PT98578B - Processo para a preparacao de enzimas tolerantes a alcalis e de composicoes que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de enzimas tolerantes a alcalis e de composicoes que os contem Download PDF

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William Duncan Grant
Nadine Claire Collins
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Description

DESCRIÇÃO
DA
PATENTE DE INVENÇÃO
N.° 98 578
REQUERENTE: GIST-BROCADES N.V., holandesa, com sede em Wateringseweg 1, P.O. Box 1, 2600 MA Delft, Países Baixos
EPÍGRAFE: PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE ENZIMAS TOLERANTES A ÁLCALIS E DE COMPOSIÇÕES QUE OS CONTEM
INVENTORES: Brian Edward Jones, William Duncan Grant e Nadine Claire Collins
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
Estados Unidos da América, 6 de Agosto de 1990, sob o N9 07/562,863.
iNPI MOD. 113 RF 1C732
áescripão roforosite ' patasito da inven a* 3 le GJàl-llOOADld M.Y., iolandes-à, industriai a cossrcial, con sal» un datcrinasewep 1, ?.l. Box 1, 2500 00 Oelffc, Paísea
Oaiuos (inventoras: Brian 2d»ard Jones residente na Holanda a Oiliian Puncan Grant e ladino Olaira Collins, residentes aa Ta^latârra), para ”20002535 3Α5.Δ 1 raOAdâçSO 13 3312ΙΗΔ3 iOLElàlinS λ ALCALIS a 03 COLPOSIÇUSS Q35 03 000223· f presente invenção inscreve-se no o:.··'po da 'icrcbíologia a mais pnrticulnrmonte no ceo'-?o doo '•ícrocrpanisnos alcalifilieos.
ΔΡΪ2ΟΗ>~07.00 OA IlWaÇão
Or alcalifiios são definidos como orpenis.nos que sxibsir ura crescimento óptimo num ambienta de ob llcnlino, particular.oente cot valoras du pl superiores a 3, e '-•aruluante compreendidos ne intervalo entra pU 9 e 10. Os nl a·! ifil os pode· tam.bóv eer encontrados era ambientes que ovibou rn valor de p? irrito alto, fcnl como 12. Os alcnlifilos constrangidos são incapazes de crescer a un ob neutro.
Os elcalifilos pode? ser aecc;tr-.:;-õos ’a aubiente^ cenrne, t~1 a u n no solo de perdias, \ ravsselsc.nta leeies i ccn~lpÕea alcalinas traaiientes eripiunlas por activilndc riolópica, tal cono fermentação .u-ondacal, redução uo sulfatos ou fotceeíntecs. {La fonte muito
FB ouis ric-a de uma raior variedade da orjnnisaos nlcalifílicos yode ser encontrada cn ambientes aXcalieos estáveis naturais, fecio como lagos de águas carbonatadas.
•bu estudo mais minucioso dos lagos d; águas carbonatadas e doa organismos alcalifíl.icoc na generalidade eueontra-oe em Grant, Avatha, J.E. e Jones, í.d. ((19Í0) FEJS Licrobiology Seviews 75, 255-270), cujo texto é m.ii incorporado para rafar macia. As listas de lagos d:.·, águas carbonatadas alcalinas podem encontrar-se nas putlicagães dc brmnt, d.D. e Tindall, â.J. a.a bicrobeo in Extreme Environmants (c'r. E.A. Herbsrt a S.A. Godd); Academic Press, Loadon, (1925), ρρ. 22-54; a Tindall, 3.J. em daloptiilic Bactéria, Volume 1, (ed, F. fíodrigu^g-Yalara}; CSC Press Inc., Boca .ir.ton, EL (1933), pp. 31-70, sendo também ambos os textos aqui imeerporados para referencia.
d', aicalifilos, a maioria dos çr'ic são espécies Sacillus, foram isolados dc aehiortco rãc t d’.i-:cc a cão trsfcacos or noricccbi, K. e Aâibn, T.
. ddcll jnllle Eie:’o arguais ca (dprigj.cr-Verlag, Berlim,
Lcidelbarp, Nova •claalixílicos de
Eorâ, (ldd’>). nablantce salinos· gndovic, o? e alcalinos, organismos tais coco
c.c, não são a,li trotedsg» do bactérias estrita.iente arcerábi.eas provenientes âe msâdeutea alcalinos hipersslinos, db.ssss descritos recenfceuante por Sâiòa, d. am Suparbugs (eas.
âorikosai e d.ô. Granfc); Jopan è-cientific cocieties Press, dodyo c opringer-Zerlag, x-crli.,, âeiuelbarg, ...ϊ,, (15.-1), p?<. Is 1-211; e por âakatsugãss. A., ibiâ, gg« 212-220.
Os lagos âa águas earoonutacas, oca sc po^em encontrar -em diversos locais e-, todo o uun.go, são crrgg-con por uma combinação dc condições geológicas, ^co^ráxicas a climáticas. ^ão caracterizados pela presença uc pLiu-iti :U_,r>i> Lc C S OS. O S: _.. S S· (ou. LS SOU'· c^nplcnos) formados por concentração por via evaporativa, bem como pela corresponcante ausência du Ca2 *e kg2* que teria-, removido os iões carbonato na forna cs ,;ais insolúveis. Outros sm.im, tais como cloreto fa sodio, poder; também concentrar-sa, resultando em ambientes que são simultaneamente alcalinos e salinos.
Apesar deste ambiente a^arentsmente hostil, os lagos de águas carbonatadas são todavia a residência da una grande população de organismos procariotas, alguns tipos dos quais podam dominar como núcleos p;rmanentes ou sazonais. Os organismos vão desde cinnobactérias alcalifílicas ató arqueobactórias ‘u.ioqanoalcalixXlicaE. ΔΙόη disso aão é invulgar encontraremos. tipos correntes ds organismos alcalifílicos habitando lagoa da ágeom carbonatadas *: várias localizações bastante dispnrsas através do mundo, tais como no East àfrican hift iailey, .ma parte ocidental dos estados Unidos, Tibete, China a ':’ã;rá.a. Per exemplo, forna isoladas e identificadas mstrouohactóriao em lagos dc água.? carbonatadas localizados na mbima (hang, D. e Tang, Q., **hatronognctsrium fro./ lo la Lakes ;d llinn” in Recaat Adviacam ln hicrohiml Eeology (Procomlings t.;s oth Intàrnaticncl £y:.:,sf;03Z ou dicr-sbial dcology, eds.
2. dateori e.t al. )j Japa.; dcdontlílc Eoci^ties Press, hokyo, (imdp), pág. 61-72) o un rei dental dos dotados bhiidoo •dd-rbh, S. & Tindall. 2.J. (11?;) lp;tv:. Appl. bicroòiol., £ 2;7-251). Também se encontraram natronobactérias em lagos de *_'Λ.Ί3 carbonatadas localizados no Tibete (d. D, Srant, observações não publicada* o Índia (Igusani, V. a Decai, d. (dlhd) drch. Jicrobiol,, .m, pp» 511-555).
Cs alcalifilos já produziram impacto na aplicação da õicteciiologiu para a produção Ja produtos para o consumidor, ds enzimas tolerantes a álcalis pmnduzxdos por microorganismos alcalifílicos já tivera.; aplicação em processos industriais v ta,.; u,„ considerável _,^teucial econóiiiico. for exemplo, estes enzimas são aorreutenante utilizados sm composições detergentes a no curtimoato ae couro, o prevê-se quê vannam a tar aplicação na
imdáiSbrla alimentar, no tratãmentc dc resíduos e em indústrias torneeis. Adicionalmeuts os alcalifilos e os seus enzimas são poteneialnente úteis para biotransformações, especialmate na sínteses da enantiónieros puros.
iidádii ia ipyp.EçKc á presente invenção revela culturas puras da novas zuetérias aerotieas alcalifílicas, Grum-negativas. Estas bactérias foram isoladas de amostras ue fcwlo, água, sedimentos e aa certo número de outras fontes, tenso sido todas obtidas de lagos da águas carbonataras alcalinas, oa dos ses arredores. Estes alcalifilos foram eraliordós de acordo con os princípios da taxonomia numérica r^lutivamente uns aos outros e também en relação a uma grande v..riedade ds bactérias conue ci das a fim de confirmar o s^u carácter novo. Adicionalnente esta alasse taxon&nica fcacteriana é posteriormente circunscrito por una análise de várias cmrusterísticas quiuiotaxonónicas.
L presente invenção també?â revela dm cos da composição dor embiortes a partir dos puais foram cabidas as amostras contende cs míeroorgunismos, ben como cs r..sloz requeridos para o seus i„cim..cmto * cultura eficientes, u ..:o-do que qualquer especialista na técnica possa facilmente localizar ut: tal amãiaate c sapa capaz ds isolar os organismos dm presente invenção seguindo os proceuiuentos descritos na donstitui tamb cáii tLá objectivo da presente invenção revelar nieroorgauisnos ^oe produzem enzimas tolerantes a álcalis úteis, bem como os mstomos para a obtenção dλ composições ssseneiaimsntc puras destes enzimas. Ester euziinun sao capazes ue realizar as suas funções a valores altos t.-_ ;'·) 0 que os corna slngular»uance au-e^anuos para apneaçoes que requeiram estas condições extremas, for exemplo, os enzimas tolerantes a álcalis pouem ser empregues em composições
- 4 ^s:ifc33, ^atares, d:
rscíduos rata.tentos xcn como para biotrãnsfor:.iaç3os, t£ vnnntióneros puros.
> indústrias tsxteis, como a produção da
Oo ^aaas qua codificam estes enzitolcrantes a álcali;
eoauusidos ã expressão sm xespedeireo proporcionando una fonts iaCÍxátiCOS br anda;
isolados, elonados a expressão compatíveis, e prOixUios
V* ti J .A D» mais xacaxmeut.
qua, se ce;
atifieados e usados &n várias aplicações industriais no caso '? -estripo natural não produzir quantidades suficientes do :usina desejado, ou não £ emente oca.
) :,'77;: -d1/1* !. T r T ' 3 A‘f*
7-tfúy.*? •^'•íaL·· t> .dX .3? X w.
ddqrrn 1. Dendro^rama simplificado mostrando feixes (fenões) obtidos con o ceei icicnte S^s o processo ue libação por nédia não ponaeraua.
figura 2. Dendrograma simplificado mostrando feixes (fenões) obtidos com o coeficiente S T e o processo da ligação por -.láliajenão ponderada.
xdjdtt d. Denárograiuâ siiaplixxc-ieo o.otido com o coeficiente áç e o processo de libação por média não ponderada utilizando o teste discriminatório mínimo derivado
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Amostragem
Foram isoladas várias centenas de estirpes de bactérias a partir de amostras do solo, de águas e sedimentos e de uma diversidade de outras fontes nos lagos alcalinos e nos seus arredores. Sstas amostras foram obtidas como parte de uma investigação ao longo de um período de 3
bactérias isolaaas suo ou>occ^riao nao lototroiicus.
Até no presente ear-acfccrizadas.
.»> viU òa ataria nao tinham
SÍu,O j2 1 encontrar-se lagos de A^uno carbonatadas ambientes semelhantes no iibste, China, mungria
As amostras foram recolhidas em sacos ds plástico esterilizados. a 0.,.100 tr U.ÍÍ1 foi realizada aos i^gon nlmentaita, x.aduru, foporia, drater (donachi), Little «uivasha (Oloidien), Aagadi, a Little Aagadi (aasikic fugida), Haa sa localizam todos no quénia, África Oriental. ?odem também ds estias cozoonatamas alcalinas co>a o na parte ocidental dos fstados unidos. dm cada local de amostragem ./.odiram-sa parâmetros físicos tais como ph, conductividade a tamparatara, bem seno o aspecto físico do locai a da amostra. Aigam.es das amostras foram tratadas decaimento xias primeiras 3 5 moras depois da recolha da amostra, mas a maioria foi examinada lon&o do local, algumas sacanas depois da recolha.
quadro 1 enumera varino estripes x.srum isolaaas. mo estripes estuo ngrupauas de acorno com o .ísico da própria ... análise
-tOÍ C, uA JL J--„.i. Ll - í
;.G£tx\ *
ealro
- .u„'Liu e o...3 rom -Zs :*t«. uo tux..xicu nas auostras ua agua u.o lago.
icrní quadre o fornece uma lista das estripas isoladas, dispostas de acordo com os reoultados da wUalioa taxonómica numérica. Adieionuinente o quadro 3 fornece propriedades físicas ua amostra» em particular a temperatura, a c^amactibilidade e o pu alcalino, asm como os numerosos meios ,m. isolamento necessários para se obterem culturas puras ua novn bactéria. Astes meios não letras codificadas com referencia ao apêndice A.
quadros i, z e o xornecem canos o partir uoo quais se pouem caracterizar os ambientes dos locais da amostragem, is análises física e química das amostras confirmam a presença ae pL alcalino, oem como a presença de ó
rívoia in.vulgarpenta altos do do 2¾ > associados a baixos níveis dc Ca2+3 .»ga+.
dão há análises químicas dijoocí/ais para aaostrau Io lo-íc. Glén disco cão há análises ^oíoicco disponíveis cara um oscasuo nú.-cro ue aaostrao (ver ^pmlro 1). Todavia, outros auoutrar tocadas no ucc.c local foram analisado,® e são descritas nos quadros i a 3, baba-se que os ambientas básicos dos lavor dc áuuru carbonatadas são untáveis relativaaanta ao acu pd 0 oojpou-ição ióuica. nión luro, as populações ricrobianao encontradas nestes locais ;urrareeas auiplauent 3 estivais, Assim ' ds esperar que, apesar ma falta de uma análise química du na certo nwuaro ue amostrar, 0 âmuiemte Ie onde forar ertides ar bactérias poda ao untaaco rrr detrrainado a partir los dados apresentador nos quedros 1 a ê~ ·
ío euoctrao recontes de égca doa Inpoa Ia águas carbonatadas forem deporifadne o,., placar con u.,» '?in nutriente alcalino Casio d) imediatamente depois ns sua recaída. Λ iuspscção microrcé;;ice mceurum una diversidade rurpreenJentcinsnte alta do tipoo de bactérias, dourileranao a maturrea extreranents alcalina dos ambientes, as contagens apresentaram núneros inesperada a er.tr altor de oactérins orpanotróficas, na para de Id- 1G^ unidades de formação ua colónias por ml. As r^outrau foram conservador quer arrefecidas, quer à temperatura ambiente. Após nua arratsaaqt-â cioumar semuas c r.émsro total ue bactérias xia mostra naúontou, enquanto que a diversidade de tipos decresceu.
álcaliiíliças ci;
lo ..ui 0.5.
c::
E;-?í4? i.;0 3-Í».*. ti 7.-7 iy .^4^*11 Aspecto ca amostra análise Onadro 2
1.1, 27.1, Lake 7:l~entcitc S·?.··;? do leito do Ϊ.2.
4.1, >2.1, (çorti oriental) 1.,,.0
j ~ ·> ., . «- , SÓS.2,
Q -? 0 <* .··
«-* £ -...· » -. .í j %.'· ; · <&
Ví Αίί» j «Lil, Lake Elmenteita Sedimento e água Ν.Ϊ.
VCÍ2 (parte oriental) zona litoral
39η.3, 40E.3, Lake Slmenteite lama e água, 1
41fi.3, 42E.3, (parte oriental) zona litoral
44a.3, 521.4, Snirulina sctwi.
5ÔÊ.4
452.3, 472.3, Ififce Eldsntcita égua onstansa ·.?
577.4 p5nto.no, ‘.Taco 72? sediasnto
4C7.3, 52C.4 « lasí; cinzenta á.
5o^.4 LaKô Elmenteita água e sedimento 3
lado NW arenoso,zona litoral
16κ,1, 17N.1, Lake Nakuru, lama e água, N.T.
1 óii. 1 f 19W.1, margem norte entre zona litoral
201«1, 26N.1, Hippo
2 ôis«1 j wNl, Point e Njoro
wE2, wHKl, Point
WKKz.
49N.3, 50N.3, II coluna de água, ή
610.4 zona litoral
517.3, »* C, ·>·- r, .· .2, „» » O· n seaimeato do lago
zona litoral
» I 1 - 8 -
Γ'ΠΛΒΐζΗ 1
JL - - i,- -4- jL <- é,/.- i. .oca! co „o. oc orogom U.-peeto 3c omostrc -náli<.e iuadro ΐ
· έ4 ajdi.e zHKurujíuro, água,íundo salino a dw Lama e água η. 1.
62.1, 7S1, 9B.1, 104.1, 24B.1, 252.1, vBl wB2, vB4, wB5 wBn4 Lake Bogoria, bancos de lana a norte Lama e água zona litoral N.T.
V “Μ <· -i· fl !'w d. - i· i* Jk 0 s i Ϊ ,10 XO ku.0 •w -Ji X.’ .X Íl L· - Λ V i» · ->r ·
õoís.4 <1 lama na iinna de água 5
Lake Bogorio margem 3c Lodo a água sona litoral y, rp - i · «
X X -ω» «X $ X M U « X } & ./ ' j · X 9 orater JEíiág, norte noc o a agua zona litoral ií « X‘ *
Σόαΰ.Η, 73όΰ»4, 7 ou .4 M II ó
75C.4 H lama carbonatada linha da margem h.xk.
77LN.4, 78LN.4 Little Lake Naivasha,aargem sul Coluna de água e sedimento 7
21*1.1, 22M.1, 27M.1 Lake Bsagadi caminho sobre o braço oeste Lodo e água N.T.
92LM.4, 94LM.4 Little Lake nascente a água fresca e sedimento 3
* Κ.ΐ. * não ensaiado • N.R» = não relevante
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Análise quiraica de água dos la^os carbonatados do Quénia
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MEIO DE ISOLA-
QUADRO 3
ORIGEM DAS ESTIRPES DISPOSTAS POR FEIXES »
AMOSTRA
FEIXE ESTIRPE LOCALIZAÇÃO pll TEMP. CONDUCTIVIDADE
lE.l01 as.i01 °c mS/cm
1 Elmenteita 9.5 35 n.t.
1 Elmenteita 9.5 35 n.t.
1 wB2 Bogoria n.t. n.t. n.t.
1 wB5 Bogoria n.t. n.t. n.t.
1 wBs4 Bogoria 10.5. n.t. 19
1 10B.1 Bogoria 10.5 36 45
1 20N.1 Nakuru 10.5 36 30-40
1 27M.1 Magadi 11.0 36 100
1 Comamonas terrigenaT (ncImB 8193)
1 wNk2 Nakuru 10.5 n.t. 19
1 Pseudomonas putida™ (NCIMB 9494)
2 39E.3 Elmenteita 10-10.5 23 13.9
2 41E.3 Elmenteita 10-10.5 23 11.3
2 45E.3CT Elmenteita 10 27 11.3
2 47E.3 Elmenteita 10 27 11.3
2 51N.3 Nakuru 10-10.5 29 40.1
2 52N.3 Nakuru 10-10.5 29 40.1
2 42E.3 Elmenteita 10-10.5 23 13.9
2 50N.3 Nakuru _ 10-10.5 29 40.1
2 Pseudomonas stutzeri1 (NCIMB 11358)
* wN2 Nakuru n.t. n.t. n.t.
- Pseudomonas beijerinckii1 (NCIMB 9041)
- 4E.1 Elmenteita 9.5 35 n.t.
«» 5E.1 Elmenteita 9.5 35 n.t.
3 6B.1 Bogoria 10.5 36 45
A 7B.1 Bogoria 10.5 36 45
3 8B.1 Bogoria 10.5 36 45
3 38E.2 Elmenteita n.t. n.t. n.t.
