PT94379A - Seringa - Google Patents

Description

Descrição referente à patente de invenção de BAHG YOUNG GHOUL, sulcoreano, comerciante, residente em Suite 201 Jeongnam Bldg. 814-3 Yeoksam-Dong, Kan-gnam-Gu, Seoul, Coreia do Sul, para "SERINGA".

Descrição A presente invenção refere-se a uma seringa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 ou da reivindicação 2, res-pectivamente. 0 objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma seringa deste género que, quando utilizada de maneira apropriada, permite aplicar apenas uma injecção, não podendo desse modo transmitir qualquer doença.

Na reivindicação 1 está indicada uma solução para este problema. Por meio desta solução, consegue-se que, após uma utilização da seringa, o seu embolo fique bloqueado, numa posição correspondente ao estado de esvaziamento, contra um novo retorno para o enchimento e outra utilização, de modo que fica excluida a reutilização depois de uma primeira aplicação.

Uma outra solução do problema, que pode também ser usada conjuntamente com a primeira solução e que impede, depois da utilização da seringa, o contacto com a agulha de injeeção, já não estéril e possivelmente com micróbios transmissores de doenças, em todo o seu comprimento, incluindo a sua ponta, está indicada na reivindicação 2. Por meio desta solução consegue-se que a agulha no seu suporte possa introduzir-se oompletamente no cilindro, depois da utilização, de modo que a agulha de in~ jecção, em especial a sua ponta, fique envolvida e protegida

E.I 1 -

pelo cilindro e praticamente inacessível. Para isso, o êmbolo é rodado depois da injecção por meio do órgão de actuação com ele ligado, até que o órgão de protecção contra a rotação nele existente e o que existe no suporte da agulha se encaixem mu-tuamente, depois do que a continuação da rotação do órgão de actuaçáo elimina a ligação em rotação entre o suporte da agulha e o cilindro. A agulha de injecção, o suporte da agulha e o êmbolo estão então ligados, formando uma só unidade, e podem in-troduzir-se no órgão de aetuação numa extensão, dentro do cilindro, tal que a agulha de injecção, incluindo a sua ponta, já não pode ser contactada, ficando excluída qualquer infecçâo. A fim de impedir a retirada do êmbolo, do suporte da agulha e da agulha de injecção para fora da extremidade traseira, oposta à agulha de injecção, do cilindro, bem como um novo movimento para a frente para a posição inicial, na qual a agulha de injecção fica livre, prefere-se uma forma de realização segundo a reivindicação 3«

Uma forma de realização do dispositivo de bloqueio entre o êmbolo e o suporte da agulha ou entre o êmbolo e o cilindro, simples e funcional, sem componentes adicionais, é uma forma segundo a reivindicação 4.

Uma forma de realização de acordo com a reivindicação 5 permite uma montagem simples e uma fixação segura da agulha de injecção no suporte da agulha.

Uma forma de realização de acordo com a reivindicação 6 impede o desprendimento involuntário da ligação em rotação, entre o suporte da agulha e o cilindro.

Na reivindicação 7 indica-se uma ligação em rotação amovível, estanque e simultaneamente segura contra a pressão do líquido no interior da seringa durante a injecção.

Uma forma de realização segundo a reivindicação 8 permite um encaixe particularmente simples e seguro do órgão de protecção da rotação do êmbolo no suporte da agulha, sem ter de levar o êmbolo a uma posição angular axial determinada em rela-| çâo ao suporte da agulha. - 2 -

