PT92347A

PT92347A - Aparelho de comando de propulsao maritima

Info

Publication number: PT92347A
Application number: PT92347A
Authority: PT
Original assignee: Thiger Hans
Priority date: 1988-11-28
Filing date: 1989-11-17
Publication date: 1990-05-31
Also published as: US5167548A; AU4525889A; EP0454679A1; DE68913996T2; EP0454679B1; DK100691A; SE8804295D0; FI92668C; AU636858B2; DK100691D0; DE68913996D1; FI92668B; JPH04501834A; KR900701600A; MY104255A; SE462589B; FI912540A0; KR0185189B1; CA2003412A1; WO1990006255A1

Description

70 194 Ρ-1501

MEMÓRIA DESCRITIVA 0 presente invento refere-se genericamente a um dispositivo de propulsão marítima genericamente referido como um comando de navio ou embarcação, para utilização em veículos aquáticos tendo um motor instalado a bordo do tipo no qual o veio propulsor se prolonga através da popa da embarcação, substancialmente direito para fora a partir da extremidade da popa da embarcação e veio propulsor que tem, na sua extremidade exterior, um hélice preferivelmente do tipo operando à superfície da água, e aparelho no qual tanto o leme da embarcação como o nivelamento ou inclinação para cima e para baixo respectivamente do hélice é feita por operação do corpo do aparelho de propulsão ou comando da embarcação. 0 invento dirige-se mais particularmente para um sistema de nivelamento de um comando de embarcação do tipo acima mencionado, por meio do qual o ângulo do passo do corpo de comando com o veio propulsor de saída pode ser controlado de entre um ou alguns graus acima do plano horizontal para cerca de 8-102 abaixo do plano horizontal ou preferivelmente mais ou menos 5-82 a partir do ângulo de passo normal de 3-62.

Um comando de embarcação deste tipo é conhecido da patente Europeia N2. 37690 (Η M Arneson), patente que descreve uma estrutura na qual o corpo de comando é formado com uma esfera sobre a. qual o comando é ligado a uma parte do motor instalado a bordo em que a dita esfera é rotativamente apoiada num suporte de esfera que se encontra montado na popa da embarcação, pelo que o comando pode ser universalmente rodado, e comando que é formado com pelo menos, um cilindro hidráulico para nivelamento do comando para cima e para baixo, e pelo menos, dois cilindros hidráulicos adicionais para rodarem o comando no plano horizontal quando se vira a embarcação para a esquerda ou para a direita.

Um comando de embarcação deste tipo; tendo um hélice de comando à superfície da água é vantajoso quando comparado com o chamado comando tipo 2 (dentro de bordo-fora de bordo), e acima de tudo o comando é sujeito a menos perdas de fluxo e menos 70 194 Ρ-1501 perdas de potência do que os comandos de embarcações tendo engrenagens angulares e conjuntos de engrenagens de transmissão. Dependendo da estrutura simples do comando é também ma is barato., mais efectivo e apto a menos desgaste e tem menos fontes de erros do que muitos outros tipos de comandos de propulsão de embarcação ou engrenagens. 0 aparelho conhecido a partir da patente Europeia N2. 37690 envolve na verdade a vantagem cie um comando que é um comando de propulsão directo de accionamento à superfície da água, mas ê desvantajoso na medida em que a esfera e o suporte de esfera estão sujeitos a fortes fadigas; na medida em que certas folgas podern aparecer nos seus meios de leme; na medida em que os cilindros hidráulicos para o nivelamento (inclinação) e para as operaçoes de leme necessitam de ser cuidados e mantidos estão sujeitos a desgaste e são sensíveis a rupturas e fugas nas condutas hidráulicas; na medida em que existe a necessidade de condutas compridas e ou mangueiras a. partir do comando de propulsão para o exterior da embarcação para o local de manobra dentro do navio ou embarcação.

Normalmente os hélices de comando à superfície têm uma má capacidade de accionamento a ré e isto também é uma desvantagem do aparelho mencionado acima.