3 56E.4 Elmenteita 10-10.5 23 13.9
3 25B.1 Bogoria 10.5 36 45
3 26N.1 Nakuru 10.5 36 30-45
3 11C.1 Crater 9.0 30 10
3 wBl Bogoria n.t. n.t. n.t.
3 12C.1 Crater 9.0 30 10
3 ZÔN.l01 Nakuru 10.5 36 30-40
3 61N.4 Nakuru 10-10.5 29 40.1
3 36E.3 Elmenteita n.t. n.t. n.t.
3 40E.3 Elmenteita 10-10.5 23 13.9
3 65B.4 Bogoria n.t. n.t. 41.9
3 94LM.4 Little Magadi 9-9.5 81 35.0
3 19N.1 Nakuru 10.5 36 30-40
3 24B.1 Bogoria 10.5 36 45
3 21M.1 Magadi 11.0 36 100
3 29C.1 Crater 9.0 30 10
3 35E.2 Elmenteita n.t. n.t. n.t.
3 37E.2 Elmenteita XI· t· n.t. n.t.
3 48E.3 Elmenteita 10.0 27 11.3
h3 C| l-1 > > > > f O a 5*3 P3 > > > > !> > Ω ttf í> ί> i> > ί> I is-lJZiSSiaTIOTJfciCS ι > t í> í> í> > i> > > í>
QUADRO 3 (CONT)
ORIGEM DAS ESTIRPES DISPOSTAS POR FEIXES »
FEIXE ESTIRPE LOCALIZAÇÃO pH TEKP. COímDUCTIVIDADE MEIO DE ISOLAMENTO
°c mS/cm
3 78LN.4 Little Naivasba 8.5-9 30 1.2 G
3 73aC.4 Crater n.t. n.t. 10.2 D
3 75C.4 Crater n.t. n.t. n.t. H
3 73bC.4 Crater n.t. n.t. 10.2 D
3 74C.4 Crater n.t. n.t. 10.2 H
3 77LN.4 Little Naivasba 8.5-9 30 1.2 F
3 tóííl Nakuru n.t. n.t. n.t. A
3 49N.3 Nakuru 10-10.5 29 40.1 Q
3 44E.3 Elmenteita 10.0 27 13.9 0
3 58E.4 Elmenteita 10.0 27 11.3 G
3 57E.4 Elmenteita 10.0 27 11.3 c
4 wE5 Elmenteita n.t. n.t. n.t. A
4 wB4^ Bogoria n.t» n.t. n.t. A
4 vNkl Nakuru 10.5 n.t. 19 A
4 wEll Elmenteita 10,4 n.t. 13 A
4 wEl2 Elmenteita 10.4 n.t. 13 A
5 9B.1 Bogoria 10.5 36 45 A
5 16N.1 Nakuru 10.5 36 30-40 A
5 17N.1CT Nakuru 10.5 36 30-40 A
5 22M.1 Magadi 11.0 36 100 A
6 18N.1 Nakuru 10.5 36 30-40 A
6 59E.4 Elmenteita 10.0 31-33 12.7 G
6 64B.4C2 Bogoria n.t. n.t. n.t. E
6 63N.4 Nakuru 9.0 n.t» n.t. C
ó 53E.4 Elmenteita 10-10.5 23 13.9 G
- 92LM.4 Little Magadi 9-9.5 81 35.0 L
- wBn5 Bogoria 10,5 n.t. 19 A
* Os feixes de niicroorganismos são obtidos por análise de acordo com os princípios da taxonomia numérica, utilizando o método SG/ UPGMA (ver discussão adiante e fig· 1).
n.t. 3 não testado.
Os códigos de letras indicados para o meio de isolamento referem-se ao Apêndice A.
Aplicou-rm m...,a ampla diverslAnds d-a n-mlom ’s cnriquecimcsto z isolsments. Λ1οηαε tos métodos xora.i previstos aspecíficamante paru o enriquecimento a isolamento ua (^etari-as alcalifílicas que oxidem tipos específicos da actividade enzimática a um pl alcalino. Outras técnicas ue xxàturesu mais geral foram aplicaras para o isolamento ua Avarsas espécies de lactárias alcnliiílicns. dm alguns casos -z-: condiçoes particulares prevalecentes nos la^os (quadro 2) ..·...-..í..* tor^uns n.i *23.m«.. -^ujúí*w us r~,.u_rr.-.r.... uo nt^criSncias para o isolamento ae 'bactérias.
Gs diferentes .ncios nutrientes vv.royncj pnr3 o isolamento das novas ductérias alcalifílicas r~o srslissoes veio A - meio p. ã composição úos diversos meios nsprspues está indicada no Apêndice A.
Gora o isolamento de bactérias tsqpretróficas slcalidíiiesr .-ão ,.„u^eciiicas as amostras de : · ..·. u.. 1 ·.* ηθ **' ·.*··) a s .. .^ C .1. «> 0 .... v w...... .,.. .ifc. □ u.m a a ç o e s , ·-..·;.:... r^licauas scmCC asar nutriente uicalino, pn ld-vm ld,i v ,dv. i,). As As ss.s.ist*usis mais solida, lodo, ··.s.,isantos, etc, deras ;rim.,irs zczZzz en suspensão na..... caída rtriente alcalina (maio A) antac uo acra... aplicadas sobrte um
.. , , r nutriente alcalino (saio ...)» A., Gnctériac foram cultivadas s’.' . incubador aquecido, da preferência a -A-d» alguns casos amostras fora..» j.pOd--νο.ι.-Κί· «.· 3 numa calda nutriente
,.;.dsalinn (maio A) a as lactérias dom.., cultivadas com agitação, v_ prefer*ucia a 3/-C, dursuitu d a d uias, antes áe se espalmar ·:. malda sofre um agnr nutriente alcalino (meio A) para o d nlamauto ,.e colónias de bactérias»
Iara o isolamento de bueterias ulc-lixílicas enibiudo tipos específicos ua activiaaue ,.·_,.„ . ,1j. âs âaosvrâs a.ora.... '..tispèrsae sosrc o upar nutriente ί.· — wtiX—.ίο co 11.saustmtCs aspGCirxcos, tais como iseteairumine ou caseína ou azeito. Am alguns casos as • bactérias na amostra podem ser enriquecidas por um nia ou
várias semanas numa ca Ida nutrient a alcalina não especifica, tal como o meio A, antes de se dispersar a calda sobre um alcalino especifico para a detecção de exibam actividade enzimática, tal como a par nutriente 'octárias que actividade lipollfcica ou proteolítica.
ANálISE TAXOM&ÍICA estirpes da bactérias isoladas la.eos de águas alcalinos a dos terrenos adjacentes focam atribuidas ao tipo de bactérias conhecido como bactérias Sramnerativas, com base em (1) modificação de Pussault da reacção •na mancha do frui (Bussault, H.P., (1995) J. Bacteriol., 70, 414-425); (?) o teste de sensibilidade ο Κ0.Π (Gregersen, 1., (1975), Sur. J. Appl. Aicrobiol. and Biotech. 2 123-127; ’-alebian, S. et al. (1991), J. Clia. nierohiol., 13, 444-448); (3) a reacção à aninopeptidaso (Csroy, O., (1976) fur. J,
Zçnl. Microbiol., 3, 223-225; ibid (1978) 2« 113-122); e an uitos casos a confirmação também nn boss de (4) ura análise puinonas (Golliuc, Ϊ5.Γ. b Jou.es, D., (1931) Microbiol.
nav., 22» 316-354) utilleaudn o --'todo descrito por Gollins,
d.f. em Cbenical Metbpds in Paetç-íal Bystenatics (eds. M. ?03dfôll0tf & D. Jifíuikin) ; ·« ?f.7-2u;d, Acaíevic Press, London,
1^25.
d s 70 estirpes foram ensaiadas unto a 104 caracteres. ?s resultados foram nnclisaJos i’tili7.sndo os prircipics la faacntnxs nu.2rica (Sneath, 2.Π.Λ. e Pobnl, P,2., en Ihamerlcol Taxcnpuy, u.b. Prseman S- Co., São 7ra.nci.sco, 1973). Os caracteres ensaiados s o modo como foram ersaiados são apresentado> ro Ap*?dica ?. Adicionalmeata c -pãndicr 7 indica o .íoí.o co '-C cada carácter foi codificada _ara s análise fcsrrnárica.
Co-Ό po inventores não tf conhecimento de eubactárias 7rr~'-rnp;itív3s alauilifílicaa, não fotofráficas, estritas ou corstrnn^ifnn, eouvenioutmente
; '' · ? · ) ( ·.· í i - · ’’ * / < .t.) \ ,· ♦ V ♦ J
V- «L. « z \ X · Z · / k · · v . ) \ ·(»/' k-t . . J dovaxt?^'· dCTdd 'ItA?
.7’3u..’Tí-..'.·?·.'/.:^ .v?tá.daA dT '< 9Λ.34 •:?5eut*o<'i-nísçí 1135:’ *dcAifs”’? fclar^aa est.ir^a da. dniversióa-i.s Ά
JLi ti X C kÀ ...ítJ. lJ viorxo ecA-ticr-j. ; ' : ^x./ /-i
j. X íj V X — w*lC j.«-í íX X -dt'. X 1. -,ς. A X U- -.1 -;.-I „ ’ ., . *? X >.* X 4Í4' .· 'V £\COttiti3 Vai^jiiju j.i>“ “' ,.. ivu ~ Λ Õr\Z- JL d V_- /. X .J. _L, í: .i. ·.· :.,. 5. i jC » £ Λ. d A <4iwâ CJ.-3 XdídX d Ciíi.ta1 iibxú iv-Oi>.5 xiel. ix*.o .'**'?. v, .. ju «, *, , <f ».'.
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Jd'uêi. v./lv X &» X Zrir JLa Χ» -i %£· -£* â· '1 L·* X V X \Z W *' xxXôb&ÍdÍÍ3 yslaudlOílXU XaXw iJwv-J (, ».·íiéÍ2v-jaíiSX i _xâiniii „ivci ' .t ..·....·,
Citrooscter xrxx..i^xi- ^vxd ;.'/>>
^errátiã íNtreenden^· ^uí. x^ii λι3£ν<ί£Χ·.ίϊ0ϊϊί13 jieXJáriilC .<XXx siviriJí naioiuonas elonvatã Λϊυν 3^173 *?í:v3 'itiira ití íza-va Ί*. v2 ?:;.d*' <a·· ”·iA'i coala;· o aa a„ évalií»ção da senelhaace taxonó-M-ca
Oç dados fonéticos, consistindo on 104 caracteres unitários, fora«s escalonados como se .indica no àpenõice C e dispostos na fornia ee '.n.a ©atriz n x t, cujas t colunas represente·?· as t estirpes de oactérias a agrupar na “ase de semelhanças, i cujas n linhas '~o os caracteres unitários. A se^el^npa texooáaicu nas estirões hncteriae.is foi e'·1ί .-.eds por meio c.a oa» coeficiente de similaridade (3neata, ?. :a 1. e Rokal, ?.« 1., Tão^erícel „axono···/, obra citai?, oáps.
114-1:7). Pnbcre tos!®9 sido utilizada© muitos coeficieots1 'if erentes per-j a clas.cific.’·)&·? rioló^ire, .npea.es oa nó nn c-cshso tem utilisίΛί?ο r-'vlar en decfccriolo^ie* Escolhemos a •-oliceção de dois coeficientes ds cscocicçio (Sncath, f. a. 1., 1 ?ο-ηηί, i. 1., onaa cifcoí?., iVè ·? sepuintes) noaen”uarate
o.t coeficientes de foaer c Jaecnri. t;stes te-··1 sfa trooneatemente eolicodoc à análise -4-g dedos bacteriológicos o ic'* uma omnle aceitccsc oni o o esnecâalistes na notório, u.?3. voo .-na vrovatan fornecer c.lcnsificac^co sóldnos.
•?n flos codificados forc -acaliccdon utilizando n ponho**·? ó?. ntobrares TÓXPAX (r‘echin,
f.d., Procrammss for clersificetion ar·-'· identificatioc”» In fathpdo in Llerobiolo??,, fcl-an 19 (oó.c. h.h. Coiro 11 -? '--ri^orovo), pp, 459-494, Ac^ictic Press, London, ^19^7)) executndos num compnto.dor ?.··? ·.·.'; na driversideds le Lcicoster, foi construi'’a sl-.U-eri^o^e pnre todo? cn lc o.·; ti .>t ► , J. -·? .* ·· . | d Coror (C;) eco '* a -- Λ ’--··τ- ( η ’-'·. 1· ·
- - - --- - \ ;-.· - i.-- -, 3 -..»# J. «
Ι'Ί-Ιόΐ) ?tilinnn.a o l/atr^acnto 'ri ?'rí;· ' raceis o caiaria lon •rj2 nutri:?. ts er utilizando o àtir ca ’ aunr,;õu i ·, · ·· , ' ' .:
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cc-3fici2r.te Go?er foi oscol?!*1? 77· orefsrSncia sohrs oxtros ca toiois a ?: p a? ..atriz?:· .'.
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-1 ?j'lôo ' ' âlsdiaiíto foi ióilíEâà utíliES.ito i ???? ã? soac-srao? co? 0 aljorids; (..1), tosto':? oaaaail? o?.?? 0 jrso-to' astostoa (óOLisaâ daaaas 1 · >..i---- . - . . ..· :...*· X 3- .:........« si-silsrxdad·? porque ' a -1 x... ? 2 , í oj: e ?...'. 2 ? o. t2
2 oualitotxv??) ;
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.totado ia probos d;
à 2-32Í3S arit.· 2 tica.2 .-.a d3 di.t3do .' i. 22-2;) 3.32 30 L 2 OdO 3 3.1d rosuito.a ia análise de feitas ' u. ..-alojarasa, do -usl 33 atatos a vortoa siaplisioto2 ?..if_.i 1 daidrogtaa ..aocra ?a totai?· le ;s si ai?! eato? 3. tatirsas õoaeerisaa'. ... 2.3:1 ir 33332.2 ' o: tido ..toilisaato
[.λ.,..;;.? :..dd.a!? 2; 1 iid
-1=: tr'..,;.,; .. ....2--1 j„ 00 O , ' .«J: ,O .
C. -. 32.,33.., ...,UÍ tlcsJCuOÚO 02.3 2. 33,2.3-. 3 Í.2 O 1.3 J Sig ΟΠ'ΧΧΟ.; 1) '.
c. ...ir.aaivvj ^aio ,2.2 to.·?- cana a-a-s... ?;...xtc:nc3, 2 cotoliea«.Oõ o. 1. . --3^-.2 .. X<3'.!..CÍa (fu5iti»v ” 1, 3 Íoi2 tiV 3 — -·) 2ύΙ*Χ.: £ΐιίυ;ι.ί3ί>Ί..χ· taolioja a 2 eotoitosato: a toccato Cd/a (lautos, í.li.: tosto Γ.,’,, 2.32 eitaa, · pá, 151) aa-aaondo 0 çoo^raa todtoto., a. 11 . toi odtila 3.2 outro jaáaa? otiliraols o tototo... c.2. 3 o.aão JFtolto 2 £ο1·“3όί.ίϋύο da d ld. e.„ 'torto, o. a auã &ó -aliiicr.1-3 dest-o -tonlrodraja está rsuaistito:?,.: ?is fig. 1. ' tototoui . forrse? 2 sertontauas to a-tocos positivos tcs C 3.a£-23-..3 a. C23.» toixx.
Iaialtoto.00 ia análise to íõir??
i.to3-;.3 , /.,1 ... A
V
À fig» 1 aosfcra os resultados aa análise ao feixes, baseada uo coexieieata ue Gower e no &étoào • libwá, ue zd oactérias aicalifílicas novas, Gram-negativas,
do 3 terreno?
iaoladas ds lopoo de á:a.mr sdeclinas í oavolaat · , caja^amta am 23 àrctériam vrrãa-aaaativa 0. 73. 7331..77, hmtdriro oicaliflílicmo, .2jc almlíixlica’, mo asm/ma ao fciáial.
ma!
:.ss 70 ratírpva aiaílatiâaáa . .: 733* daoir a escolho ao xíval 73;' par- η -’,ίναΐ 3; uolinoo^nC po&.:a :ar arditráriu, ostá e.a aoacurdaaci/ co.a o prática corrente í . íaaamãm:: nmaáriea C„-cctic, 3. :. rricst» f., in ama ,raaa3 deirdolá;
ria
Icxon . Ον. 3., (IS :5)), ria?;rc a aívol i-.feria.· íris, eo;a:i ar ^rap-m x 3;,.;ii,;rrios, expmiía pos .aa v r arltiplicidada 3o faiae..; :
7C.' :a fainas iniivi333i„. ma,;.;
-1 -. -araaaa,
Cofia?-amo am am-maa
V» 4, '..J mmemmam n.itidsnê;me nm maaim^m, mporior praCaaixi, r 3 -a 3 a fia i 3 os. Ao uí ve1 :.: -mammiaar .macros 'rociariam:
ilea 3i.a'·., a aipaificâaai.:, 3a dmaamãa da diaa aval a pci .. am 3,..3 aaadâmacçãa im ioáaa .-,.- / - m i ,-, .1. · í. j « ai daaaáàm ía ama.....;
aa.. ..
arma o eoaicx m rivel áe 73,. 5 a^aiada fato praraa t,m’m v ai .iaicâucia 3a toraaçmo ^ml-m ra.ailtalos ao pmpu ^ãfim Sacia aa to 3. o a a... mma
ã. amá-.icos 3a mims (camramaaaam A ou mia mtirms) aa í márapram mr??'O por 31m3? cma fiataneim Saaliu3?uju a. ^.-.aaaa, ou os seus cmmlaxantos, roam amida. d propam. a?;.., a., Z i auc aa xáim r-~-j Aimr aarárima. .3 'am foi òatadaiacida aa uivai j2>;.
m.i3 rc p<
a acpar.ipão loa feixes £ altuaente significativa.
mauro
m.^ârleaccie doa feixea ^arrlos pala uétmm m/ppGup faruacido
Feixe separado de Feixe ao nível de significância de
1 2 p * 0.99
1+2 3+4 p · 0.99
1+2+3+4 5+6 p < 0.90
1+2+3+4+5+6 controles p » 0.99
5 6 p « 0.99
Uma medida adicional da separação de feixes pode ser estimada a partir da probabilidade de sobreposição de feixes* Esta foi obtida utilizando o programa OVERMAT em TAXPAK com a sobreposição critica ajustada a 2,5%. Cojao se pode ver do quadro 6 há uma probabilidade superior a 95% de menos do que 2,5% de sobreposição entre os feixes. Para a maioria de combinações de feixes a sobreposição é efectivamente nula. Apenas os feixes 3 e 4 têm uma pequena probabilidade de <2,5% de sobreposição, mas estes feixes podem ser facilmente distinguidos um do outro com base em dados quimiotaxonámicos (ver adiante).
Quadro 6
Percentagem de probabilidade de a sobreposição dos feixes ser <2,5%
Feixe
Os controles mostram, como se esperava, que a análise de feixes agrupa as Enterobacteriaceae
- 19 separadamente. Adicionalmente as espécies Aeromcnas e Pseudomonas, incluidas como controles, também se agrupam separadamente. Isto é perfeitamente consistente com a taxamonia corrente organismos (Bergey* s Manual of Systematic Bacteriology, Volume 1, Williams and Wilkins, BaItimore/London, 1984).
Cinco das estirpes alcalifílicas ficam de fora dos feixes principais. Duas estirpes, 4E.1 e 5E.1, formam um par separado mas relacionado e estão obviamente associadas com os grupos principais de bactérias alcalifílicas. Â estirpe wN2 também não está abrangida por qualquer feixe mas está aparentemente relacionada com uma espécie Pseudomonas e os principais fenSes de bactérias alcalifílicas. As estirpes 92LM.4 e WBn5 não se associam com os principais fenães alcalifílicos e provavelmente representam grupos distintos de novas bactérias alcalifílicas.