Descreve-se a seguir a presente invenção em dois exemplos de realização, com referencia aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, um corte longitudinal da parte dianteira de uma seringa de acordo com um primeiro exemplo de realização? A fig. 2, um corte longitudinal da seringa da fig. 1 com o êmbolo mais saídoj A fig. 3, um corte longitudinal da seringa de acordo com a fig. 1 depois da injecção? A fig. 4, um corte longitudinal da parte dianteira da seringa da fig. 1 depois da injecção, com o suporte da agulha fixado no êmbolo? A fig. 5, um corte longitudinal da parte dianteira da seringa da fig. 1, depois do desprendimento do suporte da agulha do êmbolo? A fig. 6, um corte longitudinal da seringa da fig. 1 com o êmbolo, juntamente com o suporte da agulha e a agulha de injecção introduzida no cilindro, fixado no cilindro? e A fig. 7, um corte longitudinal da parte dianteira de uma seringa de acordo com um segundo exemplo de realização, com o êmbolo fixado no suporte da agulha. A seringa (1) representada nas fig. 1 a 6 apresenta um cilindro (2) de diâmetro constante, em cujo interior pode deslocar-se, guiada, uma haste do êmbolo (5), uma manga de suporte da agulha (3) para uma agulha de injecção (11), u.m suporte (4) da agulha para a manga de retenção (3) da agulha e um êmbolo (6), que forma uma só peça com a haste do êmbolo (5). 0 cilindro (2) está dotado, numa zona dianteira mais estreita, com uma secção (8) com uma rosca interna formada na sua parede interior (7), na qual se enrosca o suporte da agulha (4). Na parte traseira do cilindro (2) está formada uma saliência de bloqueio (9) em forma de nariz, nas quais podem fixar-se cavidades de bloqueio em forma de nariz (25) em nervuras de guia-• mento (24) na haste do êmbolo (5), dispostas em cruz na secção - 3 -

V

transversal. Na extremidade traseira do cilindro (2) eneontram--se contra-apoios exteriores (10) para os dedos para uma pega de actuação redonda (23) na extremidade livre da haste do êmbolo (5), por meio da qual pode rodar-se e deslocar-se a haste do êmbolo (5).

Na extremidade dianteira da manga de retenção (3), a agulha de injecção (11) está fixada de maneira inamovível. Na extremidade traseira da manga de retençSo da agulha (3) é formado exteriormente um flange (12). Numa superfície da parede interior (14) do suporte da agulha (4) forma-se uma secçSo com rosca esquerda (13)» na qual se deve enroscar o flange (12) da manga de retenção da agulha (3). Uma secção (15) com rosea direita feita manualmente ou à máquina na secção com rosca interior (8) do cilindro (2) ê formada na periferia exterior da parte média traseira do suporte (4) da agulha. 0 suporte (4) da agulha está dotado atrás com uma cavidade (17). Uma saliência de bloqueio (16) em forma de nariz formada no suporte (4) da agulha fica saliente na cavidade (17). Da parede interior do suporte (4) da agulha que circunda atrás a cavidade (17) ficam salientes radialmente órgãos de impedimento da rotação (18) era forma da aba. A parte média dianteira do suporte (4) da agulha é atravessada por um canal (19) através do qual o líquido a injectar chega à agulha de injecção (11).

Numa cavidade de bloqueio (20) em forma de nariz num apêndice dianteiro do êmbolo (6) a saliência de bloqueio em forma de nariz (16) na cavidade (17) do suporte (4) da agulha pode ser fixada de maneira flexível. A cavidade de bloqueio (20), que pode ser bloqueada com a saliência de bloqueio (16) do suporte (4) da agulha e o órgão em forma de aba para impedir a rotação (21) para o engreno com os órgãos de impedimento da rotação (18) do suporte (4) da agulha ficam salientes radialmente da periferia exterior do êmbolo (6). Na periferia do êmbolo (6) está fixado um anel toroidal (22) de borracha encostado de maneira estanque à parede interior (7) do cilindro (2).

As nervuras de guia (24) dispostas em cruz e a haste - 4 - * ε

(5) do êmbolo são coladas na pega de actuação redonda (23). As cavidades de bloqueio em forma de nariz (25) no êmbolo (6) fi-xam-se de maneira flexível na saliência de bloqueio em forma de nariz (9) no cilindro (2) quando o êmbolo (6) é puxado para trás e impedem a retirada completa da haste (5) do êmbolo para fora do cilindro (2).

