PT93636B - Caixa a prova de criancas para guardar materiais perigosas - Google Patents

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Description

A presente invenção diz respeito a caixas à prova de crianças para materiais perigosos. Mais concretamente, a presente invenção fornece um contentor seguro para crianças tendo uma tampa que requer duas operações independentes para abrir e á particular mente bem adequada para guardar vários medicamentos destinados a um longo regime terapêutico.
Crianças de tenra idade têm uma tendência bem conhecida de pôr objectos pequenos na boca e engoli-los, sem conhecimento do seu perigo potencial. As crianças são igualmente fascinadas por caixas que podem ser abertas e fechadas. A combinação destas duas tendências pode ter resultados trágicos quando estão envolvidos medicamentos ou outros materiais perigosos.
Muitos métodos foram imaginados para fazer caixas destinadas a guardar materiais perigosos, e em particular medicamentos, com segurança para crianças. Estes métodos geralmente dependem duma combinação de habilidade, força e raciocínio que as crianças pequenas ainda não possuem. Con tudo, muitos destes contentores são fácilmente abertos por crianças pequenas enquanto que para adultos são inconvenientes e difíceis de abrir. As pessoas de idade, aquelas que têm visão deficiente e aqueles que estão fisicamente diminuí dos por doenças como o artritismo têm particular dificuldade em abrir este tipo de caixas.
Além disso, a maior parte de caixas seguras para crianças destinadas a medicamentos são pequenas e cilíndricas. No entanto na maior parte das vezes estas formas e tamanhos não são bem adequados para guardar um determi nado material perigoso, sendo assim desejável um contentor em forma de caixa. As patentes Hillman, United States Patent
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4.04-8-050 e Keverly e al, United States Patente 4.74-6.008 fornecem exemplos de caixas seguros para crianças.
A Killman, descreve uma caixasegura para crianças tendo uma tampa e uma base. Para abrir o contentor o utilizador deve premir os lados opostos para dentro enquanto fazem deslizar a tampa para trás em relação â base. Subsequentemente, a tampa é rodada à volta de um eixo de que resulta a abertura do contentor.
A Keverly e al, mostra uma caixa segura para crianças tendo uma tampa com dobradiças ligada à base.
A caixa é mantida fechada por quatro trincos. Dois dos trincos estão localizados na frente da caixa e os outros dois estão colocados um em cada lado. Estes trincos estão posicionados de tal maneira que só duas maõs adultas 'podem simultaneamente abranger a distância entre os trincos para abrir a caixa.
Contudo ambas estas caixas dependem mais do que desejado,da força e habilidade. Requerem dedos que sejam razoavelmente fortes e ageis. Aqueles que mais necessitam de regimes de tratamento, os mais idosos, perderam uma grande parte da força e habilidade dos seus dedos. É por isso, desejável fornecer um contentor que possa ser fácilmente manuseado por aqueles. Um método para fornecer um tal contentor é encontrado na presente invenção. 0 paciente apenas exerce uma pressão para baixo no cimo do contentor (o que pode ser feito com as palmas das mãos caso o paciente tenha falta de habilidade suficiente) e depois pressiona dois trincos, um em cada lado do contentor, com uma pressão relativamente pequena. Assim que se deixa de fazer pressão na tampa esta roda abrindo-se pelo menos parcialmente.
á objectivo da presente invenção fornecer uma caixa segura para criancas destinada a medicamentos ou outros materiais perigosos'que dependa quase inteiramente da força e habilidade para se abrir.
á outro objectivo desta invenção fornecer
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uma caima segura para crianças que se abre em primeiro lugar pressionado para baixo a tampa e depois pressionando doiíi trincos localizados em cada um dos lados do contentor.
á também objectivo desta invenção fornecer uma caixa segura para crianças que pode ser aberta por idosos por aqueles que têm visão deficiente e por aqueles que estão incapacitados por doenças das articulações.
á também um objectivo desta invenção fornecer uma caixa para guardar materiais potencialmente perigosos tais como inúmeros medicamentos.
