PT89866B - Processo de fabrico de sapatos impermeaveis - Google Patents

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John Mulcahy
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Akzo Nv
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    • A43BCHARACTERISTIC FEATURES OF FOOTWEAR; PARTS OF FOOTWEAR
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    • A43B7/125Special watertight footwear provided with a vapour permeable member, e.g. a membrane

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Description

Processo de fabrico de sapatos impe_r meáveis para que
AKZO NU, pretende obter privilégio de invenção em Portugal.
RESUMO presente invento refere-se a um processo de fabrico de sapatos impermeáveis que consiste numa combinação especial de pro cessos de colagem e costura que torna possivel a realização de sa patos cómodos, impermeáveis e de baixo custo. Os sapatos fabrica dos pelo processo do invento apresentam um forro impermeável à água, mas permeável ao vapor de água, uma primeira sola interior e uma segunda sola interior com uma nervura. Entre a primeira e a segunda solas interiores encontra-se uma membrana impermeável à água mas permeável ao vapor de água, colada às solas interiores. Uma costura de pespontos horizontal liga as partes laterais do sa pato e a nervura da segunda sola interior na parte superior desta, entre as paredes de um debrum em forma de canal, ficando a parte inferior do debrum colada ao lado superior da sola exterior.
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-2MEMORIA DESCRITIVA presente invento refere-se a um processo de fabrico de sapatos impermeáveis. 0 invento inclui inovações e aperf eiçoameri tos introduzidos no fabrico de sapatos impermeáveis. 0 invento tira partido de materiais de forro recentemente aparecidos que, embora impermeáveis à água se deixam atravessar pelo vapor de água e por esse motive tornam possível o fabrico de sapatos e botas confortáveis e enxutos. 0 processo do presente invento torna dispensáveis as galochas; o forro impermeável não tem quaisquer pontos de costura. Da combinação especial de passos do processo de acordo com o presente invento resulta a construção de um sapato, robusta e económica.
A patente dos EUA nS. 5 550 795 descreve um cano (parte superior) de um sapato feito de uma única peça e com um forro ligado à parte superior referida por costuras que se encontram apenas na parte inferior da pestana acima do metacarpo e em volta da abertura, junto à articulação do pé.
A patente japonesa nS. 2 757 756 descreve laminados têxteis impermeáveis à água mas permeáveis aos gases e vapores que incluem membranas microporosas de politetrafluoetileno.
A patente europeia 0 110 627 descreve uma peúga distendível, impermeável à água mas permeável aos gases e vapores que inclui uma folha de um copolieterester obtido a partir de grupos éster de cadeia longa e cadeia curta arranjados da forma corrente.
A patente dos EUA nQ. 4 599 810 descreve um sapato com um forro impermeável com a forma de uma peúga fixada ao extremo supo rior do cano do sapato. As figuras anexas ao texto dessa patente, especialmente a Fig. 15 mostram um sapato constituído por (l) uma parte superior com partes laterais e uma abertura do lado de cima para introdução do pé; (2) um forro impermeável à água, mas que se deixa atravessar por vapores da transpiração ligado ao lado i_n terior da região mais alta da parte superior do sapato e que apre senta no extremo inferior uma aba dobrada; (5) uma primeira sola interior colada pela sua face voltada para fora à face superior da aba do forro; (4) uma segunda sola interior com uma nervura
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-3saliente do l3do inferior, metade para baixo, a colada pelo Lado superior ao iado inferior da aba de (2); um debrum de secção trans versai em forma de ponto de interrogação com o lado aberto da pa_r te curva voltado para baixo, ligado ao extremo inferior das partes laterais da parte superior e à nervura da segunda sola inter_i or por uma costura horizontal feita na proximidade do extremo da parte curva situada em frente da parte direita da secção em ponto de interrogação, ficando o debrum ligado a uma das solas intermédias por uma costura vertical feita na proximidade do extremo da parte direita da secção em ponto de interrogação.
