PT95699A - Processo de armazenamento de energia termica e processo de preparacao de um meio de armazenamento termico - Google Patents

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Description

71 727 2839 DC/PJ -2-
MEMÕRIft DESCRITIVA 0 presente invento refere—se a um processo de armazenamento térmico e em particular a um processo de preparação de um meio de armazenamento térmico tendo uma elevada capacidade de armazenamento térmico para uma gama de aplicações»
Tem sido proposto utilizar um meio de armazenamento térmico para uma gama de aplicações a partir do armazenamento do calor a temperaturas relativamente altas para fins de aquecimento e a temperaturas relativamente baixas para utilizações em ar condicionado e noutras de temperaturas baixas»
Na selecção de um meio de armazenamento térmico existem vários factores relacionados a considerar, entre os quais está a capacidade de armazenamento do meio cuja capacidade se refere ao calor específico e, por vezes, o calor latente, se está envolvida uma mudança de fase do meio. Por exemplo pode ser usada a água como meio de armazenamento. A água tem um calor específico elevado e na mudança de fase para gelo ou vapor é envolvido um calor latente elevado. A água também permite uma utilização segura. Contudo, a utilização das características do calor latente da água, requer usualmente que a gama de temperaturas acima das quais é usda inclua uma mudança de fase. Quando a gama de temperaturas desejadas é, digamos, abaixo do ponto de congelação da água, tais características do calor latente não podem ser utilizadas.
Outros meios de armazenamento térmico têm também sido usados mas têm muitas vezes envolvido grandes massas do material devido às suas características de calor específico baixo e/ou a incapacidade para utilizar quaisquer características do calor latente do material.
Uma grande gama de aplicações aguarda um meio de armazenamento térmico melhorado» Um tal meio abriria aplicações em que é requerido fornecimento intermitente de frio ou calor. Uma fonte de frio ou calor podia então ser usada para fornecer o meio de armazenamento térmico a um regime substancialmente constante e o frio ou calor podiam ser separados numa base intermitente de -3-
-3- 71 727 2839 DC/PJ * acordo com a procura.
Por exemplo, um dispositivo de ar condicionado que requer arrefecimento, numa exigência de pico durante algumas horas por dia, podia ser fornecido por um dispositivo de refrigeração operando a um regime substancialmente constante abaixo da exigência do pico, sendo o pico exigido fornecido, em parte, a partir do dispositivo de refrigeração e,em parte, a partir da unidade de armazenamento térmico.
Contudo, para a unidade de armazenamento térmico ser eficaz deveria ser compacta, o que significa que deve ter uma elevada capacidade de armazenamento térmico por unidade de volume. Deveria também ser de custo positivo e incluir materiais de custo relativamente baixo. Preferivelmente a unidade não devia incluir materiais tóxicos, isto é, os materiais não deveriam ter alcalinidade ou acidez elevadas, libertar vapores tóxicos e deveriam por outro lado não ser nocivos para o meio ambiente.
Um objecto do invento é proporcionar um processo de preparação de um meio de armazenamento térmico e o processo que proporcione uma capacidade de armazenamento térmico melhorada maior do que é possível a partir da contribuição do calor latente e/ou calor específico do meio.
De acordo com um aspecto do invento, os processos de armazenamento de energia térmica compreende um fluído que passa, numa relação de troca de calor, através de uma massa de um meio de armazenamento térmico incluindo alumina activada ou óxido de alumínio combinado com um meio aquoso a uma temperatura que obriga o conteúdo de água do meio aquoso a ser associado com a alumina e dissociado da mesma com uma alteração de entalpia. Convenientemente, o conteúdo de água do meio aquoso constitui até 100¾ em peso, de alumina. Preferivelmente, o conteúdo de água é menor do que 70¾ em peso. A temperatura pode estar numa gama crescente até 200°C, de preferência crescente até 170°C. 0 meio aquoso pode ser substancialmente totalmente água ou água combinada com um material que afecte a temperatura, ã qual a mudança de fase do meio é realizada. Tal material pode ser -4-
71 727 2839 DC/PJ seleccionado a partir de glicol, cloreto de sódio, clatratos ou semelhante. A alumina pode ser activada sujeitando hidrato de alumínio ao calor na equação: 2A1(0H)3 = Al203 + 3H20 para derivar o óxido de alumínio activado que é capaz de ser associado e dissociado com água pela adição ou remoção de calor na presença de água. 0 limite de temperatura superior do meio de permuta de calor é, de preferência, abaixo de 170°C para assegurar que a alumina não começa a ser convertida para alumina sintetizada, forma na qual a alteração desejada de entalpia está ausente ou é reduzida.
