PT93162B - Aperfeicoamentos num aparelho para a formacao de um produto modelado - Google Patents

Aperfeicoamentos num aparelho para a formacao de um produto modelado Download PDF

Info

Publication number
PT93162B
PT93162B PT93162A PT9316290A PT93162B PT 93162 B PT93162 B PT 93162B PT 93162 A PT93162 A PT 93162A PT 9316290 A PT9316290 A PT 9316290A PT 93162 B PT93162 B PT 93162B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
mixture
toluene
benzene
product
isomers
Prior art date
Application number
PT93162A
Other languages
English (en)
Other versions
PT93162A (pt
Inventor
Allan P Farrington
Gerald M Marshall
Original Assignee
Johnson & Johnson
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Johnson & Johnson filed Critical Johnson & Johnson
Publication of PT93162A publication Critical patent/PT93162A/pt
Publication of PT93162B publication Critical patent/PT93162B/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F13/00Bandages or dressings; Absorbent pads
    • A61F13/15Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators
    • A61F13/15577Apparatus or processes for manufacturing
    • A61F13/15617Making absorbent pads from fibres or pulverulent material with or without treatment of the fibres
    • A61F13/15626Making fibrous pads without outer layers
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F13/00Bandages or dressings; Absorbent pads
    • A61F13/15Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators
    • A61F13/15577Apparatus or processes for manufacturing
    • A61F2013/15821Apparatus or processes for manufacturing characterized by the apparatus for manufacturing
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F13/00Bandages or dressings; Absorbent pads
    • A61F13/15Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators
    • A61F13/53Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators characterised by the absorbing medium
    • A61F13/531Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators characterised by the absorbing medium having a homogeneous composition through the thickness of the pad
    • A61F13/532Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators characterised by the absorbing medium having a homogeneous composition through the thickness of the pad inhomogeneous in the plane of the pad
    • A61F2013/5326Absorbent pads, e.g. sanitary towels, swabs or tampons for external or internal application to the body; Supporting or fastening means therefor; Tampon applicators characterised by the absorbing medium having a homogeneous composition through the thickness of the pad inhomogeneous in the plane of the pad being a flanged fibrous pad

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Vascular Medicine (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Manufacturing & Machinery (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Nonwoven Fabrics (AREA)
  • Absorbent Articles And Supports Therefor (AREA)
  • Perforating, Stamping-Out Or Severing By Means Other Than Cutting (AREA)
  • Confectionery (AREA)
  • Compositions Of Macromolecular Compounds (AREA)
  • Addition Polymer Or Copolymer, Post-Treatments, Or Chemical Modifications (AREA)
  • Organic Low-Molecular-Weight Compounds And Preparation Thereof (AREA)
  • Dry Formation Of Fiberboard And The Like (AREA)
  • Moulds For Moulding Plastics Or The Like (AREA)
  • Paper (AREA)
  • Devices For Post-Treatments, Processing, Supply, Discharge, And Other Processes (AREA)