De acordo com um aspecto da presente invenção é fornecida uma caixa segura para crianças que inclui uma base, uma tampa e uma dobradiça que liga a base e a tampa. A dobradiça permite que a tampa seja movimentada selectivamente entre uma posição aberta, intermédia e fechada. Também incluídos estão os meios de inclinação da tampa quando se encontra na posição intermédia para a posição de fechada e um mecanismo de trinco localizado em cada um dos lados opostos da c aixa que são geralmente normais ao eixo da dobradiça. Cada mecanismo de trinco inclui um elemento de trinco situado ou na tampa ou na base e um elemento de ligação alinhado na base. Cada elemento de trinco é adaptado para engachar com um dos elementos de ligação do trinco para manter a caixa na posição fechada. Além disso, cada elemento de trinco é adaptado para libertar o elemento de ligação do trinco só após a rotação da tampa da posição fechada para a posição intermédia.
Enquanto que a especificação conclui com reivindicações que particularmente salientam e distintivamente reivindicam a invenção crê-se que a presente invenção será melhor compreendida pela seguinte descrição das incorporações preferidas em conjugação com os desenhos em anexo, e onde as referências numéricas identificam elementos idênticos onde:
A Figura 1 é uma perspectiva do aspecto
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incorporação, referida da caixa segura para crianças na posif ção fechada.
A Figura 2 é uma perspectiva do aspecto da incorporação preferida da caixa segura para crianças na posição intermédia, de sustentação.
A Figura 3 é uma perspectiva do aspecto da incorporação preferida da caixa, segura para crianças na posição de abertura total;
A Figura 4 é uma perspectiva do aspecto da base e da tampa em separado da incorporação preferida;
A Figura 5 é um pormenor aumentado de um corte transversal fragmentado feito ao longo da linha 5-5 da Figura 1 mostrando as junções entre a base e a tampa quando a caixa se encontra na posição de fecho»a
A Figura 6 é uma perspectiva fragmentada e aumentada do aspecto do mecanismo de trinco da incorporação preferida.
A Figura 7 é o aspecto da projecçao frontal· aumentada do mecanismo de trinco da incorporação preferijda observados do lado de dentro da caixa.
A Figura 8 é o aspecto do corte transversal fragmentado feito ao longo da linha 8-8 da Figura 7 com os elementos de trinco soltos como na Figura 6.
A Figura 9 é um aspecto de um c orte transf versai fragmentado semelhante à Figura 8 mostrando a extensão do elemento trinco, no seguimento da superfície inclinada da espécie inserida no interior.
A Figura 10 é um aspecto de um corte transversal fragmentado semelhante à Figura 8 mostrando a extensão do elemento trinco movendo-se para além da espera.
A Figura 11 é um aspecto de um corte traniversal fragmentado semelhante à Figura 8 mostrando o mecanis· mo de trinco quando a caixa se encontra na posição de compressão da Figura 2.
A Figura 12 é um aspecto de um corte trani-462089
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versai fragmentado semelhante à da Figura 8 mostrando o mecanismo de trinco quando a caixa se encontra na posição de fecho da figura 1.
A Figura 13 é um aspecto de um corte transversal fragmentado mostrando a ligação da tampa à base e mos·· trando os meios para inclinar a tampa.
A Figura 14 é um aspecto de um corte transversal fragmentado feito ao longo da linha 14-14 da Figura 1 mostrando o mecanismo de ligação em rampa.
A Figura 15 é uma perspectiva do aspecto da incorporação da caixa na posição de abertura e cheia com carteiras de comprimidos.
A Figura 16 é uma projecção horizontal do aspecto da parte da frente de uma carteira de comprimidos.
A Figura 17 é uma projecção horizontal do aspecto da parte de trás da carteira de comprimidos da Figura 16; e
A Figura 18 é uma projecção horizontal! do aspecto do calendário utilizado para coordenar o dia de tratamento com o mês e o dia do ano.
A presente invenção fornece uma caixa segura para crianças para armazenar medica-mentos ou outros produtos potencialmente perigosos, que é fácilmente aberta por adultos, mas que não pode ser aberta prontamente por crianças. á particularmente bem adaptada para ser utilizada pelos idosos, por aqueles que têm visão deficiente e por aqueles que são fisicamente deficientes por motivo de doenças como a artrite.
