PT95551A - Porta-rotulo para o fecho e lacre de malotes e semelhantes, bem como selo de seguranca adequado para uso com o mesmo - Google Patents

Porta-rotulo para o fecho e lacre de malotes e semelhantes, bem como selo de seguranca adequado para uso com o mesmo Download PDF

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Description

-3-
Já são conhecidos porta- -rótulos para o fecho e lacre de malotes. Dois bons exemplos são descritos e ilustrados nas patentes portuguesas 64.958 e 68.669. 0 dispositivo de patente 68.669 utiliza o sistema de lacre da patente 64.958 e todo conteúdo das duas patentes deverá ser considerado incluido no presente relatório . 0 principio básico dos porta-rótulos dos tipos descritos nas patentes referidas é uma corda que parte do interior do porta-rótulo, que é passada apertadamente em torno do pescoço do malote sendo fechada e morre, na outra extremidade, novamente no interior do porta-rótulo o qual numa posição fechado em que tanto as duas extremidades de corda como o próprio rótulo indicador do destino do malote são fechados dentro do porta-rótulo é então lacrado para impedir acesso às extremidades da corda. 0 porta-rótulo em si compreende uma peça única de plástico na forma de duas partes substancialmente planas ligadas entre si ao longo de suas bordas externas por meio de uma dobradiça de plástico (na realidade, uma faixa de espessura reduzida) de modo que uma parte pode ser dobrada sobre a outra, prendendo um rótulo entre as duas. 0 sistema de fecho do malote incluindo a maneira de prender as pontas dar-’ corda não será descrito neste momento, por não ser relevante à presente invenção. 0 sistema de lacre, entretanto, é de importância e, embora mostrado em detalhe nas patentes acima referidas e mais especificamente na patente 64.958 será agora descrito com relação àqueles aspectos que são relevantes à presente invenção.
No caso da patente 68.669 que utiliza o sistema de lacre da patente 64.958, a superfície externa da parte superior do porta-rótulo é formada em uma protuberância, oca porfcaixo, que define uma cavidade cujo fundo é fechado pela superfície interna (superior) da parte inferior do porta-rótulo na posição fechada deste.
Uma parede da cavidade, que se ergue a partir da superfície externa da parte superior do porta-rótulo, é formada com uma abertura rectangular cuja dimensão maior é paralela à referida superfície, abertura essa que dá acesso lateral para o interior da cavidade a partir do exterior. Ao mesmo tempo, a parede interna da parte inferior do porta-rótulo é formada com uma protuberância na forma de uma pequena parede tendo nela formada uma abertura de dimensões idênticas às da abertura acima referida e localizada de tal forma que, quando o porta-rótulo é fechado, a pequena parede fica dentro da cavidade encostada na superfície interna da outra parede com abertura, sendo as duas aberturas alinhadas entre si. 0 porta-rótulo poderá então ser lacrado por meio de um selo tendo uma cabeça em forma de seta que é introduzida sob pressão através das duas aberturas rectangulares até ficar trancada dentro da cavidade com os braços das setas presos atrás e lateralmente da abertura na pequena parede. A cabeça do selo é ligada por pontos de enfraquecimento a uma base incluindo uma lâmina numerada que se estende para fora da cavidade. Na posição lacrada, os pontos de enfraquecimento são localizados entre as duas aberturas rectangulares, ou seja, entre as duas partes do porta-rótulo, de forma que ao arrancar a lâmina, quebrando os pontos de enfraquecimento, a cabeça do selo permanece solta dentro da cavidade e o porta-rótulo poderá ser aberto.
Embora esse sistema de lacre de porta-rótulos tenha encontrado grande aceitação entre os -transportadores de valores, existem dois inconvenientes, quais sejam: -5-
a) tendo em vista a segurança contra violação do sistema depender da integridade do selo numerado, seria fácil efectuar uma violação não detectada mediante a destruição do próprio porta-rótulo de modo a retirar o selo intacto. Depois seria necessário apenas substituir o porta-rótulo, fechar o malote de novo e lacrar o novo porta-rótulo com o mesmo selo. Δ fim de impedir este tipo de violação, é necessário individualizar (numerar) cada porta-rótulo, o que significa também a necessidade de anotar, além do número do selo, como o do porta--rótulo, e b) o fecho e lacre do porta-rótulo são realizados substancial mente num só ponto (a posição da cavidade) da largura do mesmo. Sendo o porta-rótulo relativamente largo e flexivel há a possibilidade de deformar o porta-rótulo a partir de uma posição mais afastada do ponto de lacre e atingir o rótulo ou mesmo o sistema de fixação das extremidades da corda que fecha o malote. É o objectivo da presente invenção proporcionar um porta-rótulo para o fechamento e la-: cre de malotes e semelhantes que apresente todas as vantagens dos porta-rótulos conhecidos sem sofrer os inconvenientes mencionados acima.