objectivo do presente invento consiste na concepção de sapatos impermeáveis caracterizados por:
a) apresentarem uma parte superior (2) com partes laterais (3 e 3') provida de uma abertura (4) na parte de cima, para introdução do pé;
b) apresentarem um forro (7), ligado ao lado interior da parte superior (2) sendo o forro (7) impermeável à água mas permeável ao vapor de água e desenhado de modo a formar uma aba dobrada (θ) no extremo inferior;
c) apresentarem uma primeira sola interior 9 ligada pelo seu lado exterior inferior (10) ao lado superior da aba dobrada (8) do forro (7) ;
d) apresentarem uma segunda sola interior (12) com uma nervura (l3) saliente da periferia do lado inferior da sola 9 virada para baixo;
e) apresentarem uma folha impermeável à água, mas permeável ao vapor de água (17) ligada pelo seu lado superior ao lado infe rior da primeira sola interior cuja periferia recobre completamente com a aba 8 e ligada pelo iado inferior ao lado superior da segunda sola interior (12);
f) apresentarem um debrum (5) em forma de canal com 0 extremo aberto voltado para cima, onde se vai alojar o extremo inferi, or das partes laterais (3 e 3') da parte superior, sobressa i_n do a nervura (13) da segunda sola interior (12) para baixo e_n «Ζ*·68 630 3G-Fi zz
-4contrando-se o debrum (5) ligado às partes laterais (3 e 3') e à nervura (13) por uma costura (15) que se desenvolve na ho rizontal e atravessa as duas paredes do debrum (5), as partes laterais (3 e 3') e a nervura (13);
g) apresentarem uma sola exterior (6) que na periferia exterior do seu lado superior está ligada ao extremo inferior plano (16) do debrum em forma de canal (5).
Outro objectivo do presente invento consiste num processo de fabrico de sapatos impermeáveis que compreende os seguintes passos:
a) ligar um forro (7) impermeável à água mas permeável ao vapor de água, ao lado interior da parte superior (2) do sapato;
b) ligar provisoriamente uma primeira sola interior (9) ao lado inferior de uma forma de sapato e introduzir esta com a primeira sola interior (9) no espaço vazio definido pela parte superior (2) do sapato com o forro (7);
c) dobrar o extremo inferior do forro sobre o bordo exterior da forma de modo a formar uma aba dobrada (8) e colar o lado supe rior da aba (8) ao lado exterior inferior (lO) da primeira so la interior (9);
d) ligar o lado superior de uma folha impermeável à água mas pe_r meável ao vapor de água (l7) ao lado inferior da aba dobrada (8), ao longo de toda a periferia desta e ligar o lado inferior da folha (17) ao lado superior de uma segunda sola interior (12) que apresenta ao longo da sua periferia exterior uma nervura (13);
e) introduzir 0 extremo inferior das partes laterais (3 e 3') da parte superior do sapato e a nervura (13) que sobressai dc l_a do inferior da segunda sola interior (12) no extremo aberto, voltado para cima, do debrum em forma de canal (5) e fazer uma costura horizontal (15) que apanha simultaneamente as duas paredes do debrum (5), as partes laterais (3 g 3') e a ner vura (13);
f) colar o lado inferior plano (16) do debrum (5) ao lado superi. or da sola exterior (6); e
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-5g) retirar a Forma do interior do sapato através da abertura superior ( 4) deste.
As Figuras anexas representam:
a Fig. 1 - uma perspectiva de um sapato concebido de acordo com o presente invento;
a Fig. 2 - um corte ampliado, pela linha 2-2 da Fig. 1 gue mostra também o Forro e a primeira e segunda solas interiores que Fazem parte do sapato.
A Fig. 1 mostra um sapato concebido de acordo com o presente invento, constituído por uma parte superior (2) com partes laterais (3 e 3') e uma abertura (4) para introdução do pé. Encontra-se ainda representado um debrum (5) para ligação das partes laterais da parte superior (3 e 3') à sola exterior (6).
A concepção (l) representada pode ser aplicada a um sapato ou a uma bota com atacadores, colchetes, Fecho de correr ou de a_r renque (tipo veltro). A parte superior (2) pode ser Feita de material natural ou sintético. As partes laterais (3 e 3') podem ser Feitas do mesmo material ou de materiais diFerentes.
