PT99037A - Processo para a preparacao de derivados de xantina - Google Patents
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Description
0 presente invento refere-se a determinados compostos novos que possuem actividade farmacológica, a um processo para a sua preparação, a composições farmacêuticas que os contém e à utilização destes compostos e composições em medicina. "Molecular Pharmacology", Volume 6, Ns 6, 1970, páginas 597-603 divulga a 1,3-dimetil-8-nitro-xantina. Este composto é divulgado como possuindo actividade lipolítica. Ann Chim, 47, 362-365 (1957) divulga a 1,3-dimetil-8-amino-xantina e um processo através do qual este composto pode ser preparado. Não se divulga utilidade farmacológica para este composto. Drug Res. 27(1) N2 19, 1977, páginas 4-14, Van K.H. Klingler divulga determinadas 1,3-dimetil-8-xantinas substituídas como intermediários exclusivos para a síntese de xantinas de aminoalquilo de feniletilo. Drug Res. 31(11), Ns 12, 1981, R.G. Werner et al. páginas 2044-2048 divulga determinadas l,3-dimetil-8-xantinas substituídas. Não foi divulgada actividade farmacológica para estes compostos. 0 Pedido de Patente Europeia, Publicação Número 0369744 divulga também determinadas 1,3- ou 1,3,7- 8-H cicloalquilalqui-leno xantinas, para utilização inter alia como broncodilatadores para o tratamento da asma. O Pedido de Patente Europeia, Publicação Número 0389282 também divulga determinadas 1,3-cicloalquilalquileno 8-xantinas substituídas para utilização inter alia no tratamento ou profilaxia de perturbações associadas a números crescentes de eosinófi-los.
Foi agora descoberto, surpreendentemente, que uma nova série de xantinas substituídas são indicadas como sendo particularmente eficazes como inibidoras da eosinofilia do sangue induzida e que são por isso potencialmente úteis parâ o tratamento e/ou profilaxia de perturbações associadas a números crescentes de eosinófilos, tais como a asma, e de perturbações alérgicas associadas à atopia, tal como urticária, eczema e rinite.
Além disso, estes compostos mostram actividade como inibidores da fosfodiesterase.
Estes compostos são indicados como possuindo actividade broncodilatadora e, deste modo, apresentam uma utilidade potencial para o tratamento de perturbações do tracto respiratório, tal como obstrução reversível das vias aéreas e a asma.
Estes compostos têm um efeito protector contra as consequências da inibição metabólica cerebral. Os referidos compostos melhoram a aquisição ou reaquisição de dados a seguir a isquemia do cérebro anterior transiente e são por isso úteis para o tratamento de perturbações degenerativas vasculares cerebrais e neurónicos associadas a disfunções da aprendizagem, da memória e do conhecimento, incluindo a senilidade cerebral, demência multi-enfarte, demência senil do tipo Alzheimer, enfraquecimento da memória associada â idade e determinadas perturbações associadas à doença de Parkinson.
Estes compostos são também indicados como possuindo actividade neuroprotectora. Eles são por isso úteis para a profilaxia de perturbações associadas à degeneração cerebral resultante de factos isquémicos, incluindo isquemia cerebral devido a prisão cardíaca, ataque cardíaco e também após factos isquémicos cerebrais tais como os resultantes de cirurgia e/ou durante o nascimento de crianças. Além disso, o tratamento com o composto é indicado ser benéfico para o tratamento de perturbações funcionais resultantes de uma função cerebral perturbada depois de isquemia.
Estes compostos são também activos no aumento da tensão de oxigénio no músculo esquelético isquémico. Esta propriedade resulta no fluxo sanguíneo nutricional através do músculo esquelético isquémico que por sua vez indica que os compostos do invento são de utilização potencial como agentes para o tratamento de doença vascular periférica, tal como claudicação intermiten· te.
Estes compostos são também potencialmente úteis para o tratamento de doenças da pele proliferativas em seres humanos e em mamíferos não-humanos.
Além disso, estes compostos podem também ser potencialmente úteis como inibidores da produção do factor da necrose do tumor (FNT) e, deste modo, são potencialmente úteis para o tratamento do vírus da imunodeficiência humana (VIH), síndroma da imunodeficiência aguda (SIDA), artrite reumatõide, espondilite reumatóide, osteoartrite, artrite gotosa e outras doenças artríticas; sepsia, choque séptico, choque endotóxico, sepsia gram negativa, síndroma do choque tóxico, síndroma da angústia respiratória adulta, malária cerebral, doença inflamatória pulmonar, doenças de reabsorção óssea, lesão por reperfusão, enxerto versus reacção, febre e mialgias devido a infecção, tal como gripe, caquexia secundária devido a infecção ou malignidade, caquexia secundária devido à SIDA, formação quelóide, formação de tecido de cicatriz, doença de Crohn, colite ulcerosa ou pirese.
Deste modo, o presente invento proporciona um composto de fórmula (I): 6
J ou, se apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável, ou um . 1 2 seu solvato farmaceuticamente aceitável, em que R e R são cada um independentemente uma porção de fórmula (a):
"(CH2)m'A em que m representa zero ou um inteiro entre 1, 2 e 3 e A representa um radical de hidrocarboneto cíclico substituído ou não substituído; R representa arilo substituído ou não substituído ou um grupo alquilo substituído; 4 5 5 R representa hidrogénio ou um grupo -CO.R em que R representa alquilo substituído ou não substituído ou arilo substituído ou . 3 5 não substituído; ou R conjuntamente com R representa uma cadeia de polimetileno C2_3 substituído ou não substituído; e A1 representa hidrogénio ou alquilo substituído ou não substituído.
Convenientemente, A é não substituído. Favoravelmente, A representa um grupo cicloalquilo c3_8 substituído ou não substituído, especialmente um grupo cicloalquilo C3_g. 7
Em particular, A representa um grupo- ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo ou cicloexilo substituído, ou, de preferência, não substituído.
Favoravelmente, A representa um grupo ciclopropilo ou um grupo ciclobutilo.
De preferência, A representa um grupo ciclopropilo. 3
Convenientemente, R representa um grupo alquilo substituído. Em particular, representa um grupo alquilo substi- . 3 tuído por um grupo carbóxi. Favoravelmente, R representa um grupo alquilo substituído terminalmente, especialmente um grupo etilo ou propilo substituído terminalmente.
Um exemplo preferido de R é o grupo alquilo substituído 2-carboxietilo. 3
De acordo com um outro aspecto, um exemplo de R e o grupo arilo substituído, o-carboxifenilo 4
De acordo com um aspecto, R representa hidrogénio. 4 5
De acordo com outro aspecto, R representa -OC.R , em que R~* representa alquilo substituído ou não substituído ou arilo substituído ou não substituído; ou R conjuntamente com R representa uma cadeia de poimetileno c2_3 substituído ou não substituído.
Os substituintes facultativos adequados para a cadeia de polimetileno C2_3 incluem até cinco, de preferência até três, dos substituintes mencionados a seguir em relação ao grupo arilo e, especialmente para a cadeia de polimetileno c2' OS 8 substituintes de átomos de carbono adjacentes da cadeia de polimetileno C2~3 formam um resíduo de um grupo fenileno substituído ou não substituído. 3 5
Quando R con^untamente com R representa uma cadeia de polimetileno substituído ou não substituído, é adequada uma cadeia de polimetileno C2 substituído ou não substituído, por exemplo -CH_CH_- ou um grupo de fenileno substituído ou não
A A substituído. 1
Quando A representa um grupo alquilo substituído, pode ser substituído como mencionado a seguir em relação aos grupos alquilo.
Os grupos alquilo substituídos adequados, representados 1 por A , incluem grupos aralquilo, em que o grupo anlo pode ser substituído ou não substituído.
Um grupo aralquilo substituído adequado representado η por A é um grupo benzilo substituído, adequadamente um grupo metoxibenzilo, por exemplo um grupo 4-metoxibenzilo.
De preferência, A1 representa hidrogénio.
Adequadamente, m representa zero ou o inteiro 1.
Favoravelmente, m representa 1.
