PT90691B - Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras - Google Patents

Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras Download PDF

Info

Publication number
PT90691B
PT90691B PT9069189A PT9069189A PT90691B PT 90691 B PT90691 B PT 90691B PT 9069189 A PT9069189 A PT 9069189A PT 9069189 A PT9069189 A PT 9069189A PT 90691 B PT90691 B PT 90691B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
pigment
preparation
inks
solvent
fatty acid
Prior art date
Application number
PT9069189A
Other languages
English (en)
Other versions
PT90691A (pt
Inventor
Daniel J Carlick
Chi K Dien
Original Assignee
Sun Chemical Corp
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Sun Chemical Corp filed Critical Sun Chemical Corp
Priority to PT9069189A priority Critical patent/PT90691B/pt
Publication of PT90691A publication Critical patent/PT90691A/pt
Publication of PT90691B publication Critical patent/PT90691B/pt

Links

Landscapes

  • Inks, Pencil-Leads, Or Crayons (AREA)
  • Paints Or Removers (AREA)

Description

Fundamentos da invenção Área da invenção A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de uma tinta para a impressão de fotogravuras. De acordo com o processo inventivo, uma pasta fluída do pig mento é lançada e espalhada directamente para dentro de veí culos de tinta que incluem uma solução orgânica de resinatos metálicos.
Revelações do estado da técnica Quando se preparam tintas para impressão comerciais, empregam-se pigmentos sob variadas formas. Anteriormen te, utilizavam-se exclusivamente pigmentos secos, e estes ainda estão a ser usados na formulação de determinadas tintas para impressão, tais como as que são empregadas na imprçs são de fotogravuras. Os pigmentos secos são, em geral, preparados por meio da filtração do pigmento de um meio dissol vente ou de água, seguindo-se a lavagem, a secagem e a pui-;
ι verização, a fim de se obter o pigmento seco na desejada for ma de ρδ ou finamente dividida. Esses pigmentos secos finamente divididos ou em ρδ são, no entanto, um tanto difíceis de serem novamente dispersados em veículos de tinta para im pressão.
I Embora massas húmidas de impressão ou dispersões | aquosas tenham sido utilizadas comercialmente na fabricação I de tintas para impressão, esses materiais de alimentação são | limitados a sistemas aquosos. 0 assim chamado processo de i ! lançamento e espalhamento tem vindo a ser utilizado larga'
I i mente, por muitos anos. Em geral, os pigmentos lançados e es> palhados são produzidos pela transferência de partículas de; pigmentos provenientes de massas húmidas para impressão ou de uma fase aquosa para um veículo orgânico, como por exem-
pio uma fase não polar de óleo ou de resina. Embora o siste ma de lançamento e espalhamento tenha a vantagem de evitar as operações de secagem, que são dispendiosas e levam muito tempo, sendo necessárias para a preparação de pigmentos secos, ele tem os inconvenientes de exigir ainda um equipamen to de misturação e filtração especial, assim como a resolução dos problemas inerentes à utilização de um equipamento desse tipo.
A patente U.S. n2. 4 634 4/1, recentemente publicada, revela a misturação de uma pasta aquosa de pigmento com uma emulsão contendo água, um agente emulsionante e um ! líquido orgânico escolhido nas resinas orgânicas, nos dissoí ventes orgânicos e respectivas misturas, seguindo-se o lançamento e espalhamento da mistura assim formada, com um veí culo orgânico hidrófobo. Todavia, após a fase de mistura e antes do lançamento e espalhamento, a mistura deve ser tratada numa zona de concentração, a qual é, de preferência,
I um filtro, por exemplo uma prensa de filtro de placa e arma S ção. Desta maneira, este processo patenteado exige uma fase ; especial de filtração, a fim de se retirar a água.
Tambám têm surgido propostas para a preparação de; tintas de off-set mediante a conversão directa do pigmen, to desde uma pasta aquosa para uma tinta pronta. No entanto? um processo desse género requer um dispositivo misturador de muitos Hp e de elevado poder de cisalhamento, assim como ou ί tro equipamento especial.