Antes de uma utilização, o suporte (4) da agulha é enroscado na manga (3) de retenção da agulha no sentido oposto ao da ligação roscada entre o suporte (4) da agulha e o cilindro (2), depois do que retira uma tampa (26) da agulha indicada a traço e ponto na fig. 1. Quando se tiver injeetado num corpo um líquido de injecção através do movimento de avanço do êmbolo (6), o êmbolo (6) encontra-se mais ou menos na posição representada na fig. 3. Nesta posição, retira-se a agulha de injec-ção (11) do corpo e desloca-se depois o êmbolo (6) mais para a frente para a posição representada na fig. 4, de modo que a cavidade de bloqueio (20) do êmbolo (6) se encaixa na saliência de bloqueio (16) na cavidade (17) do suporte (4) da agulha, de modo que o êmbolo (6) fica ligado com o suporte (4) da agulha no interior do cilindro (2), A fig. 7 mostra um segundo exemplo de realização, no qual, em relação com o primeiro exemplo de realização, a secção (15) com rosca direita é formada de maneira simples na periferia exterior do suporte (4) da agulha, que I enroscado na secção com rosca interior (8) do cilindro (2). Em contraste com o primeiro exemplo de realização, não se previu qualquer secção com rosca interior (13) numa superfície (14) da parede interior do suporte (4) da agulha. Pelo contrário, formou-se um apêndice (27) no suporte (4) da agulha no qual se encaixa de maneira estanque e não desmontável a manga de retenção (3) da agulha.

Descreve-se a seguir o manuseamento e o modo de funcionamento da seringa (1) de acordo com o primeiro exemplo de realização.

Para a ligação por enroscamento do suporte (4) da a-gulha com o cilindro (2), encaixa-se o suporte (4) da agulha • na extremidade traseira do cilindro (2), empurra-se depois para 5

a frente e roda-se de cerca de um quarto de rotação até uma rotação completa, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, para a direita, manualmente ou mecanicamente, até que a secção com rosca interior (8) na parede interior (7) do cilindro (2) tenha apertado firmemente a secção com rosca direita (15) na periferia exterior do suporte (4) da agulha. Enrosca-se depois o flange (12) na manga de retenção (3) da agulha na secção com rosca esquerda (13) do suporte (4) da agulha* 0 sentido da ligação roscada entre a agulha de injecçâo (11) e o suporte (4) da agulha e então também oposto ao sentido da ligação roscada entre o cilindro (2) e o suporte (4) da agulha.

Depois de introduzida a manga (3) de retenção da agulha e depois de ter sido retirada a tampa (26) da agulha de in-jecção (11) de acordo com a linha a traço e ponto na fig. 1, espeta-se a agulha de injecçâo (11) num corpo e depois, por meio da haste do embolo (53, desloca-se o êmbolo (6) para a frente a partir da posição segundo a fig. 2, para a posição representada na fig. 3*

Depois de dada a injecçâo, retira-se a agulha do corpo e, por meio da pega de actuação (23) desloca-se a haste do êmbolo (5) para a posição segundo a fig. 4, para a frente, portanto até que os órgãos em forma de aba (21) de impedimento da rotação no apêndice dianteiro do êmbolo (6) engrenem entre os órgãos de impedimento da rotação em forma de aba (18) no suporte (4) da agulha e o apêndice dianteiro do êmbolo (6) na cavidade (17) do suporte (4) da agulha seja empurrado. Então a saliência de bloqueio em forma de nariz (16) no suporte (4) da agulha e a cavidade de bloqueio em forma de nariz (20) no apêndice dianteiro do êmbolo (6) engrenam mutuamente* Este género de bloqueio entre a saliência de bloqueio (16) e a cavidade de bloqueio (20) liga o êmbolo (6) rigidamente com o suporte (4) da agulha e impede uma reutilização da seringa (1).

Se se continuar a rotação do êmbolo (6), os órgãos (18) em forma de aba de impedimento da rotação na cavidade (17) do suporte (4) da agulha entram em contacto com os órgãos em \ forma de aba de impedimento da rotação (21) no apêndice do êm- - 6 -

Claims (1)