Os sais farmaceuticamente aceitáveis adequados são os sais de base farmaceuticamente aceitáveis e os sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis. Os sais de base farmaceuticamente aceitáveis dos compostos de fórmula (I) incluem os sais de base 7-N, tais como os sais de metais alcalinos, por exemplo 9
sais de sódio, ou sais de amina orgânicos, tais como os providos de etilenodiamina.
Os sais de adição de ácido adequados dos compostos de fórmula (I) são os sais de adição de ácido, incluindo os sais inorgânicos farmaceuticamente aceitáveis, tais como sulfato, nitrato, fosfato, borato, cloridrato e bromidrato e os sais de adição de ácido orgânicos farmaceuticamente aceitáveis, tais como acetato, tartarato, maleato, citrato, succinato, benzoato, ascorbato, metanossulfonato, α-ceto glutarato, α-glicerofosfato e glucose-l-fosfato. De preferência, o sal de adição de ácido é o sal cloridrato.
Os solvatos farmaceuticamente aceitáveis incluem solvatos convencionais tais como hidratos.
Os sais ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis dos compostos de fórmula (I) são preparados por utilização de processos convencionais.
Quando utilizados aqui, o termo "radical de hidrocarbo-neto cíclico" inclui um anel singular e um anel fundido, hidrocar· bonetos alicíclicos compreendendo até 8 átomos de carbono em cada anel, adequadamente até 6 átomos de carbono, por exemplo 3, 4, 5 ou 6 átomos de carbono.
Os substituintes facultativos adequados para qualquer radical de hidrocarboneto cíclico incluem um grupo alquilo C^g ou um átomo de halogénio.
Quando utilizado aqui, o termo "arilo" compreende fenilo ou naftilo facultativamente substituído por um a cinco, de preferência até três, grupos seleccionados entre grupos de halogénio, alquilo, fenilo, alcóxi, halo alquilo, hidróxi, amino, nitro, carbóxi, alcoxicarbonilo, alcoxicarbonilalquilo ou de alquilcarbonilo. Os substituintes facultativos para qualquer grupo fenileno incluem até três dos substituintes mencionados em relação ao grupo arilo.
Quando utilizado aqui, o termo "alquilo", quer isoladamente, quer como parte de outro grupo (por exemplo como grupo alquilcarbonilo) inclui grupos alquilo de cadeia linear ou ramificada com desde 1 a 12 átomos de carbono, adequadamente 1 a 6 átomos de carbono, por exemplo metilo, etilo, propilo ou butilo. Os substituintes facultativos adequados para qualquer grupo alquilo incluem até cinco, de preferência até três dos substituintes mencionados anteriormente em relação ao grupo arilo.
Quando utilizada aqui, a expressão "doenças da pele proliferativas" significa doenças da pele proliferativas benignas e malignas que são caracterizadas por uma devisão celular acelerada da epiderme, derme ou apêndices do mesmo, associada a uma diferenciação de tecido incompleta. Estas doenças são: psoriase, dermatite atópica, dermatite não específica, dermatite de contacto irritante primária, dermatite de contacto alérgica, carcinomas da pele celulares basal e escamoso, ictiose lamelar, hipercerato-se epidermolítica, ceratose induzida pelo sol maligna, ceratose não maligna, acne e dermatite seborreica em seres humanos e dermatite atópica e rabugem em animais domésticos. e não
Os compostos de fórmula (I) estão de preferência numa forma farmaceuticamente aceitável. Por forma farmaceuticamente aceitável pretende-se significar, inter alia, de um nível de pureza farmaceuticamente aceitável, excluindo os aditivos farmacêuticos normais, tais como os diluentes e veículos, incluindo nenhuma quantidade de material considerado tóxico aos níveis de dosagem normais. Um nível farmaceuticamente aceitável de pureza será geralmente de pelo menos 50%, excluindo os aditivos farmacêuticos normais, de preferência 75%, com maior preferência 90% e ainda com maior preferência 95%. 0 presente invento proporciona ainda um processo para a preparação de um composto de fórmula (I), ou quando apropriado um seu sal farmaceuticamente aceitável, ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, o qual compreende: a) para os compostos de fórmula (I) em que R é arilo substituí- . 4 do ou não substituído ou alquilo substituído e R é hidrogénio ou 5 5 -CO.R em que R é alquilo substituído ou não substituído ou arilo não substituído, a reacção de um composto de fórmula (II):
lá 1 em que R representa R , como definido em relação à fórmula (I) , 1 2â 2 ou um grupo convertível em R e R representa R , como definido 2 em relação à fórmula (I) , ou um grupo convertível no mesmo, A 1 representa A como definido em relação à fórmula (I) ou um grupo 6 convertível no mesmo e R representa hidrogénio, ou um grupo 5a 5a -CO.R , em que R representa alquilo não substituído, ou um 5b 5b grupo -CO.R , em que R é alquilo substituído ou arilo substituído ou não substituído, com um composto de fórmula (III): (III) R7.C0.L1 g em que, quando R no composto (II) é hidrogénio ou um grupo 5a 7 CO.R , então R representa alquilo substituído ou arilo substituído ou não substituído, ou quando R6 é um grupo -C0.R5t>, então 7 , R representa arilo substituído ou não substituído ou alquilo , 1 substituído ou não substituído, e L representa um grupo de separável; ou 3 b) para os compostos de fórmula (I) em que R conjuntamente com 5 R representa uma cadeia de polimetileno ^2-3 substituído ou não substituído, a ciclização de um composto de fórmula (IV):
~ O A o em que R , R e A são como definidos em relação à formula (II), Z representa a cadeia de polimetileno C2_3 substituído ou não substituído, como definido em relação à fórmula (I), ou uma sua forma protegida, e L representa um grupo de separável; e subsequentemente, se requerido, a realização de uma ou mais das seguintes etapas facultativas: 12 1 o 3 2
conversão de qualquer grupo R em R e/ou R em R , ,2 ,1 e/ou A em A ; (i) (ii) (iii) conversão de um composto de fórmula (I) num outro composto de fórmula (I); conversão de um composto de fórmula (I) num seu sal farmaceuticamente aceitável e/ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável. 1
Um grupo de separável adequado L ê um átomo halo, por exemplo um átomo bromo ou cloro. . 2
Convenientemente, L representa um átomo halo, por exemplo um átomo bromo ou cloro, ou um grupo hidroxilo. 2
Favoravelmente, L representa um grupo hidroxilo. g
Um composto de fórmula (II) em que R representa 5 3. 5 cl representa -CO.R , em que R é alquilo não substituído, pode ser preparado por reacção de um composto de fórmula (II), em que g R é hidrogénio, com um composto apropriado de fórmula (III) atrás definida. A reacção entre os compostos de fórmulas (II) e (III) pode ser efectuada por utilização de condições de acilação convencionais, por exemplo num solvente aprótico, tal como dimetilformamida ou tetraidrofurano, a qualquer temperatura que proporcione um velocidade adequada de formação do produto pretendido, por exemplo na gama de 0°c a 100°C, convenientemente à temperatura ambiente.
Na reacção entre os compostos (II) e (III), o grupo 8-amino do composto (II) está adequadamente na forma activada, favoravelmente numa forma aniónica tal como numa forma salina, por exemplo na forma de um sal de um metal alcalino.
Alternativamente e de preferência, a reacção entre os compostos de fórmulas (II) e (III) é efectuada num solvente apropriado, tal como tetraidrofurano, a uma temperatura dentro da gama de 0°C a 100°C, na presença de uma base tal como trietilami- na. A ciclização do composto (IV) pode ser efectuada sob condições análogas, como é apropriado para a reacção entre os compostos (II) e (III), em que um solvente aprótico favorecido é o tetraidrofurano. g
Um composto de fórmula (II) em que R é hidrogénio, pode ser preparado por redução de um composto de fórmula (V):
(V) «I Λ _ Λ em que Rx , e ΚΔ são como definidos em relação à fórmula 1¾ 1
(II); e subsequentemente, se desejado, a conversão de R em R
O a 0 O "I e/ou R* em R e/ou A em A . A redução de um composto (V) pode ser efectuada por utilização de qualquer método de redução convencional, por exemplo por utilização de pó de estanho e de ácido clorídrico concentrado à temperatura ambiente, ou por utilização de ditioni-te de sódio em metanol aquoso à temperatura ambiente. 15 15
Um composto de fórmula (V) pode ser preparado por nitração de um composto com a fórmula definida anteriormente (VI):
(VI) ^la em que R , _2a R e A são como definidos em relação (II), e subsequentemente, se desejado, a conversão de e/ou R2a em R2 e/ou A2 em A1. à Rla
fórmula 1 em R A nitração do composto (VI) pode ser efectuada por utilização de qualquer agente de nitração convencional adequado, por exemplo uma mistura de ácido nítrico/ácido acético num solvente inerte, tal como diclorometano, a qualquer temperatura que proporcione uma taxa conveniente de formação do produto requerido, convenientemente à temperatura ambiente.