Com referência à Figura 1, a caixa 20 compreende uma tampa 22 e uma base 23, e é feita de modo a poder caber bem num armário de medicamentos. A caixa 20 pode ter dimensões de aproximadamente 14 cm x 12 cm x 7 cm e uma espessura de parede de aproximadamente 2,5 mm. Na posição de fecho todas as superfícies da caixa 20 são lisas, facilitando a armazenagem em qualquer orientação.
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Referindo a Figura 4, a tampa 22 pode ser moldada por injecção e é de preferência feita de materiais tais como polipropileno, copolímero de polipropileno ou polietileno de alta densidade. A tampa 22 é definida por uma superfície superior 25, dois lados 26, uma frente 27, uma parte posterior 28 e uma aba 29 que á ligada à parte posterior 28 por uma dobradiça móvel 30. A dobradiça móvel está separada em duas secções por uma abertura rectangular 32 na aba 29 Também localizados na aba 29» estão quatro aberturas circulares 31 à mesma distância umas das outras. Hastes guias 34 estão localizadas ao longo do interior dos lados 26 da tampa 22 e prolongam um pouco as suas bandas livres. Dois encaixes 33, que incluiem uma rança 33 a, são integralmente moldados com a tampa 22. Cada encaixe 33 á adaptado para receber e reter a peça de inserção 36.
Em referência à Figura 6, a peça a inserir 36 é um elemento do mecanismo de trinco e é adaptada para manter solto um elemento de ligação do trinco 35 sobrei a base 23. A peça a inserir 36 da incorporação preferida tem no seu todo as dimensões exteriores rectangulares excepto para duas protuberâncias 37 que dependem da peça a inserir 36 e incluiem superfícies inclinadas em direcção a uma porção vazia da peça a inserir 36. Esta porção vazia é adaptada para aceitar o elemento de ligação do trinco 35 e extende-se sob as superfícies inclinadas das protuberâncias dependentes 37. Uma parede vertical 37 a projecta-se para cima do topo de cada uma das protuberâncias.
Voltando â Figura 4, a base 23 pode ser moldada por injecção e é de preferência feita de materiais tais como polistereno, copolímero (ABS) de Acrinolitrilo-butadieno-estireno, copolimero polipropileno, PVC Butirato de celulose, propionato de celulose ou estireno de butadieno tal como X-resina-KR01. A base 23 é definida por um fundo 38 dois lados 39, uma parte frontal 40. 0 fundo 38 tem uma porção limitada por uma aresta saliente 42 na sua borda de re-662089
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ctaguarda onde se encontram 4 estacas salientes 47· Dentro desta porção limitada está também uma area reentrante rectangular 48, cada um dos doisulados opostos 39 da base 23 integral 45 tem um trinco em consola, nela formado. Para reduzir a possibilidade das crianças que normalmente tentem a abrir a caixa espreitando pelos cantos e pressionem inadvertidamente os trincos 45, eles estão colocados perto do centro dos lados opostos 39 afastados dos cantos da frente e de trás da caixa 20. Esta configuração também reduz a habilidade necessária para abrir a caixa 20. Como parte do mecanismo de trinco, cada trinco 45 inclui um elemento de trinco de ligação 35 com a forma de ’’T e que se prolonga para cima. Adicionalmente, as superfícies exteriores dos trincos 45, embora substancialmente nivelados com os lados da caixa 20 têm um desenho em relevo saliente. 0 relevo saliente permite que, os trincos 45 sejam imediatamente localizados quer pela vista quer por tacto.
Uma parede interior posterior 41 está ligada à base 23. A parede interior posterior 41 da incorporação preferida, observada também na Figura 13, é uma parede parcial que é construída de metal, embora possam ser utilizados outros metais. A parede interior posterior 41 é composta por duas secções planas: uma secção horizontal que tem duas aberturas circulares 43 nela localizadas e uma secção projectada para cima. As secções planas juntam-se uma à outra num ângulo ligeiramente superior a 902 (952 numa incorporação preferida).