1. bolo Cβ5. Pela continuação da rotação do êmbolo (6), de mais ou menos um quarto a uma rotação completa, desfaz-se a ligação roscada entre a secção com rosca interna (8) no cilindro (2) e a secção com rosca direita (15) no suporte (4) da agulha, de acordo com a fig. 5. Depois puxa-se o êmbolo (6) para trás até que a saliência de bloqueio em forma de nariz (9) na parede interior (7) do cilindro (2) se fixe nas cavidades de bloqueio em forma de nariz (25) nas nervuras de guia (24) dispostas em cruz. Impede--se assin um deslocamento da manga de retenção (3) da agulha, do suporte (4) da agulha e do êmbolo (6) da posição segundo a fig. 6. A agulha de injecção (11) situa-se então completamen-te dentro do cilindro (2), de modo que fica excluída uma infec-cão. 0 manuseamento e o modo de funcionamento da seringa (1) de acordo com o segundo exemplo de realização são análogos, com excepçâo da ligação de encaixe entre a manga de retenção (3) da agulha e o apêndice saliente (27) no suporte (4) da agulha. PtEIVINDICAÇSES - 1£ - Seringa (1) com um cilindro (2), em uma de cujas extremidades está colocada uma agulha para injecoães (11) e com um êmbolo (6) que pode deslizar no interi.or do cilindro (2), no qual é colocada uma haste de êmbolo (5), saliente para fora da extremidade do cilindro (2), dotada na sua extremidade com um manipulo de actuação (23), caraeterizada por compreender um dispositivo (16,20) para bloquear automaticamente o êmbolo (6), deslocado numa extensão pré-determinada no sentido da agu-; lha de injecção (11), contra a sua retirada. - 7

   -2^- Seringa (1) com um cilindro (2), em uma de cujas extremidades está colocada uma agulha para injeeçães (11) e com um êmbolo (6) que pode deslizar no interior do cilindro (2), no qual é colocada uma haste de êmbolo (5) saliente para fora da outra extremidade do cilindro (2), dotada na sua extremidade com um manipulo de actuação (23), em especial de acordo com a reivindicaçSo 1, earacterizada por a agulha de injeeção (1) se encontrar num suporte (4) da agulha que, mediante uma rotação para dentro e eventualmente um deslocamento axial do suporte (4) da agulha no cilindro (2), fica em ligação rotativa amovível (8,15) com o cilindro (2), por se encontrarem no suporte (4) da agulha e no êmbolo (6) órgãos de impedimento da rotação (18,21) que, no caso da deslocação do êmbolo (6) no sentido do suporte (4) da agulha numa extensão pré-determinada, se encaixam um no outro e permitem, por rotação do órgão de ae-tuação (23) uma liberdade da ligação rotativa (8,15) e, em consequência disso, a introdução do êmbolo (6), do suporte (4) da agulha e da agulha de injecção (11) em todo o seu comprimento no cilindro (2). - 3§ - Seringa de acordo com a reivindicação 2, ca-raeterizada por apresentar um dispositivo (9,25) para bloquear automaticamente a combinação (6,4,11) constituída pelo êmbolo (6), o suporte (4) da agulha e a agulha de injecção (11), introduzida numa extensão pré-determinada no cilindro (2), contra o deslocamento desta combinação (6,4,11). - 4a - Seringa de acordo com qualquer das reivindi-eaçCes anteriores, earacterizada por pelo menos um dos dispositivos (16,20$9,25), para o bloqueio automático ser formado por | pelo menos uma saliência (16,9) cm forma de nariz e uma cavida- - 8 -

   de (20;25) em forma de nariz complementar daquela, os quais são flexíveis uma em relação â outra. - 5ã - Seringa de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4, caracfcerlzada por a agulha de inJecçSo (11) estar ligada com o suporte (4) da agulha por meio de uma ligação rotativa (12,13) que pode ser desligada do suporte (4) da agulha por uma rotação para fora e eventualmente um deslocamento axial da agulha de injecção (11). _ 6ê - Seringa de acordo com a reivindicação 5, oa-racterizada por as ligações rotativas (8,15?12,13) serem em sentidos opostos. - 7§ - Seringa de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 6, earaeterisada por pelo menos uma das ligações rotativas (8,15j12,13) ser uma ligação roscada. - 8a - Seringa de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 7, earacterizada por os órgãos (18,21) para impedir a rotação serem nervuras a uma certa distância angular mútua que podem ser levadas a engrenar uma na outra. 0 requerente reivindica a prioridade do pedido sul-coreano apresentado em 15 de Junho de 1989, sob o nh 8 290.

   1 ί Lisboa, 15 de Junho de 1990 vattznãs&n iisustmae-

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