Além do mais, o objectivo do presente invento é sugerir um comando de propulsão ou engrenagem para um motor dentro de bordo--fora de bordo do tipo no qual o comando tem um hélice de comando à superfície que se prolonga através da popa da embarcação e substancialmente direito para trás a partir daí e no qual o comando de propulsão é formado - de modo que é possível nivelar (inclinar) o corpo de comando com o hélice para cima ou para baixo sem utilizar mangueiras de cilindro hidráulico proporcionadas no exterior da embarcação, - de modo o leme poder ser feito por meio de cilindros hidráulicos ou motores axiais equivalentes proporcionados dentro de bordo da embarcação, -4- 70 194 Ρ-1501 - em que o cornando cie propulsão não tem meios de actuação proporcionados no lado exterior da embarcação para o nivelamento do comando e para fazer leme na embarcação ~ em que tanto o nivelamento como o leme é feito por meio de meios de actuação colocados dentro da estrutura de comando completa, e no lado interior do casco da embarcação ou navio em que o mesmo tem uma capacidade de accionamento para ré melhorado quando comparado com os dispositivos conhecidos anteriores do mesmo tipo genérico.

As', características do invento são evidentes a partir das reivindicações anexas.

Caracteristicas e vantagens adicionais do invento serão evidentes a partir da descrição detalhada seguinte na qual será feita referência aos desenhos anexos.

Nos desenhos a figura 1 é uma vista lateral de um corte transversal vertical de uma concretização de um comando de propulsão de acordo com o invento. As figuras 2a e 2b são em combinação uma vista ampliada da figura 1. A figura 3 é uma vista lateral fragmentária de um comando de acordo com o invento na sua posição nivelada normal. A figura 4 é uma vista similar à da figura 3 mostrando o comando nivelado para cirna num ângulo máximo e a figura”5 mostra de modo similar o comando nivelado para baixo a um ângulo máximo. A figura 6 é uma vista em perspectiva fragmentária de uma parte do comando mostrando o motor de nivelamento e a montagem dos cilindros do leme. A figura 7 é uma vista diagramática do comando de acordo com o invento mostrando o movimento do hélice ou hélices quando se vira a embarcação numa direcção ou noutra.

Por questões de clareza o motor de embarcação montado a bordo foi omitido mas clever-se-á notar que o motor pode ser directa ou indirectamente ligado ao comando de propulsão efectivo e o acoplamento do comando entre o motor de comando e o comando de propulsão pode ser de qualquer tipo conhecido e não influência o invento. -5- 70 194 Ρ-1501

Como é convencional o comando de propulsão de acordo com o invento prolonga-se através da popa 1 e de uma embarcação ou de um navio e está montado na dita popa por meio de um anel de montagem 2. 0 comando compreende genericamente um corpo de montagem ou de chumaceira 3 provido no mecanismo de lado interior 5, um corpo -de comando 6 e um mecanismo de hélice 7. 0 comando é montado perto do fundo 8 da embarcação. A embarcação devia ser do tipo rápido ou preferivelmente planador. Para se obter o melhor funcionamento do invento a popa devia ter inclinação bastante longa para trás, por exemplo inclinação com um ângulo de entre 202 e 402, ou preferivelmente entre 222 e 302. No caso representado nos desenhos a popa tem um ângulo de passo de 252 em relação ao plano horizontal. Graças à popa com inclinação longa fora do comum é obtido quando se ajustam os hélices para comando para ré um fluxo de água dirigido para a frente que segue de forma suave a forma da popa em vez de ser atirado contra a popa que de outro modo reduziria a capacidade de comando a ré tal como é comum para embarcações tendo uma popa prolongando-se relativamente na vertical. Em consequência o aparelho do invento tem uma capacidade do comando a ré melhorado. 0 anel de montagem 2 é formado com uma flange exterior prolongando-se para fora radialmente 9 e uma flange interior prolongando-se radialmente para dentro 10 e uma porção de manga 11 entre as ditas-flanges. A flange exterior 9 está adaptada, para ser montada no lado exterior da popa 1 e a flange interior 10 com a porção da manga 11 está adaptada para suportar todo o corpo de comando 6.

