PT91153B - Processo para a preparacao de um ester de 9-(2-hidroxi-etoxi-metil)guanina e de composicoes que contem - Google Patents

Processo para a preparacao de um ester de 9-(2-hidroxi-etoxi-metil)guanina e de composicoes que contem Download PDF

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Description

Descrição
A presente invenção refere-se a um no' vo ester de 9-(2-hidroxi-etoxi-metil)guanina o qual possui valiosas propriedades anti-virais.
A 9-(2-hidroxi-etoxi-metil)guanina, conhecida pela designação de aciclovir, possui uma poderosa actividade anti-viral, particularmente contra os virus herpes (H. J. Schaeffer e outros, Nature, 272 583-585 (1978), UK Patente Ingleea n^ 1523865 e Patente Norte-Americana ne 4199574). Todavia o aciclovir é fracamente solúvel em água, limitando consequentemente a formulação do fármaco em preparações farmacêuticas aquosas em que é necessário solubilidade.
GSP
Do mesmo modo, o aciclovir é fracamente absorvido pelo tracto gastrointestinal após administração oral (recupera-se 15% na urina quando ensaiada em ratazanas a 2D% no caso de seres humanos). Tão fraca bio-utilidade exige administração de grandes doses de fármaco no sentido de se conseguir e de se manter níveis anti-virais eficazes no plasma.
A Patente Inglesa ns 1561380 descreve diversos esteres de aciclovir, em particular esteres alquílicos (c2-C^g) que possmem boa actividade anti-hepes.
Verificou-se agora que o ester valerílico de aciclovir o qual não se encontra especificamente descrito nas Patentes Inglesas nfi 1523865 ou nfi 1561380, possuem surpreendentemente uma bio-utilidade melhorada quando comparadas com o acilovir ou com os esteres ali descritos. Isto permite a administração de menos fármaco para proporcionar níveis de fármaco equivalentes no plasma, após absorção oral.
De acordo com um aspecto da presente invenção proporciona-se o composto de fórmula (I)
O
GH2OCH2CH2OCOC4Hg ou um seu sal farmacologícamente aceitável. 0 composto de fórmula (I) também pode ser designado pór 9-(2-valeri-oxi-etoxi-metil)guanina.
Preferencialmente os sais farmacologicamente aceitáveis do composto (I) são os sais de adição de
ácido derivado de um ácido apropriado, por exemplo, ácido clorídrico, sulfúrico ou fosfórico.
Daqui em diante os compostos de fórmula (I) e os seus sais farmacologicamente aceitáveis serSo referidos como compostos de acordo com a presente invenção.
Em ensaios de medição de recuperação urinária efectuados com aciclovir em ratazanas (percentagem de dose administrada) após administração oral os compostos de acordo com a presente invenção demonstram uma absorção acrescida no intestino quando comparados com outros esteres e quando comparados com o aciclovir.
Para além da relativamente elevada bio-utilidade, os compostos de acordo com a presente invenção possuem essencialmente o mesmo efeito anti-viral do aciislovir in vitro. 0 vantajoso acréscimo de bio-utilidade destes compostos não é consequentemente obtido à custa de perda de potência anti-viral.
Nas experiências com animais descobriu -se que a administração oral do ester valerilico produziu níveis mensuráveis de aoiclovir no plasma. Deste modo, de acordo com outro aspecto da presente invenção, proporciona-se meios para gerar acilovir in vivo por administração do ester valérílico de aciclovir.
A presente invenção proporciona também compostos para utilização emterapia médica, particularmente no tratamento ou na profilaxia de uma doença virai num animal, por exemplo num mamífero tal como o homem. Os compostos são especialmente úteis para o tratamento ou profilaxia de doenças provocadas por diversos vírus de ADN, tais como as infecções provocadas por herpes, por exemplo, herpes simplex, varicela ou herpes zoster, citomegalovirus
e também doenças provocadas pelos vírus da hepatite B ou Epstein-Barr. Também é possível utilizar os compostos de acordo com a presente invenção para o tratamento ou profilaxia de papiloma ou infecções dos virus das excrescências, Para além da sua utilização na terapia médica humana, os compostos de acordo com a presente invenção podem ser administrados a outros animais para o tratamento ou profilaxia de doenças virais, por exemplo, os compostos activos são especialmente úteis para o tratamento da rinopneumonite dos equinos.
A presente invenção proporciona também um método para o tratamento de uma doença virai num animal, por exemplo num mamífero como o homem, o qual consiste em administrar ao animal uma quantidade eficaz anti-viral de um composto de acordo com a presente invenção.
A presente invenção proporciona também a utilização de um composto de fórmula (I) na preparação de um medicamento para tratamento ou profilaxia de uma infecção virai.
