PT9204U - Encaixe femea para circuito impresso - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "ENCAIXE FÊMEA PARA CIRCUITO IMPRESSO" O presente modelo de utilidade refere-se a um encaixe fêmea para circuito impresso cujas características de construção novas, configuração e desenho são apropriadas para a função para que foi especificamente projectada, com segurança e eficácia máximas.

No domínio da técnica dos circuitos impressos hâ uma série de elementos que se montam nos mesmos, tais como as chamadas encaixes fêmeas de potência baixa ou média. Os referidos encaixes fêmeas são inseridos, cravados e depois soldados nas partes condutoras do circuito impresso e servem como elemento de suporte e ligação dos terminais machos correspondentes que são fixados nas extremidades dos fios condutores dos diferentes módulos electrónicos.

Entre os encaixes fêmeas de circuitos impressos há diversos tipos que se distinguem tanto pela sua forma como pelo seu modo de cravação no circuito impresso.

Habitualmente este tipo de encaixes fêmeas têm duas partes diferenciadas, uma inferior formada por uma ou várias patilhas que se inserem no circuito impresso, para serem depois soldadas, enquanto que a parte superior oposta é formada por duas lâminas metálicas que convergem num ponto que é o mesmo onde se insere o terminal macho e é retido fortemente pelas referidas lâminas metálicas. A tendência actual dos diversos elementos que se incorporam nos circuitos impressos é que os mesmos, além de garantir uma ligação eléctrica perfeita, sirvam de elemento de - 1 -

cobertura de protecção contra os agentes exteriores, tais como o pó, as sujidades e os óleos, que acabam por se depositar nos contactos, como consequência da montagem do circuito impresso no automóvel, razão por que se pretende estabelecer uma disposição nos referidos encaixes fêmeas para circuitos impressos que permita evitar que com o uso os referidos agentes exteriores possam prejudicar a ligação eléctrica perfeita entre a parte superior do referido encaixe fêmea para circuitos impressos e o terminal macho que se aplica entre as lâminas que formam a parte superior.

Num outro aspecto técnico, considerando a incorporação na cadeia de fabricação e nos processos correspondentes e os respectivos controlos de qualidade, é cada vez mais frequente que se submetam peças que se encontram no processo, de forma aleatória, a verificações correspondentes para verificar se as suas especificações técnicas são as programadas.

Por esse motivo, o encaixe fêmea, fechado como mais adiante se verá, apresenta uma configuração que permite, por um lado, a protecção perfeita dos contactos do referido encaixe fêmea e o terminal macho, ao mesmo tempo que inclui uma janela circular numa das suas partes laterais, para que nos controlos aleatórios se possa verificar a distância entre as lâminas metálicas entre as quais se situa o terminal macho. 0 encaixe fêmea de potência segundo o modelo de utilidade apresenta na sua parte posterior uma configuração sensivelmente prismática, enquanto que na sua zona média apresenta uma configuração tetrapiramidal regular, da qual emerge da sua base inferior o terminal macho que se insere pela sua extremidade no circuito impresso correspondente para ser depois soldado no mesmo. A zona posterior prismática apresenta uma base superior, uma base inferior e duas faces laterais, - 2 -

prolongando-se a base superior e a base inferior por duas abas dobradas para dentro formando planos inclinados entre os quais se introduz o terminal macho correspondente.

Uma das faces laterais da parte posterior apresenta na proximidade da sua base lateral menor um furo ou janela circular que permite um controlo de qualidade no processo de fabrico correspondente. A base superior é reforçada por meio de pestanas superiores cuja função consiste em evitar que o encaixe fêmea se abra em consequência dos esforços axiais produzidos pela introdução de um terminal macho no interior dos planos inclinados que formam o contacto eléctrico. outros pormenores e características do presente modelo de utilidade serão tornados evidentes no decurso da descrição que se segue, com referência ao desenho anexo que, de maneira um tanto esquemática representa os referidos pormenores. Estes pormenores são dados a título de exemplo, referidos a uma forma de realização possível, mas os pormenores indicados não são limitativos. Portanto esta descrição deve ser considerada como apenas ilustrativa e sem limitações de qualquer espécie.