Se a gama de temperaturas desejada para o meio excede a temperatura de vaporização do meio aquoso, o meio pode ser mantido sob pressão para inibir tal vaporização.
Podem ser incorporados outros materiais dentro do meio de armazenamento térmico, tal como alumina sinterizada em pó que pode ser dispersa entre os corpos de alumina activada, tendo a alumina sinterizada um elevado calor específico, mas sem a vantagem da entalpia para o meio. ft gama de temperaturas pode incluir uma temperatura à qual a massa funde, para deste modo se obter vantagem de armazenamento térmico adicional, originado do calor latente de fusão. 0 invento proporciona também um meio de armazenamento térmico, para um dispositivo de armazenamento térmico compreendendo alumina activada ou óxido de alumínio e um meio aquoso intimamente associado com a alumina. 0 meio aquoso pode estar na proporção 10-100%, em peso, da alumina ou, de preferência, 20-80% em peso. Em proporções baixas do meio aquoso não existe água suficiente para ser absorvida pela alumina. Em proporções elevadas existe mais água do que pode ser absorvida pela alumina. Nas a proporção de meio aquoso diferirá de acordo com a gama de temperatura a ser utilizada.
71 727 2839 DC/PJ -5- A alumina pode estar dividida na forma de partículas granular ou esferoidal, tendo uma dimensão na gama de 1 mm a 100 mm, preferivelmente 4 mm. Convenientemente, a alumina é Fl, F200, T60, T162 ou alumina CPN que pode ser obtida da Aluminium Company of America (Alcoa) e é porosa para o conteúdo de água do meio aquoso.
De acordo com um aspecto adicional do invento é proporcionado um dispositivo de armazenamento térmico compreendendo uma massa de meio de armazenamento térmico encerrada dentro de um invólucro contentor, e tendo meios de permuta de calor, pelo que o calor é permutado com a dita massa de meio de armazenamento térmico, compreendendo o meio de armazenamento térmico alumina activada ou óxido de alumínio e meio aquoso em associação intima com a alumina, pelo que durante a permuta de calor com massa térmica a energia é transferida para a massa utilizando a entalpia da massa.
Preferivelmente, o contentor é um contentor isolado para o meio de armazenamento térmico e inclui condutas para o material fluido de permuta de calor passar através do meio de armazenamento térmico. O meio de armazenamento térmico preparado de acordo com o invento tem um calor especifico e uma condutividade térmica relativamente elevados. Além disso aumentando e diminuindo a temperatura do meio a capacidade de armazenamento térmico do meio excede o esperado apenas de um cálculo de calor especifico. Isto é, devido ao aumento da entalpia das permutas químicas que ocorrem entre a alumina activada e o conteúdo de água do meio, que resulta na permuta de relativamente grandes quantidades de calor quando é realizada uma permuta de calor. Assim as permutas químicas resultam em reacções exotérmicas e endotêrmicas dentro do meio.