Assim, de acordo com um aspecto adicional da presente invenção, proporciona-se processos para a preparação do composto de fórmula (I) anteriormente descrita e dos seus sais farmacologicamente aceitáveis, o qual consiste em:
a) fazer reagir reagir um composto de fórmula (II)
CH2OCH2CH2OH
em que X representa um grupo hidróxi opcionalmente protegido, e Y representa um grupo amino opcionalmente protegido, com ácido pentanóico ou com um seu equivalente funcional; ou
b) converter um composto de fórmula (III)
(III)
CH „OCHCH £)O0Ca H 2 2 2 4 9 (em que M representa um grupo ijidroxi e G representa um átomo ou um grupo que pode ser substituído por um grupo amino ou convertido num grupo amino? ou G representa um grupo amino e M representa um átomo ou grupo que pode ser substituído por um grupo hidróxi ou convertido num grupo hidróxi) num composto de fórmula (I) ou num seu sal farmacologicamente aceitável; ou
c) fazer reagir um composto de fórmula (IV)
Q (IV) (em que X e Y possuem as significações anteriormente definidas e Q representa um átomo ou grupo removível) com um composto de fórmula (V)
ACH 20 CH 2CH 20 CO C4H 9 (V)
(em que A representa um grupo ou átomo removível); e efectuar opcionalmente uma ou várias das conversões seguintes, em qualquer sequência desejada;
i) remoçSo de quaisquer grupos de protecção;
ii) quando o produto resultante for um composto de (I), converter-se esse composto num seu sal farmacologicamente aceitável; e (iii) se o produto resultante for um sal farmacologicamente aceitável de um oomposto de formula (I), converter-se esse sal no composto original.
Tomando em consideração o procssso a), pode efectuar-se a reacção de esterificaçâo por um processo convencional, por exemplo, num solvente orgânico tal como a piridina, dimetil-formamida, etc., na presença de um agente por acoplamento tal como a N,N’-diciclo-hexil-carbo-di-imida, opcionalmente na presença de uma base catalítica tal como a 4-dimetil-amino-piridina. Se desejado é possível remover-se a água que se forma durante a reacção, por um processo convencional, por exemplo, por destilação ou por adição de uma substância que retenha a água. Seguidamente pode isolar-se por um processo convencional o éster obtido como um produto de reacção.
Em alternativa à utilização do ácido pentanóico de per si,é possível utilizar um equivalente funcional do ácido por exemplo, um halogeneto ácido tal como o ácido clorídrico, ou um anidrido. ácido.
Pode conseguir-sè a conversão de um composto de fórmula (III) num composto de fórmula (l/, de acordo com o processo b), utilizando meios diversos. Por exemplo. G pode representar um grupo amida o qual pode ser reduzido para proporcionar um grupo amino por meio de hidrogenação catalítica utilizando um catalizador adequado tal
como paládio-em-carvão. Em alternativa, G pode representar individualmente um átomo de halogéneo ou um grupo alquil -tio ou alquil-sulfonilo os quais podem ser convertidos num grupo azida o qual por sua vez pode ser convertido num grupo amino por hidrogenação catalítica utilizando por exemplo hidrogénio na presença de paládio-em-carvão. Para a preparação do composto de fórmula (I), pode converter-se um composto de fórmula (III) em que M representa um grupo amino num grupo hidroxi, por exemplo, fazendo o tratamento com uma enzima desaminadora tal como a adenosina desaminase.
Estes processos conjuntamente com outros processos convencionais encontram-se descritos em Fused Pyrimidines, Part II, Purines, Ed, por D J Brown (1971)), Wiley-Intersciente.
No processo (c), o grupo Q da fórmula (iV) pode representar por exemplo, um átomo de hidrogénio, um grupo acilo, por exemplo, um grupo alcanoilo (C^-C^) tal como um grupo acetilo ou um grupo aroilo tal como o grupo benzoilo; ou um grupo trialquil (C^-C^)-sililo como por exemplo o grupo trimetil-sililo. 0 grupo A na fórmula (v) pode representar, por exemplo, um átomo de halogéneo (por exemplo cloro) ou um grupo aciloxi em que o radical acilo pode ser por exemplo um grupo alcanoilo (C-^-C^) tal como o
- acetilo ou um grupo aroilo tal como o benzoilo. Pode efectuar· -se convenientemente a reacção num solvente polar forte como a dimetil-formamida ou a hexametil-fosforamida. vantajosamente na presença de uma base tal como a trietil-amina ou o carbonato de potássio. Em alternativa pode efectuar-se uma condensação térmica aquecendo os compostos de fórmulas (IV) e (V) na presença de uma quantidade^ catalítica de um ácido forte, por exemplo, ácido sulfúrico.