No que respeita ao debrum (5) a atenção incide em especial sobre a parede exterior visível do debrum em Forma de canal, sobre a qual se Farão adiante considerações pormenorizadas. A s_o ia exterior (6) pode apresentar, adicionalmente, uma ou várias sp_ las intermédias cosidas, coladas ou agrafadas em conjunto.
A Fig. 2 mostra no interior da parte superior (2) um Forro (7) impermeável à água mas permeável ao vapor de água. No extremo inferior o Forro (7) encontra-se dobrado Formando uma aba (9). Ao lado superior (ll) da aba dobrada (θ) encontra-se colada, pelo seu lado inferior (lO) uma primeira sola interior (9).
Na Fig. 2 vê-se ainda uma segunda sola interior (12) da quai sobressai do lado inferior uma nervura (13). Além disso encontra-se também representada uma Folha (17) impermeável à água mas permeável ao vapor de água ligada do lado superior ac l3do iri ferior da sola interior (9), inclusivé ao longo de toda a periferia da aba dobrada (8) e ligada do lado inferior ao lado superior
C-.
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-6(14) da segunda sola interior (12). 0 debrum sm Forma de canal (5) tem o extremo aberto voltado para cima e serve de alojamento para o extremo inferior das partes laterais (3 e 3') e a nervura (13) que sobressai da segunda sola interior (12). As partes late rais (3 e 3') e a nervura (13) ficam, encostadas umas ãs outras, entre as paredes do debrum (5) s encontram-se ligadas entre si e às paredes do debrum (5) por uma costura horizontal que atravessa as duas paredes do debrum (5) as partes laterais (3 3 3') e a nervura (13).
extremo inferior plano (16) do debrum em forma de canal (5) está colado ao lado superior da sola exterior (6). A superfí cie lisa 3 relativamente grande do extremo inferior plano (ló) do debrum (5) assegura, de acordo com o presente invento uma ligação forte entre a parte superior (2) e a sola exterior (6) do sapato.
facto de pelo presente invento se tornar desnecessário coser o debrum (5) à sola exterior (ó) permite fabricar sapatos impermeáveis de forma simples e económica.
Como ferro (7) pode empregar-se qualquer material impermeável à água mas permeável aos gases e vapores. De preferência emprega-se no entanto SYMPATEX'^', um material fabricado pela firma ENKA America Inc., membro do Grupo AKZQ destribuído nos EUA p_e la firma 5TAREN3IER, INC., 5 Perkins Way, P.O. 3ox 408, Neuburyport,
MA 01950-0508. 0 SYMPATEX® é uma membrana laminada com a qual se produz o forro (7) por meio de colagem ou fusão térmica acompa. nhada de adesão a qualquer material têxtil. Em consequência da ópj grande resistência à flexão 9 ao desgaste do SYMPATEX'^' os sapatos fabricados com esta material têm grande durabilidade mantendo -se impermeáveis 3 água. A patente dos EUA nS. 4 493 870 (que por remissão expressa fica incluída na presente descrição) descre ve materiais permeáveis ao vapor de água (respiradores activos) próprios para a produção do forre (7); o SYMPATEX® faz parte dos materiais aí referidos. A referida patente dos EUA descreve uma membrana impermeável à água feita de um copolímero constituído por vários grupos éster de cadeia longa, intralineares que se repetem e grupos éster de cadeia curta, cujos inícios e fins se
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-7encontram ligados, ao acaso, por ligações éster.