Quando se monta o comando na popa um furo, de preferência um furo circular 12 é cortado na popa 1, e dentro do dito furo é introduzido o anel de montagem 2 com a sua flange 9 em contacto com a superfície exterior da popa em torno do dito furo 12. No lado interior da popa existem vários meios de ligação de parafuso e porca e uma flange prolongando-se a toda a volta 13 do corpo de chumaceira 3 encontra-se sobre um anel de ligação 14 ligado ao anel de montagem 2 e toda a estrutura é aparafusada à popa sob condições seladas à. água por meio de parafusos 15. -6— 70 194 Ρ-1501 como um invólucro fechado duplo 16 e uma caixa de de comando de entrada 18 ê 0 corpo de chumaceira 3 é formado vedado à água que sobre um rolamento deslizamento intermédia 17 para o veio ligado a um motor instalado a bordo (não ilustrado)- A extremidadedo veio de comando de entrada 18 é formada com um veio de cornando· intermédio compreendendo duas juntas universais espaçadas 19a e 19b e urna manga intermédia 19c dando o veio de comando intermédio 19a-c uma velocidade angular constante e eliminando o binário e impulso irregulares nas juntas de transmissão. 0 acoplamento de rolamento/deslizamento 16-17 que é de tipo conhecido, permite um movimento axial do acoplamento de cornando, combinado.

Como se vê melhor a partir da figura 2b um veio propulsor 20 está ligado a uma extremidade de saída da junta universal de ré 19b por uma sua flange 21. 0 veio propulsor 20 apoia-se em rotação no corpo de comando 6 sobre dois rolamentos de rolos espaçados 22 e 23, rolamentos de rolos 22 e 23 que são montados numa manga de chumaceira 24 que por sua vez é montada fixa na extremidade do alojamento de corpo de comando 25 por meio de um anel de fecho ligado por parafuso 26 de modo que o veio propulsor 20 pode suportar forças de pressão, dirigidas tanto para levante como para a sua ré. Um vedante 27 na extremidade do veio propulsor 20 impede a água de entrar no corpo de comando 6. 0 mecanismo de hélice 7 é do tipo conhecido e não é por isso para ser descrito em detalhe. 0 hélice ou os hélices são formados de preferência com pás de hélice 28 que podem ser ajustadas em vários ângulos de modo que as ditas pás de hélice por serem de passo variável podem proporcionar uma propulsão avante ou uma propulsão a ré ou uma posição de comando nulo. 0 ajustamento das pás de hélice é feito por meio de fluido hidráulico sobre pressão que entra no veio propulsor 20 e passagens no veio propulsor (não representadas) através de uma. ou mais válvulas hidráulicas 29. A posição estabelecida das pás de hélice é transferida para o local de manobra por meio de um indicador 30. 0 mecanismo de nivelamento 4 e o mecanismo de leme 5 são -7- 70 194 Ρ--1501 formados como uma unidade integral que é ligada entre o corpo de montagem e o corpo de comando. 0 mecanismo cie nivelamento é ligado ao anel de montagem 2 por meio do anel de ligação 14.