Os feixes 1 e 2 são os únicos fenões que mostram uma associação com organismos conhecidos, isto é, as espécies Pseudomonas e Comamonas. A separação de Pseudomonas putida e Pseudomonas stutzeri em grupos taxonámicos diferentes está perfeitamente de acordo com o conhecimento taxonómico corrente destes organismos (Palleroni, N.J. et al, (1973), Int. J. Systematic Bacteriol., 23, 333-339; Gavini, F. et al, (1989), ibid, 39, 135-144; Bergey*s Manual of Systematic Bacteriology, supra).
Torna-se evidente a partir do dendrograma original que Pseudomonas stutzeri é uma espécie marginal* ao feixe 2 e não está intimamente relacionada com os outros membros do feixe. Isto pode ver-se quando as distâncias Euclideanas das estirpes a partir do centroide do feixe são calculadas e usadas para o cálculo do raio do feixe. (Sneath, P.H.A. e Sokal), R.R., obra citada, págs. 194 e seguintes). 0 raio do feixe é 3,91 (nível de confiança 99%) e a distância média das estirpes desde o centroide é de 2,84
(desvio padrão 0,46). Pseudomonas stutzeri a uma distância do centroide de 3,91 está nitidamente nos limites reais do hiperespaço fenético que define o feixe 2.
É possivel uma discriminação nitida entre os feixes 1 e 2 utilizando o conceito do teste discriminatório mínimo (ver adiante),
Cada uma das estirpes alcalifílicas no feixe 2 foi examinada por dois laboratórios independentes especializados na identificação de bactérias, nomeadamente o German Culture Collection (DSM), Braunschweig, Alemanha) e o Laboratório de Microbiologia da Universidade de Tecnologia de Lelft, Holanda. Nenhum destes laboratórios foi capaz de fornecer uma identificação positiva das estirpes, embora ambos concordassem que existia uma semelhança com Pseudomonas, quer colocando-se no grupo de homologia de ARN I (Palleroni, N.J. et al, obra citada) ou mais concretamente nos grupos Comamonas testosteroni/Pseudomonas alcaligenes ou Pseudomonas psaudoalcaligenes (Gavini, F. et al, supra). Todavia, não se conhece qualquer espécie Pseudomonas que seja capaz de crescer nas mesmas condiçSes altamente alcalinas (pH 10) como as novas estirpes aqui descritas. Foi feita uma tentativa para cultivar Pseudomonas pseudoalcaligenes1 psm 50188 e Pseudomonas alcaligenes^ dsm 50342 num meio de calda alcalina (meio A, Apêndice A) mas sem qualquer exito.
Os resultados destes especialistas, conjuntamente com as descobertes aqui descritas, indicam claramente que estas estirpes alcalifílicas nos feixes 1 e 2 representam novas espécies de bactérias.
Os faixes 3, 4, 5 e' 6 são fenões discretos que se distinguem uns dos outros com base no teste discriminatório mínimo (ver adiante) e em marcadores qui-niotaxonómicos (ver adiante). Estes fenões não exibem similaridade significativa com grupos conhecidos de bactérias,
UH4MUMUVH
e deste modo representam novos géneros ou espécies*
Âs configurações de proteínas celulares inteiras geradas por electroforese PAGE indicam que um certo número de estirpes provavelmente são idênticas. Os exemplos incluem; IE.1CT e 2E.lj 6B.1, 7B.1 e 8B.lj 45Ε.3ΰϊ e 47E.3. 0 dendrograma revela que estas estirpes estão relacionadas com um valor Sg médio de 92,3%, indicando um erro de teste provável de 3,8% (Sneath, P.H.A* e Sokal, R.R., obra citada). Às estirpes 73bc.4 e 74C.4, que parecem estar intimamente relacionadas (90% Sg têm configurações de gel semelhantes mas não iguais.
Método Sj/UPGMA
O coeficiente de Jaccard é um complemento útil ao coeficiente de Gower, visto que pode ser utilizado para detectar fenões no último gerados por emparelhamentos negativos, ou distorções devidas à atribuição de pesos indevidos a dados qualitativos potencialmente subjectivos. Consequentemente o coeficiente de Jaccard é útil para confirmar a validade de feixes definidos inicialmente pela utilização do coeficiente de Gower. 0 coeficiente de Jaccard é particularmente útil para a comparação de organismos bioquimicamente não reactivos (Austin, B., e Priest, F.G., obra citada, pág. 37.
No essencial todos os feixes gerados pelo método Sg/UPGMÁ sao recuperados no dendrograma produzido pelo método Sj/UPGMA (fig. 2). Embora a composição dos feixes seja virtualmente idêntica em ambos os dendrogramas, um número reduzido de estirpes mudou de posição* As estirpes nao abrangidas por feixes 4E.1 e 5E.1 deslocam-se para o feixe 1/5, as estirpes 42E.3 e 5GN.3 deslocam-se do feixe 2 para o feixe 3/4. As estirpes wNK2, Pseudomonas stutzeri, Pseudomonas putida, wE5 ficam não abrangidas por feixes.
Não surpreendentemente, a transformação Sj combina os feixes (Sq) 1 e 5» Ambos estes feixes são caracterizados como consistindo era estirpes moderadamente não reactivas bioquimicamente. Todavia, os feixes 1 e 5 são nitidamente distintos» 0 feixe 1 consiste em estirpes que produzem colónias circulares de cor creme/beige, enquanto que as estirpes do feixe 5 produzem exclusivamente colónias irregulares de cor amarelo brilhante.
Além disso a transformação Sj agrupa a maioria das estirpes do feixe 4 com as estirpes do feixe
3. Todavia, é evidente a partir dos dados quimiotaxonómicos (ver adiante), que mostram que as estirpes do feixe 4 contêm Q9 e as estirpes do feixe 3 contêm principalmente Q6, que estes feixes não deveriam ser combinados uma vez que contêm estirpes distintamente diferentes» Por estas razões é considerado que a divisão em feixes produzida pelo método Sg/UPGxúÂ é a melhor representação do estado taxonómico real destas estirpes. Contudo, o método Sj/UPGIúA serve para destacar que, com a única excepção de uma espécie Comamonas, nenhuma das espécies conhecidas, nem mesmo as estirpes de controle Pseudomonas, apresentam qualquer semelhança significativa com os feixes das novas bactérias alcalifílicas.
Definição quimiotaxonómica dos feixes
A quimiotaxonomia é o estudo da composição quimica de organismos em relação à sua sistemática. A análise do ADN cromossómico, do A&N ribossómico, de proteínas, paredes celulares e membranas, por exemplo, pode proporcionar perspectivas valiosas das relações taxonómicas a podem ser usadas como ura instrumento adicional para construir ou verificar as taxonomias de rnicroorganisrnos (Goodfellow, K. a Ainnikin, D.E. in Chemical Methods in Bactéria! Systematics, (eds. Goodfellow, M. e Minnikin» D.E.), Academic Press, bondou a Orlando, FL, (1985), pp. 1-15). Todavia, nem sempre é possível decidir à priori qua tipo de informação quimica será
melhor como diagonóstico para uma dada classificação. Os Iipidos polares anfipáticos, as principais quinonas respiratórias, os ácidos gordos localizados nas membranas bacterianas e a análise do ADN cromossámico são factore3 tendo todos eles significãncia taxonómica para a classificação de várias bactérias (Lechevalier, ii. e Lechevalier, &.P., in Nicrobial Lipids, volume 1 (eds. Ratledge, G. e Wilkinson, S.G.) Academic Press, London e San Diego» GA, (1988), pp. 869-902).
Lípidos polares
Á extracção dos lípidos polares a partir de bactérias e a sua análise por cromatografia de camada fina bidimensional (2D-TLC) pode fornecer configurações de valor em diagonóstico. As células de fases estacionárias foram extraídas com CHGlgíCHgOH Ιϊΐ (v/v) e examinadas por 2D-XLC como é descrito por Ross, Grant, λ’.D. e Harris, J.E., in Chemical Methods in Bacterial Systematics, (eds. Goodfellow, 11. e Minnikin, D.E.), Academic Press, London e Orlando, FL. (1985), pp. 289-300. Os tipos de lípidos presentes nos croroatogramas foram visualizados utilizando uma variedade da tintos diferenciais Ross, et al., supra, p, 291; e Tricone, A., et .al., J. Gen. Microbiol., (1990), 136, pp. 2327-2331). A identidade dos componentes foi confirmada por co-cromatografia com lípidos conhecidos.
Os resultados desta análise para estirpes representativas de alcalifilos Gram-negativos são apresentados no quadro 7. Estes nSo mostram qualquer configuração de lípidos polares nítida que seja distinta para qualquer dos feixes. Todas as estirpes contêm fosfatidilglicerol, difosfatidilglicerol, fosfato ce fosfatidilglicerol e fosfatidiletanolamina, Adicionalmente algumas estirpes, particularmente no feixe 3, contêm sulfato de fosfatidilglicerol (PGS). A distribuição de PGS no interior do feixe 3 coincide amplamanfce com a estrutura de subgrupos
suspeita do feixe, evidente a partir dos dados fenéticos e outros dados quiraiotaxonómicos. 0 PGS á por conseguinte um marcador não exclusivo para o feixe 3.
Descobrimos, surpreendentemente, que uma maioria das bactérias continha um glicolípido o qual, com base em numerosas análises co-cromatográficas, é aparentemente comum às bactérias Gram-negativas da presente invenção. Anteriormente não tinha sido demonstrado que os glicolípidos estavam presentes em bactérias alcalifílicas (Krulwich, T.Â. et al, CR.C Criticai Reviews in Microbiology, (1988), 16, 15-36). Além disso, como se deduz por co—cromatografia de lípidos obtida a partir de várias estirpes, o glicolípido é também encontrado em alcalifilos Gram-positivos isolados de lagos de águas carbonatadas, ê possivel, por consequência, que á a estrutura quimica do glicolípido possa ser um marcador quimiotaxonõmico para os alcalifilos constrangidos·.
QUADRO 7
COMPONENTES DE LÍPIDOS POLARES DE BACTÉRIAS ALCALIFÍLICAS
GRAM-NEGATIVAS
FEIXE ESTIRPE PG DPG PGP PE PG3 GL AL UPL
IE.1CT + + + +
2E.1 4 + 4 + +
1 1OB.1 + + + + 3+
20N.1 + + + + +
27M.1 + 4 + +
wNK.2 + + + +
39E.3 + + + + 4
41E.3 + + 4 + +
45E.3CT + + + + +
2 51N.3 + + + 4 +
52N.3 + + 4* + +
42E.3 4 + + + +
5ON.3 + + + + 4
P.s. + 4 + +
«R* 5E.1 + + + + + +
6B.1 + + + + +
7B.1 + + + + +
8B.1 + + + + +
25B.1 + + + + +
26N.1 + + + + 4
12C.1 + + + + + +
3 28N.1CT + + + +
36E.2 + + + + + +
4OE.3 4* + + + 4 4
94LM.4 + + 4 + + 4
19N.1 + + + + 4
24B.X + 4 + + +
21M.1 + + + + +
FEIXE ESTIRPE PG DPG PGP PE PGS GL AL UPL
29C.1 4 + *
35E.2 + +
37E.2 + + + 4 4
48E.3 + + + + 4
73aC«4 + + + + + +
74C.4 4 4 + + +
49E.3 + 4 4 + +
44E.3 + + + + 4 +
58E.4 + + + + +
wE5 + + + 4-
wB4CT + + + +
4 wNkl + + + 4 4
wEll + + + + + +
wE12 + + + + 4
9B.1 4 + + +
5 lóN.l + 4 +
17N.1CT + 4 + + 4
22M.1 + + + +
18N.1 + + 4 +
59E.4 + + + +
6 64B. 4G^ + + 4
63N.4 4 + 4-
53E.4 4 4 + 4
(PG) fosfatidilglicerol; (DPG) difosfatidilglieerol;
(PG?) Tosfato'de fosfatidilglicerol;
(PE) fosfatidil etanolamina;
(PGS) sulfato de fosfatidilglicerol;
(GL) glicolípido não identificado, a-naftol positivo (o número na coluna indica o número de manchas positivas na placa de TLC);
(AL) asiino-lípido não identificado (ninhidrina i>ositiva);
(uPL) fosfato-lípiuo (s) nao identificado (s);
- 27 — gSS2B33
Quinonas isoprenoides
Aa quinonas isoprenoides ou respiratórias são componentes caracteristicos da membrana plasmática de bactérias aerábicas. Há dois tipos; menaquinonas e ubiquinonas. 0 valor das quinonas isoprenoides como critério taxonémico reside na variação no comprimento das cadeias laterais poliprenílicas e no grau de saturação (Collins, M.D* e Jones, D. (1981) obra citada.
Células bacterianas liofilizadas como fase estacionária foram extraídas, utilizando um processo modificado de Collins, M.D. (em Chemical in Bacterial Systematics, obra citada, págs. 267-284) em CHCl^iCH^OH líl (v/v) a 50aC durante 16 horas. As quinonas foram examinadas por cromatografia de camada delgada em fase inversa como é descrita por Collins, M.D. (obra citada).
Os resultados das análises das quinonas de quase todas as estirpes de alcalifilos Gram-negativos são representados no quadro 8. Todas as estirpes ensaiadas continham exclusivamente ubiquinonas, o que confirma o seu estado como bactérias Gram-negativas (Collins, M.D. e Jones, D., obra citada). 0 quadro 8 mostra muito nitidamente que a maioria das ubiquinonas são Q6 e Q9. É também evidente que as estirpes que contêm Q6 são exclusivas do feixe 3 e que esta circunstância distingue o feixe 3 de todos os outros feixes, uma vez que contêm estirpes que possuem Q9 como a ubiquinona principal.
- 28 QUADRO 8
PRINCIPAIS QUINQNAS RESPIRATÓRIAS DAS ESTIRPES DISPOSTAS
POR FEIXES
EEIXE, 1 PEIXE 2 FEIXE 3
ESTIRPE Q ESTIRPE Q ESTIRPE Q
1E.1CT Q9 39E.3 Q9 6B.1 Q6
2E.1 Q9 41E.3 Q9 7B.1 Q6. Q9
wB.2 Q9 45E.3CT Q9 8B.1 Q6> Q9
wB5 Q9 47E.3 Q9, Q1O 38E.2 Q6
wBs4 Q9 52N.3 Q9 56E.4 Q6
1OB.1 Q9 42E.3 Q9 25B.1 Q6, Q9
20N.1 Q9 5ON.3 Q9 26N.1 Q6
27M.X Q9 12C.1 Q6
C.t.* JQ8+Q9(t){ 28N.1CT Q6
wNk2 Q9 61N.4 Q6
P.p.í |Q9| 36E.2 Q6
4QE.3 Q6, Q9
65B.4 Q6
94LM.4 Q6, Q9
19N.1 Q6, Q9
24B.1 Q6, Q9
21M.1 Q6
29C.1 Q6
35E.2 Q6
37E.2 Q6
48E.3 Q6
78LN.4 Q6
73aG.4 Q6
75C.4 Q6
73bC.4 Q6
74C.4 Q6, Q9
77LN.4 Q6
49E.3 Q6
58E.4 Q6
57E.4 Q6
FEIXE ESTIRPE 4 Q QUADRO FEIXE ESTIRPE 8 (CONTINUAÇÃO) 6 Q FEIXE- ESTIRPE Q
5 Q FEIXE ESTIRPE
wE5 Q9 9B.1 Q9 18N.1 Q9 wN.2 Q9
wB4CT Q9 16N.1 Q9 59E.4 Q9 5E.1 Q8
wNKl Q9 17N.1CT Q9,Q10 64B.4g Q9 92LM.4 09
wE.ll Q9,Q10(t) 22M.1 Q9 63N.4 Q9 wBn5 Q8»Q9(t)
wE12 Q9 22M.1 Q9 53E.4 Q9
Q » ubiquinona, o número indica o número de unidades isopreno de cadeia lateral.
(t) vestígios : C.t. “ Comamonas terrigen^· NCIMB 8193, o resultado da quinona é obtido de J. Tamaoka et al, International Journal of Systematic Bacteriology, 37, 52-59, (1987).
P.p. - Pseudomonas putidaT NCIMB 9494, o resultado da quinona é obtido de M.D, Collins e D. Jones, Microbiological Reviews, 45, 316-354, (1981).
Ácidos Gordos
A análise dos perfis de ácidos gordos tem tido um impacto significativo sobre a classificação das bactérias, especialmente na circunscrição de géneros e espécies entre bactérias Gram-positivas e actinomicetos (Kroppenstedt, R.M., in Chemical Methods in Bacterial Systematics (eds. M. Goodfellow e D.E. Minnikin), Academic Press; London e Orlando, FL, (1985), pp. 173-199); Lechevalier, ti. e Lechevalier, M.P., supra.
Células de fase estacionária liofilizadas (200-300 mg) foram extraídas durante 16 horas a 75SC em toluenoimetanol;ácido sulfúrico concentrado (2,5ml:2,5ml;0,2ml) e depois do arrefecimento os lípidos foram
- 30 diluídos em hexano (2 vezes Iml). 0 ácido residual foi removido utilizando NH4HCO3· Os extractos lipídicos foram concentrados em atmosfera de azoto isenta de oxigénio, foram dissolvidos em 300 ul de hexano e foram aplicados em placas de sílica-gel preparativas (Merck F254, tipo T). Às placas foram desenvolvidas em hexano: éter dietílico 85:15 (v/v) e os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram isolados por raspagem da placa, extraídos com hexano e concentrados sob uma corrente de azoto isento de oxigénio»
Os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram dissolvidos em heptano ε foram analisados por cromatografia em fase gasosa utilizando um cromatégrafo Packard modelo 439 equipado com detectores de ionização de chama» As amostras foram divididas por um splitter” de amostra e analisadas simultaneamente em duas colunas, designadamente uma coluna CP-SIL-88 (Chrorapack) (comprimento 50 m, diâmetro interno 0,22mm) e Ultra-2 (Hewlett/Packard) (comprimento 50m, diâmetro interno 0,20mm). 0 gás de arrasto era azotoj a temperatura de injecção é 120aC; gradiente de temperatura: 2,5aC por minuto até 240sC e isotérmico a 240aC durante 30 minutos. Os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram comparados com referência a misturas padrão conhecidas. A identidade de alguns picos foi confirmada por meio de cromatografia em fase gasosa-espectrometria de massa utilizando um cromatógrafo de fase gasosa Cario Erba HRGC 5160 série Mega equipado com uma coluna CP-SIL-88 (comprimento 50m, diâmetro interno 0,22mm) utilizando hélio como gás de arrasto e injecção directa na fonte de um espectrómetro de massa AMD 403.
A composição em ácidos gordos de bactérias Gram-negativas individuais representativas são apresentadas no quadro 9« 0 quadro 10 mostra os perfis de ácidos gordos individuais de cada um dos feixes. Os feixes 1,2,3 e 4 são bastante típicos da maioria das bactérias Gram-negativas, sendo o principal ácido gordo saturado C16:0, com quantidades mínimas de C14:0 e C18:0. Os principais ácidos gordos insaturados nestas bactérias alcalifílicas são C16íQ e C18:l (11-eis) o que também é tipieo, bem como a falta de ácidos gordos ímpares (wilfcinson, 3.G. in Microbial Lipids, volume 1 (eds. Ratledge, C, e Wil&inson, S.G.), Academic Press, London e San Diego, CA, (1988) pp. 299-488).