Um composto de fórmula (IV) pode ser preparado por reacção de um composto de fórmula (II) em que R é hidrogénio, com um composto de fórmula (VII): (VII)
3 4
em que Z é como definido em relação à fórmula (IV), L e L . „ . 3
representam cada um mdependentemente grupos de separáveis ou L conjuntamente com L4 representa um átomo de oxigénio; e subsequentemente, se desejado, a conversão de Rla em R^ e/ou R2a em R2 2 1 e/ou A em A . 3 4
Quando L e L representam grupos de separáveis, cada 2 . . um pode representar o grupo L definido antenormente. g
A reacção entre os compostos de fórmulas (II) em que R 3 4 é hidrogénio, e (VII) em que L e L representam mdependentemen-te grupos de separáveis pode ser efectuada sob condições análogas às utilizadas na ciclização dos compostos de fórmula (IV). A reacção entre o composto de fórmula (II) em que R é 3 hidrogénio e o composto de fórmula (VII) em que L conjuntamente 4 com L é um átomo de oxigénio pode ser efectuada num solvente aprótico, tal como tetraidrofurano, a qualquer temperatura, que proporcione uma taxa adequada de formação' do produto desejado, tal como na gama entre 20 e 80°C, adequadamente a 60°C e de preferência na presença de uma base tal como trietilamina.
Favoravelmente, o composto de fórmula (IV) não é isolado a partir da reacção entre os compostos de fórmulas (II), g em que R é hidrogénio, e (VII), mas é convertido in situ num composto de fórmula (I). 3
Um composto de fórmula (VII), especialmente, quando L conjuntamente com L4 ê um átomo de oxigénio, pode também ser g feito reagir com um composto de fórmula (II), em que R é hidro- 1 génio, para proporcionar um composto de fórmula (I) em que R e 2 . 4..3 R são como definidos anteriormente, R é hidrogénio e R é um grupo fenilo substituído ou não substituído com um grupo carboxi- . . 3 lo ligado orto ao átomo de carbono que liga R ao carbonilo do 3 grupo N-CO.R .
As conversões de um composto de fórmula (I) num outro composto de fórmula (I) inclui: 2_ i) a conversão de um composto de fórmula (I), em que A repre-senta hidrogénio num composto de fórmula (I), em que A representa alquilo substituído ou não substituído; ou .... 3 5
li) a hidrólise de compostos em que R conjuntamente com R representa uma cadeia de polimetileno CL. substituído ou não 3 ^ J g substituído, por exemplo quando R conjuntamente com R representa -CH CH.-, sendo o composto de fórmula (I) resultante tal que 4.^..3 35 R e hidrogénio e R e -CH2CH2-C02H, ou quando R e R em conjunto representam um grupo fenileno, então o composto resultante de fórmula (I) é tal que R4 é hidrogénio e R-3 é o-carboxifenilo. A reacção de alquilação (i) pode ser efectuada por métodos de alquilação convencionais, por exemplo por tratamento do composto apropriado de fórmula (I) com um haleto de alquilo de - . . 3 1 um composto de formula (VII) descrita a seguir e em que A e A .
Na hidrólise (ii), a hidrólise do composto apropriado de fórmula (I) pode ser efectuada por qualquer processo de hidrólise adequado, por exemplo por tratamento com hidróxido de lítio em tetraidrofurano aquoso à temperatura ambiente. 1 1 e lei 2 a 2 12
Os valores adequados para R , R e Á são R-1, Rz A , respectivamente, ou grupos de protecção de azoto, tais como grupos de benzilo. 12 2a 2 12 1
Quando R , R ou A são diferentes de R , R ou A ,
Ict 1 respectivamente, as conversões atrás mencionadas de R em R , de 2 3. 2 2 1 R em R e de A em A podem ser efectuadas por utilização do lâ 2 3 processo convencional apropirado. Por exemplo, quando R , R e 2 A representam um grupo de protecção de azoto, tal como um grupo benzilo, o grupo de protecção pode ser removido por utilização do processo convencional apropriado, tal como hidrogenação catalítica, e o produto resultante pode ser feito reagir com um composto de formula (VIII): X-A3 (VIII) em que A3 representa R1 ou R2 (para conversão de Rla em R1 ou de 2 r~i 2 2 i 2 1 R^ em R ) ou AJ representa Ax (para conversão de A^ em Ax) , em 12 1 . . que R , R e A são como definidos em relação a formula (I) e X representa um grupo de separável, tal como haleto, por exemplo brometo ou iodeto. A protecção de qualquer grupo ou átomo reactivo, tal como o átomo de azoto de xantina, pode ser efectuada em qualquer estágio apropriado do processo anterior. Os grupos de protecção adequados incluem aqueles utilizados convencionalmente na arte para o grupo ou átomo particular a ser protegido. Por exemplo, os grupos de protecção adequados para os átomos de azoto de xantina são grupos de benzilo.
Nestas circunstâncias, quando A1 representa um grupo de • , lcl 23 benzilo ou um grupo de benzilo substituído e R e/ou R representam um grupo de protecção de azoto, os grupos de protecção 19 particulares escolhidos serão aqueles que podem ser preparados e 1 removidos sem afectar A . Exemplos destes grupos de protecção são grupos de sililo de trialquilo, tais como grupos de t-butil dimetil sililo ou de trimetil sililo.
De preferência, para os compostos de fórmula (I) em que 1 la. 1 A representa benzilo ou benzilo substituído, então R é R e i
Os grupos de protecção podem ser preparados e removidos por utilização do processo convencional apropriado:
Por exemplo, os grupos de protecção de N-benzilo podem ser preparados por tratamento do composto apropriado de fórmula (III) com cloreto de benzilo na presença de uma base tal como trietilamina. Podem-se utilizar também bases tais como t-butóxi-do de potássio. Os grupos de protecção de N-benzilo podem ser removidos por hidrogenação catalítica sobre um catalizador adequado, tal como paládio sobre carvão vegetal, num solvente adequado, tal como etanol, convenientemente a uma temperatura elevada, ou por tratamento com cloreto de alumínio anidro em benzeno seco, à temperatura ambiente. Os grupos de azoto protegido de trialquilo podem ser protegidos por tratamento do composto apropriado com haleto de trialquilsililo, por exemplo cloreto de trimetilsililo, na presença de uma base tal como t-butóxido de potássio. O grupo de protecção de N-trialquilsililo pode ser removido por hidrólise básica suave ou por tratamento com uma fonte de iões de fluoreto, tal como fluoreto de tetrabutilamónio.
Os compostos de fórmulas (II), especialmente aqueles em 2 5 t que A e/ou R são diferentes de hidrogénio, (IV) e (V) especial- 2 mente aqueles em que A e diferente de hidrogénio, são novos compostos e, como tal, fazem parte do presente invento. Os 2 compostos de fórmula (VI), em que A é diferente de hidrogénio, são compostos novos e deste modo, fazem parte do presente invento. 2
Os compostos de formula (VI) em que A é hidrogénio, são compostos conhecidos e podem ser preparados de acordo com métodos divulgados na PE 0369744.
Os compostos de fórmulas (VII) e (VIII) são compostos conhecidos ou são preparados de acordo com métodos utilizados para preparar compostos conhecidos, por exemplo aqueles divulgados em J.March, "Advanced Organic Chemistry", 3^ Edição (1985), Wiley Interscience.