As alterações químicas são completamente reversíveis, pelo menos, através de certas gamas de temperaturas o que significa que o meio pode ser usado como um meio de armazenamento térmico, no qual a energia térmica é constantemente e ciclicamente -6-
71 727 2839 DC/PJ adicionada e subtraída do meio. A química das reacções químicas exotérmicas e endotérmicas do meio permanece para ser totalmente avaliada, mas parece estar ligada com a reacção entre a alumina activada e as moléculas de água e envolve permuta iónica. Acredita-se que as reacções exotérmicas e endotérmicas ocorem numa gama de temperaturas de bem abaixo do ponto de congelação da água. Surpreendentemente mesmo quando a água ou outro meio aquoso está numa forma sólida a reacção química toma lugar quando o meio altera a temperatura. As alterações endotérmicas ocorrem a temperaturas algo diferentes das alterações exotérmicas mas, providenciando a gama de temperaturas utilizada que envolve ambas as reacções, a alteração química é invertida. 0 meio de armazenamento térmico é quimicamente não tóxico, abundante e relativamente barato de obter. 0 meio de armazenamento térmico pode incluir apenas água como o meio aquoso caso em que se a gama de temperaturas da aplicação de permuta de calor cobre 0°C é utilizado o beneficio total do uso do calor latente de fusão da água. Adicionando outros materiais à água a temperatura à qual a fusão é realizada pode ser variada e pode ser obtida a gama de temperaturas mais útil. Assim o meio aquoso pode ser água salgada para baixar a temperatura de fusão. 0 glicol pode também ser adicionado para a mesma finalidade. Outros aditivos que podem ser úteis para esta finalidade incluem sulfatos de sódio e clatratos. Será apreciado que a capacidade de armazenamento térmico do meio pode ser melhorada através da utilização de tais meios aquosos, dependendo da aplicação, mas particularmente em casos em que o meio de armazenamento térmico é para ser usado a baixas temperaturas para refrigeração, ar condicionado e finalidades semelhantes,
No caso de refrigeração uma fonte de fluído de permuta de calor pode ser meios de refrigeração e o fluido actua corno um refrigerante, quando o meio de armazenamento térmico é para ser arrefecido. Quando o frio no meio é para ser extraído o refrigerante ou um outro fluido pode ser usado para remover o -7- 71 727 2839 DC/PJ frio do meio. Isto ocorreria normalmente quando a procura de refrigeração excede a capacidade dos meios de refrigeração.
Assim a capacidade de refrigeração, dos meios de refrigeração, pode ser, substancialmente, menor do que os requisitos de refrigeração máximos, da disposição e tal requisito de refrigeração é proporcionado para períodos limitados pelo dispositivo de armazenamento térmico. Durante períodos de requisitos de refrigeração baixos ou nulos, os meios de refrigeração são capazes de operar para arrefecer a massa do meio para preencher a fonte de refrigeração. Assim são proporcionados meios de refrigeração que podem ser de uma capacidade substancialmente menor do que o pico requerido mas que são, através do meio de armazenamento térmico, capazes de satisfazer os requisitos de pico.
Por exemplo, uma instalação de refrigeração pode ter requisitos de, digamos, 100 kw para 8 horas em 24 horas, sendo zero os requisitos durante as restantes 16 horas» Em vez de ter uma instalação de refrigeração de capacidade de 100 kw para satisfazer estes requisitos, a instalação pode ter uma capacidade de 33^/3 kw e operar 24 horas, isto é continuamente.
Durante os requisitos de refrigeração de 100 kw, a capacidade de 66^/3 kw, é proporcionada a partir do meio de armazenamento térmico, e de 33^/3 kw da instalação de refrigeração. A massa do meio de armazenamento térmico pode ser uma combinação de materiais diferentes, cada um dos quais contribui para proporcionar as propriedades térmicas desejadas na gama de temperaturas requerida» Tais materiais podem ser contidos na forma de uma célula ou corpo de material encerrado através do qual passa um meio de permuta de calor, quer para arrefecer quer para ser arrefecido, dependendo do modo de funcionamento do dispositivo. Durante a passagem do fluido de permuta de calor, o meio de armazenamento térmico é arrefecido ou aquecido, e pode mudar a sua fase de líquido para sólido, ou vice versa, e é quimicamente alterado para absorver ou libertar calor. Os materiais diferentes do meio de armazenamento térmico podem ser dispostos para proporcionar as permutas necessárias através das
71 727 2839 DC/PJ partes diferentes da gama de temperaturas desejada, para melhorar as características de armazenamento térmico do dispositivo,
Assim um dispositivo relativamente pequeno com uma pequena massa de materiais pode proporcionar uma grande capacidade térmica relativamente com um relativamente elevado regime de permuta de calor. Além disso, o dispositivo pode ser operado dentro do ciclo de permuta de calor e de armazenamento desejado sem a necessidade de meios com elevada capacidade de aquecimento ou refrigeração.
