (13), verticalmente, segundo a posição indicada na Figura 4, no limite das faces que se pr^e tende que fiquem independentes.
Por conseguinte, e em conformidade com as técnicas do meio, os meios de reforço e os meios para a circulação de fluídos (bainha porosa) líquidos e/ou gasosos são implantados na zona livre (12). Esta zona é, em seguida, cheia, até à face superior(4) do chassis (2), com uma suspensão mineral aquosa tendo a seguinte composição;
GESSO 30 partes em peso (PRESTIAFORM, de PRESTIA LA FARGE)
ÁGUA 10 partes em peso =
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Durante a transformação em massa da composição, provoca-se uma circulação de ar forçado através da bainha porosa, até à obtenção da porosidade interna desejada.
No fim desta primeira fase, o resguardo (13) é retirado e a superfície do material de enchimento assim descoberta é tratada com um agente de desmôldagem.
Depois- de acordo com uma segunda fase, a zona livre (14) delimitada pela parte da matriz ainda não utilizada e a superfície do material de enchimento da zona livre do resguardo (13), é munida de meios de reforço e de meios de circulação de fluídos líquidos e/ou gasosos (bainha porosa), estando, estes últimos unidos de maneira estanque à bainha colocada na zona (12). A zona livre (14) é então cheia, até à face superior (4) do chassis, (2) com a mesma suspensão aquosa utilizada na zona 812).
No decurso da transformação em massa da composição, insufla-se ar através da bainha porosa para criar a porosidade interna pretendida. Por conseguinte, a parte fêmea realizada desta forma é constituída por multi blocos.
A parte macho do molde é realizada segundo o princípio do monobloco, tal como é descrito a propósito do exemplo 1, sendo a zona livre deixada pela matriz côncava cheia com uma suspensão mineral aquosa tendo a seguinte composição:
GESSO 28 partes em peso (PRESTIAFORM, de PRESTIA LA FARGE)
ÁGUA 10 partes em peso
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Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270
No decurso da transformação em massa da composição, esta parte macho sofre uma insuflação de ar ate à obtenção da porosidade pretendida.
As duas partes macho e fêmea do molde são montadas na prensa hidráulica VICENTI com uma potência de 20 toneladas no pistão.
A massa cerâmica utilizada para a prensagem do objecto é de tipo faiança (à base de argila), com um teor em água de 20 por cento em peso.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Durante a sua exploração por prensagem a parte fêmea do molde não sofre qualquer ruptura. 0 molde pode produzir, sem defeito, peças prensadas até cerca da milésima peça.
A partir deste número, as partes macho e fêmea começam a apresentar indícios de erosão que se amplia com o tempo. 0 molde é reformado ao fim de cerca de 3 000 peças produzidas, em virtude da erosão constatada, que é equivalente à observada no Exemplo 1 no momento da re forma, embora as peças produzidas não apresentem defeitos importantes.
EXEMPLO 3
Este exemplo Ilustra a realização e a utilização industrial de um molde de prensagem, de acordo com a invenção, para a fabricação de um recipiente idêntico ao descrito nos Exemplos 1 e 2.
molde está de acordo com as Figuras e 5.
As partes macho e fêmea são realizadas segundo os princípios descritos no Exemplo 2, sendo a parte fêmea composta por multiblocos, e a parte macho por monoblocos.
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Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270
Todavia, o molde distingue-se do do
Exemplo 2 devido à composição das suspensões minerais aquosas utilizadas na sua realização.
Assim, para a parte femea realizada em várias fases, a suspensão mineral aquosa de enchimento tem a seguinte composição:
>
GESSO 27,9 partes em peso (PRESTIAFORM, de PRESTIA LAFARGE)
ALUMINATO DE CÁLCIO
2,1 partes em peso
Mod. 71 · 20.000 ex. - 90/08 (sob a forma de cimento FONDU, comercializado por LAFARGE FONDU INTERNATIONAL)
ÁGUA partes em peso
Para a parte macho, realizada numa fase única, a suspensão mineral aquosa de enchimento tem a seguinte composição:
GESSO 26,6 partes em peso (PRESTIAFORM, de PRESTIA LAFARGE)
ALUMINATO DE CÁLCIO 1,4 parte em peso (sob a forma de cimento FONDU”, comercializado por LAFARGE FONDU INTERNATIONAL)
ÁGUA
As duas partes partes em peso macho e fêmea são mon21
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Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270 tadas na prensa hidráulica VICENTINI com uma potência de 20 toneladas no pistão.
A massa cerâmica utilizada para a prensagem do objecto e a mesma que é referida nos Exemplos 1 e 2.
Durante a sua exploração por prensagem, a parte fêmea do molde não sofre qualquer ruptura. 0 molde pode produzir cerca de 4.000 peças sem defeito. A partir deste número as partes macho e fêmea começam a apresentar indícios de erosão, fenómeno que se amplia em função do número de peças produzidas.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Contudo, o molde só é reformado ao fim de cerca de 7.500 peças produzidas, devido apenas à erosão constatada, equivalente à observada no Exemplo 1 no momento da reforma do molde, não apresentando, no entanto, as peças produzidas nenhum defeito importante.
EXEMPLO 4
Este exemplo ilustra a realização e a utilização industrial de um molde de prensagem, de acordo com a invenção, para a fabricação de um recipiente cúbico de dimensões: 120 mm x 120 mm x 120 mm.