Como mencionado anteriormente, os compostos do invento são indicados como possuindo propriedades terapêuticas úteis: o presente invento proporciona, deste modo, um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, para utilização como uma substância terapêutica activa.
Deste modo, o presente invento proporciona um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, para utilização no tratamento de e/ou profilaxia de perturbações associadas a números crescentes de eosinófilos, tais como a asma, e de perturbações alérgicas associadas à atopia, tais como urticária, eczema e rinite.
De acordo com um outro aspecto, o presente invento também proporciona um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato 21
farmaceuticamente aceitável, para utilização como um inibidor de fosfodiesterase.
De acordo com um aspecto particular, como foi indicado anteriormente, o presente invento proporciona um composto de fórmula (I), ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, para utilização no tratamento de perturbações do tracto respiratório, tais como obstrução das vias aéreas reversíveis e asma.
J
De acordo com um outro aspecto particular, o presente invento proporciona um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, para utilização nos tratamentos mencionados atrás, tais os de perturbações degenerativas vasculares cerebrais e neurónicas, associadas a disfunções da aprendizagem, da memória e do conhecimento, de doenças vasculares periféricas ou de doenças da pele proliferativas, para utilização na profilaxia de perturbações associadas â degeneração neurónica resultante de acidentes isquémicos, ou para utilização na inibição da produção do factor da necrose tumoral, por exemplo, no tratamento do vírus da imunodeficiência humana. i
Um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, podem ser administrados per se, ou, de preferência, como uma composição farmacêutica que compreenda também um veículo farmaceuticamente aceitável.
Deste modo, o presente invento proporciona uma composição farmacêutica que compreende um composto de fórmula (I); ou, quando apropriado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, e um veículo farmaceuticamente aceitável. 0 composto activo pode ser formulado para administração por qualquer via adequada, dependendo a via preferida da perturbação, para a qual é requerido um determinado tratamento. Estará de preferência na forma de dosagem unitária ou numa forma que um ser humano possa administrar a si próprio numa dosagem individual. Vantajosamente, a composição é adequada para administração oral, rectal, tópica, parentérica, intravenosa ou intramuscular, ou através do tracto respiratório. As preparações podem ser previstas para proporcionarem a libertação lenta do ingrediente activo.
As composições do invento podem estar na forma de comprimidos, cápsulas, saquetas, frascos, pós, grânulos, pastilhas, supositórios, pós reconstituintes ou de preparações líquidas, tais como soluções ou suspensões parentéricas orais ou esterilizadas. As formulações tópicas são também empregues quando apropriado. A fim de se obter uma determinada consistência de administração, prefere-se que a composição do invento esteja na forma de uma dose unitária.
As formas de apresentação das doses unitárias para administração oral podem ser comprimidos e cápsulas e podem conter excipientes convencionais tais como agentes de ligação, por exemplo xarope, acácia, gelatina, sorbitol, tragacanto, ou polivinilpirrolidona; agentes de enchimento, por exemplo lactose, açúcar, amido de milho, fosfato de cálcio, sorbitol ou glicina; lubrificantes para comprimidos, por exemplo estearato de magnésio; desintegrantes, por exemplo amido, polivinilpirrolidona, glicola-to de amido de sódio ou celulose microcristalina; ou agentes humidificantes farmaceuticamente aceitáveis, tais como sulfato laurilo de sódio.
As composições orais sólidas podem ser preparadas por métodos convencionais de mistura, enchimento, de fabrico de comprimidos, etc. As operações de mistura repetidas podem ser utilizadas para distribuírem o agente activo por estas composições, empregando-se grandes quantidades de agentes de enchimento.
Estas operações são, evidentemente, convencionais na arte. Os comprimidos podem ser revestidos de acordo com métodos bem conhecidos na prática farmacêutica normal, em particular com um revestimento entérico.
As preparações líquidas podem estar na forma de, por exemplo, emulsões, xaropes ou elixires, ou podem-se apresentar com um produto seco para reconstituição com água ou com outro veículo adequado, antes de utilização. Estas preparações líquidas podem conter aditivos convencionais tais como agentes de suspensão, por exemplo sorbitol, xarope, metil celulose, gelatina, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose, gel de estearato de alumínio, gorduras comestíveis hidrogenadas; agentes emulsio-nantes, por exemplo lecitina, monooleato de sorbitano, ou ácacia; veículos não aquosos (que podem incluir óleos comestíveis), por exemplo óleo de amêndoa, óleo de coco fraccionado, ésteres oleosos tais como ésteres de glicerina, propileno glicol, ou álcool etílico; preservativos, por exemplo p-hidroxibenzoato de metilo ou de propilo ou ácido sórbico; e se desejado agentes aromatizantes ou corantes.
As composições podem também ser convenientemente apresentadas para administração ao tracto respiratório como um inalador ou como um aerosol, ou como uma solução parà um nebulizador, ou como um pó microfino para insuflação, isoladamente ou em combinação com um veículo inerte tal como lactose. Neste caso, as partículas do composto activo possuem convenientemente diâmetros inferiores a 50 mícrones, por exemplo 0,1 a 50 mícrones, de preferência 1 a 5 mícrones ou 2 a 5 mícrones. Quando apropriado, podem-se incluir pequenas quantidades de outros anti-asmáticos ou broncodilatadores, por exemplo aminas simpatomiméticas tais como isoprenalina, isoetarina, salbutamol, fenilefrina e efedrina; e corticosteróides, tais como prednisole, e estimulantes adrenais, tais como ACTH.
Para administração parentérica, as formas de dosagem unitárias fluídas são preparadas por utilização do composto e de um veículo esterilizado, e, dependendo da concentração utilizada, podem ser ou suspensos ou dissolvidos no veículo. Na preparação de soluções, o composto pode ser dissolvido em água para injecção e esterilizado por filtração, antes da introdução num frasco ou ampola adequado e do fecho da mesma.
Vantajosamente, podem-se dissolver no veículo adjuvantes, tais como um anestésico local, um preservativo e agentes de tamponamento. Para aumentar a estabilidade, a composição pode ser congelada após enchimento do frasco e depois da água ter sido removida sob vácuo. As suspensões parentéricas são preparadas praticamente da mesma maneira, excepto que o composto é suspenso no veículo, em vez de ser dissolvido, e a esterilização não pode ser realizada por filtração. 0 composto pode ser esterilizado por exposição a óxido de etileno, antes de ser suspenso no veículo esterilizado. Vantajosamente, incorpora-se na composição um agente tensio-activo ou um agente humidificante, para facilitar a distribuição uniforme do composto.
As composições podem conter desde 0,1%.até 99% em peso, de preferência desde 10-60% em peso, do material activo, dependendo do método de administração.
Os compostos de fórmula (I), ou se apropriado um seu sal farmaceuticamente aceitável, podem também ser administrados como uma formulação tópica em combinação com excipientes tópicos convencionais.
As formulações tópicas podem-se apresentar como, por exemplo, pomadas, cremes ou loções, revestimentos impregnados, geles, batons de geles, pulverizações e aerosois, e podem conter aditivos convencionais apropriados tais como preservativos, solventes para auxiliar a penetração do medicamento e emolientes em pomadas e cremes. As formulações podem conter veículos convencionais compatíveis, tais como bases de cremes ou de pomadas e etanol ou álcool de oleílo para loções.
Os cremes, loções, geles, batons, pomadas, pulverizações ou aerosois adequados que podem ser utilizados nos compostos de fórmula (I) ou, se apropriado, num seu sal farmaceuticamente aceitável, são formulações convencionais bem conhecidas na arte, por exemplo, como descrito em livros de textos correntes de farmacêuticos e cosméticos, tais como "Harry's Cosmeticilogy", publicado por Leonard Hill Books, Remington's Pharmaceutical Sciences, e nas farmacopeias Inglesas e Norte Americana.
