PT8968U

PT8968U - Recipiente para lixos toxicos

Info

Publication number: PT8968U
Application number: PT896894U
Authority: PT
Inventors: Ilidio Do Livramento Rufino
Original assignee: Plastidom Plasticos Ind E Dome
Priority date: 1993-01-18
Filing date: 1994-01-17
Publication date: 1997-10-31
Also published as: FR2700524A1; ES2108600B1; FR2700524B1; ES2108600A1; PT8968T

Description

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Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 MEMÓRIA DESCRITIVA "Recipiente para lixos tóxicos" O presente modelo de utilidade refere-se a um recipiente estanque para lixos ou resíduos tóxicos.

Os regulamentos em vigor em numerosos países sobre a protecção do meio ambiente e acondicionamento de lixos têm conduzido ao desenvolvimento de novas maneiras de armazenagem e de transporte de resíduos tóxicos de várias naturezas e de diversas origens (hospitais, agricultura, indústria química e farmacêutica ...). O modelo de utilidade refere-se mais particularmente a um recipiente para lixos tóxicos, que compreende um corpo de recipiente e uma tampa amovível com fecho estanque, incluindo meios de bloqueio no corpo do recipiente. É, aliás, necessário que este recipiente seja facilmente transportável e permita um fecho provisório durante a utilização, tornado-se inviolável após o fecho definitivo para garantir a integridade do seu conteúdo durante a sua armazenagem e sua manutenção.

Este objectivo é conseguido, de acordo com o modelo de utilidade, prevendo-se que no recipiente o rebordo do corpo se prolongue para baixo e ao longo da sua face lateral externa por uma saia periférica, que inclui na periferia da sua parte superior uma ranhura externa, na qual se vão engatar de maneira provisória os meios de bloqueio da tampa e que se sobrepõem a um flanco adelgaçado, limitado para baixo por uma aleta radial e para cima pelo bordo saliente da parede da saia sobre a qual se vão encaixar de maneira definitiva os ditos meios de bloqueio.

De acordo com uma característica vantajosa do modelo de utilidade, a parede da saia, pelo menos, sob a aleta radial, afasta-se progressivamente para baixo da parede lateral do recipiente para formar um flanco dilatado. -2- 74 305

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De acordo com uma outra característica, o flanco dilatado da saia externa termina por uma gola perpendicular que se prolonga radialmente para o exterior.

De acordo com um modo de realização vantajoso, a tampa inclui um flanco vertical no interior do recipiente, que se prolonga para o exterior por um ressalto em cotovelo, que forma a ligação com um flanco externo flexível, no qual estão previstos os meios de bloqueio.

De acordo com outras características vantajosas, a face interna do flanco externo inclui, na sua parte inferior, uma aba inclinada com paredes divergentes, cuja extremidade superior saliente define uma nervura interna, pelo menos parcialmente periférica, que forma o meio de bloqueio da tampa no corpo do recipiente, engatando a dita nervura, para um fecho provisório, na ranhura periférica externa da saia do corpo do recipiente e para um fecho definitivo por encaixe sob a parede saliente da saia. 0 modelo de utilidade prevê igualmente que a aba inclinada se prolongue para baixo por uma parte dilatada cuja extremidade inferior se vai apoiar contra a aleta radial da saia durante o fecho definitivo do recipiente e que a face externa do flanco interno da tampa, que entra em contacto com a parede interna do corpo do recipiente, possua uma curvatura ligeiramente convexa.

Além disso, a ranhura periférica externa da saia do corpo do recipiente está separada do flanco adelgaçado por uma protuberância da parede da dita saia. A fim de assegurar uma estanqueidade perfeita, a tampa está munida, entre os flancos interno e externo, e sob o ressalto da tampa, com uma junta periférica, a qual é comprimida na posição de fecho definitivo contra o rebordo do corpo do recipiente.

Por fim, para aumentar a flexibilidade interna da tampa, a nervura periférica interna da tampa inclui, pelo menos, duas

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Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 -3- interrupções simétricas, onde o flanco interno. flanco está mais aproximado do A face superior da tampa está, vantajosamente, munida com uma pega, e o fundo do recipiente inclui uma cavidade central cujas dimensões são determinadas de modo a alojarem um punho da tampa, guando do empilhamento de recipientes do mesmo tipo fechados.

Do mesmo modo, as próprias tampas são empilháveis graças à presença, na sua face superior, de uma ranhura periférica situada verticalmente ao flanco interno e cuja largura corresponde sensivelmente à espessura do dito flanco. 0 recipiente estanque, de acordo com o modelo de utilidade, permite a recolha selectiva de produtos tóxicos ou agressivos, assim como o seu acondicionamento e o seu transporte com toda a segurança, tanto para o pessoal como para o meio ambiente. É facilmente identificável e pode ser facilmente empilhado com outros recipientes do mesmo tipo ou posto em estrados. É totalmente hermético mas permite também um fecho provisório estanque.

