PT898770E - Sistema assistido por computador de aquisicao de acontecimentos com armazenamento flexivel - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO "SISTEMA ASSISTIDO POR COMPUTADOR DE AQUISIÇÃO DE ACONTECIMENTOS COM ARMAZENAMENTO FLEXÍVEL" A presente invenção refere-se a sistemas usados na vigilância e no controlo no fabrico e noutros meios ambientes, e mais concretamente em sistemas computadorizados de aquisição de acontecimentos que permitem a vigilância e o controlo “sem mãos”.
Os métodos e os sistemas de aquisição de acontecimentos são amplamente usados para captar imagens de vídeo ou “acontecimentos” aleatórios num ambiente de fabrico ou em qualquer outro meio ambiente. Exemplos de acontecimentos incluem a pressão excessiva, a pressão insuficiente, o posicionamento incorrecto das peças, etc. Estes sistemas funcionam habitualmente num modo de vigilância durante o qual as imagens de vídeo do meio ambiente são gravadas até um momento em que um acontecimento tenha lugar dentro do meio ambiente. Aquando da ocorrência de um acontecimento, a imagem de vídeo do acontecimento é também gravada, isto é, captada Após o acontecimento ter sido captado, a imagem de vídeo captada durante a vigilância pode ser passada de novo de modo a que um engenheiro ou outro pessoal de manutenção possa analisar o acontecimento.
Os sistemas e métodos de aquisição de acontecimentos podem ser classificados em duas categorias principais. A primeira categoria são os sistemas de gravação analógica de vídeo e a segunda categoria é composta por gravadores de alta velocidade, no estado sólido, de imagem acelerada. Os sistemas de vídeo analógico gravam imagens de vídeo numa fita magnética quer num formato lento quer a alta velocidade. Estes sistemas requerem habitualmente a gravação de um grande número de imagens de vídeo de modo a assegurar que as imagens de pré-acontecimento (isto é, as imagens do meio ambiente antes da ocorrência de um acontecimento) são captadas. Quando um determinado 2 acontecimento tem lugar, a fita magnética é alvo de uma pesquisa, linear, a qual é muit vezes efcctuada de um modo manual, em busca da ocorrência do acontecimento na fita magnética. A fita é reproduzida em sentido inverso de modo a que se obtenha o número desejado de imagens pré-acontecimento, e reproduzida no sentido do avanço para a frente de modo a que se obtenha o número desejado de imagens de vídeo pós-acontecimento. A fita é montada de forma a que seja visualizada de novo somente a porção desejada da fita de vídeo. Imagens individuais das imagens de vídeo são convertidas em imagens digitais ou em negativos de modo a imprimir cópias em papel das imagens individuais. Os sistemas de gravação de vídeo analógicos de alta velocidade são, de uma forma geral, dispendiosos, sendo somente capazes de gravar durante breves períodos de tempo (isto é, alguns segundos). A segunda categoria de sistemas de aquisição de acontecimentos em vídeo são os gravadores de alta velocidade, no estado sólido, de imagens rápidas. Estes sistemas gravam o vídeo a alta velocidade e armazenam as imagens de vídeo num formato digitalizado directamente numa memória no estado sólido. Como resultado, as imagens de vídeo podem ser reproduzidas de novo a velocidades mais lentas. As imagens são gravadas numa memória num formato em que o primeiro a entrar é o primeiro a sair (“FIFO”) resultando numa gravação contínua das imagens de vídeo de um modo circular, com as imagens mais antigas a serem substituídas pelas imagens mais recentes. As imagens são gravadas de um modo contínuo numa memória circular durante a fase de vigilância até que ocorra o acontecimento desejado. Quando tem lugar o acontecimento desejado, o sistema regista as imagens de vídeo pós-acontecimento de um modo circular com base num desfasamento previamente determinado. Como resultado, o número de imagens de vídeo de pré-acontecimento é uma função do número de imagens de vídeo de pós-acontecimento. Deste modo, o número de imagens de vídeo de pré-acontecimento está directamente relacionado com a quantidade total de memória disponível, isto é, o tamanho da memória circular.
Com exemplo de um sistema assistido por computador de aquisição de acontecimentos está revelado na Patente dos Estados Unidos n° 5 150 436 concedida a Blessinger. O 3
gravador no estado sólido de imagens rápidas revelado por Blessinger regista as imagens dc um acontecimento a uma velocidade rápida de imagens e reproduz as imagens a uma velocidade mais lenta de modo a tomar mais fácil a análise do acontecimento. O gravador de imagens rápidas possui uma memória no estado sólido capaz de gravar de um modo continuo um acontecimento de um modo circular até o desencadeador externo terminar a gravação. O número de imagens gravadas antes e após o elemento desencadeador pode variar. Contudo, o número de imagens gravadas antes e o número de imagens gravadas após o acontecimento desencadeador encontram-se relacionados pelo facto de o número total de imagens ser fixo e não poder ser superior ao número total de imagens capazes de serem gravadas na memória circular em qualquer momento. O desencadeador externo no sistema de Blessinger pára o armazenamento de momentos de imagens na memória no estado sólido aquando da detecção de um fenómeno físico que é característico do acontecimento a ser gravado. Fazendo o desfasamento do sinal para parar a gravação, os momentos de imagens antes e após o acontecimento de desencadeamento podem ser gravados. Como resultado da capacidade de fazer variar o desfasamento da gravação, Blessinger permite fazer a aquisição de um acontecimento que ocorra de um modo aleatório. Contudo, o sistema de Blessinger pode captar somente um único acontecimento.
Um outro exemplo de um sistema de captação de acontecimentos está revelado na Patente dos Estados Unidos n° 5 034 811 concedida a Palm. Este sistema de análise de movimento no estado sólido armazena momentos de imagens digitalizadas numa memória em estado sólido. Este sistema compara momentos de imagens seleccionadas produzidas por um dispositivo de captação de imagens no estado sólido de modo a identificar a ocorrência de uma alteração de uma determinada característica entre momentos de imagens em concreto. Um primeiro momento de imagem está configurado como padrão. Caso uma alteração na característica da imagem seja determinada entre as imagens seguintes e a imagem padrão, é produzido um sinal desencadeador de forma a alterar o modo de funcionamento do sistema de análise de movimento de forma a capturar um acontecimento desejado. Como resultado, o sinal desencadeador fazfcom que a memória no estado sólido ou comece ou pare de gravar momentos de imagens produzidas pelo formador de imagens no estado sólido.
Um outro exemplo de um sistema de captação de acontecimentos encontra-se revelado na Memória Descritiva da Patente n° GB 2250156A. O sistema apresenta uma série de entradas de uma câmara de vídeo codificadas digitalmente e feitas passar para uma memória temporária de imagens no estado sólido que habitualmente funciona de um modo cíclico com os dados de imagens a passarem continuamente através da mesma. Quando qualquer um de entre uma série de detectores de intrusões é desencadeado por um determinado acontecimento, o funcionamento da memória temporária é trancado de modo a reter um conjunto de imagens sucessivas que foram adquiridas antes desse acontecimento, e uma série sucessiva de imagens pós-acontecimento. As imagens pós-acontecimento podem ser também gravadas num gravador de vídeo de modo a prolongar o número de imagens de pós-acontecimento.
Infelizmente, os sistemas de acordo com as técnicas anteriores podem não proporcionar a flexibilidade necessária para capturar imagens dos acontecimentos do mundo real. Os acontecimentos do mundo real podem requerer a captura de um grande número de imagens pré-acontecimento e um pequeno número de imagens pós-acontecimento. Altemativamente, os acontecimentos do mundo real podem requerer a captação de um pequeno número de imagens pré-acontecimento e um grande número de imagens pós-acontecimento. Adicionalmente, não é invulgar que ocorram múltiplos acontecimentos num único lugar no meio ambiente ou em diferentes locais no meio ambiente. Os sistemas de acordo com as técnicas anteriores podem não captar acontecimentos múltiplos que ocorram num único lugar no meio ambiente ou em diferentes locais no-meio ambiente, usando um único sistema de captação de acontecimentos. Deste modo, múltiplos acontecimentos quer de um único dispositivo de vídeo ou de um dispositivo de áudio, quer de múltiplos dispositivos de vídeo ou de áudio podem necessitar de ser captados. Assim, é necessária a flexibilidade relativamente ao número de imagens pré-acontecimento e pós-acontecimento, e ao número de acontecimentos captados.
