PT89674B

PT89674B - Dispositivo de activacao de um travao pneumatico de actuacao indirecta

Info

Publication number: PT89674B
Application number: PT89674A
Authority: PT
Inventors: Pius Fischer; Niklaus Epp; Heinz Deutsch
Original assignee: Oerlikon Knorr Eisenbahntech
Priority date: 1988-02-17
Filing date: 1989-02-09
Publication date: 1994-01-31
Also published as: EP0328755A1; PT89674A; CA1306702C; FI890763A; DK165584C; ATE66874T1; ES2024004B3; FI890763A0; TR24280A; NO890092L; NO167078C; US4848849A; DE3864677D1; DK731888D0; DK731888A; NO167078B; PL277743A1; DK165584B; EP0328755B1; NO890092D0

Description

DISPOSITIVO DE ACTIVAÇÃO DE Uc. TRAVÃO PNEUMÁTICO DE ACTUAÇÃO IKDIRECTA que apresenta

WERKZEUGMASCHINENPABRIK OERLIKON-BUHLE AG., suíça, industrial e comercial, com sede em Birchstrasse 155, CH-8O5O, Zurique,

Suiça

I RESUMO:

ί A invenção refere-se a um dispositivo de activação de um travão pneumático actuação indirecta que possui uma válvula de descarga (30), a qual no início do processo de travagem, ventila a tubagem pneumática principal. Esta válvula de descarga (30) é aberta por um orgão de accionamento < (1) através de uma peça intermediária (10) desengatável. Me diante o emprego de uma“touche (10) com simetria de revolu j ção, que é deslocada para a sua posição actuante por uma mo : la (11) e é dirigido para fora por um êmbolo de interrupção I (16), a configuração de uma peça intermediária pode ser substancialmente simplificada. Esta touche (10) possui, numa das suas extremidades, um ressalto (13) θ uma superfície esférica (15)·

A invenção refere-se a um dispositivo de activação

I de um travão pneumático de actuação indirecta, especialmen te para veículos ferroviários, com uma válvula de descarga, com um orgão de accionamento que actua através de uma peça intermediária desengatável para abrir a válvula de descarga. e com uma câmara ligada à tubagem pneumática principal atra

I

I vés da válvula de descarga e ventilada através de um orifíi cio de estrangulamento.

Num dispositivo de activação deste tipo, como peça intermediária, é ligada ao orgão de accionamento, de modo articulado, uma alavanca de dois braços que pode girar.

Um dente da alavanca em forquilha coopera com uma

I haste-guia da válvula de descarga, e o outro dente da forqui lha actua em conjunto com um êmbolo de interrupção. A alavaA ca pode girar em torno d.e um pino. Uma mola, que se apoia no braço inferior tem a tendência a fazer girar a alavanca de

I dois braços para a sua posição engatada. Por intermédio do i

| êmbolo de interrupção, a alavanca de dois braços pode ser l! desengatada.

J Esta alavanca conhecida é de fabricação difícil e de montagem complicada e deve, por conseguinte, ser substi-

I tuída por um outro elemento, que seja mais fácil de fabricar : e de montar.

Este objectivo ê alcançado, de acordo com a inven ção pelo facto de que a peça intermediária desengatável é produzida como uma touche com simetria de revolução e é | mantida na sua posição actuante por intermédio de uma mola.

II |! Um exemplo de forma de realização do dispositivo ί de activação consoante a invenção está descrito a seguir com I base no desenho anexado. Mostram:figura 1 - um corte axial através de um dispositivo de activação;

figura 2 - uma

touche.

vista em perspectiva de uma

De acordo com a figura 1, o dispositivo de activa ção possui um orgão de accionamento 1, com um êmbolo 2, ao qual é afixada uma membrana 3· Abaixo da membrana 3 pode-se ver uma parte em forma de placa -4 do êmbolo 2. Por meio da membrana 3, é subdividido em duas câmaras 5 e θ um espaço cilíndrico. A câmara inferior 5 ® ligada ao reservatório do ar de comando 7& através de uma tubagem 7· A câmara superior 6 é ligada à tubagem principal 6a. Na borda do êmbolo 2 é afixada uma luva 8, na qual se apoia uma touche IC sobre um suporte 9. Uma mola 11 tem a tendência para empurrar a touche 10, sobre uma segunda luva 12 deslocável, contra o suporte 9 θ, nesse caso, manter a touche na posição verti cal ilustrada. Sobre um ressalto (13) (veja-se a figura 2) desta touche 10 encontra-se uma haste de guia 14-, que pertence a uma válvula de descarga 30 descrita mais adiante. Um êmbolo de ruptura 16 apoia-se lateralmente também sobre a touche 10. Com este êmbolo de ruptura 16 pode a touche ' 10 ser oscilada para fora da zona da haste de guia 14-, como ainda se explica mais adiante com pormenores. No êmbolo de ruptura estão três membranas 17, 18 e 19· A esquerda da pri meira membrana 17, unia câmara 20 está ligada, através de um furo 21, à câmara 6, a qual, como já se mencionou, fica em ligação com a tubagem pneumática principal. Entre as membra nas 17 e 18 está ligada ao ar exterior (atmosfera) uma outra câmara 22 e 19 está através de uma tubagem 23· Entre as ligada uma câmara 24- através de uma membranas 18 tubagem 2>

