PT934012E - Metodo de tratamento dos moluscos bivalves destinado a facilitar a sua abertura - Google Patents

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Yvon Brisard
Gilles Cuccurullo
Christian Cuccurullo
Philippe Musereau
Yves Musereau
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R L Ostraquick Sa
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    • A47G21/06Combined or separable sets of table-service utensils; Oyster knives with openers; Fish servers with means for removing bones
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Description

334013
DESCRIÇÃO
MÉTODO DE TRATAMENTO DOS MOLUSCOS BIVALVES DESTINADO A FACILITAR
A SUA ABERTURA A presente invenção diz respeito à abertura dos moluscos bivalves comestíveis tais como os designados por amêijoas, as vieiras, e especialmente as ostras. A dificuldade da abertura das ostras antes do seu consumo é um travão importante ao desenvolvimento da sua comercialização.
Numerosos métodos têm sido imaginados para tentar resolver este problema, mas sem obter até ao presente resultados verdadeiramente significativos que tornem aceitáveis o sobrecusto que acarretam. Já em 1958, foi proposto furar a cobertura da ostra na proximidade do seu músculo adutor para introduzir pelo furo um utensílio dobrado em cotovelo cuja rotação secciona o músculo e que serve de vara para separar a cobertura depois de seccionamento do músculo (patente francesa REB 1.194.003 de 28 de Março de 1958).
Este método de abertura não era na época descrito senão para a abertura extemporânea das ostras, imediatamente antes do consumo. A sua aplicação industrial na preparação de pacotes de ostras antes da sua expedição dos locais de criação não era encarada, sem dúvida por efeito da consideração de que uma ostra assim ferida não poderia conservar a sua água e por conseguinte não era transportável nem armazenável.
Além disso, o guiamento do utensílio utilizado para seccionar o músculo adutor através do furo, é aleatório, de modo que na prática, é frequentemente necessário repetir várias vezes para conseguir seccionar correctamente a músculo adutor. Além disso, a manipulação do utensílio “às cegas” provoca muitas vezes a danificação da ostra, o que produz um resultado visual pouco conveniente para o consumidor.
Mais recentemente, propôs-se praticar um entalhe no bordo da ostra na junção das duas conchas ao nível aproximado do músculo adutor de maneira a fazer evidenciar uma fenda para a sujeição da lâmina da faca utilizada para a abertura da ostra (Patente francesa COURPRON n.9 2.544.966 de 27 de Abril de 1983). Aí ainda, trata-se de um método cuja utilização está limitada à abertura imediatamente antes do consumo por causa da perda de estanqueidade que provoca.
Mais recentemente ainda, propôs-se um método consistindo em restabelecer a estanqueidade da ostra com a ajuda de uma tampa de cera depois de a ter destruído furando a concha ou praticando um entalhe no seu bordo (Patente francesa LAUGRAUD e BIZIEN n.s 2.622.400 de 3 de Novembro de 1987).
Este último método, embora pareça de natureza a assegurar a sua estanqueidade permitindo uma boa conservação e uma expedição para lá da imediata região de produção, apresenta contudo um certo número de inconvenientes:
Por um lado, quando a incisão é praticada no bordo da ostra, esta uma vez tamponada não pode ser recolocada em bacia para afinação porque, abrindo-se a ostra naturalmente na água, ela perderá imediatamente a sua rolha de cera. O método LAUGRAUD e BIZIEN não pode portanto ser utilizado para uma preparação das ostras antes da sua expedição, o que está certamente em progresso relativamente aos métodos REB ou COURPRON, mas não permite estender por todo o ano o tratamento das enormes quantidades de ostras que se devem encontrar no mercado durante o curto período das festas de fim de ano.
Por outro lado, quando a ostra é furada na parte de cima da concha (método REB) a sua abertura apresenta os inconvenientes descritos precedentemente em termos de precisão de abertura.