Convenientemente, o composto de fórmula (I), ou se apropriado um seu sal farmaceuticamente aceitável, compreenderão desde 0,5 a 20% em peso da formulação, favoravelmente desde cerca de 1 a 10%, por exemplo 2 a 5%. A dose dos compostos utilizados no tratamento do presente invento variará da maneira corrente em função da gravidade das doenças, do peso do doente e da eficácia relativa do composto. Contudo, as doses unitárias adequadas podem ser de 0,1 a 1000 mg, tal como 0,5 a 200, 0,5 a 100 ou 0,5 a 10 mg, por exemplo 0,5, 1, 2, 3, 4 ou 5 mg; e estas doses unitárias podem ser administradas mais do que uma vez ao dia, de maneira que a dosagem diária total para um adulto de 70 kg esteja entre 0,1 e 1000 mg, isto é, entre cerca de 0,001 a 20 mg/kg/dia, tal como de 0,007 a 3, de 0,007 a 1,4, de 0,007 a 0,14 ou de 0,01 a 0,5 mg/kg/dia, por exemplo 0,01, 0,02, 0,04, 0,05, 0,06, 0,08, 0,1 ou 0,2 mg/kg/dia; e esta terapia pode ser estendida para uma série de semanas ou meses.
Quando utilizado aqui, o termo "farmaceuticamente aceitável” abrange materiais adequados quer para utilização humana, quer para utilização veterinária. Não se encontraram efeitos toxicológicos para os compostos de fórmula (I) nas gamas de dosagem atrás mencionadas.
Os seguintes dados e exemplos farmacológicos ilustram o invento. As seguintes preparações ilustram a preparação de intermediários para os novos compostos de fórmula (I). 27
Exemplos 1 e 2 l.3-Dirciclopropilmetil^-8-fN-ftalimido^xantina e 1.3-difciclo-propilmetil)-8-f 2-carboxibenzoíl) amino xantina
8-Amino-l/3-di(ciclopropilmetil)xantina (2,7 g, 10 mmoles), anidrido ftálico (1,48 g, 10 mmoles) e trietilamina (3 ml, 2,2 eq) foram agitados em conjunto em THF (40 ml) a 60eC durante 48 horas. Após arrefecimento, a mistura foi adicionada a acetato de etilo (200 ml) e a solução orgânica foi lavada com HCl diluído (2x30 ml), foi seca (MgSC>4) e o solvente foi removido sob pressão reduzida. A cromatografia do resíduo sobre sílica (gradiente de acetona/hexano) proporcionou l,3-di(ciclopropilme-til-8-(N-ftalimido)xantina (1,06 g, 26%) p.f. 244-5°C, "viu” max (KBr) 1745(s), 1705(s), 1652(s) e 1504(s) cm”1; 6(CDC13) 0,14-0,19 (2H, m), 0,22-0,29 (2H, m) , 0,32-0,54 (4H, m), 1,11- -1,19 (1H, m), 1,34-1,44 (1H, m) , 3,77 (2H, d, J=7,0 Hz), 4,0 (2H, d, J=7,5 HZ), 7,90 (2H, dd, J=5,5, 3,0 Hz), 8,04 (2H, dd, J=5,5; 3,0 Hz), 12,60 (1H, brs); m/e 405 (M+, 100%), 267 (50), 281 (34), 377 (33);
Encontrado C, 62,28; H, 4,65; N, 17,35; c2iHi9N504 Requer C, 62,21; H, 4,72; N, 17,28%. seguido por l,3-di(ciclopropilmetil)-8-(2-carboxibenzoíl)amino-xantina (0,79 g, 19%) p.f. 185-8°C (d); "viu" max (KBr) 3428 (m), 1706(s), 1645(s), 1634(s) el535(m) cm”1; S (CDCl3/d6-DMSO), 0,39-0,47 (8H, m), 1,26-1,38 (2H, m), 3,86 (4H, t (d de sobreposição), J=6,5 Hz), 5,86 (2H, brs), 7,53 (2H, dd, J=6,0, 3,5 Hz), 7,72 (2H, dd, J=6,0, 3,5 Hz), 10,91 (1H, brs); m/e 185 (100%), 93 (78), 276 (76), 424 (MH+, 40);
Encontrado C, 57,15; H, 5,12; N, 15,75; c21H21N505.H20 Requer C, 57,13; H, 5,25; N, 15,87%.
Exemplo 3 1.3-Di(ciclopropilmetil)-8-(N-succinimidol xantina
8-Amino-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina (2,7 g, 10 mmoles), anidrido succínico (2,4 g, 20 mmoles) e tri-etilamina (3 ml, 2,2 eq) foram agitados em conjunto em THF (40 ml) a 60°C durante 48 horas. Após arrefecimento, o solvente foi removido sob pressão reduzida e o resíduo foi cromatografado sobre sílica (MeOH/CHCl3 1:20) para produzir 1,3-di(ciclopropilmetil)-8-(N--succinimido)xantina (2,46 g, 70%) p.f. 235-6°C, "viu" max (KBr) 1739(s), 1703(s), 1703(s), 1653(s), 1605(w) e 1505(s) cm'1; 5(CDC13) 0,35-0,56 (8H, m) , 1,22-1,44 (2H, Itl) , 3,00 (4H, s) , 3,92 (2H, d, J=7,0 Hz), 4,03 (2H, d, J=7,0 Hz), 12,25 (1H, br); m/e 358 (M+, 100%), 35(67), encontrado 358,1518; C17H19N504 requer 358,1516;
Encontrado C, 57,29; H, 5,19; N, 19,57; C17HigN5C>4 requer C, 57,13; H, 5,36; N, 19,60%.
Exemplo 4 1.3-Diíciclopropilmetil)-8-(3-carboxipropanoíl)amino xantina
1,3-Di(ciclopropilmetil)-8-(N-succinimido)xantina (0,18 g, 0,5 mmoles) e monoidrato de hidróxido de litio (0,042 g, 1 mmole) foram agitados em conjunto numa mistura de água/THF (1:1, 3 ml). Após 0,5 hora à temperatura ambiente, a solução foi neutralizada com ácido clorídrico diluído e foi filtrada para se proporcionar 1,3-di(ciclopropilmetil) -8-(3-carboxipropanoíl)ami-noxantina (0,19 g, 100%) p.f. 183-4°C, "viu" max (KBr) 3441(s), 3051(m), 1709(s), 1700(s), 1633(s) e 1523(s) cm-1; δ (d-gDMSO) 0,30-0,50 (8H,m), 1,13-1,29 (2H, m) , 2,49-2,67 (4H, m), 3,77 (2H, d, J=7,0 HZ), 3,83 (2H, d, J=7,0 Hz), 11,77 (1H, br), 12,13 (2H, 30 br) ; xn/e 35(100%), 358(35), 276 (8), 376 (MH+,4), encontrado 376,2399; C17H22N505 re3uer 376,1621.
Exemplo 5 1.3-Di(ciclopropilmetil^-7-(4-metóxibenzil)-8-(N-ftalimidoV xantina i
1,3-Di (ciclopropilmetil)-7-(4-metoxibenzil)-8-(N-ftali-mido) xantina, p.f. 190-192°c, foi preparada com 82% de rendimento a partir de 1-3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxibenzil)xantina, de uma maneira semelhante à do Exemplo 1, S (CDCl^) 0,44-0,51 (8H, m), 1,29-1,58 (2H, m), 3,67 (3H, s), 3,95 (2H, d, J=7,2 Hz), 4,00 (2H, d, J=7,4 HZ), 5,49 (2H, s) , 6,66 (2H, d, J=8,8 Hz), 7,07 (2H, d, J=8,8 Hz) e 7,80-7,94 (4H, m); "viu" (KBr) 1795 (w), 1742(s), 1702(s), 1663(s) e 724 (m) cm-1; m/e 121 (100%), 525 (M+, 30);
Encontrado C, 66,08; H, 5,16; N, 13,12; C29H27N505 requer C, 66,27; H, 5,18; N, 13,33%.