Referindo a Figura 4 e Figura 6, para montar a caixa 20 da incorporação preferida, as peças de inserção 36 são colocadas dentro dos èncaixes 33 localizados na tampa 22. Para tal isto uma peça de inserção 36 desliza por cima da rampa 33 a e pelas arestas salientes 33 b de cada encaixe 33 até que a peça de inserção 36 com um pequeno estalo, fique encaixada no respectivo lugar. A peça de encaixe 36 é mantida no lugar pela rampa 33 a e as arestas salientes 33 b
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do encaixe 33. Como se pode ver na Figura 4, a parede interior posterior 41 é colocada na área reentrante 48 da base 23 com as duas saliências do meio 47 da base 23 projectando-se através das duas aberturas circulares 43 da parede poste rior interior 41. A tampa 22 é então orientada como se mostra na Figura 4 e abaixada permitindo ás saliências 47 e à parede posterior interior 41 passar através da abertura circular 31 e da abertura rectangular 32 da aresta 29 respectivamente. Como se pode ver na Figura 13 as saliências 47 são então soldadas direitas o que as leva a projectarem-se radialmente e deste modo manter a parede posterior interior 41 e a placa 29 em posição. Assim, as quarto saliências 47 combinadas com a aresta 42 evitam a movimentação da placa 29 em relação à base 23.
Como se pode ver na Figura 13, uma vez que o ângulo entre as duas secções planas da parede posterior interior 41 é ligeiramente maior do que 90-, a parede pos terior interior 41 extende-se ligeiramente para fora em direcção â parede 28 da parte de trás da tampa 22. Assim que a caixa 20 é fechada a parede posterior interior 41 contacta a parede 28 da parte de trás da tampa 22 subsequentemente a pa rede posterior interior 41 da base 23 é'deformada quando a tampa 22 é rodada em direcção às posições intermédia. Assim que a parede posterior interior 41 é deformada a tampa 22 in clina-se oblíquamente em direcção às posições de abertura. Consequentemente, os meios de inclinar a caixa 20 para as po sições de abertura e fecho a partir da posição intermédia é feita através da parede posterior interior 41.
Referindo, a Figura 9, quando a caixa 20 está fechada, o elemento.de ligação do trinco 35 movimenta-se ao longo de superfícies inclinadas das protuberâncias 37 da peça de inserção 36 sendo assim deformadas para dentro. Para fechar no trinco a caixa 20, a tampa 22 tem de ser roda da passada a posição fechada, vista na Figura 1, para a posi· ção intermédia, vista na Figura 2. Como se pode ver na Figu-862089
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ra 10 isto permite ao elemento de ligação do trinco 35 continuar para lá da parede vertical que serve de barreira 37 a. Após ter passado a parede vertical que serve de barreira 37 a o elemento de ligação do trinco 35 volta.rápidamente para a posição não deformada vista na Figura 11, de que resulta um som audível que aviso o utilizador que a tampa 22 pode ser solta. Como se vê na Figura 11, a caixa 20 está agora na posição intermédia vista na Figura 2. Como se pode ver na Figura 12, depois de soltar a tampa 22, a caixa 20 volta à posição de fecho vista na Figura 1, devido ao efeito de inclinação da parede posterior interior 41. 0 mecanismo de trinco não pode ser solto sem primeiro comprimir a caixa 20 para a posição de compressão intermédia.
Como se viu anteriormente, quando juntas e fechadas, todas as partes da caixa 20 são niveladas. Além disso, as arestas frontais dos lados 39 e 26 da base 23 da tampa 22 respectivamente estão encaixadas e sobrepostas na posição de fecho para criar uma junta meia sobreposta. Se* é feita pressão nos lados 39 -da base 23 enquanto a tampa 22 está em descanso, o elemento de ligação do trinco 35 dos trincos 45, na base 23 é seguro pela parede vertical que serve de barreira 37 a da peça de inserção 36 e é preso pelo elemento respectivo da tampa 22 evitando que a caixa 20 seja aberta torcida. Além disso, se a tampa 22 é comprimida e a pressão é exercida nos lados 39 e não nos trincos 45, as jun· tas meias sobrepostas e as hastes guias 34 evitam que a caixa 20 se abra. Depois da compressão da tampa 22, se apenas um trinco 45 é pressionado, a tampa 22 não se soltará. A con· tínua prisão do segundo trinco e o reforço fornecido pelas hastes guias 34 evitam que a tampa 22 seja torcida ou aberta por meio de alavanca. Também a repetida compressão na tampa 22 para depressionar o segundo trinco forçará o re-engate do primeiro elemento de ligação do trinco 35 a voltar para a sua posição de trancado na peça de inserção 36.