Referindo em particular à figura 2a, o mecanismo de nivelamento 4 compreende genericamente dois anéis de ajustamento cooperando, referidos no que se segue por um anel de ajustamento interior 31 e o anel cie ajustamento 32. As superfícies 33 dos ditos anéis 31, 32 de frente uma para a outra são cónicas. No caso representado os dois anéis de ajustamento têm um ângulo de cone de cerca de 102, pelo qual o corpo de comando 6 é adaptado para ser inclinado ou nivelado 102 para cima, ver figura 4 ou 102 para baixo, ver figura 5 a partir de uma posição neutral, figura 3, mas é óbvio que a conicida.de pode ser variada em relação à capacidade desejada de "nivelamento" do comando para cima e para baixo respectivamente. Os dois anéis de ajustamento 31 e 32 são rodáveis em relação um ao outro e em relação tanto ao anel de montagem 2 como ao corpo de comando 6. Os anéis de ajustamento ou anéis de cone 31 ou 32 estão montados de modo que nas posições neutrais nos anéis, as partes de cone mais estreitas e mais largas respectivamente estão em contacto umas com as outras. 0 anel de cone interior'31 é formado como um colar prolongando-se radialmente para fora 34 por meio do qual é rotativamente apertado entre o anel de ligação 14 e o colar 35 do anel de roontagem 2 e para o fim o anel de ligação 14 é ligado por Parafusos em 36 ao anel de montagem 2. No topo do segundo anel de cone 32 um anel de cremalheira interior 37 é ligado por Parafusos em 38 e o segundo anel de cone 32 com o anel de c-rernalheira 37 é apertado rotativamente ao primeiro ou anel de °°ne interior 31 por meio de um anel de bloqueio 39. Um anel de 9uia 40 está montado rotativamente num recesso na superfície de fundo do segundo anel de cone 32 e o dito anel de guia é ligado Por parafusos à superfície de extremidade 41 do corpo de comando 6. 0 anel de guia 40 com o corpo de comando 6 é apertado rotativamente ao segundo anel de cone por um anel de bloqueio 42 ^ue é ligado por parafusos ao segundo anel de cone 32.

Assim o anel de cone interior 31 é rodável em relação ao -8- 70 194 Ρ-1501 anel de ligação 2 com o anel de montagem 14 e ao segundo anel de cone 32; o dito segundo anel de? cone 32 com o anel de cremalheira 37 é. rodável em relação ao primeiro anel de cone 31 e ao anel de montagem 32; e o corpo de comando 6 com o anel de guia 40 é rodável em relação ao anel de cone exterior ou segundo anel de cone 32. 0 nivelamento do corpo de comando para cima ou para baixo é realizado rodando os dois anéis de cone 31 e 32 em direcçoes opostas. Para este fim o aparelho é formado com um motor hidráulico 43 que é abastecido com fluido sobre pressão por condutas 44 e 45 e é drenado por uma outra conduta 46. 0 motor hidráulico é formado por uma caixa de engrenagens 47 tendo uma primeira e uma segunda engrenagens 48 e 49. 0 motor hidráulico 43 com a caixa de engrenagens 47 está montado num recesso 50 no primeiro anel de cone 31 para rotação em comum com o dito primeiro anel de cone. 0 motor 43 é mantido num raio fixo por uma haste de rotação 51 que é montada no topo do alojamento 52 do corpo de montagem 3 concentricamente aos anéis de cone 31 e 32.

Um anel de ligação 14 é formado com uma cremalheira 53 formada no anel interior, cremalheira que é consequentemente montada estacionária em relação ao corpo de montagem 3. A engrenagem 48 é cooperante com a cremalheira de anel interior estacionária 53 e actuando o motor hidráulico 43 e rodando por isso a engrenagem 48 e o motor com a caixa de engrenagem 47 roda numa direc-ção ou na outra na cremalheira interior estacionária 53. Por isso também o primeiro anel de cone ou anel de cone interior 31 é rodado conjuntamente com o motor 43. A engrenagem 49 do motor hidráulico 43 coopera com a engrenagem interior 37 do segundo anel de cone 32 e a mesma está disposta para rodar o segundo anel de cone numa direcção que é oposta ao movimento do primeiro anel de cone 31 e a uma velocidade que é a mesma do que a velocidade do primeiro anel de cone 31. Isto significa que a engrenagem 49 roda ao dobro da velocidade da engrenagem 48.