De acordo com um aspecto da presente invenção é proporcionado um sistenjía de captação dc acontecimentos compreendendo: meios de captação de imagens destinados a captar uma pluralidade de imagens de um meio ambiente operacional; meios de armazenamento circular, possuindo uma primeira extensão previamente determinada, e que respondem aos meios de captação de imagens, destinados a gravar de um modo contínuo um primeiro número previamente determinado de entre a pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; meios de desencadeamento de acontecimentos, que respondem à ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional; e meios de armazenamento não circular, possuidores de uma segunda extensão previamente determinada, e que respondem aos meios de captação de imagens e aos meios de desencadeamento de acontecimentos, de modo a gravar de um modo contínuo um segundo número previamente determinado de pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; em que o primeiro número previamente determinado não se encontra relacionado com o segundo número previamente determinado, caracterizado por os segundos meios de armazenamento de imagens circulares possuírem uma primeira extensão previamente determinada, e responderem aos meios de captação de imagens, de modo a gravar de uma forma contínua um terceiro número previamente determinado da pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; segundos meios de desencadeamento, que respondem à ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional, de modo a assinalar a ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional; e 6
segundos meios de armazenamento não circulares, apresentando uma quarta extensão previamente determinada e que respondem aos meios de captação de imagens c aos segundos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a gravar de uma forma contínua um quarto número previamente determinado da pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; em que o terceiro número previamente determinado não se encontra relacionado com o quarto número previamente determinado.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é proporcionado um sistema de captação de imagens compreendendo: meios de captação de imagens destinados a captar uma pluralidade de imagens de um meio ambiente operacional; meios de armazenamento circular, que respondem aos meios de captação de imagens, destinados a gravar de uma forma contínua e circular imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; meios desencadeadores de acontecimentos, que respondem à ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional; e meios de conversão, que respondem aos meios de captação de imagens e aos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a converter os meios de armazenamento circular em meios de armazenamento não circular de modo a permitir a gravação contínua não circular de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens, caracterizado por: 7
segundos meios de armazenamento circular, que respondem aos meios de captação de imagens, de modo a registar, de um modo contínuo c circular, imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; segundos meios de desencadeador, que respondem à ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional; e segundos meios de conversão, que respondem aos meios de captação de imagens e aos segundos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a converter os segundos meios de armazenamento circular em segundos meios de armazenamento não circulares de modo a permitir a gravação não circular de um modo contínuo de imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens. O sistema de captação de acontecimentos pode captar vídeo, áudio, vídeo e áudio, assim como outros tipos de imagens. Adicionalmente, pode ser usado praticamente qualquer tipo de desencadeador de acontecimentos. Para além do exposto, o sistema de captação de acontecimentos pode ser ligado a uma rede local ou a uma rede de área alargada de modo a permitir a gravação e a reprodução das imagens captadas tanto no local como em pontos afastados.
Como resultado, o sistema assistido por computador de captação de acontecimentos pode ser adaptado para acontecimentos do mundo real sem que haja preocupações com as limitações do material físico, com a capacidade de armazenamento, ou outras limitações que podem afectar os sistemas de acordo com as técnicas anteriores.
Uma forma preferida da invenção encontra-se ilustrada nos desenhos anexos nos quais: A Fig. 1 é um diagrama de nível superior de um sistema assistido por computador de captação de imagens de acordo com a presente invenção; 8
A Fig. 2 é um diagrama da estrutura física do sistema assistido por computador cjje captação dc acontecimentos referido na Fig. 1; A Fig. 3 é um fluxograma de nível elevado ilustrando o controlo operacional do sistema assistido por computador de controlo operacional de captação de acontecimentos referido nas Figs. 1 e 2;
As Figs. de 4A a 4E são diagramas em blocos dos subsistemas de configuração, vigilância, captação, armazenamento e reprodução da presente invenção;
As Figs. de 5A a 5C ilustram a segmentação de armazenamento e o uso por parte dos sub-sistemas de vigilância e captação da presente invenção;
As Figs. de 6A a 6B ilustram a segmentação de armazenamento e o uso por parte dos sub-sistemas de vigilância e captação da presente invenção; e
As Figs. de 7A a 7F são fluxogramas que ilustram o controlo operacional dos subsistemas de vigilância, captação e reprodução. A presente invenção será de seguida descrita de modo mais completo, sendo feita referência aos desenhos anexos nos quais se encontra ilustrada uma forma de realização da presente invenção. Esta invenção pode, contudo, ser realizada de muitos modos distintos e não deve ser considerada como limitada pela forma de realização aqui descrita; ao invés, esta forma de realização encontra-se descrita de modo a que o que nela se encontra revelado seja rigoroso e completo e transmita integralmente o âmbito da invenção aos peritos na técnica. Números de referência idênticos ao longo da descrição referem-se a elementos semelhantes.
Panorâmica Geral: Método e Sistema
Assistido por computador de Captação de Acontecimentos 9 ι
Ο sistema e método assistido por computador de captação dê acontecimentos de acordo com a presente invenção permite que os acontecimentos sejam captados usando um sistema de “mãos livres”. O sistema e o método proporcionam as vantagens de uma flexibilidade muito aumentada, facilidade de utilização e acessibilidade à reprodução de vídeo relativamente ao número de sinais que podem ser captados, a variável e não relacionada extensão das sequências de imagens de vídeo para o vídeo de pré-acontecimento e para o vídeo de pós-acontecimento, e a facilidade tanto das capacidades de armazenamento remoto e de reprodução. O presente sistema e método podem ser ainda usados em combinação com câmaras de alta velocidade de modo a proporcionar vídeo de alta velocidade, o que tem como resultado imagens de alta qualidade. Isto é conseguido fazendo amostragem de momentos de imagens de vídeo a partir das câmaras de alta velocidade. O sistema assistido por computador de captação e o método da presente invenção apresentam ainda uma flexibilidade acrescida no número de meios ambiente distintos nos quais podem ser usados. Por exemplo, o presente sistema e método podem ser usados para vigiar meios de ambiente de fabrico para efectuar controlo de qualidade e detecção de problemas, com objectivos de segurança, para a vigilância periódica remota, para a gravação de acontecimentos aleatórios remotos ou para a vigilância dos sistemas de um avião ou com outros objectivos semelhantes de modo a que seja feita a sua reprodução durante a análise de um acidente.
Fazendo referência à Figura 1, será descrita uma panorâmica geral do sistema assistido por computador 10 de captação de acontecimentos. O sistema 10 inclui um sistema de computador 22 possuindo um processador 14 e um sistema 16 de captação de acontecimentos. O sistema de computador 12 encontra-se ligado ao armazenamento de dados 18. Adicionalmente, o sistema de computador 12 encontra-se ainda ligado a vários dispositivos periféricos de entrada/ saída, incluindo a entrada 20 e o mostrador 22. Adicionalmente, outros dispositivos periféricos de entrada/ saída incluindo a captação de imagens/ entrada de vídeo 24 e o desencadeador de acontecimentos 26 encontram-se também ligados ao sistema de computador 12. A entrada 20 pode consistir 10 1 5
de um teclado, um rato, uma bola virtual, uma caneta de. hiz ou qualquer outrottipo de dispositivo, usados individualmcntc ou colcctivamcntc para a introdução dc dados ou para seleccionar opções num meio ambiente de computação. O mostrador 22 pode ser um tubo de raios catódicos colorido ou qualquer outro tipo de dispositivo de mostrador. Adicionalmente, um dispositivo de impressão 29 (ver Figura 2) pode ser ainda ligado ao sistema de computador 12, em que o dispositivo de impressão toma a forma de uma impressora laser, ou qualquer outro tipo de dispositivo de impressão que possa ser usado para imprimir imagens gráficas ou outras informações ou documentação.
Preferencialmente o processador 14 é um computador pessoal. O armazenamento de dados 18 pode incluir unidades de disco rígido, fitas magnéticas, etc., ou qualquer combinação das mesmas. O armazenamento de dados 18 pode ser ainda segmentado em armazenamento de trabalho local e em armazenamento local permanente. O processador 14 comunica com a entrada 20, com o mostrador 22, com a captação de imagens/ entrada de vídeo 24, com o desencadeador de acontecimentos 26 e com o armazenamento de dados 18. O sistema de computador contém ainda o sistema 16 de captação de acontecimentos. O sistema 16 de captação de acontecimentos comunica com o processador 14. O sistema de captação de acontecimentos 16 é, de preferência, implementado como um programa gravado que é executado no processador 14. De um modo alternativo o sistema de captação de acontecimentos 16 pode ser implementado num equipamento concebido para o efeito ou com uma mistura de equipamento e de programas informáticos. O armazenamento local permanente pode incluir discos rígidos locais, armazenamento óptico, disquetes ou outros dispositivos locais de armazenamento permanente. O armazenamento permanente pode ainda incluir discos rígidos remotos, armazenamento óptico ou outros dispositivos de armazenamento permanente que se encontrem afastados do sistema 10 assistido por computador de captação de acontecimentos ou que possa ser acedido através da rede 30 (ver Figura 2).
vídeo 23 de VHS convencional (ver Figuras dc 4A a 4E) cm combinação com a necessária placa de captação de vídeo 21 (ver Figuras de 4A a 4E). O multiplexor de vídeo 25 (ver Figura 2) encontra-se também incluído na captação de imagens/ entrada de vídeo 24 caso sejam usadas múltiplas câmaras de vídeo 23. O sinal de entrada de vídeo toma a forma de um sinal NTSC (isto é, “National Television Standards Comitee”) ou PAL (isto é, “Phase Altemation/Altemate/Altemating Line). Um exemplo das câmaras de vídeo que podem ser usadas incluem a Panasonic Modelo WV CL354, fabricado pela Matsushita Communication Industrial Company, Ltd. de Yokohama, Japão. Uma placa de captação de vídeo que é adequada para ser usada em combinação com a câmara de vídeo, como combinado de modo a formar a captação de imagem/ entrada de vídeo 24, inclui a placa DVA 4000 comercializada pela Vídeo Logic, Inc. de Cambridge, Massachusetts. Podem ser usadas múltiplas câmaras de VHS, estando as múltiplas câmaras ligadas a um multiplexor de vídeo. As câmaras de vídeo, que podem ser portáteis, podem ser ligadas por intermédio de um fio (isto é, ligadas de um modo directo) às placas de captação de vídeo ou podem ser ligadas por meios sem fios.