Os meios de refrigeração ou de aquecimento podem operar com cargas totais eficientes, porque os meios de baixa capacidade de refrigeração ou de aquecimento podem operar a plena carga e a energia térmica armazenada, mesmo quando os requisitos de refrigeração ou aquecimento são baixos ou inexistentes. A célula ou corpo encerrado do meio de armazenamento térmico pode ser arrefecido ou carregado numa posição afastada da posição na qual as suas propriedades de armazenamento térmico são utilizadas. Neste caso o fluido de permuta de calor passa através da célula num local que tem meios de refrigeração ou aquecimento e, numa outra localização, a célula pode ser ligada a um fluido de permuta de calor por onde a capacidade de armazenamento térmico da célula é utilizada. 0 meio de armazenamento térmico pode ser usado ãs temperaturas relativamente elevadas, por exemplo para armazenamento de calor para fins de aquecimento de água quente. Para esta finalidade podem ser adicionados materiais ao meio aquoso para elevar a temperatura, à qual o meio aquoso pode entrar em ebulição ou vaporizar. Alternativa ou adicionalmente o meio pode ser contido num invólucro pressurizado para proporcionar tais temperaturas elevadas. Como uma alternativa adicional, a geração do gás ou vapor pode ser permitida e depois contida num reservatório, possivelmente pressurizado, para ser capaz de utilizar o calor latente de vaporização e inverter o processo de vaporização.
Para ilustrar os benefícios do invento foram realizados
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testes e o seguinte é um exemplo:
Exemplo
Um meio de armazenamento térmico consistido de 73,64 kg de alumina saturada activada e intimamente misturada com 36,67 kg de água, A alumina era alumina F200 fornecida por Alcoa. ft água foi obtida a partir do fornecimento público em Telford, Inglaterra. A alumina activada estava na forma de alumina esferoidal, tendo uma dimensão média de 3 mm de diâmetro. Tinha sido produzida aquecendo hidrato de alumínio para separar a água de acordo com a equação: 2 AI(OH>3 = A1203 + alumina 3H20 água (óxido de alumínio) A alumina inicialmente seca foi intimamente misturada com a água num calorímetro que consistia num recipiente isolado, no qual foram colocadas uma série de condutas paralelas para o fluido de permuta de calor. 0 meio de armazenamento térmico foi localizado dentro do recipiente, de modo a rodear as condutas e o fluido de permuta de calor passou ao longo das condutas de modo a alterar a temperatura do meio numa gama de —20°C a +42®C, em trinta horas. Durante estas alterações de temperatura, foi medida a quantidade de calor requerida para causar as alterações na temperatura. A entrada de calor medida para aumentar a temperatura da mistura alumina/água de -20°C a +42°C em trinta horas foi 28,37 kw.