Description

DESCRIÇÃO ί Campo Técnico
A presente invenção refere-se a um processo aperfeiçoado e a um aparelho para a moldação de produtos tecidos não urdidos compósitos, com várias formas e dimensões, tendo camadas com bordas e constituídos por fibras orientadas de maneira aleatória, e/ou materiais em partículas, obtidos a partir de fornecimentos separados de material de fontes individualizadas, tais como fibras texteis, fibras para o fabrico de papel e pós.
Fundamento da invenção
Os tecidos são frequentemente constituídos aleatória, embora homogénea, de fibras As fibras compridas são fibras quer quer sintética, apropriadas para não urdidos de fibras por uma aglomeração compridas e curtas, de origem natural, texteis. São mais compridas que 6,35 cm (0,25), estando geralmente na gama entre 12,7 e 63,5 cm (0,5 a 2,5). As fibras curtas são apropriadas para o fabrico de papel e têm comprimen1
tos em geral menores que 6,35 cm (0,25), por exemplo fibras de polpa de madeira ou fibras de algodão. É conhecido na técnica que os tecidos não urdidos resistentes podem ser feitos misturando rapidamente e de maneira fiável fibras curtas, baratas, com fibras compridas fortes.
Os tecidos não urdidos são menos dispendiosos que o material tecido ou tricotado, sendo ainda mais ou menos comparáveis no que respeita às propriedades físicas, à aparência e ao peso. Assim, existem disponíveis tecidos não urdidos para uma grande variedade de produtos, incluindo toalhas de mão, toalhas de mesa, panos higiénicos, roupas de hospital, tecidos para cortinados, almofadas cosméticas, etc. Estes tecidos não urdidos podem ser particularmente vantajosos quando formados como material em camadas ou material compósito, com uma área variável em corte transversal horizontal em vários níveis verticais.
São conhecidos processos e máquinas para a fabricação de almofadas de polpa, com pelo, não urdidas e produtos absorventes prê-modelados, mas não proporcionam a mistura e o acabamento selectivos da polpa, do material têxtil e dos materiais em partículas. Os dispositivos convencionais para a formação de bolsas apenas podem processar um material, usualmente polpa, e não podem ser facilmente modificados para proporcionar almofadas com uma mistura uniforme, de geometria complexa inerente no uso de moinhos de martelos ou moinhos de discos e superfícies de modelação do produto cilíndricas. São típicas destes dispositivos convencionais máquinas que podem ser obtidas na Winkler & Dunnebier Maschenfabrik und Curt G. Joa, Inc., por exemplo, das patentes US 4 560 379 e 4 598 441 de Sten mler (propriedade de W&D). Tem também interesse o pedido de patente WO 85/04366 de Johnson et al. Johnson ensina a utilização de moldes receptores das fibras dispostos num tambor que roda continuamente provido selectivamente com um vácuo. Outros dispositivos de tambor poroso com cavidades periféricas são descritos na patente US 4 592 708 de Feist et al e na patente US 3 518 726 de Banks.
Um processo anterior de fabricação de
panos higiénicos é apresentado na patente US 2 073 329 de Winta. Winter ensina que podem soprar-se pequenas porções de fibras de algodão soltas, para baixo, para sobre um material semelhante a uma gaza, a intervalos regulares, em cooperação com um meio de sucção. Podem então colocar-se almofadas de material absorvente sobre as porções de algodão e dobrar-se a gaza e cortã-la a intervalos regulares para obter toalhinhas. As fibras de algodão soltas são dirigidas para a superfície de uma roda móvel que possui entradas de sucção, espaçadas e protegida com crivos, adaptadas para receber e condensar as fibras de algodão em porções uniformes.. O processo de Winter exige várias fases demoradas e independentes, seguidas pela montagem da estrutura compósita a partir das suas estruturas componentes. Não proporciona uma estrutura compósita modelada e acamada formada misturando um ou mais materiais de fibras e/ou em partículas, numa operação integrada.
A patente US 2 949 646 de Clark é também representativa da técnica anterior, e apresenta o problema de proporcionar estruturas modeladas tridimensionalmente, com bordos definidos nitidamente. Clarks descreve um processo de téc nica anterior no qual as fibras são depositadas continuamente a partir de uma corrente de ar de arrasto para sobre uma correia porosa que se move continuamente, dotada de meios de sucção. A correia é mascarada parcialmente para proporcionar a deposição e condensação das fibras num tecido com a forma desejada. Clark faz notar que este processo ê desfavorável devido às perdas de fibras, donde resultam camadas não uniformes. A utilização anterior de recipientes para captar as fibras depositadas por gravidade é mencionada por Clark, tal como um processo de cortar o tecido com as formas desejadas, ou separar os tecidos utilizando placas de revestimento.
O aperfeiçoamento da invenção de Clark relativamente à técnica anterior ê uma cabeça para depositar as fibras, por meio da qual se formam estruturas de tecido não misturadas, com bordos com um certo contorno, arrastando fibras pre viamente individualizadas num trajecto circular no interior de . uma caixa circular, fornecendo volumes uniformes de fibras arras
ϊχκηκτμ»»»
tadas para uma parede de recolha móvel através de aberturas numa parede separadora porosa da caixa, e formando um tecido continuo a partir das fibras fornecidas sobre os elementos de reco lha ou de mascara na parede de recolha. Uma separação nítida do tecido contínuo em mantos individuais obtêm-se por meio de um dispositivo de calha na parede de recolha, a qual separa elemen tos de recolha adjacentes e impede as fugas de fibras para os elementos de recolha, retendo as fibras em excesso. Descreve-se igualmente um meio para separar os elementos de recolha mascarados a partir do produto final.
Descreve-se um certo número de produtos absorventes, e processos e aparelhos para o seu fabrico, nas patentes de Kolbach, US 3 846 871, 3 860 002, 3 973 291 e 4 016 628. As patentes 3 860 002 e 4 016 628 referem-se a estruturas compósitas ligadas por adesivos, tendo uma parte média, cóm uma gramagem maior que as partes da extremidade e laterais. Estas estruturas são obtidas proporcionando zonas discretas de sucção relativamente alta ou baixa numa superfície de moldação porosa. As patentes 3 846 871 e 3 973 291 descrevem um conjunto móvel de formação de almofadas que possui compartimentos espaçados tridimensionais de recepção de fibras separados por zonas impermeáveis ao ar. Cada compartimento tém a forma do produto final desejado e está provido de uma superfície inferior porosa e paredes laterais móveis impermeáveis ao ar. Fornecem-se fibras individualizadas para os compartimentos que por sua vez comunicam com um dispositivo de sucção de arrasto das fibras. Podem utilizar-se máscaras selectivas dos meios de sucção para influenciar a densidade e o peso do material recolhido no interior de zonas de cada compartimento, depositando-se fibras suspensas no ar diferentes para secções diferentes dos compartimentos em tempos diferentes, não sobrepostos, para conseguir zonas de pesos e den sidades diferentes no interior de cada compartimento.
As patentes US 3 939 240 e 4 005 957, de Savich, apresentam um processo e um aparelho para formar almofadas de fibras. Savich descreve um cilindro condensador accio nando continuamente, com cavidades tridimensionais porosas em torno da sua periferia. Cada cavidade é provida de vácuo e é pos
ta em comunicação com uma zona de formação das almofadas que é alimentada com fibras suspensas no ar. As fibras são depositadas no interior da cavidade e formam uma camada, depois do que cada camada é removida da sua cavidade sob a forma de uma almofada por um outro vácuo que coopera com um transportador de transferência próximo, a jusante. A abertura para cada cavidade tem uma área menor que a área no interior da cavidade, de modo que as almofadas resultantes são consolidadas no interior da ca vidade, donde resulta um aumento da gramagem, em vez de uma estrutura do tecido compósito vantajosamente modelado e nitidamen te definido.
A técnica anterior não proporciona estruturas não urdidas discretas compósitas com formas pré-determinadas e constituídas por camadas e/ou zonas verticais que compreendem misturas de fibras compridas, fibras curtas e/ou ma terial em partículas. É desconhecido um processo, bem como um aparelho, susceptível de proporcionar estas estruturas, e, em particular, os processos da técnica anterior não descrevem meios para produzir tais estruturas numa operação única contínua.
Sumário da invenção
Os aparelhos atras descritos são limi_ tados no que respeita aos comprimentos das fibras na moldação porque é necessário um rolo de corte para preparar o produto fi. nal. 0 corte de uma superfície com fibras compridas destrói a superfície. A presente invenção proporciona um processo e um aparelho novos para o fabrico de estruturas de almofadas com uma borda. Utilizando processos e aparelhos conhecidos de separação e arrastamento pelo ar das fibras, fornecem-se correntes de fibras para uma zona de mistura por cima de um molde de moldação contínua. A porção mais larga, ou com uma borda, do molde é posicionada afastada da zona de mistura.