A Figura 1 mostra a caixa 20 numa posição
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fechada e a Figura 12 mostra a forma em T” do elemento de trinco 35 do trinco 45 engatando nã peça 31 da tampa 22 neste posição. Para abrir a caixa 20, a tampa 22 é comprimida contra a base 23 como se vê na Figura 2. Nesta posição de compressão intermédia o mecanismo de trinco está localizado como se vê na Figura 11. Como se vê na Figura 10, a compressão da tampa 22 permite ao elemento de ligação do trinco 35 mover-se para além da parede que serve de barreira 37 a da peça de inserção 36 quando se exerce pressão manual em direcção ao centro da caixa 20 nos trincos 45· Os trincos 45 são localizados quer visualmente, quer por tacto, utilizando o desenho em relevo·.Ambos os trincos 45 são pressionados usando forças iguais e opostas em direcção ao centro da caixa 20. Com os trincos 45 premidos, a pressão deixa de ser exercida na tampa 22 de modo a permiti-la saltar pelo menos para uma posição parcialmente aberta devido ao efeito de inclinação da parede posterior interior 41 para uma posição semelhante à que se pode ver na Figura 8.
Os trincos 45 estão imperceptivamente colocados em lados opostos. Uma vez que ambos os trincos 45 não são visíveis ao mesmo tempo, não parece sugerir às crianças que eles estejam relacionados. A depressão simultânea dos trincos 45 enquanto a tampa 22 está a ser comprimida desengata os elementos alongados do trinco 35 dos elementos da peça de inserção 36 da tampa 22. 0 soltar da tampa 22 enquanto se continua a depressionar os trincos 45 permite à tampa 22 saltar para cima, libertando os elementos alongados de trinco 45 da base 23. 0 meio para inclinar a tampa 22 de modo a que elé salte para cima é conseguido pela parede posterior interior 41 da base 23 que é deformada e assim colocada sob pressão quando a tampa 22 é comprimida e então procura voltar à sua posição original quando a tampa 22 é solta. Para fechar a caixa 20, a tampa 22 é rodada para a posição intermédia da Figura 2 e então a tampa 22 é solta permitindo à caixa 20 mover-se oara a posição fechada da Figura 1. Durante a operaçãc
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de fecho o mecanismo de trinco opera como foi préviamente descr ito ·
Numa primeira tentativa de incorporação (não mostrada) da parede posterior interior 41 é integralmente moldada de plástico como parte da base 23 em vez de ser feita separadamente de metal. Isto pode reduzir as despesas de fabrico e montagem da caixa 20. A parede posterior inferior 41 ocupa a mesma posição relativa à parede posterior interior de metal 41 da incorporação preferida. Além disso um mecanismo em rampa pode ser acrescentado em incorporações alternativas para assegurar que uma quantidade mínima de esforço seja necessária para comprimir a caixa 20 para a posição intermédia durante toda a duracção de vida da caixa 20·
Referindo à Figura 14, o mecanismo de rampa preferido compreende dois componentes: uma placa deflectora 60 e uma rança excêntrica 62. A placa deflectora 60 está ligada à parte da frente 40 e ao fundo 38 da base 23 e extende-se verticalmente. Ligada à tampa 22 está a rampa excêntrica 62 que compreende duas protuberâncias em que cada uma tem uma superfície excêntrica idêntica 64 voltada para a placa de refluxo 60. A localização da rampa excêntrica 62 e da placa deflectora 60 podiam estar invertidas. A' superfície excêntrica 64 torna-se relativamente horizontal, inclinando-se para cima apenas ligeiramente. Alternadamente, um linguete podia ser acrescentado à superfície excêntrica 64. Em qualquer das incorporações, quando a tampa 22 é comprimida em direcção à base 23 a placa deflectora 60 segue a rampa excêntrica 62. 0 mecanismo de rampa evita a compressão da tampa 22 para a base 23 e assim evita o desengate do mecanismo de trinco até que seja aplicada uma força suficiente na tampa 22. So quando esta força mínima é aplicada á que a placa deflectora 6o seguirá a superfície 64 completamente para fora da rampa 62 permitindo a compressão da tampa 22.