E possível preparar os compostos das fórmulas (II) a (VIII) utilizados como intermediários na síntese dos compostos de fórmula (I) por um processo convencio- 7 -
nal, por exemplo, de acordo com procedimentos descritos na Patente Inglesa n2 1523865. Estes processos baseiam-se nos intermediários preparados a partir de purinas simplesmente substituídas, as quais se encontram disponíveis comercialmente ou podem ser preparadas de acordo com técnicas que são bem conhecidas de per si e que se encontram descritas na literatura conforme sucede nos manuais anteriormente referidos. Deste modo, por exemplo, é possível pre parar genericamente compostos de fórmula (III) utilizando ump procedimento análogo ao do processo (c), isto é, fazendo reagir uma purina apropriada com um composto de fórmula (V).
Ás conversões opcionais i), ii) e iii) podem ser efectuadas por um processo convencional. Assim, por exemple, pode efeetuar-se a remoção de grupos de protecção na conversão i) por hidrólise, eolvolise ou hidrogenólise, conforme apropriado.
No que diz respeito à proteoção dos grupos das posições 2 e/ou 6 dos núcleos da purina, é possível seleecionar esses grupos por exemplo entre os grupos aril-metilo tais como o benzilo; ou grupos alquil (Cj-C^-sililo tais como trimetil-sililo. Os grupos de bloqueio arilmetilo podem ser removidos, por exemplo, por hidrogenólise, hidrogenando por exemplo na presença de níquel de Raney de um catalizador de paládio. E possível remover os grupos de bloqueio trialquil-sililo, por exemplo, por eolvólise, por exemplo por alcoólise.
Pode efeotuar-se a conversão de um composto de fórmula (i) num sal farmacologicamente aceitável por um processo convencional, por exemplo, tratando o composto com um ácido apropriado para.proporcionar um sal de adição de ácido.
De modo idêntico é possível efeetuar a conversão de um sal num composto original de fórmula (I) por ui processo convencional.
Os compostos de acordo com a presente invençSo podem ser administrados por qúalquer via adequada às condições que se pretende tratar, sendo as vias adequadas a oral, rectal, nasal, tópica incluindo bucal e sublingual), vaginal e parenteral (incluindo as subcutânea* in-; tramuseular, intravenosa, intradermal, intratecal e epidural) Faz-se observar que a via preferida pode variar, por exemplo, com o estado do paciente.
Á referência aos ingredientes activos é uma referência a um ou vários compostos de acordo com a presente invençSo.
Para cada uma das utilidades e indicações anteriormente referidas, a quantidade necessária de ingrediente aotivo, designadamente um composto de acordo com a presente invençSo, dependerá de diversos factores incluindo a gravidade do estado que se pretende tratar e a identidade do paciente sendo a decisão final deixada ao critério do médico ou veterinário responsável, ^odavia, de um modo geral, para cada uma dessas utilidades e indicações considera-se eficazmente adequada uma dose compreendida entre 0,1 e 250 mg por quilograma de peso do corpo do paciente por dia, preferivelmente compreendida entre 1 e 100 mg por quilograma de peso do corpo por dia e mais preferencialmente compreendida entre 5 e 20 mg por quilograma de peso do corpo por dia; considera-se uma dose óptima cerca de 10 mg por quilograma de peso do corpo por dia, (Salvo quando especificado de outro modo, todos os pesos do ingrediente activo são calculados em função do composto original de fórmula (I): para os sais correspondentes os números serão aumentados proporcionalmente.). Preferencialmente apresenta-se a dose desejada em duas, três, quatro ou mais sub-doses administradas ao longo do dia com intervalos apropriados. Estas sub-doses podem ser administra- 9 dae em formas de dosagem unitária, por exemplo, contendo entre 10 e 100 mg, de preferência entre 20 e 500 mg e mais preferenoialmente entre 100 e 400 mg de ingrediente activo por forma de dosagem unitária.
Embora seja possível administrar oe ingredientes activos isolados é preferível apresentá-los em formulações farmacêuticas. Às formulações tanto para utilização em veterinária como em medicina humana, da presente invenção, incorporam pelo menos um ingrediente activo, conforme anteriormente definido, em conjunto com um ou vários veículos aceitáveis e opcionalmente com outros ingredientes terapêuticos. Afirmar que um veículo deve ser aceitável significa que deve ser compatível oom os outros ingredientes da formulação e não deve ser prejudicial para o paciente.