Uma correia porosa é posicionada do lado do molde oposto â zona de mistura. Assim, o molde é deixado aberto para o lado da zona de mistura, mas coberto pela correia porosa do lado da borda.
Proporciona-se um meio de produção de vácuo no lado da correia porosa oposto ao molde. 0 vácuo puxa o ar de arrasto através da correia porosa. As fibras arrastadas no ar condensam-se sobre a correia no interior do molde. Fibras adicionais condensam-se nas fibras anteriormente retidas até que o molde fique cheio.
molde e a correia deslocam-se sem comunicar com a zona de mistura. Uma vez liberto da zona de mis_ tura, o molde diverge da correia deixando o produto com a borda sobre a correia para o processamento ulterior, por exemplo para obter um pano higiénico.
Breve descrição dos desenhos
Vai agora descrever-se a presente invenção com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A Fig. 1, uma vista em perspectiva de um produto com uma borda, fabricado pelo aparelho segundo a presente invenção;
A Fig. 2, uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização da presente invenção com campos de fibras esquemáticos;
A Fig. 3, um corte transversal parcial da roda de moldação da Fig. 3;
A Fig. 4, um corte periférico parcial da roda de moldação da Fig. 3;
A Fig. 5, uma segunda forma de realização do aparelho com uma correia de moldação e
A Fig. 6, um corte transversal parcial de um dos moldes da correia da Fig. 5.
Descrição da forma de realização preferida
Fazendo agora referência à Fig. 1, nela estã representado um produto representativo da presente invenção. Um núcleo (1) para um pano higiénico é feito com a
forma moldada de um oito. 0 núcleo (1) tem um corpo principal (2) e uma borda plana (3). 0 corpo é feito de uma mistura de fibras que tipicamente são pasta de papel ou pasta de papel com adição de fibras texteis (isto é com mais de 0,635 cm (025) de comprimento). Porém, usando um aparelho como o representado na patente US 3 740 797 de Farrington, cuja descrição aqui se inclui por referência, para proporcionar uma estrutura em camadas o dispositivo do aparelho segundo a presente invenção permite a formação de um produto com fibras mais compridas e estruturas de fibras compósitas. Por exemplo, pode criar-se uma camada fusível ao nível da borda, sendo o corpo (2) absorvente. Assim, pode fundir-se a camada da borda numa folha de apoio, numa operação futura.
Para formar uma tal estrutura, utiliza-se o aparelho da Fig. 2. Na câmara de mistura (6) são introduzidos dois fornecimentos (4) e (5) de fibras diferentes. Estes fornecimentos de fibras estão indicados esquematicamente sob a forma de quaisquer processos de fornecimento de fibras por arrastamento pelo ar que podem ser usados. Além disso, podem usar-se mais de dois fornecimentos para proporcionar um pro duto multicamadas e/ou com múltiplas misturas.
Os fornecimentos de fibras podem ser de qualquer tipo de fornecimento de fibras arrastadas pelo ar. Por exemplo, o material de polpa pode ser fornecido para a superfície de um cilindro distribuidor dentado rotativo para abrir e individualizar as fibras da polpa. Estas fibras podem depois ser ejectadas da superfície do cilindro distribuidor para o interior de uma corrente de ar que passa através da câmara misturadora (6). Um alimentador análogo de fibras texteis pode alimentar a superfície de um segundo cilindro distribuidor dentado rotativo, que pode estar a rodar ã mesma velocidade. Este segundo cilindro distribuidor abriria e individualizaria as fibras texteis que são depois ejectadas para o interior da câmara misturadora. A alimentação de fibras a partir de dois alimen tadores, como aqui se usa, ê conhecida- como se mostra, por exemplo, na patente atrás referida No. 3 740 797.
A câmara misturadora (6) é definida por paredes de vedação (7), que dirigem as fibras fornecidas para baixo. Na base da câmara de mistura (6) estã uma roda de moldação continua (8). Oposta â roda de moldação (8) estã uma correia porosa (9) que pode ser um crivo de um tipo conhecido.
A correia (9) proporciona uma superfície de condensação para as fibras arrastadas.
Oposta â correia (9) hã uma caixa de vácuo (10) com uma conduta (11) que comunica com uma fonte de vãcuo (não representada). A fonte de vãcuo proporciona um vãcuo na caixa de vãcuo (10) através da conduta (11). O vãcuo aspira o ar que arrasta as fibras através da correia (9). Assim, as fibras arrastadas condensam-se sobre a correia (9).
A relação mútua entre a câmara (6) , a roda (8), a correia (9) e a caixa de vãcuo (10) estã representada mais claramente na Fig. 3. A correia (9) e a roda (8) deslocam-se no mesmo sentido com velocidades adaptadas. Assim, quando o molde (12) da roda (8) passa entre a câmara misturadora (6) e a caixa de vãcuo (10), a uma superfície de condensação é proporcionada pela parte da correia (9) que com ela se move. As fibras enchem o molde (12) quando ele passa por baixo da câmara misturadora. O molde (12) passa depois para fora entre a câmara misturadora (6) e a caixa de vãcuo (10).
Depois de o molde (12) passar para fora da câmara misturadora (6), a correia (9) despega-se da roda (8). A caixa de vãcuo (10) pode ser estendida até â divergên cia ou pode soprar-se uma corrente de ar suave a partir do interior da roda para assegurar que o núcleo (1) agora formado se mantém na correia (9). Como as bordas do núcleo (1) foram formadas no lado do molde voltado para a correia (9), as bordas deslocam-se facilmente para fora do molde sem interferência com a parte mais estreita do molde.
A correia (9) passa sobre rolos (13) e (14) nas duas extremidades do seu trajecto. Pequenos rolos de contacto (15) e (16) mantêm a correia contra a roda (8). Ajustando a separação dos rolos (13) e (14), ajusta-se a tensão da correia contra a roda (8) .
molde (12) tem uma parte de bordo (17) que forma a borda e uma porção de corpo (18) que forma o corpo. Pode criar-se uma acção de formação de camadas dividindo a zona misturadora verticalmente e conduzindo fibras diferentes através das divisões assim formadas. Por exemplo, introduzindo fibras fusíveis na zona misturadora num ponto junto do local onde o molde entra na zona misturadora, as fibras fusíveis formarão uma camada mais baixa. Depois, quando o molde passa através do resto da zona misturadora, depositam-se as fibras restantes sobre as fibras fusíveis acamadas, sem divisão.
Nas Fig. 5 e 6 está representada uma outra forma de realização. Nesta forma de realização, os moldes (111) são proporcionados por uma tira de moldação flexível (108) A tira (108) é dirigida em torno dos rolos (119). A tira (108) é sincronizada com a correia (109). A tira (108) elimina a neces sidade dos rolos (15) e (16) e da porção curva da correia (9) que estã em contacto com a face (20) da roda (8). Deste modo pode produzir-se um produto plano sem quaisquer tensões, como as que se formam no produto quando ele se molda numa condição curva e é depois aplanada.
A tira de moldação flexível (108) for ma moldes compostos similares aos da roda (8). Os moldes estão representados em corte transversal na Fig. 6. O molde define uma porção (121) que forma a borda inferior, que é uma abertura maior que a porção (122) que forma o corpo. Assim, quando se depositam fibras no interior do molde, a parte (121) que forma a bor da será enchida em primeiro lugar, seguindo-se o enchimento da porção (122) que forma o corpo. Quando o molde cheio tiver saído da câmara misturadora (6) a tira de moldação (108) separa-se da correia (9) deixando ficar o produto com a borda. Assim forma-se um produto com uma parte inferior mais larga que a parte superior de corpo e o produto fica na correia (9) para o transporte para o processamento ulterior sem a necessidade de manipular o produto ou transferir o mesmo de correia para correia. Isso permite que o produto permaneça intacto eliminando-se a tensão excessiva no produto provocada pelo movimento e o reposicionamento.
Podem introduzir-se no aparelho muitas modificações dentro dos objectivos da presente invenção. Por exemplo, a tira de moldação (108) pode ser constituída por uma série de elos rígidos articuláveis, formando uma cadeia sem fim que segue um trajecto diferente do da tira (108) . Além disso, a referida tira de moldação (108) pode ser feita de um laminado de duas tiras: uma que define a parte da borda do molde e uma segunda alinhada com a primeira tira, em contacto face-a-face com a mesma para definir a parte que forma o corpo do molde. Um tal laminado ou tira compósita pode ter uma folha de aço interposta entre as camadas adjacentes. Uma inoxidável tal folha suportaria os bordos laterais da tira de moldação mantendo-se no entanto flexível em torno de um direcção da máquina.
eixo transversal