Actualmente, não estão disponíveis pigmentos lançados e espalhados para tintas de impressão de fotogravuras e, por conseguinte, estão ainda a ser empregados os pigmentos secos. Por impressão de fotogravuras, para os objectivos desta invenção, entende-se a impressão das publicações com i fotogravuras. Nas tintas de impressão das fotogravuras é usu al empregar resinatos metálicos como o componente de vernizí
Estes resinatos metálicos actuam como agentes emulsionantes durante o lançamento e espalhamento convencionais e, consequentemente, esse facto torna a necessária fase de separaçãó de água muito difícil, ou até mesmo impraticável para as ope rações comerciais.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, constatou-se agora que um processo novo e directo de lançamento e espalha mento pode ser aplicado eficazmente para a produção de tintas adequadas para a impressão de fotogravuras. Mais especif camente, constatou-se que essas tintas de impressão podem ser fabricadas directamente a partir de uma pasta aquosa do pigmento que contenha uma quantidade controlada de dissolvei te, A proporção em peso do dissolvente para os resinatos metálicos deve ser de, pelo menos, 40:60. Além disso, verificou-se que era essencial que possuisse uma quantidade mínima de uma amina de ácido gordo ou um sal de amánio quaterná rio de ácido gordo, existente com o objectivo de ajudar no ι tratamento de lançamento e espalhamento. í ί
Quando se põe em prática o processo desta invenção obtém-se não paenas uma tinta para impressão de fotogravuras altamente vantajosa, mas também se fazem economias consideráveis porque são eliminados os processos convencionais de filtração, secagem e trituração. Além disso, o presente pro cesso pode ser realizado num reactor convencional ou num tan que equipado com um dispositivo de agitação a baixa energia; em vez do equipamento especial de alta energia, que é dispeh dioso e foi revelado no estado da Técnica. !
Descrição detalhada das formas de realização preferidas
Na aplicaçao pratica da presente invenção, os ma# í teriais de partida incluem uma pasta fluida aquosa do pigmen
to, uma solução de dissolventes orgânicos de resinatos de mé tal e uma amina de ácido gordo ou um sal de amónio quartenário de um ácido gordo. Este último componente pode ser adicionado ao sistema, quer inicialmente, por exemplo na pasta aquosa, assim como durante as diversas fases do processamen to ou intermediariamente às ditas fases.
Todos os pigmentos convencionais que são apropria dos para as tintas de impressão podem ser empregados no pre sente processo, e a utilização de um pigmento especial não j constitui uma característica da invenção. Pigmentos exemplij ficativos incluem o Pigment Yellow 12 (tonalidade esverdeada e tonalidade avermelhada) Pigment Eed 49=1, Pigment Red 57= =1.
ι
A pasta fluída de pigmento á formada por meio de | uma diazotização ou tetrazotização de uma amina aromática em ácido e água com nitrato de sódio; o sal de diazónio ou de tetrazónio é introduzido num componente de ligação aquoso aj fim de formar a cor. No caso de Red 49=1 e Red 57=1, é neces ι sária uma metalização para formar o pigmento final insolúvel.
| Estas pastas fluídas de pigmentos são preparadas para um pró
I j cessamento convencional hem conhecido pelo operador especiaj lizado. Em geral, a pasta fluída aquosa deverá conter desde cerca de 2 até cerca de 10% em peso de pigmento, sendo o res j tante água e sais inorgânicos.
i Conforme já foi acima indicado, a pasta fluída po ι de conter, opcionalmente uma quantidade mínima de uma amina de ácido gordo, a qual actua como um componente auxiliar do lançamento e espalhamento.
í A solução dos resinatos metálicos é formada simples í| mente pela mistura dos resinatos metálicos com um dissolven-;
te orgânico. Os substituintes metálicos dos resinatos podem ί ! ser escolhidos no grupo constituído por cálcio, zinco, magné sio e respectivas misturas. 0(s) metal(is) utilizado(s) não constituem uma característica crítica. É possivel empregar vernizes disponíveis no comércio, tais como MR-522, MR-509 e MR-516 da firma St. John; assim como os 1061, 1062 e 1059 da TTni on Camp*s Unirez. Sabe-se que os mencionados vernizes são compostos de resinatos de metais ou resinatos de metais mistos. No entanto, deverá ser entendido que os resinatos metálicos também podem ser preparados especialmente para se ~ I rem utilizados no presente processo.