Esta entrada de calor pode ser comparada com o calor calculado exigido para o aumento de temperatura da alumina seca, adicionado ao calor exigido para a água, através da mesma gama de temperatura, usando o calor específico conhecido dos componentes e o calor latente de fusão da água. Assim usando os seguintes
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dados :
Calor especifico da água abaixo do ponto de congelação
- 2,095 kj/kg/°C
Calor especifico da alumina -0,4 kj/kg/°C
Calor latente de fusão da água - 335 kj/kg
Calor especifico da água acima do ponto de congelação - 4,187 kj/kg/°Ç A exigência de calor teórico total para aumentar a temperatura de -20°C para 0°C é- Ãgua 36,67 kg x 2,095 kj/kg/°C x 20 = 1536,47 kj
Alumina 73,64 kg x 0,4 kj/kg/°C x 20 = 589,12 k.j
Total 2125,59 kj A exigência de calor total devida ao calor latente de fusão és Água 36,67 kg x 335 kj/kg = 12284,45 kj
NiL
Alumina A exigência de calor teórico total para aumentar a temperatura de 0°C para 42°C é: Água 36,67 kg x 4,187 kj/kg/°C x 42 = 6448,57 kj
Alumina 73,64 kg x 0,4 kj/kg/°C x 42 = 1237,15 k,i
Total 7685,72 kj
Por conseguinte a exigência de calor comparável total és 2125,59 -5- 12284,45 + 7685,72 = 22095,76 kj
Em trinta horas isto requereria uma entrada de calor de 6,137 kw.
Isto compara-se com uma exigência de entrada de calor actual da alumina misturada com água de 28,37 kw.
Assim é mostrado que 20,233 kw da entrada de calor pode ser atribuída ao aumento de entalpia de uma reacção química dentro da mistura. Foi descoberto que a reacção reversível endotérmica/exo-
71 727 2839 DC/PJ térmica não é específica para uma dada temperatura mas é uma entrada/saída de calor contínua na gama de temperaturas especificada»
Exemplos de uma aplicação do meio de armazenamento térmico num dispositivo de armazenamento térmico serão agora descritos com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1 é uma vista da planta em corte de uma célula de armazenamento térmico, a Figura 2 é um alçado lateral em corte da célula da Figura 1, a Figura 3 é um diagrama esquemático mostrando a incorporação de uma célula de armazenamento térmico num dispositivo de armazenamento térmico» a Figura 4 é um diagrama de um dispositivo de armazenamento térmico alternativo. a Figura 5 é um diagrama esquemático mostrando a utilização de uma célula de armazenamento térmico numa estação de carregamento térmico, e a Figura 6 é um diagrama esquemático mostrando uma célula de armazenamento térmico, quando em utilização no local de refrigeração , e a Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma forma adicional de célula de armazenamento térmico.
Referindo-nos aos desenhos e em primeiro lugar às Figuras 1 e 2, é mostrada uma célula de armazenamento térmico 10 que pode ter de uma dimensão de acordo com a capacidade de armazenamento térmico exigida» Além disso, a célula pode ser associada com outras células numa disposição em série ou paralela, para providenciar flexibilidade. A célula 10 é um invólucro isolado tendo lados isolados 11 e o invólucro contém uma pluralidade de serpentinas de secção rectangular embutidas 19 para o fluido de permuta de calor, sendo os referidos tubos ligados em série ou paralelo. -12-
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Os espaços entre as paredes 11 e as serpentinas 19 são cheios com partículas de alumina activada 15 em forma granular ou esferoidal. A alumina sinterizada ou outro material adequado de menor dimensão, tal como pó, pode encher os espaços entre os corpos de alumina activada, Água em si própria ou água e material de mudança de fase, tal como cloreto de sódio, é adicionado para saturar a alumina, de modo a estar em contacto íntimo com a alumina.
As serpentinas 19 são suportadas lado a lado e embebidas na alumina e meio aquoso e, na disposição representada, as serpentinas são ligadas em paralelo aos colectores comuns 17 e 18, para o retorno de inversão para equilibrar fluxos, ou as serpentinas podem estar ligadas em série umas às outras.
Assim, a célula proporciona uma unidade de armazenamento térmico, na qual o meio de armazenamento térmico, compreendendo a alumina e o meio aquoso, é arrefecido ou aquecido pela passagem do fluido de permuta de calor através das serpentinas actuando como um refrigerante. A célula depois do carregamento pode então ser usada como uma fonte de arrefecimento ou capacidade de aquecimento fazendo passar o fluido de permuta de calor através dela, para remover a carga do meio.