Actuando o motor hidráulico 43, a engrenagem 48 roda o motor 43 e assim o primeiro anel de cone ou anel de cone interior 31 numa direcção ou na outra em relação ao corpo de -9- 70 194 Ρ-1501 montagem 3 com a cremalheira interior 53, e concorrentemente com a. mesma a engrenagem 49 roda o segundo anel de cone 32 na direcção oposta, pelo que são obtidas diferentes combinações de anel de cone. A figura 3 mostra o aparelho numa posição neutra., pelo que o motor 43 está localizado na extremidade de topo do corpo de montagem 3 e as pressões mais largas e estreitas dos anéis de cone 31 e 32 respectivamente estão ern contacto entre si . Através da rotação dos anéis de cone 31 e 32 numa direcção (na direcção oposta ao sentido dos ponteiros do relógio como se vê a partir do interior da embarcação) como representado na figura 4 dos desenhos as porções mais largas dos dois anéis de cone 31 e 32 ficam em contacto entre si na porção de fundo do corpo de montagem 3 e as porções mais estreitas dos dois anéis de cone 3] e 32 ficam em contacto entre si nas extremidades de topo do corpo cie montagem 3 e neste caso o corpo de comando é nivelado para cima ao máximo, no caso representado com um ângulo de 102 a partir da posição neutra. A figura 5 após o motor hidráulico 43 ser operado na direcção oposta (direcção dos ponteiros do relógio como visto a partir do interior da embarcação), pelo que o corpo de comando é inclinado ao máximo para baixo, no caso representado 102 para baixo. A face de extremidade 41 do corpo de comando 6 é circular, a dita extremidade do corpo de comando está ligada rotativamente numa ranhura do segundo anel de cone 32 do mecanismo do nivelamento 4. Para rotação do corpo de comando 6 em relação ao corpo de montagem, virando assim a embarcação para na direcção de estibordo ou bombordo existe um cilindro hidráulico 54 dentro do corpo de comando 6 em cada lado da manga 19c e o veio propulsor 20. Os cilindros hidráulicos 54 estão montados com a sua parte de cilindro numa orelha 55 que está ligada de modo fixo à manga de chumaceira 24 e com a sua parte de haste de êmbolo numa orelha 56 que está montada, fixa no alojamento de corpo de montagem 52.

Uma vez que os cilindros hidráulicos 54 se prolongam com um ângulo especifico para a superfície de deslizamento entre a extremidade de corpo de comando 41 e o segundo anel de cone 32 uma actuação dos cilindros hidráulicos introduz uma força de rotação entre o corpo de comando 6 e o corpo de montagem 3, força -10- 70 194 Ρ-1501 que provoca que o corpo de comando rode com a sua extremidade 41 na ranhura de deslizamento do segundo anel de cone 32 e assim em relação ao corpo de montagem 3.

Uma vez que corpo de montagem 3 é projectado de modo a formar um certo ângulo em relação ao plano vertical, o hélice ou hélices na extremidade exterior do corpo de comando 6 é/são obrigado(s) a fazer um movimento duplo quando de uma função de leme, nomeadamente tanto uma rotação no plano horizontal que obriga a embarcação a virar, como também um afundamento do hélice(s) na direcção vertical resultando do dito movimento duplo numa tendência da embarcação para virar verticalmente para dentro do centro de viragem, exactamente como acontece durante a viragem como uma bicicleta. Esse movimento de viragem para dentro para o centro de viragem é uma função válida que tanto contribui para uma estabilização da embarcação como elimina também o sentimento de desconforto que aparecerá de outro modo, algo que é especialmente notado em catamarans, embarcações "hidrofoir, embarcações tendo um ponto alto de balanço, etc..