Os desencadeadores 26 de acontecimentos podem, ou ser dispositivos discretos ou ser dispositivos analógicos. Exemplos destes dispositivos incluem PLCs (isto é, controlos lógicos programáveis), dispositivos de medição, DCSs (sistemas de controlo distributivo), contactos secos ou desencadeadores de impulsos discretos. Cada um destes desencadeadores encontra-se ligado a um multiplexor 27 de série de entrada (ver Figura 2) que por sua vez se encontra ligado a uma porta série de entrada de comunicações/ de placa de saída 102 (ver Figuras de 4A a 4E) para receber o sinal de desencadeador de série.
Finalmente, o sistema assistido por computador de captação de acontecimentos 10 pode funcionar de um modo isolado, e num meio independente ou pode ser ligado a uma rede local ou a uma rede 30 de área alargada (ver Figura 2). Deverá ser compreendido pelos peritos na técnica que de modo a ligar o sistema assistido por computador de captação 12
de acontecimentos 10 a uma rede local ou de área alargada, se toma necéssária uma placa de ligação 104 de rede (ver Figuras de 4A α 4E).
Panorâmica Geral: Estrutura Física do Sistema de Captação de Acontecimentos
Fazendo referência à Figura 2, cncontra-se ilustrada de um modo detalhado a estrutura física do sistema assistido por computador de captação de acontecimentos 10. Conforme se encontra ilustrado, o sistema de computador 12 está ligado a dispositivos de entrada 20, ao mostrador 22 e à impressora 29. Adicionalmente, o sistema de computador 12 encontra-se ainda ligado à captação de imagens/entrada de vídeo 24 e aos desencadeadores de acontecimentos 26. Finalmente, o sistema de computador 12 pode estar ligado a uma rede 30 que tem um número de dispositivos adicionais incluindo desencadeadores adicionais 34 de acontecimentos, sistemas de computador 36 e um servidor de ficheiros 32 a ele ligados. A captação de imagens/entrada de vídeo 24 inclui pelo menos uma câmara de vídeo 23 e pode incluir nas múltiplas câmaras de VHS ou outros dispositivos de entrada de vídeo de 23a a 23n. Cada uma das câmaras de vídeo 23 está ligada a um multiplexor 25 de vídeo. Conforme foi anteriormente descrito, os desencadeadores de acontecimentos 26 podem incluir um número de distintos desencadeadores em série, incluindo PLC 26a, um sinal analógico 26b, o contacto seco 26c d ou desencadeadores de impulsos 26d discretos. Cada um destes desencadeadores de acontecimentos 26 está ligado a um multiplexor 27 de entradas em série, o qual por sua vez se encontra ligado a um sistema de computador 12 de modo a comunicar com o sinal desencadeador de acontecimentos gerado pelos desencadeadores de acontecimentos 26 para o sistema de computador 12.
Panorâmica Geral: Componentes (Subsistemas) do Sistema e do Método de Captação de Acontecimentos
Fazendo referência à Figura 3, será agora descrito um fluxograma de alto nível do sistema 16 de captação de acontecimentos. O sistema 16 de captação de acontecimentos contém sub-sistemas para o arranque do sistema 50, para a configuração 52, para a
I 13
Vjlá^ vigilância 54, para a captação 56, para o armazenamento 58 e para a reprodução 60. Os componentes do sistema 16 de captação de acontecimentos serão agora descritos de um modo geral. Uma descrição detalhada de muitos destes componentes encontra-se mais abaixo nas secções intituladas “Funcionamento Detalhado”. O sub-sistema de arranque 50 vai, na sua essência, permitir ou que o utilizador comece ou complete três tarefas distintas (isto é, o encerramento, a configuração ou a captação de acontecimentos). Caso o utilizador decida invocar o sub-sistema de configuração, o controlo é transferido para o sub-sistema de configuração 52. Caso o utilizador decida encerrar o sistema 16 de captação de acontecimentos, o sistema faz a saída e quaisquer ficheiros armazenados no armazenamento permanente (ver armazenamento de dados 18 na Figura 1) são mantidos de um modo permanente. Durante o encerramento, o sistema 16 de captação de imagens ira fechar quaisquer ficheiros que se encontrem abertos, parar todos os programas que estejam a correr no meio ambiente Windows® e devolver o controlo ao sistema 12 de computador. Finalmente, caso o utilizador decida iniciar o processo de captação de acontecimentos, o controlo é transferido para o sub-sistema de vigilância 54. O sub-sistema de configuração 52 é implementado pelo sistema de captação de acontecimentos 16 para definir vários parâmetros usados pelo sistema de captação de acontecimentos 16. Por exemplo, durante a implementação do sub-sistema de configuração 52, podem ser alteradas muitas medidas de segurança, incluindo a palavra de acesso para o utilizador actual. Adicionalmente, o utilizador pode também acrescentar, remover ou renomear definições de captação previamente definidas. O utilizador pode ainda seleccionar uma impressora, mudar o programa lógico de vídeo ou transferir o controlo para um programa Microsoft Windows®, para o programa de gerenciamento ou para um programa de gerenciamento de ficheiros Microsoft Windows®, para além do exposto, o utilizador pode activar ou desactivar vários desencadeadores de acontecimentos incluindo vários desencadeadores de rato, desencadeadores COM (isto é, porta de comunicação) como sejam os PLCs, sinais analógicos, contactos secos ou desencadeadores de impulsos discretos, assim como desencadeadores DDE (isto é, troca dinâmica de dados). Finalmente, o utilizador pode alterar as configurações do gravador (isto é, a configuração de gravação para as 14 14
\juC definições de captação previamente definidas seleccionadas). Alteraçdo as configurações do gravador, o utilizador pode definir a directoria de trabalho temporária, a directoria de registo permanente, a extensão da sequência de imagens de vídeo que está a ser gravada durante o pré-acontecimento, os períodos de acontecimento e de pós-acontecimento, o número de sequências de pré-acontecimento ou os ficheiros gravados de um modo permanente e o número de sequências de pós-acontecimento ou de ficheiros permanentemente gravados. Adicionalmente, o utilizador pode decidir gravar sequências de um modo directo para o armazenamento permanente, gravar sequências de armazenamento e proceder ao seu arquivo no armazenamento permanente, ou gravar sequências no armazenamento de trabalho, fundir as fichas num ficheiro único e arquivar o único ficheiro e conseguir a resultante fileira no armazenamento permanente. O sub-sistema de vigilância 54 do sistema 16 de captação de acontecimentos dá inicio ao processo efectivo de captação de acontecimentos. O sub-sistema 54 de vigilância regista sequências de imagens de vídeo (isto é, ficheiros) de um meio de fabrico ou de um outro meio ambiente. A extensão das sequências ou ficheiros de imagens de vídeo é determinado pelo sub-sistema de configuração. O número de sequências ou de ficheiros de imagens de vídeo que se encontram armazenados no armazenamento de trabalho local em qualquer momento durante a vigilância é configurado pelo sistema de captação de acontecimentos 16. As sequências ou ficheiros de imagens de vídeo obtidos pela captação de imagens/entrada de vídeo 24 durante a vigilância são gravadas de um modo circular de forma a que a sequência de imagens de vídeo mais antiga possa ser apagada pelo ficheiro ou sequência de vídeo mais recente. De um modo alternativo, o local de armazenamento usado para o armazenamento da sequência ou ficheiro de imagens de vídeo mais antigo pode ser libertado e o ficheiro ou sequência de imagens de vídeo recolhido mais recentemente pode ser armazenado na localização seguinte disponível no armazenamento do local de trabalho.
Durante a vigilância, uma imagem de vídeo em directo pode ser exibida no mostrador 22. Adicionalmente, o utilizador tem a opção de: (i) rever as sequências ou os ficheiros de imagens captadas anteriormente ou os ficheiros recolhidos pelo sub-sistema de 15 reprodução fazendo a transferência de controlo para o sub-sistema de reprodução Θ0, (ii) retomando para o sub-sistema de configuração 52 dc modo a definir melhor vários parâmetros a serem usados pelo sistema de captação de acontecimentos 16, ou (iii) saindo do processo de vigilância e retomando ao sub-sistema de inicialização 50. A segmentação e uso do armazenamento local de trabalho usado pelo sub-sistema de vigilância 54 será descrito mais abaixo com referência às Figuras de 5A a 5C.
