PT94230A - Processo e aparelho para a preparacao de uma composicao para o tratamento de vegetais e utilizacao da mesma - Google Patents

Processo e aparelho para a preparacao de uma composicao para o tratamento de vegetais e utilizacao da mesma Download PDF

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Description

PP.QC2SSQ I APARELHO PARA A PRIPARAÇAO DE OMâ COMPOSIÇÃO PARA O TRATAMENTO Dl VEGETAIS E UTILIZAÇÃO DA MESMA LHOISI RICHERCHI ET DEVELOPPEMENT S.A. pretende obter privilégio de invenção em Portugal. 0 presente invento refere-se a um processo para o tratamento de vegetais clorofilinos, particularmente para o tratamento curativo de vegetais clorofilinos atingidos por carências magnesianas primárias e para o tratamento preventivo das carências indusidas por desequilíbrios nutricionais ou por condições ecofisiológicas. A silvicultura, a grande cultura, a cultura hortícola e a horticultura ao ar livre ou em estufas, constituem sectores importantes de aplicação do processo descrito. A aetividade metabólica de um vegetal é tributária de um grande número da faotores em que os mais importantes são os f-setores do maio, nomeadamente o clima e a alimentação minerai íN, P, K, etc...). Para apreciar o efeito de um factor nesta aetividade é indispensável, por um lado, dominar todos os outros factores mantendo-os constantes (nomeadarnente a ius, a Humidade e a temperatura) e, por outro lado, © preciso dispor de um determinado número d© técnicas apropriadas que permitem apreciar esta actividade de uma maneira rápida s não destrutiva. Manter constantes simultaneamente a lus, a temperatura e a alimentação mineral ê irrealiaávsl em campos abertos e dai a necessidade de efectura estas culturas em condições controladas, por exemplo numa câmara de cultura termostatisada onde todos os factores sso mantidos constantes. Nestes últimos anos foi desenvolvida uma serie de testes fisiológicos rápidos "in vivo", baseados na actividade fotosíntética das plantas, para determinar o seu estado de "saúde”. Estes testes permitiram determinar com precisão o papel do magnésio na actividade de uma planta.
Sabe-se que a solução do solo apresenta uma concentração 2+ t
geralmente mais elevada em ião MG do que em i-lo E . A 2 fraca capacidade das raises para absorver o ião MG não se liga exelusivamenta ao sistema de raises. Vale para outras partes da planta. Orna hipótese que explica a fraca 2+ capacidade das plantas para absorver o ião Mg ê desenvolvida no artigo "The influence of certaín experimental * parameters on the flux charaeteristics of Mg in the case cf g©sdin.gs grotm in hydrocultur©", de C. Schimasnsky (Landw. Forsch, Vol 34, páginas i54 a lb5).
Tratar-se-ia de um mecanismo particular do transporte do ião ϋ§; através da membrana piás mica da.s uransporus seria passivo, modulado por ionoforos células. m que
Este o iao 1:-:- 5fi seguiria o gradiente electroquiroico. A competição
0 -A új * iònic-a desfavoreceria a absorção do iio Mg em beneficio de 4- outros oatióss em excesso, nomeadamente o catiio k e o c-atiâo íNrl atá levar a uma deficiência em ião Mg na 4 r-ianta. Mão 3ô a absorção mas também a translocacão dos 2+ catioes MG das raises para as partes aéreas da planta -criam limitadas pela competição iõnica do iso K. ou peio iao 2 +
Ca . Melo contrário, os aniões MO teriam uma influência 3- 2-í- positiva na absorção do ião Mg um artigo de H. Grimme et ai, intitulado "Potassium, calcina and magnesium interactions as related to action uptake and pioid", (Landw. Forsch. , 30/11, 1974, Sonderh. 93-100), demonstra que se pode obter uma forte concentração em ião V -f 4-
dg na planta com uma fraca alimentação em ião K . GP.IMME mostrou também que a diminuição do pH do solo envolve uma solubi1is ação importante de iões de alumínio que, por sua 2* var, envolve uma diminuição da absorção de ioes Mg . 0 2+’ antagonismo catiónico entre o ião MG e o ião K. é, em caso -í- de climentacao abundante em iões K , causa de uma diminuição 2+ do conteúdo das raises e das folhas em iões Mg . Mas nos frutos e nos tecidos de reservas constata-se, pelo contrário. 2* uma acumulacao importante de ioes Mg apesar de uma forte -i- 2-i- alimsntaçlo sm iio K . 0 ilo Mg á muito mais movei no iti.ceuia a pode ser facilmente translocado das folhas
envelhecidas para as folhas jovens, para o vértice ou para os órgàos de reserva da planta. ò papel bioquímico do magnésio na planta é descrito em "Chloroplast and csll- The movement of certain key substances ac-ross the chloroplast envelope” de Walker D.â. (INT. KIVIEW OF SCIIHGI, PLâMT BIOCH., BOTTIEiOSTHS, series I, Vol II, 1974 p. 1-49). âi 3¾ relata que uma grande proporção, cerca de 70% do magnésio total de uma planta se encontra sob uma forma oiiusivei associada aos aniÔes inorgânicos e aos anioes de ácidos orgânicos tais como o malato e o citrato. 0 papel maís importante e mais conhecido do magnésio nas plantas e a sua presença no centro da molécula de clorofila. Todavia, a fracção de magnésio associada a este papel representa apenas 15 a 20% do total do magnésio presente no vegetal. â função ds cofactor de numerosas reacçôes ensimáticas funuamentais fas do magnésio um elemento muito importante na planta; participa no processo de fosforilação onde forma um ponto entre a forma pirofosfato do áTP ou do ADP s a molécula de encima, o que envolve a activação da ATPass. Outras encimas tais como desidrogenase e a enolase sao também 2+ aotivadas pelo ião MG . Oma outra função chave do magnésio ê o. activacão da ríbuloss-difosfato-carboxilase. â claridade 2+ da folha envolve uma entrada maciça cio ião Mg no estrama em fí· 5- troca de protões (H ), o que cria as condições óptimas para a 2-1- actividade da carboxilase. Este efeito favorável do ião Mg na assimilação do CO e a orodução de açúcares aue lhe está 2 associada é provavelmente a consequência da activaçao da ríbulose-difosfato-carboxilase.
Segundo o artigo "Influence of surface charges on thylakoide structure and function" de J. Barber, (AM. SEV. Plant 2+ PHySIOL. 33, 1982), o catião Mg é o catião mais importante na neutralisação dos aniões difusíveis nas membranas tilaeoidianas. Garalmente, quando uma planta tem falta de magnésio, a proporção de asoto sob a forma proteica diminui e a forma não proteica aumenta. A deficiência proteica é provavelmente causada nela dissociação dos ribossomas sob a 2+ forma de subimidades na ausência de ião Mg . 0 magnés io surge com um estabilizador dos ribossomas na configuração necessária à síntese proteica.
Os sintomas de deficiência em magnésio diferem segundo a espieis vegetal, mas determinadas caracteristicas gerais são as mesmas.
Uma carência em magnésio manifesta-se, inicialmente, nas folhas envelhecidas, prosseguindo os sintomas para as folhas jovens. Geralmente o limbo toma uma cor amarela até ã necrose enquanto que as nervuras continuam verdes.