Normalmente o comando de propulsão toma uma posição de accionamento horizontal predeterminada que está, no caso representado, com um ângulo em relação ao plano horizontal de, por exemplo 42, posição na qual o fluxo de água a partir do fundo 8 da embarcação e para além do lado de fundo 57 do corpo de comando 6 e também das outras partes do comando é totalmente laminar. Consequentemente não existem na prática perdas de fluxo mesmo a altas velocidades. Considerando a carga e a velocidade, etc. da. embarcação ou conduzindo a embarcação em águas baixas pode ser desejado nivelar o comando para cima (ou para baixo) e isto é feito pela rotação do motor de comando de inclinação 43 pelo que as cremalheiras 53 e 37 proporcionam uma rotação dos anéis de ajustamento interior e exterior 31 e 32 em direcções opostas de modo que as superfícies de cone 33 dos ditos anéis tomam uma posição mútua diferente, pelo que o comando é sucessivamente inclinado para cirna ou para baixo (comparar as figuras 3-5) dependendo da direcção na qual o motor 43 é rodado. Esta mudança ou posição nivelada pode muito bem ser feita -11- 70 194 Ρ-1501 enquanto a. embarcação se desloca, e a mesma é feita sem qualquer influência na função de leme. 0 leme é feito apenas por rotação da. extremidade de cornando ou cabeça de guia 40, 41 pela actuação dos cilindros de leme 54, pelo que o corpo de comando 6 é tanto rodado na direcção horizontal como é afundado sucessivamente para baixo na direcção vertical em relação ao corpo de montagem e à popa. da embarcação. A embarcação é por isso virada tanto na direcção desejada como é inclinada na. direcção para o centro de viragem da embarcação.

Como se vê a partir dos desenhos a aba de leme 58 pode ser de preferência montada no fundo 57 do corpo de comando 6. Números cie referência 1 - popa. 2 - anel de montagem 3 - corpo de montagem 4 - mecanismo de nivelamento 5 - mecanismo de leme 6 - corpo de comando 7 - mecanismo de hélice 8 - fundo (da. embarcação) 9 - flange exterior (de 2) 10 - flange interior (de 2) 11 - porção de manga (de 2) 12 - furo (de 1) 13 - flange (de 3) 14 - anel de direcção 15 - parafuso 16 - rolamento de esferas 17 - caixa de deslizamento 18 - veio de entrada 19a - junta, universal -12- 70 194 Ρ-1501 19b - junta universal 19c - manga 20 ~ veio propulsor 21 - flange 22 - rolamento de rolos 23 - rolamento de rolos 24 - manga, de chumaceira 25 - alojamento de corpo de comando 26 - anel de bloqueio 27 - vedante 28 - pá de hélice 29 - válvula hidráulica 30 - indicador 31 - anel de ajustamento interior 32 - anel de ajustamento exterior 33 - superfície de cone 34 - colar 35 - colar 36 - parafuso 37 - anel de cremalheira interior (de 32) 38 - parafuso 39 - anel de bloqueio 40 - anel de guia. 41 - anel de superfície de extremidade de guia 42 - anel de bloqueio 43 - motor hidráulico 44 - conduta 45 - conduta 46 - conduta de drenagem 47 “ caixa de engrenagens 48 - engrenagem 49 - engrenagem 50 - recesso 51 - haste de rotação 52 - haste de rotação 52 - alojamento (3) 53 - anel de cremalheira interior 70 194 Ρ-1501 -13- 54 - cilindro hidráulico 55 -- orelha (em 24) 56 - orelha (em 3) 57 - fundo (de 6) aba de leme 58