Quando o sistema de captação de acontecimentos 16 recebe um sinal de desencadeamento de um dos desencadeadores de acontecimentos 26, o controlo é transferido para o subsistema de captação 56. O subsistema de captação 56 controla a gravação das sequências ou dos ficheiros de imagens de vídeo durante o acontecimento assim como após o acontecimento ter ocorrido. Encontram-se disponíveis três opções para o utilizador do sistema de captação de acontecimentos 16. O utilizador pode indicar que as sequências ou ficheiros de imagens de vídeo se destinam a ser directamente armazenados em armazenamento permanente de modo a que os ficheiros gravados durante a vigilância (isto é, os ficheiros pré-acontecimento), durante o acontecimento e durante a captação (isto é, ficheiros pós-acontecimento) são gravados directamente em armazenamento permanente. A segunda opção é registar os ficheiros de imagens de vídeo em armazenamento de trabalho e então arquivar os ficheiros de imagens de vídeo em armazenamento permanente de modo a que os ficheiros gravados durante a vigilância (isto é, os ficheiros pré-acontecimento) se encontram armazenados no armazenamento local de trabalho, todos os ficheiros gravados durante o acontecimento e após o acontecimento (isto é, pós-acontecimento) são armazenados no armazenamento local de trabalho e, de seguida, todos os ficheiros são arquivados no armazenamento permanente. Neste caso, quando todos os ficheiros tiverem sido arquivados no armazenamento permanente, estes são apagados do armazenamento de trabalho. Finalmente, a terceira alternativa será gravar os ficheiros de imagens de vídeo num armazenamento de trabalho, fundir ou concatenar os ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento, os ficheiros de imagens do acontecimento e os ficheiros de imagens do pós-acontecimento num grande ficheiro, e armazenar esse grande ficheiro em armazenamento permanente. Os três conjuntos de ficheiros são fundidos e copiados para 16 o annazenamento permanente. Todos os ficheiros armàzenados no armazenamento de trabalho são apagados. O número de ficheiros de vídeo registados pelo sub-sistema de captação 56 encontra-se limitado somente pelo número de ficheiros ou de segmentos contendo um acontecimento mais a configuração do parâmetro para o número de segmentos pós-acontecimento a serem gravados. Este parâmetro, conforme foi anteriormente descrito, encontra-se definido pelo sub-sistema de configuração 52. O número de ficheiros de pós-acontecimento não se encontra relacionado com o número de ficheiros pré-acontecimento nem com o número total de ficheiros pré-acontecimento, de acontecimento ou de pós-acontecimento. A segmentação e o uso do armazenamento para armazenar os ficheiros de pós-acontecimento será descrita mais abaixo relativamente às Figuras de 5A a 5C. O sub-sistema 58 proporciona o arquivo das sequências ou ficheiros de imagens de vídeo e o armazenamento desses ficheiros de um modo permanente.
Finalmente, o sub-sistema de reprodução 60 permite que o utilizador reveja os ficheiros de imagens de vídeo dos períodos de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento para qualquer acontecimento em particular. Por defeito, o último acontecimento captado será exibido no mostrador 22. Contudo, o utilizador pode seleccionar qualquer acontecimento que tenha sido captado e pode rever os ficheiros de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento para qualquer acontecimento em particular.
Estrutura Detalhada do Sistema e do Método de Captação de Acontecimentos
Fazendo referência às Figuras de 4A a 4E, serão agora descritos os diagramas em blocos que ilustram a funcionalidade dos sub-sistemas de configuração 52, de vigilância 54, de captação 56, de arquivo 58 e de reprodução 60. A funcionalidade do sub-sistema de configuração 52 (ver Figura 3) pode ser representada pelo diagrama em blocos ilustrado 17 WÕO) na Figura 4A. Esses componentes do sistema assistido por computador de captação de acontecimentos 10 iluslrados a ponteado (por exemplo a câmara de vídeo 23 ou os desencadeadores de acontecimentos 26) não são usados pelo sub-sistema de configuração. Durante a configuração, o sistema 16 de captação de acontecimentos faz com que o processador 14 mostre écrans de configuração no mostrador 22 através da placa de vídeo SVGA 106. O sistema 16 de captação de acontecimentos permite ainda que o processador 14 controle a configuração do utilizador de várias definições de configuração que são então armazenadas no armazenamento de trabalho local 18a. As definições de configuração são as definições de configuração de captação previamente definidas usadas pelo sistema de captação de acontecimentos 16 durante o funcionamento.
Fazendo referência à Figura 4B, será agora descrita a funcionalidade do sub-sistema de vigilância 54. Durante a vigilância, a imagem de vídeo do meio ambiente é captada pela combinação da câmara de vídeo 23 e da placa 21 de captação de vídeo. As imagens captadas são então transferidas para o processador 14. O processador 14 serve de tampão a essas imagens colocando-as em ficheiros ou em sequências do tamanho definido pelas definições de configuração de captação previamente definidas e armazena os ficheiros no armazenamento de trabalho local 18a. O número máximo de ficheiros armazenado no armazenamento local de trabalho 18a em qualquer momento é configurado pelo sistema de captação de acontecimentos 16. Quando o número máximo de ficheiros (isto é, n ficheiros) tiver sido armazenado, o local de armazenamento do ficheiro mais antigo no armazenamento local de trabalho 18a é ou escrito de novo e substituído pelo ficheiro mais recente ou, em alternativa, é libertado e o ultimo ficheiro de imagem a ser captado é armazenado no local de armazenamento seguinte que se encontra disponível no armazenamento de trabalho local 18a. Em simultâneo com o armazenamento dos ficheiros de imagens no armazenamento de trabalho local 18a, o sistema de captação de acontecimentos 16 faz com que o processador 14 transfira as imagens de vídeo para a placa de vídeo SVGA 106 e, por sua vez, desta para a placa de reprodução de vídeo 108 que faz com que as imagens sejam exibidas no mostrador 22 de modo a serem visualizadas pelo utilizador. Este processo continua até que um sinal de desencadeador de acontecimentos seja, ou recebido a partir dos desencadeadoíes de acontecimentos 26 ou através da rede 30 e da placa de ligação de rede 104, ou o utilizador decida sair do sub-sistema de vigilância.
Fazendo referência à Figura 4C, será agora descrita a funcionalidade do sub-sistema de captação 56. A funcionalidade do sub-sistema de captação 56 é semelhante à do subsistema de vigilância 54 descrito relativamente à Figura 4B pois as imagens de vídeo continuam a ser captadas pela captação de imagens/entrada de vídeo 24 (isto é, a câmara de vídeo 23 e a placa de captação de vídeo 21) e armazenadas no armazenamento de trabalho local 18a pelo processador 14. Adicionalmente, as imagens de vídeo captadas continuam a ser exibidas no mostrador 22. Contudo, o sub-sistema de captação 56 é activado quando o sub-sistema de vigilância 54 recebe um sinal de desencadeador de acontecimento a partir dos desencadeadores de acontecimentos 26 ou da rede 30. Aquando da recepção do sinal de desencadeador de acontecimentos, o sistema de captação de acontecimentos 16 faz com que o processador 14 mude o método de armazenamento dos ficheiros de imagens de vídeo no armazenamento de trabalho local 18a. Enquanto que os ficheiros de imagens de vídeo eram armazenados no armazenamento de trabalho local 18a de um modo circular durante a vigilância, o sistema de captação de acontecimentos 16 faz com que o processador 14 mude o controlo do armazenamento de trabalho local 18 de modo a que os ficheiros de imagens de vídeo deixem de ser armazenados de um modo circular. Ao invés, o(s) ficheiros(s) de imagens de vídeo contendo o(s) acontecimento(s) é (são) armazenado(s) no armazenamento de trabalho local 18a no local seguinte disponível. De seguida, os ficheiros de imagens de vídeo contendo as imagens captadas após o acontecimento (isto é, os ficheiros de pós-acontecimento) são armazenados no armazenamento de trabalho local 18a de um modo sequencial sem referência ao número máximo previamente definido de ficheiros de pré-acontecimento. Deste modo, o número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento (isto é, m ficheiros) é somente limitado pelo número máximo previamente definido de ficheiros de imagens pós-acontecimento que foi definido durante a configuração, e não pelo número máximo de ficheiros de imagens de vídeo pré-acontecimento (isto é, n ficheiros). Este esquema de armazenamento será 19
descrito de um modo mais detalhado mais abaixo relativamente às Figuras de 5A p 5C. Os ficheiros de imogcns dc vídeo gravados durante a fase dc pós-acontecimento continuam a ser captados e armazenados no armazenamento de trabalho local 18a até ao número máximo de ficheiros de imagens de vídeo pós-acontecimento, de acordo com o definido durante a configuração, ter sido captado.
Fazendo referência à Figura 4D, será agora descrita a funcionalidade do sub-sistema de arquivo 58. Durante o arquivo, os ficheiros de imagens de vídeo gravados durante os períodos de pré-acontecimento, acontecimento e pós-acontecimento relativamente a um acontecimento em particular são transferidos desde um armazenamento de trabalho local 18a para um armazenamento permanente local 18b ou, de um modo alternativo, para um servidor de ficheiros em rede através de uma placa de ligação em rede 104 e de uma rede 30. O utilizador pode indicar o local onde os ficheiros de imagens de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento captadas devem ser armazenadas durante a execução do sub-sistema de configuração 52. Ainda durante a fase de arquivo, as imagens de video do meio ambiente continuam a ser exibidas pelo processador 14 no mostrador 22. Adicionalmente, dependendo da opção seleccionada pelo utilizador, os ficheiros no armazenamento de trabalho local podem ser eliminados ou apagados.