Outro objectivo da invenção é proporcionar um lacre adequado para uso com o mesmo.
De acordo com a presente invenção, um porta-rótulo para o fechamento e lacre de malotes e semelhantes, compreendendo primeira e segunda partes geralmente planas e de formatos substancialmente correspondentes, cada uma das referidas primeira e segunda partes -6-
geralmente planas e de formatos substancialmente correspondentes , cada uma das referidas primeira e segunda partes tendo primeira e segunda bordas opostas, terceira e quarta bordas opostas, uma superficie externa e uma superfície interna, uma dobradiça ligando as referidas primeiras bordas de modo que a segunda parte pode ser dobrada sobre a primeira parte para uma posição fechada do porta-rótulo com as referidas superfícies internas voltadas uma para a outra, meios para permitir a fixação das extremidades de uma extensão de corda nointerior do porta-rótulo quando na po-siçãofechada e dispositivos para permitir o fechamento e lacre de porta-rótulo na referida posição fechada, compreendendo os referidos dispositivos-^ para o fechamento e lacre do porta-rótulo: a) uma primeira protuberância formada na referida superficie interna da primeira parte adjacente a um canto desta definido peloencontro das segunda e terceira bordas da primeira parte, compreendendo a referida primeira protuberância uma alça que define uma primeira abertura substancialmente rectangular; b) uma segunda protuberância formada a partir da referida superfície interna da primeira parte adjacente a um cantè desta definido pelo encontro das segunda e quarta bordas da primeira parte compreendendo a referida segunda protuberância uma alça que define uma segunda abertura substancialmente rectangular, cujo eixo geométrico é dirigido substancialmente no sentido da primeira protuberância ; c) terceira e quarta aberturas formadas através da referida segunda parte em correspondência às respectivas primeira e segunda protuberâncias de modo que, na posição fechada do porta-rótulo, as referidas primeira e segunda protu- -7-
berâncias, passam através das referidas terceira e quarta aberturas para se projectarem além da referida superfície externa da segunda parte e, d) uma terceira protuberância formada a partir da referida superfície externa da segunda parte, posicionada entre as referidas terceira e quarta aberturas, mais próximo desta e lateralmente com relação à segunda abertura na posição fechada do porta-rótulo, sendo a referida protube rância provida de uma superfície batente paralelas, e virada para a superfície externa da segunda parte .numa altura correspondente ao limite superior da segunda abertura, na posição fechada do porta-rótulo, e estendida pelo menos parcialmente através da largura da segunda abertura, entretanto deslocada a partir da mesma no sentido da terceira abertura.
De preferência, há também uma quarta protuberância na superfície externa da segunda parte, tendo uma superfície batente substancialmente normal à referida superfície externa e localizada entre a terceira protuberância e a terceira abertura, entretanto na posição fechada do porta-rótulo, com a superfície batente substancialmente alinhada com o outro lado da segunda abertura com relação à terceira protuberância.
Um porta-rótulo, tendo as caracteristicas acima poderá ser fechado e lacrado por meio de um selo de segurança, também objecto desta invenção, de tal maneira que não há mais necessidade de personalizar o porta-rótulo enquanto, ao mesmo tempo, consegue-se uma segurança ainda maior do que poderá ser obtida mediante -8-
o uso dos porta-rótulos e selos conhecidos na técnica.