Diversos dissolventes orgânicos podem ser utilizados na preparação da solução dos resinatos metálicos. Novamente a escolha de um dissolvente especial não pertence à essência da invenção. Ainda que estejam disponíveis muitos dissolventes, alguns dos dissolventes feitos de essências dê tolueno e de lactol; esta última é uma designação comercial dos dissolventes de hidrocarbonetos alifáticos com um ponto ebulição compreendido entre 97 e 107°C. I aspecto essencial da presente invenção consiste I i
no facto de que a proporção em peso do dissolvente para os ’ resinatos metálicos deve ser 40:60 ou mais. Mais especialmen te, verificou-se que esta proporção deve ser pelo menos de 40:60 a fim de que o processo de lançamento e espalhamento seja aplicado de modo eficaz, para preparar tintas para impressão de fotogravuras com veículos que contêm resinatos ! de metais. Ê tão importante manter esta proporção, que um dissolvente extra, como por exemplo essências de tolueno ou de lactol, pode ser adicionado durante o processamento.
Uma outra característica essencial da invenção con siste na utilização de uma amina de ácido gordo ou de um sal de aménio quaternário de ácido gordo no sistema como um comy
I ponente auxiliar do lançamento e espalhamento. Sem a amina j de ácido gordo, o produto descrito não será obtido. Confor-
me já se observou anteriormente, este aditivo pode ser adicionado no início do processante e/ou durante o processamen to. Para se obterem os melhores resultados, a amina de ácido gordo ou a amina do sal de amónio quaternário deverá con ter pelo menos 8 átomos de carbono e até 24 átomos de carbo no ou mais por molécula. Uma disponibilidade comercial imediata representa uma primeira limitação. Geralmente é preci so empregar sómente quantidades mínimas dasaminas de ácidos gordos, ou seja, uma quantidade suficiente para ajudar nas operações de lançamento e espalhamento. Quantidades compreen didas entre 2 e 50%, preferivelmente 5 a 10% com base no teor do pigmento são vantajosas, todavia não são críticas. Aminas de ácidos gordos exemplificativas incluem aqueles materiais disponíveis no comércio, tais como Duomeen T, Triamine T e Kemamine Q - 6502 C, fabricados pelas firmas Arzo Chemical America e Humko Chemical. 0 Duomeen T é o N-sebo-1,5-diamino-propano; ao passo que a Triamine T é a N-sebo-5,5'-diami no-bis-propilamina. Outras aminas de ácidos gordos vantajosas incluem as seguintes, mas não estão limitadas a estas: Duomeen C (N-coco-1,5-diamino-propano).
Duomeen 0 ( N-oleil-1,5-diamino-propano).
Triamina C (N-coco-1,5'-diamino-propano).
Cloreto de dimetil-dicoco-amónio.
Cloreto de dimetil-dioctil-amónio.
Cloreto de dimetil-dilauril-amónio.
Em geral, o processo de lançamento e espalhamentoj deverá ser realizado a temperaturas que variam entre 5 θ 95^0 preferivelmente entre 20 e 50°C, e com um pH compreendido en tre 5 θ 8.
ι
Após a combinação da pasta fluída aquosa com a s£ ! lução do dissolvente orgânico dos resinatos metálicos, a mis tura resultante é submetida a agitação. Antes da agitação ou durante a fase inicial da agitação, a mistura pode ser regu'
I
I
i lada a fim de garantir que existe a devida proporção de dis solvente para resinatos metálicos, que existe amina de ácido gordo suficiente e que o pH se encontra na faixa de valoj res prescrita. É possível, por exemplo, adicionar a amina | de ácido gordo ou o sal de amónio quaternário e um dissolvente extra após um breve período de agitação. Qualquer rea justamento do valor do pH, que possa vir a ser necessário, pode ser efectuado nessa mesma ocasião.
A agitação pode ser efectuada com. eficácia num reac tor ou tanque convencional, dotado de dispositivos agitadores a baixa velocidade. No caso presente podem ser emprega-) dos quase todos os dispositivos agitadores convencionais que realizem uma misturação eficiente. Por exemplo, um dispositivo agitador equipado com uma única lâmina do tipo remo, ou um agitador e impulsor com 2 a 4 lâminas ou um agitador do tipo hélice de turbina também deverão proporcionar resul tados satisfatórios. Velocidades relativamente reduzidas, de 20 a 5θθ rpm, s^° suficientes para a referida operação. Também podem ser empregados dispositivos agitadores de alta velocidade, contudo eles não são essenciais para as finali-j dades aqui citadas. '