Em certos casos, o recipiente pode ser reutilizado, dispondo antes da sua utilização um saco flexível independente no interior do recipiente. A periferia deste saco é então fixada na saia externa do recipiente por meio de linguetas dentadas.

Outras características e vantagens do presente modelo de utilidade serão mais evidentes a partir da leitura da descrição que se segue de vários modos de realização do modelo de utilidade dados a título de exemplo não limitativo. A descrição refere-se às figuras anexas, nas quais: - a fig. 1 representa uma vista em corte vertical parcial do recipiente do modelo de utilidade em posição de fecho 74 305

Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 -4 provisório? - a fig. 2 representa uma vista em corte vertical parcial do recipiente do modelo de utilidade na posição de fecho definitivo; - as figs. 3a e 3b representam duas meias vistas juntas do recipiente fechado, respectivamente em vista por debaixo e em vista por cima;

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- as figs. 4a e 4b representam vistas em corte, respectivamente vertical e horizontal, de um pormenor da tampa; - a fig. 5 representa uma vista em corte de um pormenor do recipiente; - a fig. 6 é uma vista em alçado com um corte parcial de um empilhamento de dois recipientes fechados de acordo com o modelo de utilidade; - a fig. 7 é uma vista em alçado com um corte parcial de um empilhamento de tampas. O recipiente representado nas figuras compreende um corpo de recipiente 1 e uma tampa 2 amovível, destinada a assegurar o fecho estanque do recipiente 1 por bloqueio na parte superior deste último. A face superior da tampa 2 inclui uma depressão central 26, na qual está feito um punho 27. O corpo do recipiente 1 inclui uma secção transversal formada por um quadrilátero com ângulos arredondados. As paredes laterais do corpo do recipiente 1 são divergentes para se obter uma secção com a superfície máxima ao nível do rebordo da abertura e permitir também o empilhamento de vários recipientes vazios por encaixe uns nos outros. 0 corpo do recipiente inclui depressões 18 realizadas ao longo da altura de cada face lateral de modo a aumentar a estabilidade do recipiente.

As figs. 1 e 2 representam a cooperação entre a tampa 2 e o

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Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 -5- corpo do recipiente 1 com vista a realizar um fecho em duas fases. A estanqueidade é assegurada desde a primeira fase, dita de fecho provisório (fig. 1), enquanto que a passagem à segunda fase, dita de fecho definitivo (fig. 2), é efectuada através do apoio na tampa 2 de modo a encaixar os seus meios de bloqueio nos meios de retenção do recipiente 1.

As figs. 1 e 2 representam o recipiente do modelo de utilidade, no qual o rebordo do corpo 1 do recipiente se prolonga para baixo e ao longo da face lateral externa por uma saia periférica 10. A saia 10 inclui, na periferia da sua parte superior e na vizinhança do rebordo, uma ranhura externa 11, que se sobrepõe sucessivamente a uma protuberância 12 da parede e a um flanco adelgaçado 13, realizado por redução da espessura da parede da saia, definindo assim um bordo saliente 113. O flanco adelgaçado 13 é pois limitado para cima pelo bordo saliente 113 e para baixo por uma aleta radial 14. A saia 10 prolonga-se para baixo sob a aleta radial 14 até à gola 16 perpendicular à parede lateral da saia. A parede da saia 10, pelo menos na sua altura situada sob a aleta 14, afasta-se, progressivamente para baixo, da parede lateral do recipiente 1 para formar um flanco dilatado 15, que permite a preensão do recipiente 1. A altura do flanco dilatado 15 da saia 10 é determinada em função das respectivas larguras da aleta radial 14 e da gola 16, a fim de que as suas extremidades fiquem situadas, de preferência, no mesmo plano vertical. A tampa 2 inclui um flanco vertical interno 21 destinada a inserir-se no recipiente 1 em contacto com a sua parede lateral interna. 0 flanco interno 21 prolonga-se para o exterior por um ressalto em cotovelo 22, que forma a ligação a um flanco externo flexível 20. A face superior da tampa 2 inclui uma depressão central 26, no centro da qual está feito o punho 27, moldado numa só peça com a tampa 2.

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Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 -6- A face externa do flanco interno 21 possui uma curvatura ligeiramente convexa, a qual permite obter um contacto de apoio localizado com a parede interna do recipiente 1, que reforça por isso a estanqueidade do fecho. Aliás, esta curvatura do flanco interno 21 delimita, juntamente com o flanco externo 20 e o ressalto 22, um alojamento para uma junta periférica de estanqueidade 3, a qual é comprimida, durante o fecho definitivo (fig. 2), contra o rebordo do recipiente 1, e se deforma elasti-camente. A face interna do flanco externo 20 inclui na sua parte inferior uma aba inclinada 23 com paredes divergentes, cuja extremidade superior saliente define uma nervura interna 223, pelo menos parcialmente periférica. A largura da nervura 223 corresponde sensivelmente à largura do bordo saliente 13 da parede da saia 10. A aba inclinada 23 prolonga-se para baixo por uma parte dilatada 24. Deste modo, a altura total do flanco externo 20 é, pelo menos, igual à do flanco interno e, de preferência, superior à deste último. Do mesmo modo, a altura compreendida entre a nervura interna 223 e a extremidade inferior da parte dilatada 24 é sensivelmente igual à altura do flanco adelgaçado 13 da saia 10.