Os grupos éster de cadeia longa são de fórmula:
0
II II
-O-G-O-C-R-Ce os grupos éster de cadeia curta são de fórmula
0
II II _0_D_0-C-R-Cem que G é um radical bivalente, que resulta da remoção dos grupos terminais hidróxilo de, pelo menos, um glicol de cadeia longa com um peso molecular da ordem de 800 a 6 000 e uma relação atómi. ca carbono/oxigénio da ordem de 2,0 a 4,3, em que o glicol de cadeia longa tem em 70% do seu peso uma relação carbono/oxigénio de 2,0 a 2,4, R é um radical bivalente que resulta da remoção de gru pos carboxilo de pelo menos um ácido dicarboxilico com um peso mo lecular inferior a 300 e D é um radical bivalente que resulta da remoção de grupos hidroxilo de pelo menos um diol com um peso molecular inferior a 250, em que o ácido dicarboxilico utilizado é constituído por, pelo menos, 8D/ó em moles de ácido tereftálico ou dos seus equivalentes esterificantes e o diol de baixo peso molecular é constituído pelo menos por 80;G em moles de 1,4-butanodiol ou dos seus equivalentes esterificantes e ainda em que a soma das percentagens molares dos ácidos dicarbox11icos não constituídos por ácido tereftálico ou pelos seus equivalentes esterificantes com os diois de baixo peso molecular não constituídos por 1,4-butanodiol ou pelos seus equivalentes es terif icantes não seja slj perior a 20 e tenham desaparecido 5 0-75;4 do copolieterester nos grupos éster de cadeia curta.
Para a produção dos sapatos impermeáveis o forro (7) tem que ser ligado à parte superior (2) do sapato, pelo ledo interior superior desta, por colagem ou costura. 0 forro (7) deverá ter as mesmas dimensões da parte superior (2) do sapato. Em separado liga-se de forma provisória o lado superior de uma primeira sola interior (9) ao lado inferior de uma forma de sapato vulgar e inΖ
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-8troduz-se esta, em conjunto portanto com a primeira sola interior (9) no espaço vazio definido pela parte superior (2) com o respec. tivo forro (7). Em seguida o extremo inferior do forro (7) ê repuxado sobre o bordo exterior da forma utilizando os meios converi cionais utilizados nas colagens deste tipo, formando-se a aba dobrada (8) cujo lado superior (ll) se cola ao lado inferior (10) da primeira sola interior (9).
Em separado liga-se uma folha (17) impermeável à água mas permeável ao vapor de água ao lado superior (là) da segunda sola interior (12) do lado contrário aquele em que se encontra a nervjj ra (13) ou em alternativa ao lado inferior da aba (θ) ao longo de toda a periferia desta. fl folha impermeável pode, caso se trate de uma membrana (SYMPATEX® ) tal como se refere na reivindicação 3 (o que constitui uma construção vantajosa), ser ligada à segunda sola interior (12), ao lado inferior da aba (8) e eventualmente ao lado inferior da primeira sola interior (9) por meio de cola ou colagem por fusão térmica. Uma cola apropriada é o neoprene. A colagem por fusão térmica pode efectuar-se numa prensa aqu.e cida desde que a folha (membrana) tenha um revestimento que funda por acção do calor. Uma temperatura de cerca de 702C e uma pressão de cerca de 275,79 kPa com um tempo de aplicação de cerca de 5 segundos são suficientes para fundir a membrana de SYMPATEX sobre segunda sola interior (l2) ou sobre um material com qualquer outra textura superficial. A folha (membrana) (17) ê cortada com a forma aproximada da sola intermédia (9) devendo no entanto ser suficientemente grande para que em toda a periferia a aba (8) se sobreponha ã sola. Se a folha (membrana) (17) não ficar fixada ou colada ao lado inferior da primeira sola interior (9) pode encontrar-se indicada a utilização de uma peça intermédia ou outro material de enchimento para preencher o espaço entre a primeira e a segunda solas interiores. Em seguida liga-se o lado da sola i_n terior ainda não ligado à folha (17), ao lado livre dessa mesma folha (17). Liga-se em seguida a segunda sola interior (l2) ao forro (?), através da folha (17) ficando, como se verifica na construção (l), o pé completamente envolvido por um envólucro impermeável .
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-9No passo seguinte o extremo inferior das partes laterais (3 e 3') da parte superior do sapato é cosido à nervura (13) sali. ente do lado inferior da segunda sola interior (12). Utilizando-se o debrum especial em forma de canal (õ) a costura (15) faz-se sensivelmente na horizontal e atravessa as duas paredes do debrum em forma de canal (5) cuja abertura se encontra voltada para cima, as partes laterais (3 e 3') e a nervura (13). Nalgumas máquinas de costura com quadro, a costura (15) pode ser alinhada em vez de pespontada.