Além disso, a presença de uma tampa de cera que é necessário destruir para introduzir o utensílio de abertura tem o risco de introduzir ao mesmo tempo partículas de cera no interior da ostra, o que é desagradavelmente sentido pelo consumidor.
Os requerentes descobriram que utilizando a capacidade natural da ostra para restabelecer ela própria a sua estanqueidade, se torna possível utilizar industrialmente o método REB sem fazer recurso ao tamponamento (ou enrolhamento) preconizado por LAUGRAUD e BIZIEN e os inconvenientes que comporta.
Com efeito, os inventores verificaram que quando se fura pelo cimo da cobertura da ostra, esta tem naturalmente tendência a aplicar o seu manto, isto é a fina membrana que recobre a sua carnação, contra a parede interna da dita concha restabelecendo pela mesma a sua estanqueidade. Mesmo agitando violentamente uma ostra assim furada, é impossível expulsar a água que ela contém pelo furo praticado na concha superior. A ostra assim tratada pode portanto, sem qualquer risco, ser recolocada em bacia de afinação, o que torna a operação de furação praticamente independente da data de consumo da ostra.
Contudo, para assegurar a abertura fácil de uma ostra assim furada, os inventores imaginaram ajustar no furo efectuado na concha superior uma guia aberta, adaptada ao diâmetro do utensílio de abertura e que efectua a função de guia assegurando uma posição correcta do utensílio de abertura e de marcador permitindo identificar imediatamente o local onde aplicar o utensílio de abertura. O método segundo a invenção é portanto caracterizado por depois de ter furado a concha superior do molusco na proximidade do seu músculo adutor, se dispor no furo uma guia aberta com um diâmetro adaptado ao do utensílio de abertura. O dispositivo para a abertura de moluscos bivalves, especialmente as ostras caracteriza-se por ser constituído por um lado por uma guia aberta tendo uma alma tubular e pelo menos uma extremidade formada em gola ou cúpula e por outro lado por um utensílio de abertura comportando uma haste dobrada a 90° e por o diâmetro da dita haste, pelo menos na sua parte formando eixo na posição de utilização, corresponder ao diâmetro interno da guia.
Para assegurar que a guia segundo a invenção não possa ser arrancada quando dos tratamentos mecanizados aplicados às ostras quando da sua preparação (lavagem, calibragem, etc.), a guia é munida de meios destinados a reforçar a sua resistência ao arrancamento: por exemplo a face externa da alma da guia pode estar munida de nervuras justapostas. A titulo de variante, a alma poderá comportar, oposta à gola externa, uma gola interna ou uma almofada destinada a vir apoiar-se contra a face interna da concha.
Qualquer que seja a sua configuração, a guia será fabricada num material deformável de qualidade alimentar de maneira a poder ser colocada no local por enfiamento à pressão.
Com se terá compreendido do que precede, a alma tubular da guia será oca e o seu diâmetro interno estará estreitamente adaptado ao diâmetro externo da haste do utensílio de abertura.
Assim, uma vez colocado na guia, o utensílio poderá rodar sem folga na abertura efectuada na concha superior da ostra e assim seccionar o músculo adutor com golpe seguro por uma simples rotação de um quarto ou de meia volta. O esforço de colocação no local do utensílio na sua guia é desprezável e o risco de ferimento nulo.
Outras característícas e vantagens da invenção sobressairão do exemplo de realização que se segue com referência aos desenhos anexos nos quais a figura 1 é uma vista esquemática em corte transversal de uma ostra no estado natural; a figura 2 é uma vista análoga à da figura 1 após furação do furo na concha superior; a figura 3 é uma vista parcial de pormenor da figura 2 após colocação de uma guia de guiamento do utensílio de abertura, conforme a invenção; a figura 4 é uma vista análoga às das figuras 1 e 2, o utensílio de abertura tendo sido colocado na guia; a figura 5 é uma vista em corte vertical ampliada de um primeiro exemplo de realização de uma guia para a concretização do método segundo a invenção; a figura 6 é uma vista em cote vertical ampliada de um outro exemplo de realização da guia da figura 5.