As formulações englobam as ljue são adequadas para administração oral, rectal, nasal, tópica (incluindo a bucal e sublingual), vaginal ou parenteral (incluindo as subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradermal, intratecal e epidural). As formulações podem ser apresentadas convenientemente numa forma de dosagem unitária e podem ser preparadas por quaisuqner processos bem conhecidos na especialidade farmacêutica. Esses processos englobam o passo de associar o ingrediente activo com o veículo, o qual constitui um ou vários ingredientes acessórios, Em geral, faz-se a preparação das formulações associando uniforme e intimamente o ingrediente activo com veículos líquidos ou com veículos sólidos finamente divididos ou com ambos e -idepois, se necessário, dando ao produto uma forma adequada.
As formulações da presente invençSo adequadas para administração oral podem ser apresentadas na forma de unidades discretas tais como cápsulas, comprimidos ou pastilhas, cada uma contendo uma quantidade predeterminada de ingrediente activo; na forma de pó ©u de grânulos;
na forma de uma soluçSo ou suspensão num líquido aquoso ou num líquido não aquoso;ou na forma de uma emulsão líquida óleo-em-água ou de uma emulsão líquida água-em-óleo. 0 ingrediente activo também pode ser apresentado na forma de uma película grande, electuária ou pasta.
Pede preparar-se uma pastilha por compressão ou por moldagem, opcionalmente com um ou vários ingredientes acessórios. E possível preparar as pastilhas comprimidas fazendo a compressão, numa máquina adequada, do ingrediente activo numa forma fluída livre tal como pó ou grânulos, misturada opcionalmente com um ligante, lubrioante, diluente inerte, conservante, agente tensio-activo ou dispersante. E possível preparar pastilhas moldadas fazendo a moldagem, numa máquina adequada, de uma mistura dum composto pulverizado humedecido com diluente líquido inerte. Opcionalmente as pastilhas podem ser revestidas ou entalhadas e podem ser formuladas de modo a proporcionar a libertação lenta ou controlada do ingrediente activo.
Para as infecções doe olhos ou de outros tecidos externos, por exemplo a boca e a pele, as formulações são aplicadas de preferência topicamente na forma de unguento ou creme contendo ou o ingrediente activo numa quantidade compreendida por exemplo entre 0,075 e 20% p/p, preferencialmente entre 0,2 e 15% p/p e mais preferencialmente entre 0,5 e 10% p/p. Quando formulados como unguentos, os ingredientes activos podem ser utilizados com uma base parafínica ou com uma base para unguento miscível com água. Em alternativa os ingredientes activos podem ser formalaéos em creme com uma bãse para creme do tipo óleo-em-água.
Se desejado, a fase aquosa da base creme incorpora, por exemplo, pelo menos 30% p/p de um álcool poli-hidrieo, isto é, um áloool que possua dois ou vários grupos hidroxilo, por exemplo prpileno-glicol, butano-1,3-diol, manitol, sorbitol, glicerol e polietileno-glicol
e respectivas misturas. As formulações tópicas podem incorporar-se desejavelmente um composto que aumente a absorção ou a penetração do ingrediente activo através da pele ou através de outras áreas afectadas. Os exemplos desses compostos que melhoram a penetração dermal englobam o dimetil-sulfóxido e compostos afins.
Âs formulações adequadas para administração tópica nos olhos englobam também as gotas para es olhos em que o ingrediente activo está dissolvido ou em suspensão num veiculo adequado, especialmente num solvente aquoso para o ingrediente activo. Nessas formulações o ingrediente activo encontra-se presente numa concentração compreendida entre 0,5 β 20%, vantajosamente entre 0.5 e 10%, particularmente cerca de 1,5% p/p.
As formulações adequadas para administração tópica na boca englobam os losangos constituídos pelo ingrediente activo numa base aromatizada, normalmente sacarose e goma de acácia ou goma aloantira, pastilhas constituídas pelo ingrediente activo numa base inerte tal como a gelatina e a glicerina, ou sacarose e goma de acácia; e preparações para a lavagem da boca constituidas pelo ingrediente activo num veículo líquido adequado.
As formulações para administração rectal podem ser apresentadbs na forma de um supoditório com uma base adequada constituida, por exemplo por manteiga de cacau ou por um salicilato.
As formulações adequadas para administração nasal em que o veículo é um sólido englobam um pó grosso que possui partículas de dimensões compreendidas por exemplo entre 20 e 500 micra, o qual se administra por aspiração, isto é, por inalação rápida através das vias nasais a partir de um recipiente de pó que se mantém muito próximo do nariz. As formulações adequadas em que o veículo
- 12 W III I
é um líquido, para administraçao idêntica à de uma aspersão nasal ou de gotas nasais, englobam as soluções aquosas ou oleosas do ingrediente activo.