Para finalizar cola-se o lado inferior plano (ló) do debrum (5) ao lado superior da sola exterior e retira-se a forma do sapato através da abertura superior (4).
Por este processo obtém-se um sapato de construção simples e económica e absolutamente impermeável.
Em comparação com os produtos resultantes das técnicas actuais os sapatos de acordo com 0 presente invento apresentam di. ferenças e vantagens nítidas. Em primeiro lugar de acordo com o presente invento não é necessário qualquer inserto ou forro com uma parte inferior completa como se torna necessário na patente dos EUA n2. 3 350 795 e na patente europeia 0110627. Em segunda lugar o debrum especial em forma de canal (5) utilizado no presejg te invento é cosido com uma costura de pespontos dupla que atravessa as duas paredes, que abraçam as partes laterais (3 e 3') e a nervura (13) ria segunda sola interior (12), ficando firmemente ligado aos mesmos. Esta característica permite uma ligação fácil de executar mas segura entre a parte superior do sapato (2), o forro (7) e as solas interiores (9) e (12). Em terceiro lugar o processo combinado de acordo com o presente invento (colagem, cos tura por pespontos e nova colagem) permite poupar a segunda costjj ra por pespontos vertical que se torna necessária nos debruns norue guês e Goodyear, assim como na construção representada nas Figs. 10-13 da patente dos EUA nS. 4 599 810. Pelo contrário, de acordo com o presente invento e na construção correspondente o extremo inferior plano e de grandes dimensões (16) do debrum em forma de canal (5) proporciona uma colagem segura da parte superior (2) à sola exterior (6).
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-10Comparando a construção descrita na patente dos EUA n9.
599 810 com a do presente invento é de especial importância salientar as diferenças, entre as quais a folha (membrana) (17) impermeável à água mas permeável ao vapor de água entre as solas i_n teriores (9) e (12) utilizada na construção de acordo com o presente invento e que não existe na patente dos EUA e ainda o debrum em forma de canal utilizado na construção de acordo com o presente invento que fica seguro em dois pontos pela costura que atravessa a nervura da sola interior (12) e as partes laterais (3 e 3') em confronto com o debrum em forma de ponto de interrog_a ção da patente dos EUA que apenas fica atravessado num único ponto de fixação na nervura e nas partes laterais. Estas diferenças não são desprezíveis uma vez que de acordo com o presente invento asseguram uma protecção total contra a entrada de água e em compa ração com a patente dos EUA n2. 4 599 810 se duplica a resistência da ligação do debrum à sola exterior e às partes laterais do sapato.
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BC-Fi .9*.

Claims (3)

  1. REIV INDICAÇÕES
    1 - Processo de fabrico de sapatos impermeáveis (l) carac terizado por compreender os seguintes passos:
    a) ligar um forro (7) impermeável à água mas permeável ao vapor de água ao lado interior da parte superior (2) do sapato;
    b) ligar provisoriamente uma primeira sola interior (9) ao lado inferior de uma forma de sapato e introduzir esta com a primeira sola interior (9) no espaço vazio definido pela parte sg perior (2) do sapato com o forro (7);
    c) dobrar o extremo inferior do forro sobre o bordo extg rior da forma de modo a formar uma aba dobrada (8) e colar o lado superior da aba (8) ao lado exterior inferior (lO) da primeira sg la interior (9);
    d) ligar o lado superior de uma folha impermeável à água, mas permeável ao vapor de água (l7) ao lado inferior da aba dobra, da (8 ) , ao longo de toda a periferia desta e ligar o lado inferior da folha (17) ao lado superior de uma segunda sola interior (12), que apresenta ao longo da sua periferia exterior uma nervura (13) ;
    e) introduzir o extremo inferior das partes laterais (3 e 3') da parte superior do sapato e a nervura (13) que sobressai do lado inferior da segunda sola interior (l2) no extremo aberto, voltado para cima, do debrum em forma de canal (5) e fazer uma costura horizontal (15) que apanha simultaneamente as duas paredes do debrum (5), as partes laterais (3 e 3') e a nervura (13);