Fazendo referência à Figura 4E, será agora descrita a funcionalidade do sub-sistema de reprodução 60. Se os ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento para um determinado acontecimento que vai ser revisto ou reproduzido estiverem armazenados no armazenamento permanente local 18b, o sistema de captação de acontecimentos 16 recolhe o ficheiro de imagens de vídeo pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento a serem revistas a partir de um armazenamento permanente local 18b e faz com que o processador 14 transfira as imagens de vídeo para a placa de vídeo SVGA 106. Estas imagens são então transferidas para a placa de reprodução de vídeo 108 e apresentadas num mostrador 22 para serem revistas por um engenheiro ou por um outro indivíduo que esteja a fazer uma análise do acontecimento. Caso o ficheiro de imagens de vídeo de pré-acontecimento, de 20 \ / acontecimento e de pós-acontecimento para um determinado acontecimento tiverem sido gravadas num servidor dc ficheiros ou em outro local na rede 30, o sistema dc captação de acontecimentos 16 recolhe o ficheiro de imagens de vídeo a partir dessa localização remota através da rede 30 usando a placa de ligação de rede 104 e faz com que o ficheiro de imagem de vídeo para o acontecimento em particular seja exibido no mostrador 22.
Descrição Detalhada: Segmentação e Uso do Armazenamento
Fazendo referência às Figuras de 5A a 5C e às Figuras 6A e 6B, será agora descrita a segmentação e o uso do armazenamento durante a vigilância e durante a captação. Conforme foi descrito anteriormente, os ficheiros de imagens de vídeo são armazenados de um modo circular durante a vigilância e são armazenados de um modo não circular durante a captação após a ocorrência de um acontecimento. Como resultado, não se verifica correspondência entre o número de ficheiros de imagens de vídeo armazenados durante o período de pós-acontecimento e o número de ficheiros de imagens de vídeo armazenados durante a vigilância no período pré-acontecimento.
Fazendo referência às Figuras de 5A a 5C, encontra-se ilustrado um diagrama que mostra o armazenamento dos ficheiros de imagens de vídeo durante os períodos de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento. A manipulação do armazenamento de trabalho local durante a vigilância encontra-se ilustrada na Figura 5A. Cada ficheiro de imagens de vídeo (que pode ser referenciado como momento ou segmento de vídeo) tem uma extensão de t segundos. Esta extensão é previamente definida pelo utilizador no sub-sistema de configuração. Do mesmo modo, um máximo de n ficheiros é armazenado no armazenamento de trabalho local 18a em qualquer momento durante a vigilância. Quando n ficheiros tiverem sido armazenados no armazenamento de trabalho local, o local de armazenamento para o ficheiro mais antigo é libertado e o ficheiro mais recente (isto é, o ficheiro n+1) é armazenado no local disponível seguinte no armazenamento de trabalho local 18a Como alternativa, a localização no armazenamento de trabalho local 18a possuindo o ficheiro mais antigo 21 “VjU^í armazenado no seu interior pode ser simplesmente substituído, pelo ficheiro mai| recente (isto é, o ficheiro n+1). Cada ficheiro de imagem de vídeo recebe uma marca de nome de ficheiro de data/tempo/acontecimento única. Deste modo, conforme se encontra ilustrado na Figura 5A, quando tiverem sido armazenados n ficheiros no armazenamento de trabalho local 18a, o ficheiro mais antigo (isto é, 100000. EXT) é apagado e o ficheiro mais recente é armazenado na localização disponível seguinte do armazenamento de trabalho local (isto é, 100400. EXT).
Fazendo referência à Figura 5B, será agora descrita a gestão do armazenamento de trabalho local durante a captação de um acontecimento. Quando ocorre um acontecimento, as imagens que ocorrem imediatamente após o acontecimento continuam a ser gravadas até que a gravação do ficheiro contendo as imagens de vídeo do acontecimento se encontre completa. Fazendo referência à Figura 5B, um acontecimento ocorreu em 150. Quando a gravação do ficheiro de imagens de vídeo contendo o acontecimento se encontra completa, o ficheiro contendo o acontecimento é renomeado de modo a identificá-lo especificamente como o ficheiro que contém um acontecimento (por exemplo, 100400EV. EXT). O sistema de captação de acontecimentos 16 continua então a gravar imagens do meio ambiente até que o número total de ficheiros de pós-acontecimento conforme o definido pelo utilizador durante a configuração tiver sido gravado. Fazendo referência à Figura 5B e partindo do princípio que o número de ficheiros de pré-acontecimento e que o número de ficheiros de pós-acontecimento foi definido pelo utilizador durante a configuração como sendo dois e cinco, respectivamente, o sistema de captação de acontecimentos 16 grava cinco ficheiros de imagens de vídeo após o ficheiro que contém o acontecimento. Quando a gravação de todos os ficheiros de pós-acontecimentos se completa (neste caso cinco ficheiros de pós-acontecimento) os ficheiros de pré-acontecimento (por exemplo, 100300.EXT e 100330. EXT), o ficheiro de acontecimento (por exemplo, 100400EV.EXT) e os ficheiros de pós-acontecimento (por exemplo, 100430.EXT, 100500.EXT, 100530.EXT, 100600. EXT e 100630.EXT) encontram-se todos rotulados e identificados para armazenamento permanente. De seguida, o sistema de captação de acontecimento 16 move todos os sinalizadores rotulados para o armazenamento 22 pemianente, apaga todos os ficheiros de imagens de vídeo mais velhas do que omltimo ficheiro de pré-acontecimento que foi rotulado c mudado para o armazenamento permanente, e começa a gravar o ficheiro de imagem de vídeo seguinte para a vigilância. Conforme se encontra ilustrado na Figura 5B, o sistema de captação de acontecimentos apaga todos os ficheiros mais velhos do que o ficheiro de imagens de vídeo possuindo o nome de ficheiro 100300.EXT e começa a vigiar o meio ambiente gravando as imagens de vídeo seguintes no ficheiro designado 100700.EXT.
Fazendo referência à Figura 5C, será agora descrita a gestão do armazenamento de trabalho local durante a captação de acontecimentos múltiplos. O armazenamento de trabalho local 18a é essencialmente gerido do mesmo modo quer ocorra um acontecimento simples quer ocorram acontecimentos múltiplos. Por exemplo, partindo do princípio que um acontecimento ocorre em 160, conforme ilustrado na Figura 5C, o sistema de captação de acontecimentos 16 continua a gravar imagens do meio ambiente até que o ficheiro contendo o acontecimento 160 se encontre completo e renomeie este ficheiro de modo a identifica-lo como um ficheiro contendo um acontecimento (por exemplo, 100400EV.EXT). Este ficheiro é então rotulado para armazenamento permanente. O sistema de captação de acontecimentos 16 começa então a gravar os ficheiros de pós-acontecimento para o primeiro acontecimento 160. Partindo do princípio que o número de ficheiros de pós-acontecimento foi previamente definido pelo utilizador durante a configuração como sendo três, o sistema de captação de acontecimentos 16 grava os três ficheiros de imagens de vídeo seguintes. Contudo, enquanto é feita a gravação dos ficheiros de pós-acontecimento para o primeiro acontecimento 160, o sistema de captação de acontecimentos ideotifica um segundo acontecimento 162 e um terceiro acontecimento 164, os quais são ambos gravados no mesmo ficheiro de imagens de vídeo. Deste modo, o sistema de captação de acontecimentos 16 continua a gravar imagens do meio ambiente até que o ficheiro de imagens de vídeo contendo os acontecimentos 162 e 164 tenha sido completado e de seguida renomeia este ficheiro para identificá-lo como um ficheiro contendo um ou mais acontecimentos (por exemplo 100430EV.EXT). Para além de ser um ficheiro que contém um ou mais acontecimentos, este ficheiro é também um ficheiro de pós- 23 \JLA^ acontecimento para o primeiro acontecimento 160. O sistema de captaçãp de aconlecimenlos 16 rotula este ficheiro (isto é, 100430EV.EXT) para o armazenamento permanente e começa a gravar os ficheiros de pós-acontecimento para o segundo acontecimento 162 e para o terceiro acontecimento 164. Contudo, durante a gravação do ficheiro de pós-acontecimento para o segundo acontecimento 162 e para o terceiro acontecimento 164, o sistema de captação de acontecimentos 16 identifica um quarto acontecimento 166. Como resultado, o sistema de captação de acontecimentos 16 continua a gravar imagens do meio ambiente até que o ficheiro de imagens de vídeo contendo o quarto acontecimento 166 se encontre completo, renomeia este ficheiro de modo a identifica-lo como sendo um ficheiro que contém um acontecimento (por exemplo, 100500EV.EXT) e rotula este ficheiro para armazenamento permanente. De seguida, o sistema de captação de acontecimentos 16 procede à captação dos ficheiros de pós-acontecimento para o quarto acontecimento 166. Quando se completam os ficheiros de pós-acontecimento para 166 (por exemplo, 1005300.EXT, 100600.EXT e 100630.EXT), os dois ficheiros pré-acontecimento (isto é, 100300.EXT e 100330.EXT) e os três ficheiros pós-acontecimento (isto é, 100530.EXT, 100600.EXT e 100630.EXT) são rotulados para armazenamento permanente e todos os ficheiros rotulados de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento são movidos para o armazenamento permanente.
De seguida, o sistema de captação de acontecimentos 16 apaga todos os ficheiros captados durante o período de vigilância que são mais velhos do que o ficheiro de pré-acontecimento mais antigo e começa a vigiar o meio ambiente fazendo a gravação das imagens de vídeo seguintes no ficheiro designado 100700.EXT.