Exemplo 6 8-(2-Carboxibenzoilaminol-1,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxi-benzil) xantina
8-(2-Carboxibenzoilamino)-1,3-di(ciclopropilmetil)-7- -(4-metoxibenzil)xantina, p.f. 165-6°C, foi preparada com um rendimento de 90% a partir de 1,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-meto- xibenzil)-8-(N-ftalimido)xantina de uma maneira semelhante à do
Exemplo 4. £(CDC13) 0,09-0,12 (2H, m) , 0,25-0,26 (2H, m), 0,37-0,49 (4H, m), 0,91-0,96 (1H, m), 1,21-1,30 (1H, m), 3,67 (2H, d, J=7,4 Hz), 3,78 (3H, s), 3,92 (2H, d, J=7,2 Hz), 5,89 (2H, brs), 6,86 (2H, d, J=8,5 Hz), 7,32 (2H, d, J=8,5 Hz), 7,53-7,91 (4H, m) e 10,69 (1H, brs); "viu"max (KBr) 3359(w), 2950(w), 1740(s), 1695(s), 1603(s), 1519(m), 1459(m) e 1232(m) cm"1; m/e (FAB, NA) 154(100%), 176 (80), 136 (76), 239 (25), 121 (24), 89 (20), 307 (18), 566 (MNa+, 4);
Encontrado c, 63,68; H, 5,31; N, 12,78; C-qH_qn o zy zy 5 6 C, 44,08; H, 5,38; N, 12,89%. requer
Exemplo 7 8-(2-Carboxibenzoilamino^-1,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxi-benzil) xantina
8-(2-Carboxibenzoilamino)-1,3-di(ciclopropilmetil)-7--(4-metoxibenzil)xantina, p.f. 165-6°C, foi preparada com um rendimento de 90% a partir de l,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxibenzil) -8-(N-ftalimido) xantina de uma maneira semelhante à do Exemplo 4. δ (CDC13) 0,009-0,12 (2H,m), 0,25-0,26 (2H, m), 0,37-0,49 (4H, m), 0,91-0,96 (1H, m), 1,21-1,30 (1H, m), 3,67 (2H, d, J=7,4 Hz), 3,78 (3H, s), 3,92 (2H, d, J=7,2 Hz), 5,89 (2H, s), 6,86 (2H, d, J=8,5 Hz), 7,32 (2H, d, J=8,5 Hz), 7,53- -7,91 (4H, m) e 10,69 (1H, brs); "viu" (KBr) 3359(w), 2950(w), íuCIa 1740(s), 1695(s), 1650(s), 1603(s), 1519(m), 1459(m) e 1232(m) cm"1; m/e (FAB, NA)” 154 (100%), 176 (80), 136 (76), 239 (25), 121 (24), 89 (20), 307 (18), 566 (MNa+,4);
Encontrado C, 63,68; H, 5,31; N, 12,78; C2gH2gN5C>6 requer C, 44,08; H, 5,38; N, 12,89%.
Exemplo 8
8-t-Butilamino-l, 3-di (ciclopropilmetilΪ xantina
Adicionou-se t-butóxido de potássio (1,12 g, 10 rorooles) a uma solução agitada de 8-amino-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina (2,7 g, 10 rorooles) em dimetil formamida (40 ml) à temperatura ambiente. Apôs 2 horas, adicionou-se lentamente pivaloato de clorometilo (1,52 g, 10 mmoles) em DMF (5 ml) e a agitação continuou durante a noite. A mistura foi adicionada a acetato de etilo (200 ml) e foi lavada com ácido clorídrico diluído (50 ml) e água (50 ml) . Após secagem sobre MgSO^, o solvente foi removido sob vácuo e o resíduo foi extraído com acetona. A cromatogra-fia do extracto sobre sílica (gradiente de hexano/acetona) produziu: 8-t-butilamino-l, 3-di (ciclopropilmetil) -7-pivaloiloxi- metil xantina (0,40 g, 8%), p.f. 157-8°C; S (CDC13) 0,42-0,51 (8H, m), 1,22 (9H, s), 1,22-1,45 (2H, m) , 1,39 (9H, s), 3,93 (2H, d, J=7,2 HZ), 6,02 (2H, s) e 9,28 (1H, s); "viu" (KBr) 1699(s), 1647 (s), 1522 (m), 1456 (m), 1263 (m) e 1092 (m) cm ,* m/e (Cl, NH3) 372 (100%), 474 (MH+, 47), 360(28); MH+ observado 474,2690; C24H36N5°5 re,3uer 474,2717; N, 14,79%.
Encontrado C, 60,77; H, 7,55; N, 14,65; C24H35N505 requer C, 60,87; H, 7,45; seguido de: 8-t-butilamino-l, 3-di (ciclopropilmetil) xantina, (0,52 g, 14,5%), p.f. 178-9°C; S (CDC13) 0,42-0,51 (8H, m) , 1,27-1,57 (2H, m), 1,33 (9H, s), 3,86 (2H, d, J=7,2 Hz), 3,92 (2H, d, J=7,2 Hz), 8,77 (1H, s) e 11,24 (1H, s); "viu" (KBr) 1707 (s), 1649 (s), 1501 (s) e 1157 (m) cm ; m/e (Cl, NH3) 360 (MH , 100%) MH observado 360,2036; Ο-οΗ^Ν,-Ο- requer 360,2036;
lo Zo D O
Encontrado C, 60,10; H, 7,17; N, 19,51; C29H29N5°6 requer C, 60,15; H, 7,01; N, 19,49%.
Exemplo 9 8-Benzamido-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina
Adicionou-se hidreto de sódio (0,30 g de uma dispersão em óleo a 60%, 7,6 mmoles) a uma suspensão de 8-amino-l,3-di(ci-clopropilmetil)xantina (1,0 g, 3,6 mmoles) em tetraidrofurano (10 ml). Ao fim de 0,5' horas, adicionou-se cloreto de benzoilo (0,56 g, 1,1 eq) e a agitação continuou durante mais 16 horas. A mistura de reacção foi deitada em água (50 ml) e foi neutralizada. 0 precipitado foi recolhido por filtração, foi lavado com benzeno e foi seco durante 16 horas sob vácuo para produzir 8-benzamido-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina (1,2 g, 87%). p.f. > 250°C (CHCl3/MeOH); S (CDC13) 0,37-0,55 (8H, m) , 1,23-1,42 (2H, m), 3,88 (2H, d, J=7,l Hz), 3,95 (2H, d, J=6,9 Hz, 7,46-7,63 (3H, m) , 8,11-8,14 (2H, m); 11,86 (1H, bs) e 12,13 (1H, s) , "viu"
ITlâX (KBr) 3227 (s), 1709 (s), 1649 (s), 1633 (s), 1583 (s), 1493 (s), 1258 (s), 1095 (m), 703 (m) cm”1; m/e (Cl) 330 (MH+, 100%). Encontrado C, 63,14; H, 5,71; N, 18,37; C20H21N5°3 requer C, 63,30; H, 5,58; N, 18,46%.
Processo 1 1,3-Di-ciclopropilmetil-8-nitro xantina
Dissolveu-se 1,3-Di-ciclopropilmetil xantina (20 g, 0,076 mole) em ácido acético (33 ml) e depois tratou-se com ácido nítrico concentrado (13,2 g) a 87°C. Ao fim de uma hora, a mistura foi arrefecida até 5°C e o precipitado amarelo resultante foi separado por filtração. Os cristais amarelos foram dissolvidos em diclorometano e lavados com água. A camada orgânica separada foi então seca sobre sulfato de sódio anidro e foi concentrada in vacuo. 0 produto foi cristalizado a partir do concentrado para produzir um produto cristalino amarelo; 12,2 g de produção, (56,5%), p.f. 207°C (com decomposição). ΧΗ PMN (CDCl^: ppm: 0,35-0,7 (m, 8H), 1,1-1,7 (m, 2H), 3,5-4,2 (m, 4H), 9,0-11,0 (br. permuta com D20, 1H).
Processo 2 1.3-Di-ciclopropilmetil-8-amino xantina 1,3-Di-ciclopropilmetil-8-nitro xantina (4 g, 0,014 mole), suspensa em 50 ml de ácido clorídrico concentrado, foi 36
tratada com pequenas porções de estanho (8 g) à temperatura ambiente. A mistura foi então agitada à temperatura ambiente durante duas horas. 0 precipitado resultante foi separado por filtração e foi cristalizado a partir de etanol, para proporcionar cristais brancos do produto, produção de 0,9 g (23%), p.f. 281°C.