Um selo de segurança de acordo com a invenção, o qual poderá ser utilizado para o lacre do porta-rótulo acima definido na posição fechada, compreende uma peça de tranca, uma peça de cápsula para receber uma cabeça da peça de tranca, de modo que esta não pode ser removida,uma ligação flexivel permanente entre a peça de tranca e a peça de casula e uma lâmina solidária com uma das referidas peças, sendo que a peça de tranca tem uma base ligada à parte restante da peça de tranca tem uma base ligada à parte restante da peça de tranca por meios de enfraquecimento e a referida lâmina tem uma extremidade livre formada com uma projecção lateral no plano da lâmina.
Uma parte de base parale- lepipédica da peça de tranca é dimensionada para preencher substancialmente toda a primeira abertura na primeira parte do porta-rótulo quando este está na sua posição fechada. Assim, quando a cabeça da peça de tranca é inserida primeiro através da primeira abertura e depois dentro da cápsula, os meios de enfraquecimento estarão situados entre a primeira protuberância e a peça de cápsula. Com o selo fechado dessa maneira, a base da peça de tranca no interior da primeira abertura impede a abertura do porta-rótulo entretanto, ao quebrar os meios de enfraquecimento, a abertura poderá ser realizada.
Ao mesmo tempo em que se coloca o selo na posição para lacrar o conjunto, a extremidade livre da lâmina é passada através da segunda abertura na segunda protuberância com a sua projecção lateral virada para o lado contrário ao da quarta protuberância que, por sua vez, apresenta sua superfície batente sobre a superficie superior da lâmina, impedindo que esta seja levantada. Assim, a extremidade da lâmina dentro da segunda abertura também impede a abertura do porta-rótulo.
Em outras palavras, o sistema efectivamente lacra o porta-rótulo em dois pontos adjacente a duas de suas bordas opostas e não apenas em um ponto como na técnica anterior. A presente invenção será melhor compreendida a partir da seguinte descrição dada a titulo de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a figura 1 é uma vista em perspectiva de um porta-rótulo fabricado de acordo com a pesente invenção; a figura 2 é uma vista em planta do porta-rótulo da figura 1 na posição fechada e com um selo de segurança, também de acordo com a invenção,pronto para lacrar o conjunto; a figura 3 é uma vista semelhante à da figura 2, entretanto com o selo numa fase intermediária de colocação; a figura 4 é uma vista semelhante à da figura 3, entretanto com o selo completamente colocado e pronto para ser fechado; a figura 5 é uma vista semelhante à da figura 4, entretanto com o selo fechado e o porta-rótulo lacrado; a figura 6 é uma vista em perspectiva de uma extremidade do porta-rótulo, numa configuração semelhante à mostrada na figura 4; -10-
a figura 7 é uma vista detalhada em perspeetiva do selo com a cápsula aberta para mostrar o seu interior; a figura 8 é uma vista semelhante à da figura 4, entretanto mostrando uma segunda realização.
Referindo-se agora aos desenhos que mostram concretizações actualmente preferidas do porta-rótulo e do selo da presente invenção, a figura 1 mostra em perspeetiva um porta-rótulo (1) compreendendo primeira e segunda partes (2) e (3) substancialmente rectan-gulares e do mesmo formato quando vistas em planta, ligadas entre si em primeiras bordas extremas (5) e (5 *) por meio de uma dobradiça (6). Tanto as partes (2) e (3) como a dobradiça (6) compreendem uma única peça de material plástico, de preferência polipropileno.
As partes (2) e (3) têm também segundas bordas extremas (7) e (7‘), opostas às primeira bordas (5) e (57 terceiras e quartas bordas laterais opostas (8,8') e (9,9') superficies internas (10) e (101) e superficies externas (11) e (11'). O porta-rótulo (1) é bastante semelhante ao porta-rótulo descrito e ilustrado na patente PI 7707028 no sentido de que as bordas (7'), (8') e (91) da parte (3) são flangeadas para baixo de modo a receber a parte (2) em relação do encaixe quando dobrada em torno da dobradiça (6) para uma posição fechada. Além disso, a parte (2) do porta-rótulo é formada com uma cavidade alongada (12) para receber uma alavanca (13) à qual poderá ser fixada uma extremidade de uma extensão de corda, enquanto a outra extremidade da corda é provida de um fixador (14) que fica preso numa cavidade cilindrica (15) na parte (2). Sendo correspondentes a caracteristicas semelhantes e para todos efeitos idênticos descritas e ilustradas na referida patente 68.669 e nada tendo a ver com o conceito novo da presente invenção, tais aspectos relacionados com a alavanca e com a corda não serão descritos aqui em maiores detalhes.