Claims

-14- 70 194 Ρ-1501 REIVINDICftO......Ο Ε S 1 - Aparelho de comando de propulsão marítima, genericamente referido como um comando cie embarcaçao ou navio para um motor montado a bordo ε do tipo tendo um corpo de comando (6), no qual' um veio de comando de entrada (18) com o veio propulsor (20) são apoiados em casquilhos e em que o corpo cie comando (6) se prolonga através da popa (1) da embarcação, substancialmente a direito para trás a partir da dita popa da embarcação e tem, a sua extremidade exterior, um mecanismo de hélice (7), de preferência, com um hélice do tipo de comando à superfície da água, e cujo aparelho compreende um mecanismo de nivelamento (4) por meio do qual é realizado um nivelamento do corpo de comando (6) com o hélice para cima e para baixo, respectivamente, pela operação do próprio corpo de comando (6), caracterizado por o corpo de comando (6) ser montado rotativamente num anel de montagem (32), na popa (1) da embarcação, por um mecanismo de nivelamento ser igualmente montado num anel de montagem (2) na popa da embarcação, por o mecanismo de nivelamento (4) compreender dois anéis de ajustamento cónicos cooperantes (31, 32) que são montados em contacto directo um com o outro, dos quais um anel de ajustamento (32) suporta um corpo de comando (6), e por os ditos dois anéis de ajustamento (31, 32) serem rodáveis em relação um ao outro pelo que, durante a rotação dos ditos anéis, são obtidas diferentes combinações de anel cónicas e o corpo de comando (6) ser assim nivelado para cima e para baixo, respectivamente.
2 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o anel de ajustamento interior (31) ser montado no anel de montagem principal (2) e o anel de ajustamento exterior (32) ser montado no anel de ajustamento interior (31).
3 ~ Aparelho de comando de propulsão de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os dois anéis de ajustamento (31, 32) serem rodáveis em relação um ao outro ou em relação ao anel de montagem (2), e por o anel exterior (32) dos dois anéis de ajustamento (31, 32) suportar o corpo de comando -15- 70 194 Ρ-1501 (6).
4 - Aparelho de· cornando de propulsão de acordo com a reivindicação 3, tendo um corpo de montagem, (3) o qual é solidamente montado na popa da embarcação, caracterizado por o corpo de montagem (3) ser formado com um anel de cremalheira interior estacionário (53), por o anel cónico interior (31) suportar um motor de ajustamento (43) por o anel cónico exterior (32) ser formado com um anel de cremalheira interior (37), por uma primeira engrenagem (48) do motor de ajustamento (43) engatar o anel de cremalheira estacionário (53) e urna segunda engrenagem (49) do motor de'ajustamento (43) engatar o anel de cremalheira (37) do anel cónico exterior (32).
5 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as engrenagens de ajustamento (48, 49) serem dispostas para rodarem em direcçóes opostas durante a actuação do motor de ajustamento (43), engatando a engrenagem (49) o anel de cremalheira (37) do anel cónico exterior (32) com duas vezes mais a velocidade angular do que a engrenagem (48) engata o anel de cremalheira estacionário (53).
6 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o anel de ajustamento interior (31) ser ligado rotativamente a um colar (35) do anel de montagem (2).
7 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o comando e a popa (1) da embarcação terem um ângulo de montagem comum em relação ao plano horizontal de 20-402 ou, de preferência, 22-302.
8 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o comando ser montado de modo que o veio de hélice (2.1) quando a embarcação está a trabalhar, se prolongar de um ângulo para o plano horizontal, de 3-62, e por o comando ser projectado de modo que o corpo de comando, a partir do dito ângulo normal de operação poder ser nivelado para cima e para baixo através de um ângulo máximo de cerca de 102. 16- 70 194 Ρ-1501
9 --Aparelho de comando de propulsão, de acordo com qualquer

nivelamento (4) ser fechado num corpo de montagem (3) que é montado fixamente no lado interior do casco de navio (1, 8), e por incluir também um acoplamento (19) entre o veio de comando interior (18) e o veio de hélice (20), acoplamento que compreende uma caixa de deslizamento de esferas ou rolos (17) e em série com a mesma duas juntas universais (19a e 19b) de um tipo em si mesmo conhecido e uma manga intermédia (19c).
10 - Aparelho de comando de propulsão de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por o motor hidráulico de nivelamento (43) estar combinado com uma caixa de engrenagens (47) e por o dito motor (43) com a caixa de engrenagens (47) ser rodável em comum com o anel cónico exterior (32) guiado por uma haste de rotação (51) montada num corpo de montagem (3) concentricamente aos anéis cónicos (31, 32). Lisboa, Por HANS THIGER ~ 0 AGENTE OFICIAL