Eeeentemente foram elaborados testes quantitativos para determinar a actividade fotosintética de uma planta. à fotosintese é o fundamento do metabolismo de uma planta pelo papei primordial que a mesma desempenha na comversão da energia luminosa em energia química utilizável por todos os processos metabólicos e de síntese. 1 uma operação complexa em que se distinguem dois tipos de reaeçoes. Ornas, chamadas reaeçóes claras, porque estão directamente dependentes da luz, asseguram o acto fotoquímico, através do qual a energia luminosa é convertida em metabolites, ponto de partida das sintssss cartonadas s fontes de energia química. Outras, chamadas reaeçoes sombras, enquadram o acto fotoquímico, xorn.scsn.do~lhe os metabolites de partida e que o prolongam para as sínteses ou para a reconstituição dos precursores. 0 acto fotoquímico só é possível através da intervenção dos pigmentos assimiladores.
Existem dois sistemas fotoreeeptores, funcionando um nó encarnado em comprimentos de ondas relativamente baixos (csroa ds 880 ni) chamado P82, o outro em comprimentos de ondas mais elevados (700 nm) chamado Ftíl. Estes dois fotosisiemas estão ligados por uma cadeia de transferencia de slsctroQs constituída por quinonas, plastoquinonas e cifocromos.
Os pigmentos das folhas dos vegetais (clorofilas e carotenoides) absorvem a luz cuja energia é utilizada nas reaeçoes fotoquimicas primárias da fotosintese. Oma parte da
energia luminosa absorvida é, todavia, dissipada sob a forma de calor (cerca de 80¾) ou reemitida sob a forma de fluorescência (cerca de 2 a 3%).
Ist-a reemissâo que constitui a fluorescência clorofilina é efeotuada a comprimentos de ondas superiores às do espectro de absorção das clorofilas. A medida da fluorescência da clorofila que, a temperaturas fisiológicas provem essencialmente do sistema PS2, fornece preciosas informações sobre o funcionamento do aparelho fotoquímíco dos cloroplastos íSCHRSIBES, 1983; KMOSI et M1B, 1984;
SaiâSTMS et al. , 1986). Ver sobre este assunto "Chlorophyl a fluorescence o£ higher plants: Chloroplasts and leaves” de Briantais st al, citado por Govindjse et al em "Liglit emission by plants and bactéria1', (ACàDEMIC PHEBB, N. Y. , p. 539-584).
Com efeito, quando uma folha está adaptada ã obscuridade e, sm seguida, é levada para a lua, o rendimento da t‘ Xuoresdêneia clorofilina varia segundo uma cinética rolsiivamante complexa (rápido aumento da intensidade da fluorescência seguido de uma diminuição lenta para um estado estacionário) devido à aetívsçao progressiva dos mecanismos fotosinféticos (este fenómeno de indução da fluorescência é chamado ”e£eito Kautsky"). Esta fluorescência, observável unicamente nos tecidos fotosintetieamente activos, depende dos diversos processos £otoquiraicos que podem ser estudados indirectãiaente s por exemplo o estado redox dos aceitadores primários de electrões do sistema fotoreceptor do sistema E‘S2 , o estabelecimento do gradiente de pH fotoindusido nos
Oi"
Ci * cloroplastos (entrada maciça do ião Mg no estroma em troca de protoes), ete.. Quando o estado funcional das membranas fotosintéticas se deteriora sob o efeito de certas dificuldades desfavoráveis do meio como o calor, o frio ou a alimentação mineral por exemplo, a alimentação dos processos fotosintáticos reflecte-sa nas curvas de indução da fluorescência da clorofila. Sugeriu-se, portanto, utilizar determinados parâmetros a partir das curvas de fluorescência, para detectar as condições de "stress" das plantas. 0 presente invento refere-se a um processo de tratamento de vegetais clorofilinos. Este processo caracterisa-se por se colocarem em contacto partes foliadas de vegetais com uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio, tendo em vista estimular e/ou renovar a ac-tividade fotos intética dos referidos vegetais.
De acordo com um processo particular de execução do presente invento, tratam-se os vegetais por pulverização com o auxilio de uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio. I necessário selar para que a solução aquosa Ge carDonato acido de magnésio esteja suficientemente diluída, isto é, que contenha menos de 80 g/1, de preferência cerca de bí) g/1 de carbonato ácido de magnésio. 0 processo de tratamento de vegetais é ainda mais eficaa quando a composição contem, igualmente, pelo menos, um oligoedemento escolhido entre o manganês, o cobre, o sinco, o boro, o molibdeno e o ferro. iíStíS ou estes oligoslamantos são adicionados geralmente sob a forma de carbonatos, sulfatos, nitratos ou cloretos. «uma forma de realização particular do processo, adiciona-se sulfato de cobra ou cloreto de ferro ferroso. 0 tratamento de acordo com o presente invento acelera o processo fotosintetico de todos os vegetais, tanto lenhosos como herbáceos. Activa a fotosintese de vegetais clorofilínos e combate as suas carências magneslanas.
Com vantagem, adicionara-se produtos tensio-activos à solução para melhorar a penetração de um ou de compostos pelas folhas ou pelas agulhas dos referidos vegetais. foi possível descobrir através de testes que uma composição preparada extemporaneamente a partir de uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio Mg(tíCU ) , pode ser utilizada 3 2 como aetivador e/ou renovador da actividade fotosintétioa dos vegetais clorofilinos.
Segundo uma particularidade do presente invento, a utilisaçao da composição acima referida como aetivador s/ou renovador da actividade fotosintétioa efectua-se por contacto nas folhas.
Para este efeito, a composição contem menos de 80 g/i, de preferencia, cerca de 20 g/1 de carbonato ácido de magnésio. â composição acima referida pode igualmente ser utilisada para o tratamento de vegetais atingidos por carência de magnésio ou como agente de fertilização magnasiana complementar. U presente invento refere-se igualmente a um processo para preparar uma composição para o tratamento de vegetais contendo uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio de fórmula MgfHCO ) . segundo o cmal se coloca em susuensâo em 3 2' água num rscator, o óxido de magnésio puro artificial, de grande rsaetividads, preparado por calcinação de hidromagnesite a cerca de 800oC ou por calcinação de hidróxido de magnésio a cerca de 450oC, tal como descrito numa obra de PAUL PASCAL, "Mouveau traité de cliimie minérale" tomo IV, 1958. Ed. MÂSSON et Cie, Paris, páginas 162 e 234, e trata-se a suspensão assim obtida com anidrido carbónico «asoso, a uma temperatura inferior a 40oC e sob uma pressão 5_ em anidrido carbónico superior a 5.10 Pa(5 bars). 0 processo é caractarizado por se diluir o produto de reacçao em água, do maneira a obter uma solução contendo menos de 80 g/1 de carbonato ácido da magnésio, antes de faser baixar a pressão da solução para a pressãso atmosférica. I vantajoso, no momento da utilização, diluir a solução filtrada até menos de 60 g/1 de Mg(HC0 ) dissolvidos antes de faser baixar a 3 2 o-^essão da solução para a pressão atmosférica para se obter uma solução aquosa pronta a ser utilizada e, de preferência, até cerca de 20 g/1 de Mg/HCO ) dissolvidos. 3 2
Puma forma de realização particular, arrefece-se e mantem-se a temperatura da água e a da solução a uma temperatura compreendida entra U e lUqp sob urna pressão de 5 a 8 bars tendo em vista atingir uma concentração de 30 g/1 de MgCHCO ) e assegurar a estabilidade da solução até ao C>
O momento da sua utilização.