Segue-se uma relação pormenorizada dos diversos elementos mencionados no presente modelo de utilidade: (10) encaixe fêmea para circuito impresso; (11) base superior; (12) base inferior); (12.1) embutidura inferior; (13) face lateral da direita; (14) face lateral da esquerda; (15) pestanas superiores; (16) ponta de inserção; (16.1) chapa dobrada; (17) contactos (beam), (17.1) rebordos; (18) janela circular; (19) abas triangulares; (20) embutidura superior; (21) planos anteriores. A fig. 1 é uma vista em perspectiva assimétrica do encaixe fêmea de potência (10). 3

A fig. 2 é ura corte longitudinal em alçado lateral do encaixe fêmea para circuitos impressos (10). A fig. 3 é uma vista lateral em alçado do encaixe para circuito impresso (10). A fig. 4 é uma vista em planta do encaixe fêmea de potência (10). A fig. 5 é um corte feito por (5-5) da fig. 4. A fig. 6 é um corte feito por (6-6) da fig. 4.

Numa das formas de realização preferidas do objecto do presente modelo de utilidade, como pode ver-se na fig. 1, o encaixe fêmea para circuitos impressos (10) apresenta três partes diferenciadas: uma zona posterior sensivelmente prismática, uma zona média tetrapiramidal regular e uma zona anterior com a configuração de uma ponta de inserção (16) . A parte posterior prismática é formada basicamente por uma base superior (11) , e uma base inferior (12), paralelas entre si, e duas faces laterais, da direita e da esquerda (13) e (14), respectivamente.

As bases superior e inferior (11) e (12) prolongam-se pelas suas extremidades segundo planos inclinados ou contactos (17), que apresentam nas suas extremidades rebordos voltados para as bases (11) e (12). A face lateral (14) prolonga-se em duas pestanas superiores (15) que formam ângulos rectos com (14) e fazem na base superior (11) através dos embutidos superiores (20) .

Na face lateral (13) abriu-se um furo circular (18) , cuja finalidade é servir de elemento auxiliar para que 4

na próxima cadeia de produção e de maneira contínua possa verificar-se a separação dos contactos (17). A zona média do terminal (10) com uma configuração tetrapiramidal regular apresenta bases laterais formadas por abas triangulares (19), prolongando-se esta parte média do encaixe fêmea (10) para formar uma ponta de inserção (16) que é formada por uma chapa dobrada (16.1), como pode ver-se na fig. 5. A configuração descrita anteriormente constitui um conjunto único (10) completamente fechado, de modo que o terminal macho montado no exterior do cabo correspondente ou módulo electrónico, é colocado pela zona limitada pelos contactos (17) fazendo uma pressão suave nos mesmos no sentido das bases superior (11) e inferior (12) encostando-se nas posições extremas em embutidos correspondentes superiores (20) e inferiores (12.1) como pode ver-se na fig. 2.

Por outro lado, como pode ver-se na fig. 4, a base superior (11) do encaixe fêmea (10) foi construída de modo tal que nas zonas adjacentes às pestanas superiores (15) se formarem embutidos superiores (20) que ficam cobertos pelas pestanas (15) evitando assim que, ao introduzir-se um terminal macho pelo interior dos contactos (17), devido aos esforços axiais produzidos, a base superior (11), possa deslocar-se para cima resistindo aos referidos esforços com a sobreposição das pestanas (15) e os embutidos (20) atrás referidos).

As bases superior (11) e inferior (12) da parte posterior do encaixe fêmea (10) prolongam-se para a frente segundo planos inclinados anteriores (21), cujas faces laterais são dobradas formando abas triangulares correspondentes (19) atrás descritas, tudo isso podendo ver-se nas fig. 1, 2 e 3 . A utilização do encaixe fêmea para circuitos impressos (10) é a seguinte: por meio de maquinas apropriadas, - 5 - I -

normalmente máquinas de inserção de componentes eléctricos ou electrónicos, insere-se o encaixe perpendicularmente a um circuito impresso, pela parte anterior, pela sua ponta de inserção (16), que normalmente atravessa o referido circuito impresso, sendo posteriormente soldado a uma parte condutora do mesmo.