As formulações adequadas para administraçao vaginal podem ser apresentadas na forma de pessários, tampões, cremes, geles, pastas, espumas ou formulações para aspersSo que contém para além do ingrediente activo veículos conhecidos na especialidade, quando apropriado.
As formulações adequadas para administração parenteral englobam as soluções para injecção esterilizadas aquosas e não aquosas, as quais podem conter anti-oxidantes. tampões, bacteriostatos e solutos que tornem a formulação isótonica oom o sangue do paciente visado; e suspensões esterilizadas aquosas e não aquosas que podem incluir agentes de suspensão e agentes de espessamento. As formulações podem ser apresentadas em recipientes de dose unitária ou de dose múltipla, por exemplo, ampolas e frascos vedados, e podem ser armazenadas num1 restado de congelamento a seco )liofilização) necessitando apenas que se lhes adicione o veículo líquido esterilizado, por exemplo, água para injecções, imediatamente antes da utilização. As soluções e suspensões para injecção extemporânea podem ser preparadas a partir de pós, grânulos e pastilhas esterilizadas do tipo anteriormente descritos. São particularmente preferidas as formulações para administração intramuscular.
As formulações de dosagem unitária preferidas são as que contém uma dose diária de ingrediente activo ou as que contém unidades de sub-doses diárias, conforme anteriormente descrito, ou uma sua fracçâo apropriadas.
Faz-se observar que para além dos ingredientes particularmente referidos antes as formulações
da presente invenção podem incorporar outros agentes convencionais utilizados na especialidade tendo em consideração o tipo de formulação em questão, por exemplo, as hue são adequadas para administração oral podem incorporar agentes aromatizantes.
A presente invenção proporciona também composições veterinárias que incorporam pelo menos um ingrediente activo anteriormente definido em conjunto com um veículo utilizável em veterinária.
Os veículos para veterinária são materiais úteis que satisfazem o objectivo de administrar as composições, podendo ser sólidos, líquidos ou gasosos e que simultaneamente são ineztes ou aceitáveis na especialidade de veterinária e que sâo compatíveis com o ingrediente activo. As composições para utilização em veterinária podem ser administradas oralmente, parenteralmente ou por qualquer outra via desejada.
Para administração oral as composições podem ser apresentadas na forma de uma pastilha, grânulo, remédio, líquido, pasta, comprimido, cápsula ou suplemento alimentar. Os grânulos podem ser preparados por técnicas bem conhecidas de granulação a húmido, pre-compressão ou gulpeamento. Podem ser administradas aos animais num veículo líquido inerte de modo a formar um repédio líquido, ou numa suspensão com uma base aquosa ou oleosa. Preferivelmente numa suspensão com uma base aquosa ou oleosa. Preferencialmente incorporam-se ingredientes acessórios adicionais tais como um agente distribuidor, Estas formulações contém de preferência entre 15 e 85% de ingrediente activo.
Os exemplos que se seguem apenas possuem fins exemplificativos e não limitam a presente invenção.
Exemplo A
Preparação de 9-(2-valeril-oxi-etoxi-metil)quanina
Agitou-se sob uma atmosfera de azoto uma mistura de aciclovir preparada de acordo com a Patente Inglesa n® 1523865 (3,11 mol), de 4-dimetil-amino-piridina (4,91 mol) e de dimetil-formamida (5,6 litros) aquecendo-se em b anho de vapor, proporcionando uma solução homogénea. Ao arrefecer até à temperatura ambiente adicionou-se gota a gota cloreto de valerilo (4,91 mol) enquanto se mantinha a temperatura entre 2O-25°C. A progressão da reacção foi controlada por HPLC (Partisil ODS-3, metanol/água, 50:50) e a reacção terminou quando o nível de aciclovir. residual era inferior a 0,5% (AUC). Arrefeceu-se a mistura para 5°C, filtrou-se e lavou-se o produto sólido com dimetil-formamida (200 ml). Os filtrados combinados foram diluídos com etanol absoluto (1 1), agitou-se durante 2 horas à temperatura ambiente e concentrou-se para proporcionar um óleo espesso. Adicionou-se metanol (16 1) e levou-se a suspensão resultante ao refluxo durante 1,5 horas, arrefeceu-se para 5°C e filtrou-se. Lavoú-se o produto bruto com metanol (200 ml) e secou-se no vácuo até se obter peso constante, proporcionando819 g (85,1% de rendimento) de 9-(2-valeril-oxi-stoxi-metil) guanina, p.f.: 215-217°C.