Segundo uma particularidade do presente invento, efectua-se a preparação da solução concentrada de MgCHCO ) numa unidade 3 2 móvel próxima das zonas de pulverização da solução diluída de
MgCHCO ) . 3 2
Para este efeito utiliza-se um aparelho para a preparação de uma composição para o tratamento de vegetais de acordo com o presente invento, que compreende: - uma cuba em que o oxido de magnésio puro artificial é disperso em água; - um reservatório de anidrido carbónico sob uma pressão 5 5 superior a 10.10 Pa (10 bars), de preferência, a 20.10 Pa (20 bars); - um resctor principal dotado de um meio destinado à absorção do anidrido carbónico e à transformação do óxido de magnésio em carbonato ácido de magnésio, e - condutas destinadas a levar o óxido de magnésio em suspensão da cuba para o reactor principal e o anidrido carbónico do reservatório para o reactor principal. Iste aparelho distingue-ae dos aparelhos conhecidas pelo facto de ser " fixada num suporte móvel tendo em vista permitir a preparação extemporânea da solução de Mg(ECO ) nos locais 3 2 próximos das zonas de pulverização da solução diluída de
MgíHCO ) . •V ç
Outras particularidades s pormenores do presente invento tornar-se-ão evidentes na descrição pormenorizada que se segue facendo referência aos desenhos anexos. “ a figura 1 ilustra a cinética em função do tempo da componente fotoquimica da fluorescência clorofilina (qQ) numa folha não sujeita a "stress" de trigo duro; - a figura 2 ilustra a evolução da componente fotoquimica íqy) da extinção da fluorescência clorofilina quando da indução de luz, em frumento de Inverno, após a aplicação do
MgíHCO } ; 3 2 - a figura 3 ilustra a evolução da componente energética Íql) da extinção da fluorescência clorofilina quando da indução de luz, em frumento de inverno, após a aplicação de Má íH00 5 : 3 2 - a figura 4 ilustra a estrutura espacial dos constituintes de urfi aparelho fotosintético nas membranas, 1 ν
J. 'J - a figura 5 representa a evolução do rendimento quântico (rQ) da fotosíntese em milho no estádio de 8 folhas, após diferentes tratamentos experimentais; ~ a figura tí representa a evolução da componente fotoquímica da extinção da fluorescência clorofilina (qQ) imediatamente após a indução de luz, em milho no estádio de 6 folhas, após a aplicação dos mesmos tratamentos experimentais; - a figura 7 representa a evolução da componente fotoquímica da extinção da fluorescência clorofilina modulada (qQ relativo) no decurso do tempo; - a figura 8 ilustra a evolução da componente fotoquímica da extinção da fluorescência da clorofila quando da indução (qQ relativo), 0, 1, 4 e 150 dias após a pulverização de uma solução de MgíHCG ) em epíeea tratada comparada ã de 3 2 uma spicea testemunho que deixa transparecer sintomas de perecimento; - a figura 9 ilustra a evolução do rendimento das raízes da beterraba açucareira (T/ha) em função da aplicação de doses crescentes de carbonato ácido de magnésio; - s figura 10 ilustra a evolução do rendimento em açúcar (kg/ha) das beterrabas açucareiras tratadas com o auxílio de Mg (HC0:3) 2 em função da aplicação de doses crescentes de
Mg(HCO ) ; e 3 2 - a figura 11 ilustra esquematicamente uma unidade móvel de produção extemporânea de carbonato ácido de magnésio.
Nestas figuras, os mesmos sinais de referência designam elementos idênticos ou análogos. 0 carbonato ácido de magnésio é um produto intermediário, 3olUvel em água, formado no decurso da fabricação de carbonato de magnésio básico de acordo com o processo PATTIMSON, (ver GB-â-9102) ou um processo análogo que dele deriva (ver W0-â-84 03 490). 0 processo PATTINSON utilisa como material de partida dolomite ou magaesite contaminada com óxido de cálcio. Tendo em vista eliminar a cal, dissolve-se por carbonataçlo o magnésio sob a forma de carbonato ácido de magnésio que se submete a uma filtração sob pressão a fim de reter o carbonato de cálcio insolúvel. Após filtração, £as-se baixar a pressão da solução de carbonato ácido de magnésio sob pressão de CO . o
cL 0 processo descrito no documento WO-A-84 03 490 utilisa como material de partida magnesite contaminada com ferro. Tal cotão no processo PâTTINSON, a magnesite de partida é tratada por earbonataçao em solução aquosa tendo em vista transformar o magnésio em carbonato ácido de magnésio solúvel em água sob pressão de CO e o ferro em carbonato de ferro ferroso 2 insolúvel. A eliminação do composto insolúvel é efectuada por filtração sob crassao de 00 . koós filtração, fas-se 2 baixar a pressão da solução de carbonato de magnésio, isenta de ferro. desde que se faça baixar para a pressão atmosférica uma r, solução de carbonato ácido de magnésio sob pressão de 5.10 a 5 10.10 pascal, a uma temperatura inferior a 40oC, forma-se um precipitado de carbonato de magnésio básico de fórmula (MgCQ ) . Mg(OH) . 4H relativamante ao qual não se conhece “ 3 4 2 2 qualquer propriedade particular em fisiologia vegetal.
De acordo com o presente invento, inicialmente diluiu-se a solução de carbonato ácido da magnésio, antes de faser baixar a pressão para a pressão atmosférica, a fim de assegurar a estabilidade química do carbonato ácido de magnésio e evitar a sua transformação em carbonato básico.
As propriedades fisiológicas particulares de uma solução diluída de carbonato ácido de magnésio são ilustradas pelos ensaios comparativos que se seguem:
I. ENSAIOS COMPARATIVOS EM ESTOFAS
Mo decorrer de ensaios comparativos, submeteram-se duas espécies herbáceas (cevada e roiliio) a 0.0x2 regxmss alimentares, um normal (isto é, com magnésio) e o outro sem η· Ο
magnésio. As degressões da actividade fotosintética de plantas-testemunhos normais e de plantas com carências em magnésio foram seguidas no decorrer dos ensaios pela medida da extinção da fluorescência clorofilina (qQ) e do rendimento quântico (rQ) .
Estes mesmos ensaios foram efectnados em paralelo numa espécie lenhosa: a epícea (proveniente de florestas atingidas com sintomas tíe perecimento e manifestando carências em magnésio). á componente fotoquimics da fluorescência da clorofila (qQ) é determinada por maio de um fluorimetro PAM 101-102-103 construído pela firma Walts (Effeltrieh, KFá) que efectua uma fiaorescãncia modulada e uma fluorescência indusida. Ura exemplo de curva de fluorescência medida por meio deste fluorimetro é apresentado na Figura 1. A fluorescência medulada é obtida por curtos impulsos de lus vermelha (!.p.s) aplicados s. uma frequência de 1.6 kHs. Uma lus de estímulo \k), coro uma intensidade muito fraca (valor integrado = 0,5
O /iE/ra /seg) de tal modo que não se inicia nenhum fenómeno de indução, é produsida por um díodo emissor de lus (650 nm).