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - Ia Aparelho para a formação de um produto de forma complexa (1), tendo o aparelho
    a) pelo menos um meio de fornecimento de fibras, para fornecer fibras abertas para uma corrente de ar que arrasta e transporta as referidas fibras para uma superfície de condensação,
    b) uma superfície porosa móvel (9,109) que forma a referida superfície de condensação posicionada de modo a passar através da referida corrente de ar substancialmente perpendicularmente à mesma;
    c) um anel de moldação continuo (8,108) que define pelo menos um molde (12,111) para receber as fibras arrastadas são provenientes da referida corrente de ar, que condensadas na referida superfície porosa (9,109) no interior do referido molde (12,111) para formar um produto com uma forma definida, em parte, pelo referido molde (12,111) e a referida superfície porosa (9,109), compreendendo o referido molde uma primeira porção do molde (17,121) adjacente à referida superfície porosa (9,109), definindo uma abertura com uma forma e dimensões predeterminadas; e caracterizado por o referido aparelho compreender:
    d) uma segunda porção do molde (18,122) definida no referido anel de moldação contínuo e separada da referida superfície porosa por pelo menos a referida primeira porção do molde (17,121) e definindo uma abertura com uma forma e dimensões predeterminadas que bloqueia uma parte da abertura definida pela referida primeira porção do molde (17,121); e
    e) meios para mover o referido anel de moldação (8,108) ao longo de um trajecto que passa, em parte, adjacente à superfície porosa (9,109) e no mesmo sentido de movimento da mesma, e em parte afastando-se da referida superfície porosa (9,109), deixando produtos (1) formados no referido molde (12,111) depositados na referida superfície porosa (9,109).
    Aparelho de acordo com a reivindicação 1, no qual a referida superfície porosa (9,109) é constituída por um crivo sem fim que passa através da referida corrente de ar.
    Aparelho de acordo com as reivindicações 1 ou 2, no qual o referido anel de moldação contínuo (108) é pelo menos uma correia flexível sem fim, que se desloca em contacto face-a-face com a referida superfície porosa, quando se desloca através da referida corrente de ar.
    - 4a Aparelho de acordo com a reivindicação 3, no qual a referida correia flexível (108) define pelo menos uma abertura complexa que forma o referido móvel (111) .
    - 5a Aparelho de acordo com a reivindicação 3, no qual a referida correia flexivel (108) é um elemento compósito de duas porções de correia flexível em contacto face-a-face, e por cada uma das referidas porções da correia definir uma porção do referido molde (111) .
    -6aAparelho de acordo com as reivindicações 3 ou 4, no qual a referida correia flexivel (108) é constituída por uma série de elos substancialmente rígidos, interligados flexivelmente formando uma cadeia sem fim.
    - 7a Aparelho de acordo com a reivindicação 6, no qual a referida correia flexivel é um componente compósito de duas porções de correia flexível em contacto face-a-face, sendo cada uma das porções de cadeia feita de uma série de elos substancialmente rígidos, interligados flexivelmente, e por cada uma das referidas porções de correia definir uma porção do referido molde (111) .
    - 8a 12
    Aparelho de acordo com qualquer das caracterizado por o referido anel de ser cilíndrico e rodar em torno do seu a referida superfície porosa (9) se uma superfície exterior do referido sincronizada, face-a-face, quando a passa através da referida corrente reivindicações 1 a 7, moldação contínuo (8) eixo longitudinal e deslocar ao longo de cilindro numa relação superfície porosa (9) gasosa.
    - 9a Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8,, no qual a referida corrente gasosa é introduzida por uma fonte de vácuo posicionada adjacente à referida superfície porosa, num lado oposto ao referido anel de moldação contínuo (8,108), num ponto em que a referida superfície porosa (9,109) e o anel estão em contacto face-a-face e a referida fonte de vácuo induz o fluxo da referida corrente gasosa através das referidas aberturas definidas nas primeira (17,121) e segunda (18,122) porções do molde.
    A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 16 de Fevereiro de 1989, sob o N°. de série 311,544.
    Lisboa, 15 de Fevereiro de 1990
    RESUMO
    APERFEIÇOAMENTOS NUM APARELHO PARA A FORMAÇÃO DE UM PRODUTO
    MODELADO
    A invenção refere-se a aperfeiçoamentos) num aparelho para a formação de um produto modelado de forma ! complexa, tendo o aparelho pelo menos um meio de fornecimento de fibras para fornecer fibras abertas para uma corrente de ar que arrasta e transporta as referidas fibras para um superfí- , cie de condensação, que compreende;
    a) uma superfície porosa móvel que forma a refericLal superfície de condensação, posicionada de modo a passar atra- j vés da referida corrente de ar, substancialmente perpendiculaij mente à mesma: j
    b) um anel de moldação contínuo que define pelo me-j nos um molde para receber as fibras arrastadas da referida cor! rente de ar, que são condensadas na referida superfície porosa no interior do referido molde, para formar um produto com uma forma definida em parte pelo referido molde e a referida super fície porosa, compreendendo o referido molde:
    I
    i) uma primeira porção do molde adjacente à refej rida superfície porosa, definindo uma abertu-1 ra com forma e dimensões pré-determinadas; e ii) uma segunda porção do molde, separada da refej rida superfície porosa por pelo menos a referida primeira porção do molde e definindo uma, abertura com forma e dimensões pré-determina-j das que bloqueia uma parte da abertura defini! da pela referida primeira porção do molde; e '
    c) meios para mover o referido anel de moldaçao ao longo de um trajecto que passa em parte adjacente à superfície porosa e no mesmo sentido de movimento da mesma, e em parte afastando-se da referida superfície porosa deixando produtos formados no referido molde sobre a superfície porosa. j i
    Fig. 2
    FIG-4
    FIG-5
    FIG-6 ^!O&
    Ç /irL
  2. III ixi
    I
    AM 0334 —
    MEMÓRIA DESCRITIVA
    DA
    PATENTE DE INVENÇÃO
    NS 93.195
    NOME: Atochem, francesa, com sede em 4 & 8 Cours Michelet La Défense 10, 92800 Puteaux, França,
    EPIGRAFE: processo para a preparação de composições â base de polifenilmetanos
    I INVENTORES: Noêlle Berger, f
    Raymond Commandeur,
    Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 42 da Convenção da União de Paris de 20 de Março de 1883.
    Prioridade:- França, 20.02.1989, sob ο N9 89 02166,
    PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES
    Ã BASE DE POLIFENILMETANOS”
    ATOCHEM
    A presente invenção diz respeito a composições ã base de polifenilmetanos, a um processo para a sua fabricação e ã sua aplicação como dieléctrico. Refere-se mais particularmente a misturas de monobenzil-tolueno e de dibenzil-tolueno, monobenzil-benzeno e dibenzil-benzeno e que podem conter trifenilmetano, ditolil-fenilmetano, tolil-difenilmetano ou os seus homólogos superiores.
    0 pedido de patente de invenção europeia EP 259798 descreve misturas de monobenzil-tolueno, de etil-bifenilo e/ou de 1,1-difenil-etano com outros bifenilos ou outros difenil-metanos que têm pelo menos dezassete átomos de carbono.
    0 pedido de patente de invenção europeia EP 262456 descreve misturas de monobenzil-tolueno e de um difenil-metano substituído por grupos alquilo, cuja estrutura completa tem entre quinze e dezassete átomos de carbono.
    0 pedido de patente de invenção europeia EP 172537 descreve misturas de isómeros de benzil-benzeno.
    -20 pedido de patente de invenção europeia EP 282083 descreve misturas de monobenzil-tolueno e de ditolil-metano.,
    Todas estas composições descritas são obtidas por reacções de adição ou de acoplamento de reagentes puros que necessitam em seguida de separações difíceis.
    O pedido de patente de invenção europeia EP 136230 descreve misturas de monobenzil-tolueno, dibenzil-tolueno e de ditolil-fenilmetano utilizáveis como fluidos dieléctricos. Descreve também um processo para obter estas misturas de maneira muito simples.
    A requerente descobriu novas composições à base de polifenilmetanos que possuem propriedades dieléctricas melhores do que as da técnica anterior. Um outro objectivo da presente invenção é proporcionar composições utilizáveis a baixa temperatura.
    Um outro objectivo da presente invenção consiste também em proporcionar composições muito fáceis de preparar.
    A invenção refere-se, portanto, a uma composição à base de dois oligómeros A^ e Ag, tais que:
    - é um isómero ou uma mistura de isómeros de fórmula geral
    R \2/_CH2 η l
    na qual e 1Ί2 representam os números 0, 1 e 2, sabendo-se que n^ + é menor ou igual a 3 ; e o símbolo R representa um átomo de hidrogénio;
    -A2 é um isómero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que Ap excepto que o símbolo R representa um radical metilo e os símbolos e são substituídos por q^ e q2 e têm os mesmos significados, caracterizada pelo facto de pelo menos um dos oligómeros e A? compreender um isómero que comporta três núcleos benzénicos.