A agitação é levada a cabo por um período de tem-j
I po suficiente para produzir o tamanho pretendido das esferas de pigmento, geralmente com 1 a 5 milímetros. Para a maior l parte dos objectivos, a agitação desejada ficará concluída i dentro de um período de tempo compreendido entre 0,25 e 3 ) horas, e preferivelmente entre 0,5 θ 1 hora. Dever-se-á en ) tender, no entanto, que o período exacto de tempo de agita) ção não é crítico e que o tamanho das esferas pode variar bastante. Quando se realiza o processo da presente invenção) : sob as respectivas condições controladas, os pigmentos são ) j transferidos suavemente da pasta fluída para o verniz ou paJ í ra a solução de dissolvente orgânico de resinatos metálicos.
Inicialmente existem partículas pequenas, parecidas com grãos de areia, que aumentam até esferas grandes com a agitação, e, eventualmente, até um grande torrão. Geralmente, a agita ção é interrompida quando se formam esferas de grandes tama nhos o que facilita a separação do volume de água das citadas esferas por meios físicos excepto o da filtração ou do tipo de zona de concentração descrito no estado da técnica.
volume de água pode ser retirado simplesmente por decantação ou por uso de sifão. 0 restante material é depois transferido para um dispositivo misturador. A acção de misturação empurra as esferas umas para as outras, para formarem grandes torrões macios ou magma e extrai mais água por compressão, a qual se pode separar do magma. Este ê la vado com água até que a condutividade da água de lavagem é de 0,05-0,06 ou menos, de mili-mhos/cm. Isto asseguro que to dos os sais inorgânicos e materiais orgânicos solúveis em água, formados durante o processo de preparação do pigmento são retirados da tinta final. Múltiplas porções de água podem ser empregadas a fim de garantir uma lavagem adequada.
dispositivo misturador é equipado com elementos de mistu-[ ra de baixa velocidade tais como (descrever equipamento, agi tadores, rpm, etc.). Nesta operação podem ser empregados umi
I misturador de braço duplo de Baker-Perkins, um misturador * i
Nauta ou qualquer outro dispositivo misturador que possa tra balhar um material em pasta e possua sistemas de aqueciment e de vácuo a fim de extrair a água residual.
material lavado é depois aquecido até uma temp£ ratura compreendida entre 50 e 110°C, preferivelmente entre 80 e 90°C, sob vácuo, para realizar a distilação azeotrépica. Preferivelmente, 0 equipamento de destilação é instalado de forma a separar a água da mistura azeotrépica enquanto permite a reciclagem do dissolvente orgânico para o dis-i positivo misturador. A flexibilidade do presente processo I
ΊΟ -
permite que a solução de resinatos metálicos no dissolvente orgânico seja adicionada a seguir à fase de lavagem e/ou en quanto se mistura o material durante o aquecimento até às temperaturas de destilação.
Um outro aspecto da invenção envolve a subida da temperatura próximo do término da destilação, ou seja, até 100°C, a fim de retirar a água cristalina das moléculas do pigmento.
A mistura do produto, que se segue à distilação j azeotrópica é arrefecida no misturador até à temperatura am biente. Se for necessário, podem ser adicionados mais resi-í natos metálicos, um dissolvente orgânico ou outros aditivos! para tintas. 0 produto obtido no misturador é designado, no! presente contexto, como tinta básica e, em geral, tem um teor de pigmento entre cerca de 20 e 25% em peso, contendo menos! de 1% em peso de humidade.
As tintas de base têm um teor mais elevado de pig mento do que o necessário nas tintas para fotogravuras finais.
i