Hsta lus de estimulo (â) permite medir o nível inicial da fluorescência F . â indução de fluorescência clorofilina ê o
-ΰο I provocada por uma segunda lus, branca (B), não modulada e de 2 maior intensidade (800 μΕ/m /aeg) produsida por uma lâmpada de halogéneo de 150 W (Osram Xenoplot HLX). â indução é medida com uma frequência de 110 kHs de maneira a redusir fortemente o barulho de fundo parasita e a aumentar sensivelmente o tempo de resposta do aparelho. 0 nível máximo da fluorescência da clorofila é determinado pela adjunção de um clarão (Is) de lus branca (G) de intensidade muito forte, saturante para a transferência de electrces
O ύ ídUUu ;iE/m /seg). Neste estudo, as medições são efeetuadas à temperatura ambiente (2õs£>. 0 método de cálculo utilisado para avaliar a componente fotoquímica da extinção da fluorescência, a partir do nível inicial, estacionário e máximo da fluorescência é explicado pela Figura 1. Todas as densidades de fluxo de fotões são medidas com o auxílio de um radiómetro Li-Cor 188 B. U rendimento quântico (rQ) é uma medida de eficiência da transformação da energia luminosa em energia química pela fotosintsss-. Mede o número de moles de 0 produsidos (ou de £-i CO fixados) por mole quanta da radiação fotosinteticamsnte
O ac-tiva "FAK" (comprimento de onda compreendido entre 400 e 700 um). A medida da produção de 0 foi determinada em 2 discos foliares por um eléctrodo de Clark do tipo Hansatecli LD2. 0 resultado das medições está representado graficamente nas Figuras 2 e 3. 0 comportamento descendente da curva revela a diminuição da fluorescência da clorofila numa folha
Cnio sujeita a "stress”) de trigo duro (variedade Clairdoc). ο ο 1 R- íJma folha da planta, após tar sido adaptada à obscuridade 5 foi inicialmente iluminada com uma lus muito fraca modulada á, da maneira a determinar o nível 0 da fluorescência (F ).
O A fluorescência variável (F ) foi indusida por meio de uma v segunda lus (não modulada e de maior intensidade), acesa em B s apagada em C. â adjunção de um clarão de lus saturante C indusiu um aumento da fluorescência (A F) até ao nível máximo. A partir dos valores F , F e F foi possível o v calcular qQ utilisando a fórmula seguinte: qQ = Af/ (Af t F )
Quadro 1: Resultados das medições de rendimento quântico (rQ) em plantas não carenciadas de magnésio (testemunhos) e em plantas carenciadas. Os desvios tipo são mencionados entre parêntesis.
Plantas Testemunhos Carenciadas Cevada 0,57 (t ou - 0,04) 0,27 C-r ou - 0,03) Milho 0,55 (+ ou - 0,07) 0,22 (+ ou - 0,02) Epícea 0,52 (t ou - 0,02) 0,11 (+ ou - 0,02) 0 quadro 1 ilustra uma diminuição importante (cerca de 55¾ do testemunho) da produção de 0 nas plantas carenciadas de 2 magnésio, o que indica uma inibição importante da actividade fotosintética devida provavelmente a uma alteração dos processos fotoquiraieos dos cloroplastos no seguimento da deficiência em magnésio. á Figura Ξ ilustra a evolução da componente fotoquímioa (qQ) da extinção da fluorescência clorofilina quando da indução do luã, no decurso do tempo em frumento de Inverno, após .·=»«!icaçao do Ma1 (ECO ) em plantas testemunhos F, que 3 2 receberam uma solução nutritiva contendo magnésio, em plantas 3 carenciadas que receberam uma solução nutritiva isenta de magnésio e em plantas tratadas J que receberam uma solução nutritiva isenta de magnésio mas que foram tratadas por puiver is ação foliar por meio de uma solução aquosa contendo 20 g/i de carbonato ácido de magnésio. A Figura 3 ilustra a evolução da componente energética (qS) da extinção de fluorescência clorofilina quando da indução ao fim de seis dias de tratamento em frumento de Inverno.
Quadro 2: Resultados das medições da extinção fotoquímioa da fluorescência da clorofila (qQ.) em plantas nâo carenciadas em magnésio (testemunhos) e em plantas carenciadas. Os desvios--tipo são mencionados entre parêntesis.
Plantas Testemunhos Carenciadas Cevada 0,91 (+ ou - 0.08) 0,57 (+ ou - 0,13) Milho 0,89 (+ ou - 0,07) 0,52 (t ou - 0,05) Epícea 0,92 (+ ou - 0,05) 0,51 (+ ou - 0,085 -2 Ου quadro 2 indica uma forte inibição da reoxidação dos receptores primários do sistema fotoreceptor PS2. Estes resultados revelam alterações importantes na ultra-estru.tura dos cloroplastos. CHEVALISE et H0GU1T (1975), ao estudar os efeitos do déficit em magnésio na ultra-estrutura dos cloroplastos das folhas da macieira verificaram que uma alimentação inadequada em magnésio leva a uma deformação da estrutura lamelar dos cloroplastos. Visivelmente o magnésio 4 um elemento estabilizador das membranas tilaeoidianas dos cloroplastos. Ora, esta estrutura lamelar é muito importante na organização estrutural da cadeia de transferência de electroes. A Figura 4 ilustra a organização espacial dos constituintes do aparelho fotosintético nas membranas tilaeoidianas compostas por três tipos de complexos cloroproteinicos tal como representado numa publicação de AKDERSOH et ANDEP.SON em 1982.
Os tipos de complexos acima referidos são: o complexo LHCP (Light Harverting Chlorophylle Protein Complex); o sistema fotoreceptor PS 1, que é um fotosistema caracterisado pelo pigmento de retenção P 700; que e um fotosistema o sistema fotoreceptor PB 2, c&racterisado pelo pigmento de retenção P 6S0. L junção entre o PS 2 e o PS 1 é efectuada por uma cadeia de transportadores de eiectroes composta por quinonas (Q), por plastoquinonas (PQ) , por eitoeromos (Cyt) e por piastocianinas (PC). k Figura 4 mostra que os sistemas fotoreceptores PS2 estão confinados em sonas empilhadas 1, enquanto que todos os sistemas fotoreceptores PS1 estão situados em sonas não empilhadas 2 das membranas tilacoidianas; a desorganisação desta disposição, portanto, leva a uma inibição da transferência de eiectroes na cadeia e, portanto, a uma inibição da actividade fotosintética da planta. THOMSON et wfiltí (1962) verificaram na "Phaseolus vulgaris" carenciada em magnésio, uma diminuição em número dos grana e uma redução ou ausência total da sua compartiraentação. Constataram também uma acumulação de grãos de amido. 0 milho e a cevada foram cultivados em recipientes cilíndricos de 25 cm de diâmetro e 70 cm de altura em substrato inerte (quartso) e alimentados com uma solução nutritiva sem magnésio para induair a carência e cuja composição é a seguinte:
Ca(HO ) .4H 0 C( o o u' i-Φ ENO 3 K HPO 2 i K SO 2 4 Ulígo-elementos 23,17 g 12,57 g 9 g 4,57 g (quelato de ferro (sulfato de cobre (sulfato de sinco (sulfato de manganês (ácido bórico (heptamolibdiato de amónio em quantidade que cobre as necessidades da cultura.
Tomaram-se vinte cinco recipientes, distribuiram-se em cinco fileiras e plantaram-se cinco grãos de milho era cada recipiente. â primeira fileira foi alimentada com uma solução nutritiva completa com magnésio e as outras quatro fileiras foram alimentadas com uma solução nutritiva sem magnésio.