As figuras 7a e 7b são vistas respectivamente em corte vertical e em perspectiva de cima de um terceiro exemplo de realização de uma guia segundo a invenção. A figura 8 é uma vista em alçado de um utensílio especialmente concebido para a abertura das ostras através da guia das figuras 7a e 7b.
Na figura 1, vê-se esquematicamente que uma ostra comporta duas conchas, uma concha superior 1 e uma concha inferior 2, articuladas entre si por um ligamento formando a charneira 5.
No Interior, as conchas estão ligadas entre elas pelo músculo adutor 3 o qual está ele próprio rodeado pelo corpo 4 da ostra, estando este corpo envolvido por uma membrana fina com contorno com cílios denominado comummente manto 6.
Na figura 2, vê-se que o método segundo a invenção consiste numa primeira etapa e de modo conhecido por si próprio em efectuar na concha superior 2 na proximidade imediata do músculo adutor 3 um furo 7 permitindo a introdução ulterior de um utensílio 9 (figura 4) destinado a seccionar por um movimento de rotação o dito músculo adutor 3.
Na prática, efectuar-se á um furo com cerca de 3 a 5 mm de diâmetro, e de preferência com 3,5 a 4 mm, com o auxílio de uma máquina de furar ou de um berbequim cuja broca assegura uma calibragem perfeita do furo e uma evacuação para o exterior dos destroços de concha que não podem assim penetrar no interior da ostra.
Neste estádio, a ostra assim furada restabelece naturalmente a sua estanqueidade placando o seu manto 6 contra a face interna da sua concha superior 1.
Na figura 3 está ilustrada a segunda etapa característica do método segundo a invenção a saber a colocação no furo assim efectuado de uma guia 8 destinada a guiar perfeitamente o utensílio de abertura 9. Vê-se que graças a este método que utiliza a capacidade natural da ostra para restabelecer ela própria a sua estanqueidade, se evita o emprego de qualquer material de rolhamento ou de tamponamento.
Na prática, a guia terá a forma geral de um cogumelo oco com uma cabeça convexa 10, uma alma cilíndrica 11 e meios para reforçar a sua resistência ao arrancamento, tais como a almofada 12 (figura 5) disposta na extremidade oposta à cabeça 10 da alma 11, de maneira a apertar as duas faces da concha 1. O diâmetro interno da alma 11 será de preferência da ordem de 2 a 2,5 mm. A guia 8 será fabricada numa matéria plástica flexível com qualidade alimentar de modo que a sua colocação poderá fazer-se facilmente por simples enfiamento à pressão.
No exemplo da figura da figura 6, os meios para reforçar a resistência ao arrancamento da guia 8 são constituídos por nervuras 13 dispostas sobre o diâmetro exterior da alma 11.
Segundo um método de realização não representado, estas nervuras podem ser constituídas por pregas verticais elas próprias estriadas na sua face externa por ranhuras horizontais ou oblíquas o que determina esculturas reforçando a aderência da alma da guia 8 sobre a parede do furo 7. Vê-se na figura 6, que por efeito da presença destas esculturas 13 não é necessário prever uma almofada de aprisionamento 12 como no exemplo da figura 5. Contudo, sem sair do âmbito da invenção, a guia 8 poderá apresentar em combinação uma almofada 12 e esculturas 13.
Na figura 4, vê-se que o utensílio 9 se apresenta sob a forma de uma haste dobrada a 90° com um diâmetro correspondente ao diâmetro interno da guia 8, pelo menos na sua parte formando eixo em posição de utilização. Na extremidade oposta à ponta da haste 14, encontra-se um órgão de manobra tal como uma pega 15 ou um olhai.