Elas são dispersões pesadas, contudo podem ser bombeadas. ! Actualmente, as tintas básicas são feitas de pigmentos secos, através da trituração com um verniz e um dissolvente. Elas | são, geralmente, fabricadas numa localidade central e transf portadas para diversas localidades para serem convertidas ! nas tintas finais para impressão. As tintas para impressão ! de fotogravuras comercializadas têm formulações muito dife-j rentes, dependendo do tipo de cor, do tipo de papel e da quá lidade da impressão, etc., a fim de satisfazer diversos requisitos de impressão. Geralmente elas são preparadas com a aplicação de um equipamento de agitação simples, a partir d^. tinta básica com um verniz adicional, um dissolvente, argila, cera e outros aditivos para tintas. Se assim for desejado, ; as tintas finais para fotogravuras podem ser obtidas direc-J tamente da massa no misturador, por meio da adição de mais
i [
verniz, dissolvente e outros ingredientes para tintas e dispensando-se as separações da tinta básica.
A invenção será melhor entendida com a referência às seguintes formas de realização específicas:
EXEMPLO 1
I
A uma pasta fluída de 14.500 ml de Pigment Xellow 12, a qual continha 585 gms de cor e 65 gms de Duomeen, e tinha um valor de pH de 5,9, adicionou-se uma solução forma da por 864 gms de verniz ME-522 da St. John, em 60 mis (52 gms) de tolueno, equivalente a 518 gms de resinatos de zinco e de cálcio em 398 gms de tolueno.
ί t
A mistura resultante foi agitada durante 5 minutos, seguindo-se a adição de mais 26 gms de tolueno, enquanto se ί agitava. A agitação prosseguiu durante 1 hora completa, empregando-se um agitador de laboratório convencional. Utiliza-se um agitador de hélice com quatro lâminas, embora se ; pudesse também empregar um agitador de duas lâminas de pro| dução caseira. As esferas de pigmento começaram a formar-sej ! !
dentro de 10 a 15 minutos seguindo a adição do tolueno extra, e as esferas rapidamente se depositaram no fundo do recipieh te do reactor logo que a agitação cessou. A solução de água limpa na parte superior do recipiente foi decantada, ao pas so que o restante material, formado substancialmente por es i feras pesadas de pigmentos e água residual, foi transferidoi ; para um dispositivo misturador com braço duplo de lâmina ti po Sigma, a fim de se proceder à lavagem e remoção da água.
| 0 material no misturador foi lavado com 1.200 ml de água, por quatro vezes, até que a condutividade da água í ! de lavagem era de 0,05-0,06, ou menos, mill mhos/cm. Adicio: i nou-se lentamente uma solução de 262 g do verniz ME-522 da ‘
Í! St. John e 100 ml de tolueno. A misturação foi levada a cabo
durante 50 minutos, e adicionou-se uma solução de 22 g do verniz MR-522 da St. John com 224 ml de tolueno. A misturação prosseguiu durante 1 a 2 horas, a fim de formar uma mis tura homogénea, a qual foi aquecida até 80~90°C sob vácuo usando-se um equipamento de condensação no misturador de for ma que a água foi separada da mistura azeotrÓpica enquanto se devolvia ou se reciclava o tolueno para o misturador. A destilação foi interrompida quando a separação da água da mistura azeotrÓpica diminuiu. Foram destilados, aproximada-j , *mente, 100 ml de agua. A proporção de tolueno para os resina tos metálicos era pelo menos igual a 40:60, ou mais. T
Um verniz adicional, um dissolvente e outros aditivos poderiam ser acrescentados ao material assim tratado, depois do arrefecimento, para produzir um total de 2.600 g de tinta básica; contanto que a proporção final do tolueno para os resinatos metálicos seja pelo menos de 40:60.
A tinta básica resultante foi convertida em tinta para impressão de fotogravuras de acordo com as seguintes [ formulações:
j ; (A) Tinta amarela para papel couché:
! 65 partes de verniz MR-522 da St. John partes da citada tinta básica amarela
6,5 partes de uma dispersão de etil-hidroxietil-celulose ' 1,5 partes de uma dispersão de cera. !
ί /
I Esta tinta e fabricada num equipamento de agitaçaç» í mais simples e diluída com 100 ml de um dissolvente, até uma. ί ί i viscosidade de 18 segundos na cuveta de concha n2.2, antes j ί da aplicação.
; I i; | ί (B) Tinta amarela para papel sem revestimento (não-conché) : .
j partes do verniz MR-522 i , j 27,5 partes da citada tinta amarela basica
24.5 partes de uma base de argila |
50.5 partes de uma dispersão de etil-hidroxietil-celulosç
7,2 partes de um verniz de poliamida. |
Esta tinta é também produzida por agitação e é diluída com 50 ml de um dissolvente até uma viscosidade de 18 segundos na cuveta de concha n2.2, antes da aplicação.