Encontram-se quantidades mínimas de ácidos C17:0 e C19;0 de ciclopropano em algumas estirpes de bactérias Gram-negativas. As estirpes do feixe 3 exibem perfis de ácidos gordos bastante simples, contribuindo Gí6:0 e C18:l com 67 a 88% dos ácidos totais, e perfazendo Clóxi mais C18l0 até 20% do restante. Mesmo assim as configurações de ácidos gordos apoiam a ideia de que o feixe 3 contém vários subgrupos, uma conclusão que também se pode inferir a partir da análise fenética (taxonomia numérica) e da análise de lípidos polares (quadro 7).
As estirpes do feixe 1 podem ser distinguidas das do feixe 2 com base na abundância relativa de ácidos gordos saturados e insaturados de cadeia linear, bem como pela quantidade em percentagem de C18:l (ll-cis). As bactérias alcalifílicas dos feixes 1 e 2 têm perfis de ácidos gordos mais complexos do que as do feixe 3, com muitos mais componentes minoritários. A partir da evidência da taxonomia numérica as estirpes alcalifílicas dos feixes 1 e 2 exibem alguma semelhança com espécies Pseudomonas. Todavia, a ausência total de qualquer ácido gordo hidroxilado, que são típicos da maioria das espécies Pseudomonas, reforça a ideia de que é duvidosa uma relação próxima.
As estirpes dos feixes 5 e 6 são notáveis pelo facto de, além de conterem quantidades abundantes de C16x0, os outros ácidos gordos maioritários serem ácidos gordos de cadeia ramificada de ordem impar (40-85%), Também estas estirpes' apresentam uma falta significativa de quantidades de C18il ou quaisquer outros ácidos insaturados que • estão presentes em quantidade apreciável nas estirpes
- 32 alcalifílicas dos feixes 1,2,3 e 4. A presença de grandes quantidades de ácidos C15;0 e C17:0 iso e anteiso, é característica apenas de um número muito reduzido de classes de bactérias Gram-negativas, nomeadamente espécies oriundas de ambientes exóticos tais como Thermus, ou espécies taxonomicamente mal definidas tais como Flavobacterium (Wilkinson, S.G., obra citada). Este resultado sublinha ainda mais o carcácter novo das estirpes alcalifílicas da presente invenção. As estirpes dos feixes 5 e 6 podem ser distinguidas umas das outras pela proporção de ácidos gordos de cadeia ramificada que contêm e mais especialmente pelas proporções relativas de ácidos gordos de ordem impar e de ordem par.
COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GORDOS DE ALCALIFILOS
GRAM-NEGAIIVOS
FEIXE
ÁCIDO GORDO 1E.1CT 2E.1 45E.3CT SOE.3
10.0
12:0 t t 3.6 4.7
12:1 0.2 0.3
13.0 <0.1
14:0 0.7 0.7 3.8 3.9
14:0 iso
14:1 2.6 0.9
15.0. 0.3 0.6 0.9
15.0 iso 0.1 0.2
15:0 anteiso <0.1 0.3
15.0 ciclo
16:0 29.0 32.0 28.5 34.4
16:0 iso 0.3 0.2
16:1 7.4 9.6 4,1 4.3
17:0 0,5 2.3 0.9 1.1
17:0 iso 0.2 0.6
17:0 anteiso
17:0 ciclo 0.4a 1.8
17:1 0.3 1.6
17:1 br 1.7
18:0 12.0 4.7 17.9 10.8
18: o desconbecid o 0.2 0.4
18:1 9-cis 0.2 t 0.5 0.3
18:1 9-trans 0.5 0.6 5.9 2.9
18:1 11-cis 42.0 44.0 23.9 24.1
18:1 desconhecido 0.2 0.3
18:4 0.5 1.9
19:0 o.r
19:0 ciclo 4 1.3
19:1 br
20:0 0.4 5.3 2.7
20:1 3.6 1.2
22:0 3.3 1.5
24:0 0.2,
+ » % ácidos gordos totais t = vestigios br» ramificado a » C17 ciclo ou C18:0 desconhecido
Ç A. . X « / éíja;
FEIXE 3
ÁCIDC > GORDO 25B.1 28N.1UX 36E.2 248.1 37E.2 i i 43E.3
10:0 0.4
12:0 0.5 0.5 0.3 t
12:1
13:0
14:0 4.5 4.4 3.4 2.6 2.9 2.6
14:0 iso
14:1 0.1
15:0 0.7 0.6 0.9 0.3
15:0 iso
15:0 anteiso
15:0 ciclo
'16:0 37.3 24.1 42.0 36.7 33.3 26.0
16: o iso
16:1 11.6 15.0 10.0 5.8 3.4 3.0
17:0 0.2 1.2 0.3
17:0 iso
17:0 anteiso
17:0 ciclo 1.8 0.3
17:1 0.6
17:1 br
1. ‘: 8.9 0.2 0.9 2.0 0.6 1.1
l'.‘:C ..esconhecido
18:1 9-cis t t t 0.6 t
1 c*: 1 9-trans 2.4 0.2 t 1.0 3 ♦ o 0.6
18:1 ll-cis 27.5 54.2 43.0 50,6 41.6 57.7
13:1
18:2 desconhecido ι í .. n 2.7 0,5 t t
1 ✓ « V 15:0 ciclo 0.4 12.9 2.0
19:1 br
20:0 2.4
xh u · X
22:0 1.4
24:0
+ - % ácidos gordos totais t - vestigios br - ramificado a = €17 ciclo ou C18: o desconhecido
FEIXES 4 5
ACIDO GORDO WB4CT WE11 9B.1 16N.1 17N.1CT
10:0 0.5
12:0 0.9 0.2
12:1 0.8
14:0 3.8 1.3 3.2 1.9 1.2
14:0 iso 0.7 t t
14:1 0.1
15:0 0.7 0.2
15:0 iso 8,7 9.3 8.2
15:0 anteiso 32.3 27.1 35.3
15:0 cicio < 0.1
16:0 26.8 26.9 22.5 17.4 12,5
16:0 iso 4.7 5.6 6.7
16:1 7.9 2.4
17:0 0.4 0.3
17:0 iso 0.3 3.2 6.0 5.1
17:0 anteiso 21.9 24.4 29.8
17:0 ciclo 0.2
17:1 < 0.1
17:1 br
13:0 5.2 3.5 2.3 5.3 1.2
18:0 desconhecido
13:1 9-cis t 2.5
18:1 9-trans 1.7 0.9 »0.5 »1.6 »1.0
id:i ll-cie 47.4 48.1
13:1 desconhecido
18:2 1.0 0.3
19:0
19:0 ciclo 1.0
19:1 br 11,2
20:0 1.3 0.4
20:1 0.3
Í2.0 0.3 0.2
24.0
• * inclui todos os isómero» (13:1) t * vestígios br * ramificado a » C17 ciclo ou C18: o desconhecido
FEIXE 6 NAO PERTENCENTES A *ΈΙΧ£§
ACIDO GORDO 59E.4 64B.4CT 5E.1 92LM.4
10:0 12:0 12:1 13:0 14:0 3.9 6.4 3.8 1.5
14:0 iso 14:1 15:0 0.7 t 2.0 3.8 t
15:0 iso 3.9 12.6 44.0
15:0 anteiso 24.8 18.1 9.9
15:0 ciclo 16:0 26.3 40.5 74.7 18.7
16:0 iso 2.4 3.7 2.1
16:1 17:0 17:0 iso t 0.6 2.4 1.7 2.9 15.7
17:0 anteiso 6.1 3.7 6.8
17:0 ciclo 17:1 17:1 br 18:0 16.2 4.8 2.6 1.5
18:0 desconhecido 18:1 9-cis 18:1 9-trans * 5.7 *0.5 5.9 *10.0
13:1 11-efs 18:ldesconhecido 13:2 19:0 19:0 ciclo 19:1 br 20.0 20:1 22:0 24:0 2.7 4.6 2.6
* inclui todos os isómeros + %ácidos gordos totais t vestígios br ramificado a C17 ciclo ou C18í o desconhecido
JPE2FIS DE AGIDOS DOS FEIXES DF ALCALIFÍLICOS GRASÍ-NEGAITVOS
II
Λ ramificado
- 38 #
ΙΑ
Η t-» 1- ί ο
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X H Ε=3 &4
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i—1 i—l O o CM ρ—1 1-1
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k 44 O Çl o ._*s o
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O o 44 w •pf t—f 0 0 0 «
--v’· •S ,-l ·. t V p4 r) 0 O
•H 0 •pf o •M 44 u k
o A t 1 0 β O •pf a a 0
<5 \z β •pf 0 44 O β β S
ramificado
Η
Μ χ>
Ácidos nucleicos
Um componente essencial de qualquer estudo taxonóroico á uma análise do material genético - os ácidos nucleicos. A composição do ADN eromossómieo não & afectada pelas condiçtSa3 de crescimento do organismo e uma análise apropriada pode confirmar ou refutar a posição taxonómica do organismo. 0 ADíT eromossómieo pode ser analisado pela determinação da composição de bases (G + C Xmolar) de estirpes individuais, e as homologias de sequências de bases entra pares de estirpes por reassociação ΑΓΠ-ADN (hibridizaçâo (,73a, S.J. e Pitcher, D., in Chemical nethods in Bactsrial Syategatics (eds. M. Goodfellow s D.2. Minnikin), Acaderaic Press, London e Orlando, FL (1985), pp» 67-93).
Composição de bases de ADÍT
A composição de guanina mais citosina (G+C imolar) é constante para o ADN eromossómieo do qualquer organismo determinado. Os organismos intimamente relacionados têm composições G+C semelhantes. Todavia, os resultados G+C têm que ser interpretados dentro do contexto de dados taxonóinicos independentes, visto que valores G+C imolar semelhantes de amostra de ADN provenientes de organismos diferentes não implicam por si só a sua relação biológica.
ADN foi extraído de células cultivadas na fase de crescimento exponencial em meio A pelo método do clorofórmio: fenol e foi precipitado com etanol. A composição de bases foi determinada pelo método da desnaturação térmica (íiarmur, J. e Doty, P. (1962) J. Mol. Biol., 3_» 585— -594) num espectrofotóraetro Philips modelo PV8764 com programação de temperatura. Um segundo método envolveu a análise HPLC num aparelho Beckman System Gold utilizando uma coluna Beckman Oltrasphare ODS e dihidrogenofosfato de potássio 0,04 M mais acetonitrilo (9+1, v/v) como eluente, com um débito . de 1,5 ml/min, após tratamento do ADN com nuclease PI e
- 40 QUADRO 11
COMPOSIÇÃO DE BASES DE ADN DE BACTÉRIAS ALCALIFILICAS
FEIXE ESTIRPE G+C % molar HPLC 1 TM
1 i 2E.1 wBs4 20N.1 WNk2 1 55.2 51.1 51.2 53.0
2 42E.2 62,7
3 wBl rT 28N.lbi 37E.2 wNl 64.1 67.1 63.0 64.8
4 wE5r„ wB4bi wNkl wEll wE12 58.5 65.3 61.0 59.7 58.1
5 17N.1CT 22M.1 50.0 43.8
64B.4CI 53E.4 41.0 37.6
non wN2 wBn5 64.1 54.6
Hibridização molecular ADN-ÂDN
O método utilizado foi essencialmente o de Grosa, J.H. et al, (int. J. Systematie Bacteriol», 29» 328-332, 1979). Foi preparado ADN marcado com trício utilizando um conjunto para *nick-translaction* (Amersham, N5000) de acordo com as instruções do fabricante. As misturas de reassociação foram incubadas a 65SC durante 16 horas, Os resultados são apresentados no quadro 12, a partir do qual se pode ver que a homologia da sequência de ADN é maior no interior dos feixes do que entre os feixes.
QUADRO 12
HOMOLOGIA ADN-ADN INIER-FEIXES E INTRA-FEIXES VALORES PARA
BACTÉRIAS ALCALIFÍLICAS GRAM-NEGATIVAS
FEIXX | 1 2 3 4 5 )é.......1
1 ESTIRPE 2E.1 45E.3CT 28N.1CT wE12 CT 17N.1 648.4°*
1 2E.1 20N.1 100 56 33 35 25 25
2 45E.3CT 42E.3 100 76 25 30
3 28N.1CT 56E.4 21M.1 37E.2 44E.3 20 34 37 100 51 53 55 26 30 30
4 wEl2 wB4^* 41 100 43 í 1 1
5 17N.1°* 22M.1 45 AA 36 24 100 65 44
6 64B.4CT 53E.4 21 31 35 25 34 100
SS 17 20 20
Os valores fornecem a hibridização em percentagem entre as estirpes (linhas) e as estirpes marcadas com H3 (colunas).
SS * ADN de esperma de salmão.
- 42 Determinação das estirpes representativas centroide de cada feixe individual gerado pelo método Sç/dPGLA foi analisado era computador utilizando o programa RGROUPS em TAXPAK. 0 centroide de um feixe de pontos representando organismos reais projactado no hiperespaço representa um organismo médio hipotético. 0 centroide raramente representa um organismo real, ou mesmo não o representa. Por conseguinte as distâncias Euclideanas de cada uai dos membros do feixe a partir do centroide do feixe foram calculadas com o fim de estabelecer qual a estirpe mais próxima do organismo médio hipotético. A estirpe mais próxima do centroide foi designada como organismo centrotipo (indicado com o índice superior CT).
organismo centrotipo pode ser considerado como a estirpe tipo” que mais especificamente representa as características essenciais e discriminantes de cada feixe particular. As estirpes centrotipo estão registadas no quadro 13.
QUADRO 13
ESTIRPES CENTROTIPO
FEAXÊ Fs NS DE ESTIRPES NO FEIXE DISTANCIA EUCLIDEANA MÉDIA DAS ESTIRPES DESDE CENTROTIPO J
DISTANCIA EUCLIDEAΝΛ DESDE 0 CENTROI ESTIRPE DE
0 CENTROIDE DESVIO PADRÃO
1 11 3.67 0.30 1E.1 2.88
2 9 3.20 0.52 45E.3 2.30
3 34 3.52 0.32 28N.1 2.90
4 5 3.97 0.29 wE4 2.87
5 4 3.25 0.29 17N.1 2.13
6 5 3.11 0.41 64B,4 1.93
- 43 Foi feita unia descrição de cada um dos 'organismos centro tipo de modo a poder-se distinguir estes organismos de todas as outras bactérias anteriormente conhecidas e descritas. Adicionalmente foi também avaliado por computador o número mínimo de testes discriminatórios para definir cada feixe, de modo que pode ver-se nitidamente que os feixes que contêm estas novas bactérias podem ser facilmente distinguidos uns dos outros e da todas as outras bactérias conhecidas.
«DESCRIÇÃO DAS ESTIRPES CENTROTIPO
Estirpe 1E,1CT (feixe 1)
Uma bactéria em forma de haste, Gram-negativa, móvel aeróbica, 1,7-3,3 pm x 0,5-0,7 pm.
Àlcalifilo constrangido, cresce melhor entre plí 9 e pH 10*
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, de côr creme, inicialmente translúcidas mas que se tornam opacas passados alguns dias. As colónias são circulares, inteiras ε convexas, com 2-3 de diâmetro.
Em calda alcalina (meio A) o crescimento (372C) é floeulento com a formação de um sedimento e peiicula superficial* ientamente a 10-15aG
Cresce bem entre 20aC e 40sC Não há crescimento a 8aG ou 452C.
Cresce
Seste de KOH: aminopeptldase oxidase catalase:
tolerância a NaCl:
uidrólisa de gelatina:
positivo fracamente positivo negativo positivo % a <8%.
Não há crescimento a positivo
- 44 hidrólise de amido: positivo priticipais componentes lipídicos polares: fosfatidilgliceol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol fosfatidiletanolamina principal ubiquinona: Q9 principais ácidos gordos: 016:0, 018:0, 11-cis 018:1
Quimioorganotrofo. Cresce em substratos complexos tais como extracto de leveduras e peptonas. Crescimento muito restrito sobre açucaras simples a* ácidos orgânicos (por exemplo, crescimento observado apenas sobre ribose, sacarose e piruvato).
i
Estirpe 45E.3C-Í· (feixe 2) · ~
Uma bactéria em forma de haste, Gram-negativa, aeróbica, 3-4,5 pm x 0,6 jum. Móvel com um flagelo polar simples.
Alcalifilo constrangido crescendo entre pH 7,8 e pH 11,2. Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias molas, opacas, de cor creme, 1-2 mm de diâmetro. Às colónias são circulares, convexas e inteiras.
Em calda alcalina (meio A) o crescimento (37aC) é lento, com turvação uniforme, película superficial e sem sedimento.
Cresce lentamente a 10eC
Cresce bem entre 20® Não há crescimento a 8SC
C e 409C. ou 45aC.
teste de KOH: aminopep tidas e: oxidase: catalase:
tolerância a NaCl:
positivo positivo positivo positivo
0% a 12%. 0 crescimento a 12% é lento
Não há crescimento a 15% hidrólise de gelatina: positivo hidrólise de amido: positivo (fraco) principais componentes lipídicos polares: fosfatidilglicerol principal ubiquinona: principais ácidos gordos:
difosfatidilglicarol fosfato de fosfatidilglicerol fosfatidiletanolamina glicolípido (^-naftol positivo) Q9
C16:0, C18:0 11-cis C18:l
Quimioorganotrofo. Cresce sobra babstratos complexos tais como extracto de levedaras z poptonas. Não cresce sobre açucares simples. Cresce sobre ácidos orgânicos (por exemplo), fumaratos, succinatos, piruvatos, acetatos, lactatos) e alguns ácidos gordos (por exemplo, propionatos, valeratos) e aminoácidos (por exemplo, prolina, alanina, fenilalanina).
Estirpe 28N.1CI (feixe 3)
Uraa bactéria em forma de haste, gram-aegativa, móvel, aeróbica, 4-8-5,5 jum x 0,6-0,8 ^m. Alcalifilo constrangido crescendo entra pH 8,5 e pH 10,7.
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, circulares, opacas com uma textura filamentosa. As colónias têm uma elevação convexa a uraa margem inteira. A cor da colónia é inicialmente creme/beige, tornando-se rósea após alguns dias,
Sm calda alcalina (meio A) o crescimento (37SC) á denso, flocolento com uma película superficial e um sedimento.
Cresce bem entre 20aC e 45 2C, Cresce lentamente a 1SG e 152C. Não há crescimento a 502C.
Teste de KOH: Positivo Aminopeptidase: positivo
oxidase:
catalase tolerância a NaCl: 01 a 12%. Não hidrólise de gelatina: hidrólise de amido:
principais componentes lipídicos polares:
Principal ubiquinona: principais ácidos gordos: C + C:
positivo positivo há crescimento a 15%.
negativo positivo fosfatidilglicerol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol silfato de fosfatidilglicerol fosfatidiletauolamina qô
016:0, 016:1, 11-cis C18:l
64,1% molar (HPLC).
Quimioorganotrofo. Cresce bera sobre substratos complexos, tais como extracto de levedura e peptonas. Cresce sobre açúcares simples, ácidos orgânicos, ácidos gordos e aminoácidos.
f*T
Estirpe wL4 (feixe 4)
Uma bactéria era forraa de haste, gram-negafiva, aeróbica, 3-4 μ® x 0,6-0,8 μπι, ocorrendo frequentemente como pares de células. Alcalifilo, cresce bem entra ph 7,5 e ph 10,9.
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, de cor beige a castanha. As colónias são um tanto variáveis: 1 a 5 mm de tamanho, circulares a irregulares na forma, levemente convexas ou elevadas em alçado, com uma margem ondulada ou inteira.
Em calda alcalina (meio A) o crescimento (37aC) é floculento, formação de sedimento com uma película superficial.
melhor crescimento entre 15aC e 45aO, não há crescimento a 50aG.