com o cilintro de freio 26. Â direita da terceira membrana 19 está ligada uma câmara 27, através de uma tubagem 28, à câ mara 38 numa caixa 29 que está descrita mais adiante, nntre a câmara 6 ligada à tubagem pneumática principal 6a e a cai.

xa 29 é prevista uma válvula de descarga 30, que tem uma se de de válvula 31 θ um corpo de válvula 32. No corpo de vál-

Ί vula J2 está afixado um disco de vedação 55, çue assenta s_o ^: ore a sede de válvula 31 quando a válvula 30 está fechada.

corpo de válvula 32 está ligado a um êmbolo 54 que assenta fixamente na haste de guia 14, êmbolo esse ao qual se en j costa uma membrana 35· Esta membrana 35 está afixada à extre midade inferior de um cilíndrico 36, que envolve uma câmara 37, que se salienta para dentro da caixa 29 e é afixado à extremidade superior na caixa 29. A membrana 35 subdivide, dessa forma, a caixa 29 nas duas câmaras 57 θ 58. Estas duas câmaras 57 e 38 estão ligadas uma à outra através de um local de estrangulamento 39· A câmara externa 58 está ligada ao ar exterior por um furo de estrangulamento 40. Uma mola

41, que se apoia, por um lado, no êmbolo 34 e, por outro la ι do, na tampa 29a da caixa 29, tem a tendência para empurrar i 0 êmbolo 34 para baixo e, neste caso, comprimir o corpo de válvula 32 contra a sede de válvula de descarga 31, de modo , _t | que a valvula de descarga 30 e fechada.

recipiente de ar de comando 7a está ligado à tuba gem-pnèufflétTca principal 6a por intermédio de uma tubagem

42, na qual é prevista uma válvula de chapeleta 45. 0 cilín dro de freio 26 é ligado ao orgão de comando principal, não ilustrado, através de uma tubagem 25a.

j De acordo com a figura 2, a touche 10 tem, na sua ί extremidade superior, o ressalto 13 já mencionado, que se salienta por uma superfície cónica 15 da touche 10. Enquan to a touche 10 de acordo com a figura 1, se encontra na sua posição vertical, a haste de guia 14 da válvula de descarga 30 pode apoiar-se neste ressalto 30 pode apoiar-se nes te ressalto 13· Quando, através do êmbolo de ruptura 16, a touche 10 é colocada oblíqua, a haste de guia 14 é libera da primeiramente do ressalto 13 e, em seguida, da superfície cónica 15· A touche 10 tem, além disso, na extremidade inj ferior um arredondamente 44 cónico, assim como um disco có-

| nico Α-ρ. A luva 12 deslocável, já mencionada, é comprimida pela mola 11 contra este disco 4-5 e, neste caso, tem a tendência para virar a touche 10 para a sua posição vertical. Na sua parte inferior, a touche 10 tem uma concavidade 46, para que a touche 10, quando é colocada obliquamente, não embate de encontro à luva 12.

modo de actuação do dispositivo de activação é como se segue:- No travão solto, a pressão do ar no recipiente de pressão de comando 7a é igual à pressão do ar na tu bagem pneumática principal 6a. 0 êmbolo 2 encontra-se na sua posição mais baixa. Na câmara 20 predomina a mesma pressão de ar como na tubagem pneumática principal 6a, enquanto que nas câmaras 22, 24- e 27 a pressão de ar externo (atmosfera) predomina. 0 êmbolo 16 encontra-se, por conseguinte, na sua posição terminal à direita. A touche 10 é mantida na sua ; posição vertical pela mola 11. 0 ressalto 15 encontra-se abai xo da haste de guia 14. A válvula de descarga 50 é fechada pela acção da mola 41. As duas câmaras 37 ^e 58 são evacuadas do arr. '

Claims

I Durante a travagem, de modo usual, a pressão e abai ! xada na tubagem pneumática principal 6a. A pressão do ar na ί câmara 6 acima do êmbolo 2 do orgão de accionamento 1 torna-se menor do que a pressão do ar na câmara 5, na qual predc> mina a mesma pressão que no recipiente de ar de comando 7a. Desse modo, levanta-se o êmbolo 2 com a touche 10. 0 ressalto 13. empurra a haste de guia 14 para cima e 0 corpo de válvula 52 é levantado com a haste de guia 14 contra a acção da mola 41, pelo que se abre a válvula de descarga 30. 0 ar proveniente da tubagem pneumática principal 6a sai da câma' ra 6 para a câmara 38 do alojamento de activação 29 e sai para a atmosfera exterior pelo ponto de estrangulamento 40.