Referindo-nos agora à Figura 3 é mostrada uma célula 10 numa instalação que inclui meios de refrigeração 20 comunicando com a célula 10 para passar refrigerante em volta da serpentina 19. Uma válvula de três vias 21 controla o fluxo do fluido de permuta de calor através da célula 10, através de uma carga de calor 22 e via uma bomba 23 de volta para os meios de refrigeração 20. A operação da válvula 21 possibilita ã instalação funcionar para arrefecer apenas a célula 10 e/ou fazer passar refrigerante através da carga de calor 22. Os meios de refrigeração 20 podem ser substituídos por uma fonte de calor para aquecer o meio de armazenamento,
Referindo-nos à Figura 4, uma célula de permuta de calor 10 é incorporada dentro de um arrefecedor 30 e é usado refrigerante primário para transferir calor para a célula 10. É adicionado um “13-
“13- 71 727 2839 DC/PJ w * 'fé****' permutador de calor do tipo inundação 31; para permitir a realização do arrefecimento no meio de armazenamento térmico 15, sendo o permutador 31 ligado em série com um evaporador 32. As válvulas de derivação 33 permite a um compressor de refrigeração 34 arrefecer a célula durante o carregamento. Por estes meios o dispositivo tem uma eficiência aumentada. Não são exigidos fluidos tais como glicol no circuito de arrefecimento secundário se a aplicação do dispositivo não o exigir, por exemplo se o dispositivo é para proporcionar água arrefecida a +5°C.
Referindo-nos agora às Figuras 5 e 6 é mostrada uma instalação na qual a célula 10 é carregada num local diferente do local, no qual a sua capacidade de armazenamento de calor é utilizada. Na Figura 5 a célula é ligada aos meios de refrigeração ou meios de geração de calor 20 através de ligações desmontáveis 25, pelo que o fluido de arrefecimento ou aquecimento passa através da célula por meio de uma bomba 23.
Depois de se libertar das ligações 25 a célula 10 pode ser movida para outro local. Figura 6, em que a célula é desmontavel-mente ligada a uma carga 22 que requer ser arrefecida ou aquecida e o fluido de permuta de calor passa da célula através da carga pela bomba 26, transferindo calor ou frio da carga para a célula. 0 local onde o efeito de arrefecimento ou aquecimento da célula é utilizado pode estar afastado dos meios de refrigeração ou aquecimento 20, num local inacessível.
As ligações desmontáveis incorporarão válvulas de fecho automático, para reter o fluido de permuta de calor quando a célula é desligada.
Depois do esgotamento do efeito de arrefecimento ou aquecimento da célula a célula é recarregada no local de refrigeração.
Será apreciado que o meio de armazenamento térmico do invento possa ser localizado e disposto numa maneira diferente à descrita com fornecimento de um fluido de permuta de calor a partir de meios de refrigeração ou aquecimento para arrefecer ou aquecer o meio. Pode ser usado um meio de troca de calor -14- 71 727 2839 DC/PJ diferente para esgotar ou aumentar a capacidade de armazenamento térmico do material simultaneamente ou num tempo diferente da / operação de arrefecimento ou aquecimento»
Existem muitas aplicações do meio de armazenamento térmico num modo de refrigeração ou num modo de aquecimento.
Como um exemplo, no modo de refrigeração,o meio de armazenamento térmico pode ser usado no processamento ou armazenamento de alimentos. Num dispositivo de armazenamento de alimentos, por exemplo numa unidade de retalho, pode ser utilizada uma instalação de refrigeração central. As exigências na instalação de refrigeração nudam entre horas de abertura e fecho, assim o meio de armazenamento térmico pode ser usado num dispositivo de armazenamento térmico na instalação de refrigeração central, para armazenar as exigências térmicas das unidades individuais de refrigeração, nas áreas de compra da unidade de retalho. 0 fornecimento de refrigerante para as unidades de refrigeração de alimentos é feito a partir do dispositivo de armazenamento térmico, podendo tal refrigerante ser um refrigerante diferente do fornecido pela instalação de refrigeração ao dispositivo de armazenamento.