    0 oligómero A? pode ser, por exemplo, metabenzil-tolueno ou uma mistura de dois isómeros de benzil-tolueno ou uma mistura dos três isómeros de benzil-tolueno. Pode também ser um isómero muito preciso, com q^ =leq2=0, tal como o 3,5-dibenzil-tolueno ou uma mistura de todos os isómeros, tais que q^ = 1 e q£ = 0 ou uma mistura de isómeros tais que q^ = 0 e q2 = 1.
    A2 pode também ser uma mistura de isómeros na qual q^ e q2 têm diversos significados, por exemplo uma mistura constituída por 64% em peso de dibenzil-tolueno, por 22% em peso da mistura de isómeros tais que b]_ + ^2 = 10% em peso da mistura de isómeros tais que q^ + q£ = 2 e 4 % em peso da mistura de isómeros
    -4tais que + q£ = 3. Pode também ser constituído por qualquer combinação dos isómeros ou misturas de isómeros descritas antes.
    Igualmente, para o oligómero A·^ verifica-se pois que ele é um isómero ou uma mistura de isómeros de benzil-benzeno ou dos seus homólogos superiores. A composição de acordo com a presente invenção é tal que pelo menos um dos oligómeros A^ ou A2 é um isómero que comporta pelo menos três núcleos benzénicos na sua estrutura ou uma mistura de isómeros que têm três núcleos benzénicos ou uma mistura que compreende pelo menos um isómero ou vários isómeros que têm três núcleos benzénicos.
    0 produto de acordo com a presente invenção pode ser uma mistura de um oligómero A^ qualquer e sendo o oligómero A2 quer dibenzil-tolueno, isto é, um ou vários isómeros em que q^=l e q2=0, quer tolil-(benzil-fenil)-metano, isto é, um ou vários isómeros em que q^ = 0 e q2 = 1.
    Vantajosamente, o produto de acordo com a presente invenção é uma composição que compreende uma das seguintes combinações dos isómeros e A2 :
    a) A1 tal que n 1 = n2 = 0 A2 tal que ql + q2 = 1 b) A1 tal que nl + n2 1 A2 tal que ql = q2 = 0
    c) tal que n^ + =
    A-2 tal que q^ + q£ = 1
    Se bem que as proporções de e possam ser quaisquer, vantajosamente a quantidade de θ maior do que a quantidade de A-^ e, de preferencia, está compreendida entre 60% e 80% em peso da quantidade total de A-^ e A^ ·
    A invenção refere-se também a uma composição ã base dos dois oligómeros e A^ , caracterizada pelo facto de compreender ainda pelo menos um oligómero escolhido entre os oligómeros , B£ e seguintes :
    - B^ é um isómero ou uma mistura de isómeros de fórmula geral na qual os símbolos n'^, n^ e n^ representam os números 0,1 e 2;
    os símbolos η'2, n'^’, , n'g e n^ representam os números
    0 e 1, sabendo-se que η'^ + n^ + n^ + n’^ + m^ + n'3 + n4 + n5 é inferior ou igual a 2;
    os símbolos e R2 representam, cada um, um átomo de hidrogénio ;
    - B2 é um isómero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que Bp mas com a diferença de os símbolos R-^ e R2 representarem um radical metilo e os coeficientes n serem substituídos por q e terem os mesmos significados;
    - é um isómero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que Bp com a excepção de os símbolos R^e R2 terem significados diferentes e representarem, cada um, um átomo de hidrogénio ou um radical metilo e os coeficientes n serem substituídos por r e terem os mesmos significados.
    0 oligómero pode estar sob a forma mais simples de trifenil-metano. Este pode ser também um isómero muito preciso de (benzil-fenil)-difenil-metano, isto é, em que n'^ = 1 e todos os outros coeficientes têm o valor 0 ou uma mistura de diversos isómeros deste produto. B-^ pode também ser uma mistura de isómeros em que os coeficientes n têm diversos significados, por exem pio, ser tal que 72% em peso de B-^ seja constituído por isómeros cuja soma :
    n'l + nl + n'3 + n3 + n'2 + n2 + n4 + n5 ® igual a 0,
    21% em peso seja constituído por isómeros cuja soma mencionada
    -7antes seja igual a 1 e a parte restante seja constituida por isómeros cuja soma citada antes é igual a 2.
    B^ pode também ser um isómero ou uma mistura de isómeros representada por um conjunto bem preciso de coeficientes n. Ele pode ser também uma mistura que é uma combinação de duas ou várias misturas mencionadas antes. Os oligómeros B2 e B^ são definidos da mesma maneira.
    Composições particularmente vantajosas são formadas por , A2 e B2. Entre estas composições, preferem-se as seguintes :
    a) é tal que n^ = n2 = 0;
    A2 é tal que 60 a 90Z em peso de A2 é constituído por isómeros com n^ + n2 = 0;
    B2 é qualquer;
    b) é tal que mais de 50^ em peso de A-^ é constituído por isómeros em que n^ + n2 = 0;
    A2 e B2 são como em a).
    Entre as composiçoes à base de A-^ A2 e de pelo menos um dos oligómeros Bp B2 e B^, é particularmente vantajosa a que compreende os cinco oligómeros , A2, B^, B2 e B^ e, de maneira inesperada, é muito fácil de fabricar.
    A presente invenção refere-se também ã composição formada pela mistura A^, A2 , B^ e B2 .
    Todas as composições que se acaba de descrever podem ser utilizadas como fluido dieléctrico, em particular em condensadores. Todas estas composições podem ser purificadas, por exemplo fazendo-as contactar com uma terra descorante, uma bentonite ou um produto equivalente, até ã obtenção de uma resistividade suficientemente grande e, em geral, serem purificadas de acordo com as técnicas habituais de purificação de líquidos utilizados como dieléctrícos.
    Podem também adicionar-se às composiçoes de acordo com a presente invenção os aditivos habituais dos líquidos para utilização como dieléctrícos, tais como epóxidos, agentes anti-oxidantes do tipo de dibutil terc.-para-cresol ou os derivados de antraquinona. A presente invenção refere-se também a processos de síntese de todas estas composições.
    Os oligómeros A^ e A2 podem preparar-se por reacção de cloreto de benzilo de fórmula C^Hç-Ci^Cl com tolueno, para se obter A2 e com benzeno, para se obter . Quanto aos oligómeros BpB2eB^ estes podem preparar-se por reacção de cloreto de benzilideno de fórmula C^H^CHC^ com benzeno, tolueno, cloreto de benzilo e os oligómeros A^ e A2.
    0 cloreto de benzilo e o cloreto de benzilideno são produtos conhecidos. Por exemplo, pode efectuar-se a coloração por radicais livres do tolueno, seguida de uma destilação para separar
    C6H5CH2C1 e C6H5CHC12.
    Depois, quando se obtiveram os diferentes oligómeros A e B, basta misturá-los para se obterem as composições de acordo com a presente invenção.
    Um processo particularmente cómodo para se obter a mistura dos oligómeros A2 e B2, encontra-se descrito no pedido de patente de invenção europeia EP 136230 e consiste, numa primeira fase, em fazer reagir o cloro com o tolueno por reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres e, numa segunda fase, em submeter o produto da reacçao da primeira fase ã acçao de um haloganeto mineral ou de um ácido mineral.
    Quanto a um processo para a preparação de + Bp ele caracteriza-se pelo facto :
    a) de se fazer reagir cloro com uma mistura de benzeno e de tolueno por reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres;
    b) de se eliminar o tolueno que não reagiu; e
    c) de se submeter o produto assim obtido ã acção de um halogeneto mineral ou de um ácido mineral.
    A cloraçao radicalar da mistura de benzeno e de tolueno é realizada, habitualmente, a uma temperatura compreendida entre 50 e 110°C e, melhor, entre 70 e 100°C. Ela realiza-se, de preferência, de tal maneira que apenas se transformem 10 a 40%, expressos em percentagem molar, do tolueno empregado, com obtenção do derivado clorado correspondente.
    Como gerador de radicais livres, pode empregar-se ou uma iniciação fotoquímica, ou um iniciador químico; entre os iniciadores químicos, podem citar-se os compostos azóicos, como o azo-di-isobutironitrilo ou ainda o azo-divaleronitrilo, como por exemplo o peróxido de lauroílo.
    A quantidade de iniciador químico utilizada está geralmente compreendida entre 0,05 e 3% em peso em relaçao ao tolueno empregado e, de preferência, entre 0,1 e 1,5%.
    A requerente constatou com surpresa que, se a mistura de benzeno-tolueno contivesse pelo menos 15% em moles de tolueno e, de preferência 20 a 30% em moles, não havia cloração do benzeno.
    Depois elimina-se o tolueno, por exemplo por destilação com utilização de uma ou várias colunas e reciclando o benzeno que poderia sair com o tolueno não clorado do meio reaccional que contém o tolueno clorado.
    O meio reaccional obtido durante a operação referida anteriormente, isto é, uma mistura de (LH,, CrHcCHoCl e CrHcCHClo, é
    66652 65 2’ seguidamente submetida ã acção de um halogeneto mineral, ou ainda de um ácido mineral. Esta reacção tem lugar, na prática, a uma temperatura compreendida entre 30 e 110°C e, de preferência, entre
    50 e 100°C.
    Entre os halogenetos minerais, pode utilizar-se o cloreto férrico, o tricloreto de antimónio, o tetracloreto de titânio ou ainda o cloreto de alumínio, com teores ponderais em relação ao meio reaccional compreendidos habitualmente entre 50 ppm e 1% e, de preferência, entre 100 ppm e 0,5Z.
    Podem utilizar-se igualmente ácidos minerais : o ácido sulfúrido, por exemplo em uma concentração ponderai compreendida entre 70 e 955£. É também possível empregar zeólitos ou ainda certos óxidos minerais.