Quando se experimentou a tinta para impressão de fotogravuras, ela era pelo menos equivalente, na sua actua-j ção, à tinta para impressão de fotogravuras convencional, j preparada a partir de um pigmento seco.
EXEMPLO 2
I — .......
ί Repetiu-se o exemplo 1, excepto pelo facto de que não se efectuou a adição do Duomeen T, e empregou-se um ver niz MR-522 da St. John (ou seja, a proporção do tolueno para o resinato metálico foi 40:60), sem a adição de um tolue no extra. Não ocorreu nenhuma formação de esferas de pigmeni to, nem houve qualquer sinal de lançamento e espalhamento ' i
depois de 2 horas de agitação.
! exemplo 5 ί
í Uma pasta fluída de 14.400 g de Pigment Red 49=1 !i (Lithol Red) contendo 540 g de pigment.o foi ajustada para ' ter um valor de pH de 6,0 com ácido acético. A pasta fluída’ ; de pigmento vermelho adicionou-se uma solução de 720 g do !
; verniz MR-522 da St. John contendo 60% de resinatos metáli-j i cos e 150 ml de tolueno. Depois de se ter agitado durante 5 minutos no mesmo equipamento empregado no exemplo 1, adicio naram-se mais 30 ml de tolueno. Depois de se ter agitado durante 10 minutos, adicionou-se uma emulsão de 27 g de Duomeen T em 250 ml de água, a 55°C. 0 valor do pH foi reajustado pa ra 6,0 de pH com ácido acético. i
As esferas do pigmento formaram-se lentamente e tornaram-se maiores com a agitação. A mistura resultante foi agitada por um total de 90 minutos. Em seguida, a água foi removida por meio de um sifão. 0 restante material foi lava do depois da retirada da água residual por meio de destilação como no Exemplo 1. 0 produto assim obtido foi convertido numa tinta básica, também conforme já se descreveu no Exem pio 1. Obteve-se um total de 2.250 g de uma tinta básica coip um teor de pigmento de 24%. Depois de ter sido experimentado em teste, este produto teve uma actuação favorável em compa ração com uma tinta básica de Lithol Red que continha 26% de um pigmento seco.
Esta tinta básica pode ser convertida numa tinta ι
para fotogravuras de acordo com as seguintes formulações:
(A) Tinta vermelha para papel couché:
55,2 partes de um verniz MR-522 da St. John 37,8 partes desta tinta básica vermelha
6,0 partes de uma dispersão de cera (B) Tinta vermelha para papel sem revestimento (não couché)j ί
í 44 partes de um verniz MR-522 da St. John i i 49 partes desta tinta básica vermelha i
partes de base de argila 2 partes de um dissolvente parte de uma dispersão de etil-hidroxietil-celulose.
Ambas as tintas são produzidas numa equipamento de ' agitação simples e diluídas com 60 ml de um dissolvente para í uma viscosidade de 18 segundos na cuveta de concha n^.2, an j tes da aplicação.
i i
EXEMPLO COMPARATIVO 4 ;
Repetiu-se o procedimento do exemplo 3, excepto em
que não foi adicionado nenhum Duomeen T. Passadas 3 horas de agitação, não ocorreram, nem uma formação de esferas, nem um espalhamento.
EXEMPLO 5 1 1 ι
I
Repetiu-se o procedimento do exemplo 3, excepto pç lo facto de que o Duomeen T foi substituído por 25 g de Tri-r amina T. Ocorreu uma formação de esferas, e uma tinta básica semelhante foi produzida directamente da pasta fluída como i ι
no exemplo 3·
EXEMPLO 6
Uma pasta fluída de pigmento vermelho 57~1 (Lithol· Rubine) contendo 400 g de pigmento e 25 g de Duomeen T foi convertida directamente numa tinta básica aplicando-se o pro cedimento do exemplo 1. Deixou-se que a temperatura final no invólucro do misturador atingisse os 100°C próximo do término da destilação azeotrópica, a fim de se remover a água cris talina na molécula do pigmento. A tinta final era comparável a uma tinta deste tipo, produzida a partir de um pigmento se co.
EXEMPLO 7
Repetiu-se o procedimento do exemplo 1, com a excepção de que se empregou, em vez do verniz MR-522 da Tt. John, o verniz Unirez 1061 da firma Union Comp. Corp. conten do resinatos de cálcio, zinco e magnésio. 0 pigmento na pasta fluída foi directamente convertido numa tinta básica, que era comparável à tinta básica produzida a partir de um pigmento seco. !
ΐ
EXEMPLO 8 !
Repetiu-se o exemplo 1, com a excepção de que o
- 15 - Α
’ί verniz ΜΕ-522 da St. John foi substituído por um verniz à base de essência de lactol, nomeadamente o verniz ΜΕ-509'd.a