So estádio de 6 folhas efeetuou-se uma pulverização foliar: ~ com agua destilada na segunda fileira (carência); (cerca -- com uma solucâo de Mg(HCO ) a uma dose d® 8 kg/ha 3 2 de 2 ml/planta) na terceira fileira: - com MgOl na quarta fileira; e o - com MaHCO„ .5 na quinta fileira. â primeira fileira alimentada normalmente em magnésio serre de testemunho. ITissram-se medições do rendimento quântico (rQ) e da fluorescência clorofilina (qQ.) em quatro fileiras de plantas de milho com carência em magnésio, as primeiras (F) não tratadas, as segundas (G> tratadas por pulverização foliar eoa uma solução contendo 20 g/1 de carbonato ácido de magnésio, as terceiras pulverizadas com uma solução de cloreto de magnésio e as quartas pulverizadas com uma solução cie bicarbonato de sódio. Os resultados são os que se mediram 0, 4 e 10-15 dias após a pulverização foliar. â Figura 5 ilustra o aumento do rendimento quântico no intervalo de tempo.
Sfectuaram~se medições da componente fotoquíaica (qQ) 0, 1. 4, 6 e 10-15 dias após a pulverização em plantas- testemunlios não tratadas (IO e em quatro fileiras de plantas de milho com carências em magnésio, as primeiras (L) não tratadas, as segundas (M) tratadas por pulverização foliar com uma solução aquosa contendo 20 g/1 de carbonato ácido de magnésio, as terceiras (N) pulverizadas com uma solução de cloreto de magnésio e as quartas (0) pulverizadas com uma solução aquosa de 20 g/1 de bicarbonato de sódio (Figura 0).
Esta figura mostra que ao sexto dia, as plantas tratadas com uma solução de Mg(HC0 ) voltaram já a encontrar uma 3 2 actividade £otosintética próxima da das plantas-testemunhos nao c-arenciadas e que, ao fim de quinze dias esta actividade é mesmo mais importante que a que se verifica nas plantastes temunhos dotadas normalmente de magnésio. i vista desarmada, e após somente quatro dias, verifica-se um desaparecimento espectacular dos sintomas visíveis da carência em magnésio (desaparecimento das estrias amarelo- -esverdeadas (intemervurss) nas plantas tratadas com ng(ECO ) . Isto demonstra oue há uma penetração extremamente 3 2 rãpida nas folhas tratadas do magnésio sob a forma de carbonato ácido s um restabelecimento da estrutura funcional dos cloroplastos. Com o tratamento de cloreto de magnésio
MgCl verificou-se o aparecimento ao quarto dia de necrose nas folhas tratadas. 0 cloreto de magnésio é fitotdxico em milverisação foliar. Com o tratamento de NaHCO nota-se, 3 para o rendimento quântico, um estímulo passageiro das plantas tratadas durante os primeiros dias: isto deve-se unicamente ao fornecimento intrafoliar de CD libertado nelo 2 carbonato ácido de sódio.
Libertação de CQ na folha a partir de Mg(HGQ ]_ 2 12. A técnica consiste em fechar um disco foliar numa câmara em que o fluxo de ar circulante á controlado. 0 óxido de carbono CO do ar pode ser suprimido com o auxílio de uma 2 coluna de soda (MaÕH) e a actividade fotosintética é seguida pela medição da fluorescência clorofilina (qQ). A supressão do CO e do ar provoca uma inibição da fixacao do CO o que 2 2 tem como consequência uma diminuição da fluorescência olorofilina.
Kfestuaram-se três séries de medições de qQ: - em discos foliares testemunhos em presença de CO ; 2 - em discos foliares testemunhos na ausência de 00 ; 2 - em discos foliares tratados por pulverização de MgíHCO ) S 2 na ausência de GO . 9
Os discos foliares foram recortados em folhas de cevada (no estádio de 2 folhas). A evolução da componente fotoquímica da extinção da fluorescência da clorofila no decurso do tempo imediatamente apds a indução da lus é iliustrada na Figura 7. â curva testemunho. (marcada com P) corresponde a um ensaio no decurso do qual o ar que circula na câmara não é libertado do seu CO . A curva relativa à cevada tratada, (marcada com 9 ία T) corresponde a um ensaio no decurso do qual o ar é libertado do seu CO , graças à absorção deste numa coluna de 2 soda. à 1'ieura '( ilustra aue na ausência de CO no ar, a 2 perturbação da fluorescência elorofilina qQ no decurso do tampo para os discos tratados (curva S) é muito mais fraca do que para os discos testemunhos (curva T). â restauração de qQ para os discos tratados (curva S) apenas pode ser explicada por uma libertação intra-foliar de C09 pelo
MgíHCO ) . Esta libertação de GO nas folhas desempenhará um 3 2 2 papel de chicotada para as plantas carenciadas e tratadas com
MgíKCO ) , o que permite uma aceleração do restabelecimento 3 2' da actividade fotosintética verificada nos testes anteriores.
Tratamento de epiceas jovens_atingidas_por_sintomas........de perecimento atribuídos ã accao das “chuvas ácidas1!,..
Utilizaram-se para este teste indivíduos jovens provenientes de plantações de epiceas atingidas por sintomas de perecimento e manifestando sinais de carências em magnésio, ás epiceas foram novamente envasadas no solo de onde foram retiradas e regadas com água destilada. Metade destas árvores 0 foi pulverizada com uma composição de acordo com o presente invento a uma dose da 8 kg/ha (2 ml/planta) e a outra metade 7 serviu de testemunho. Efectuaram-se medições da fluorescência clorofilina (qQ) 0, 1, 4 e 150 dias apôs a pulverisação foliar.
Os resultados são representados sob a forma de gráfico na figura 8. 0 ensaio testemunho representado pela linha ? revela uma fluorescência modulada relativamente constante, enquanto que o ensaio relativo a amostras de epiceas jovens atingidas pelas "chuvas ácidas" e tratadas por uma solução ds carbonato ácido de magnésio é representado peia linha ti. A linha I mostra um restabelecimento da actividade fo+osiatstioa sets dias após o tratamento com o auxílio da -27 referida solução. Visivelmente, as agulhas das árvores tratadas reencontram uma cor verde escuro após somente quatro dias. Isto indica que no caso das agulhas de abetos a «snei-racâo do magnésio na forma "Mg(HOO ) " é muito ráuida. 3 2
Após quatro meses de tratamento verificou-se a produção de jovens rebentos e no quinto mês estes rebentos atingiram um comprimento de 10 a 15 cm. Isto indica um restabelecimento aspectacular e efeetivo destes jovens abetos enquanto que as árvores testemunhos não formaram rebentos ou formaram rebentos extremamente pequenos que não conseguiram ultrapassar 1 cm de comprimento e que rapidamente ficaram com uma cor amarela.
ENSAIOS COMPARATIVOS EM CAMPO ABERTO
Os resultados dos ensaios comparativos são expressos sob s forma de quadros. 1) Knsaios em tricô de inverno (variedade Camp Rémy) efeetuados em Liberchies
Qaract-erlaídcas, .do_._so.lpj:
Teor em P Cmg/100 g) : : 11 elevado Teor era E ímg/100 g) : : 11 médio Teor em Mg (mg/100 g) : : 8,3 médio Teor em Ca (mg/100 g) ; : 245 muito elevado Teor em C Ci> 0,81 fraco Teor em N (¾) : 0,113 Teor em Fe Cppm) 105 médio Teor em Cu (pum) : 3,9 médio Teor em Mn (ppm) : 37 fraco Teor em Zn (ppm) : 7 médio gll KC1 . 7 7 5 ) · elevado
Os ensaios são repetidos quatro vezes. 0 ensaio no 1 refere--3® a plantas testemunho com ausência de qualquer pulverísaçào foliar de uma composição de carbonato ácido de magnésio. 0 ensaio no 2 rsfera-se a plantas tratadas por pulverização foliar com uma composição ácida de magnésio à rasso de 3 kg
Mg/ha (ou seja, 5 litros de uma solução aquosa contendo 25 g/1 de MgíHCO ) ou 7,15 g/1 de magnésio por parcela 3 2 o elementar de 120 m 5. 0 tratamento foi efectuado no estádio de última folha de e maneira a prolongar e estimular a actividade fotosintétiea assegurar um melhor enchimento do grão com ausência de fenómenos de queimadura.