De acordo com a presente invenção, a parte (2) é formada com primeira e segunda protube râncias (16) e (17) na forma de alças ou pontes definindo primeira e segunda aberturas rectangulares alinhadas (18) e (19). As protuberâncias (16) e (17) são localizadas adjacentes à segunda borda extrema (7) nos cantos com as terceira e quarta bordas laterais (8) e (9) sendo seus eixos geométricos paralelos à borda (7). Como melhor visto na figura 6, a protuberância (16) e a sua bertura (18) têm dimensões normais à superfície interna (10) da parte (2) isto é, alturas, maiores do que as da protuberância (17). A parte (3) do porta-rótulo (1) é formada com terceira e quarta aberturas rectangulares (20) e (21) correspondentes às protuberâncias (16) e (17) na parte (2) de modo que ao dobrar a parte (3) sobre a parte (2), as protuberâncias passam através das aberturas (20) e (21), projectando-se além da superfície externa (11') da parte (3). Isto é melhor vista na figura 6. A superfície externa (11') da parte (3) é formada com dois batentes na forma de terceira e quarta protuberâncias (22) e (23) ambos atre· as aberturas (20) e (21), entretanto em lados opostos da faixa da superfície (11') que corre entre as mesmas. A protuberância (22) mais perto da abertura (21) parece um pequeno gancho definindo uma superfície de batente lateral (24) e uma superfície de batente (25) paralela à superfície (11') e voltada para a mesma a uma distância substancialmente igual à altura daquela parte da segunda abertura (19) que se projecta além da superfície (11'). A outra protuberância (23), mais perto da abertura (20), parece um pequeno dente e apresenta uma superficie de batente lateral (26). As duas superfícies de batente lateral (24) e (26) estão localizados nas margens opostas da faixa da superficie (11') que corre da abertura (21) no sentido da abertura (20) com ela alinhada. Tudo isto poderá ser visto claramente nos desenhos, e especialmente nas figuras 1 e 6.
As figuras 2 a 5 e 7 mostram um selo de segurança (26) fabricado de acordo com esta invenção e especialmente adaptado para uso no lacre do porta-rótulo .(1). O selo (26) compreende uma peça de tranca (27) ligada mediante um fio (28) a uma peça de cápsula (29) atrás da qual projecta uma lâmina (30). A peça de tranca (27) tem uma cabeça tipo seta (31) compreendendo uma base maciça (32) destinada a preencher uma entrada (33) para a peça de cápsula (29), uma parte central (34) destinada a penetrar o interior da peça de cápsula, partindo do centro da base (32) e dois braços flexíveis (35) que se estendem para fora e para trás no sentido da base, a partir da extremidade livre da parte central (34). No interior da peça de cápsula (29), há dois ombros laterais, um de cada lado da abertura (33) , destinados a servirem è batente para as extremidades livres dos braços (35). Quando a cabeça (31) é introduzida na peça de cápsula (29), os braços flexíveis (32) são deformados elasticamente ao passar pela abertura (33) e depois voltam para sua configuração normal no interior da peça de cápsula, com as extremidades livres dos braços presas nos referidos ombros laterais e com a base (32) preenchendo a abertura (33). Com a finalidade de aumentar a segurança do selo no sentido de impossibilitar a retirada da cabeça (31) do interior da peça de cápsula (29), a parte central (34) é formada com ranhuras centrais longitudinais -13-
(36), uma em cada face da mesma, nas quais encaixam duas nervuras correspondentes (37) formadas no interior da peça de cápsula (29). Esses encaixes impedem positivamente qualquer tentativa de violação do selo no sentido de girar ligeiramente a cabeça (31) com o propósito de facilitar o acesso às extremidades dos braços (32) numa tentativa de liberá-las dos ombros de travamento no interior da peça de cápsula. A peça de tranca (27) é provida ainda de uma base (38) ligada à base (32) da cabeça (31), mediante duas pequenas pontes de enfraquecimento (39) . A base (38) compreende uma parte paralelepipédica (40) tendo dimensões substancialmente iguais às daquela parte da primeira abertura (18) que fica acima da peça (3) do porta-rótulo na posição fechada deste (ver figura 6). A base (38) compreende ainda uma segunda parte (41)‘de dimensões maiores da referida parte da abertura (18) de modo a topejar contra a primeira protuberância 16 na posição lacrada (ver figura 5). Um lado da parte (41) é solidário com o fio (28) que liga a peça de tranca (27) à peça de cápsula (29) enquanto o outro lado é formado com um dente lateral (42) para ser usado na abertura autorizada do porta-rótulo, como será descrito mais adiante. A lâmina (30) que parte da extremidade da peça de cápsula (29), oposta à da entrada (33) tem uma extremidade livre (43) tendo um lado arredondado (44) e outro lado em forma de uma protuberância ou gancho lateral (45) no mesmo plano do restante da lâmina.