Sobre a membrana 55 actua uma pressão de ar, que mantém a válvula 50 aberta. Vindo da câmara 38, o ar passa pela tuba gem 28 para a câmara 27 e empurra a membrana 19· A pressão do ar que actua sobre a membrana 19 provoca um deslocamento do êmbolo 16 para a esquerda, pelo que a touche 10 é desviada e o ressalto 13 consegue desengatar da haste de guia 14. Por meio da travagem introduzida forma-se no cilindro de travão 26, de modo em si conhecido, uma pressão de travagem. Esta pressão de travagem transfere-se através da tubagem 2> e da câmara 24 sobre a membrana 18 e mantém o êmbolo 16 na sua posição terminal esquerda. 0 êmbolo 16 permanece nesta posição, até que o travão seja afrouxado.

Quando baixa o valor 4a pressão do ar na tubagem pneumática principal necessário para a activação da válvulal ι de comando, forma-se através do ponto de estrangulamento 39 j: uma pressão dentro da câmara 37, pressão essa que actua sobre o êmbolo 34. Esta pressão é apoiada pela força da mola 41, de modo que o êmbolo 34 desce e a válvula 30 é fechada.

Durante a liberação do travão sobre a pressão na tubagem pneumática principal 6a novamente até à pressão de regulàgéml Neste caso, o êmbolo 2 chega outra vez à sua posição de partida representada. Simultaneamente esvazia-se o cilindro do travão 26 e também o êmbolo 16 chega à sua pos_i ção de partida ilustrada. 0 tempo em que a válvula de descarga 30 permanece aberta durante a fase de travagem depen de, nesta instalação, unicamente das dimensões dos locais de estrangulamento 39 e 40 e não mais da dimensão da câmara de activação 38. Por esta forma é essencialmente facilitada uma regulagem do dispositivo de activação.

Todavia, no caso de se travar muitas vezes em intervalos de tempo curtos, pode acontecer que o travão não é solto completamente. Isto significa especialmente que o êmbolo não recuou ainda para a sua posição mais baixa. 0 ci líndro do travão 26 -e portanto através da tubagem 2p também a câmara 24- estão já esvaziados do ar e o êmbolo 16 já se deslocou para a direita, segundo a Figura 1. Por consegui ,. te, a superfície cónica 15 é empurrada contra a haste de [ 14. Por consequência, durante a travagem repetida, a válvula de descarga 50 não é aberta pelo ressalto 15 como pela primeira vez, mas sim por intermédio da superfície cónica 15· Consoante a posição do êmbolo 2, então a haste de guia 14 se ι apoia mais no meio ou mais na borda da haste de guia 15· A superfície cónica 15 assegura, que, independentemente da po i sição do êmbolo 2 e, por tanto, da posição axial da touche

10 durante a liberação da touche 10 pelo êmbolo 16, a superfície cénica 15 pode apoiar a haste de guia 14 e, assim, * fica garantida a repetida abertura da válvula de descarga

30.

I lâ. - Dispositivo de activação de um travão mático de actuação indirecta, destinado especialmente culos ferroviários, com uma válvula de descarga (50), um orgão de accionamento que actua através de uma peça mediaria desengatável (10) para a abrar a válvula de d ga (30) e com uma câmara (58) ligada à tubagem pneumát principal (6a) através da válvula de descarga (50) e ventilada através de um orifício de estrangulamento (A-0), caracterizado pelo facto de a peça intermediária desengatável ter a forma de touche (10) com simetria de revolução e mantida na sua posição actuante por meio de um pneua veí unia mola (11) (10) ser ι
2a. - Dispositivo de activação de vindicação 1, caracterizado pelo facto de a re:.

acordo com a peça intermediá ria (10) possuir numa extremidade um arredondamento esférico (4-4) e apoiar-se num suporte correspondente (9) do orgão de accionamento (1).

pâ. - Dispositivo de activação de acordo com a rei vindicação 1, caracterizado pelo facto de a peça intermediá ria (10) possuir, na outra extremidade, uma superfície esfé rica (15), a partir da qual está saliente um perno vertical (15), por cima do qual se encontra a haste de guiamento (14) da vávula de descarga (50) quando a peça intermediária (10) está engatada.