Teste de KOE: aainopeptidase: oxidase:
catalase:
tolerância a NaCl: hidrólise de gelatina: aidrólise de araido: principais componentes
Positivo positivo muito fracamente positivo, pode considerar-se negativo positivo ® a >12%, não há crescimento a 15%.
negativo negativo lipídicos polares: fosfatidilglicerol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol fosfâtidiletanolamina principal ubiquinona: Q9 principais ácidos gordos: €16:0, 11-eis €13:1 € + €: 65,3% molar
Quimioorganotrofo. Cresce bem sobre substratos complexos tais como extracto de levedura. 0 crescimento sobre açúcares simples é restrito: cresce sobre ácidos orgânicos (por exemplo) lactato, acetato, fumarato) ácidos gordos (por exemplo propionato, valerato, caprato) e aminoâcidos (por exemplo prolina, serina, lisina).
Estirpe 17N.l^T(feixe 5)
Círaa bactéria em forma de haste, aeróbica, gram-negativa, longa, delgada, 5,5-10,5 pia x 0,6 /um, por vezes formando cadeias curtas de células. Com a idade torna-se pleomórfica, predominam formas entumescidas peculiares.
Alcalifilo constrangido, cresce melhor entre pH 8 e plí 10,5.
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, opacas, amarelas, 2-3 mm de diâmetro. As colónias variam de circulares a irregulares em forma, com um alçado convexo a um bonado, e margem inteira, ondulada ou labada, consoante a idade.
— 43 —
Em calda alcalina (meio A), o crescimento (37SC) é uniforme e há formação de sedimento sem película superficial.
Cresce bem entre 15SC e 37SC. Cresce lentamente a 10sC e não cresce a 8aC. Não há crescimento a 40sC ou acima.
leste de KOH: positivo
aminopeptidase: fracamente positivo
oxidase: negativo
catalase: positivo
tolerância a NaCl: 02 a <12%, cresce melhor a 0% de NaCl
hidrólise de gelatina: positivo
hidrólise de amido: fracamente positivo
principais componentes lipídicos polares: fosfatidilglicerol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol fosfatidíl-etanolamina glicolípido (^-naftol positivo) principal ubiquinonas Q9, QIC principais ácidos gordos: C15:0 anteiso, C16:G, C17:0 anteiso
G + C: 50,0% molar (HPLC),
Quimoorganotrofo. Cresce bem sobre substratos complexos tais como extracto de leveduras. 0 crescimento sobre açucares simples é restrito (por exemplo, crescimento observado apenas sobre fructose; não se observou crescimento sobre glucose, ribose, lactose). Cresce sobre ácidos orgânicos (por exemplo), fumarato, succinato, piruvato, 2-cetogliuconato) e aminoácidos).
Estirpe 64B.4C1(Eeixe 6)
Uma bactéria em forma de haste, Gram-negativa, aeróbica, 2,0-3,5 um x 0,8-1,0 um.
Alcalifilo constrangido, cresce melhor entre pH 8,2 e pH 10,9.
- 49 Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, opacas, inicialmanta de cor amarelo crema, tornando-se beige com a idade.
As colónias têm cerca de 4 mm de diâmetro, são circulares tornando-se irregulares; chatas ou fracanente convexas de alçado tornando-se convexas; com margem inteira que se torna ondulada.
Em caláa alcalina (meio A) o crescimento (37SG) é uniforme, formação de sedimentos sem película superficial.
crescimento a 10sC ou 50sC. xesta de nCh: nminopeptidase: oxidase: catalase:
Cresce bem a 15SC até 452C, não há positivo negativo positivo positivo tolerância a NaCl: 01 <.12%, não há crescimento a 15% hidrólise ds gelatina: positivo hidrólise de amidos: fracaraente positivo principais componentes lipídicos polares: fosfatidilglicerol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol fosfatidiletanolamina glicolípido («É-nattol positivo) principal ubiquinona: Q9 principais ácidos gordos: C15:0 iso, C15:0 anteiso, C16:0 G + C: 41,0 + 0,98 molar (HPLC)
Quimiooraganotrofo. Cresce bera sobre substratos complexos tais como extracto de leveduras, cresce em alguns açucares simples (por exemplo glucose, rioose, íaaltose e fructose) ácidos orgânicos (por exemplo acetato, lactato, citrato e fumarato) alguns ácidos gordos (por exemplo propionato e caprato) e aminoácidos (por exemplo
prolina, histidina e alanina).
Estirpes não pertencentes a faixes
As estirpes que n§o caem nos feixes aqui definidos são taibém bactérias novas, não conhecidas ou descritas anteriormente, Estas estirpes, designadas wN2, 4E.1, 5E.1, 92LM.4 e wBn5, podem representar variedades mais raras de bactérias alcalifilicas e são provavelmente membros de feixes de bactérias representando novos géneros e espécies nãc descritas actualmente. Foi feita uma descrição destas estirpes íern dos feixes** de modo a poder-se distinguir estes organismos de todas as outras bactérias anteriormente conhecidas e descritas.
Estirpe wN2
Uma bactéria em forma de haste, aeróbica, Gram-negativa, móvel, frequentemente em pares.
Alcalifilo constrangido, cresce melhor entre pH 9 a pH 10, bobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, translúcidas, de cor beige, com 1 a 2 mm de diâmetro. As colónias são circulares, convexas com uma margem inteira.
Em calda alcalina (meio A) o crescimento (37SC) é floculento com um anel ou película superficial e formação de um sedimento.
Cresce bem a 20sC até 30C. Aão há crescimento a 152C ou 40sC.
leste ae KOH: atiinopeptidase : oxiaaseí catalase:
tolerância a NaCl:
PositiAi fracaraante positi\ fracamente positi\ positi\ halofilo constrangido, crescimento 4/. de NaCl
- 51 Hidrólise de gelatina hidrólise principal de amido: ubiquinona
Ião há crescimento a 0% ou 8% de NaCl levemente positivo positivo
Q9
64.1 <TM ).
Quimioorganotrofo. Metabolicamente não reactivo. Não há crescimento sobre açúcares simples ou ácidos orgânicos. Cresce sobre substratos complexos tais como extracto de levedura e peptonas, e sobre alguns aminoácidos.
Estirpe 4E.1
Uma bactéria em forma de naste, acro bica, gram-negativa, móvel, cor?. 1,7-5,2 pm x 0,75 ym.
Âiealifilo constrangido, cresce melhor entre pH 8,2 e pH 10,9.
Sobre agar alcalino (meio Λ) forna colónias moles, opacas, de cor beige ou castanha, com 2-4mm de diâmetro. As colónias são circulares em forma, convexas em alçado, com uma margem inteira.
Zm calca alcalina (meio A) o crescimento (372C) é denso a floculento, com um sedimento c película superficial.
Cresce ban entre 20sC e 37®C. Cresce muito lentamente a 10sC e não cresce a 32C. Não há crescimento a 4í)sC ou superior.
leste de KOfí: positiva aminopeptidase: positivo oxiaase: muito fracamente positivo pode parecer negativo catalase: positivo tolerância 3 NaCl: v a 321, pode crescer fracamente a l?n» Iso há crescimento a 20%
negativo negativo
Quimiaorganotrofo. Não cresce sobre
orgânicos (por exemplo succinato, piruvato, citrato, malonato, acetato e lactato) ácidos gordos (por exemplo pripionato, valerato e suberafco) e aminoácidos (por exemplo prolína, serina, histidina e lisina).
Astirpe 5E.I bua bactéria aeróbica, Gram-negativa, em forma de haste, com 3,0-5,3 pm x 1,3 pm.
Àlcalifilo constrangido, cresce melhor entre ph 9 e ph 10,3.
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, opacas, de cor castanha, com 3-4 mm de diâmetro. As colónias sâo moderadamente irregulares na forma, geralmente achatadas a levemente umbonadas em alçado com uma margem lobada.
En calda alcalina (meio A) o crescimento (37SC) é moderado a denso, tornando-se floeulento com um sedimento e película superficial.
Cresce bem entre 20BG e 40sC. Cresce lentamente a 10fiC. NSo cresce a 45-C.
leste de KOH: aminopaptidase: oxidase: catalase: tolerância a NaCl positivo positivo negativo positivo
Oh a 12h, pode crescer fracamente a 15;5. hão ,iá crescimento a 20X.
hidrólise de gelatina: hidrólise de amido;
positivo fracamente positivo principais componentes lipídiccs polares: fosfatidilglicerol difosfatidilglicerol fosfato de fosfatidilglicerol sulfato de fosfatidilglicerol fosfatidiletanolamina glicolípido ( -naftol positivo) principal ubiquinona: principais ácidos gordos;
Q3
Clõ;G, C18;l.
Quimioorganotrofo. Não cresce sobre açucares simples. Cresce bem sobre substratos complexos tais como extracto de levedura, ácidos orgânicos (por exemplo piruvato, citrato, acetato e lactato) ácidos gordos (por exemplo propionato, caprato e vaiarato) a aminoácidos (por exemplo prolxna, alanina e lisina).
Estirpe 92LM.4
Uma bactéria em forma de haste, Gram-negativa, aeróbica, com 2,0-3,5 pm x 0,5-1,0 jum.
Alcalifilo constrangido, sen crescimento abaixo de pH 7,5.
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, de cor creme, inicialmente translúcidas mas que se tornam opacas. As colónias desenvolvem-se a partir de uma forma circular, passando a irregular, de forma lobada, com uma elevação convexa.
Em calda alcalina (meio A) o crescimento(37sC) é lento, ligeiro, floculento com um sedimento sem película superficial.
Cresce entre 108C e 40sC, não cresce a 8SC ou 45SC.
Teste de KOH: aminopeptidase: oxidase: catalase:
tolerância a NaCl:
0% a 152, o crescimento a lento. Não há crescimento positivo negativo positivo positivo
15m é hidrólise de gelatina: positivo hidrólise de amido: fracamente positivo principal ubiquinona: Q9 principais ácidos gordos: C15:0 iso, C15:0 anteiso, Gló:O,
C17:0 iso.
, Quimioorganotrofo, Cresce sobre substratos complexos tais como extracto de levedura e peptonas, e sobre uma variedade de açucares, ácidos orgânicos e aminoácidos.
Cstirpe WBn5
Uma bactéria em forma de haste, aeróbica, Gram-negativa, pequena, frequentemente formando curtas cadeias de células.
Alcalifilo constrangido, sem crescimento abaixo de plí 8«
Sobre agar alcalino (meio A) forma colónias moles, circulares, convexas, con uma margem inteira, com cerca de 1 mm de diâmetro. As colónias são inicialmente de cor crame/beige, transparentes tornando-se opacas, a castanhas.
j&n calda alcalina (meio A) o crescimento (372C) é no inicio uuiformemente turvo com um sedimento mas sem película superficial, tornando-se ao fim de 4 dias floculento com formação de uma película.
Cresce a 3GSC a 375G. Não cresce a ,h € h· “'· “* w »
- 55 teste de KOH: a;ninopeptidase oxidase:
catalase:
tolerância a NaCl:
hidrólise de gelatina: aidrólise de amido: principal ubiquinona;
G + G
positivo positivo halofilo constrangido. Crescimento a 4% de NaCl. Não há crescimento a 0% ou 8Í.
lentamente positivo negativo
Q8, Q9
54,6 %molar (1\.)
Quimioorganotrofo. Cresce sobre uma série de substratos complexos, tais como extracto de leveduras e peptonas, assim como açúcares, ácidos orgânicos, ácidos gordos e aminoácidos.
Definição de feixes pelo cálculo do número mínimo de testes discriminatórios, e construção de uma matriz de probabilidade para a identificação de alcalifilos Gram-negativos
Uni dos objectivos de um estudo de classificação numérica é o uso de dados fenétiços, que definem os feixes a um nível de similaridade seleccionado, para a atribuição ou identificação de estirpes desconhecidas. Os dados do teste de classificação podem ser usados para determinar o minimo conjunto de testes que são necessários para definir os feixes ao nível de similaridade de 73% (SG) e para identificar os caracteres que são mais aptos para diagnóstico (predictivos) para os feixes individuais. Por outras palavras, o mínimo número de testes requeridos para atribuir um organismo desconhecido a um feixe pré-determinado com um elevador grau de predictauilidade.
A partir dos testes discriminatórios mínimos pode ser construída uma matriz de probabilidade para a
identificação de estirpes desconhecidas. À análise á realizada pela utilização de uma combinação dos programas CHARSEP e DIACHAR (TAXPAK) e MCHOICE (nao existe era TAXPAK mas pode obter-se por Data-Mail da Universidade de Leicester, U.K.). A avaliação da matriz de identificação é proporcionada pela utilização dos programas MOSTTYP e OVERMAT. Podem encontrar-se exemplos práticos do uso destes programas para a identificação probabilística de bactérias publicados por Williams, S.T., et al»» (1983), J. Gen. Microbiol., 129, pp. 1815-1830 e Priest, í’.G. e Alexander, B., (1988), J. Gen. Microbiol., 134, pp, 3011-3018; ibid, (1990), 136, pp. 367-376,
Foi construída uma tabela n x t* a pai*tir dos dados do teste utilizando os números 6 a 10 e 13 ε 104 (Apêndice G) escalonados em notação binária (positivo =1, negativo = 0). Esta matriz de dados foi suplementada com os seguintes 4 estados extra de caracteres:
[105] colónias amarelo brilhantes (carácter η2 1,Apêndice C) [lOoj colónias translúcidas (crescimento em meio A, Apêndice A) [107] lipase (actividade lipolítica em azeita (meio M)) [108] oxidase positivo dentro ds 10 segundos (teste 9,Apândice3j
A matriz de dados é primeiro examinada utilizando um programa CHARSEP que calcula índices de separação e deste modo o valor de diagonóstico dos caracteres individuais para discriminação entre os feixes. Os testes com um índice V3P > 25b (Sneath, P.H.A., (1979)
Oomputers and Geosciences, 5., 349-357) são aceites, os caracteres com um baixo valor de diagonóstico (VSP < 25%) foram rejeitados» É dada preferência para os caracteres com os mais altos índices VSP, com a condição de que sejam também satisfeitos os critérios nos programas DIACHAR e HCHOICE. deste exemplo 38 testes têm ira índice VSP > 25%, e 9 dos 24 caracteres finalmnte escolhidos têm um índice VSP > 501 (quadro 11).
A matriz de dados é a seguir reexa- 57 -
'QZ
U x C Jjí 5Ct32?
meio do programa DIAGHAR, que determina os as mais importantes es. diagnóstico da cada stador tiiU G.Qí* feixes. 0 número de estados ma caracterss foi estabelecido e
10. msta resultado permita a escolha ds estados de caracteres mutuamente exclusivos entre os faixes. 0 máximo possível destas testes aão retidos na matriz de identificação final da testas discriminatórios mínimosj neste exenplo entre 6 e 9 caracteres «le diagnóstico por feixe. Os restantes testas não utilizados são também anotados e podem sar aplicados como testes aJicionois para a confirmação cia identificação (quadro programa bf:CICf ordena os testo
3? grupos que podem ser colocados na forna de umi dendrogre;:·-; utilimando n suhrotina ADSbf. Os grupos identificam testas com valor discriminatório semelhante, permitindo deste modo a rejeição de testes que não estabelecem, uma discriminação significativa, bem como permite □ escolha entre testes de valor •o diagnóstico igual ou muito senalliants.
quadro 13 nostra o conjunto de 24 testes que s o número minimo requerido para definir os feixes e que podem ser usados para a atribuição de estirpes desconhecidas. Adicionalmente o quadro 13 mostra a matriz de identificação qua consiste na percentagem da caracteres positivos que definem os feixes na base dos 24 testes discriminatórios mínimos. Isto á calculado paio programa IDmAT.
- 5b QJA-ORO 14
VALORES Dfe SEPARAÇÃO DE CARACTERES USADOS PARA OS TESTES liscrihxhatOrios mínimos
; 'Λ 3 · Ui.· --fcXJ. 3TER .........—------- índice VSP
[23] A-aceti! glueosasiina 35.4
[Ζύ] Sacarose 44.8
[27] ilaltose 41.4
[32] Lactato 51.6
[41] Propionato 60.9
[43] Valerato 63.4
[44 ] Citrato 45.1
[45] ííistidina 33.0
L^7] Glicogénio 31.7
L>i] 3-hidroxibutirato 66.1
[52] 4-hidroxibenzoato 38.0
po] Leucina arilamidase 36.6
P*I Valina arilamidase 50.5
[ó4] Fosfohidrolase 52.8
p5] -galactosidase 33.9
(35] Ampicilina 36.8
(52] Acido fusídico 68.7
deticilina 58.3
[95] Polimixina 62.3
[iv2 ] Vancomicina 48.3
QU4D20 15
XnSTL DISCRIAINATÚdlO PARA CADA Ora DOS 6 FEIXES (Sç)
PfilXE 1: Colónias mucoides, opacas, circulares, de cor creme.
Positivos Negativos
|S2| |39| Laucina arilamidase (91%) J Valina arilamidase (91%) | 23 J N-acetilglucosamina 27{ Maltose (9%)
jó4| Eosfohidrolase (91%) |41| Propionato (9%)
í>M Polimixina (89%) J 42 J Caprato
1 43| Valerato (9%)
|44i Citrato (9%)
|45| Histidina
I 47] Glicogénio (9%)
1 521 4-hidroxibenzoato
1 65 j -galactosidase
.. N13 x 2: Translúcidas, pequenas, de cor crema
Positivos Negativos
μΐ{ Amido | 231 N-acetilglueosamina
|31| Acetato | 26 J Sacarose
j4ij Propionato | 45 | Histidina
|43j Valerato |50 2-cetogluconato
jSâj Prolina 52j 4-niaroxibenzoato
i10? í Lipase ) 68) cT__glucosidase
j rui >j Oxidase (dentro de 10 secs.) 691 8 - glucosidase
J 92 Ácido fusídico
íd 3: Colónias opacas, creme
Positivos Negativos
|31 Acetato 64 i^osfonidrolase (3%)
|32 Lactato 65 -galactosidase (3%
(41 Propionato (94%) 92 Ácido fusidico (3%)
’ ·?. 0 j valerato (97%) Tetraciclina (3%)
> k l··'4 Citrato (94%) 102J Vancomicina
|51j 3-hidroxibutirate (94%) 104| Bacitracina
| 53 Prolina
1 58 Leucina^arilamidase (94%)
BjfiRgawT,
QUADRO 15 (CONTINUAÇÃO) 6 FAIXAS (Sn)
ϊΈάΐώ DláCAi.lINAT&tIO PA2Á CADA UM DOS
FEIXE 4: opacas, beije a castanhas Positivos Lenitivos
|32| Lactato |45| Histidina
|33| Alanina |85| Ampicilina
|4B| 3-hidroxibutirato |86| Acido Naladixico
|59| Valina arilamidase |88| Trimetoprima
i 991 Polimixina |89| |93| Penicilina G Meticilina
5: opacas, amarelo brilhantes j105 Positivos 1 Negativos
j 64j íOsfohidrolase )23| N-acetilglucosamina
|65| -galactosidase |32| Lactato
-galactosidase |33| L-alanina
p5j Aaipicilina |34| hannitol
j92j Acido Pusidico |41| Propionato
j93| Meticilina |42| Caprato
i^í Tetraciclina |43| Valerato
j IÚ21 Vancomicina j451 Histidina
j 104 j Baeitraciaa |43| |51| |52| |39| 3-hidroxibenzoato 3- hidroxibutirato 4- hidroxibenzoato Polimixina
PAl/hs 6: achatadas irregulares, de cor creme Positivos Negativos
jzl j ϋΡίΧνχΟ |17| Piruvato
|23j N-aeetilglucosamina |52| 4-hidroxibenzoato
{2oj Sacarose |58| Leucina arilanxàse
j27| r.altose |59| Valina arilamidase
|3i| Acetato |65| -galactosidase
_ Positivos Negativos j 331 Âlaaiiiâ |93j Polinixina í44j Citrato j47j Glicogénio pij 3-ãidroxibutirato j ò9 j Penicilina 5 j92j Acido Fusidico j93j Aeticilina j9õJ Tetraciclinea j iv4j Sacitracina nota: os números entre parêntesis rectos antecedendo o estado do carácter referem-se aos estados de caracteres e testes unitários nos Apêndices B e C. As percentagens nos parêntesis referem-se aos estados de caracteres positivos.