Resultados experimentais: - áplioado ao estádio de última folha. o aumento de
! Trata- ! ! mento ! ; i S i • i ϊ 1 f ! ? ? I 1 Rendimento a 14% áe humidade i % ds ! Teste- .1'·’^ί / ta ϊ 1 ! Peso espa- ;Grão cífico do !Tes-frumento 1temu- ! nho 1 í % de Tes- { ! Kg/hl [ temunho !Kg/ha t ; i !Teste- | l l 1 5 J 5 Ensaio í munho 1 ! 8260 1 ! 76,8 I i ; 5 | 7980 ! ! 73.3 \ l nal ! 3 : 7870 ! ! 76,0 l f ! 4 ! i 1 8460 ! i ! 74,9 I ! i ;Média ! 8143 ! 100,0 ! 75,3 100,0 i 0 i Desvio- ! 1 5 1 i !Tipo ! 268 i ί 1,5 ! ! e { Ensaio ! Mg ! í i 5 í S í 1 !(ECO,h 1! 8330 1 ! 74,1 í s no 2 ί ^2: 8520 ; ! 76.2 ! i l 3! 8410 i ! 74,2 l l ; 4; 8670 i ! ; 76,5 i ? i I Média í 8483 1 104,2 ! 75,3 100,0 ! 340 i Desvio-| i ! í I ; Tipo i i i ? * 147 1 I 1 1 1,3 i ! i I ?«adim@ato, ou seja. um ãvós o fornecimento de MgCHCO ) . é de 4,2¾ 3 2' ganho em relação ao testemunho de 340 kg/ha. - Orna aplicação no estádio de rebentos completos poderia igualmente mostrar-se benéfica. - A análise da variante de dois critérios mostra-nos: 1} uma ausência de um efeito bloco, 2) um efeito de tratamento provavelmente significativo (o risco de erro de primeira espécie é de 6¾) - 0 aumento dos rendimentos fes-se sem perda de peso especifico. 2) Ensaios relativos à. cultura de batatas (variedade Bintje) em Frasne-les-ânvaing (ârc-Ainières)
Tj:^a.m^nM5_Q.xp.ejKLÍJBantais
Os ensaios foram efectuados em quatro vezes. 0 ensaio no 1 refere-se a plantas-testemunhos sem pu 1 ver is ação foliar de uma composição de carbonato ácido de magnésios. 0 ensaio no 2 refere-se a plantas de batatas tratadas por pulverização foliar com uma composição de carbonato ácido de magnésio à razão de 3,5 kg Mg/ha (ou seja, 6 litros da uma solução aquosa contendo 25 g/1 de Mg (HCO )
í! O
.'«I n Ál ou 7,15 g/1 de magnésio por parcela elementar de 120 m }. U fornecimento é realizado no estádio de alongamento das hastes.
Resultados experimentais: ; i Rendimento Fercentagem Rendimento i 1 Trata- ! sem escolha M.S. em M. S. ;mento ! t * 3 : 3 ! r 1 i 10 J % de % de 1 % de 3 · Kg/ha Testem. (¾) Testem. Kg /ha Testem. 5 1 !Ensaio 1! ; ?i23temu- I : ilhó 1 ! 58.82 16,9 9941 V * 63,34 16,8 11451 3 * * V5 : 65.28 18,7 12207 : 4 i 78,16 18,6 14168 ;Média ; 87,15 100,0 17,8 100,0 11949 100,0 :Desvio- ! •Tipo ! 7,20 1757 i > í !Ensaio 2! ; Mg ! ! CHCOaU li 66,30 18,5 12266 i '1' E 1 81,94 18,5 15159 S: 65.62 17.9 11746 ; 4! 82,82 18,4 15202 i Hédia ! ‘Desvio- ; 74,12 110,4 18,3 103,3 13593 113,8 !Tipo ; 9,43 1756
Dsi-ri única aplicaçso de carbonato áciao Ge magnésio no estádio da pleno crescimento vegetai envolveu um aumento do rendimento sem escolha de 10.4% - ou se.ia um ganho em relação 3 ao testemunho de 6,97 10 kg/ha.
Oma análise da variante de dois critérios mostrou: ι'ι s snigtêaeia «Je um efeito bioco provavelmente significativo C < = 6 %)s
C: O. i 2) a existência de um efeito de tratamento provavelmente signif ietaivo ( <( = 8 %). 0 aumento da percentagem de matéria seca (M.S.) em relação ao testemunho é de 3,3¾ e isto é interessante se a produção sa destina a uma transformação industrial. 0 aumento de rendimento em matéria seca é de 13.8% em relação ao testemunho não tratado. 3} Ensaios relativos â. cultura do milho de forragem (variedade K1Q em Frasnes-les-Anvaing íArc-Ainièras) ‘liz^itamentos. experimentais
Os ensaios são repetidos quatro veses. 0 ensaio ηα 1 refere--ss a plantas-testemunhos de milho, com ausência de qualquer pulverisação foliar com uma composição de carbonato ácido de magnésio. 0 ensaio no 2 refere-se a plantas de milho tratadas por paIvsricação foliar com uma composição de carbonato ácido de magnésio â rasão ds 3,5 kg Mg/ha (ou seja, 6 litros de uma solução sauosa contendo 25 g/1 de MgCHOO } ou 7,15 g/1 de sg 3 2 2 por parcela elementar de 120 m ). Ã aplicação foi efectuada no estádio de 5-8 folhas no momento ma ©e a planta jovem inicia o seu pleno período de crescimento. É evidente que neste estádio, a intsrospção pela folhagem não ê óptima e que uma parte não negligeneiável do produto cai para o solo. à parcela é contígua à parcela plantada de batatas que é o obgscto dos ensaios retomados em 2) acima referido. Os teores em elementos nutritivos permutáveis e o pH encontram— se em ordem e não foi posta em evidência qualquer carência magnesiana de origem pedológiea.
Resultados Experimentais: i ( 5 Rendimento S Rendimento ;Trata- 1 matéria verde ! Matéria seca Matéria seca jmento | f i < i 3 * 4 s 10 > t i ; * % de ! % de % da 5 ? ? ? t t Kg/ha Testem! i (%> Testem. Kg/ha Testem. 5 ! * í ? i Ensaio 1i Testemu-! i nhc 1 ; 78,75 " r t ? f f 1 ? i ; 18,3 14441 O i 71.75 \ 17,5 12556 ! 3 ! 89,25 j s 18.7 16690 : d ; 88,62 i i i 18,7 16198 l 1 'Mádia : ;Desvio- ! 81,59 100,0! 1 s 18,3 100,0 14971 100,0 ifipo ! t 4,85 1 821 í í í * ;Insaio 2l s ? í ? I i-£ ! 81,38 75.25 ? \ l: 1 $ 18,7 19,5 15218 14674 ? C· ? t r—{ ; 86,63 5 í 18,6 16113 ! 41 ; j 83,85 f 5 3 19,6 16435 1 Média í !Desvio- ; 81,78 100,2 ! í \ 19,1 104,4 15810 104,3 :Tipo ! 7,93 í 5 821 .-3,4.