A caixa 20 segura para crianças da presente invenção e particularmente bem adequada para guardar regi-1162039
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-Γ ΑΓ? 19S0 mes terapêuticos complexos. Um regime terapêutico complexo á aquele que envolve a absorção de vários medicamentos ao longo do regime. Noutras palavras, um medicamento particular será tomado num dia determinado ou a determinada hora do dia enquanto medicamentos diferentes são tomados em horas diferei tes durante o regime terapêutico.
Referindo a Figura 15, a caixa 20 da incorporação preferida acomoda um regime terapêutico que envolve tomar dois ou três medicamentos diferentes em doses diferentes a determinados intervalos de tempo durante um ciclo de 90 dias. A terapia no seu todo pode consistir de vários c: cios de 90 dias por um período de três ou mais anos. Para melhor assegurar o seu cumprimento os medicamentos são apresen tados em cartões de cápsulas. Uma vez que não á possível pôr um ciclo de 90 dias completo num só cartão é necessário ter múltiplos cartões 50. Estes cartões 50 devem ser mantidos segundo a ordem apropriada de utilização para assegurar que cada medicamento seja tomado na altura devida do regime. A caixa 20, era coordenação com os cartões 50 consegue esta finalidade.
A caixa 20 á concebida para manter os cartões 50 numa orientação horizontal. Os cartões 50 têm dimensões planas que são substancialmente iguais às dimensões planas horizontais da base 25 da caixa 20. Os cartões 50 são sobrepostos uns sobre os outros acondicionados numa disposição consoante a sua ordem de utilização com o cartão 1 no topo, e em ordem sucessiva, com o último cartão 50 no fundo. 0 acesso dos dedos à borda do cartão 50 de cima á conseguido entre a parede posterior interior 41 e o lado 59 e agarrando a borda de cima do cartão 50, para o tirar para fora. Alternadamente, o acesso dos dedos pode ser conseguido entalhando oí. cartões 50 para permitir a introdução do dedo (não mostrado).
A orientação horizontal dos cartões 50 requer que o cartão do topo seja tirado primeiro. 0 cartão 50 deve ser devolvido ao topo do monte porque não pode ser colo-1262089 · ase N-540R
cado entre outros cartões acondicionados uma vez que a parede posterior interior 41 se encontra no caminho. Quando o cartão hlister exposto se encontra vazio é . atirado fora e o pre ximo cartão blister 50 é exposto. Também, a concepção da caixa 20 evita que os cartões 50 sejam devolvidos por ordem errada. Por exemplo, se os cartões blisters 50 fossem orientados verticalmente, seria fácil devolver um cartão blister 50 pondo por ordem errada entre os outros cartões da- caixa 20. Isto é especialmente provável quando a remoção dum cartão 50 provoca a queda para frente de um ou mais cartões.
Cada um dos medicamentos contidos dentro das cavidades 51 dos cartões 50 são codificados por cores.
Os medicamentos são embalados em cartões 50, sendo a sua estrutura geral bem conhecida da técnica. Estes podem compreender uma película ou folha de suporte clara contendo as cavidades 51 seladas a quente a uma folha suporte que inclui indicações em ambos os lados. Como está ilustrado na Figura 16 e 17, cada cartão blister está impresso com a seguinte informação: 0 n° do cartão 52, indicando a ordem relativa de utilização no tratamento; o nome do produto 53 indicando qual o medicamento guardado no cartão blister 50; um número do dia 54 em cada cavidade do cartão 51 indicando o dia do tratamento em que esse medicamento deve ser tomado, a hora do dia associada com cada cavidade do cartão blister o que é aplicada; e as instruções da dose 56.
Os cartões 50 da incorporação preferida contêm um medicamento por cartão 50. Cada cartão 50 é concebido de tal modo, que uma cavidade 51 representa uma dose, por isso, se uma ou mais unidades de um medicamento são necessárias por dose, estas ..unidades partilham a mesma cavidade 51·
Além de conter os cartões blisters 50 estíi caixa 20 inclui outras caracteristicas que contribuiem para aumentar o cumcrimento geral oor parte do paciente. Referindo a Figura 15, a tampa 22, quando aberta assenta na sua par-13ase N-54OR
te de trás 28 de dicular ao fundo 50. Isto permite tal forma que o topo 2$ da tampa 22 é perper 38 da base 23 contendo os cartões blisters mostrar um painel exposto no interior do topo 25 onde um rótulo 57 é colocado. Este rótulo 57, com o código de cor do medicamento, fornece instruções completas para todo o ciclo de 90 dias para que 0 paciente consiga ver 0 regime terapêutico num instante e não tenha de puxar cara fora ou manusear todos os cartões blisters 50· Isto elimina a possibilidade dos cartões 50 serem tirados da sua ordem enquanto estão fora da caixa 20, ou que possam ser recolocados incorrectamente.