    Uma variante do processo ao nível desta segunda fase consiste em despejar a mistura reaccional obtida na primeira fase junto de benzeno ou de benzeno e de mistura de oligómeros de acordo com a presente invenção, contendo o halogeneto ou o ácido mineral sob a forma de solução ou de dispersão-, esta variante é particularmente interessante para a realização contínua de um tal processo porque, como ê evidente, esta síntese é realizável tanto descontinuamente como continuamente.
    Recomenda-se que, depois da destilação do benzeno em excesso, se proceda à eliminação do halogeneto mineral ou do ácido mineral por qualquer técnica conhecida, tal como lavagem com ãgua, neutralizaçao, secagem.
    Pode também preparar-se a mistura de acordo com uma variante do processo descrito antes, caracterizada pelo facto de se introduzir o benzeno depois da cloração do tolueno.
    Este processo caracteriza-se pelo facto :
    a) de se fazer reagir o cloro com o tolueno por reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres;
    b) de se eliminar o tolueno que não reagiu;
    c) de se adicionar benzeno e de se submeter o produto assim obtido ã acção de um halogeneto mineral ou de um ácido mineral.
    A realização deste processo é a mesma que no caso anterior, em que se clora uma mistura de tolueno e de benzeno; pelo contrário, a eliminação do tolueno é muito mais fácil porque é um produto mais volátil.
    Não se sai do âmbito da presente invenção substituindo as fases a) e b) por uma síntese de uma mistura dos compostos das fórmulas C^CH^l e C^CHCl^
    A invenção refere-se também a um processo de preparação da mistura de oligómeros A^ + , caracterizado pelo facto de se
  3. 3fazer contactar cloreto de benzilo com benzeno e tolueno na presença de um halogeneto mineral ou de um ácido mineral.
    Esta reacção tem lugar nas mesmas condições que se descreveram antes na fase c) dos processos de preparação das misturas de + B^.
    Pode também preparar-se a mistura de acordo com uma variante do processo descrito antes, caracterizada pelo facto :
    a) de se fazer reagir o cloro com tolueno e benzeno na presença de um gerador de radicais livres,
    b) de se eliminar o cloreto de benzilideno e
    c) de se submeter o produto assim obtido ã acção de um halogeneto mineral ou de um ácido mineral.
    A realização é semelhante ãs preparações anteriormente descritas. Para a fase b), é vantajoso proceder por destilação, por exemplo, recolhendo a fracção leve da mistura obtida em a). Esta fracção leve é constituída por benzeno, tolueno e cloreto de benzilo; é suficiente então adicionar-lhe i) um halogeneto mineral ou um ácido mineral ou ii) um produto que contém este halogeneto ou este ácido.
    Não se sai do âmbito da presente invenção se se efectuar a fase a) sem benzeno e adicionando-o na fase c). Na fase c), pode
    -14também adicionar-se tolueno.
    A invenção refere-se também a um processo para a preparação da mistura dos oligómeros Ap A2 , Bp B2 e Bg, caracterizado pelo facto :
    a) de se fazer reagir o cloro com uma mistura de benzeno e de tolueno por reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres; e
    b) de se submeter em seguida o produto da reacção da fase a) ã acção de um halogeneto mineral ou de um ácido mineral.
    Como anteriormente, desde que a mistura de benzeno-tolueno contenha pelo menos 15% em moles de tolueno, não há cloração do benzeno. A realização na prática é semelhante ã dos processos descritos antes.
    Os Exemplos seguintes ilustram a invenção.
    EXEMPLOS
    Exemplo 1
    Os ensaios consistem em submeter modelos de condensadores a envelhecimentos acelerados com tensão e temperatura elevadas.
    A sanção principal dos ensaios é o número de condensadores destruídos. Em certos ensaios, a duração do envelhecimento é curta e a medida da rigidez dos condensadores que não se destruíram no decurso do ensaio proporciona uma informação suplementar sobre a deterioração do isolamento.
    I. Ensaio em Condensadores Mistos
    Para a realização deste ensaio, fabricaram-se duas séries de dez condensadores que possuem duas camadas de película lisa de polipropileno com a espessura de 12 micrómetros e uma camada de papel de densidade 1,0 e com uma espessura igual a 12 micrómetros .
    Estas duas séries de condensadores foram impregnadas, uma com um oligómero tal Que 75Z em peso é benzil-tolueno (qr = q2 = 0) e 25X em peso de isómeros tais que q^ + q2 = 1 e que contém éter diglicidílico do bisfenol A na proporção de 1
    parte por tal que : 100 partes de A2, 0 restante com uma mistura de A^ e a) A2 representa 70Z em peso de A-^ + A2» b) é formado por 70Z em peso de isómeros tais que n^ = n2 = 0 e 30J£ em peso de isómeros tais que n-, + no = 1.
    1.1
    Duração de Vida
    -16/ ν
    Depois da empregnação e da formação térmica, os condensadores foram submetidos a um envelhecimento a 85°C sob 2700 V (75 V^tm) durante quinhentas e trinta e cinco horas. Depois deste primeiro envelhecimento, não se observou qualquer avaria; prosseguiu-se o ensaio sob 3000 V (83,8 V/^m) com o fim de aumentar a severidade.
    Nesse dia, ou seja, depois de quatro mil e quatrocentas horas de envelhecimento, obtiveram-se os seguintes resultados :
    Duração sob tensão Número de Condensadores em Funcionamento A2 + A2 0 10 10 695 9 10 1056 8 10 1458 7 10 3290 5 10 3450 5 9 3915 5 8 3990 5 7 4400 5 7
    Estes resultados são a favor da mistura A^ + A2.
    1.2. Evoluções de tang^
    Mediu-se o valor de tangdos condensadores depois de 535, 1460 e 4400 horas de envelhecimento.
    Obtiveram-se os seguintes resultados :
    Duração do envelhec iment0 .... . 1 Tensão de medição (Volt) (- tang^ó x 10 A„ z (85°C) + A2 5000 5,9 5,7 1000 6,1 5,6 535 2000 6,4 5,9 3000 7,9 7,0 500 9,0 6,4 1000 9,4 6,5 1460 2000 10,3 6,8 3000 12,5 8,1 500 4,6 4,1 1000 4,6 4,2 4400 2000 4,9 4,4 3000 5,9 4,9
    -18Os valores de tang^ dos condensadores empregnados com a mistura A-^ + A^ é significativamente mais pequeno do que a dos condensadores impregnados com A^ que mostram que a deterioração é menos importante.
    II. Ensaios com Condensadores Só de Película
    Para este ensaio, fabricaram-se três séries de dez condensadores que possuem duas camadas de película de polipropileno rugoso com a espessura igual a 13,5 micrómetros.
    Impregnaram-se duas séries com o oligómero referido anteriormente e impregnou-se uma série com a mistura + A^ referida antes.
    2.1. Duração de Vida
    Depois da empregnação e da formação térmicas, estes condensadores foram submetidos a um envelhecimento a 90°C sob 2400 V (88,9 V/upi) durante quinhentas horas.
    Obtiveram-se os seguintes resultados
    Duração sob tensão Número de condensadores em funcionamento A2 A1 A2 0 20 10 160 19 10 188 18 10 259 17 10 418 17 9 479 16 9 500 16 9
    Estes resultados demonstram uma ligeira diferença a favor da mistura ·
    2.2 Evolução da Tensão de Destruição
    Para confirmar estes resultados, mediu-se a tensão de destruição dos condensadores ainda em funcionamento ao fim do ensaio de envelhecimento.
    A mesma medição efectuada com condensadores novos dá um valor de 11,5 KV. Qualquer deterioração do isolamento no decurso do envelhecimento traduz-se por uma diminuição da rigidez eléctrica.
    Obtiveram-se os seguintes resultados :
    condensadores impregnados com A^ : 6,6 KV condensadores impregnados com + A^ : 9,4 KV.
    Estes resultados mostram de maneira significativa que a deterioração dos condensadores impregnados com + A^ é bastante mais fraca.
    Exemplo 2
    Síntese de um Oligómero
    Em um reactor de seis litros de capacidade munido de agitador rotativo, de refrigerante ascendente de injector de azoto e de ampola de carga, carregam-se 54 moles de benzeno (4212 gramas) e 1 grama de FeCl^. A massa dentro do reactor, colocada sob atmosfera de azoto, é aquecida a 65°C. Por intermédio da ampola de carga, introduzem-se 6 moles de cloreto de benzilo (759 gramas), durante quatro horas. 0 meio reaccional é mantido ainda durante uma hora sob agitação e adiciona-se 0,25 grama de FeCl^. Mantém-se o meio reaccional ainda durante duas horas a 70°C, sob lavagem com azoto. A quantidade de ácido clorídrico libertado é igual a 5,95 moles. Em seguida, elimina-se o benzeno que não reagiu por uma destilação simples. 0 polifenil-metano bruto (873 gramas) é seguidamente tratado com 17 de Na^CO^ anidro durante 3 horas, a 275°C, sob agitação. 0 produto, depois do tratamento, é submetido
    -21Λν
    Ζ a uma destilação usando uma coluna com 30 centímetros de altura cheia com um enchimento constituído por molas de vidro sob um vazio de 1 milímetro de mercúrio.
    A fracção do composto com dois ciclos aromáticos passa entre aproximadamente 85 - 95°C.
    A fracção dos compostos com três ciclos aromáticos passa entre cerca de 170 - 200°C.
    A fracçao dos compostos com quatro ciclos aromáticos passa aproximadamente a 260 - 280°C (depois de se ter retirado a coluna de destilação).
    0 resíduo representa 5,8% do produto empregado. As fracções de destilação são misturadas e constituem 94% do produto empregado. Obtém-se um oligómero A-^ cuja composição ponderai é a seguinte :
    nl e n2 = θ 66,5% n-^ = n2 = 0 27 % nl e n2 = 1 6,5%