De acordo com um processo alternativo, utilizou-se ditionite de sódio como agente de redução (numa mistura metanol--água). O rendimento foi de 36%. 1H RMN rCDCl^:
Si 0,3-0,6 (m, 8H), 1,0-1,6 (m, 2H), 3,7-4,0 (m, 4H), 5,75 (br, 2H), 10,84 (br. permuta com D20, 1H).
Processo 3 8-Amino-l,3-di fciclopropilmetil)-7-(4-metoxibenzil)-xantina
Adicionou-se t-butóxido de potássio (1,34 g, 12 mmoles) a uma solução de 8-amino-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina (2,7 g, 10 mmoles) em DMF (25 ml) e a solução resultante foi agitada durante 0,5 horas à temperatura ambiente. Adicionou-se cloreto de 4-metoxibenzilo (1,56 g, 1,35 ml, 10 ml) à solução vermelha que foi clareada para cor-de laranja. Após agitação durante 1 hora â temperatura ambiente, a mistura foi adicionada a acetato de etilo (200 ml), foi lavada com ácido clorídrico diluído (50 ml, água (50 ml) e foi seca (MgSO^). A remoção do solvente sob pressão reduzida produziu um sólido que foi cromatografado sobre sílica (hexano/acetona, gradiente) para proporcionar 8-amino-l,3--di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxibenzil) xantina (2,55, 64%), I'·
p.f. 176°C, "viu"max (KBr) 3434 (w) , 1691 (m) , 1639 (s), 1527 (m) e 1456 (m) cm-1; δ (CDC13) 0,43-0,53 (8H, m) , 1,26-1,35 (2H, m) , 3,79 (3H,· s) , 3,89 (4H, t (d de sobreposição), J=7,0 Hz), 4,55 (2H, brs), 5,32 (2H, s), 6,90 (2H, d, J=9,0 Hz), 7,30 (2H, d, J=9,0 Hz); m/e 121 (100%), 395 (M+, 20);
Encontrado C, 63,64; H, 6,36; N, 17,77; Co1Hn_Nc0o requer C, 63,78; H, 6,37; N, 17,71%.
DADOS FARMACOLÓGICOS i 1) Indução da eosinofilia sanguínea e efeitos dos medicamentos
Animais
Empregaram-se ratazanas machos Charles River Sprague Dawley que pesavam entre 270 e 400 g. 0 método utilizado foi uma modificação do descrito por Laycock et al (Int. Arch. Appl. Immunol, (1986). 81, 363).
Sephadex G200, dimensão de partícula 40 a 120 mícrones, foi suspensa em salina isotõnica a 0,5 mg/ml e armazenada durante 48 horas a 4°C. 1 ml da suspensão foi dado intravenosamente às ratazanas nos dias 0, 2 e 5. Um grupo de controlo recebeu salina. 0 composto de ensaio foi dado antes do Sephadex, em cada caso, com um tempo de contacto esperado para proporcionar a actividade máxima na altura da administração do Sephadex. o sangue foi recolhido da veia da cauda das ratazanas no dia 7 para determinação das contagens de leucócitos totais e diferenciais.
Incluiu-se um grupo de controlo de pelo menso seis animais, cada vez que se avaliou um composto. O grupo de controlo recebeu Sephadex e o veículo sem composto de ensaio. Os 38 resultados dos animais tratados com o medicamento foram comparados com o grupo de controlo.
Contagens de leucócitos total e diferencial 20 ml de amostras de sangue, recolhidos da veia da cauda das ratazanas, foram adicionados a 10 ml de Isoton II e, ao fim de 30 minutos, adicionou-se Zaponin (3 gotas) para provocar lise nos eritrocitos. Cinco minutos mais tarde, a contagem total das células foi determinada por utilização de um Contador Coulter Modelo DN. As contagens de leucócitos diferenciais foram efectua-das por fixação e coloração de uma mancha de sangue sobre uma lâmina de microscópico com corantes May-Grunwald e Giemsa. Contaram-se em cada lâmina um mínimo de 400 células.
Estatísticas
Os valores de probabilidade foram calculados por utilização do teste de Student.
J
Resultados O efeito do composto de ensaio sobre a eosinofilia induzida pelo Sephadex na ratazana é apresentado a seguir. 0 composto de ensaio foi dado oralmente 30 minutos antes de cada injecção de Sephadex.
Composto Dose mg/kg % de Controlo
de Ensaio (oralmente - 30 min.) Média ± SEM (n = .16)
Controlo doseado - 100 ± 13 de veículo +
Sephadex i.v. 14 ± 1 ***
Salina de controlo negativo i.v. 10 49 ± 13 20 60 ± 12*
Exemplo 2 Exemplo 3
Notas * p < 0,05 p < 0,001 2) Inibição da Fosfodiesterase
Isolamento da Fosfodiesterase 2 + O PDE estimulado por Ca /calmodulma (PDE I, ver Quadro 1 e Beavo e Reifsynder (1990) para nomenclatura) foi preparado a partir de ventrículos cardíacos bovinos. A seguir a cromatografia sobre uma coluna Mono Q, as fracções que mostraram estimulação da actividade PDE por Ca e calmodulina foram reunidas e purificadas sobre uma coluna com afinidade à calmodulina. 0 PDE cGMP-estimulado (PDE II), o PDE cGMP-inibido (PDE III) e o PDE cAMP-específico (PDE IV) foram todos isolados a partir de ventrículos cardíacos de porquinhos da índia. A cromatografia inicial sobre uma coluna Mono Q de 20 ml resolveu PDE III a partir de um pico que continha ambos o PDE II e o PDE IV. Os últimos foram recromatografados separadamente sobre uma coluna Mono Q de 1 ml. 0 PDE cGMP-selectivo (PDE V) foi obtido a partir de pulmão de porco por utilização de cromartografia sobre colunas de DEAE-celulose e de Mono Q; utilizou-se uma coluna com afinidade à calmodulina para remover a actividade de PDE I residual.
Características dos isoenzimas da fosfodiesterase
Com excepção do PDE II, que mostrou cooperatividade positiva, todas as preparações mostraram cinéticas de Michaelis--Menton simples (ver Quadro 1). PDE I A actividade deste isoenzima foi estimulada pelo 2+ complexo Ca - calmodulina. O isoenzima pode hidroli-sar ambos o cAMP e cGMP, sendo o último o substrato preferido. PDE II A actividade deste isoenzima com cAMP como substrato foi estimulada por cGMP. O isoenzima pode hidrolisar ambos os cAMP e cGMP, sendo o último o substrato preferido sob condições basais. A actividade deste coenzima não foi afectada pelo complexo Ca -calmodulina. PDE III A actividade deste isoenzima com cAMP como substrato foi inibida por cGMP. 0 isoenzima pôde hidrolisar ambos os cAMP e cGMP, sendo o primeiro o substrato preferido. A actividade deste isoenzima não foi 2+ afectado pelo complexo Ca -calmodulma. PDE IV Este isoenzima apresentou uma elevada afinidade relativamente a cAMP, cuja hidrólise não foi inibida por cGMP. A actividade deste isoenzima não foi afecta-da pelo complexo Ca -calmodulina. PED V Este isoenzima apresentou uma elevada afinidade relativamente a cGMP. A actividade deste isoenzima não 2+ foi afectada pelo complexo Ca -calmodulina.
Ensaio da actividade de fosfodiesterase A actividade de PDE foi ensaiada pelo método da colmuna de boronato, como foi previamente descrito (Reeves et. al., 1987). Os enzimas foram ensaiados por incubação a 37°C durante a 4-30 minutos em 50 mM Tris MgCl9, pH 7,5 com nucleotido cíclico 3 5 * H-rotulado (4 x 10 desintegrações min ) e 5'-monofosfato de nucleotido 14C-rotulado (3 x 103 desintegrações min-1). O ensaio foi interrompido por ebulição e o produto 5'-monofosfato H-refe-
renciado foi separado do substrato sobre colunas de boronato. A mistura de reacção foi diluída com 0,5 ml de 100 mM HEPES [ácido . 1 N-(2-hidroxietil)piperazma-N -2-etanossulfónico], 100 mM NaCl, pH 8,5 e foi aplicada à coluna. A coluna foi bem lavada com o mesmo tampão e o 5'-nucleotido foi eluído com 6 ml de 0,25 M de . 14 ácido acético. A recolha do produto, como analisada por C-re- colha, foi de aproximadamente de 80%. Todos os ensaios foram lineares em função do tempo de incubação e da concentração do enzima, relativamente à gama de variação utilizada nestas experiências. Os valores CI5Q (concentração de inibidor requerida para uma inibição de 50% da actividade) foram obtidos por incubação do isoenzima por utilização de 1 hiM de cGMP como um 2 + substrato para PDE I (na ausência de Ca e calmodulma) , PDE II e PDE V e com 1 mM de cAMP, como um substrato para os PDE III e PDE IV.