Pela parte posterior introduz-se o terminal macho correspondente de modo que se estabelece o contacto entre um condutor eléctrico em cuja extremidade está o referido terminal macho e as partes condutoras correspondentes do circuito impresso a que se atribuiu uma função determinada.

Devido ao facto de a zona de ligação formada pelos contactos (17) estar completamente a coberto de acções exteriores, não só do pó, sujidades, óleo, etc., como também contra choques que possam produzir-se nas montagens do automóvel, fica assegurada uma grande fiabilidade do encaixe fêmea parta circuitos impressos, graças à sua zona posterior totalmente prismática fechada, introduzindo-se índices de segurança e fiabilidade totalmente desconhecidos até agora, superando muito os valores exigidos, de uma falha em cada 100.000 encaixes fêmea, muito habituais no sector da indústria automóvel. A principal característica da forma fechada do encaixe fêmea é que deve ser robusto para resistir aos esforços que se verificam quando se insere a placa de circuitos impressos, não danificando a sua estrutura.

Em face dos desenhos e da explicação que se acaba de dar dos mesmos, compreender-se-á que o presente modelo de utilidade proporciona uma construção simples e eficaz que pode ser realizada na prática com facilidade constituindo sem dúvida nenhuma um resultado industrial novo.

Descrito suficientemente em que consiste o presente modelo de utilidade de acordo com os desenhos anexos compreende-se que poderão introduzir-se na mesma quaisquer - 6 - modificações de pormenor que se considerem convenientes, desde que as variantes preconizadas não alterem a essência do modelo de utilidade definida nas reivindicações.

Lisboa, 29 de Setembro de 1995 0 AC.EXTE OFICIAL DA PUOPEIEDADE LVDUSTRIAL

7

Claims (5)

1. Modelo de Utilidade N2 9.204 REIVINDICAÇÕES 1. Encaixe fêmea para circuito impresso do tipo formado a partir de uma lâmina ou chapa metálica por corte com matriz e dobragem, formando um corpo único cuja extremidade ou perno de inserção é introduzida num circuito impresso, enquanto na outra extremidade recebe um terminal macho montado na extremidade de um condutor eléctrico convencional ou um módulo electrónico, compreendendo três zonas diferenciadas constituídas por uma zona anterior ou terminal macho, uma zona média de configuração sensivelmente tetrapiramidal regular e uma zona prismática posterior, caracterizado por a parte anterior do encaixe (10)ser formada por dobragem duas chapas (16.1) que tomando uma posição adjacente formam um perno de inserção (16) que apresenta duas dobragens segundo o seu comprimento.
2. 2. Encaixe fêmea de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a zona média do encaixe para circuito impresso (10) de configuração sensivelmente tetrapiramidal regular ser formada por duas bases maiores que formam planos anteriores inclinados (21) como prolongamento das bases maiores (11) e (12) enquanto que as suas faces laterais são formadas por abas triangulares (19).
3. 3. Encaixe fêmea de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por a zona posterior do encaixe (10) apresentar uma configuração sensivelmente prismática,formada por uma base superior (11) , uma base inferior (12) e duas faces laterais (12) e (13), prolongando-se as bases superior e inferior (ll) e (12) para dentro formando contactos (17) na forma de planos inclinados que terminam em rebordos (17.1) dirigidos para as bases (11) e (12).
4. 4. Encaixe fêmea de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por compreender meios de controlo de qualidade do encaixe (10) constituidos por furos circulares (18) previstos nas faces laterais (13) da zona média do encaixe (10) .
5. 5. Encaixe fêmea de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por compreender meios de compensação dos esforços do encaixe (10) constituidos por pestanas superiores (15) formadas pelo prolongamento da face lateral (14) que se sobrepõe a embutidos superiores (10) feitos na base superior (ll) · Lisboa, 27 de Outubro de 1997