Como se vê a partir das figuras 3-6, a soma dos comprimentos da peça de cápsula (29) e da lâmina (30) é tal que quando o selo é colocado no porta-rótulo na posição para ser fechado, a peça de cápsula fica encostada na primeira protuberância (16) e a lâmina passa através da abertura (19) na segunda protuberância atrás da qual fica enganchado o gancho -14
lateral (45).
Conforme mostrado nos desenhos, a lâmina (30) é preferencialmente individualizada, por exemplo, mediante numeração que, por sua vez e nos interesses da segurança do selo, é feita em alto relevo.
Quando do uso do porta- -rótulo (1), a alavanca (13) com a corda é passada em torno do pescoço do malote a ser fechada e então manipulada para ficar deitada na cavidade (12) na parte (2) do porta-rótulo e apertar a corda, tudo de acordo com o descrito e ilustrado na referida patente 68.669. Depois um rótulo indicador do destino do malote é colocado sobre a superficie interna (10) da parte (2) e a parte (3) é fechada sobre a parte (2) de modo que as protuberâncias (16) e (18) ficam projec-tadas para cima através das aberturas (20) e (21), respec-tivamente, conforme ilustrado em planta na figura 2.
As figuras 2 a 5 mostram a sequência de colocação e fechamento do selo (1) utilizado para lacrar o porta-rótulo e portanto o próprio malote. As setas indicativas nas figuras 2 a 5 facilitam a compreensão. Em primeiro lugar (figura 3) o gancho lateral (45) na lâmina (30) é introduzido através da abertura (21) na protuberância (17), o lado arredondado (44) facilitando a sua introdução. Ao mesmo tempo, a peça de cápsula (29) é levantada ligeiramente para que a lâmina (30.) passe por cima da protuberância ou batente (23) enquanto que a borda da lâmina do lado arredondado (44) entra em baixo da superficie batente (25) na outra protuberância (22) na superficie externa (.11') da parte (3) do porta-rótulo. O selo é então girado para que a lâmina (30) e a peça de cápsula (29) fiquem alinhadas com as duas protuberâncias (16) e (17). -15-
conforme ilustrado na figura 4. Será observado que nesta posição a lâmina fica encaixada, mediante o gancho (43) atrás da protuberância (17), impedida de ser levantada pelo facto de passar por baixo da superfície batente (25) da protuberância (22) e travada contra deslocamentos laterais por ficar encaixada entre o batente (23) e a superfície de fca tente lateral (24) da protuberância (22). Assim, quando a peça de cápsula (29) é travada na posição ilustrada nas figuras 4, 5 e 6, a extremidade (41) da lâmina (30) não pode ser retirada do abertura (21), portanto o porta-rótulo é travado contra abertura no lado da protuberância (17). O lacre final é efectuado ao passar da configuração ilustrada na figura 4 para a mostrada na figura 5, o que envolve a inserção da cabeça (31) da peça de tranca (27) através da abertura (18) na protuberância (16) e dentro da peça de cápsula (29). Uma vez inserida a cabeça (31), o selo (1) fica trancado, mantendo a protuberância (16) entre a parte (41) da base da peça de tranca e a peça de cápsula (29), ficando as pequenas pontes de enfraquecimento (39) substancialmente numa pequena folga existente entre a protuberância (16) e a peça de cápsula. Evidentemente, as dimensões da peça de cápsula (29) são tais que a mesma não pode passar pela abertura 18. A única maneira de tirar o selo a partir do conjunto sem danificá-lo seria a destruição total do porta-rótulo contendo as protuberâncias (16) e (17). Isto entretanto, em nada ajudaria o violador, pois, ao substituir o porta-rótulo com outro idêntico, o selo individualizado continuaria fechado e sem condições de ser usado para lacrar o novo porta-rótulo. Dessa maneira, a segurança do sistema não é afectada pela individualização ou não do porta-rótulo. A abertura autorizada do pcrta-rótulo (1) é extremamente simples, bastando segurar o dente (42) com o dedo e forçar a peça de tranca para fora, quebrando as pontes de enfraquecimento (39). Depois a peça de cápsula com a lâmina poderá ser removida e o porta-rótulo ficará livre para ser aberto.