Este molde está de acordo com as Figuras 6 e 7.
As partes macho e fêmea são realizadas de acordo com os princípios descritos no Exemplo 2, sendo a parte macho um monobloco e a parte fêmea em multiblocos.
A parte fêmea é realizada em cinco fases sucessivas, para criar as zonas (15, 16, 17, 18 e 23) cujas faces (19, 20, 21, 22, 24, 25, 26 e 27) são, desta forma, todas independentes.
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Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270
Os meios que permitem a circulação de fluídos líquidos e/ou gasosos (bainha porosa) em cada uma das zonas supracitadas estão ligados aos das outras zonas por um meio estanque.
As composições das suspensões minerais aquosas utilizadas para a realização das partes macho e fêmea são as descritas no Exemplo 3.
No final da sua realização, as partes macho e fêmea são montadas na prensa hidráulica VICENTINI com uma potência de 20 toneladas no pistão.
A massa cerâmica utilizada é idêntica à dos outros exemplos.
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/0B
No decurso da sua exploração por pren sagem, a parte fêmea do molde não sofre qualquer ruptura. 0 molde pode produzir, sem efeito aparente, cerca de 2.000 peças. Para além deste número, as partes macho e fêmea começam a apresentar indícios de erosão. 0 molde é reformado, por causa da erosão, por altura da produção de 3.500 peças. A escolha desta forma particular, embora da muito difícil realização por prensagem, é feita para mostrar as possibili dades extremas desta invenção.

Claims (7)

  1. = REIVINDICAÇÕES =
    1ã _ Molde para a formação de objectos cerâmicos por prensagem que comporta duas partes , uma macho e a outra fêmea, caracterizado pelo facto de pelo menos, uma das faces de, pelo menos uma das partes não estar dependente da outra face.
  2. 2â - Molde de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de ser realizado por meio de uma composição mineral de enchimento que comporta:
    Mod. 71 - 20.000 ex.
    . pelo menos um gesso habitualmente utilizado para a realização dos moldes de prensagem, . eventualmente um agente reactivo de fórmula:
    m CaO, nA^O^j pZ na qual Z representa SO^ e/ou NO^, m toma um valor do intervalo de 1 a 12 (limites incluídos), n um valor do intervalo de 1 a 7 (limites compreendidos) e p toma um valor do intervalo de 0 a 3 (limites compreendidos).
  3. 3â - Molde de prensagem de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto da composição mineral de enchimento comportar:
    . de 80 a 100 por cento em peso de gesso, . de 20 a 0 por cento em peso do agente reactivo.
    - Molde de prensagem de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto da composição mineral de enchimento comportar:
    . preferencialmente de 90 a 100 e multo preferencialmente de 92 a 95 por cento em peso de gesso;
    . preferencialmente de
    10 a 0 e muito preferencial= 24 =
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    Ref: MG/CP/BR1013-PT/911270 mente de 8 a 5 por cento em peso do agente reactivo.
  4. 5— _ Molde de prensagem de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo facto de o agente reactivo de fórmula m CaO, nAlgO^, pZ da composição de enchimento ser escolhido do grupo constituído pelos aluminatos de cálcio, sulfoaluminatos de cálcio, nitroaluminatôs de cálcio, pelas misturas de aluminato de sódio e de cal e pelos cimentos aluminosos preparados sós ou em combinação.
    Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
  5. 6ã - Molde de prensagem de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo facto da composição mineral de enchimento (representada por P) ser associada a uma fase aquosa (representada por E) de acordo com uma relação ponderai P/E escolhida no intervalo 2,5/1 e 3,2/1.
    ya _ Molde de prensagem de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto da relação ponderai P/E ser preferencialmente escolhida:
    . para a parte fêmea do molde no intervalo 2,7/1 e 3,2/1 . para a parte macho do molde no intervalo 2,5/1 a 3,0/1.
  6. 8§ - Molde de prensagem de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo facto da composição de enchimento ser uma resina sintética, que contém, eventualmente, cargas minerais.
    ga _ Molde de prensagem de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo facto da composição de enchimento conter adjuvantes escolhidos no grupo constituído por fibras de vidro, fibras de carbono e fibras sintéticas.
    tl
    64.024
    Ref :MG/CP/BR1013-PT/911270
    Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
  7. 10^ - Processo de realização do polde de prensagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, que comporta para uma e/ou para a outra das partes fêmea e macho a utilização de um quadro de reforço de uma matriz própria para a formação da impressão, meios de reforço e de circulação ulterior dos fluídos líquidos e/ou gasosos caracterizado pelo facto de:
    (a) se colocar um resguardo no limite das faces a tornar independentes, (b) se Inserir os meios de reforço e/ou de circulação dos fluídos líquidos e/ou gasosos, (c) se introduzir na zona delimitada pelos quadro matriz e resguardo, a composição de enchimento e se criar a porosidade da referida composição pelos meios conhecidos , (d) se retirar o resguardo da fase (a) e se tratar a superfície libertada por um agente de desmontagem, (e) eventualmente, se repetirem as fases (a) a (d) para criar tantas forças independentes quantas as desejadas, (f) se inserir na última zona que fica livre os meios de reforço e de circulação dos fluídos líquidos e/ou gasosos e se introduzir a composição de enchimento.
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