Fazendo referência às Figuras 6A e 6B, a gestão do armazenamento de trabalho local durante a vigilância e a captação pode ser representada de um modo diferente. Por exemplo, na Figura 6A, n ficheiros são gravados durante a vigilância. Quando o ficheiro de pré-acontecimento n+1 é gravado, o ficheiro de pré-acontecimento 1 é apagado. Este processo continua com o ficheiro de pré-acontecimento mais velho a ser apagado aquando da gravação do ficheiro de pré-acontecimento mais recente de modo a que n 24
y ficheiros de pré-acontecimento se encontram gravados no armazenamento de trabalho local em qualquer momento durante a vigilância.
Fazendo referência à Figura 6B, encontra-se ilustrada a gestão do armazenamento de trabalho local em qualquer momento durante a captação. Aquando da ocorrência de um ou mais acontecimentos, o sistema de captação de acontecimentos 16 grava o número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento conforme definido pelo utilizador durante a configuração. De seguida, o número de ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento conforme o definido pelo utilizador durante a configuração, os ficheiros de imagens de vídeo contendo um ou mais dos acontecimentos e o número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento de acordo com o definido pelo utilizador durante a configuração são rotulados para o armazenamento permanente. Todos os ficheiros rotulados são então movidos para o armazenamento permanente. Os ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento mais velhos do que o ficheiro de imagens de vídeo de pré-acontecimento mais velho são então apagados do armazenamento de trabalho local. O número mínimo de ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento que podem ser gravados de um modo permanente é 0 e o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento que podem ser gravados de um modo permanente é η. O número mínimo de ficheiros de imagens de vídeo de acontecimento que podem ser gravados de um modo permanente é 1, enquanto que o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo de acontecimento que podem ser gravados se encontra limitado somente pelo tamanho máximo lógico do armazenamento permanente seleccionado no momento. Finalmente, o número mínimo de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento que podem ser gravados de um modo permanente é 0 e o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento que podem ser gravados de um modo permanente se encontra limitado pelo número definido pelo utilizador durante a configuração e o tamanho lógico máximo do armazenamento permanente seleccionado no momento (isto é, m ficheiros). Como resultado, não existe relação entre o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento 25 ν' (isto é, m ficheiros) e o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo pré-acontecimento (isto é, n ficheiros). Do mesmo modo, não existe correspondência entre o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo pós-acontecimento e o número total de ficheiros de imagens de vídeo armazenado no armazenamento permanente para um acontecimento em concreto. Adicionalmente, a extensão de cada um dos ficheiros de imagens de vídeo (isto é, a extensão do segmento em segundos) pode variar.
Por exemplo, o número de ficheiros de pré-acontecimento pode ser 5, enquanto que o número de ficheiros de pós-acontecimento pode ser 1. De um modo alternativo, o número de ficheiros de pré-acontecimento pode ser 4 enquanto que o número de ficheiros de pós-acontecimento pode ser 6. Adicionalmente, a extensão de cada ficheiro ou segmento pode, por exemplo, ser de 15, 30 ou 45 segundos.
Descrição Detalhada: Programas Informáticos do Sistema de Captação de Acontecimentos A sequência das operações desempenhadas pelo sistema de captação de acontecimentos será agora descrita com referência às Figuras de 7A a 7F. Os fluxogramas nas Figuras de 7A a 7F proporcionam o controlo de fluxo para o sub-sistema de vigilância, para o sub-sistema de captação e para o sub-sistema de reprodução. Será compreendido pelos peritos na técnica que o fluxo operacional definido pelos fluxogramas das Figuras de 7A a 7F pode ser implementado pelo sistema de computador 12, funcionando sob o controlo do programa armazenado.
Descrição Detalhada: Sub-sistema de Vigilância
Fazendo referência às Figuras de 7A a 7C, será descrito o funcionamento detalhado do sub-sistema de vigilância. À partida, o sistema de captação de acontecimentos 12 carrega os parâmetros de configuração definidos durante a configuração em 202. Os parâmetros carregados são os das definições de captação presente ou da mais recentemente seleccionada. Se o sistema de captação de acontecimentos continua a fazer a vigilância usando o conjunto actual de definições de configuração de captação, então são carregadas as últimas definições de configuração de captação que foram 26
A y'
S seleccionadas em último lugar. De seguida, é efectuada em 203 uma determinação <jé se esta é a primeira vez que o sub-sistema de vigilância e o sub-sistema de captaçao fizeram a execução usando o conjunto de definições de configuração de captação seleccionadas. Caso seja determinado em 203 que esta é a primeira vez que o subsistema de vigilância e o sub-sistema de captação executaram no conjunto de definições de configuração seleccionado, é criada em 204 uma subdirectoria identificada usando a data actual como o nome da directoria de ficheiro de imagem de vídeo permanente.
Quer se trate ou não da primeira vez que o conjunto de definições de configuração seleccionado foi usado pelo sub-sistema de vigilância e pelo sub-sistema de captação, é feita em 206 uma determinação de se o utilizador indicou que o sistema de captação de acontecimentos deve ser iniciado. Caso o utilizador tenha seleccionado sair do sistema de captação de acontecimentos, o controlo é feito retomar de modo a que o sistema possa ser reiniciado no futuro. Caso o utilizador não tenha seleccionado sair do sistema de captação de acontecimentos, é tomada uma determinação em 208 relativamente a se ocorreu um acontecimento desencadeador. Caso tenha ocorrido um acontecimento desencadeador, o controlo é transferido para o sub-sistema de captação que se encontra descrito mais abaixo relativamente à Figura 7D. Caso não tenha ocorrido um acontecimento desencadeador, é tomada uma determinação em 210 relativamente a se um ficheiro de imagem de vídeo se encontra no momento a ser gravado.
Caso seja determinado em 210 que um ficheiro de imagem de vídeo se encontra no momento a ser gravado, é tomada uma determinação em 212 relativamente a se o ficheiro de imagem de vídeo actual foi completamente gravado (isto é, se foram gravados t segundos de imagem de vídeo conforme o definido durante a configuração). Caso seja determinado que foram gravados t segundos de imagem de vídeo, o ficheiro de imagem de vídeo actual é fechado em 214. De seguida, é feita uma determinação em 216 relativamente a se o número de ficheiros de imagens de vídeo armazenados durante a vigilância no armazenamento de trabalho local é superior a n ficheiros conforme o definido durante a configuração. Caso seja determinado que o número máximo de ficheiros de imagens de vídeo a serem armazenados durante a vigilância não foi 27
hora em que o mesmo foi criado, sendo o novo ficheiro rotulado como um ficheiro ‘Vigilante”, e o sistema de captação de acontecimentos começa a gravar imagens e a armazenar as imagens no novo ficheiro em 218. Caso seja determinado em 216 que o número de ficheiros de imagem de vídeo de vigilância presentemente armazenados no armazenamento de trabalho local é superior a n ficheiros, então o ficheiro de imagem de vídeo de vigilância mais antigo é apagado do armazenamento de trabalho local em 220. De seguida, é aberto um novo ficheiro de imagem de vídeo, sendo o novo ficheiro nomeado com a hora de criação, sendo o novo ficheiro rotulado como ficheiro “vigilante” e o sistema de captação de acontecimentos começa a gravar imagens no novo ficheiro de imagens de vídeo em 222.
Caso seja determinado em 210 que um ficheiro de imagens de vídeo não se encontrava no momento a ser gravado, é feita uma determinação em 230 relativamente a se o número de ficheiros de imagens de vídeo no armazenamento de trabalho local é superior a n ficheiros (isto é, o número máximo de ficheiros de vigilância conforme definido durante a configuração). Caso seja determinado que o número de ficheiros de imagens de vídeo de vigilância é inferior ao máximo permitido, será aberto um novo ficheiro de imagens de vídeo, sendo o novo ficheiro nomeado com a hora de criação, sendo o novo ficheiro rotulado como ficheiro “vigilante” e o sistema de captação de acontecimentos começa a gravar imagens de vídeo e a fazer o seu armazenamento no novo ficheiro de imagens de vídeo em 232. Contudo, caso seja determinado que o número de ficheiros de imagens de vídeo de vigilância presentemente armazenados no armazenamento de trabalho local é superior ao número máximo permitido, então o ficheiro de imagens de vídeo mais antigo é apagado do armazenamento de trabalho local em 234. De seguida é aberto um novo ficheiro de imagem de vídeo, sendo o ficheiro nomeado de acordo com a hora de criação, sendo o ficheiro rotulado como um ficheiro de “vigilância”, sendo as imagens armazenadas no novo ficheiro de vídeo em 236.
Quando a gravação começou em 218, 222, 232 ou 236, o sistema de captação de acontecimentos mostra a situação do sistema como “vigiando” no mostrador 22, 28 28
conjuntamente com o nome da definição de configuração de captação seleccionada, o nome do ficheiro actual que se encontra a ser gravado, e os nomes dos desencadeadorcs seleccionados no momento. Adicionalmente, as imagens que se encontram presentemente a ser captadas durante a vigilância são apresentadas no mostrador 22. Tudo isto ocorre em 240. De seguida, o controlo é transferido para 260 de modo a continuar a execução pelo sub-sistema de vigilância.