- 62 Vil
QUADRO 16
AEILIDADE RARA A
REIFJCAÇÃC à τ rs >τ T TT » π , xiijkJxmXi,* -Làjvg <
DISTRIBUIÇÃO EM PERCENTAGEM DE CARACTERES DISCRIMINATÓRIOS
POSITIVOS QUE DEFINEN OS FEIXES DE BACTÉRIAS ALCALIFÍLICAS
GRAU-NEGATIVAS AO NÍVEL DE 73% (Sc,)
FEIXE
1 2 4 5 3
N-aeetilglueosaíiiina 13 0 26 20 0 100
Sacarose .,5 ‘0 74 20 25 100
pz'í ^altose ;5 0 63 60 50 10o
pz, j Lactato 33 50 100 100 0 40
j4I| Propionato 0 100 91 60 0 30
j43j Valerato 13 100 97 80 0 40
KM Citrato 13 50 94 20 50 100
|4ii| Histidina 0 0 71 0 0 30
j47j Glicogénio 0 13 26 20 25 10o
|A 1 3-hidroxibutirato 13 25 94 100 0 100
í 52 j 4-hidroxibenzoato 0 0 71 30 0 0
|3d| Leucina arilamidase 33 63 94 60 50 0
j53| Valina arilamidase 30 25 b5 10u 25 0
I >.'‘f j Fosfohidrolase 3b 13 3 20 7 5 40
jo3| -galactosidase 0 0 3 20 75 ô
1 o5 j Anpicilina 50 63 56 0 100 80
j92| Acido Fusidico 25 0 3 20 100 100
j33| Neticilina 50 13 50 0 100 100
pyf Polimixina 33 30 31 100 0 0
j102| Vancomicina 13 13 3 20 100 75
1105 j Colónia amarela 0 õ 0 0 100 0
j 106 { Colónia translúcida 0 100 3 0 0 0
1107 1 Lipase 0 100 21 0 0 0
j 1 Uv j Gxidase (10 secs) 25 6 0 0 0
17ALIAÇÃ3 DOS TESTES DISCRIhldAlúuijS E ATRIBUIÇÃO DA CONFIANÇA
DE IDENTIFICAÇÃO
A avaliação dos testes discriminatórios tem dois aspectos* Primeiro a validade dos testes pode sar analisada utilizando exemplos práticos, que poden ser posteriormente avaliados utilizando a teoria estatística, ou os testes podem ser submetidos directamente à análise teórica utilizando métodos estatísticos*.
ILUSTRAÇÃO 1
UnA AVALIAÇÃO PRATICA DOS TESTES DISCRIMINATÓRIOS
Huitos cientistas estimam a axactidão dos testes discriminatórios apenas redetermxnando os estados de caracteres de exemplos representativos dos feixes escolhidos. Esta abordagem foi aqui utilizada para as estirpes centrotipo (ver adiante). Uma abordagem muito mais exigente, que raramente é aplicada, é examinar todas as estirpes que foram usadas na análise taxonómica numérica original. Quando submetido à análise de feixes utilizando apenas os danos auquiridos a partir do conjunto derivado de testes discriminatórios minimos, o dendrograma reconstruído pode ser comparado o original. Utilizando apenas os 24 testes discriminatórios descritos previamente (quadro 16) os dados (2 estados, forma binária) para todas as 70 bactérias alcalifxlicas Gram-negativas novas foram submetidos à análise de feixes pelo método Sq/UPGHA. 0 dendrograma reconstruído está reproduzido na fig. 3. Este dendrograma reconstruído assemelha-se muito favoravelmente ao dendrograma originai (fig. 1).
Embora tenha havido algum rearranjo ae posições dos feixes, a sua composição permanece amplamente inalterada e são definidos aproximadamente ao mesmo nível de si· nilaridade que o original. 0 feixe 4, contudo, combinou-se con o faixe 3, dcslocando-sa apenas una única estirpe para o feixe 1. Esta circunstância mais uma vez põe em destaque a dificuldade de se definir o feixe 4 com base aoenas-nos dados
Lsticos. Foi jã sublinhado por diversas vezes que íaccários dados quimiotaxonfeicos suplementares para sao estabelecer a conveniente distinção entra o feixe 3 e o feixe
Fa ambos os dendrogramas originais o na reconstrução (fig. 3) o feixe 3 parece compreender vários, cub-feixes acima do nível de similaridade de 731. A estrutura fina co faixe 3 é também confirmada pelos dados quimiotaxonónieos (ver adiante).
ILUSTRAÇÃO 2 uvA AVALIAÇAO
TEÓEK
Δ OOfc
TxiSTEb DISCxIAIfATÚRIG:
Ê conseguida uua avaliação ue
SO.'C posição de feixes utilizando o programa 0VE2EAT. Este progra.<a examina a matriz construída a partir dos valores positivos ie percentagem para os estados de caracteres seleccionados reintivamante a ue valor de sobreposição critica considerando os deixes definidos pelas coordenadas do centroide e pelo raio uo feixe (dobro da raiz do quadrado médio das distâncias das estirpes desde o centroide). 3a houver sobreposição significativa entra os feixes as estirpes desconhecidas pode..: não ser identificadas com confiança suficiente por qualquer deles (dneath, P.H.A. e Sokal, Α.Π., obra citada, págs 394-40o) dara um valor escolhido de sobreposição critica de 2, oh (que ú
a.,«o condição mais exigente do que é usada pela maioria doa Cientistas: ver rriest, E.G. a Alexandder, B., (133o) obra <..L CuOEi j diliiams, S.T. et al, (12d3) obra citada) não aouvs n sobreposição significativa entre os feixes (nível de confiança 351) excepto entre o faixe 3 a o feixe 4, cn que a ãObrspViòlçctO rhdi £0Í CiãlCUldúU COáuO CCuuú ύϋ ú»· xO^dViU, OS dados quimiotaxonómicos (ver acima) não foram tomados em consinderação quando se construiu a matriz de identificação.
Coo base na analisa da quiaonas, as ostirpos do faixe 3 podam sor distinguidas das estirpes do feixe 4.
ILUSIRAÇAC 3
AVALIAÇa
Xfi
A DA CONFIANÇA BS lONNTIFICAÇÃC ΰ organismo médio Hipotético (líAO) á outro dado estimado do organismo médio num feixe (Sneató,
3.S.A. a Sokal, 2.R., obra citada, págs. 1S4 a seguintes). Ai.i.d iião é uma estirpe real mas sim uu organismo uipotética que ;«i a maioria dos estados comuns para cada carácter.
ro;
uOSxll? calcula oa;
cada faixa na matriz di identificação e tenta em seguida identificá-los. For outra* zúlavras, ο ΜΟάϊϊϊΡ é um programa para avaliar uma matriz do identificação calculando cotações de identificação das estirpes mais típicas em relação aos feixes, uma boa matriz de identificação deverá dar uma alta probabilidade de que um AAO naja recolocado no seu próprio feixe. Os resultados desta -x.iálise foram muito satisfatórios (quadro 17) espaci-almente -^..n vss que o iàOSTTX? foi programado para considerar apenas oc primeiros 20 testes de diagnóstico da aatriz de identificação (quadro 16), isto é, excluindo os testas 105-108. Cada ANO foi racolocado no seu feixe original com probabilidades de fillcox . , 5 > o—1, UOd (x 1 leox, »»n» êc cl, (1 7o ) J · ci*;« áicrobiol., 77, 317-330). As distâncias taxoaómicas foram todas baixas e os erros padrão da distância taxonómica foram, rodos negativos, indicando que os N3iG’s estavam todos mais próximos do centroide do feixe do qua a média do faixe (quadro
Hwweeinwn
QUADRO 17
COTAÇÕES DA IDENTIFICAÇÃO PARA O ORGANISMO MÉDIO HIPOTÉTICO
DE CADA PEIXE FORNECIDO PELO PROGRAMA AOSTTfP
Cotação de Identificação
Probabilidade fnlhd Willcox
Distância Erro Padrão da DistânTaxonómica cia Taxonómica
1 2 0.999 0.999 0.194 0.236 -2.742 -2.214
*1 1.000 0.231 -2.115
4 0 · 99u 0.195 -2.998
5 1.000 0.217 -1.839
6 1.000 0.182 -2,502
ILiiSTDAÇAO 4 uAA AVALIAÇÃO PRÁTICA DAS COTAÇÕES TL IDENTIFICAÇÃO
A identificação de estirpes utilizando o ainiiao conjunto de testes discriminatórios é realizada utilizando o programa EAIIDEA em TAXJPAK. 0 programa compara a presença-ausência de dados para uma estirpe uesconâeeida relatívamente a cada faixe, por sua vez, numa h-utriz de identificação de caracteres positivos em percentagem, cão calculados coeficientes de identificação, nomeadamente a prooaoilidade de Xillcox, a distância taxonómica e o erro padrão da distância taxonómica. Os resultados são apresentados mostrando as cotações de identificação para o melhor feixe e para os dois feixes de alternativa a seguir ao melhor. Auicionaimente registam-se os resultados atípicos (caracteres contrários). Numa análise utilizando dados de estirpes reais os centrotipos foram reatribuidos aos seus feixes originais com probabilidades de hillcox de 0,3995-1,000 (quadro 13). As urstâncias taxonómicas eram baixas, Os erros panrão das
- ύζ
distâncias taxonómicas foran todos negativos, indicando que os centrotipos estavam mais próximos do cantroide do feixe 3o que a média do feixe»
QUADRO 15
COTAÇÕES de identificação para OS ORGANISMOS centrotipo de
CADA FEIXE FORNECIDOS FSL3 PROGRAMA HAT!SEU
Cotação de Identificação
FEIXE Estirpe Atribuida ao reixe Probabilidade de Uíllcox Distância Taxanomica (D) Erro Padrão de D
1 2E.1 1 1.000 0.309 -0.283
45E.3CT 2 1.000 0.226 -1.749
o 28N.1 1 3 1.000 0.305 -0.622
4 wB4C1 4 0.9996 0.265 —1·092
,5 17u.lC1 5 0.9999 0.255 -0.478
6 64^.4^ 6 1.000 0.211 -1.126
ILUSTRAÇÃO 5
IDENTIFICAÇÃO DE ISOLADOS DESCONHECIDOS*
A matriz de identificação foi avaliada quanto ã aptidão para atribuir alcalifilos Gran-negativos desconhecidos aos faixes aqui definidos. Os critérios para uma identificação com êxito foram;
(a) bactérias isoladas de um nabitat semelhante ao dos lagos de águas carbonatadas da África Oriental, mas geograficamente separados daqueles;
(b) una probabilidade de Uillcox maior do que 0,95 e baixos valoras pira a distância fixoiónici a o seu erro padrão (<3);
(c) una cotação de identificação para o melaor feixe significavj- vciúituife iitóxiior ao que as oufiuns em r» * 5
nelhores alternativas imediatas;
(d) os caracteres contrários do melhor feixe devem ser nulos ou en número reduzido.
Os microorganismos desconhecidos poden ser examinados utilizando os testes minimos enumerados mo puedro 16. Os estados de caracteres são determinados e as cotações de identificação são obtidas utilizando o programa T<ATIPEd. Este programa compara os estados de caracteres da incógnita com a matriz de identificação determinada para todos os feixes pré-determinados, calcula o melhor emparelhamento e atribui a incógnita ao feixe mais apropriado.
É calculada uma probabilidade de billcox para determinar a aceitabilidade da identificação, brooabilidades de sfillcox de 0,35 e 0,95 tSm sido aceites como critério para uma identificação com êxito (Williams, S.T., et al (1933) obra citada; Priest, F.G. e Alexander, D. (1988) obra citada). É calculada a distância taxonómica da incógnita desde o eentroida do feixe e pode depois ser comparada com o raio do feixe. 0 erro padrão da distância taxonómica dever ser menor do que o valor superior de +3,0 sugerido por Sneath, P.n.A. (1979) pags. 195—213). Além disso poderão ser utilizadas caracteristicas fisicas, dados bioquímicos adicionais e marcadores quimiotaxonómicos para confirmar posteriormente a identidade da incógnita num feixe particular.
9s resultados fornecidos por estas cinco ilustraçSes, em combinação com os dados estatísticos fornecidos pela análise taxonómica numérica a os dados quimiotaxonómicos, indicam uma classificação sólida que identifica 6 grupos principais de novas bactérias alcnlifilicas Gram-negativas.
Produção e aplicação de enzimas tolerantes a álcalis
Os microorganismos alcalifilicos ia presente invenção prodaizeu una diversidade da enzimas
- 69 —
UXU.ijplOu <ίΰ ;iCtÍVXnau23 2UZX âatXCíi.:> prêSCíltcS &J CCtirpSS representativas das oactérias Gran-negativas aa presente invenção. Estes enzimas são capazes d» realizar as suas funções ,· valores de pu extremaaente altos, tornando-os siugularmcnte auequados para a sua aplicação •<ue requeiram esta actividade numa diversidade de processos enzimática em ambientes de ρ;Ί elevado, ou condições da reacção.
Os exemplos das várias aplicações para enzimas tolerantes -a álcalis são em composições detergentes, no curtimento da couro, e>a processamento r.li-usntar, no tratamento de resíduos e na indústria têxtil.
; dotes enzimas também podem ser utilizados para fiotransformações, espaexalaenfca na preparação de enautióaeros • >LI7OS ·
As bactérias alcalifilicas da prasente invenção podem facilmente ssr isoladas para a produção la lipases, proteases e enzimas ce degradação de amidos tolerantes a álcalis, entre outros, utilizando os métodos aqui 'xccritos,
A caída na qual as bactérias alca lifxlicas são cultivadas contém tipicamente um ou sais tipos de setividade enzimática. Δ calda que contém o enzima ou enzimas jocq ser utilizada directamente no processo pretendido, depois da remoção das bactérias da mesma por nexo de centrifugação ou filtração, por cxenplo.
da cultura depois da podem sor iodados por precipitação e filtração. Cono alternativa o enzima ou enzimas contidos na calda podem ser isolados e purificados por meios eromatográficos ou por alectroforece por por exemplo, antes de serem aplicados ao processo poír concentrado
QGsajado o filtrado liofilização, antes ou álisc, ou por ultruxiltracão. Os enzimas também
pretendido. Os métodos euaetos filtrada da cultura, e/ou para raciuas tolerantes a álcalis, : rafara à presente invenção, e utilizados para tratar o extrair e/ou purificar or .ão· são críticos no que se podem ser determinados por quclquer especialista na matéria.
tolerantes if - Σ i j ϊ? ΰ S S O S us £3^33 çu3 codificai aaziaias a álcalis cox interessa podam ser cloaados e em organismos capazes da expressão do enzi...?
pretendido numa forma pura ou facilmente isolável.
>ara ilustrar
Os exemplos rara que se segue aoa identificação u,j rornecidos ,-a etárias alcalifílicas ãrar-napativas da presente invenção, rem como métodos de pesquisa destas bactérias alcalifílicas quanto a presença de várias enzimas tolerantes a álcalis, e. . .'todos para a produção subsequente a aplicação destes enzimas cu processos industriais. Estes exemplos não devam ser tomados como limitativos do âmbito ca presente invenção.
..fxenplo 1 ttificação da isolados desconhecidos
Isolar-,'i-se estirpes de bactérias alcalifílicas tíram-negativas de Nono Lake, um lago alcalino nipersalino situado na Califórnia, USA (Javor, B., em ^ypersaline Bnvironments, Springer verlag, Berlim e Heidelber^ (IpóC) págs. 303-305). As estirpes foram isoladas de amostras ele madeira incrustada com carbonato, parcialmente suomersa, turfa e solo alcalino recolhidos das imediações do Nono Lake (Califórnia, USA) em maio de 1590, por enriquecimento de cultura a 37SC em meio A (Apêndice A)i As seis estirpes são aescritas no quadro 19. as estirpes foram examinadas utiiizando 21 dos 24 testes mínimos enumerados no quadro lo. us estados de caracteres foram determinados a as cotações de identificação foram obtidas utilizando o progra • 1« jcíÂTImiu* Os resultados estão indicados no quadro 20.
E3nw-g .AbaUFXMCAS DE MOMO LÃKE
Estirpe Amostra Colonia Forma ’ da célula
Cor forma Perfil hacgea
HEGG5 turfa beije circular convexa inteira haate
MH04 madeira boea/beije circular convexa inteira haate
«UOi «adaira amarela circular convexa inteira haate
HL2G3 madeira roaa/beije circular convexa inteira haate
»L2G6 madeira amarelo circular convexa inteira· curta haate
HUOl solo beija circular convexa inteira haate
QUADRO 20
EXEMPLOS DOS RESULTADOS FORNECIDOS PELO PROGRAMA MATIDEN PARA
IDENTIFICAR 6 ESTIRPES DESCONHECIDAS RELATIVAMENTE A MATRIZ DE
IDENTIFICAÇÃO
A. 0 número da referência da incógnita é ML005
valor na Percentagem no:
Carácter incógnita melhor taxão melhor txxão Í8g·
|23| N*acetilglucosamina 4* 26 20
|26| Sacarose + 74 20
|27| Maltose 68 - 60
J32J Lactato -F 99 99
J.411 Propionato 91 60
{43j Valerato * 97 80
J44{ Citrato 94 20
J45| Histidina * 71 1
{47;j Glicogénio 4- 26 20
{51| 3-HÍdroxibutirato + 94 99
152-1 4-Hidroxibenzoato + 71 80
{58{ Leucina arilamidase * 94 60
{59{ Valina arilamidase + 65 99
|64{ Fosfohidrolade - 3 20
j 65 { <r-Galactosidase n.t. ' 3 20
|85j Ampicilina - 56 1
{92{ Acido Fusidico - 3 20
{93j Meticilina - 50 1
{99| Polimixina + 81 99
{1024’ Vancomicina - 3 20
{105| Colónia amarela - 1 1
|106| Colónia translúcida n.t. 3 1
{107{ Lipase n * t ♦ 21 1
{108{ Oxidase (10 sec.) n.t, = não testado 4 6 1
- 73 Β*
Α melhor identificação de isolado ML005 é o feixe 3» Cotações para as coeficientes: 1 (probabilidade de Willcox), (distância taxonómica).
feixe 3 Feixe 4
Feixe 2 taxonómica), 3
0.9999
0.8266 x 1G~4 0.4086 x 10~7
(erro padrão d
to 3
0.407 1.475
0.526 4.590
0.584 6.296
distância
Caracteres contra i
j108J Oxidase (10 sec.)
Feixe 3 % no taxão Valor na incógnita 6 +
Caracteres adicionais que auxiliam a separação
Feixe 3 do Feixe 4 % %
J106| Colónia translúcida 3 99 j107{ Lipase 21 99
B.
número da referência da incógnita ó ML1Q4
Caracter
Percentagem no:
valor da melhor taxão melhor taxão ime. incógnita diato
1
1 |23| N-acetilglucosamina |26| Sacarose
|27| Maltose
|32| Lactato
|41| Propionato
|43| Valerato
|44| Citrato
|45| Histidina
|47|Glicogónio
j 5113-hidroxibutirato
|52| 4-bidroxibenzoato
|58| Leucina aeilamidase
|59| Valina arilamidase
|64| Posfohídrolase
|65| <f __Galac tosidade
|85| Ampicilina
|92| Ãcido fusidico
|93| Meticilina
|99| Polimixina
|1O2| Vancomicina
1105 | Colónia amarela
|106 | Colónia translúcida
|1O7 | Lipase
|108| Oxidase (10 sec.)