Se nao há diferenças significativas para as produções em matéria verde, uma diferença provavelmente significativa ao nível da percentagem de matéria seca ( «(= 7 %) envolve um ausento provavelmente significativo do rendimento em matéria seca ( oC= 9 %) de 4,3 % em relação ao testemunho, ou seja 639 kg de matéria seca por hectare. & percentagem mais elevada da matéria seca deixa prever um melhor valor proteico e energético da produção.
Observa-se igualmente um aumento dos teores em magnésio da forragem, enquanto que este é bastantes veses deficitário neste elemento. 4) Ensaios relativos á cultura da beterraba.........acuc^relra.· ( variedade állyx) em Frasnes-les-ânvaing (Montroeul-au-bois): Caraetsristicas do solo: isor SiO F (mg/100 g) : 12 elevado Teor em E ímg/100 g) : 17 elevado Teor em Mg (mg/100 g) : 5,1 fraco Teor em Ca (mg/100 g) : 350 muito elevado ΠΊ isor em C (¾) : 1,15 médio Teor em N (¾) : 0,089 Teor em Fe Cppm) : 115 médio Teor em Cu (ppm) : 3,6 médio Teor em Mn (ppm) : 36 fraco Teor em Zn. (ppm) : 10 médio pH KC1 = 7,0 elevado
Iiia±,ameiit-.QS_e.3gmrJ-.nia nta is.
Os ensaios são efectuados sem repetição. 0 ensaio no. 1 4 relativo a plantas testemunhos com ausência de qualquer pulverização de uma composição de carbonato ácido de magnésio. Os ensaios nos. 2, 3 e 4 referem-se a plantas de beterraba açucareira submetidas respeetivamente a uma, duas ou trás pulverizações foliares com uma composição de carbonato ácido de magnésio. A dose de magnésio é teórica. 0 produto é aplicado no estado puro sem ter em conta a percentagem de precipitação. A aplicação é efectuada no estádio de 10-12 folhas antes da cobertura.
Resultados eperimentais ; Dose Rendimento de raises Riquess em açúcar Rendimento em açúcar ;Kg Mg/ha T /ha % de Test. % % de Test. kg/ha % de Test. : ;Ensaio 1 i 0 kg/ha 58,28 100,0 16,1 100,0 9382 100,0 !Ànsaio 2 ; 1 kg/ha 55,13 §4,6 16,3 101,2 8936 tíb , Q ! F-nsairi 3 ; 2 kg/ha 60,30 103,5 16,2 100,6 9769 104,1 â í \3 kg/ha 72,00 123,5 16,5 102,5 11880 128,6 0 rendimento de raíâ sofre, cora a fraca dose de aplioaçso, um efeito depressivo, provavelmente não significativo em relação ao testemunho. É apenas a partir de uma determinada dose que as diferenças se fasem notar e, sobretudo, a 10.5 kg
MaCHGO ) /ha. correspondente a 3 kg Mg/ha. com um aumento 3 2' substancial de 23,5%. A figura 9 ilustra a evolução do rendimento de raízes em função da dose de magnésio aplicada sob a forma de Mg(ECO ) . 3 2 A Figura 10 ilustra que o rendimento em açúcar por hectare aumenta era função da aplicação de doses crescentes de produto. Iste rendimento em açúcar/ha sofre um aumento ainda melhor que para o rendimento de raízes.* 28,8% por dose da aolieaçao de 10,5 kg Mg (ECO ) /ha (dose teórica de 3 ka* 3 2 mg/ha).
Os estudos fisiológicos efectuados em laboratório confirmam uma seção ©sctremamente rápida da composição contendo carbonato ácido de magnésio em plantas com carências. Confirmara também um restabelecimento total da actividade fotosintótica apôs somente quatro a seis dias de tratamento, t-sl como para o milho, para o fruraanto e para as jovens epiceas. A acção a longo prazo do carbonato ácido de magnésio oo«£irroa-se pelo facto da as jovens epieeas terem encontrado e conservado uma actividade normal, mesmo depois de cinco meses de tratamento. Mas para as plantas lenhosas, ê necessário muito rnais tempo para avariar aa uiirsi uouer, provavelmente dois a três anos.
Os estudos agronómicos orientativos efeotuados em campo com trigo do Inverno, com a batata, o milho de forragem 0 a beterraba açucareira mostraram eme o MsCHCO ) é um nroduto 3 2 que, realisado de maneira óptima e bera "objectivado" £ itoteenicamente, oferece perspectivas de valorisaçso agronómica importantes. U presente invento refere-se também a um processo para preparar uma composição para o tratamento de vegetais contando uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio
KgCãOO ) . 3 2
De acordo com este processo, mistura-se num reactor a água óxido de magnésio puro de grande reactividade face ao anidrido carbónico gasoso, da maneira a obter-se uma suspensão e trata-se a suspensão assim obtida com anidrido carbónico gasoso sob pressão, a uma temperatura inferior a éuofi, de preferência, a uma temperatura de cerea de IQoC e sob usa pressão parcial em anidrido carbónico superior a 5 5.10 Pascais (5 bars).
Esta fase do processo assemelha-se a um processo descrito no documento WO-A-8 403 490 relativo à preparação do carbonato de magnésio tribidratado e do carbonato de magnésio básico. No entanto, em ven de utilissr como matéria prima o magnésio puro reactivo, obtido por caicinaçso a aita temperatura, isto é, superior a 8OO0C, utilisa-se no processo de acordo com o presente invento, óxido de magnésio puro artificial, obtido sob a forma de um pó finamsnte dividido que apresenta uma grande reactividade face ao CO e
O uma superfície especifica B1T compreendida entre 80 e 200 as /g e uma diâmetro médio de partículas de 1 a 20 microns, por calcinação a cerca de SOOoC de hídromagnesíte isenta de cálcio s de ferro ou por calcinação de hidróxido de magnésio a cerca de 450oC.
Mistura-se óxido de magnésio a água e trata-se a suspensão assim obtida com GO gasoso injactado na parte superior de um o CJ, reactor.
Msnlara-se o reactor a uma pressão em anidrido carbónico 5 superior a 5.10 Pascais (5 bars) alimentando a fase gasosa do reactor em anidrido carbónico.
Gontrariamente aos processos conhecidos, dilui-se o produto cs rsacção com água, para evitar qualquer precipitação do carbonato básico da magnésio, de maneira a obter uma solução diluída contando manos de 80 g/1 de carbonato de magnésio, de preferência, cerca de 20 g/1 de carbonato de magnésio. k segunda fase do processo consiste em levar até à pressão »*,mo??£èr ic-a a solução aquosa de MgíHCO ) diluída. Ksta 5 o ÍMi diluição tem por resultado apresentar a composição sob uma forma e uma concentracao adequadas que permite a sua utilização imediata enquanto activador da actividade fotosintática de vegetais por simples pulverisaçao sobre estes. Q processo de acordo com o presente invento utiliza óxido de magnésio de granulometria inferior a 20 mícrons, de preferencia, grãos com cerca de 10 miorons. da Figura 11 está representado um aparelho para a preparação de uma solução de carbonato ácido de magnésio de acordo com o presente invento de maneira descontínua por cargas sucessivas. Este aparelho compreende uma cuba E destinada a ,k~o puro sob principal R r> ahorçao do ; magnésio em .ssolvido e, ligado ao Cada um dos do nivel de .ção P , P da 0 dispersar o óxido de magnésio finamente moído em suspensão em água, um reservatório R de anidrido carb< 1 5 12 3 4 pressão ciue reina nestes.