Fazendo referência à Figura 7C, será descrita a continuação do processamento da execução pelo sub-sistema de vigilância. Enquanto que o sistema de captação de acontecimentos continua a gravar imagens durante a vigilância, o utilizador tem a possibilidade de mudar a configuração, mudar de posições, mudar o mostrador, ou configurar sinalizadores de acontecimentos ou selecções de linhas em 262. Caso o utilizador decida mudar a configuração em 264, o sistema de captação de acontecimentos continua a gravar imagens de vídeo até que o ficheiro de imagens actual se encontre completo ou cheio, fecha o ficheiro de imagens de vídeo actual, e pára de gravar em 266. De seguida, o controlo retoma para a configuração de modo a permitir que o utilizador mude a configuração para o sistema de captação de acontecimentos desde que o utilizador tenha a autorização de segurança adequada. Caso seja determinado em 268 que o utilizador decidiu mudar a disposição física do écran seleccionando a tecla “posições” em 268, a disposição actual do mostrador 22 e as definições de configuração actuais que se encontram a ser usadas pelo sistema de captação de acontecimentos são gravadas em 270 e o controlo retoma a 206 para começar, uma vez mais, a vigilância. O utilizador pode ainda mudar o painel de controlo no mostrador 22 para um símbolo seleccionando um “T” (isto é, a tecla da seta para baixo) em 272. Caso a tecla esteja seleccionada em 272, o painel de controlo é reduzido a um símbolo em 274. O utilizador pode também configurar sinalizadores de acontecimentos indicando o sinalizador de acontecimentos a ser configurada usando a entrada 20 em 276. De seguida, o sistema de captação de acontecimentos configura os sinalizadores de acontecimentos seleccionados pelo utilizador em 278 e o controlo retoma ao bloco 206 para continuar o processo de vigilância. 29
Após se completar a mudança de posições em 268 e em 270, a diminuição do pairei de controlo em 272 e em 274 ou a configuração de sinalizadores de acontecimento em 276 e em 278, o controlo é transferido para o Bloco 206. O utilizador pode seleccionar uma definição de configuração de captação previamente definida diferente para os vários meios ambiente seleccionando a tecla “selecção de linha” em 280. Como resultado, o sistema de captação de acontecimentos continua a gravar imagens e a armazenar essas imagens no ficheiro de imagens de vídeo corrente até que o ficheiro de imagens de vídeo corrente se encontre completo ou cheio, fecha o ficheiro de imagens de vídeo corrente e pára de gravar imagens em 282. De seguida, o controlo retoma ao bloco 202 para continuar o processo de vigilância.
Finalmente, os ficheiros de imagens de vídeo gravados e armazenados durante a vigilância podem ser revistos em 284. Caso o utilizador seleccione a opção de revisão em 284, o controlo é transferido para o sub-sistema de reprodução.
Caso nenhuma das opções seja seleccionada pelo utilizador, o sistema de captação de acontecimentos retoma o controlo para o Bloco 206 e continua o processo de vigilância.
Funcionamento Detalhado: Sub-sistema de Captação
Fazendo referência às Figuras 7D e 7E, será agora descrito o funcionamento do subsistema de captação. No inicio, o sub-sistema de captação apresenta uma indicação do mostrador 22 que o sistema de captação de acontecimentos se encontra no modo de captação em 302. O sistema de captação de acontecimentos apresenta ainda uma indicação relativamente à origem do acontecimento, e desactiva os botões de “Saída”, “Revisão”, “Configuração” e “Posição”. Adicionalmente, o sistema de captação de acontecimentos configura o número de ficheiros de imagens de vídeo a ser seleccionado como sendo igual ao número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento definido durante a configuração, rotula o ficheiro de imagens de vídeo corrente a ser gravado como sendo o ficheiro de acontecimento e rotula os ficheiros de pré-acontecimento gravados durante a vigilância como sendo iguais ao número de ficheiros 30
de pré-acontecimento a serem gravados de um modo permanente como ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento em 304. De seguida, o sistema de captação de acontecimentos continua a gravar imagens e a armazenar as imagens no ficheiro de imagens de vídeo corrente até que o ficheiro de imagens de vídeo corrente se encontre completo ou cheio (isto é, foram gravados t segundos de imagens de vídeo), fecha o ficheiro e acrescenta o designador “ev” para o fim do nome do ficheiro de vídeo corrente em 306. É então feita uma determinação em 308 relativamente a se o número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontecimento a serem captados é superior a zero. Caso seja determinado em 308 que o número adequado de ficheiros de imagem de vídeo de pós-acontecimento não foi captado (isto é, o número de ficheiros a serem captados é superior a zero), é feita uma determinação em 310 para averiguar se um ficheiro de imagem de vídeo se encontra actualmente a ser gravado. Caso um ficheiro de imagens de vídeo se encontre no momento a ser gravado, é feita uma determinação para ver quantos segundos de imagens de vídeo foram gravados no ficheiro de imagens de vídeo correntes em 312. Caso o ficheiro de imagens de vídeo esteja cheio (isto é, caso tenham sido gravados t segundos de imagens de vídeo no ficheiro de imagens de vídeo corrente) o ficheiro de imagens de vídeo corrente é fechado é o parâmetro de captação decresce em uma unidade em 314. De seguida, o controlo retoma ao bloco 308 para dar seguimento ao processo de captação.
Caso seja determinado em 312 que o ficheiro de imagens de vídeo actual não se encontra cheio, é feita uma determinação em 316 de modo a saber se ocorreu um novo acontecimento. Caso tenha ocorrido um novo acontecimento, o sistema de captação de acontecimentos apresenta uma indicação no mostrador 22 relativamente a localização da origem do acontecimento, configura o parâmetro de captação como sendo igual ao número de ficheiros a serem incluídos na sequência do ficheiro de pós-acontecimento, sinaliza o ficheiro de imagens de vídeo actual como sendo um ficheiro de acontecimento, continua a gravar até que o ficheiro de imagens de vídeo actual se encontre cheio (isto é, t segundos de imagens de vídeo encontram-se gravadas no 31
ficheiro de imagens de vídeo correntes), fecha o ficheiro e adiciona o identificador “ev” ao final do nome do ficheiro em 318. Caso não tenha ocorrido um novo desencadeador, o controlo retoma ao bloco 308 para continuar o processo de captação.
Caso seja determinado em 310 que um ficheiro de imagem de vídeo não se encontrava em simultâneo a ser gravado, é aberto um novo ficheiro de imagens de vídeo, sendo o novo ficheiro identificado pelo tempo de abertura ou de criação do ficheiro, sendo o novo ficheiro rotulado como um ficheiro de pós-acontecimento, começando o sistema de captação de acontecimentos a gravar imagens no novo ficheiro de imagens de vídeo em 320.
Caso seja determinado no bloco 308 que o parâmetro de captação não é superior a zero (isto é, tiver sido captado o número de ficheiros de imagens de vídeo de pós-acontedmento conforme o definido durante a configuração), o sistema de captação de acontedmentos 16 indica onde os ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento devem ser armazenados de um modo permanente em 330 de acordo com as definições de captação de configuração previamente definidas. Se a definição de captação de configuração previamente definida indicar que os ficheiros de imagens de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento devem ser armazenados de um modo permanente em 332, o sistema de captação de acontecimentos muda todos os ficheiros de imagens de vídeo rotulados como de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento na subdirectoria de trabalho para permanentes na mesma subdirectoria em 334. Caso a definição de configuração de captação previamente definida indique que os ficheiros de imagens de vídeo captadas se destinam a ser arquivadas em 336, todos os ficheiros de imagens de vídeo rotulados como de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento são copiados para o armazenamento permanente em 338.
Se a definição de configuração de captação previamente definida indicar que os ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento devem ser fundidos em 340, os ficheiros são gravados no armazenamento de trabalho, fundidos e depois armazenados de um modo permanedte. Deste modo, todos os ficheiros de imagens de vídeo rotulados como de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento são fundidos num único ficheiro de armazenamento e o ficheiro de armazenamento simples é identificado pelo nome do primeiro ficheiro de imagem de vídeo em 342. De seguida, o ficheiro fundido é copiado do armazenamento de trabalho para o armazenamento permanente em 344.
Independentemente da opção seleccionada para a gravação permanente dos ficheiros de imagens de vídeo de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento, todos os ficheiros de imagens de vídeo gravados durante a fase de vigilância que são mais antigos do que o ficheiro de imagem de vídeo de pré-acontecimento mais antigo são apagados do armazenamento de trabalho em 346. Adicionalmente, todos os ficheiros de imagens de vídeo rotulados como de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento são apagados do armazenamento de trabalho e o nome e o caminho do ultimo ficheiro de acontecimento criado é guardado para a reprodução em 346. De seguida, o sistema de captação de acontecimentos exibe uma indicação no mostrador 22 de que o sistema se encontra no modo de “gravação”, remove a totalidade dos “X” do mostrador indicando as origens dos acontecimentos e activa os botões de “Saída”, “Revisão”, “Configuração” e “Posição” em 348.
De seguida, o controlo é transferido para o bloco 206 para retomar o controlo para o sub-sistema de vigilância.
Descrição Detalhada: Sub-sistema de Reprodução
Fazendo referência à Figura 7F, será descrito o funcionamento detalhado do sub-sistema de reprodução. O utilizador pode seleccionar a característica de reprodução seleccionando o botão de “revisão”. Caso o utilizador tenha seleccionado a revisão, o sistema de captação de acontecimentos irá completar a gravação no ficheiro de imagem de vídeo corrente, fechar o ficheiro de imagem de vídeo corrente e parar de gravar imagens em 400. É então feita uma determinação em 402 relativamente a se ocorreu um acontecimento. Caso tenha ocorrido um acontecimento, o sistema de captação de 1 33
acontecimentos muda o controlo de modo a que a subdirectoria de armazenamento permanente seleccionada no momento seja usada em 404. De seguida, o ficheiro de imagens de vídeo possuindo a indicação de “ev” para o ultimo acontecimento captado é seleccionado pelo sistema de captação de acontecimentos como sendo o ficheiro a ser revisto em 406.