    As características obtidas são as seguintes :
    ponto de cristalização = +3°C viscosidade a 40°C = 3,4 cps viscosidade a 20°C =5,8 cps densidade a 40°C = 1,001 = 1,012.
    densidade a 20°C
    Exemplo 3
    Síntese da Mistura
    Em um aparelho produtor idêntico ao usado no Exemplo 2, colocam-se na ampola de carga 9,61 moles de cloreto de benzilo (1266 gramas) e 0,306 mole de cloreto de benzilideno (1266 gramas), que se obtém por fotocloração de tolueno (relação molar tolueno/ cloro = 4) e separação do tolueno que não reagiu por destilação.
    Este produto é feito reagir nas mesmas condições que no Exemplo 2, com 50 moles de benzeno (3900 gramas) e 1 grama de FeClg. O ácido clorídrico recolhido é igual a 9,99 moles. 0 produto obtido depois da destilação do benzeno que não reagiu representa 1304 gramas. Ele é tratado como se descreveu no Exemplo 2, com carbonato de sódio e submetido em seguida ã mesma destilação. 0 resíduo da destilação representa 14,2% do produto empregado. Misturam-se as fracções e representam 85% do produto utilizado. O produto assim obtido é do tipo de mistura de oligómeros A^ e Bp
    Ele é constituído ponderalmente por :
    - 53% :
    . de oligómeros A^ e = 0
    - 31% :
    . de oligómeros Aj_ n^ = 1 Ug = 0 . oligómeros B^ n'i= n2 = nl = n2 + n3 + n'3 + n4 = = η^ = 0
    23- 16% . de oligómeros A^ n^ = riy . oligómeros n'l+ n'2 = 1 + n^ + n2 + n3 + n’^ + n^ =
    As características do produto obtido são as seguintes ponto de cristalizaçao viscosidade a 20°C densidade a 20°C
    -15°C 8,1 cps 1,019.
    Exemplo 4
    Preparação de A^ + Ap + + Βη + Bg
    Em um reactor de um litro de capacidade, munido de agitador, de condensador, de tubo de alimentação de cloro e de uma lâmpada Philips TLADK de 30 watts disposta exteriormente, colocam-se 5 moles de benzeno (390 gramas) e 5 moles de tolueno (460 gramas). Introduzem-se em seguida 1,25 moles de cloro (78,1 gramas), mantendo a temperatura igual a 85°C durante uma hora. A quantidade de ácido clorídrico libertado é igual a 1,15 moles. A análise cromatográfica mostra que o benzeno é perfeitamente inerte durante a cloração. A mistura contém 16% de cloreto de benzilo e 0,52% de cloreto de benzilideno, em peso.
    240 meio reaccionai é colocado em uma ampola de carga e é introduzido durante uma hora num ractor de um litro, munido de agitador rotativo, contendo 0,166 mole de tolueno (15,3 gramas), 0,166 mole de benzeno (12,95 gramas) e 0,15 grama de FeCl^, à temperatura de 80°C. 0 conjunto é mantido ainda durante uma hora a 80°C, com lavagem com azoto. A quantidade de ácido clorídrico libertado é igual a 1,1 moles.
    0 produto obtido após destilação do benzeno e do tolueno que não reagiram representa 180 gramas. Ele é tratado como se descreveu no Exemplo 1, com carbonato de sódio e é submetido à mesma destilação. 0 resíduo da destilação representa 2,76% do produto empregado. As fracções de destilação são misturadas e representam 97,1% do produto utilizado. 0 produto assim obtido é do tipo de mistura de oligómeros Ap A2, Bp B2 e B^.
    - 71,1% de oligómeros A-^ + A2 n^ e n2 = 0
    ql e q2 = 0 24,3% : . de oligómeros A1 + A2 nq = 1 e n2 = 0 qL = 1 e q2 = 0 . oligómeros B-^ + b2 + B^ tais que todos os coefici- entes η, p e r são nulos 4,6% : . de oligómeros A1 + A2 nl = n2 = 1 ql = q2 = 1
    ’25. de oligómeros Bq + + B^ tais que a soma de todos os coeficientes n é igual a 1, a soma de todos os coeficientes q é igual a 1, a soma de todos os coeficientes r é igual a 1.
    No oligómero A-^ + , a repartição ponderai entre A? é de
    85/15 (determinada por cromatografia em fase gasosa) para o valor n e n2 = θ'
    As características são as seguintes :
    cristalização < a -32°C viscosidade a 20°C : 6,7 cps densidade a 20°C : 0,998.
    Exemplo 5
    Efectuaram-se algumas misturas do produto do Exemplo 2 com um produto A2 + B2, preparado de acordo com a técnica descrita na patente de invenção europeia EP 136 230 e cuja composição em peso em relação à fórmula geral é a seguinte :
    - 75% de oligómero A2 qL e q2 = 0 . de oligómero . oligómeros B2 = 1 e = 0 q'L= q'2 = 91=q2=q3=q'
    23%
    2% . de oligómeros A^ Qp = = . oligómeros q' -^+q' 2+ΐ ]_+<} 2+cl3+cl' 3+q4+q5 =
    0 teor em oligómeros que q’l = q’2 =ql = q2 = q3 = q'3 = q4 = q5 é igual a 2,5%, determinado por análise cromatográfica.
    0 ponto de cristalização é inferior a -40uC. A viscosidade a 20°C é igual a 6,5 cps e a densidade igual a 1,006.
    Produto
    Composição
    Ponderai
    Início de Cristalizaçao
    Produto A1 100 + 3° C Produto A1 90 - 5° C Produto A^ + ^2 10 Produto A1 80 - 10° C Produto A2 ®2 20 Produto A1 50 - 30° C Produto A2 ^2 50
    REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a preparação de uma composição à base de dois oligómeros A^ e A2 tais que:
    - A^ é um isómero ou uma mistura de isómeros de fórmula geral na qual os símbolos n1 e n2 representam os números inteiros 0, 1 e 2 de tal maneira que n^ + n2 é inferior ou igual a 3 e o símbolo R representa um ãtomo de hidrogénio,
    A2 é um isómero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que A2, com a diferença de o símbolo R representar um radical metilo e os símbolos e serem substituídos por ^1 e ^2 e terem a mesma significação, compreendendo pelo menos um dos oligõmeros A^ e A^ um isõmero que tem três núcleos benzénicos, caracterizado pelo facto de se fazer contactar cloreto de benzilo com benzeno e tolueno na presença de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral.
    2.- Processo para a preparação de uma mistura A^ + A2, caracterizado pelo facto:
    a) de se fazer reagir cloro com tolueno e benzeno na presença de um gerador de radicais livres,
    b) de se eliminar o cloreto de benzilideno,
    c) de se submeter o produto assim obtido à acção de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral.
    3. - Processo para a preparação de uma mistura A^ + A£, caracterizado pelo facto:
    a) de se fazer reagir cloro com tolueno na presença de um gerador de radicais livres,
    b) de se eliminar o cloreto de benzilideno,
    c) de se juntar benzeno e de se submeter o produto assim obtido à acção de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o oligómero A^ ser tal que n^ = n£ = 0 e o oligõ-29mero A2 ser tal que q^ + q2 = 1.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o oligõmero A^ ser tal que n^ + n2 - 1 e o oligõmero A2 ser tal que q^ = q2 = 0.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o oligõmero A^ ser tal que n^ + n2 = 1 e o oligõmero A2 ser tal que q^ + q2 = 1.
  7. 7. - Processo para a preparação de uma composição à base dos dois oligómeros A^ e A2 e compreendendo além disso pelo menos um oiigõmero escolhido de entre os seguintes oligómeros B^, B2 e B^ em que:
    - Bj é um isómero ou uma mistura de isómeros de fórmula geral na qual os símbolos η'^, n^ e representam os números 0, 1 e 2, os símbolos n’2, ηn^, n’2 θ n^ representam os números
    0 e 1, sabendo-se que n'^ + n^ + n'2 + n2 + + n'2 + n^ + n$ é inferior ou igual a 2, e os símbolos e R2 representam, cada um, um ãtomo de hidrogénio;
    - B2 é um isõmero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que mas em que os símbolos e R2 representam, cada um, um radical metiio e os coeficientes n são substituídos por q e têm a mesma significação; e
    - B^ é um isõmero ou uma mistura de isómeros com a mesma fórmula geral que B^ mas em R^ e R2 são diferentes e representam um ãtomo de hidrogénio ou um radical metiio e os coeficientes n são sub£ tituídos por r e têm a mesma significação, caracterizado pelo facto:
    a) de se fazer reagir cloro com uma mistura de benzeno e de tolueno mediante reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres,
    b) de se eliminar o tolueno que não reagiu,
    c) de se submeter o produto assim obtido à aeção de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral, para se obter uma mistura A^+B^·
  8. 8.- Processo para a preparação da mistura A^ + B^, caracte-3 rizado pelo facto:
    a) de se fazer reagir cloro com tolueno mediante reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres,
    b) de se eliminar o tolueno que não reagiu,
    c) de se adicionar benzeno e de se submeter o produto assim obtido à acção de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral.
  9. 9.- Processo para a preparação da mistura dos oligõmeros A^, A2, B^, B2 e Ββ, caracterizado pelo facto:
    a) de se fazer reagir cloro com uma mistura de benzeno e de tolueno mediante reacção radicalar na presença de um gerador de radicais livres, e
    b) de se submeter depois o produto da reacção anterior â acção de um halogeneto mineral ou de um ãcido mineral.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de a composição obtida compreender os oligómeros Al' A2 e B2'
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de a composição obtida compreender os oligõmeros , Αβ, B^, Ββ e B^.
    Lisboa, 19 de Fevereiro de 1990 O A-', 'h? Oficial da Prcpr saude InduJriç!
PT93162A 1989-02-16 1990-02-15 Aperfeicoamentos num aparelho para a formacao de um produto modelado PT93162B (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US07/311,544 US4892470A (en) 1989-02-16 1989-02-16 Apparatus for layered flanged fibrous pad formation