Comportas pneumáticas comandadas separadamente permitem sfectuar no momento oportuno diversas sequências de operação que constituem um ciclo de fabricação. O esquema operatório é o seguinte: 1. __djQ_.....priagípal.J : o
Colocação em suspensão em água de óxido de magnésio s enchimento do reactor B até ao nível Hl. â partir da altura o que se atinge o nível Ml, o detector de nível inicia o fechamento da comporta ¥o, a abertura da comporta ?1 (por colocação em funcionamento do transmissor PI) s o funcionamento do agitador. As outras comwortas V a V são 2 8 mantidas fechadas.
Rsa.eçao propriamente, dita:
Mg(OH) + 200 — MgíHCO ) o o ·-; o t_ di (J c- 5 â nartir da altura aue a pressão em 00 atinge 5.10 Faseais 2 (5 bars) na parte superior do reactor principal B , um transmissor de pressão PI assegura o fechamento da comporta VI (a comporta VI fecha-se a 5 bars e abre-se a 4,8 bars, trabalha em tudo ou nada). 3. Esvasiamento do reactor: êx‘6s um período de temoorisação de cerca de 15 minutos, sob 5 uma pressão de 5.10 Pascais (5 bars). o reactor P.2 inicia a transferência. A suspensão residual em GO no reactor o £*»
Principal R permite faser refluir a solução aquosa de n carbonato de magnésio para o reactor de transferência S . 3 r
Fara este fim, o reactor principal K está ligado a ura 2 reactor de transferência B por uma conduta 5 situada na
S proximidade da sua parte inferior e o reactor de transferèneia tí é ura recinto fechado dotado, na sua parte 3 euperior, de uma conduta 4 de transporte de anidrido carbónico gasoso de maneira a colocar este recinto sob pressão pela parte de topo.
Vanta.iosaasnte o recinto é dotado de uma abertura 7 e de 4 meios V , F e N destinados à regulação da pressão reinante 2' 3 3 no recinto e do nível de líquido no recinto.

Claims (2)

  1. PS IVlNDICAÇOE Is..- Processo de tratamento de vegetais c-lorof ilinos, carscterisado por se porem em contacto partes foliadas dos roferídos vegetais com uma solução aquosa de carbonato acido de magnésio, tendo em vista estimular s/ou renovar a aatividade fotosintética dos referidos vegetais. 2a.~ Processo ds tratamento de acordo com a reivindicação 1, carasterisado por se tratarem os vegetais por pulverisação com o auxílio de uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio contendo menos de 80 g/1 de carbonato ácido de magnésio com a fórmula MgCHCO ) . Q o £-i 3a.. -- Processo de acordo com as reivindicações anteriores em que se utilisa uma composição contendo menos de 80 g/1 de carbonato ácido de magnésio com a fórmula MgCHCO ) como 3 2 act-ivacor e/ou renovador da actividade fotosintética tís vegetais clorofilinos por pulverisaç-ã© nas partes foliadas. 42.. -Processo de acordo com a reivindicação 3, earaeterisado yor a composição conter cerca de 20 g/1 de carbonato ácido de magnésio. Pa.~ Processo ds acordo com as reivindicações 3 ou 4, oaracterisado por se utilisar a composição para estimular, por via foliar, o crescimento dos vegetais. £a. - Processo de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caracter is ado por se utilisar a composição para o tratamento curativo, por via foliar, de vegetais atingidos por carência era magnésio. Ya.-Processo de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caraetsrisado por se utilisar a composição, por via foliar, como agente de fertilisação magnesiana complementar. ba_. - Processo para a preparação de uma composição para o tratamento de vegetais, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, contendo uma solução aquosa de carbonato ácido de magnésio cora a fórmula MgCHCO ) . segundo o ciual se mistura num 3 2' recetor o óxido de magnésio puro artificial, de grande reactividade, obtido por via sintética por calcinação de liidromagnes ite a cerca de BOOoC ou por calcinação de liidróxido de magnésio a cerca de 45GoC, com água, de maneira a obter uma suspensão e se trata a suspensão assim obtida com anidrido carbónico gasoso a uma temperatura inferior a 4UoC e sob uma pressão narcial em anidrido carbónico superior a 5 b.lii Pa (5 bars) , caracterisado por se diluir o produto de reacoác em água de maneira a obter uma solução que contam menos de 80 g/1 de carbonato ácido de magnésio, antes da se faser baixar a pressão da solução para a pressão atmosférica. sa, - Erocesso da acordo com a reivindicação 8 , caracierisado oor 3a arrefecer e se manter a temperatura da água e da solução a uma temperatura compreendida entre 0 e lOoC sob uma pressão de 5 a 6 bars, tendo em vista atingir uma concentração de 8ϋ g/l de MgCHCO ) e assegurar a ã 9 estabilidade da solução até ao momento da sua utilisação. 10a.- Aparelho para a preparação de uma composição para o tratamento de vegetais. de acordo com a reivnd ieaç-ão 1, que compre ende · uma cuba (B ) na qual o óxido de magnésio ouro 0 artificial se encontra disperso em água; um reservatório de anidrido carbónico ÍB ) sob uma 1 5 orsssão superior a 10.10 Pa (10 bars). de preferência 5 a 20.10 Pa (20 bars); um rsactor principal (E ) dotado da um meio destinado 9 â absorção do anidrido carbónico e á transformação do óxido da magnésio em carbonato ácido de magnésio, e condutas Cl, 2, 3. 4) destinadas a levar o óxido de magnésio em suspensão da cuba (E ) para o rsactor 0 'principal <B ) e o anidrido carbónico do reservatório
  2. 2 CE ) para o reactor principal (E ), ·; o Λ w ç araoter is sdo por o mesmo se encontrar fixado num suporte móvel tendo em vista permitir a preparação extemporânea da ooinção da MgíHCO ) nos locais próximos das sonas d© 32 pulverização da solução diluida ds Mg(HC0 ) .
    11a.~ Aparelho, de acordo com a reivindicação 9. oaractarizado por o reaetor principal (E } estar ligado a um O reaetor de transferência (E ) por uma conduta 5 situada nas y proximidades da sua parte inferior. 12a.- Aparelho, da acordo eom a reivindicação 10. esrseterisado por o reaetor de transferência (E ) ser um <> recinto fechado dotado, na sua parte superior, de uma conduta i.-i) cie transporte de anidrido carbónico gasoso de maneira a colocar este recinto sob pressão pelo topo. Ida..- Aparelho, de acordo com as reivindicações 11 ou 12, earacterisado por o reaetor principal (S ? e/ou o reaetor de £.3 transferência (B ) ser colocado sob uma pressão superior ou 3 c •u- igual a cerca de 5.10 Pa (5 bars). 14 s.- Aparelho, de acordo eom qualquer das reivindicações 10 a 13, earacterisado por o reaetor principal (E ) e/ou o O reaetor de transferência (E ) ser dotado de uma fenda (V ) e 3 ó da meios (P , V , N ) destinados à regulação da pressão 2' 3 3_ existente no recinto e do nível de líquido no recinto. Lisboa, 31 de Maio de 1990 PELA EEQOSKEHTE
    il
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