calendário desdobrado 58 da figura 18 é concebido para ser dobrado e colocado no topo dos cartões 50 dentro da caixa 20. Este calendário 53 fornece uma descrição gisual e verbal, utilizando um código de cor para cada produto semelhante ao dos medicamentos que devem ser tomados e em que dias· 0 paciente poderá riscar cada dia do ^calendário após ter tomado a dose correcta. 0 calendário 58 evita confusão se o paciente tem dificuldade em lembrar-se se a dose diá· ria já foi ou não tomada. 0 farmacêutico ou o paciente preenche o dia e o mês do dia 1 do ciclo. Ele também preenche os dias da semana no topo do calendário.
Isto permite ao paciente coordenar o dia do tratamento com 0 dia e o mês do ano para que ele possa cor firmar se a cavidade da blister 51 associada ao número do dia nos cartões blisters 50 está vazia. Caso a cavidade correspor dente com a data esteja vazia então 0 paciente já tomou os me dicamentos desse dia. 0 calendário 58 também lembrará ao paciente antes de completar 0 ciclo de noventa dias quando á altura para marcar nova ida ao médico. Este calendário 58 á levado ao médico na altura da visita para confirmar o nível de cumprimento do regime.
Uma ficha de informação para o paciente, pode também ser incluída como um suplemento. A. ficha pode explicar por exemplo, 0 regime terapêutico, como ele está rela-U62089
Case N-540R
cionado com a doença e a informação de dosagem para o ciclo t erapêut ico.
Em resumo, a operação da caixa 20 e a sua utilização durante o regime terapêutico são os seguintes:
Com a caixa 20 na posição fechada como é vista na Figura 1 o utilizador usa ambas as mãos e comprime a tampa 22 em direcção à base 23 para a posição intermédia da Figura 2. Então, depois de localizar os trincos 4-5 quer visualmente quer pelo tacto, o utilizador prime simultânea e manualmente ambos os trincos 4-5 em direcção ao centro da caixa 20. Com ambos os trincos 4.5 premidos o utilizador liberta a tampa 22. 0 libertar da tampa 22 permite aos meios de inclinação forçar a tampa 22 para a posição aberta. A tampa 22 pode então ser rodada até assentar na parte de trás 28.
rótulo interior 57 na tampa 22 fica então visível. Isto fornece a dose do regime para completar o ciclo de noventa dias de terapia. A ficha de informação do paciente e o calendário 58 que já foi datado estáo colocados no topo dos cartões 50. Estes podem ser retirados oara expor o cartão blister 50 do topo. Este cartão blister 50 á retirado alcançando-o por entre os lados 39 e a parede posterior interior 41, agarrando a borda do cartãb blister 50 e puxando-o para fora como se pode ver na Figura 15· Uma vez obtida a dose desejada do cartão blister 50 este é colocado novamente na caixa 20 virado paraveima na sua posição horizontal. Para fechar a caixa 20 a tampa 22 é rodada passando da posição intermédia e, como os trincos 45 se engatam é ouvido um estalido que assegura ao utilizador que a caixa 20 está completamente fechada e após a libertação da caixa 20 esta volta à posição fechada que se pode ver na Figura 1.
λ medida que cada cartão blister 50 á esvaziado, ele é deitado fora deixando exposto o próximo subjacente, cartão blister 50. λ medida que cada dose é tomada o paciente risca o número dia no calendário 58.
Quando o ciclo está quase acabado, 0 ca-1 A— lendário 58 e o último cartão blister 50 lembram ao paciente para marcar nova consulta ao médico por forma que possa prescrever um novo ciclo caso necessário. O paciente também leva o calendário 58 ao consultório médico no dia da visita para que o médico possa ver se o regime foi seguido correctamente e o progresso do paciente. Um novo ciclo de regime terapêutico poderá ser prescrito e o paciente receberia então cartões blister 50 com fornecimento de medicamentos para noventa dias. Caso isso aconteça é necessário inserir um novo calendário 58 na caixa 20.