Finalmente, será observado que a protuberância (16) é ligeiramente mais alta do que a protuberância (17) simplesmente devido ao facto de que a base (32) da cabeça (31) do selo a qual fica no interior da abertura (18), é mais grossa do que a lâmina (30) que passa pela abertura (19).
Será compreendido que diversas variações ou modificações poderão ser feitas dentro do conceito básico da presente invenção. Por exemplo, a protuberância (22) não precisa ter a forma geral de um gancho, podendo ser substituída por uma parte formando um tú nel para a lâmina do selo, entretanto mais larga do que a lâmina para permitir a manipulação desta durante a colocação. 0 importante é que a protuberância em questão impeça o levantamento da lâmina depois de fechado o selo.
Além disso, não é nem neces sário que as aberturas (18) e (19) nas protuberâncias (16) e (17) sejam alinhadas entre si desde que o selo (26) seja ligeiramente modificado. Uma segunda concretização da invenção incorporando tais modificações é mostrada na figura (8) onde são usados os mesmos números de referência das figuras (1) a (7). Nesta segunda concretização a segunda protuberância (17) na parte (2) do porta-rótulo e a abertura (21) na segunda parte (3) do porta-rótulo não foram modificadas como também não foram os batentes (22) e (23). -17-
A protuberância (16) e a abertura (20), entretanto, estão numa posição ortogonal com relação às da primeira concretização e como resultado o selo foi modificado de modo que a lâmina (30) parte lateralmente da peça de cápsula (29). Tudo isso é claramente mostrado na figura 8 e será compreendido que a disposição do sistema de lacre é totalmente equivalente -quanto à sua função -ao da primeira concretização. O âmbito da invenção, portanto, deverá ser limitado apenas pelos termos das reivindicações anexas.

Claims (4)

  1. REIV INDICAÇÕES: lâ. - Porta-rótulo para o fecho e lacre de malotes e semelhantes, compreendendo uma primeira e uma segunda partes geralmente planas e de formatos substancialmente correspondentes, cada uma das referidas primeira e segunda partes tendo primeira e segunda bordas opostas, terceira e quarta bordas opostas, uma superfície externa e uma superfície interna, de modo que a segunda parte pode ser dobrada sobre a primeira parte para uma posição fechada do porta-rótulo com as mencionadas superfícies internas voltadas uma para a outra, meios para permitir a fixação das extremidades de uma extensão de corda no interior do porta-rótulo na posição fechada e dispositivos para permitir o lacre do porta-rótulo na posição fechada, caracterizado pelo facto dos referidos dispositivos para permitir o lacre compreendem: a) uma primeira protuberância na referida superfície interna da primeira parte na região de um canto desta definido pelo encontro das segunda e terceira bordas da primeira parte, a referida primeira protuberância compreendendo uma alça que define uma primeira abertura substancialmente rectangular; b) uma segunda protuberância na referida superfície interna da primeira parte na região de um canto desta definido pelo encontro das segunda e quarta bordas da primeira parte, a referida segunda protuberância compreendendo uma alça que define uma segunda abertura substancia^ mente rectangular, cujo eixo geométrico é dirigido substancialmente no sentido da referida primeira protuberância; -19-
    c) terceira e quarta aberturas formadas através da referida segunda parte em correspondência às referidas primeira e segunda protuberâncias na primeira parte de modo que, na posição fechada do porta-rótulo, as referidas primeira e segunda protuberâncias passam através das terceira e quarta aberturas para se projectarem além da referida superfície externa da segunda parte, e d) uma terceira protuberância na referida superfície externa da segunda parte, localizada entre as referidas terceira e quarta aberturas, mais próxima da quarta abertura e lateralmente com relação à segunda abertura na posição fechada do porta-rótulo, a referida terceira protuberância sendo provida de uma primeira superfície batente paralela a, e virada para a superfície externa da segunda parte numa altura correspondente ao limite superior da segunda abertura na posição fechada do por-taérótulo, e estendida pelo menos parcialmente através da largura da segunda abertura, entretanto deslocada a partir da mesma no sentido da terceira abertura.