St. John. A essência de lactol foi o dissolvente no procesj so. Tal como no exemplo 1, uma tinta básica foi produzida i directamente da pasta fluída.
Dever-se-á entender que a invenção, conforme descrita e ilustrada acima, é objecto de variantes e modificações sem se afastar dos seus conceitos básicos. Assim, por exemplo, á possível aplicar o processo desta invenção à fabricação de tintas de impressão em ”off set, assim como ou tros veículos de tinta.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    lã. - Processo para a preparação de uma tinta de base contendo um pigmento adequado para a obtenção de tinta| de impressão de fotogravuras, caracterizado pelo facto de j compreender as seguintes fases sequenciais que consistem em
    a) misturar-se uma pasta aquosa de um pigmento com uma solu ção de resinatos metálicos numa solução orgânica, de maneira que a mistura resultante tenha uma proporção em pe so dissolvente para resinatos metálicos, de pelo menos ‘ 40 : 60, um valor de pH variando entre 4 e 10, e conten-! do uma quantidade mínima de uma amina de ácido gordo ou de um sal de amónio quaternário de um ácido gordo que tem pelo menos 8 átomos de carbono por molécula;
    b) agitar-se a mistura assim produzida num dispositivo misturador a uma temperatura compreendida entre aproximadamente 5° e 95°C, durante o tempo suficiente para se formarem esferas de pigmento de grandes dimensões;
    c) interromper-se a agitação e deixar que as esferas de pigmento se separem; '
    d)
    e)
    Í‘
    I remover-se a água das esferas de pigmento por meios fisi cos diferentes da filtração;
    remover-se a água residual da massa de verniz contendo o! pigmento por meio de destilação azeotrópica; e :
    arrefecer-se a massa resultante, substancialmente anidra', até à temperatura ambiente, adicionando-se mais verniz oh dissolvente e outros aditivos da tinta, até se obter umaí tinta de base ou uma composição de tinta pretendida. ί
  2. 2ã. - Processo para a preparação de tintas para ’ impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se adicionar a mencionada amina í!
    de ácido gordo à pasta aquosa de pigmento.
    5^. - Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se adicionar a citada amina de ácido gordo à mistura aquosa do pigmento com solução orgâni ca dos resinatos metálicos.
  3. 4ã. - Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os citados resinatos metálicos conterem pelo menos um metal escolhido do grupo formado por cálcio, zinco, magnésio e respectivas misturas.
  4. 5^. - Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se adicionar o dissolvente adicional à citada mistura antes de realizar a agitação substan ciai.
  5. 6â. - Processo para a preparação de tintas para ί impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, ί caracterizado pelo facto de se escolher o dissolvente do gru po formado por tolueno, essência de lactor e outros hidrocar bonetos aromáticos ou alifáticos dissolventes.
  6. 7â. - Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a amina do ácido gordo ser N-se bo-1,3-diaminopropano.
  7. 8&. - Processo para a preparação de tintas para j
    I impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, I caracterizado pelo facto de se efectuar a agitação na fase ( (b) durante um período de tempo compreendido entre 15 e 180 minutos. ί
  8. 9&· ~ Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se realizar a agitação a uma teia peratura compreendida entre 10 e 70°G.
  9. 10é. - Processo para a preparação de tintas para impressão de fotogravuras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se transformar a citada tinta de base numa tinta de impressão de fotogravuras, misturando-a com verniz adicional, dissolvente e outros aditivos para tintas. !
PT9069189A 1989-05-30 1989-05-30 Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras PT90691B (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
PT9069189A PT90691B (pt) 1989-05-30 1989-05-30 Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
PT9069189A PT90691B (pt) 1989-05-30 1989-05-30 Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT90691A PT90691A (pt) 1989-11-30
PT90691B true PT90691B (pt) 1994-10-31