É necessário compreender, claro, que a presente invenção não está de forma nenhuma limitada à disposição particular mostrada nos desenhos, e que ela também compreende as aplicações que se enquadram dentro do âmbito das reivindicações anexadas.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Caixa à prova de crianças (20) compreendendo uma base (23); uma tampa (22); uma charneira (30) que liga a referida base (23) à referida tampa (22) e que permite que a referida tampa (22) seja selectivamente movida entre as posições de aberto, intermédia e fechada e um mecanismo de fecho localizado em cada um dos dois lados opostos (26, 39) da referida caixa (20), que são geralmente normais ao eixo de articulação da charneira, incluindo cada um dos mecanismos de fecho um elemento de fecho numa das referidas tampa (22) e base (23) e um elemento de fecho complementar em alinhamento com ele, nas outras referidas tampa (22) e base (23), estando cada um dos referidos elementos de fecho adaptado a prender-se a um dos referidos elementos de fecho complementares, para reter a caixa (20) na sua posição fechada, caracterizada por a referida caixa compreender ainda um meio para desviar a referida tampa (22), quando na posição comprimida intermédia, em direcção à posição fechada, e por o referido elemento de fecho estar ainda adaptado para libertar o referido elemento de fecho complementar, apenas após a rotação da tampa (22) da posição fechada para a posição comprimida intermédia.
  2. 2. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda arestas entalhadas ao longo da referida base (23) e a referida tampa (22), que se sobrepõe quando o referido recipiente se encontra na posição de fechado, formando uma junta de meia aba.
  3. 3. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por se encontrarem instaladas barras de guiamento (34) no interior da referida tampa (22) ou base (23), as quais se estendem ao longo dos lados para reforçarem a referida junta de meia aba.
  4. 4. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com qualquer das reivindicações precedentes caracterizada por os referidos meios para inclinar a referida tampa (22) para a posição fechada serem proporcionados por uma parede posterior interna (41), ligada à base (23), a qual é deformada quando a tampa (22) se movimenta para a posição intermédia.
    -15.
    ΜΛ ar: ΐ9>
    Caixa à prova de crianças de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a referida parede posterior interna (41) ser feita de metal.
  5. 6. Caixa à prova de crianças de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a referida parede posterior interna (41) ser integralmente moldada em plástico com a referida base (23).
  6. 7. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com a reivindicação 4 e 6 caracterizada por compreender ainda um mecanismo de rampa, incluindo o referido mecanismo de rampa uma placa deflectora (60), que se projecta de uma das referidas tampa (22) ou base (25) em direcção a uma rampa de carne (62) com uma superfície inclinada (64), localizada em alinhamento com ela, nas outras das referidas tampa (22) e base (23), de tal modo que a tampa (22) seja girada da posição fechada em direcção à base, a placa deflectora (60) segue a superfície inclinada (64) da rampa de carne (62), estando a referida superfície inclinada (64) adaptada a evitar que a referida placa deflectora (60) siga a referida superfície suficientemente para permitir a compressão da tampa (22), da posição fechada para uma posição intermédia, até que uma quantidade mínima de força de compressão seja exercida sobre a caixa (20).
  7. 8. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com as reivindicações 1 e 7, caracterizada por o referido elemento de fecho ser um pino (36) que é retido na tampa (22) por um alvéolo integralmente moldado como parte da tampa (22).
  8. 9. Caixa à prova de crianças (20) de acordo com as reivindicações 1 e 8, caracterizada por os referidos elementos de fecho estarem localizados perto do centro dos referidos lados opostos (26, 39), afastados dos cantos anterior (27, 40) e posterior (28) da referida caixa.
  9. 10. Caixa à prova de crianças de acordo com as reivindicações 1, 7 e 9, caracterizada por os referidos fechos se encontrarem substancialmente ao nível dos referidos lados opostos, mas incluindo um desenho que se eleva em relevo a partir daí, possibilitando assim a localização da referida porção do referido mecanismo de fecho por meio de toque.
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