Graças à deformabilidade da guia 8, é possível introduzir facilmente o utensílio no interior da concha até que ele esteja na posição representada na figura 4. Basta então imprimir uma rotação de um quarto de volta no sentido dos ponteiros do relógio de preferência, para seccionar sem dificuldade o músculo adutor 3, estando o utensílio perfeitamente sustentado na vertical na guia 8. Uma tracção sobre o utensílio após seccionamento do músculo 3 permite separar a concha superior 1 do resto da ostra por rotura do ligamento 5. Vê-se igualmente que a guia 8 disponibiliza a vantagem de permanecer no lugar quando da inserção do utensílio 9, o que não é o caso nos métodos que recorrem ao enrolhamento ou tamponamento nos quais é necessário retirar a rolha ou a tampa de cera antes de poder introduzir o utensílio de abertura.
Segundo uma outra variante de realização ilustrada nas figuras 7a e 7b, a cabeça 10 da guia é configurada com inclinação enquanto que a pega do utensílio 9 apresenta uma face inferior igualmente inclinada 16 susceptível de se apoiar sobre a inclinação da cabeça da guia.
Por este meio, consegue-se que quando da rotação do utensílio, a parte formando faca da haste do utensílio seja automaticamente aplicada contra a face interna da concha superior o que assegura um melhor corte do músculo adutor 3 rente à concha. A invenção não está limitada aos exemplos de realização acima descritos e cobre numerosas formas de realização da guia. Esta pode ser uma simples haste oca sem cabeça com um comprimento sensivelmente igual à espessura da concha superior; pode ter uma forma em diábolo, ter uma cabeça chata, etc...
Como indicado precedentemente a aplicação da presente invenção não está limitada às ostras, mas pode dizer respeito a todos os moluscos bivalves cuja abertura se faz por seccionamento de um músculo adutor.
Lisboa, ''5 FEV. 2001 Por S.A.R.L. Ostraquíck
7

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método de tratamento dos moluscos bivalves, especialmente das ostras destinado a facilitar a sua abertura, no qual se efectua um furo na concha superior do bivalve na proximidade do músculo adutor caracterizado por se fixar no dito furo uma guia aberta (8) cujo diâmetro interno está adaptado ao diâmetro externo da haste do utensílio de abertura (9).
  2. 2. Dispositivo para a abertura de moluscos bivalves, especialmente as ostras caracterizado por ser constituído por um lado por uma guia aberta (8) tendo uma alma tubular e pelo menos uma extremidade conformada em gola ou cúpula (10) e por outro lado por um utensílio de abertura (9) comportando uma haste (14) dobrada a 90° e por o diâmetro da dita haste, pelo menos na sua parte formando eixo em posição de utilização, corresponder ao diâmetro interno da alma da guia (8).
  3. 3. Dispositivo segundo a reivindicação 2, caracterizado por a guia (8) comportar meios (12,13) de reforço da sua resistência ao arrancamento.
  4. 4. Dispositivo segundo a reivindicação 3, caracterizado por os meios de resistência ao arrancamento da guia (8) serem constituídos por uma almofada (12) disposta na extremidade da alma (11) oposta à gola (10).
  5. 5. Dispositivo segundo a reivindicação 3, caracterizado por os meios de resistência ao arrancamento da guia (8) serem constituídos por esculturas (13) dispostas sobre a face externa da alma (11).
  6. 6. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 2 a 5, caracterizado por a cabeça da guia (8) apresentar uma inclinação cooperando com uma inclinação similar (16) do utensílio de abertura (9).
  7. 7. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 2 a 6, caracterizado por a guia (8) ser fabricada numa matéria plástica alimentar deformável.
  8. 8. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 2 a 7, caracterizado por o diâmetro externo da alma da guia (8) ser da ordem de 3 a 5 mm e o seu diâmetro interno da ordem de 2 a 2,5 mm.
  9. 9. Molusco bivalve, especialmente ostra, caracterizado por comportar na sua concha superior (1), na proximidade do seu músculo adutor (3), uma guia (8), segundo uma qualquer das reivindicações 2 a 8. Lisboa, -’-5 FEV 2001 Por S.A.R.L. Ostraquick
    Agente Oficiai da Propriedade Indtsc Aroe da ConçeiçSo, à, ff 1iOC i-iSBOA 2
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