Na fig. l, a tampa 2 está na posição de fecho provisório e os meios de bloqueio da tampa, constituídos pela nervura interna 223 do flanco externo 20, estão portanto engatados na ranhura externa 11 da saia 10 do recipiente 1, que forma o meio de retenção provisório, o topo 21a da curvatura convexa do flanco interno 21 da tampa situa-se, neste estado, ao mesmo nível do que o topo da face superior arredondada do rebordo do recipiente 1 e verticalmente à parede interna do recipiente. Nesta posição, a curvatura do flanco interno 21 e a cooperação entre a nervura 223 e a ranhura 11 asseguram por sua vez a manutenção da tampa 2 sobre o recipiente 1 e a estanqueidade do recipiente. A passagem para a posição de fecho definitivo efectua-se através de pressão manual sobre a tampa 2, ficando o flanco externo flexível 10 ligeiramente afastado, pelo apoio guiado da 74 305

Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 -7- nervura 23 na protuberância 12 da saia 10.

Na fig. 2, a tampa 2 está na posição de fecho definitivo e a nervura interna 223 está encaixada sob o bordo saliente 113 da parede da saia 10, que forma o meio de retenção definitivo. A face superior da nervura 223 fica então em contacto com a face inferior do bordo saliente 113. Nesta posição, a extremidade inferior da parte dilatada 24 fica apoiada contra a aleta radial 14, cujo comprimento é, pelo menos, igual à distância que separa a extremidade interna da nervura 223 da face externa da parte dilatada 24. A extremidade interna da nervura 223 está em contacto com o flanco adelgaçado 13 da saia 10. Do mesmo modo, a protuberância 12 da parede da saia 10 está em contacto de apoio contra a face interna do flanco externo 20 da tampa 2, enquanto que a curvatura convexa do flanco interno 21 está em contacto de apoio na parede interna do recipiente 1. Neste estado, a estan-queidade é assegurada, do interior para o exterior do recipiente, por seis zonas de contacto de apoio e/ou de deformação, situadas respectivamente na curvatura do flanco interno 21, na junta 3, na protuberância 12, na face superior e na extremidade interna da nervura 223, e na extremidade inferior da parte dilatada 24.

As figs. 3a e 3b representam o recipiente fechado respectivamente em meia vista por debaixo e em meia vista por cima. A fig. 3a representa as depressões longitudinais 18 realizadas em intervalos regulares de alto a baixo na parede lateral com, de preferência, uma depressão 18 por face. A parede da saia externa 10 está ligada, em intervalos regulares, à parede lateral externa do recipiente 1 por divisórias verticais 19 de reforço, servindo igualmente de esperas de suporte em caso de empilhamento de recipientes 1 vazios. A face inferior do recipiente 1 inclui uma cavidade central 17, cujas dimensões são determinadas de modo a alojar o punho 27 da tampa 2 durante o empilhamento de recipientes fechados, como representado na fig. 6. -8- 74 305

Mod.A/10 DomplexLR Rf. 609 A fig. 3b é de facto uma vista por cima da tampa 2, que cobre o recipiente 1, que fica assim coberto. A face superior da tampa inclui, verticalmente ao flanco interno, uma ranhura periférica 25 cuja largura corresponde sensivelmente à espessura do dito flanco, a fim de se poder empilhar as tampas 2 independentemente dos recipientes, como representado na fig. 7. A nervura interna 223 da tampa 2 inclui, pelo menos, duas interrupções 220 e, de preferência, dezasseis interrupções 220, simetricamente opostas duas-a-duas e espaçadas regularmente na periferia da tampa, onde o flanco externo 20 se aproxima do flanco interno 21, para reforçar a compressão lateral na saia 10 e aumentar, aliás, a flexibilidade da tampa.

As figs. 4a e 4b representam o modo de realização anterior. São conservados, bem entendido os outros elementos da tampa 2. A fig. 5 representa um modo de realização particular, na qual o flanco adelgaçado 13 da saia 10 do corpo do recipiente 1 é substituído, em quatro zonas simetricamente opostas duas-a-du-as, por uma lingueta dentada 130, que se prolonga de modo inclinado para baixo e para o exterior. Esta lingueta 130 destina-se à fixação da periferia exterior de um saco de embalagem independente e descartável, que vai guarnecer o volume interno do recipiente 1. 0 recipiente 1 é, de preferência, realizado por moldação por injecção de polietileno, enquanto que a tampa 2 será vantajosamente realizada por moldação por injecção de polietileno de alta densidade e a junta 3 é de borracha.

Lisboa, 7 jajj

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