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT93162A PT93162A (pt) 1991-10-31
PT93162B true PT93162B (pt) 1996-06-28

Family

ID=23207382

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT93162A PT93162B (pt) 1989-02-16 1990-02-15 Aperfeicoamentos num aparelho para a formacao de um produto modelado

Country Status (18)

Country Link
US (1) US4892470A (pt)
EP (1) EP0388020B1 (pt)
JP (1) JP2719214B2 (pt)
AT (1) ATE83644T1 (pt)
AU (1) AU615605B2 (pt)
BR (1) BR9000698A (pt)
CA (1) CA2010160C (pt)
DE (1) DE69000627T2 (pt)
ES (1) ES2037521T3 (pt)
GR (1) GR1001408B (pt)
IE (1) IE63414B1 (pt)
MX (1) MX171687B (pt)
MY (1) MY106326A (pt)
NZ (1) NZ232414A (pt)
PH (1) PH26038A (pt)
PT (1) PT93162B (pt)
ZA (1) ZA901168B (pt)
ZW (1) ZW1590A1 (pt)

Families Citing this family (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5288220A (en) * 1992-10-02 1994-02-22 Kimberly-Clark Corporation Intermittent, machine-direction fluff contouring roll
US5466409A (en) * 1993-10-19 1995-11-14 Kimberly-Clark Corporation Forming belt for three-dimensional forming applications
DE19910366A1 (de) * 1999-03-09 2000-09-14 Kimberly Clark Gmbh Verpackungsmaschine und Verfahren zum Verpacken eines Schüttgutes
US6330735B1 (en) * 2001-02-16 2001-12-18 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Apparatus and process for forming a laid fibrous web with enhanced basis weight capability
US7687012B2 (en) * 2005-08-30 2010-03-30 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Method and apparatus to shape a composite structure without contact
US7682554B2 (en) * 2005-08-30 2010-03-23 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Method and apparatus to mechanically shape a composite structure
EP3976876A4 (en) * 2019-05-30 2023-01-25 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. APPARATUS AND METHODS FOR MAKING ABSORBENT STRUCTURES INCLUDING FLEXIBLE MASKING SUPPORTS

Family Cites Families (12)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2073329A (en) * 1934-12-29 1937-03-09 Int Cellucotton Products Method and apparatus for making sanitary napkins or the like
US2949646A (en) * 1953-11-24 1960-08-23 Changewood Corp Method for forming fibrous structures
US3518726A (en) * 1967-09-15 1970-07-07 Kimberly Clark Co Machine for making sanitary napkins
US3973291A (en) * 1970-08-28 1976-08-10 Scott Paper Company Method for forming fibrous pads
US3846871A (en) * 1970-08-28 1974-11-12 Scott Paper Co Apparatus for forming fibrous pads
US3740797A (en) * 1971-01-21 1973-06-26 Johnson & Johnson Method of forming webs and apparatus therefor
US3860002A (en) * 1973-05-14 1975-01-14 Scott Paper Co Absorbent articles
US4016628A (en) * 1973-05-14 1977-04-12 Scott Paper Company Method and apparatus for forming absorbent articles
US3939240A (en) * 1974-05-16 1976-02-17 Scott Paper Company Method for forming fibrous pads
US4005957A (en) * 1974-05-16 1977-02-01 Scott Paper Company Apparatus for forming fibrous pads
US4592708A (en) * 1984-02-01 1986-06-03 The Procter & Gamble Company Apparatus for making airlaid articles
EP0151033B2 (en) * 1984-02-01 1995-07-26 The Procter & Gamble Company Method of and improved apparatus for making discrete airlaid absorbent fibrous articles

Also Published As

Publication number Publication date
IE63414B1 (en) 1995-04-19
ES2037521T3 (es) 1993-06-16
GR900100089A (en) 1991-06-28
ATE83644T1 (de) 1993-01-15
NZ232414A (en) 1992-01-29
DE69000627T2 (de) 1993-04-29
BR9000698A (pt) 1991-01-22
US4892470A (en) 1990-01-09
DE69000627D1 (de) 1993-02-04
PH26038A (en) 1992-01-29
GR1001408B (el) 1993-11-30
MX171687B (es) 1993-11-10
IE900561L (en) 1990-08-16
PT93162A (pt) 1991-10-31
JP2719214B2 (ja) 1998-02-25
CA2010160A1 (en) 1990-08-16
CA2010160C (en) 2002-01-01
AU4975990A (en) 1990-08-23
EP0388020B1 (en) 1992-12-23
ZW1590A1 (en) 1991-09-11
MY106326A (en) 1995-05-30
JPH02269856A (ja) 1990-11-05
AU615605B2 (en) 1991-10-03
ZA901168B (en) 1991-10-30
EP0388020A1 (en) 1990-09-19

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP0013471B2 (en) Papermaker&#39;s fabric and method of making the fabric
CN1080351C (zh) 改进的用于制造吸湿纸制品的方法
PT93162B (pt) Aperfeicoamentos num aparelho para a formacao de um produto modelado
FI100815B (fi) Selluloosakuiturakenteita, joissa on säteittäisesti suuntautuneita kui tuja sisältäviä erillisiä alueita, ja laitteisto ja menetelmä niiden v almistamiseksi
US5067526A (en) 14 harness dual layer papermaking fabric
SE425013B (sv) Torkfilt
CN1217036A (zh) 改进的用于制造吸湿纸制品的系统
CZ247296A3 (en) Absorption body and apparatus for making the same
BRPI0608060B1 (pt) composição para a fabricação de papel
JPS62162094A (ja) 抄紙機クロ−ジングおよびその製造方法
FI64825B (fi) Pappersmaskinfilt speciellt foer dess vaotparti
JP2000110047A (ja) ファイバ・セメント品を形成する織物
US3401467A (en) Paper makers&#39; felt
MXPA05010481A (es) Fieltro con costura para la formacion de articulos de fibrocemento y metodos relacionados.
US3458911A (en) Method of making papermakers&#39; felt
SE8403007L (sv) Av kombinerade spiraler uppbyggd torkvevnad av derav framstelld torkvira
US3775244A (en) Apparatus for manufacturing nonwoven textiles
CN1214094A (zh) 吸湿纸制品
FI87589C (fi) Oeppen filt foer vaotparti
US3837344A (en) Laparotomy sponges
CA1335541C (en) Papermakers fabric for corrugation machines
US1139342A (en) Knitted fabric.
AU2004218643B2 (en) Felt for forming fiber cement articles with multiplex base fabric
US4372310A (en) Diaper with blended yarns
EP0073541B1 (en) Laundry bleach product

Legal Events

Date Code Title Description
BB1A Laying open of patent application

Effective date: 19911028

FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19960319

MM4A Annulment/lapse due to non-payment of fees, searched and examined patent

Free format text: MAXIMUM VALIDITY LIMIT REACHED

Effective date: 20110321