Family

ID=20084495

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT9069189A PT90691B (pt) 1989-05-30 1989-05-30 Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras

Country Status (1)

Country Link
PT (1) PT90691B (pt)

Also Published As

Publication number Publication date
PT90691A (pt) 1989-11-30

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US2647094A (en) Pigment pastes comprising a pigment and a salt of a copolymer of styrene and a maleic half-ester
FI104832B (fi) Hiutalemainen pigmentti, sen valmistus ja käyttö
US4747882A (en) Process for the direct production of printing inks
PT90691B (pt) Processo para a preparacao de tintas adequadas para a impressao de fotogravuras
CA1266955A (en) Pigment product
US4990187A (en) Process for preparing gravure base ink
JP5520480B2 (ja) 印刷用インクの調製方法
JPH01245061A (ja) 低粘度で高度に濃厚化された顔料分散体およびその製造法
EP0341054B1 (en) Process for preparing inks
JPS63227679A (ja) ペースト状顔料配合物、その製法及び使用法
JP2997331B2 (ja) ペースト状顔料調合物、その製造方法およびその使用方法
EP0688344B1 (en) Dispersion
US2219395A (en) Manufacture of pigmented oil compositions
SU1430396A1 (ru) Способ получени водно-дисперсионной алкидной краски
JPH0234991B2 (pt)
JPS62153364A (ja) 平版インキ用粒状着色剤およびこれを用いた顔料濃縮物
JPH0234992B2 (pt)
JPS62187775A (ja) 印刷インキ用添加剤
JPS6395270A (ja) 粒状着色剤の製造方法
JP4800783B2 (ja) 水性メチルバイオレットレーキ顔料分散組成物の製造方法
SU612945A1 (ru) Печатна краска дл высокой и офсетной печати
US2178705A (en) Preparation of mineral oils for use
JPS63275668A (ja) 易分散性顔料の製造方法
SU166368A1 (ru) Способ получения водных красок глубокой печати
EP0319628A1 (en) Process for the direct production of printing inks

Legal Events

Date Code Title Description
FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19940412

MM3A Annulment or lapse

Free format text: LAPSE DUE TO NON-PAYMENT OF FEES

Effective date: 19981031