  2. 2&. - Porta-rótulo, de acorde com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto da referida terceira protuberância ter o formato de um gancho tendo uma segunda superfície batente lateral substancialmente normal à referida superfície externa da segunda parte., alinhada substancialmente com um lado da referida segunda abertura.
  3. 3¾. - Porta-rótulo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de compreender na referida superfície externa da segunda parte, uma quarta protuberância (23) tendo uma terceira superficie batente lateral substancialmente normal à superficie externa -20-
    da segunda parte, estando a quarta protuberância localizada entre a mencionada terceira protuberância e a referida terceira abertura entretanto, na posição fechada do porta-rótulo, com a mencionada terceira superfície batente substancialmente alinhada com o lado da segunda abertura oposto ao associado Com a terceira protuberância.
  4. 4§. - Porta-rótulo de acordo com a reivindicação 1 ou 2 ou 3, caracterizado pelo facto da primeira protuberância e a primeira abertura têm alturas maiores do que as da segunda protuberância e da referida segunda abertura. 5ã. - Porta-rótulo de acordo com a reivindicação 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo facto das primeira e segunda aberturas serem voltadas uma para a outra. 6ã. - Selo de segurança adequado para ser usado para o lacre, na posição fechada, do porta-rótulo definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo uma peça de tranca, uma peça de cápsula para receber através de uma entrada uma cabeça da peça de tranca, de modo que esta não pode ser removida, uma ligação flexível permanente entre a pe^ de tranca e a peça de cápsula e uma lâmina solidária com uma das referidas peças, caracterizado pelo facto da referida peça de tranca ter uma base ligada à referida cabeça mediante meios de enfraquecimento e a mencionada lâmina ter uma extremidade livre formada com uma projecção lateral no plano da lâmina, sendo que a referida base da peça de tranca tem uma primeira parte de secção transversal maior, mais afastada dos meios de enfraquecimento, e uma segunda parte de secção transversal menor, entre a referida primeira parte e os meios de enfraquecimento. -21- -21-
    7â. - Selo de segurança de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto da referida cabeça da peça de tranca compreende uma base destinada a preencher substancialmente a referida entrada da peça de cápsula uma parte central que parte do centro da base e dois braços laterais flexíveis que se estendem para fora e para trás a partir da extremidade livre da mencionada parte central, sendo que a parte central é formada com uma ranhura longitudinal em duas faces opsotas da mesma e que o interior da peça de cápsula é formado com duas nervuras nas quais se encaixam as referidas ranhuras quando a cabeça é totalmente inserida na peça de cápsula. 8ã. - Selo de segurança de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo facto da referida primeira parte da base da peça de tranca ser formada com um dente lateral. 9â. _ Selo de segurança de acordo com a reivindicação 6, 7 ou 8, caracterizado pelo facto da lâmina ser solidária com a referida peça de cápsula. 10ã. - Porta-rótulo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de ser lacrado na referida posição fechada median te um selo de segurança conforme em qualquer uma das reivindicações 6 a 9, sendo que tanto a peça de cáposula como a referida primeira parte da base da peça de tranca são maiores do que a referida primeira abertura e as segunda parte da referida base é dimensionada para preencher substancialmente a primeira abertura, a cabeça da peça de tranca sendo inserida no interior da peça de cáposula após passar através da mencionada primeira abertura e a extremidade livre da lâmina passando através da segunda abertura com a -22- referida projecção lateral enganchada atrás da mencionada segunda protuberância enquanto uma borda da lâmina passa entre a referida primeira superfície batente e a superfície externa da segunda parte do porta-rótulo. Lisboa, 10 de Outubro de 1990
    J. PEREIRA DA CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 10-A 3.8 1200 LISBOA
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