- 25 1
- 38 . 50
- 1 99
- 13 99
- 13 50
- 1 1
- 1 13
- 13 25
•i» 1 1
88 63
+ 88 25
+ 88 13
n.t. 1 1
- 50 63
- 25 1
- 50 13
88 50
13 13
- 1 1
n.t. 1 99
n»t» 1 99
25 88
n.t» » não testado
A melhor identificação de isolado ML104 S o feixe 1» CotaçÓes para as coeficientes; 1 (probabilidade de Willcox), 2 (distância taxonómica), 3 (erro padrão de distância taxonómica)·
- 7-5 V
1 2 3
Feixe 1 0.9999 0,271 -1.108
Feixe 2 0.825 x 1θ“5 0,473 3.797
Feixe 4 0,407 x 1θ“7 0,534 4.767
Caracteres cintra Feixe 1 % no taxlo Valor na incógnita (nenhum)
Caracteres adicionais que auxiliam a separação
Feixe 1 do Feixe 2 % % |106j colónia translúcida 1 99
1107J Lipase 1 99
Feixe 1 do Fexxe 4
.......%..........
(nenhum)
Β· Ο número da referência da incógnita é ML201
Percentagem no:
Caracter valor na incógnita melhor taxão melhor tâxão Ime. diato
[23] N-acetilglueosamina 1 13
[26] Sacarose - 25 25
[27] Maltosa - 50 25
[32] Lactato 1 38
[41] Propionato - 1 1
[43] Valerato - 1 13
[44] Citrato - 50 13
[45] His tina - 1 1
[47] Glicogénio 25 1
[51] 3-Hidooxibutir»to - 1 13
[52] 4-Hidroxibenzoato 1 1
[58] Leucina arilamidase + 50 88
[59] Valina arilamidase + 25 88
[64] Fosfohidrolase + 75 88
[65] ^-Galactosidade n«t. 75 1
[85] Ampicilina 99 50
[92] Áciso Fusidico + 99 25
[93] Meticilina + 99 50
[99] Polimixina ·- 1 88
[102] Vancomicina + 99 13
[105] Colónia amarela 99 1
[106] Colónia translúcida n< t · 1 1
[107] Lipase % n* L· 1 1
[108] Oxidase (10 sec.) 1 25
n*t.-- não testado A melhor identificação de isolado ML201 é o feixe 5. Cotações
para as coeficientes: 1 (probabilidade de Willcox), 2 (distância taxonómica), 3 (erro padrão de distância taxonómica).
I,
1 2 3
Feixe 5 0.9999 0.267 -0.176
Feixe 1 0.835 x IO-4 0.437 2.435
-11
Feixe 2 0.177 x 10 0.641 7.593
> Feixe 5
Caracteres contra %no taxao Valor na incógnita (nenhum)
Caracteres adicionais que auxiliam a separação |65j qf-Galactosídase
165 J ^-Galactosidase |106J Colónia translúcida |107I Lipase
Feixe 5 do Feixe 1 % %
1
Feixe 5 do Feixe 2 % %
1
99
99
D* 0 número da referência da incógnita é ML203
Percentagem no:
Garacter valor na incógnita melhor taxão melhor taxão ime. diat
[23] N-acetilglucosamina + 26 20
[26] Sacarose 74 20
[27] Maltose + 68 60
[32] Lactato + 99 99
[4Í],Propionato + 91 60
[43] Valerato 97 80
[44] Citrato 94 20
[45] Histiidina + 71 1
[47] Glicogénio 26 20
[5l] 3-Hidroxibutirato 94 99
[52] 4-Hidroxibenzoafco + 71 80
[58] Leucina arilamidase 94 60
[59] Vallina arilamidase * 65 99
[64] Fosfohidrolase - 3 20
[65] <-Galactosidase n,fc» 3 20
[85] Ampicilina - 56 1
[92] Acido Fusidico - 3 20
[93] Meticilina - 50 1
[99] Polimixina 4* 81 99
[10.2] Vancomicina 4? 3 20
[l05] Colónia amarela - 1 1
[106] Golónia translúcida n.t. 3 1
[107] Lipase n.t. 21 1
[108] Oxidase (10 sec.) - 6 1
n.t. = não testado
A melhor identificação de isolado ML203 é o feixe 3, Cotações para as coeficientes: 1 (probabilidade de Willcox), 2 (distância taxonÓmica), 3 (erro padrão de distância taxonómica).
Feixe 3 Feixe 4 Feixe 2
0,9989
0,1090 x 10 0.8137 x 10“9
0,437
0,526
0,650
2.076
4.590
7.793
Caracteres contra % no taxão
JlO2{ Vancomícina 3 j108f Oxidase (10 sec») 6
Feixe 3 valor^na incógnita
Caract.eres adicionais que auxiliam a separação
Feixe 3 do %
Feixe 4 %
(nenhum)
E. Ο número da referência da incógnita é ML206
Caracter
Percentagem no:
valor na melhor taxão melhor taxao ime. incógnita diato
J 23 J N-acetilglucosamina - 1 13
126 J Sacarose * 25 25
|27| Maltose - 50 25
)32| Lactato - 1 38
J 41J Propionato - 1 l
{43j Valerato - 1 13
[44| Citrato - 50 13
J45{ Histidina ! 1 1
|47{ Glicogénio 1 ♦ 25 1
|51J 3-Hidroxiburirato - 1 13
J52| 4-Hidroxibenzoato 1 1 1
J58 J Leucina arilamidase 1 * 50 88
{59| Valina arilamidase { * 25 88
|64| Fosfohidrolase 75 88
J 65 J ^-Galactosidase { n.t. 75 1
{85 J Ampicilina * 99 50
|92j Acido Fusidico I * 99 25
|93j Meticilina i * 99 50
J 991 Polimixina - 1 88
j102 j Vancomicina 1 * 99 13
{105| Colónia amarela 1 * 99 1
|106j Colónia translúcida j n.t« 1 1
}107J Lipase j n.t. 1 1
|108| Oxidase (10 sec.) 1 - 1 25
ft«t« = não testado
à melhor identificação de isolado ML206 é o feixe 5. CotaçSes
para as coeficientes: 1 (probabilidade de Willcox), 2
(distância taxonómica), 3 (erro padrão de distância
•taxonómica).
- 81 Feixe 5 Feixe 1 Feixe 6
Caracteres contra
ΜΝΜΜΜΜΜΜΜΝΜΜΜΒΜΜΜΜΜΜ············ (nenhum)
1 2 3
0.9999 0.345 1.766
0.2530 x 10 5 0.512 4.013
0.2531 x -13
10 0.652 10.883
% no taxão
Feixe 5 valor na incógnita
Caracteres adicionais que auxiliam a separação
Feixe 5 do %
J65JΛ-Galactosidase 75
Feixe 1 %
diato
F* 0 número da referência da incógnita é ML301 Percentagem xão rnelier ta
Caracter valor na melhor ta incógnita
|23| W-acetilglucosamina « 26 1
|26| Sacarose 74 1
|27| Maltose * 68 1
|32| Lactato 99 50
|41| Propionato 91 99
l«l Valerato •l· 97 99
|44| Citrato + 94 50
|45| Histidina + 71 1
|47| Glicogénio + 26 13
|51| 3-Hidroxibutirato 94 25
|52| 4*hidroxibenzoato - 71 1
|58| Leucina arilamidase 94 63
|59| Valina arilamidase 63 25
|64| Fosfohidrolase - 3 13
|65| «MSalactosidase n.t. 3 1
|85| Ampieilina + 56 63
|92| Acido Fusidico - 3 1
|93| Meticilina 50 13
|99| Polimixina 81 50
|102| Vancomicina - 3 13
|105 [ Colónia amarela - 1 1
1106 [ Colónia translúcida n»£♦ 3 99
1107 | Lipase n.t. 21 99
j 108 | Oxidase (10 sec») + 6 88
n.t. = não testado
A melhor identificação de isolado ML301L é o feixe 3. Cotações para as coeficientes: 1 (probabilidade de Willcox), 2 (distância taxonómica), 3 (erro padrão de distância taxonómica).
Feixe 3 Feixe 2 1 1.000 0.2041 χ 10*° 2 0,429 0*603 3 1,91S 6,731
Feixe 4 0*9313 x 1Ô*8 0,623 6,704
Cagftfeterea contra % no taxão |108 t oxidas®' (10 aec .) è
Feixe ,3 valer na incógnite *
Cagagtegea :adigioaaía; que anxiliaa a sepagagãa
Í106Í colónia translúcida
Feixe 3 do
Feixe 2 %
w 84 *
EXEMPLO 2
Produção de enzinas proteolíticos
Foram ensaiadas duas estirpes alca’ lifílicas (1E.1 e 9B.1) quanto à produção de enzinas proteolíti cos, em 7 meios diferentes ajustados a um pH alcalino. As experiências foram realizadas em balões agitados de 2 litros, com um defleetor, contendo cada um dos balões 400 ml de um meio nutriente R a X (Apêndice A). Os balões foram colocados num incubador orbital que rodava a 280 rotações por minuto ã temperatura constante de 37SC. Foram retiradas amostras dos meios de cultura dos balões a intervalos de 1,2,3,4,5,6 e 8 dias para a determinação do conteúdo de enzimas que é expresso em unidades Delft alcalinas (ADU - como é descrito na Memória Descritiva da Patente Britânica 1 353 317).
quadro 21 apresenta os rendimentos enzimáticos máximos e os pfl dos meios de cultura no momento em que foram realizadas as medições de níveis de enzimas·
QUADRO 21
PRODUÇÃO DE ENZIMAS PROTEOLÍTICOS
ESTIRPE 1E.1CT ESTIRPE 9B.1
MEIO ADU/ml MEIO DE pH ADU/ml , MEIO DE pfl
R 100 8.2 14 9.7
S 140 8.5 49 9.1
T 111 8.7 6 9.1
u 6 9.7 4 9.7
V 51 9.5 7 9.6
w 94 9.2 7 9.3
X 100 9.6 28 9.6
Os resultados do teste indicam cia-
ramente a presença de enzimas proteolíticos, produzidos pelas bactérias alcalifílicas da presente invenção, nas caídas de cultura.
EXEMPLO 3
Teste do comportamento à lavagem utilizando enzimas protsolíticos
Ensaiaram-se composições enzimati’ cas das bactérias alcalifílicas num ensaio de mini-lavagem desenvolvido especialmente, utilizando amostras de tecido de algodão (2,5x2,5cm) manchadas com leite, sangue e tinta (obtidas de EMPA, St. Gallen, Suiça, e designado EMPA 116). Antes do ensaio da lavagem as amostras de tecido foram tratadas previamente com uma solução contendo um agente tensioactivo aniónico, perborato de sódio e um activador de branqueamento (TAED) â temperatura ambiente durante 15 minutos. Depois deste tratamento as amostras de tecido de ensaio foram enxaguadas em água desmineralizada corrente durante 10 minutos e secas ao ar. Este tratamento origina a fixação da mancha, tornando a sua remoção mais dificil*
Os testes de lavagem foram realizados em balões Erlenmeyer de 100 ml dotados de um deflectgor e contendo 30 ml de uma composição detergente definida mais 300 ADU da protease a ensaiar. Em cada balão foram colocadas duas amostras de tecidos de ensaio EMPA 116 pré-tratadas. Os balões foram colocados num banho-maria com agitação alternativa (movimentos de 2cm) e agitados a 320 rpm. Os ensaios foram realizados a 40sC durante 30 minutos. Depois da lavagem as amostras de tecido foram passadas por água desmineralizada corrente durante 10 minutos e secas ao ar. A reflectância das amostras de tecido de ensaio foram medidas a 680 nm com um fotómetro Photovolt (modelo 577) equipado com um filtro verde.
Determinou-se o comportamento à lavagem da fracção sobrènadante de culturas de várias bactérias
- 86 aicalifílicas em detergentes em pó europeus de acordo com o método acima descrito* As fracções soforenadantes foram submetidas a vários tratamentos de modo a produzirem composições contendo enzimas*
Carregaram-se balões de Erlenmeyer de 100 ml com detergente em pó IEC dissolvido em água corrente comum de 15® de dureza alemã, de modo a obter-se uma concentração final de 4 g por litro*
A composição do detergente em pó IEC era a seguinte:
componente % p/p alquil-benzeno-sulfonato de sódio de cadeia linear 6,4 (comprimento de cadeia médio da cadeia de alcano (C11.5)) álcool de sebo etoxilado (14 EO) 2,3 sabão de sódio 2,8 tripolifosfato de sódio (STPP) 35,0 silicato de sódio 6,0 silicato de magnésio 1,5 carboxi-metil-celulose 1,0 sulfato de sódio 16,8 perborato de sódio tetrahidrato 18,5
TAED 1,5 diversos ♦ água até 100.
A água corrente padrão é composta por CaCl2,2H20, 0,291 g/1; MgCl*6H20, 0,140 g/1 e NaHC03» 0.210 g/1, dissolvidos em água desmineralizada*
Adicionaram-se a cada balão duas amostras de tecido EMPA 116 e composições contendo enzimas suficientes para se obter uma actividade final de 300 ADU. 0 volume final de calda era de 30 ml. Para comparação um dos balões não continha composição enzimática, que foi substituída
por água. A experiência foi repetida duas ou três vezes. Os resultados são indicados no quadro 22.
QUADRO 22
EXPERIÊNCIAS DE APLICAÇÃO DE LAVAGEM
COMPORTAMENTO DE COMPOSIÇÕES CONTENDO ENZIMAS
PROTEOLlTICOS NUMA FORMULAÇÃO DE LAVAGEM
Sobrenadante da cultura não tratada
Composição Remissão média das amostras de tecido EMPA 116
obtida da estirpe nenhum Experiência 1 Experiência 2 Experiência 3
(controle) 11.4 11.8 13.0
1E.1CT 29.2 22.2 24.7
9B.1 23.7 23*9 24.2
17N.1CT 11.8 18.4
24B.1 17.3 16.3
Composição Fracção sobrenadante liofilizada
obtida da Remissão média das amostras de s Tecido EMPA 116
estirpe nenhum Experiência 1 Experiência 2 Experiência 3
(controle) 10.4 11.8 13.0
1E,1CI 15.1 28.9 30.0
9B.1 21.7 14,9 17.4
17N.1CT 13.7 17.9
24B.1 17,8 17.3
Fracção de sobrenadante dializadas
Composição Remissão média das amostras de Tecido EMPA 116
obtida da
estirpe Experiência 1 Experiência 2 Experiência
nenhum
(confio 11.4 26.4 11.8 22,7 13,0 26.3
9b.Iqj 18*7 16*7 17.0
17N.1 x 12.0 12.6
24B.1 12.6 12.4
Concentrado por ultrafiltraçao de fracçoes sobrenadantes
Composição Remissão média das amostras de tecido EMPA 116
obtida da
estirpe Experiência 1 Experiência 2
nenhum
(controle) 10,4 11.4
1E.1CT 14.6 26.0
9B.1 15.5 16.1
Precipitados com acetona de fraeções de sobrenadantes
Composição Remissão média das amostras de tecido EMPA 116
obtida da
estirpe Experiência 1 Experiência 2
nenhum
(controle) 10.4 11.4
1E.1CT 13.4 23.4
9B.1 12*6 14,7
Os resultados das experiências demonstram a eficácia dos enzimas proteolíticos produzidos pelas estirpes da presente invenção, presentes em várias formas, em formulações detergentes e o melhor comportamento à lavagem obtido.
EXEMPLO 4
Produção de.....enzimas, gue,ύβ§.^3ο„3ϊηίάθ3
CT
A estirpe 1E*1V foi ensaiada quanto à produção de enzimas que degradam amidos, num meio contendo amido ajustado a um pH alcalino.
Balães de Erlenmeyer de 500 ml foram carregados com 100 ml de meio alcalino (meio Y, Apêndice A) contendo 2% de amido solúvel. Os balSes foram inoculados (5%) com células da estirpe 1E.1CT cultivada durante 24 horas
- 89 em meio A (37aC). Gomo controles inocularam-se também balões semelhantes com meio alcalino não contendo amido.
Os balões foram colocados num incubador com agitação orbital que rodava a 280 rotações por minuto, a uma temperatura constante de 37-C durante 24 horas. 0 fluido que continha a actividade enzimática foi separado das células por centrifugação durante 10 minutos a 4000 rpm*
A actividade enzimática do sobrenadante foi determinada utilizando o ensaio de açúcar redutor de Nelson e Somogyi (Methods in Hicrobiology, volume 5B, pp. 300-301; (eds. J.R. Norris e D.W. Rihbons), Academic Press, London, 1971).
Determinação da actividade enzimática de degradação de amidos pelo ensaio do açúcar redutor
Soluções
Reagente 1
144g de Na2S0^ são dissolvidos por aquecimento suave em 500 ml de água desmineralizada. Adicionam-se 12 g de tartarato de sódio e potássio tetrahidrato, 24 g de Ν82θΟ^ e 16 g de NaHGOg às soluções. O volume total de solução é ajustado a 800 ml pela adição de água desmineralizda.
Reagente 2
Dissolvem-se 36 g de Na£S0^, mediante aquecimento moderado, em 100 ml de água desmineralizada e adicionam-se 4 g de CuSO^.SH^O ã solução tépida* 0 volume total da solução é ajustado a 200 ml pela adição de água desmineralizada.
Imediatamente antes da utilização os reagentes 1 e 2 são misturados na relação de 4:1 (reagente 1: reagente 2).
Reagente 3
Dissolvem-se 25 g de molibdato de amónio tetrahidrato em 450 ml de água desmineralizada e adicionam-se 21 ml de ácido sulfúrico eoncentrado mediante agitação vigorosa. Dissolvem-se 3 g de NagHASO^* 787,^ e!B de água desmineralizada e esta solução é adicionada à solução de molibdato. A solução global é aquecida durante 48 horas a 379C e qualquer precipitado é eliminado por filtração.
Padrão
Dissolvem-se 100 mg de glucose em ãgua desmineralizada e o volume total é ajustado a 100 ml. Antes da utilização a solução é diluida 10 vezes com água desmineralizada.
Substrato
0,25% de amido solúvel. (Merck, produto n2 1257) dissolvido em tampão Jte^COq-NaHCQg 0,1 M, pH 10,1.
Ensaio
0,9 ml da solução de substrato de amido, pH 10,1 são colocados num tubo de ensaio. 0 tubo de ensaio e colocado em banho-maria a 25SC e deixa-se equilibrar a temperatura. A reacção enzimática é iniciada pela adição de 0,1 ml do sobrenadante da cultura contendo o enzima. Deixa-se prosseguir a reacção durante 30 minutos. A reacção ê interrompida pela adição de 1 ml do reagente 1/2 e aquecimento durante 10 minutos a 100sC. A mistura é arrefecida sobre gelo durante 5 minutos e depois adicionam-se 0,5 ml do reagente 3 e deixa-se desenvolver a cor azul à temperatura ambiente durante 30 mnutos. A mistura é diluida por adição de 1,0 ml de água desmineralizada e mede-se a extinção a 500 nm num espectrofotometro» Os açucares redutores são medidos como equivalentes de glucose a partir de uma curva padrão*
Uma unidade de actividade de enzima de degradação de amido é definida como 1 pg de açucares redutores medidos como glucose, libertado por ml e por minuto a pH 10,1 e a 252C.
número de unidades de enzima de degradação de amido formadas está indicado no quadro 23*
QUADRO 23
Produção de enzimas de degradação de amido pela estirpe 1E.1
MEIO DENSIDADE Óptica a 55Chm FINAL ENZIMA UNIDADES POR LITRO
MAIS AMIDO 2.25 9.4 1150
SEM AMIDO 0.75 10.3 660
Os resultados do ensaio indicam claramente a presença de enzimas de degradação de amidos, produzidos pela estirpe bacteriana alcalifílicas da presente invenção, na calda de cultura.