Durante 3 horas dissolveu-se 9-(2- valeril-oxi-etoxi-metil)guanina bruta (1994 g) em metanol ao refluxo (12,5 1). Arrefeceu-se a solução turva até à temperatura ambiente, filtrou-se e lavou-se o produto sólido com metanol (1,5 1). A secagem novácuo até se obter peso constante proporcionou 1912 g (rendimento de 95,9%) de composto em epigrafe de cor branca na forma de pó, p.f. 223-224°; TLC, R=O,68 (gel de silica, clorofórmio/metanol,
7:3).
Anal. Calcd. para C13H19N5 : C, 50,48; H, 6,19; N, 22,64 Encontrado C, 50,56; H, 6,13; N, 22,61
Ή-NMR (DMS0-D6) S 10.63 (S, 1.3 NHCO) 7.82 (S, 1,0-8)
6.52 (5,2, NH2) 5.35 (5,2, N-CH 20) 4.09 (T,2, CH 2 CH 2 OOP) 3.66 (T, 2, CH 2 CH 2 0) 2.22 (T, 2, CH 2) 1.44 (M,2, CH 2) 1.24 (M, 2, CH 2) 0.84 (T, 3, CH 3).
Exemplo 1 : Solução oftálmica
Ingrediente aetivo 0,5
Cloreto de sódio de qualidade analítica 0,9 g
Tiomersal 0,001 g
Água purificada, até 100 ml pH ajustado até 7,5
Exemplo 2 ; Formulações para pastilhas
Pez-se a preparação daa seguintes formulações A, B e C por granulação a húmido dos ingredientes com uma solução de povidona, seguindo-se a adição de estearato de magnésio e a compressão.
Formulação A mg/pastilha mg/pastijha
Ingrediente activo 250 250
Lactose B.P. 210 26
Povidona B.P. 15 9
Amido-glicolato de sódio 20 12
Estearato de magnésio 5 3
500 300
Formulação B mg/pastilha mg/pastilt
Ingrediente activo 250 250
Lactose 150 -
Avicel PH 101 60 26
Povidona B.P. 15 9
Amido glicolato de sódio 20 12
Estearato de Magnésio 5 3
500 300
Formulação C mg/pastilha
Ingrediente activo 100 lactose 200 Amido 50 Povidena B.P. 5 Estearato de magnésio _4
359
As formulações seguintes, D e E, foram preparadas por compressão directa dos ingredientes misturados. A lactose utilizada na formulação E é do tipo utilizado para compressão directa.
Formulação D mg/pastilha
Ingrediente activo 250
Amido pre-gelatinizado NF15 150
400
Formulação E mg/paetilha
250
150
100
500
Ingrediente activo Lactose Avicel
Formulação F (Formulação de libertação controlada)
Prepara-se a formulação granulando a húmido os ingredientes (indicados a seguir) com uma solução de povidona, seguindo-se a adição de estearato de magnésio e a compressão.
- 17 mg/pastilha
Ingrediente activo 500
Hidroxi-propil-metil-celulose 112
(Metocel K4M Premium)
Lactose B.P. 53
Povidona B.P.C. 28
Estearato de magnésio 7
700
A libertação do fármaeo decerre durante ua período de aproxinadaaente 6-8 horas ficando completamente decorridas 12 horas.
Exemplo 5 s Formulações para cápsulas
Formulação A
Prepara-se uma formulação para cápsulas misturando os ingredientes da formulação D no Exempào C anterior e enchendo cápsulas de gelatina dura constituídas por duas partes. Prepara-se a formulação B (infra) por um processo idêntico.
Formulação B mg/cápsula
Ingrediente activo 250 Lactose B.P. 143 Amido-glicolato de sódio 25 Estearato de magnésio _2
420
Formulação C
Mg/cápsula
Ingrediente activo 250
Macrogol 4000 BP 550
600
-Í-R
As cápsulas são preparadas fundindo o Macrogol 4000 BP, dispersando o ingrediente activo no produto fundido e enchendo con ele cápsulas de gelatina dura constituidas por duas partes.
Formulação D mg/cápsula
Ingrediente activo 250
Lecitina 100
Oleo araquidico 100
450
As cápsulas sSo preparadas dispersando o ingrediente aotivo na lecitina e no óleo araquidico e enchendo con a dispersão cápsulas de gelatina nacia elástica.