Caso seja determinado em 402 que um acontecimento não ocorreu, o utilizador selecciona então o ficheiro de vídeo que consiste das imagens de vídeo de pré-acontecimento, de acontecimento e de pós-acontecimento para o acontecimento desejado a partir das listagens da directoria em 408.
Quando a sequência de imagens de vídeo ou as filmagens para o acontecimento desejado tiverem sido seleccionadas, o utilizador possui então várias opções para rever o acontecimento em 410. O utilizador pode seleccionar terminar o processo de revisão seleccionando a tecla ‘Techar” em 412. Caso seja seleccionada a tecla “Fechar”, o controlo é devolvido para o bloco 206 e para o sub-sistema de vigilância. Caso o utilizador seleccione a tecla “Ficheiros” em 414, o utilizador pode então seleccionar uma sequência de imagens de vídeo nova para rever em 416 e o controlo é devolvido ao Bloco 410 para permitir que o utilizador seleccione outra opção. O utilizador pode ainda imprimir uma ou mais imagens da sequência de imagens de vídeo seleccionando a tecla “Imprimir” em 418 que faz com que a imagem seleccionada seja impressa numa impressora seleccionada durante a configuração em 420.
Adicionalmente, o utilizador pode também configurar a velocidade de reprodução, assim como a posição da sequência de imagens de vídeo para começar o processo de revisão. Caso o utilizador seleccione a barra deslizante da velocidade de reprodução em 422, o utilizador pode então seleccionar a velocidade de reprodução entre 1 imagem por segundo e 60 imagens por segundo em 424. Do mesmo modo, caso o utilizador seleccione a opção de indicar uma velocidade aleatória para começar o processo de revisão em 426, o utilizador pode seleccionar a nova posição para começar o processo de revisão em 428. 34 34
Finalmente, o utilizador pode ainda seleccionar a partir de uma série de (pelas padrão para controlar a reprodução da sequência de imagens de vídeo captadas. Estas opções que podem ser seleccionadas usando as teclas padrão de um gravador de videocassetes incluem “«”, “<”,
e "»” em 430, 434, 438, 442, 446 e 450, respectivamente. Conforme será compreendido pelos peritos na técnica, a escolha destas opções terá como resultado a reprodução do vídeo em sentido inverso ao dobro da velocidade de reprodução seleccionada, a reprodução do vídeo em sentido inverso à velocidade de reprodução seleccionada, a paragem do vídeo, a pausa do vídeo a reprodução do vídeo para a frente à velocidade seleccionada e a reprodução do vídeo para a frente ao dobro da velocidade seleccionada em 432, 436, 440, 444, 448 e 452, respectivamente.
Nos desenhos e na memória descritiva foram reveladas formas de realização preferenciais típicas da invenção e, embora sejam empregues termos específicos, estes são usados num sentido exclusivamente genérico e descritivo não se destinando a limitar o âmbito da invenção que se encontra indicado nas reivindicações que se seguem.
Maria Silvina Ferreira ADVOGADA inente Oficial de Propriedade Industrial - . Castilho, 50 - 5?- 1250 - 071 LISBOA V. 21 381 50 50 - Fax. 21 383 1150
Lisboa, 5 - OEZ. 2001

Claims (14)

  1. REIVINDICA ÇÕES 1. Um sistema de captação de acontecimentos compreendendo: meios de captação de imagens para captar uma pluralidade de imagens a partir de um meio ambiente operacional; meios de armazenamento circular, possuindo uma primeira extensão previamente determinada, e que respondem aos meios de captação de imagens, destinados a gravar de um modo contínuo um primeiro número previamente determinado de entre a pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; meios de desencadeamento de acontecimentos, que respondem à ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional; e meios de armazenamento não circular, possuidores de uma segunda extensão previamente determinada, e que respondem aos meios de captação de imagens e aos meios de desencadeamento de acontecimentos, de modo a gravar de um modo contínuo um segundo número previamente determinado de pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; em que o primeiro número previamente determinado não se encontra relacionado com o segundo número previamente determinado, caracterizado por: os segundos meios de armazenamento de imagens circulares possuírem uma primeira extensão previamente determinada, e responderem aos meios de captação de imagens, de modo a gravar de uma forma contínua um terceiro número previamente determinado da pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; 2 segundos meios de desencadeamento, que respondem à ocorrência de un^ segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional, de modo a assinalar a ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional; e segundos meios de armazenamento não circulares, apresentando uma quarta extensão previamente determinada e que respondem aos meios de captação de imagens e aos segundos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a gravar de uma forma contínua um quarto número previamente determinado da pluralidade de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens; em que o terceiro número previamente determinado não se encontra relacionado com o quarto numero previamente determinado.
  2. 2. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 1, em que a pluralidade de imagens compreende uma primeira sequência de imagens possuindo uma pluralidade de imagens e uma segunda sequência de imagens possuindo uma pluralidade de imagens; e em que a primeira sequência de imagens é gravada num meio de armazenamento circular e a segunda sequência de imagens é gravada num meio de armazenamento não circular.
  3. 3. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 1 ou de acordo com a Reivindicação 2, em que as imagens captadas pelos referidos meios de captação de imagens são imagens de vídeo.
  4. 4. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 1 ou de acordo com a Reivindicação 2, em que as imagens captadas pelos referidos meios de captação de imagens são imagens de audio.
  5. 5. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, em que os meios de captação de imagens compreendem pelo menos uma câmara de vídeo. 3
    (
  6. 6. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, compreendendo ainda meios de armazenamento permanente para armazenar no seu interior o primeiro número prevíamente determinado de uma pluralidade de imagens e o segundo número previ amente determinado de uma pluralidade de imagens.
  7. 7. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 6, compreendendo ainda meios de comunicação ligados aos referidos meios de armazenamento circular e aos referidos meios de armazenamento não circular, em que os meios de armazenamento permanente se encontram localizados num local afastado dos meios de armazenamento circular e dos meios de armazenamento não circular, estando ligados aos meios de comunicação de modo a permitir que o primeiro número prevíamente determinado de entre a pluralidade de imagens e o segundo número prevíamente determinado da pluralidade de imagens sejam armazenados nos meios de armazenamento permanente localizado numa posição afastada.
  8. 8. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, em que os meios de desencadeamento de acontecimentos compreendem pelo menos um dispositivo de desencadeamento de impulso discreto.
  9. 9. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, em que os meios de desencadeamento de acontecimentos compreendem pelo menos um dispositivo de desencadeamento analógico.
  10. 10.0 sistema de captação de acontecimentos de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, compreendendo ainda meios de exibição de imagens 4
    para apresentar em simultâneo as imagens captadas pelos meios de captação imagens.
  11. 11. Um sistema de captação de acontecimentos compreendendo: meios de captação de imagens destinados a captar uma pluralidade de imagens de um meio ambiente operacional; meios de armazenamento circular, que respondem aos meios de captação de imagens, destinados a gravar de uma forma continua e circular imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; meios desencadeadores de acontecimentos, que respondem à ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um acontecimento no referido meio ambiente operacional; e meios de conversão, que respondem aos meios de captação de imagens e aos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a converter os meios de armazenamento circular em meios de armazenamento não circular de modo a permitir a gravação contínua não circular de imagens do meio ambiente operacional captado pelos meios de captação de imagens, caracterizado por: segundos meios de armazenamento circular, que respondem aos meios de captação de imagens, de modo a registar, de um modo contínuo e circular, imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens; segundos meios de desencadeador, que respondem à ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional, destinados a assinalar a ocorrência de um segundo acontecimento no referido meio ambiente operacional; e 5
    \JU segundos meios de conversão, que respondem aos meios de captação de imagens e aos segundos meios de desencadeamento de acontecimentos, destinados a converter os segundos meios de armazenamento circulares em segundos meios de armazenamento não circulares de modo a permitir a gravação não circular de um modo contínuo de imagens do meio ambiente operacional captadas pelos meios de captação de imagens.
  12. 12. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 11, em que os segundos meios de armazenamento circular apresentam uma terceira extensão previamente determinada e os segundos meios de armazenamento não circular apresentam uma quarta extensão previamente determinada; e em que a terceira extensão previamente determinada não se encontra relacionada com a quarta extensão previamente determinada.
  13. 13. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 11 ou de acordo com a Reivindicação 12, em que as imagens captadas pelos referidos meios de captação de imagens são imagens de vídeo.
  14. 14. O sistema de captação de acontecimentos de acordo com a Reivindicação 11 ou de acordo com a Reivindicação 12, em que as imagens captadas pelos referidos meios de captação de imagens são imagens de audio. Lisboa, 5 _ DEZ. 2001 Maria Silvina Ferreir* ADVOGADA Agente Oficial de Propriedade Industriai R. Castilho, 50-5?- 1250 - 071 LISilOA Tel. 2138150 50 - Fax. 21383 11 5í
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