    f) colar o lado inferior plano (16) do debrum (5) ao lado superior da sola exterior (6); e
    g) retirar a forma do interior do sapato através da abe_r tura superior (4) deste.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza. do por o forro ser um laminado composto por um material têxtil e por uma membrana impermeável à água mas permeável ao vapor de água feita de um copolieteréster constituido por vários grupos éster de cadeia longa e curta intralineares que se repetem, cujos ini63 630
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    -12cios e Fins se encontram ligados uns aos outros, ao acaso, por l_i gações éster, em que os grupos éster de cadeia longa têm a Fórmu1 a:
    0 0
    II II
    -O-G-O-C-R-Ce os grupos éster de cadeia curta têm a Fórmula:
    0 0
    II II
    -O-D-D-C-R-Cem que G é um radical bivalente que resulta da remoção dos grupos terminais hidróxido de, pelo menos, um glicol de cadeia longa com um peso molecular da ordem de 800 a 6 000 e uma relação atómica carbono/oxigénio da ordem de 2,0 a 4,3, em que o glicol de cadeia longa tem em 70% do seu peso, uma relação carbono/oxigénio de 2,0 a 2,4, R é um radical bivalente que resulta da remoção de grupos carboxilo de, pelo menos, um ácido dicarboxíiico com um peso mol_e cular inFerior a 300 e D é um radical bivalente que resulta da remoção de grupos hidroxilo de, pelo menos, um diol com um peso molecular inFerior a 250, em que o ácido dicarboxíiico utilizado é constituído, pelo menos, por 80% em moles de ácido tereFtálico ou dos seus equivalentes esteriFicantes e o diol de baixo peso m_o lecular é constituído, pelo menos, por 8 0/ em moles de 1,4-butano diol ou dos seus equivalentes esteriFicantes e ainda em que a soma das percentagens molares dos ácidos dicarboxílicos não constituídos por ácido tereFtálico ou pelos seus equivalentes esteriFicantes, com os diois de baixo peso molecular não constituídos por 1,4-butanodiol ou pelos seus equivalentes esteriFicantes não seja superior a 20 e tenham desaparecido 50-75/ dos do copolisteréster nos grupos éster de cadeia curta.
  3. 3 - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a Folha (l7) ser uma membrana impermeável à água mas permeável ao vapor de água Feita de um copolieteréster consti. tuído por vários grupos éster de cadeia longa intralineares que se repetem e grupos éster de cadeia curta cujos inícios e Fins se encontram ligados uns aos outros, aoacaso, por ligações éster em
    68 630
    SG-Fi
    -13que os ésteres de cadeia longa têm a fórmula:
    0 0
    II II _O_G-O-C-R-Ce os grupos éster de cadeia curta têm a fórmula:
    II _0_D-0-C-R
    II c em que G é um radical bivalente que resulta da remoção dos grupos terminais hidróxilo de, pelo menos, um glicol de cadeia longa com um peso molecular da ordem de 800 a 6 OCO e uma relação atómica carbono/oxigénio da ordem de 2,0 a 4,3 em que o glicol de cadeia longa tem em 70/ do seu peso uma relação carbono/oxigénio de 2,0 - 2,4, R é um radicai bivalente que resulta da remoção de gru pos carboxilo de, pelo menos, um ácido dicarboxilica com um peso molecular inferior a 300 e D á um radical bivalente que resulta da remoção de grupos hidróxilo de, pelo menos, um diol com um peso molecular inferior a 250, em que o ácido dicarboxílico utiliz^ do é constituído, pelo menos, por 80/ em moles de ácido tereftáli. co ou dos seus equivalentes esterificantes e o diol de baixo peso molecular á constituído, pelo menos, por 80/ em moles de 1,4-buta nodiol ou dos seus equivalentes esterificantes e ainda em que a soma das percentagens molares dos ácidos dicarboxί1icos não constituídos por ácido tereftálico ou pelos seus equivalentes esterificantes com os dióis de baixo peso molecular não constituídos por 1,4-butanodiol ou pelos seus equivalentes esterificantes não seja superior a 20 e tenham desaparecido 50-75/ do copolieteréster nos grupos éster de cadeia curta.
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