Utilizou-se uma gama de variação das concentrações de inibidor de 0,1 x CIr„ a 100 x CI,_n. ' 50 50
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Quadro 1: Propriedades cinéticas dos isoenzimas de fosfodiesterase
Isoenzima Km (μΜ) Vmax cAMP CAMP cGMP Vmax cGMP I. 2+ Ca /calmodulina 36 5 5 estimulada II. cGMP-estimulado 45 14 1 III. cGMP-inibido 0,5 0,1 5 IV. cAMP-específ ico 2 > n.d. V. cGMP-especif ico > 1 N.d. a o enzima mostrou cooperatividade positiva
> Km > 100 mM n.d. não determinado, devido a incapacidade de PDE em hidrolisar um dos substratos.
RESULTADOS inibição de:
Exemplo PDE IV PDE V N2 ci50(mm) ci50(mm) 1 10 0,05 2 6 0,2 3 44 3 4 50 13
Claims (4)
- REIVINDICAÇÕES: ia.- Processo para a preparação de um composto de fórmula (1):(I) ou, se apropriado, de um seu sal farmaceuticamente aceitável, ou . · 1 2 de um seu solvato farmaceuticamente aceitavel, em que R e R são cada um independentemente uma porção de fórmula (a): -(CH2)m-A (a) em que m representa zero ou um inteiro entre 1, 2 e 3 e A representa um radical de hidrocarboneto cíclico substituído ou não substituído; 3 . . , R representa arilo substituído ou não substituído ou um grupo alquilo substituído; 4 . '55 R representa hidrogénio ou um grupo -CO.R em que R representa alquilo substituído ou não substituído ou arilo substituído ou 3 5 nao substituído; ou R conjuntamente com R representa uma cadeia de polimetileno C _ substituído ou não substituído; e 1 o A representa hidrogénio ou alquilo substituído ou não substituído; 3 caracterizado por compreender: a) para os compostos de fórmula (I) em que R é arilo substituído ou não substituído ou alquilo substituído e R4 é hidrogénio ou 5 5 -CO.R em que R é alquilo substituído ou não substituído, a reacção de um composto de fórmula (II):lo. 1 em que R representa R , como definido em relação à fórmula (I), 1 2a. 2 ou um grupo convertível em R e R representa R , como definido c em relação à fórmula (I), ou um grupo convertível no mesmo e R representa hidrogénio, ou um grupo -CO.R5a, em que R5a representa 5b 5b alquilo não substituído, ou um grupo -CO.R , em que R é alquilo substituído ou arilo substituído ou não substituído, com um composto de fórmula (III): R7.C0.L1 (III) g em que, quando R no composto (II) é hidrogénio ou um grupo 5a 7 CO.R , então R representa alquilo substituído ou arilo substi- 6 51} tuído ou não substituído, ou quando R° é um grupo -CO.R , então 7 R representa arilo substituído ou nao substituído ou alquilo não 1 substituído, e L representa um grupo de separável; ou I . .. - *5 b) . para os compostos de fórmula (I) em que R conjuntamente com 5 R representa uma cadeia de polimetileno C2_3 substituído ou não substituído, a ciclização de um composto de fórmula (IV):XcL 2 cl 2 em que R , R e A são como definidos em relação à formula (II) , Z representa a cadeia de polimetileno C2_3 substituído ou não substituído como definido em relação â fórmula (I) ou uma sua . 2 forma protegida, e L representa um grupo de partida; e subsequentemente, se requerido, a realização de uma ou mais das seguintes etapas facultativas: (i) conversão de qualquer grupo R em R e/ou R em R 2 1 e/ou A em A ; (ii) conversão de um composto de fórmula (I) num outro composto de fórmula (I); conversão de um composto de fórmula (I) num seu sal farmaceuticamente aceitável. (iii) 23.- processo de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado por se preparar um composto em que A representa um grupo cicloalquilo C substituído ou não substituído, j—O 3s.- Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por se preparar um composto em que A representa um grupo ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo ou cicloexilo não substituído. 43.- processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por se preparar um composto em que A representa um grupo ciclopropilo.
- 53,- Processo de acordo com qualquer uma das reivindi- . 3 caçoes 1 a 4, caracterizado por se preparar um composto em que R representa um grupo alquilo substituído. 6a.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindi- 3 caçoes 1 a 5, caracterizado por se preparar um composto em que R representa um grupo etilo ou propilo terminalmente substituído.
- 73.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindi- . 3 caçoes 1 a 6, caracterizado por se preparar um composto em que R representa 2-carboxietilo.
- 83,- Processo de acordo com qualquer uma das reivindi- 4 cações 1 a 7, caracterizado por se preparar um composto em que R representa hidrogénio. 9a.- processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se preparar um composto seleccionado dentro do grupo que consiste em: 1,3-di(ciclopropilmetil)-8-(N-ftalimido)xantina; 1.3- di(ciclopropilmetil)-8-(2-carboxibenzoíl)amino xantina; 1.3- di(ciclopropilmetil)-8-(N-succinimido)xantina; 1.3- di(ciclopropilmetil)-8-(3-carboxipropanoíl)amino xantina; 1.3- di(ciclopropilmetil)-8-(3-carboxipropanoíl)amino xantina; 1.3- di(ciclopropilmetil)-7-(4-metóxibenz il)-8-(N-ftalimido) xantina; 8-(2-carboxibenzoilamino)-1,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metóxi-benzil)xantina; 8-(2-carboxibenzoilamino)-1,3-di(ciclopropilmetil)-7-(4-metoxi-benz il)xantina; 8-t-butilamido-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina; e 8-benzamido-l,3-di(ciclopropilmetil)xantina; ou, se adequado, um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceu-ticamente aceitável. 10â.- Processo para a preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por compreender a mistura de um composto de fórmula (I) ; ou quando apropriado de um seu sal farmaceuticamente; ou de um seu solvato farmaceuticamente aceitável, com um veículo farmaceuticamente aceitável. llâ. - Método para a utilização de um composto de fórmula (I); ou se apropriado um seu sal farmaceuticamente 49 aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável no tratamento e/ou profilaxia de perturbações associadas com números crescentes de eosinõfilos, e de perturbações alérgicas associadas à atopia, caracterizado por compreender a administração do referido composto a um paciente, sendo a gama de dosagem de composto activo de 0,001 a 20 mg por quilograma de peso corporal por dia. 12a.- Método para a utilização de um composto de fórmula (I); ou se apropriado um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou um seu solvato farmaceuticamente aceitável, como um inibidor da fosfodiesterase, caracterizado por compreender a administração do referido composto a um paciente, sendo a gama de dosagem de composto activo de 0,001 a 20 mg por quilograma de peso corporal por dia. 13a.- Processo para a preparação de um medicamento destinado ao tratamento e/ou profilaxia perturbações associadas com números crescentes de eosinófilos, e de perturbações alérgicas associadas à atopia, caracterizado por se incluir no referido medicamento um composto de fórmula (I) ; ou se apropriado de um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou de um seu solvato farmaceuticamente aceitável. 14a.- Processo para a preparação de um medicamento para utilização como um inibidor da fosfodiesterase, caracterizado por se incluir no referido medicamento um composto de fórmula (I); ou, se apropriado, de um seu sal farmaceuticamente aceitável; ou de um seu solvato farmaceuticamente aceitável. Lisboa, 26 de Setembro de 1991Agente Oficial da Propriedade Industriai RUA VtCTOR COROON, 10-A 3« 1200 LISBOA
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