Formulação E (Cápsula de libertação controlada)
Preparou-se a seguinte fornulação para cápsula de libertação controlada fazendo a extrusão dos ingredientes a,b e c utilizando un extrusor, seguindo-
-se a esferificaçSo dos extrudidos e a secagen. Os grãos secos são depois revestidos com uma membrana para controlar a libertação (d) e enche-se con eles cápsulas de gelatina dura constituida por duas partes.
mg/cápsula
a) Ingrediente activo 250
b) Celulose nicrocristalina 125
c) Lactose BP 125
d) Etil-celulose 15
513
Exemplo 4 : Formulação Injectável
- 19 Ingrediente activo
Tampão fosfato livre de pirogénio e esterilizado (pH 7.0) até
ml
Dissolve-se o ingrediente activo na maior parte do tampão fosfato (35-40°C), ajusta-se depois o volume e filtra-se através de um filtro microporoso esterilizado, para o interior de um frasco de vidro esterilizado e cor de âmbar de 10 ml (tipo 1) e veda—se com cintas e tampas vedantee esterilizadas.
Exemplo 5 : Injecção intramuscular
Ingrediente activo 0,20 g Álcool benzílico 0,10 g Glicofurol 75 1,45 6 Água para injecções, q.s. até 3.00 ml
Dissolve-se o ingrediente activo no glicofurol. Depois adiciona-se o álcool benzílico e dissolve-se, adicionando-se água até 3 ml. Depois filtra-se a mistura através de um filtro microporoso esterilizado e veda-se em frascos de vidro esterilizado de 3 ml (tipo 1).
Exemplo 6 ; Suspensão para Xarope
Ingrediente activo Solução de sorbitol Glicerol
Celulose dispersível Benzoato de sódio Aroma, pêssego 17.42.3169 Água purificada, q.s.até
0,2500 g 1.5000 g 2,000 g 0,0750 g 0,0050 g 0,0125 ml 5,0000 ml
Dissolve-se o benzoato de sódio numa porção de água purificada e adiciona-se a solução de sorbitol. Adiciona-se o ingrediente activo e dispersa-se. Faz-se
2>
também a dispersão do espessante (celulose dispersível) no glicerol. Mistura-ee as duas dispersões e ajusta-se até ao volume pretendido .adicionando água purificada. Consegue-se espessamento adicional conforme necessário, agitando a suspensão.
Exemplo 7 : Supositórios mg/supositório
INgrediente activo (63 um)* 250
Gordura sólida, BP (Witepsol H15 - Dynamit NoBel) 1170
2020 x TJtiliza-se o ingrediente activo na forma de um pó em que pelo menos 90% das partículas possuem um diâmetro de 63 xim ou inferior.
Funde-se um quinto do Witepsol H15 numa panela de pressão à temperatura máxima de 45°C. Criva-se o ingrediente activo através de um crivo de malha 200 /ím e adiciona-se à base fundida agitando com uma vareta de prata equipada com uma cabeça cortante, até ee conseguir uma dispersão macia. Enquanto se mantém a mistura a 45°C adiciona-se à suspensão a parte restante do Witepsol H15 e agita-se até se obter uma mistura homogénea. Faz-se passar toda a suspensão através de um crivo de aço inoxidável de malha 250zum e deixa-se arrefecr para 40°C mantendo-se uma agitação contínua. A uma temperatura compreendida entre 38°C e 40°C procede-se ao enchimento de 2,02 g de mistura em moldes de plástico adequado. Deixa-se os supositórios arrefecer até à temperatura ambiente.
Exemplo 8 : Pessários
Ingrediente activo 63 ,um mg/pessário 250
Dextrose desidratada 380
Amido de batata 563
Estearato de magnésio 7
TÕÕÕ
Os ingredientes anteriores são misturados directamente e os pessários são preparados por compressão directa da mistura resultante.
Exemplo 9 ? Formulação de gotas para olhos
Prepara-ee uma formulação de gotas para olhos dissolvento o composto de acordo com a presente invenção numa concentração de 1% (peso/volume) numa solução tampão isotónica que contendo 1,52 g de ácido bórico, 0,0008 g de borax e 0,01 g de cloreto de benzalcónico por 100 ml de água destilada. 0 pH da solução é de 5,7.
Actividade anti-viral
Pez-se a experiência com vírus do Herpes Simplex (HSV 1) em monocamadas de células Vero” em tabuleiros de multi-perfurações. Determinou-se a actividade dos compostos no ensaio de redução da placa, tendo-se infectado uma monocamada celular com uma suspensão de HSV 1, e depois cobriu-se com agarose nutriente na forma de um gel para garantir que não haveria propagação do vírus através da cultura. Incorpora-se na camada de agarose nutriente o composto para diversas concentrações de molaridade conhecida. Os números de placa para cada concentração são expressos em percentagem relativamente aos elementos de controlo e traçou-se a curva dose-resposta. A partir desta curva estimou-se a concentração inibidora a 50% (iCcrJo 5U
Composto Ιθ50
Exemplo A 0,2zum
AcãcLovir ~0,l /íM
Determinação da Bio-utilldade oral
Introduziu-se um tubo no estômago de ratazinas Long Evans e administrou-se-lhes 0 composto que
se pretendia ensaiar numa dose equivalente a 25 mg/kg de aciclovir. Recolhe-se a urina decorridas 24 e 48 horas póst-dose, submete-se a ultrafiltração e analisa-se por cromatografia líquida de elevada pressão de fase inversa. Exprime-se a bio-utilidade oral do composto em percentagem da dose excretada na urina, tomando como referência o aciclovir.