Referindo-nos à Figura 7 o meio de armazenamento térmico pode também ser usado num invólucro fechado ou embalagem 40 como refrigerante depois de arrefecer num local refrigerado, sendo a embalagem sujeita directamente a tal refrigeração. Uma tal embalagem arrefecida encontraria utilização como um "saco de gelo" para lesões no desporto ou de outra forma para proporcionar uma fonte de frio de longa duração» A embalagem 40 pode ser isolada num dos lados em 40A que é o lado afastado do lado para ser aplicado sobre a área da lesão. 0 invólucro é feito de material flexivel de acordo com a forma desejada.
Uma tal embalagem 40 pode também encontrar aplicação como uma fonte de calor, por exemplo em manter alimentos quentes.

Claims (14)

  1. -15- 71 727 2839 DC/PJ REIVINDICAÇÕES 1 - Processo de armazenamento de energia térmica, caracterizado por compreender a passagem de um fluído em relação de troca de calor através de uma massa de meio de armazenamento térmico, o qual inclui alumina activada, ou óxido de alumínio, combinada com um meio aquoso a uma certa temperatura, provocando assim que o conteúdo de água do meio aquoso seja associado com alumina activada e dissociado da mesma com uma alteração de entalpia. 1
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a temperatura do meio estar numa gama até 200°C.
  3. 3 - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o meio aquoso incluir água a qual constitui até 100%, em peso, da alumina activada.
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a água constituir até 70%, em peso, da alumina activada.
  5. 5 - Processo de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado por meio aquoso incluir material de mudança de fase, pelo que é alterada a temperatura, à qual uma mudança de fase da água é realizada.
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o material de mudança de fase ser seleccionado de entre glicol, cloreto de sódio e claterato.
  7. 7 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a alumina activada ser formada submetendo ao calor hidrato de alumínio segundo a equação: 2ftl(0H)3 - A12G3 + 3H20 pelo que a alumina activada é óxido de alumínio, tendo a capacidade para ser associada ou dissociada com água pela adição ou remoção de calor.
  8. 8 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a gama de temperaturas incluir uma ou ambas as mudanças de fase, fusão e vaporização. -16- 71 727 2839 DC/PJ
  9. 9 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a alumina activada ser dividida em partículas com forma granular ou esferoidal, tendo uma dimensão na gama de 1 mm a 100 mm.
  10. 10 - Processo de preparação de um meio de armazenamento térmico para um arranjo de armazenamento térmico, caracterizado por o dito meio de armazenamento ser preparado pela associação íntima de alumina activada e um meio aquoso.
  11. 11 - Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o meio aquoso estar na proporção 10-100%, em peso, da alumina activada.
  12. 12 - Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a alumina activada ser dividida em partículas com forma granular ou esferoidal, tendo uma dimensão na gama de 1 mm a 100 mm.
  13. 13 - Processo de acordo com as reivindicações 10, 11 ou 12, caracterizado por compreender a dispersão de alumínio sinterizado dentro da alumina activada, de modo a ocupar os espaços entre os corpos da alumina activada.
  14. 14 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10-13, caracterizado por ser adicionado ao meio aquoso um material de mudança de fase, pelo que a temperatura de fusão e/ou vaporização do meio é alterada.
    Por MALC0LM GEQRQE CLULOW e DftVID FREDERICK WINNETT 0 AGENTE OFICIAL
PT95699A 1989-10-27 1990-10-26 Processo de armazenamento de energia termica e processo de preparacao de um meio de armazenamento termico PT95699A (pt)

Applications Claiming Priority (1)

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GB898924232A GB8924232D0 (en) 1989-10-27 1989-10-27 Thermal storage system

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