EXEMPLO 5
Estabilidade de enzimas que degradam amidos era detergentes
S demonstrada a capacidade dos nm enzimas que degradam amidos, produzidos pela estirpe 1E.1 , para tolerar os detergentes, o que é essencial para a sua aplicação em detergentes de lavandaria ou para desengomar texteis.
Balões de Erlenmeyer de 100 ml dotados de um deflector foram carregados, cada um com 30 ml de
de um tampão de S^^Og/NaHCO^ 0,1 PN 10,1, contendo 0,12 g de dodecil-sulfato de sódio (equivalente a 4 g por litro). Adicionou-se a metade dos balões 0,3 g de amido de batata (equivalente a 1%).
Cada balão foi adicionado de CT sobrenadante contendo o enzima da estirpe 1E.Ia por adição de 0,5, 1,0 ou 2,0 ml (ver quadro 23). Como controle 0 líquido sobrenadante foi substituído por 1,0 ml de água. Imediatamente depois da adição do enzima retirou-se uma amostra de 0,1 ml (tempo = 0 horas) para a medição da actividade enzimática.
Os balões foram incubados com agitação a 252C durante 2,5 horas, retirando-se após este período de tempo uma segunda amostra de 0,1 ml para medição da actividade enzimática.
A experiência foi repetida para comparação utilizando uma amilase convencional obtida de Bacillus subtilis.
A actividade enzimática foi determinada utilizando método de açucares redutores descritos acima.
Os resultados estão indicados no quadro 24.
QUADRO 24
ESTABILIDADE DE ENZIMAS QUE DEGRADAM AMIDOS DA
ESTIRPE 1E.i££eM DETERGENTES
Setomulapte eoaimatío aaaiaa aáicioaaáo unidades de eoriasa re* eaperadas 3*5 &·
Caí) ewxçõss pS Ô li*
0 X 10*4 s 0
0*8 SôS 10*3 20 20
1*0 10.3 4< 43
2*0 19,3 109 113
c a 1@*3 O 0
0.5 sss * 10.2 12 11
1*0 ASIÔÔ 1Θ.1 36 40
2*0 10*2 79 120
Mtfo § SOS Χθ.4 9 Ô
FadrSõ § SOS * amido 10*1 8 3
afe eobstittiiáo por I sai de água § 2,3 8â9 4* Λ·*33ΐ1ββ> 4a Baeillilua aubtília * «m MO <se£$rea®e &9U09 %»ie> í iefíniia saa© a fsaMídade 4o eatías Ψ&& eoaverte i sg & aaido por aíauto a pS 3,3 « a 30#£ aom iMRjfâsie© qaa» apd» a sôaeçSs eoa iodo# fcôa assa absorvfccia g S20 o» igsseX I d© sse sotaçSo cemtesrôs 25 g âe CôSl^»6^* & áe ^2¾% δ 1 «t á« 801 1 M ea 103 &X de âgaa destilada»
0» raanltaáôs deste teste deaonstra?i: elarawaté a estaMiidasa doa oas&iss <se dogradaa aaiâos, pradazidas pala estirpe baeteriaaa alealifíiica da presente
ÍiwwçSô» aa preaesça de detergente®*
EXEMPLO 6
Produção de enzimas lipoliticos das novas estirpes que exibiram nitidamente actividade de lipase (Apêndice D) foram ensaiadas posteriormente quanto a produção de enzimas lipoliticos. As 11 estirpes são exemplos do feixe 2 e do feixe 3 (fig. 1).
As experiências foram realizadas em balões cónicos de 100 ml contendo 30 ml de meio nutriente alcalino estéril, pH 9,6, inoculado com a estirpe bacteriana apropriada. Utilizaram-se 3 meios diferentes, nomeadamente os meios Z a BB (apêndice A). Os balões foram colocados num incubador com agitação orbital (300 rpm) a 30sC durante 48 Ii. As células foram separadas da calda de cultura por centrifugação e os sobrenadantes foram dialisados contra 50 volumes de tampão tris-HCl 0,1 mM pH 9, com 3 mudanças de
tampão ao longo de 24.h . 0s dialisados foram liofilizados
obtendo-se uma composição de lipase (quadro 25).
As composições de lipase obtidas de
acordo com este exemplo foram utilizadas para o ensaio de
lavagera descrito no exemplo 7 adiante.
QUADRO 25
PRODUÇÃO DÊ LIPASE
ESTIRPE MEIO DE LIPASE LIPASE
PRODUÇÃO TLU/ml TLU/g
39E.3 BB 1.3 134
40E.3 Z 1.2 118
41E.3 Z 1.1 82
42E.3 Z 1.2 76
44E.3-- Z 1.2 99
45E.3bi AA 1.4 98
48E.3 BB 2.0 152
49N.3 BB 1.5 123
50M.3 BB 2.0 100
5 IN. 3 BB 1.0 98
52N.3 BB 1.2 128
- 95 * TLU = True Lipase Unifc definida na patente americana 4 933 287
Os resultados deste teste demonstrara nitidamente a presença de enzimas lipiliticos, produzidos pelas bactérias aicalifílicas da presente invenção, na calda de cultura e numa composição liofilizada do dialisado da calda de cultura.
EXEMPLO 7 leste de lavagem com lipase
As composições de lipase do exemplo 6 foram ensaiadas quanto ao seu comportamento em condições de lavagem em pé TIDE& (1,5 g/1) um produto detergente de Procter & Gamble.
teste de lavagem (teste SLM) foi realizado como é descrito na patente americana 4 933 287, que é aqui indicada para referência* Como controle foi utilizda uma lipase obtida de Pseudomonas alcaligenes estirpe Ml (CB3 473*85) descrita na patente americana 4 933 287, Os resultados sao apresentados nço quadro 26.
QUADRO 26
TESTE DE LAVAGEM COM LIPASE
Detergente: TIDER (pó), 1,5 g/1
Lipase: 2 TLU/ml
Ca2+ « io 5 (tripolifosfato de sódio adicionado) pH : 9,5
ESTIRPE CKGLICERIDOS LIPIDOS TOTAIS
39E.3 55.3 73.4
40E.3 82.0 89.9
41E.3 44.7 78.7
42E.3 55.5 74.8
44E.3 6.6 76.9
45E.3CT 81.6 92.9
48.3 76.5 82.9
49N.3 72.4 82.0
50N.3 50.5 76.6
5ÍNT3 80.4 87.6
52N.2 77.0 84.7
Ml 88.5 91.5
Controle * 98.7 98.7
* Agua corrente padrão definida na patente americana 4 933 287.
A diminuição da percentagem de recuperação de triglicéridos e lípidos totais, em comparação com o controle, indicam nitidamente a capacidade dos enzinas lipolíticos, produzidos pelas bactérias alcalifílicas da presente invenção, para degradar e remover triglicéridos e os seus produtos de degradação impregnados numa amostra de tecido, bem como o seu melhor desempenho em comparação com uma lipase conhecida.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - ia Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura de uma bactéria a® meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica, alcalifilica permanente, em forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes características ;
    a) forma colónias circulares de cor creme;
    b) cresce optimamente entre pH 9 e pH 10;
    c) dá uma resposta positiva aos seguintes testes:
    1) Leucina arlamidase
  2. 2) Valina arilamidase
  3. 3) fosfohidrolase;
  4. 4) Polimixina;
    d) dá uma resposta negativa aos seguintes testes:
    1) N-acetilglucosamina
    2) Maltose
    3) Propionato
    4) Gaprato
  5. 5) Valerato
  6. 6) Citrato
  7. 7) Histidina
  8. 8) Glicogéneo
  9. 9) 4-hidroxibenzoato
  10. 10) ^-galactosidase
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 29 Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura de bactérias num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria alcalifilica permanente, em forma de haste, Gram-negativa, aeróbica, tendo as seguintes caracteristicas:
    a) forma pequenas colónias de cor creme;
    b) cresce optimamente entre pH 7 e pH 11,2;
    c) dá uma resposta positiva aos seguintes testes;
    1) Amido
    2) Acetato
    3) Propionato
    4) Valerato
    5) Prolina
    6) Lipase
    7) Oxidase (resposta dentro de 10 segundos);
    d) dá uma resposta negativa aos seguintes testes:
    1) N-acetilglucosamina
    2) Sacarose
    3) Histidina
    4) 2-cetoglueonato
    5) 4-hiroxibenzoato
    6) ^-glucosidase
    7) <B-giucosidase
    8) Ácido fusidico.
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    _ 32 _
    Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica alcalifílica permanente, em. forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes caracteristicas:
    a) forma colónias opacas de cor creme;
    b) cresce opticamente entre pH 8,5 e pH 10,7;
    c) contém ubiquinona 6 como uma quinona respiratória maioritária;
    .d) dá uma resposta positiva aos seguintes testes;
    1) Acetato
    2) Lactato
    - 99 3) Propionato
    4) Valerato
    5) Citrato
    6) 3-hidroxibenzoato
    7) Prolina
    8) Leucina arilamidase;
    e) dá uma resposta negativa aos seguintes testes:
    1) Fosfohidrolase
    2) DÇ-galactosidase
    3) Ácido fusídico
    4) Tetraciclinas
    5) Vancomicina
    6) Bacitracina, separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    —* Z|. Ô *»
    Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica alcalifilica permanente, em forma de haste, Gram-negativas, tendo as seguintes caracteris ticas:
    a) forma colónias opacas de cor amarelada acastanhada;
    b) cresce opticamente entre pH 7,5 e pH 10,9;
    c) contém ubiquinona 9 como quinona respiratória maioritária
    d) dá uma resposta positiva aos seguintes testes:
    1) Lactato
    2) Alanina
    3) 3-hidroxibutirato
    4) Valina arilamidase
    5) Polimixina;
    e) dá uma resposta negativa aos seguintes testes:
    1) Histidina
    2) Ampicilina
    - 100 3) Ácido naladíxico
    4) Trimetoprima
    5) Penicilina G
    6) Meticilina.
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    -53-.
    Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica, alcalifílica permamente, em forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes caracterís ticas:
    a) forma colónias de cor amarelo vivo;
    b) cresce opticamente entre pS 8 e pH 10,5;
    c) dá uma resposta positiva aos seguintes testes:
    1) Posfohidrolase
    2) (X-galactosidase
    3) ^-galactosidase
    4) Ampicilina
    5) Ácido fusídico
    6) Meticilina
    7) Tretaciclinas
    8) Vaneomieina
    9) Bacitracina;
    d) dá uma resposta negativa aos seguintes testes:
    1) N-acetilglucosamina
    2) Lactato
    3) L-alanina
    4) Manitol
    5) Propionato
    6) Caprato
    7) Valerato
    8) Histidina
    9) 3-hidroxibenzoato
    101 -
    10) 3-hidroxibutirato
  11. 11) 4-bidroxibenzoato
  12. 12) Polimixina.
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 6® Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis caracterizado por compreender;
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica, alcalifxlica permanente, em forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes caracteris: ticas:
    a) forma colónias achatadas irregulares, de cor creme a beije;
    b) cresce opticamente entre pH 8,2 e pH 10,9;
    c) dá uma resposta positiva aos seguintes testes:
    1) Amido
    2) N-acetilglucosamina
    3) Sacarose
    4) Maltose
    5) Acetato ó) Alanina
    7) Citrato
    8) Glicogéneo
    9) 3-hidroxibutirato
    10) Penicilina G
    11) Acido fusídico
    12) Meticilxna
  13. 13) Tetraciclinasine
  14. 14) Bacitracina;
    d) dá uma resposta negativa aos seguintes testes;
    1) Piruvato
    2) 4-hidroxibenzoato
    3) Leucina arilaminase
    4) Valina arilamidase
    - 102 5) ty-galactosidase
    6) polimixina.
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 7s Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num maio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica, alcalifílica permanente, em forma de haste, móvel, Gram-negativa, tendo as seguintes carae teristicas:
    a) células frequentemente aos pares;
    b) cresce opticamente entre pH 9 e pH 10;
    c) era agar alcalino forma colónias moles, translúcidas, de cor beije, com 1 a 2 mm de diâmetro, que são circulares, convexas, com uma margem inteira;
    d) em calda alcalina o crescimento (37SC) é floculento cora uma película anelar ou superficial e formação de um sedimento;
    e) cresce opticamente a 20sC até 30sC;
    f) nao apresenta crescimento a 15SC ou a 40aC;
    g) o teste de KOH é positivo;
    h) o teste de aminopeptidase é fracamente positivo;
    i) o teste de oxidase é fracamente positivo;
    j) o teste da catalase é positivo;
    k) é halófila permanente;
    l) cresce opticamente em NaCl a 4%;
    m) não cresce a 0% de NaCl ou a 8%
    n) a hidrólise do teste de gelatina é lentamente positiva;
    o) a hidrólise de amido ê positiva;
    p) não cresce em açucares simples;
    q) não cresce em ácidos orgânicos;
    r) creme em extracto de levedura e peptonas;
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    103 -
    - 8® Processo para a preparaçao de enzima3 tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aerobica, alcalifílica permanente, era forma de haste, móvel, Gram-negativa, tendo as seguintes carac teristicas:
    a) cresce opticamente entre pH 8,2 e pH 10,9;
    b) em agar alcalino forma colónias moles, opacas, de cor beige ou castanha, com 2 a 4 mm de diâmetro, que são de forma circular, são convexas vistas de lado, com uma margem inteira;
    c) em calda alcalina o crescimento (37SG) é denso e floculento com um sedimento e película superficial;
    d) cresce optimamente entre 202C e 372C;
    e) não cresce a 80sC ou a 402C ou a temperaturas superiores;
    f) 0 teste de KOH é positivo;
    g) o teste da aminopeptidase ê positivo;
    h) 0 teste da oxidase é muito fracamente positivo;
    i) 0 teste da catalase é positivo;
    j) cresce a uma concentração de NaCl compreendida entre 0% a 15%;
    k) não cresce a 20% de NaCl;
    l) a hidrólise do teste de gelatina é negativa;
    m) a hidrólise de amido é negativa;
    n) cresce em extracto de levedura;
    o) cresce em ácidos orgânicos escolhidos do grupo que consiste em succionatos, píruvatos, citratos, malonatos, acetatos e lactatos;
    p) cresce em ácidos gordos escolhidos do grupo que consiste em propionatos, valeratos e suberatos;
    q) cresce em aminoácidos escolhidos do grupo que consiste em prolina, serina, histidins e lisana,
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 104 - 9? Processo para a preparaçao de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender;
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica alcalifílica permanente, em forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes caracteristicas:
    a) cresce optimamente entre pH e pH 10,5;
    b) em agar alcalino forma colónias moles, opacas, de cor castanha, com 3 a 4 mm de diâmetro que são de forma moderadamente irregular, geralmente achatadas e levemente salientes, com uma margem lobada;
    c) em calda alcalina o crescimento (379C) é moderado a denso, tornando-se floculento com um sedimento e película superficial;
    d) cresce optimamente entre 20sC e 40aC;
    e) não cresce a 45SC;
    f) o teste da KOH é positivo;
    g) o teste da aminopeptidase é positivo;
    h) o teste da oxidase é negativo;
    i) o teste da catalase é positivo;
    j) cresce a uma concentração de NaCl de 0% a 12%;
    k) não cresce a 20% de NaCl;
    l) o teste da hidrólise de gelatina é positivo;
    m) a hidrólise em amido é fracamente positiva;
    n) não cresce em açucares simples;
    o) cresce em extracto de leveduras;
    p) cresce em ácidos orgânicos escolhidos do grupo que consiste em piruvatos, citratos, acetatos e lactatos;
    q) cresce em ácidos gordos escolhidos do grupo que consiste em propionatos, eapratos e valeratos;
    r) cresce em aminoácidos s escolhidos do grupo que consiste em prolina, alanina e lisina,
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 105 Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aerobica, alcalifílica permanente, em forma de haste, Gram-negativa, tendo as seguintes características:
    a) não cresce abaixo de pH 7,5;
    b) em agar alcalino forma colónias moles, de cor creme, inicialmente translúcidas mas que se tornam opacas;
    c) em agar alcalino as colónias desenvolvem-se de circulares e inteiras e tornam-se irregulares, de forma lobada, sendo convexas quando vistas lataralmente;
    d) em calda alcalina o crescimento (372G) é lento, leve, floculanto com um sedimento mas sem película superficial;
    e) cresce optimamente entre 10-G e 409C;
    f) não cresce a 82G ou 45SC;
    g) o teste da KGI-I é positivo;
    h) o teste da aminopeptidase é negativo;
    i) o teste da oxidase é positivo;
    j) o teste da catalase é positivo;
    k) cresce a uma concentração de NaCl compreendida entre 0 e 15%;
    l) não cresce a 20% de NaCl;
    m) a hidrólise do teste de gelatina é positiva;
    n) a hidrólise de amido é fracamente positiva;
    o) cresce em extracto de levedura e peptonas;
    p) cresce em açucares;
    q) cresce em ácidos orgânicos;
    r) cresce em aminoácidos;
    - separação da bactéria do meio de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio de cultura.
    - 11a Processo para a preparação de enzimas tolerantes a álcalis, caracterizado por compreender:
    - a cultura da bactéria num meio de cultura, consistindo a bactéria numa bactéria aeróbica, alcalifílica permanente, em forma de haste, pequena, Gram-negativa, tendo as seguintes características:
    a) as células formam frequentemente cadeias curtas;
    b) não cresce abaixo de pH 8;
    c) em agar alcalino forma colónias moles, circulares, convexas com uma margem inteira, com cerca de 1 mm de diâmetro que inicialmente são transparentes, de cor creme/beije, tornando-se as colónias opacas e de cor castanha com a idade;
    d) em calda alcalina o crescimento (37SC) é inicialmente uniformemente turvo com um sedimento mas sem película superficial, tornando-se floculento com a formação de uma película;
    e) cresce optimamente entre 302G e 37-C;
    f) não cresce a 40sG;
    g) o teste da KOH é positivo;
    h) o teste da aminopeptidase é positivo;
    i) o teste da oxidase é positivo;
    j) o teste da catalase é positivo;
    k) é halófila permanente;
    l) cresce a uma concentração de 4% de NaCl;
    m) não cresce a 0% de NaCl ou a 852 de NaCl;
    η) o teste da hidrólise de gelatina ê positivo lento;
    o) a hidrólise de amido é negativa;
    p) cresce em extracto de levedura e peptonas;
    q) cresce em açucares;
    r) cresce em ácidos orgânicos;
    s) cresce em ácidos gordos;
    t) cresce em aminoácidos;
    - separação da bactéria de cultura; e
    - isolamento da actividade do enzima do meio da cultura.
    - 107
    - 12s
    Processo para a preparação de uma coa·* posição essencialmente pura do enzima preparado de acordo cora a reivindicação 1, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 13® Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 14 3 Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 15a Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 16â Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 108
    17® Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por sa incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividade proteolitica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 18ã Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolitica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 19® Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm actividade lipolítica.
    - 20® Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolitica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 21® Processo para a preparação da uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste
    - 109 em actividades proteolítica, lipolítica e de degradação de amido.
    - 22S Processo para a preparação de uma composição essencialmente pura do enzima preparado de acordo còsa a reivindicação 11, caracterizado por se incorporarem enzimas que têm uma actividade escolhida do grupo que consiste em actividades proteolítica e de degradação de amido.
    A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americano apresentado em 6 de Agosto de 1990, sob o N9 07/562,863.
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