Composto Recuperação na urina ($ da dose) referida ao aciclovir
Exemplo A 34
Aciclovir (ACV) 15
Dados sobre a toxicidade
Introduziu-se um tubo no estômago de ratazanas Charles River CD e administrou-se-se-lhes o composto de exemplo A durante 15 dias, para os níveis de do sagem indicados:
de grupo Exemplo A (mg/kg/dia) Número de animais
(M/E)
1 0 3/3
2 30 3/3
3 90 3/3
4 270 3/3
5 Plasma 30 9/0
6 Plasma 90 9/0
7 Plasma 270 9/0
Colocou-se 0 composto do exemplo A
em suspensão em metil-oelulose a 0,5$ e administrou-se
em doses de 10 ml/kg uma vez por dia. Registou-se semanal
mente os pesos dos corpos e registou-se diariamente os
- 23 sinais clínicos. Recolheu-se amostras de sangue de todos os animais em grupos de l-4ao 14- dia de dosagem para se efectuarem as determinações patológicas clínicas de rotina. Ao 152 dia de dosagem recolheu-se aproximadamente 2,5 ml de sangue a partir da veia cava de 3 ratazanas por grupo (grupos de 5-7) e colocou-se em tubos de ensaio de 2 ml rotulados, tratados com heparina e mantidos no vácuo nos seguintes momentos após a dosagem: 1,5 : 2,0 e 2,5 horas.
Os animais cujo plasma se pretende utilizar foram sacrificados por asfixia com áter antes de se fazerem a recolha do sangue. As amostras de sangue foram depois submetidas a centrifugaçSo a 10.000 rpm durante 15 minutos e retirou-se o plasma para frascos rotulados destinados a bio-congelamento. Todos os animais em grupos 1-4 foram sacrificados decorrido um dia pós-dose (10/09/89) e fez-se a fixaçao dos tecidos de rotina em formalina neutra a 10%. Procedeu -se à preparaçSo de diapositivos e fez-se o exame para todos os tecidos a partir dos grupos de controlo e dos grupos de dose elevada.
Observações
Sinais Clínicos : Não se observaram sinais relacionados com a fármaco.
Peso do Corpo: Não houve variações.
Patologia clínica: Não houve alterações relacionadas com o tratamento observáveis na química do soro ou na hemotologia..
Patologia: Ausência de lesões flagrantes ou microscópicas relacionadas' com o tratamento.
Conclusão: As doses de 30, 90 e 270 bg/kg/dia administradas às ratazanas através de um tuba introduzido no esômago, durante 14 dias não produzem sinais de toxicose.

Claims (1)

  1. Processo para a preparaçSo de um composto de formula I (I)
    CH2OCH2CH2OCOC4Hg ou um seu sal farmacologicamente aceitável caracterizado por:
    a) se fazer reagir um composto de fórmula II (II)
    Ctí OCH CH OH em que X é um grupo hidróxi opcionalmente protegido, e Y é um grupo amino opcionalmente protegido, com ácido pentanóico ou um seu equivalente funcional; ou
    b) se converter um composto de fórmula (III) (III)
    CH 2OCH2CH 2OCOC4Hg
    c) (em que m representa um grupo hidróxi e G representa um átomo ou grupo gue pode ser substituído ou convertido num grupo hidróxi) num composto de fórmula (I) ou um seu sal farmacologicamente aceitável; ou se fazer reagir um composto de fórmula (IV) (em que X e Y sáo como definido anteriormente e Q representa um átomo ou grupo removível) com um composto de fórmula (V)
    ACH2OCH2CH2OCOC4Hg (V) (em que A representa um grupo ou átomo removível): e efectuar-se opcionalmente um ou mais das conversões seguintes, em qualquer sequ-ncia desejada;
    O (i) remoção de quaisquer grupos protectores;
    (ii) guando o produto resultante e um composto de fórmula (I), conversão do composto referido num seu sal farmaceuticamente aceitável? e (iii) quando o produto resultante é um sal farmacologicamente aceitável de um composto de fórmula I, conver26 são do sal referido no composto original.
    Processo para a preparação de uma composição farmacêutica caracterizado por se incorporar como ingrediente activo um composto de fórmula I quando preparado de acordo com a reivindicação 1 em associação com um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável.
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